Thea Harrison (The elder Races - Dragon Bound ) #01 o vínculo do dragão

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mãe a tinha conhecido. Sua mãe a tinha amado tanto, que tinha devotado sua vida para garantir o bem-estar e segurança de Pia. Ela criou a filha com uma atenção fanática ao sigilo e com todos os feitiços de proteção que ela pôde fazer ou comprar. Então Pia tinha jogado fora quase tudo o que sua mãe havia lhe ensinado, por um sorriso doce e a promessa de alguma afeição. Sinto muito, Mamãe, ela disse em sua cabeça. Eu juro que vou me sair melhor agora. Ela olhou para Keith fazendo uma gingada de touchdown. Ele fingiu bater uma bola de futebol no chão e sorriu para ela. "Eu sabia que você ia me socar. Eu lhe devia uma. Sem ressentimentos, querida.” "Fale por você." As palavras de Pia foram revestidas de gelo. "Eu tenho todos os tipos de ressentimentos acontecendo por aqui." Ela deixou cair à mochila no chão e olhou ao redor, embora ela tivesse quase certeza de que eles estavam sozinhos. Embalagens de fastfood, estava se espalhavam sobre a mesinha de café adquirida num brechó. Uma camiseta suja estava amontoada no encosto do sofá. Algumas coisas nunca mudam. "Ah, vamos lá, P., não há necessidade de agir assim. Ei, escute. Eu sei que você ainda está chateada, mas você tem que entender uma coisa, querida. Eu fiz isso pornôs." Ele alcançou seu ombro, mas ela afastou-se num pulo, antes que seus dedos pudessem tocá-la. Seu sorriso esmaecido, mas ele não perdeu seus modos leves e carinhosos. "P., você parece não entender. Nós vamos ser ricos agora. Fodidamente muito ricos. Por que, você pode ter o que quiser. Você não gostaria disso, minha linda?” Keith era o único que não entendia. O idiota não percebia que ele era um dano colateral. Ele tinha construído este mundo de fantasia, no qual ele era um jogador, enquanto suas dívidas de jogo pioraram e ele caiu mais e mais sob o controle de seus associados. Esses "associados" eram ligações sombrias, algumas vezes removidas do agenciador de apostas de Keith. Imaginou-os como uma gargalhada de hienas, reunidas em torno de sua presa com o propósito mórbido. Keith era o almoço, mas eles decidiram brincar com a comida antes de matá-lo. Ela não sabia e não queria saber, quem eram os contatos dele. Já era horrível o suficiente para ela saber, que havia um Poder real em algum lugar naquela cadeia alimentar. Humano ou Élfico, Wyr ou Fae, não importava. Algo desagradável tinha virado a sua atenção nesta direção. Ele tinha magia e músculo suficientes para se apoderar de um dos principais Poderes do mundo. E aqui estava o Capitão Fantástico, um mero humano, com nenhuma única faísca de Poder dentro dele e sem um mínimo de juízo, também. O fato de que ela tinha se ligado a ele, mesmo que por poucos meses, a manteria humilde para sempre. Ela disse a ele, "Você soa como o diálogo de um filme ruim." O comportamento de flerte de Keith caiu por terra e ele olhou para ela. "Sim? Bem, foda-se você também.” "E ele continua," ela suspirou. Uma dor de cabeça começou a pulsar em Pia. "Olha, vamos acabar com isso. Seus manipuladores queriam que eu roubasse algo de Cuelebre” "Eu apostei com meus companheiros, que eu poderia conseguir qualquer coisa de qualquer lugar", Keith zombou. "E eles sugeriram algo de Cuelebre". Hoje tinha sido um dia muito ruim e longo, no topo de uma semana muito ruim e longa. Tinha começado no momento em que Keith, havia colocado em sua mão um objeto de Poder, dizendo-lhe que ela encontraria o covil de Cuelebre com ele. O choque ainda


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