Revista Meu Condomínio - Edição 5

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ENTREVISTA COM PRESIDENTE DA OAB PÁGINA 4

meu JANEIRO DE 2022 - EDIÇÃO 5 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

EXPO MEU CONDOMINIO DIA 19/03 NO SAARA PLAZA SHOPPING PÁGINAS 2 E 19

UM BASTA À VIOLÊNCIA CONTRA SÍNDICOS PÁGINAS 2 E 3

A matemática de bem administrar PÁGINA 11

Porto do Açu terá condomínio lojístico PÁGINA 12


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Janeiro de 2022

Vem com a gente! E chegamos a 2022! Vencemos mais um ano, com a revista Meu Condomínio consolidada e reconhecida. E que ano foi 2021! A pandemia persistindo e nós, brasileiros, demonstrando, mais uma vez, que não desistimos nunca. Muito além disso, comprovando que é na adversidade que encontramos caminhos e novas rotas a seguir. O primeiro semestre foi difícil com o avanço da pandemia, mas encontramos nas lives um caminho para conhecer e sermos conhecidos. Assim, tivemos convidados de Norte a Sul do País, além, claro, das “pratas da casa”, especialistas das mais variadas áreas, que atuam em Campos e puderam ser ouvidos e vistos por pessoas de todo Brasil. E fomos além: realizamos o primeiro evento em homenagem aos síndicos e a primeira Expo Meu Condomínio Síndico Business. Este ano será muito melhor: em março teremos a nova edição da Expo Meu Condomínio em Campos com as presenças do presidente de Confederação Nacional dos Síndicos do Brasil (Conasi), Sergio Craveiro, e Francisco Egito, advogado

condominial e imobiliário e palestrante da área. Ambos reconhecidos nacional mente no mundo condominial e da sindicatura. Também há outras já programadas na Região dos Lagos. Tudo sem deixar de lado esta revista, tão importante para divulgação de empresas e conexão de negócios com condomínios. Aqui, você sempre vai encontrar o que precisa. Nesta edição, nossa matéria principal trata de um assunto extremamente sério e preocupante: a violência contra síndicos. Tema do artigo abaixo, do advogado Anderson Bruno Moreira de Moraes, e da matéria na página ao lado. Trazemos, também, entrevista com o presidente da 12ª Subseção da OAB, Filipe Estefan, falando sobre o destaque de sua gestão para o Direito Condominial e Imobiliário. Matéria sobre importância das administradoras, recuperação de inadimplência, profissionalização da sindicatura e o perfil: Síndicos de Campos, apresentando Marcelo Valentim. Esta revista é para você, opine, sugira, participe. Vem com a gente!

Artigo Anderson Bruno Moreira de Moraes - Advogado especialista em demandas condominiais

Violência e falta de acolhimento

A violência contra síndicos é uma ameaça que toma proporções cada vez maiores. Em contrapartida, ainda não há, por parte das autoridades, resposta ou um acolhimento adequados quando este síndico vai buscar um amparo legal. Primeiro, é preciso entender o que é o síndico e qual sua real função: Síndicos são, por definição, administradores de patrimônio alheio. Portanto, tem obrigação de cumprir e fazer cumprir a convenção condominial e o regimento interno, que são normas vinculativas estabelecidas pela maioria dos condomínios em assembleia ou pela incorporadora/ construtora. Estes síndicos têm o poder normativo de multar previsto no art 1.358, inciso VII do código civil, o que certamente contrária interesses e causa desavenças. Sua função é manter a harmonia e a higidez das relações sociais do condomínio, o que reflete na sociedade em geral. Dessa forma, tornam-se pessoas expostas, muitas vezes a mercê da irá e furor de condôminos delinquentes ou contrariados. Ocorre que o poder público que autoriza e cobra do síndico que aja,

não lhe dá o devido respaldo. Por exemplo: lei 7.053/2021 que obriga síndicos de prédios residenciais e comerciais a denunciar maus-tratos a animais. Já a lei estadual 9.014/20, passou a instituir que os síndicos e os administradores de condomínio devem encaminhar à polícia, imediatamente, ocorrências ou indícios de casos de violência doméstica e familiar durante o período de isolamento social. Mas, quando a via é inversa, ou seja, denunciar ou registrar queixas de violência realizadas contra síndicos, não raro, eles reclamam de dificuldades em realizar boletins de ocorrência nas delegacias, comumente cheias e com poucos recursos. E, muitas vezes, as autoridades tratam alguns casos de violência como simples “briga de vizinhos”. Necessário que o Poder Público veja síndicos como aliados e pessoas expostas, com preferência ao registrar uma queixa, pois representante indireto de uma coletividade, no caso os condomínios. Voltaremos a tratar do assunto. Caso o amigo leitor tenha dúvidas ou queira deixar sua sugestão ou crítica pode enviar mensagem para bruno@moreirademoraes.com.br.

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Jornalista responsável: suzy monteiro Contato: (22) 99282-9398 Email: revistameucondominiooficial@gmail.com Site: www.revistameucondominio.com.br Insta: @revistameucondominio_// Face: Revista Meu Condominio Arte e diagramação: Eliabe de Souza (souza655@gmail.com)


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Violência contra síndicos: o que fazer e quando agir Dezembro de 2021. Por pouco uma síndica não é agredida dentro do condomínio onde atua. O motivo? Estava cumprindo as medidas sanitárias determinadas pelo Município e mantinha restrições à área de lazer. Poucos dias depois, outro síndico viveu uma situação inusitada: após o furto da carteira de um morador e identificar através de imagens das câmeras um adolescente como autor, um familiar do jovem quase agrediu o síndico. Ao irem para a delegacia, o familiar ainda registrou queixa contra o síndico. Se esses casos parecem absurdo, o que dizer de um síndico no interior de São Paulo que foi assassinado a tiros na área comum do condomínio? Os três episódios retratam uma parte triste da sindicatura: a violência cotidiana contra síndicos. Na maiori das vezes, ela começa até em tom de “brincadeira”, uma palavra atravessada, compartilhamento em grupos de WhatsApp, podendo evoluir até para stalking (perseguição). Esta escalada de violência pode terminar em algo muito mais grave, como morte. Em vídeo publicado em redes sociais no dia em que o síndico do interior de São Paulo foi assassinado, o advogado especializado e referência no setor condominial, Márcio Rachkorsky foi taxativo em afirmar que casos assim não podem voltar a acontecer: — Tenho preocupação com o que vem acontecendo com nossa categoria. Vira e mexe a gente é difamado, a gente é caluniado, mas hoje a gente acompanhou o caso do síndico que foi assassinado. É o terceiro ou quarto caso recente. A gente precisa abrir os olhos e, acima de tudo, precisamos nos unir e buscar medidas para que o Judiciário seja mais firme em relação às pessoas que ficam nos agredindo o tempo todo. Quando falo agressão é uma escalada de violência. Primeiro espalham boatos, depois falando mal no WhatsApp, depois ameaçando e, por fim, matando o síndico. Isso não pode acontecer — afirmou no vídeo.

Também advogado condominial, Anderson Bruno Moreira de Moraes concorda e acrescenta: — As obrigações de suas funções tornam os síndicos pessoas expostas. Muitos moram onde exercem a sindicatura, ficando a mercê da irá e furor de condôminos. Ao mesmo tempo, quando este síndico vai buscar um amparo, muitas vezes não consegue. Não raro, os síndicos reclamam de dificuldades em realizar boletins de ocorrência nas delegacias, comumente cheias e com poucos recursos. Eu mesmo já fiquei numa delegacia por quase oito horas com uma síndica que precisava registrar um Boletim de Ocorrências. Os casos não são tratados com a seriedade necessária e isso precisa mudar. Oriento para que este síndico não desista de fazer um BO e que não ignore uma ameaça, por exemplo. Denuncie, pois isso será uma forma de resguardar-se — explica Anderson Bruno.

advogados Rachkorsky e Anderson Bruno falam sobre violência

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OAB: Direito condominial e imobiliário terão destaque na nova gestão

Filipe Estefan

Presidente da 12ª Subseção da OAB, ex-procurador-geral de São João da Barra e articulista da Meu Condomínio

O advogado Filipe Estefan foi eleito, em novembro, para seu terceiro mandato à frente da 12ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que abrange os municípios de Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana, Italva e Cardoso Moreira. Articulista do site Revista

Meu Condomínio, Filipe diz que sua missão é contribuir para a melhoria da qualidade de vida da advocacia e pela razoável duração do processo, capaz de propiciar um judiciário mais eficiente. E dá uma boa notícia: a criação de comissões internas para promover o Direito Condominial e Imobiliário na região.

Revista Meu Condomínio — O senhor volta a presidir a 12ª Subseção da OAB após 10 anos. Neste período de uma década, mudou o modo da sociedade ver e tratar a advocacia, o advogado? Filipe Estefan — Então, após dez anos ocorreram inúmeras mudanças no cenário jurídico, tais como o processo virtual, a inovação tecnológica no mundo jurídico e um novo olhar de empreendedorismo na advocacia. Porém, percebo que a sociedade continua vendo a advocacia como essencial e indispensável ao acesso à Justiça. Aliás, como a nossa história política e institucional o tem demonstrado, a presença e a participação efetiva do advogado contribui avidamente pela preservação dos princípios fundamentais que asseguram a índole democrática da República em nosso País.

Filipe Estefan — Como sempre foi. Nossa caminhada sempre será com interatividade, respeito e trabalho. Pretendemos administrar com a união dos colegas e com as portas abertas ao diálogo buscando a evolução dos trabalhos.

Meu Condomínio — Uma coisa que se percebe na sociedade é uma descrença, de modo geral, nas instituições. Acontece, também, na Ordem dos Advogados do Brasil. Como pretende resgatar o protagonismo da Ordem, primeiro junto aos seus próprios pares? Filipe Estefan — O sentimento de que a OAB deixou de representar a advocacia, de lutar pelas prerrogativas, de promover o aprimoramento da cultura jurídica é o motivo do nosso retorno à gestão da Ordem. Nossa missão é fomentar nossa proposta de gestão, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da advocacia e pela razoável duração do processo, capaz de propiciar um judiciário mais eficiente. Meu Condomínio —Logo após a eleição na qual saiu vencedor, junto com o advogado Carlos Alexandre de Azevedo Campos, o senhor postou que agora seria uma única OAB. Como foi ou tem sido o diálogo com os que não votaram na sua chapa?

Meu Condomínio — O senhor é articulista da Meu Condomínio e, inclusive, participou de uma live falando sobre mediação e arbitragem — tema de seu primeiro artigo aqui na revista impressa. O caminho para soluções de conflitos, seja de condomínios e outras demandas, é este? Tentar solucionar antes que cheguem às vias judiciais? Filipe Estefan — Sem sombra de dúvidas. A mediação, a conciliação e a arbitragem são métodos alternativos de resolução de conflitos, que por meio de um terceiro imparcial, auxiliam as partes para que solucionem seus conflitos de forma consensual, sem que se precise judicializar as demandas, trazendo maior celeridade ao processo e também economia processual. Esses mecanismos de autocomposição são realidades em vários estados brasileiros, e o próprio judiciário reconhece que contribuem sensivelmente para a rápida e salutar pacificação dos conflitos. Meu Condomínio — Em especial para o Direito Condominial e Imobiliário (duas áreas em plena expansão no Brasil e em Campos o quadro é o mesmo), o que podemos esperar da nova gestão da OAB em Campos? Filipe Estefan — Pretendemos formar comissões internas, composta por advogados, que venham a fomentar o conhecimento e promover o direito condominial e imobiliário em nossa região. Vemos com bons olhos a necessidade de expansão dos negócios imobiliários na região, e a Ordem deve estar antenada com esses setores de desenvolvimento econômico e social.



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ESocial: condomínios obrigados a entregar Desde 10 de janeiro deste ano, condomínios estão obrigados a entregar, por via eletrônica, informações de Saúde e Segurança no Trabalho (SST). Nestes casos estão incluídos, também, os condomínios, tenham eles funcionários próprios ou através de empresas terceirizadas. E quem assina pelo CNPJ da empresa, no caso dos condomínios, o síndico deve ficar atendo pois recai sobre ele a reponsabilidade pelas informações e/ou cumprimento da obrigatoriedade. — Ainda que o condomínio não tenha funcionário próprio, ele precisa acompanhar se a terceirizada está cumprindo a obrigação corretamente. Isso, porque, o condomínio é solidário e pode responder judicialmente — explica o médico do trabalho Leonardo Bacelar, acrescentando: “A responsabilidade das informações é da área especializada (medicina e segurança do trabalho). As informações podem ser enviadas via portal web ou através de sistema apto para o envio”.

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Pro�issionalização dos

síndicos como prioridade Fundada em 2014 para fomentar, profissionalizar e levar conhecimento ao segmento condominial, a Associação Brasileira de Síndicos e Condomínios (Abrassp) tem participado ativamente de todas as ações inerentes aos gestores condominiais, “de um lado contribuindo com as autoridades legislativas na formulação de normas e na adoção de técnicas capazes de incrementar a qualidade desejada para o setor, e de outro, estimulando os síndicos a investirem em educação e melhoria dos serviços”, explica seu presidente Davi Shamballa Brussolo, que falou à revista Meu Condomínio sobre a a associação e sua atuação em todo Brasil. Segundo Davi, a Abrassp tem o objetivo de defender interesses dos síndicos e condomínios, promover a profissionalização e auxiliar na regulamentação do segmento condominial, garantir o reconhecimento da profissão de síndicos e o crescimento sustentável dos condomínios, oferecer segurança, nortear e o fortalecer a qualificação por meio de conhecimento e todo tipo de apoio e auxílio pertinente ao segmento condominial em sua totalidade. — Através de sua área técnica, a Abrassp tem presença ativa nos grupos de trabalho instituídos no Governo Federal e no Congresso Nacional com vistas à proposição de normas e legislação visando à profissionalização da atividade profissional dos síndicos. A Abrassp investe com força em programas e cursos de treinamento, ampliando o horizonte de conhecimento dos síndicos associadas e contribuindo para a qualificação de mão de obra especializada — acrescenta o presidente. Ele destaca que a Associação tem uma visão clara da profissionalização e a transformação do segmento condominial por meio de legislação específica, reconhecimento das atividades laborais das classes de síndicos e gestores condominiais como profissão reconhecida e regulamentada, de forma a desenvolver o crescimento sustentável dos condomínios e proporcionar uma carreira com alinhamento de todo o segmento.

davi Brussolo Preside a Abrassp e defende a profissionalização

Como maior dificuldade na área da sindicatura, ele cita justamente a falta de conhecimento de todos e não haver lei federal que abrange todas as áreas de conhecimento, responsabilidades, deveres e direitos dos condomínios e condôminos, sendo abordada pela lei do inquilinato (4.591/64), o novo código civil (lei 10.406/2002 – art. 1.314 ao 1.358) e dezenas de leis e decretos municipais, estaduais e complementares e eventualmente leis provisórias e ou transitórias. — Entendemos que a falta de conhecimento e cultura dos condôminos incentiva o desrespeito às legislações governamentais e principalmente aos normativos interno criados e feitos para os condomínios, como Convenção e Regimento Interno e por esta mesma falta de conhecimento e percepção, parte dos síndicos abusam dos seus poderes e atuam como autoridades monocráticas, usando da sua força institucional para determinar regras e leis especificas com abuso de poder e autoridade. A associação tem apoiado os condomínios na formação de suas lideranças e na conscientização das leis primárias e secundárias — conclui.

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Administradora auxilia

trabalho dos condomínios Síndicos e administradoras. Muita gente ainda confunde a função de cada um deles em um condomínio e ainda acha que o papel de uma administradora pode conflitar com o do sindico. Mas isso não é realidade, uma empresa que cuide de administração é peça importante e fundamental na boa gestão de um síndico, seja ele profissional ou morador. A administradora vem para auxiliar a gestão do síndico, lhe oferecendo informações e ferramentas para melhor gerir a enorme responsabilidade que está em suas mãos, seja financeira, obrigações acessórias, prestações de contas, etc. E também aos condôminos, oferecendo comodidades, através, por exemplo, de um sistema prático e transparente. — Atualmente existe a figura do Síndico Profissional, mas, em alguns momentos, ainda hoje, este cargo é tratado informalmente. Muitas vezes, um condômino assume o cargo de síndico, sem saber como funciona a sindicatura e a administração de um condomínio. O papel da administradora, tanto no caso do síndico profissional, como no orgânico, é dar o suporte necessário para uma boa gestão — explica Carlos Augusto Rodrigues Machado, da BRCondos. Ele acrescenta que a administradora fornece ferramentas para auxiliar aos síndicos e condôminos. Na BRCondos, por exemplo, ele cita que é disponibilizado um aplicativo onde o condômino consegue ter acesso a tudo sobre o condomínio, prestações de contas em PDF, receitas, despesas, e até mesmo fazer uma reserva das áreas de lazer ou abrir uma ocorrência: “Tudo isso via APP e o síndico consegue também pagar as contas, gerenciar os saldos, as inadimplências”. Carlos Augusto lembra que uma boa Administradora participa das assembleias dos condomínios: “Por lei, existe a obrigação da assembleia geral ordinária, que deve ocorrer uma vez por ano,

nos condomínios Carlos Augusto explica função da administradora

onde ocorrem as eleições para Síndico e Subsíndico (quando existe a previsão de Subsíndico na convenção), além dos conselheiros, apreciação das contas e apresentação da previsão orçamentária para o período seguinte; a Administradora exerce um papel muito importante nessas pautas, pois com a transparência das informações e uma previsão orçamentária bem elaborada, torna-se mais prática a condução da assembleia; além das assembleias extraordinárias, que podem surgir de acordo com a demanda do condomínio”. BR Condos Telefone: (22) 3025-1486 Rua Ovídio Manhães,166 - CENTRO, Campos dos Goytacazes, RJ, CEP: 28013-290

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SINDICOS DE CAMPOS: MARCELO VALENTIM

Administração com lógica e cálculo sem custar mais Já vai longe o tempo em que ser síndico era apenas pagar contas e apartar problemas entre vizinhos. Hoje, estar síndico de um condomínio, seja ele de qual tamanho ou padrão, exige dedicação, responsabilidade e uma administração enxuta e eficiente. Quem olha o Royal Boulevard, condomínio de alto padrão em Campos do Goytacazes, Norte Fluminense, por exemplo, com certeza pensa no prazer de morar em um local bem cuidado e que tem, entre outras vantagens, o maior Sport Center da região — onde há complexo de piscinas, academia, spa, quadras, salão de festas e jogos, sem falar em um enorme lago, onde é possível uma série de atividades aquáticas. Porém, ao mesmo tempo, impossível não pensar em quanto não se deve desembolsar mensalmente para desfrutar de todas estas vantagens. Bom, se morar no Royal é um sonho, a taxa condominial, com certeza, é um ronronar prazeroso, como você verá nesta entrevista com o síndico Marcelo Valentim. Síndico há seis anos, Marcelo iniciou como síndico morador, mas viu uma carência administrativa e, então, começou a se especializar, tornando-se síndico profissio-nal. Hoje, ele administra oito condomínios. E credita sua expansão profissional ao modelo de administração, aliando olhar para o bem estar dos condôminos e economicidade. — Existem condomínios que permitem que você realize várias mudanças, principalmente naqueles em que há mais espaços e mais relógios e hidrômetros, por exemplo. Uma delas é a energia solar. Com o marco legal da energia (Lei 14.300/22 publicada no Diário Oficial da União de 07/01/2022), isso também se refletirá no condomínio. Hoje, usando a energia solar e a energia de rua da Enel, ele quase zera a sua conta de luz. Com essa lei, o condomínio teria um valor maior na conta. Já na conta de água, você consegue ter alguns mecanismos de diminuição, com a utilização de águas fluviais, de chuva, do ar condicionado você consegue

marcelo valentim começou como síndico morador e agora administra oito condomínios, entre eles o Royal Boulevard

reutilizá-las para pequenas limpezas e evita que gaste a que vem da concessionária de água. Aqui, no condomínio Royal Boulevard por exemplo, temos um mecanismo que utiliza água do lago. Fechamos uma das piscinas menores para isso: a água é jogada para essa piscina, tratada e levada para as piscinas maiores. Com isso diminuímos a conta que era R$ 20 mil para R$ 2.500 — relata o síndico profissional, que é formado em Educação Física e hoje também trabalha com Políticas Públicas e Privadas: “Trabalho com cálculo para previsão orçamentária e a mesma coisa acontece no condomínio: o condomínio também a sua previsão orçamentária, que é apresentada para os condôminos em assembleia”. No Royal, por exemplo, dentro do Sport Center, a academia é um caso positivo à parte: “Aprovamos em assembleia algumas mudanças na academia, como a climatização e a utilização de alguns espaços para sua ampliação e também os novos aparelhos que logo irão compor a academia. Também temos professores de segunda a sábado, das 7 às 22h. O profissional que trabalha aqui precisa ter curso de pilates, caso o condômino queira ou precise por recomendação médica. E isso não custa nada a mais para o condômino. Está na própria cota condominial que ele paga”. A segurança nos condomínios em que atua, explica, merece sempre um olhar diferenciado: com tecnologia, mas sem deixar de lado o treinamento do pessoal: — A empresa terceirizada tem obrigação de fazer a reciclagem dos seus funcionários. Além disso, no Royal, temos câmeras de longo alcance, senha do pânico, caso algum morador esteja sendo sequestrado de fora para dentro do condomínio e também temos projeto para instalar mais de 100 câmeras no condomínio - explica. Marcelo afirma que, para bem administrar, seja qual for o condomínio, é preciso ver as necessidades e a realidade daquela comunidade e entender como é possível fazer mais por ela, ajustando as contas no que é possível. Uma cidade em obras — O Royal conta com 525 lotes, sendo que atualmente há 98 com moradores. Também, no momento, há em andamento 116 obras e 40 projetos de obra que podem começar a qualquer momento: “Todos os funcionários que atuam nestas obras são registrados: Hoje (início de janeiro), são 450 funcionários registrados, nenhum funcionário entra aqui sem registro, seja ele direto do condomínio ou terceirizado”, explica o síndico. Para fazer a obra no condomínio é preciso cumprir regras específicas: “Temos a comissão de obras, com um engenheiro civil, uma arquiteta e a parte jurídica para questões de regramento público de obra. Os três são condôminos, Aliás, têm que ser condômino, é uma obrigação, caso você não encontre, aí tem que contratar de fora. Eles analisam o projeto de acordo com a Convenção. Também temos dois técnicos em Edificações, que acabam fazendo essa fiscalização nas obras nas casas que estão em execução”, conta. Ah, o valor da cota condominial é, em média, R$ 480/mês. Bons sonhos!


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Porto do Açu ganhará

novo condomínio logístico Em operação desde 2014, o Porto do Açu, localizado em São João da Barra (RJ), é um dos maiores complexos de infraestrutura do Brasil. Único porto totalmente privado do país, o Açu é resultado de investimentos que somam R$ 18 bilhões, com mais R$ 22 bilhões previstos para os próximos 10 anos. A área do empreendimento é de 130 quilômetros2, dos quais 90 de retroárea disponível e 40 de área de proteção ambiental. E terá mais uma novidade que deve ampliar ainda mais o Complexo em breve: a Porto do Açu Operações está em fase de negociação para o desenvolvimento do Açu Condlog, um condomínio logístico em uma área de 400 mil metros2. Diante de números tão grandiosos, como gerir esse “condomínio” gigantesco? Administrado pela Porto do Açu Operações, o Complexo do Açu já desponta como um dos mais eficientes do país, fruto de uma gestão forte, que alia competência e visão de longo prazo. — A Porto do Açu Operações é uma administradora portuária privada, pioneira neste modelo de gestão no Brasil. Como ‘síndicos’ de um empreendimento desta magnitude, temos como principal missão administrá-lo de forma responsável, pautados em soluções eficientes e seguras para nossos clientes e parceiros, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro e do Brasil — ressalta Vinicius Patel, diretor de Administração Portuária da Porto do Açu Operações. Em apenas oito anos de operação, os resultados da boa gestão já podem ser observados. O Complexo possui o terceiro maior terminal de minério de ferro do Brasil, é responsável por 25% das exportações brasileiras de petróleo, está erguendo o maior parque térmico da América Latina e abriga a maior base de apoio offshore do mundo. Entre clientes e parceiros, atraiu companhias de classe mundial como Anglo American, bp, Equinor, Shell, SPIC e Siemens. Ao todo são 16 empresas já instaladas, que empregam sete mil pessoas, sendo 70% de mão de obra local.

Novidade — a Porto do Açu Operações está em fase de negociação para o desenvolvimento do Açu Condlog, um condomínio logístico em uma área de 400 mil metros2. O projeto contará com pátios e galpões e disponibilizará infraestrutura modular e spot em uma localização estratégica no porto, com serviços e custos compartilhados. A apenas três minutos de distância de carro dos terminais do Açu, o condomínio tem objetivo de trazer o fornecedor para próximo à operação dos terminais e reduzir custos para ambos os lados. Além da gestão dos múltiplos negócios desenvolvidos no empreendimento, a Porto do Açu Operações também assumiu a nobre missão de cuidar da maior unidade privada dedicada à preservação do ecossistema de restinga do Brasil, a Reserva Caruara, criada de forma voluntária. Com quatro mil hectares, a região é área prioritária de desova da tartaruga Caretta caretta, conhecida como cabeçuda, ameaçada de extinção. Desde 2008, o programa de monitoramento de tartarugas marinhas da empresa já liberou mais de um milhão de filhotes ao mar. A Caruara ganhará uma nova sede no primeiro trimestre de 2022. O local será um polo de sustentabilidade, educação e atração turística na região, com a criação de uma área de lazer em consonância com o Plano de Manejo da Reserva Caruara e em defesa do meio ambiente. “Os nossos desafios são proporcionais ao nosso tamanho e às oportunidades abertas. Somos um porto jovem, com crescimento rápido e com o diferencial de poder construir clusters que já nascerão sustentáveis, diferentemente dos portos já consolidados e estabelecidos com elementos fósseis. Trata-se de um verdadeiro ‘parque de diversões’, no qual poderão ser exploradas inúmeras oportunidades de negócios. De olho no futuro, continuaremos juntos em busca do nosso propósito maior: transformar o Porto do Açu no maior e mais eficiente complexo portuário, industrial e energético do Brasil”, finaliza Patel.


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FACILITADOR Instalação de paines de energia solar em condomínios pode ser financiada, o que possibilita mais acesso a este tipo de energia

Energia solar avança e bate recordes no Brasil A indústria de energia solar bateu recordes em 2020, quando a instalação de painéis solares cresceu 70% em comparação a 2019. Somente na 1ª quinzena de dezembro, na comparação com igual período de 2020, o crescimento foi de quase 76%. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A tendência este ano é de manter o crescimento, impulsionado pelo Marco Legal segundo o qual, quem já possui este tipo de energia ou entrar até janeiro de 2023, não irá pagar Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição até 2045. Já aqueles que entrarem após esta data terão um regime de transição que vai até 2028. Assim, como se destacar no mercado em ebulição e acompanhar este ritmo de crescimento? De acordo com Tarsis Bonafé, da Evosolar, a resposta está na qualidade. — Justamente por conta do crescimento exponencial da procura pela solução, o mercado fotovoltaico atraiu muitas empresas, e como em qualquer ramo aquecido, surgiram muitas despreparadas para atender às exigências dos clientes. Exigências estas que passam, não só por um bom atendimento na pré-venda, com os esclarecimentos de dúvidas e uma análise técnica de excelência, mas também em uma instalação segura, rápida e precisa do sistema, e um pós-venda de qualidade sempre presente com suporte técnico ágil. O sucesso da Evosolar está diretamente ligado à satisfação de seus clientes — ressalta. Ele acrescenta que a empresa está no mercado desde 2018 e atende todo o Estado do Rio de Janeiro, sul do Espírito Santo e Minas Gerais, além do leste de São Paulo: “Atualmente estamos presentes em: Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cachoeiras de Macacu, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Itaocara, Itape-

runa, Niterói, Nova Friburgo, Santo Antônio de Pádua, Rio das Ostras, Belo Horizonte-MG, Juiz de Fora-MG e Caçapava-SP”, informa. Como diferencial da empresa para atendimento em condomínios, o engenheiro eletricista aponta: “Além de toda a qualidade dos equipamentos com os quais trabalhamos, que entrega ao condomínio a longevidade necessária do material, a Evosolar conta com garantia estendida de instalação inclusa, pessoal dedicado às análises do desempenho da geração, monitoramento remoto, suporte técnico rápido e eficiente, seguro sobre os equipamentos, dentre outros diferenciais, justamente por entender a seriedade e responsabilidade envolvidas no fornecimento de um sistema fotovoltaico para uso coletivo”. Como facilitador para quem ainda tem dúvidas em migrar para a energia solar em função do preço da instalação, Tarsis destaca que é possível financiar o valor total: “A Evosolar é parceira de muitas financeiras e bancos, oferecendo as melhores opções de financiamento. Especialmente neste momento em que a tarifa de energia está tão alta e com previsão de novos aumentos, o financiamento do sistema fotovoltaico nunca foi tão atraente, visto que o valor pago na conta de energia pode ser substituído pelo valor da parcela, sem afetar o orçamento mensal do cliente, ou seja, sem que o cliente precise desembolsar o investimento”, destaca. Presente na Expo Meu Condomínio ocorrida em dezembro último, Tarsis elogiou o evento: “A iniciativa promoveu o contato direito das empresas prestadoras de serviço e os síndicos, formando uma oportunidade incrível para fechamento de grandes parcerias”, finaliza.


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Inadimplência: empresa recupera quase R$ 1 Mi A inadimplência condominial é uma das principais preocupações nos condomínios, se não for a principal. Pesquisa divulgada pelo jornal Extra mostra que a inadimplência de cotas condominiais no Estado do Rio de Janeiro estava em torno de 17%, o que é considerado bem alto. Em nível nacional, a inadimplência média é de 15%, mas, assim como contadores e administradoras relatam, essa variável fica entre 10 e 20% dependendo da realidade de cada condomínio. Solucionar ou, ao menos, amenizar estes números com o mínimo de conflito, sem deixar de olhar o lado humano, é um desafio extra, mas é possível: em Campos do Goytacazes, por exemplo, um condomínio viu recuperado quase R$ 1 milhão em um ano, após a contratação de uma empresa destinada a este fim. Um problema que afeta diretamente a saúde financeira dos condomínios é a inadimplência. Porém, junto aos números, também há a questão humana, especialmente diante da pandemia, que le-

vou ao desemprego milhares de pessoas. Como equacionar estes dois fatores para fazer diminuir a inadimplência? Um condomínio em Campos contratou uma empresa especializada e viu resultado positivo em pouco tempo: — O principal fator a se levar em consideração quando falamos de recuperação da inadimplência é lembrar que aquele inadimplente é um condômino que vai continuar convivendo no condomínio. Por isso, devemos buscar a recuperar o crédito de modo a não constranger o condômino, buscando viabilizar, dentro das possibilidades legais, a forma de pagamento, objetivando assim que o condômino passe a ser adimplente daquele momento em diante, tanto com o parcelamento quanto com as cotas do mês que ainda vencerão. Dessa forma, recuperamos o passivo existente e evitamos que um novo débito se crie, tornando sadia a saúde financeira do condomínio — explica Denis Muruci, da Devolv, gestora de carteira de inadimplência. Entre o cases de sucesso da empresa está a recuperação de mais de meio milhão em um único condomínio, cujo valor, inclusive, foi revertido para melhorias naquele condomínio. E Denis explica como isso foi possível: “Em um dos condomínio onde atuamos, temos o orgulho de dizer que é um case de sucesso pois recuperamos quase um milhão em 10 meses aproximadamente, onde quase meio milhão já se encontra depositado na conta do condomínio e o restante em parcelas a vencer, e isso só foi possível por conta do nosso sistema que aliou a automação do processo de gestão de inadimplência com a humanização do procedimento de cobrança, fazendo com que nossos resultados fossem muito mais expressivos, sendo revertidos inclusive em obras de infraestrutura no citado condomínio, a exemplo, a sua nova portaria, que encontrase em fase final de construção”, conclui. Devolv Tenente Coronel Cardoso Campos dos Goytacazes, 28035042, BR contato@devolv.com.br


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Portaria remota alia

segurança e tecnologia A segurança, com certeza, é um dos fatores primordiais para quem opta por morar em condomínios. Uma das portas de entrada desta segurança, que pode se tornar em uma de suas maiores fragilidades, é a portaria. Atualmente, as portarias remotas vão ganhando cada vez mais espaço, aliando segurança à tecnologia e à economia. Mesmo assim, o síndico precisa conhecer a empresa para saber se ela é a certa para seu condomínio. Este foi um dos temas, inclusive, abordados na Expo Meu Condomínio Síndicos Business, ocorrida em dezembro. — As principais vantagens de uma portaria remota é trazer mais segurança aos condomínios, através do controle de quem entra e sai de forma mais assertiva e toda a parte de economia, também, que é gerada para os condomínios. E trazendo o que há de mais moderno para o mercado condominial na parte do sistema de acesso, cftv, entre outros itens que utilizamos para gerir uma portaria remota — explica Luciano de Paula, da Neoporter, há oito anos no mercado. Ele orienta aos síndicos para que, antes de fechar qualquer tipo de trabalho de portaria remota, conheça um pouco mais da empresa e compara a tecnologias. “Porque existem empresas no mercado, hoje, que vendem um controle de acesso básico. E na verdade não é só isso: Há todo um procedimento por trás, toda uma equipe. Então é bom a pessoa consultar cada empresa, visitar condomínios onde já funcionam estas tecnologias, fazerem esta comparação. Às vezes uma pessoa pode achar que é portaria remota e é controle de acesso básico”.

Luciano aponta alguns avanços tecnológicos, como a leitura facial, importante para este tempo de Covid: O próprio morador pode entrar em seu condomínio, sem toque nenhum. Outra questão é a entrega de produtos em casa, o que também aumentou muito com a pandemia. Como solução ele fala sobre os armários inteligentes: — Um entregador chega a um condomínio, nossa central atende. Ele vai se deslocar ate este armário, onde ele vai digitar os dados do morador, uma portinha daquela se abre, ele coloca a mercadoria, recebe uma notificação de entrega no próprio celular dele. Ao mesmo tempo, o morador recebe um código de SMS ou WhatsApp para, quando chegar, conseguir retirar sua mercadoria. A Neoporter esteve na Expo Meu Condomínio e participou da roda de conversa com síndicos, onde eles passaram as impressões sobre o que faria com que escolhessem determinado serviço. E foi uma oportunidade importante, garante Luciano de Paula: — Primeiro, quero agradecer por participar deste evento, que era algo que estava faltando na cidade. Algo onde os síndicos pudessem expor suas dificuldades. A rodada de conversa com o síndicos foi muito interessante, porque pudemos sentir a dor de cada um no seu dia a dia. Foi muito interessante, até mesmo para a gente pensar no futuro, sobre o que levar a mais para este público — finaliza. Neoporter: Avenida 28 de Marco, 13, SALA 07 Parque Turf Club Campos dos Goytacazes - RJ, CEP 28020-740 Telefone: (22) 2732-7336 E-mail: neoporter@neoporter.com.br

monitoramento Neoporter aposta em tecnologia e tem uma central acompanhando os movimentos nos condomínios atendidos pela empresa


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Artigo

Leandro Souza - Advogado, Administrador e Pedagogo – Dr.hc em Gestão Pública e Privada, Master of Business Administration e Negócios e Finanças

Pequenas empresas pós-pandemia Ficou evidente que, com a pandemia do coronavírus, o setor econômico foi um dos mais afetados no país, e neste sentindo, de repente as casas se tornaram escritórios, as fábricas reduziram drasticamente a capacidade produtiva ou até fecharam. Os países blindaram suas economias, tentando minimizar os danos causados pelo tsunami da COVID-19. O mundo todo sofreu e sofre as consequências deste cenário e tenta encontrar o caminho certo para o novo normal. Neste cenário, está o administrador, cujo papel é fundamental no enfrentamento dessa crise. Enquanto os profissionais da saúde lutam para salvar vidas, os administradores trabalham para garantir a sobrevivência de muitas empresas, principalmente aquelas que foram fechadas. Os profissionais de Administração devem se adequar ao momento, visando buscar resultados positivos. Ter um bom planejamento financeiro, um excelente planejamento de negócios e uma boa gestão de estoques, migrar para atendimento online ou delivery, pagamentos online, entre tantas outras alternativas que vêm surgindo, são algumas medidas que além de ajudar a driblar a crise, também protegem o cliente em vários aspectos. Considerando que as grandes empresas geralmente possuem uma

gestão profissional que, por meio de técnicas e ferramentas administrativas, possibilita a sobrevivência no mercado, na contramão estão as micro e pequenas empresas que sentem a falta deste fôlego. Assim, existe a necessidade da gestão profissional para as empresas de pequeno porte, de uma reestruturação da empresa, de tomada de decisões assertivas e rápidas. É necessário investir em qualificação profissional com competências que assegurem a sobrevivência das empresas. Uma das competências do administrador é ter visão ampla de todas as áreas do negócio e do contexto no qual a empresa está inserida, desenvolver esta competência e implantar estratégias para minimizar riscos inerentes ao cenário de catástrofe, não é tarefa fácil. Pelo contrário, é uma árdua tarefa que estes profissionais encaram com muito estudo e dedicação para entender o mercado em ação e prever o desenrolar para um futuro a médio e longo prazo. Portanto, do micro ao grande empreendimento, é preciso deixar as funções administrativas com quem de fato entende do negócio, um profissional que consiga aliar conhecimento e técnicas para trazer resultados e assim a organização caminhe rumo ao sucesso.


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Plinio Bacelar: 80 anos de compromisso e qualidade Você sabe como era o mundo em 1942? Muito longe da popularização da internet, a “globalização” ocorria por outro motivo: era o terceiro ano da Segunda Guerra, que abarcava cada vez mais nações. A TV em cores só chegaria ao Brasil 30 anos depois. A penicilina só havia sido testada com sucesso em humanos um ano antes. E telefone era artigo super raro. Enquanto o mundo enfrentava este cenário, em uma pequena sala anexa a um consultório na Avenida Alberto Torres, em Campos, interior do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, surgia um dos maiores laboratórios de diagnósticos do Estado do Rio, com reconhecimento nacional e internacional: O Laboratório Plinio Bacelar, hoje com mais 26 unidades de atendimento, que abrangem todo o Norte Fluminense — incluindo uma unidade no Porto do Açu, São João da Barra — e Região dos Lagos. Nascido com o objetivo de auxiliar no diagnóstico dos pacientes do médico e especialista em Clínica Geral e Cirurgia, Plinio Bacelar, a precisão dos resultados logo levou à procura de colegas de profissão. O primeiro pedido de exame, em 28 de julho de 1942, foi o do também médico Dr. Philippe Uébe. O documento é considerado o registro de fundação do laboratório. Quase oito décadas depois, o Laboratório Plinio Bacelar acumula reconhecimento da classe médica e da população, realizando 250 mil exames anuais. É o primeiro Laboratório na região a conquistar certificações e acreditações nacionais e internacionais como a DICQ – Sistema Nacional de Acreditação (Sociedade Brasileira de Análises Clínicas) e a ISO 9001: 2008 – pelo Bureau Veritas. E em 2021 recebeu o prêmio Latino Americano de Expertise de Qualidade Laboratorial, pela terceira vez consecutiva. O Laboratório Plinio Bacelar conta, também, com modernos exames: O Setor de Biomol é dedicado a exames de genética e biologia molecular, considerados o futuro da medicina laboratorial, com exames modernos e cada vez mais inovadores na área de genética e medicina biomolecular. Capítulo à parte — Nos últimos dois anos atuou com precisão na pandemia do novo Coronavírus. O Laboratório criou estrutura física exclusiva para atendimento ao COVID, além de, inicialmente, contar com drive thru. Também aumentou, de modo significativo, a coleta domiciliar. Foi uma maneira de mais conforto a estes pacientes e garantir a segurança aos demais clientes e funcionários. O segredo do sucesso de uma das mais antigas empresas familiares do Brasil — está em sua terceira geração, tendo à frente como seu diretor, o biólogo Carlos Bacelar — é nunca deixar de inovar, sem abrir mão de seu princípio: o compromisso com a qualidade. E vem muito mais neste ano em que o Plinio Bacelar torna-se octogenário, mantendo o olhar voltado para as próximas décadas. Aguardem! Saiba mais: www.pliniobacelar.com.br

pesquisador Dr. Plinio Bacelar inciou o laboratório 80 anos atrás

sede O Laboratório Plinio Bacelar tem sua sede à rua Lacerda Sobrinho, 99, Campos dos Goytacazes. (22) 2726-6000


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Novo olhar para mundo O final do ano de 2021 foi marcante para o mundo condominial em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense. Pela primeira vez, dois eventos voltados para este segmento trouxeram um novo olhar para a sindicatura e o mercado dos condomínios. Dia 30 de novembro, Dia do Síndico, a categoria foi homenageada com um coquetel realizado pela Revista Meu Condomínio e pelo Grupo Outside. A solenidade, ocorrida na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campos, reuniu síndicos de 40 condomínios da cidade em um momento de confraternização, compartilhamento de experiências e homenagens. — Há um ditado jocoso sobre síndicos, que diz: “Em fulano não voto nem para síndico”. Esse pensamento precisa mudar. Precisa ser: “Em fulano confio tanto que voto nele até para síndico. Porque é o síndico que esta ali, preservando, valorizando e administrando nosso patrimônio e resolvendo tantas demandas. Os síndicos merecem todo nosso apoio incentivo”, afirma a jornalista Suzy Monteiro, CEO da Revista Meu Condomínio. O diretor-presidente do Grupo Outside, Edvaldo Mendonça reforça que a receptividade de síndicos e fornecedores demonstra a

demanda por serviços e informações específicas para este mercado: “Este segmento estava carente de atenção e uma cidade como Campos não pode deixar no amadorismo este tipo de atuação”, apontou. O sucesso repetiu em dezembro, com a Expo Meu Condomínio Síndico Business. A Expo contou com uma série de palestras com especialistas no período da tarde, além de apresentação de empresas que prestam serviços a condomínios, através de stands. À noite, uma roda de conversas entre síndicos profissionais e moradores encerrou o evento. Eles puderam contar um pouco de suas trajetórias e, ainda, compartilhar experiências vividas na sindicatura. A roda de conversas também serviu como oportunidade pra que empresas fornecedoras para condomínios soubessem diretamente dos síndicos quais suas necessidades e até o que viabilizaria negócios em várias áreas. Participaram da roda de conversa, os síndicos profissionais Agnaldo Rangel, Juliana Arueira e Marcelo Valentim, além dos síndicos moradores Louisye Mattos e Marcos Moulin. Todos elogiaram a iniciativa de reunir síndicos e apoiar a sindicatura na região.


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condominial em Campos

HOMENAGENS Dia do Síndico e Expo Meu Condomínio Síndico Business marcam o mercado condominial em Campos dos Goytacazes no final de 2021



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