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Sobe para 12 total de vítimas mortas na Operação Escudo

O total de vítimas mortas durante a “Operação Escudo”, no Guarujá, litoral paulista, subiu para 12, nesta terça-feira (1º). Em nota, a Secretaria da Segurança Pública destaca que a operação continua “em curso”, apesar das denúncias de violência policial em torno do caso.

A secretaria afirma que as vítimas morreram ao entrarem em confronto com as forças de segurança desde o início da operação. A pasta já havia dito que daria seguimento à operação e o governador de São Paulo, Tarcisio Freitas, negou que a polícia tenha cometido excessos.

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O governo estadual tem recebido críticas e sido questionado por conta da operação, que foi deflagrada após o assassinato do policial Patrick Bastos Reis, soldado das Rondas Ostensivas To- bias Aguiar (Rota), na última quinta-feira (27).

No mesmo dia, um homem de 28 anos de idade, suspeito de ser o autor do crime, foi preso. Oficialmente, a “Operação Escudo” tem o objetivo de combater ao narcotráfico e prendeu, até o momento, 32 pessoas. Diversas entidades têm levantado

O Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou, no relatório regular de supervisão da economia brasileira (2023 Article IV Consultation), a “ambiciosa agenda de crescimento inclusivo e sustentável” proposta pelo novo governo brasileiro.

O FMI prevê crescimento de 2,1% neste ano e de 1,2% em 2024 no Brasil, convergindo ao longo dos anos seguintes para o potencial da economia brasileira no médio prazo, em torno de 2%. O relatório foi divulgado pelo FMI nesta segunda-feira (31).

De acordo com o Artigo IV do Acordo Constitutivo do FMI, todos os 190 países-membros devem submeter-se regularmente a essa ava- liação. Segundo o Ministério da Fazenda, as estimativas do FMI são consideradas conservadoras pelo governo brasileiro.

A pasta ressalta, ainda, que estão abaixo da mediana das estimativas de mercado. O FMI nota também que a inflação segue em uma forte trajetória de queda, embora o núcleo e as expectativas mostram maior resistência.

O FMI destaca que o Brasil precisará enfrentar desafios econômicos de curto e longo prazos para cumprir a agenda proposta pelo governo. Entre os desafios mencionados estão o crescimento potencial relativamente baixo, a inflação e o endividamento das famílias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (1°), que a escolha do novo procurador-geral da República será feita “com mais critério”. Para o presidente, o cargo deve ser ocupado por “alguém que goste do Brasil, alguém que não faça denúncia falsa”.

Em setembro, termina o mandato de Augusto Aras à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) e a indicação do novo nome cabe ao presidente do País. “Eu vou escolher a pessoa que eu achar que é a melhor para os interesses do Brasil, se der errado, paciência”, disse.

“Eu vou escolher com mais critério, com mais pente fino, para não cometer um erro. Eu não quero escolher alguém que se - ja amigo do Lula, eu quero escolher alguém que seja amigo desse País, alguém que goste do Brasil, alguém que não faça denúncia falsa”, completou. dúvidas sobre a atuação dos agentes. Segundo o ouvidor da Polícia, Cláudio Silva, organizações de defesa dos direitos humanos têm recebido inúmeros relatos de brutalidade policial, relacionados à operação. Silva comentou que a região da Baixada Santista já tem convivido com a truculência dos agentes da polícia.

“Quem denuncia uma denúncia falsa e depois não prova deveria pagar as custas do processo porque assim a gente consegue fazer as pessoas serem mais honestas e decentes nas suas decisões”, acrescentou o presidente.

Lula disse que sempre teve “o mais profundo respeito pelo Ministério Público”, mas que a atuação do órgão na “Operação Lava Jato” o fez perder a confiança. No âmbito da operação, Lula foi condenado e preso, em abril de 2018. Em março do ano passado, o STF anulou as condenações.

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