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Natureza e aventura são os atrativos em Iporanga

Com Mata Atlântica exuberante, 360 cavernas, cachoeiras e grutas em um dos complexos de maior biodiversidade do País, Iporanga é a porta de entrada – e o cartão de visitas – do Vale do Ribeira.

Com apenas 4.200 habitantes, no extremo sul do Estado de São Paulo, o Município de Interesse Turístico (MIT), conhecido como a Capital das Cavernas de SP, é cercado por unidades de conservação de todos os lados.

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Suas belezas protegidas integram o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, o Petar, reconhecido como patrimônio natural da humanidade pela Unesco.

“É um lugar mágico, que revela um novo encanto a cada momento, com opções para quem pretende contemplar paisagens únicas a cerca de 300 km de SP”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP.

Na última década, Iporanga tornou-se um dos destinos mais procurados pelos turistas que buscam aventura e natureza, com atividades como exploração de cavernas, rapel em cachoeiras, boia cross e ciclismo, além de observação de pássaros e visa silvestre. Paraíso escondido entre vales e serras, a visita ao destino também pode incluir o contato com comunidades tradicionais e quilombolas que habitam a região.

Às margens do Rio Ribeira de Iguape e da foz do Ribeirão Iporanga, o município de Iporanga, que em do tupi ignifica “água bonita”, integra a região turística Cavernas da Mata Atlântica e oferece pousadas para todos os perfis de turistas, incluindo famílias, casais e grupos de viajantes.

O parque é dividido em

Parques e pesca fazem parte do roteiro em Santa Fé do Sul

Muitos turistas já ouviram falar do pôr do sol e das águas dos rios e grandes lagos do noroeste paulista e provavelmente sabem que essa região possui uma “Capital dos Grandes Lagos”, que é Santa Fé do Sul. 625 km de distância da capital, essa estância turística com uma população de quase 35 mil pessoas chega a receber milhares de visitantes em atrativos como o Parque Ecoturístico das Águas Claras que, com uma área de 22.506 metros quadrados, foi eleito como uma das sete maravilhas desta região turística denominada Entre Rios.

guel, o que atrai um grande número de turistas adeptos da pesca esportiva com destaque para o tucunaré. Também oferece empresas especializadas em passeios náuticos com barcos e lanchas.

Santa Fé do Sul sempre surpreende seus turistas como acontece com a Mata dos Macacos, uma área de preservação ambiental onde vivem vários animais silvestres da fauna da região, como os macacos das espécies prego e sagui. Para o turista chegar ao espaço, é preciso acessar a rodovia Euclides da Cunha (a SP-320), no km 624.

quatro núcleos: Santana, Caboclos, Casa de Pedra e Ouro Grosso. No bairro da Serra, distante 14 quilômetros do Centro, fica a maioria das pousadas e o acesso aos Núcleos Santana e Ouro Grosso, com as cavernas mais visitadas. Iporanga permite visitação o ano todo, entretanto, é mais atraente de abril a novembro, quando o clima é mais ameno.

Ao lado do Petar está o Parque Estadual Caverna do Diabo, que acrescenta riquíssima biodiversidade, sítios arqueológicos e históricos.

Torrinha é reconhecida por produzir um dos melhores grãos de café de SP

A cidade de Torrinha, conhecida como “Pérola da Serra”, fica no centro do interior paulista, distante 260 km da Capital. Pertencente à região turística Serra do Itaqueri, o muncípio de 10 mil habitantes sempre teve sua economia baseada no café, motivo pelo qual foi construída, em 1886, a Estação Ferroviária de Torrinha, significativo Patrimônio Histórico do estado.

Inteiramente restaurada, a estação está localizada no centro da cidade e desempenha importante papel no desenvolvimento dos setores criativos, acolhendo projetos como a Orquestra Torrinhense De Viola Caipira, a Escola de Luthieria de Viola Caipira, a Escola de Moda e Vestuário, a Escola do Vidro e da Cerâmica e o Memorial do Carnaval.

O Município de Interesse Turístico conta com atrativos naturais, religiosos, culturais e gastronômicos. “A Pedra de Torrinha é um exemplo de atração. Com formação geológica única, de 50 metros de altura, parece uma imensa torre cujo formato lembra um farol gigante, local muito procurado por turistas, além de oferecer um lindo pôr do sol”, afirmou o secretário de Turismo e Viagens do Estado de SP, Roberto de Lucena.

As cachoeiras torrinhenses também são destaques. Ao todo são mais de 50 cataloga- das, entre abertas e particulares, sendo que três delas são acessíveis à população. Na cachoeira do Bissoli, há uma queda de 76 metros, localizada no Encontro das Águas –uma área da Mata Atlântica totalmente preservada, com árvores centenárias ao longo de toda a trilha. Há ainda a Cachoeira Bom Sucesso, também no bairro Paraíso, conhecida como Cachoeira do Cidão, e a Cachoeira do Mira, a mais próxima da cidade.

Quando o tema é Turismo Religioso, Torrinha dispõe do Mosteiro São Francisco de Assis Agromonges, que teve origem a partir de uma capela em homenagem a São José, construída por volta de 1920. Nos dias atuais, o mosteiro é um ponto turístico onde os visitantes podem desfrutar de momentos de tranquilidade e meditação, contemplando os jardins, a natureza em volta do local, a arquitetura, o cotidiano e o trabalho dos padres e monges. Os visitantes podem também adquirir lembranças do mosteiro, objetos de artesanato ou chocolates produzidos no local.

Além desse espaço, há outros como o Parque Ecológico Governador Engenheiro Mário Covas e o Parque da Fepasa, com várias atividades para os turistas. Santa Fé é privilegiada hidrograficamente, porque, além da nascente do Rio Paraná que fica a 15 quilômetros do centro, é entrecortada por três bacias: São José, Jacu-Queimado e Ponte Pensa. A orla possui 545 ranchos, muitos disponíveis para alu-

Já o Turismo Cultural, o destaque fica para o Museu Histórico e Cultural Professor Honório de Souza Carneiro criado oficialmente em 1964, mas só instalado em 1973, e transferido em 2001 para a antiga Estação Ferroviária. Seu acervo, obtido através de doações, consta de peças, documentação e fotografias referentes à história da cidade e valoriza os pioneiros que tanto fizeram pelo desenvolvimento local.

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