Somos uma Organização Social de Interesse Público (OSCIP), uma organização social sem fins lucrativos que desenvolve projetos atingindo intentos socioculturais de pesquisa, ações, capacitação e sustentabilidade, nos segmentos de Cultura, Educação e Meio Ambiente.
Age na criação de projetos e ações que promovam e assegurem melhor qualidade de vida aos cidadãos, com ética, legalidade e transparência. Seus projetos de educação cultural são desenvolvidos de forma transdisciplinar, com metodologia inédita, com publicações, treinamento de equipes da área de educação. workshops empresariais, palestras e exposições.
A Via Cultural que foi fundada em 2005, hoje atua como:
-OSCIP (Organização Social Civil de Interesse Público) regulamentada e certificada pelo Ministério de justiça desde 2008;
-Instituição Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo desde 2010;
-Ponto de Cultura da Prefeitura do Município de São Paulo desde 2014.
-Ponto de Cultura certificado pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério de Cidadania por meio da secretaria de Diversidade Cultural a partir dos critérios da Lei Cultura Viva.
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SOBRE O PROJETO 4 ATIVIDADES DO SEMESTRE 5 OFICINAS 6 SOCIALIZAÇÃO 8 VISÃO GERAL 10 SAÍDAS DE ESTUDO 12 PINTURAS ESPECIAIS 14 CONSERVAÇÃO 16 PINTURA ESPECIAIS 18 ARQUITETURA E DESENHO TÉCNICO 20 FOTOGRAFIA 22 HISTÓRIA DA ARTE NA CIDADE 24 MOSTRA DE RESULTANTES 26 IDENTIDADE VISUAL E DIVULGAÇÃO ONLINE 28 ÍNDICE
SOBRE O PROJETO
O projeto "Memórias Construídas Intergerações" foi concebido com o objetivo de promover o fortalecimento de laços comunitários e o empoderamento pessoal, por meio de atividades culturais e educacionais destinadas a jovens e adultos em situação de vulnerabilidade.
Durante quatro meses, diversas ações foram realizadas presencialmente visando construir um espaço de troca de experiências e memórias entre diferentes gerações.
Assim, foram desenvolvidas uma série de atividades, incluindo oficinas de arte, conservação e restauro, pinturas especiais, fotografia, história da arte, desenho técnico, rodas de conversa e visitas a locais históricos.
As atividades foram estruturadas para promover a interação entre os participantes e estimular a reflexão sobre suas próprias narrativas e memórias, criando assim um espaço de inclusão e pertencimento.
ATIVIDADES DO SEMESTRE
Atividades em oficinas: - Foram realizadas 20 semanas de atividades com seis oficinas de criatividade por semana, visando o desenvolvimento educacional, humano e social dos alunos.
Atividades de estudo do meio: Foram realizadas 04 saídas de estudo do meio no centro histórico da cidade de São Paulo para compreensão do complexo histórico da nossa cidade.
Atendimentos Individuais: Foram realizados 180 atendimentos / matrículas individuais, auxiliando indivíduos com questões de fluxo de atendimento e funcionamento do curso.
Mostra de Resultantes: Foi realizada uma Mostra de resultantes no final de curso, criando uma confraternização coletiva entre a equipe os alunos e seus familiares.
Levantamento para Certificação: - Durante o período de 4 meses, realizamos o levantamento de dados e informações para confecção dos certificados dos alunos referentes as atividades executadas.
Além disso, também foram realizados acolhimentos a indivíduos em situação de vulnerabilidade, oferecendo suporte emocional e orientações para buscar ajuda adequada, acompanhamento de situações escolares, atendimento a familiares, e encaminhamentos para serviços de apoio.
ATIVIDADES EM OFICINAS
Construindo uma rede de troca de habilidades entre os participantes. Essa troca possibilitou o aumento da autoestima, a criatividade, e aguçou o interesse dos grupos. A partir da apreensão técnica e do conhecimento compartilhado também apareceram talentos inatos e habilidades sutis como paletas pessoais, desenho autoral, habilidades finas para artes, poder de observação, desenvoltura com os materiais e, na maior parte dos participantes, resultados construídos para vida.
Durante o curso, os alunos demonstraram muito interesse nas aulas, mesmo em um primeiro momento, quando percebemos que alguns ficaram mais retraídos no começo da proposta de apresentação nas primeiras aulas, mas nas atividades que se sucederam, já estavam mais tranquilos e menos receosos.
SOCIALIZAÇÃO
O projeto foi concebido com o objetivo de promover o fortalecimento dos laços comunitários e o empoderamento pessoal de cada um diante de uma convivência experimental e Maker durante o período das oficinas e com o uso das redes sociais e WhatsApp como apoio da nova comunicação iniciada. Além dos vínculos com o curso e com a equipe técnica, vimos o convívio abrir novas amizades e fortalecer a vontade de conhecimento pelas trocas e oportunizações de saídas
Com a proposta do Memórias Intergerações, não só abrimos a possibilidade de uma socialização impensável entre idades, situação econômica, profissões e aspirações pessoais no curso, como percebemos uma renovação de expectativas pessoais entre os alunos.
VISÃO GERAL
Durante os meses do projeto, as aulas proporcionaram uma experiência única, combinando elementos de sala de aula e ateliê. Apesar do curto horário, as técnicas de pintura em suportes variados, a douração, a perspectiva, a arte na cidade, a iluminação e tantos outros temas, foram abordados de maneira prática, com exemplificações e amostras de trabalhos semelhantes.
Os alunos demonstraram foco e participação ativa em ambos os períodos, criando um ambiente amistoso e propício à troca de conhecimento.
Apesar da ampla gama do cronograma, a ênfase nas atividades práticas fortaleceu a compreensão e o entrosamento das técnicas contemporâneas de pintura, os princípios norteadores da restauração e conservação, as técnicas de registro fotográfico, as noções de desenho técnico e volumetria espacial, as vivencias da memória no território, enriquecendo a experiência educacional.
As práticas revelaram-se extremamente enriquecedoras, proporcionando não apenas uma compreensão, mas também promovendo uma interação única entre as formas de expressão artística.
A habilidade de aplicar conceitos aprendidos nas aulas resultou em projetos artísticos mais ricos e multidimensionais. A integração dessas disciplinas não só ampliou o repertório criativo dos alunos, mas também demonstrou a sinergia e inspiração única que surge ao unir diferentes formas de arte.
SAÍDAS DE ESTUDO
RESTAURAÇÃO
Propusemos uma introdução aos conceitos de Cèsare Brandi e a teoria do restauro, da Carta de Veneza, e da importância do uso dos EPIs e, a partir da motivação dos grupos, demos exercícios em que todos puderam desenvolver as atividades juntos.
Documentos, livros, cartazes, recortes de jornal ou gravuras em papel que estão desgastados podem ser restaurados, e depois conservados não importa se ele está manchado, desbotado, amarelado, até mesmo infectado com bolores e metais. Neste percurso inicial, e apresentando os conceitos básicos da restauração e seu desenvolvimento e normativas, teve inicio a oficina que propôs dar luz a este campo e aproximar novos interessados.
Após as experimentações a seco e o contato com apresentações e materiais diversos, os alunos entenderam que além de restaurar é preciso conservar o bem material. São os fragmentos conservados materialmente pela história que nos fazem entender como nos desenvolvemos como sociedade, onde o papel do restaurador, caminha junto com a antropologia, a história, a arqueologia, a química e a estética.
Passando pelo aprendizado da técnica das letras capitulares e pela douração com bolo de armênia e a policromia tão presente nas nossas igreja com influencia rococó e estilo barroco, vários exemplos e exercícios foram propostos para o entendimento das técnicas que os restauradores usam para o restauro de altares, santos, molduras, livros, e adornos do nosso patrimônio histórico.
Barbara Cristina Zmeckol Educadora de Restauração
CONSERVAÇÃO
“Durante o curso, os participantes desta jornada puderam vivenciar, de forma resumida, o cotidiano de um conservador-restaurador especializado em acervos de papel.
Os alunos, como médicos, realizaram o diagnóstico de seus pacientes - objetos que carinhosamente vivificamos - através de suas características físicas e de suas patologias. Assim como em um consultório, cada um pode analisar, observar e propor o melhor tratamento para cada acervo, com a elaboração de uma ficha de diagnóstico, momento em que cada aluno se torna um pesquisador. Estes foram higienizados com trinchas macias para a retirada das sujidades.
Para certificarem-se das patologias, realizaram minuciosos exames: testando seu PH, observando reações com compostos químicos, para somente depois, aplicarem técnicas de tratamento. Houve clareamento do papel e enxerto com papel japonês em seus rasgos, furos e quebras.
Longe de ficarem como novos, o mais importante foi o processo. Entender as histórias dos objetos, sua caminhada e acalmar suas cicatrizes, ainda presentes e visíveis, mas cuidadas com atenção.
Finalmente, as peças tratadas receberam proteção e abrigo em embalagens confeccionadas para respeitar sua trajetória de vida, e na medida do possível, prolongá-la.
Mariana Boujadi Educadora de Conservação Restaurativa
PINTURAS ESPECIAIS
“As Técnicas de Pinturas Especiais sobre Papel, deram início às atividades do curso as aulas foram altamente satisfatórias para alunos e professores. Desde exercícios práticos em aquarela até a exploração de técnicas como marmorização, esgrafito, pontilhismo e tratteggio, o curso abrangeu uma ampla gama de habilidades.
À medida que avançamos, essa base preparou o terreno para novos aprendizados e projetos artísticos empolgantes nas oficinas de Pinturas Especiais. As aulas proporcionaram uma experiência única, combinando elementos de sala de aula e ateliê. Apesar do horário condensado, as técnicas de pintura em suportes variados foram abordadas de maneira prática, com exemplificações e amostras de trabalhos semelhantes.
Apesar da agitação do cronograma, a ênfase na atividade prática fortaleceu a compreensão das técnicas contemporâneas de pintura, enriquecendo a experiência educacional. Além do mais a experiência combinada nas aulas de Pinturas Especiais e Fotografia revelou-se extremamente enriquecedora.
A habilidade de aplicar conceitos aprendidos nas aulas de pintura à composição visual e estética das fotografias resultou em projetos artísticos mais ricos e multidimensionais. A integração dessas disciplinas não só ampliou o repertório criativo dos alunos, mas também demonstrou a sinergia e inspiração única que surge ao unir diferentes formas de arte”.
Jaqueline Fòla Educadora de Pinturas Especiais
FOTOGRAFIA
“Nesse primeiro módulo do curso a proposta foi apresentar os fundamentos da fotografia para que os alunos compreendessem alguns passos anteriores a execução de uma imagem. Pensando nisso, foi apresentado um pouco sobre como os registros de imagens eram feitos ao longo da história por meio de desenhos e posteriormente o surgimento da câmera fotográfica.
Ao longo do segundo módulo do curso todas as aulas foram orientadas para a observação de como a iluminação pode compor uma imagem.
O terceiro módulo foi o mais experimental dentro do curso, os alunos são impulsionados a entender como podem desenvolver uma linguagem própria dentro da fotografia. A composição foi apresentada através das cores nas imagens, foi proposto um exercício de construção de fotografias com cores quentes e frias usando o círculo cromático como parâmetro. Nas aulas seguintes, a proposta foi compreender como a fotografia pode ser inserida dentro das artes visuais, com exercícios de lightpainting e fotografia impressa na construção de mosaicos.
No último módulo do curso, a proposta foi que os alunos construíssem um portfólio fotográfico a partir do que eles já produziram ao longo do curso. Ao longo do mês, cada aluno produziu um caderno expositor em forma de sanfona, para facilitar o transporte e garantir um bom acabamento”.
Sidinei Miranda
Educador de Fotografia
ARQUITETURA E DESENHO TÉCNICO
“Para os jovens e veteranos “aprendizes”, a utilização dos recursos técnicos na iniciação aos “princípios” da Arquitetura durante o curso, são demonstrados e exercitados com o emprego da prática, apresentadas de maneira tecnicamente crescente, ordenada e "lúdica".
Iniciamos pela explicação da geometria básica, plana e evoluímos para questões práticas, através dos exercícios de áreas, metragens, escala e volumetria. Nosso método discorre sobre a “proporção humana”, a escala humana com a distribuição de peças de mobiliário estudadas e sua distribuição na concepção de um espaço. Sempre trabalhando com a escala, para que eles “absorvam” o conceito e "sintam-na" durante a realização dos exercícios.
Na sequência, sua utilização culmina numa representação em 3D, ou seja, numa maquete física desses espaços concebidos. Através do "domínio", das proporções, das funções, das relações dos ambientes e da escala, o entendimento espacial se fez. Essa metodologia utilizada, os provoca atrai para um maior entendimento e domínio dessa ferramenta.
A experimentação se faz viável em uma experiência "sensorial", absorvendo e se projetando para uma dimensão "real". No processo do desenho, do projeto e sua “edificação”, podem descobrir a intenção da edificação da própria vida e o reolhar para o seu corpo no seu espaço, um processo de descoberta e apropriação que o projeto propõe em sua metodologia”.
Eduardo Cordeiro de Araújo Educador de Arquitetura e Desenho Técnico
HISTÓRIA DA ARTE NA CIDADE
“Nosso planejamento de conteúdo para aplicação neste semestre se iniciou com a criação de quatro roteiros urbanos para falar sobre o desenvolvimento da cidade e a história da arte.
Realizamos apresentações de imagens e realizamos atividades gráficas com os mapas dos locais, essas atividades eram substituída na conclusão dos roteiros nas saídas de estudo.
Optamos por transformar as apresentações em aula para o formato de impresso, para melhor fixação do conteúdo. Mantivemos durante o período do curso diálogo no grupo de alunos e professores no “Whatsapp”, para comentários complementares às explicações presenciais.
As saídas ao território para estudo do meio foram muito bem recebidas, principalmente pelo publico adulto. Quanto a participação em aula todas faixas etárias tiveram participação ativa.
Concluímos que esse semestre foi de grande valia para todos que participaram do curso Memórias Construídas Intergerações. Acreditamos que a continuidade dessa parceria com a USE São Paulo será muito benéfica. Agradecemos por essa oportunidade que nos foi dada”.
Roberto Sambi Colotto
Educador de História da Arte
MOSTRA DE RESULTANTES
IDENTIDADE VISUAL E DIVULGAÇÃO ONLINE
O Projeto Memórias Construídas Intergerações, é uma iniciativa de ampliação dos horizontes da arte como ferramenta de expressão e criatividade na construção das trajetórias dos participantes. Agradecemos aos nossos parceiros.
VIA CULTURAL - Instituto de Pesquisa e Ação pela Cultura.
Presidente Anna Lúcia Marcondes Vice-Presidente e Diretor Técnico
Eduardo Cordeiro de Araújo Consultor Jurídico Alessandra D’Elia Diretor
Financeiro Administrativo Maria Aparecida da Silva Ferreira Contabilista
Responsável Juscelino Shimura Assessoria de Imprensa Gretha Rossini
Desenvolvedor de Mídias Digitais Rodolfo D’Elia
Secretaria Municipal Cultura - SMC
PROCESSO 6025.2023/0015423-4
Termo SMC/CAF/SPAR Nº 086840452
TERMO DE FOMENTO Nº 010/SPAR/SMC-G/2023
Memórias Construídas Intergerações
VIA CULTURAL - Instituto de Pesquisa e Ação pela Cultura
Avenida Brigadeiro, Faria Lima 1597, 7 andar conjunto 707, Jardim Paulistano, SP