Mercado & Eventos Edição 228

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AVIAÇÃO

Ethiopian chega ao Brasil de olho em novas parcerias

Julho de 2013 - 2ª quinzena

Pamela Mascarenhas

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O Brasil recebeu pela primeira vez, no início de julho, um Boeing 787-8 Dreamliner, que realiza a nova rota da Ethiopian Airlines para o país, primeira da aérea na América do Sul, quinto continente de sua rota. O voo é operado três vezes por semana, ligando Lomé, no Togo, segundo hub da companhia, Adis Abeba, capital da Etiópia, Rio de Janeiro e São Paulo. A intenção é, após consolidar o mercado no Brasil, torná-lo diário e com algumas frequências diretas para São Paulo. O primeiro voo do Brasil com destino à Etiópia registrou 70% de ocupação. A inclusão de São Paulo e Rio de Janeiro aumenta o número de rotas internacionais da Ethiopian para 74. “Os novos voos são a melhor opção de conexão entre o Brasil e a África Ocidental, Central e Oriental. Eles oferecem conexões com 28 voos semanais

Trade da Etiópia com Klaus Becker e Donna Hrink

para quatro destinos na China, 14 voos semanais para duas cidades na Índia, voos diários para o Líbano, cinco voos semanais para Tel Aviv e voos quase diários para 45

cidades em toda a África”, declarou o CEO da aérea, Tewolde Gebremariam. O foco da Ethiopian no momento seriam justamente as conexões com outros destinos

na Ásia, como Índia e China, já que 65% dos passageiros são de conexão. Gebremariam destaca a importância da chegada da nova aeronave para o incremento das rotas da aérea, com voos para Ásia, Europa, Estados Unidos, Canadá e Brasil. “Nós estamos muito satisfeitos em trazer o primeiro 787 ao Brasil, aeronave muito moderna, com tecnologia avançada, a mais silenciosa e eco friendly do mercado. O Brasil e a Etiópia têm laços muito importantes, não apenas culturais e econômicos, como também de intercâmbio educacional. A chegada da Ethiopian reforça ainda mais essa aproximação”, comentou Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil. O 787 Dreamliner consome 20% menos combustível do que as atuais de porte similar, tem janelas com regulação de opacidade, bagageiros mais espaçosos, iluminação em LED e sistema de umidade e purificação do ar para diminuir o mal-estar e efeitos do jet lag. “O 787 Dreamliner é uma BMW com asas. É ótima tanto em questão de tecnologia quanto em conforto ao passageiro. A cabine é fantástica”, comentou Ivo Antonio da Silveira, um dos cinco comandantes brasileiros da companhia. “Eu queria agradecer à Ethiopian por trazer o Boeing 787 Dreamliner ao Brasil. A relação da Boeing com a Ethiopian é longa, já tem 65 anos”, comentou a presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak. Desempenho e parcerias – Nos últimos sete anos, a Ethiopian Airlines tem crescido 25% ao ano. Com cinco aeronaves Boeing 787 Dreamliner em sua frota, tem mais cinco requisitadas, que devem ser entregues ainda em 2013, e outros três, que serão integradas à frota nos próximos dois anos. De acordo com Klaus Becker, gerente de Vendas da Aviareps no Brasil, representante da aérea, uma parceria com a Avianca já foi ajustada para estender o alcance da aérea na América do Sul, e parcerias com Gol, Latam e Copa Airlines estão em andamento. “Nosso mercado não é apenas o Brasil, mas o resto da América do Sul e Caribe”, acrescentou Gebremariam. As reservas na Ethiopian podem ser realizadas pela Aviareps, responsável pelas áreas de Vendas, RP e Marketing da aérea no país, que ainda neste mês espera estar no BSP, em ocasião ainda a ser confirmada pelos órgãos responsáveis.

Al Bryant, vice-presidente, e Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil


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