My Cooprofar Novembro 2018

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ANÁLISE DE MERCADO VIH/Sida e Hepatites: Testes já disponíveis nas farmácias Gripes: Época de vacinação começou ESPECIAL SAÚDE Diabetes


PELES ATÓPICAS A nova linha corporal Interapothek para peles atópicas, foi desenhada especialmente para o cuidado de peles sensíveis e/ou atópicas que necessitam de uma hidratação adicional.

Gel de 750ml Loção de 400ml Testado dermatologicamente. Segue INTERAPOTHEK no


novembro 2018

mycooprofar 04 Análise de Mercado 06 Especial Saúde 10 Especial Indústria Farmacêutica 12 Cooprofar 13 Produtos Mercafar 13 Cosmética e Higiene Corporal 16 Diagnóstico 16 Dispositivos Médicos 18 Éticos 20 Galénicos 20 Homeopáticos 20 Higiene Bebé 20 Higiene Oral 22 Med. Não Suj. a Rec. Médica

EDITORIAL Campanha de proximidade com impacto significativo O lançamento da recente campanha de proximidade desenvolvida pela Cooprofar, sob o lema “Sabia que o coração tem um limite? Não queira saber o seu”, teve um impacto considerável na comunicação social e em todos os meios e locais de promoção da saúde em Portugal. Foi um início auspicioso de uma campanha que pretende alertar a população portuguesa para os problemas associados às doenças cardiovasculares. Neste contexto, incluídas no plano de desenvolvimento da campanha, a Cooprofar tem já agendadas três ações de formação, devidamente creditadas, com o objetivo de sensibilizar e dotar a equipa da Farmácia das competências necessárias para perceber as dúvidas que os doentes portadores de patologia cardíaca mais frequentemente lhes colocam. Estas formações vão decorrer a 14 de novembro (Viseu), 27 de novembro (Vila Real) e 6 de dezembro (Aveiro). Para além destes locais, a Cooprofar estará presente ainda em Gondomar e Lisboa, em datas a informar posteriormente. Ainda em outubro, a Cooprofar marcou presença na Expofarma, no maior evento nacional dedicado às Farmácias. Enquadradas neste evento, organizámos uma ação de formação sob o tema “Desenhar o Futuro: One Step Ahead, Cooperação em rede entre todo o Ecossistema”.

24 Med. Não Suj. a Rec. Médica - EF 24 Med. Vet. N. Suj. a Rec. Médica 24 Nutr. e Prod. à base de Plantas 25 Nutrição Infantil 26 Parafarmácia

Esta sessão permitiu explorar e analisar o contexto atual de competitividade que se coloca às Farmácias, lançando bases e soluções para o futuro. Paralelamente, a Cooprofar apresentou também as principais estratégias de desenvolvimento e o papel da tecnologia na evolução dos modelos de negócio das Farmácias. A fechar o mês de outubro, a Cooprofar teve ainda a oportunidade de apoiar o “V Congresso Nacional de Virologia – IX Encontro da Sociedade Portuguesa de Virologia”, que teve lugar nos dias 26 e 27 de outubro, no Salão Nobre da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.

26 Puericultura 26 Químicos 26 Veterinária

Esta reunião científica nacional, organizada pela Sociedade Portuguesa Virologia, teve como objetivo debater temas atuais na área da Virologia. O Grupo Cooprofar-Medlog continua, desta forma, a desenvolver a sua atividade seguindo uma lógica de proximidade e de partilha, procurando estar presente de forma ativa em todos os eventos e pontos altos inseridos no contexto da saúde e da Farmácia em Portugal.

27 Breves

Lado a lado com os nossos colaboradores, clientes e parceiros, continuaremos assim a trilhar o nosso caminho.

Prof. Doutor Delfim Santos Presidente da Direção

Administração e propriedade: Cooprofar Rua José Pedro José Ferreira, 200 - 210 4424-909 Gondomar T 22 340 10 00 F 22 340 10 50 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt

Direcção: Delfim Santos Coordenação Editorial: Natércia Moreira Publicidade assessoria@cooprofar.pt 22 340 10 21

Design e Paginação: Porto de Comunicação Distribuição: Gratuita Publicação: Mensal Tiragem: 1500 exemplares

AVISO: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico. O período de vigência decorre entre 1 a 30 de novembro, inclusive. Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Os preços e bonificações indicados estão sujeitos a alterações de acordo com as condições de mercado e não acumulam com outras campanhas em vigor.


Análise de Mercado

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Crescimento face ao período homólogo Crescimento Mercado setembro 2018 vs. mês homólogo 16 14 12

Mar Jan -5%

Fev

Mai Abr

-3,2

Set Jun

-3,9

Jul

Ago

Nov

Dez

-2 -4

- 0,6 - 1,8

- 1,4

Mercado Total

Viseu

Vila Real

Viana do Castelo

Setúbal

Santarém

Açores

Madeira

Porto

Portalegre

Lisboa

Leiria

- 0,9

- 1,0

- 1,7 - 2,4

- 2,7 - 3,7

-10%

- 5,8 - 6,7

-8

- 2,5 - 2,8

- 3,3

- 4,3

- 4,5

-6

-15%

Faro

% 0 Out

- 3,01

Guarda

2

2,6

Évora

3,7

Coimbra

3,9

Braga

4,9

5%

Beja

4

6,4

Aveiro

6

10%

Bragança

8 9,7

Castelo Branco

10

- 0,5 - 2,5

- 3,1

- 4,7 - 6,2

-10 -12

Medicamento para a doença de Parkinson de volta às farmácias

Vendas de vitamina D voltam a subir em 2017

O medicamento para a doença de Parkinson já está a ser abastecido regularmente em Portugal. Um mês depois de o Sinemet ter esgotado nas farmácias, o Infarmed encontrou uma solução.

As vendas de medicamentos contendo vitamina D voltaram a disparar no ano passado, depois de terem quintuplicado entre 2014 e 2016. Em 2017, segundo os dados mais recentes da Autoridade Nacional do Medicamento, os gastos com fármacos com vitamina D ascenderam a cerca de 13.4 milhões de euros, mais do dobro do que o registado no ano anterior, e, no total, o Serviço Nacional de Saúde pagou 3.6 milhões de euros em comparticipações.

Sofia Oliveira Martins, do Conselho Diretivo do Infarmed, explicou que neste momento o mercado está a ser abastecido por um stock que veio da empresa que produz o Sinemet. As farmácias vão também receber um novo stock de medicamentos que contêm exatamente as mesmas substâncias que o Sinemet (carbidopa e levodopa). “Neste momento, estamos em condição de dizer que os doentes que estão a tomar Sinemet vão poder continuar porque vamos conseguir abastecer o mercado até Portugal começar a ser abastecido por uma nova fábrica em Itália. Portanto, esse problema já não se vai voltar a pôr", explica.

São números que indicam que os médicos estão a receitar mais medicamentos deste tipo e que os portugueses os estão a utilizar cada vez mais, mesmo sem receita médica.

Para já, estes medicamentos estão a chegar por autorização de utilização especial. São cerca de 280 mil embalagens de medicamentos de duas outras empresas, a Mylan e a Merck Sharp & Dohme (MSD). Ambos estavam registados em Portugal, mas não comercializavam devido ao preço. Vão abastecer o mercado para cerca de quatro meses. O Infarmed está agora empenhado em encontrar outras empresas que produzam o medicamento para que não se volte a repetir o problema. "Aquilo que vamos desenvolver como esforços é tentar ficar cada vez menos dependentes de uma só empresa. Porque o problema é 90% dos doentes estarem a tomar o medicamento. Quando o medicamento falha, os doentes ficam todos sem medicação".

Consumo de ansiolíticos aumenta em 2017 O Consumo de psicofármacos não para de crescer em Portugal. No ano passado, os portugueses compraram 10.6 milhões de embalagens de ansiolíticos, um acréscimo muito ligeiro face ao ano anterior (pouco mais de 7 mil caixas), mas que representa uma inversão da tendência para a quebra que se verificava desde 2015. Venderam-se também nas farmácias perto de 8.4 milhões de embalagens de antidepressivos, mais 427 mil do que no ano anterior, indicam os dados adiantados pelo Infarmed. Ainda relativamente aos dados dos psicofármacos, em 2017 aumentaram também as vendas de antipsicóticos. Mas o que tem preocupado mais os especialistas é o elevado consumo de ansiolíticos. Depois de se terem multiplicado os alertas para o eventual consumo excessivo de tranquilizantes (como são vulgarmente conhecidos os fármacos do grupo dos ansiolíticos, sedativos e hipnóticos e que, ao contrário dos antidepressivos, são drogas potencialmente de abuso e que criam dependência), o consumo estava a diminuir um pouco.

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Análise de Mercado

Testes rápidos ao VIH/Sida e Hepatites já disponíveis nas farmácias

Redução de preços de medicamentos será a "última medida" com apoio da OF

Os primeiros testes rápidos de rastreio do VIH/Sida e dos vírus da Hepatite em farmácias começaram a estar disponíveis em farmácias de Cascais e serão alargados progressivamente a outras zonas do país. O Ministério da Saúde mantém o objetivo de, até final do ano, ser possível comprar estes testes nas farmácias e realizá-los em casa.

A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos afirmou que uma redução administrativa do preço dos medicamentos será a “última medida” que os profissionais apoiarão, por considerarem que iria criar mais situações penalizadoras, além das que já existem, lembrando o fecho de 150 farmácias nos últimos anos e a situação de “grande dificuldade” em que 650 farmácias ainda vivem. Ana Paula Martins manifestou-se ainda “frontalmente contra” os descontos que se praticam nos medicamentos comparticipados pelo Estado português.

A generalidade das farmácias de Cascais já teve a formação ministrada pela Ordem dos Farmacêuticos que permite aos profissionais estarem preparados para realizar os testes, fazer aconselhamento diferenciado e identificar fatores de risco. Perante o resultado reativo de um teste (que ainda não significa positividade), a farmácia ou o próprio utente poderão entrar em contacto com a linha SNS 24, que fará o encaminhamento para o hospital que o doente escolha a fim de repetir o teste e, caso se confirme, passar a ser seguido.

“O acordo que temos hoje em dia entre as farmácias, os farmacêuticos e o Ministério da Saúde não é um acordo que sirva atualmente, na nossa perspetiva, as necessidades do serviço público que prestamos”, frisou. Por isso, acrescentou, o Governo deve “muito proximamente continuar a trabalhar com as associações de farmácia para encontrar um acordo que seja um acordo para o futuro, um acordo mais inovador que responsabilize cada vez mais as farmácias pelos serviços que prestam, mas que também recompense pelo valor que acrescentam ao Serviço Nacional de Saúde”.

Gripe: Época de vacinação começou

Para a bastonária, é preciso encontrar novos modelos de remuneração dos mais de 9.000 farmacêuticos que trabalham nas farmácias. “É uma rede absolutamente insubstituível e que traz muito valor ao país acima de tudo naquilo que é a resposta social e de saúde aos portugueses e ao tecido social e económico”.

A vacina da gripe já esta disponível, sendo gratuita e sem necessidade de receita médica no Serviço Nacional de Saúde para pessoas a partir dos 65 anos, residentes em lares, reclusos, guardas prisionais e para alguns doentes crónicos. O SNS terá 1.4 milhões de doses da vacina para administrar, segundo a DGS, que determinou que a vacinação começa este ano duas semanas depois do que tem sido habitual para garantir uma “melhor e maior proteção durante o período da epidemia de gripe”. Em Portugal habitualmente tem inicio na segunda quinzena de dezembro. Além das doses adquiridas para o SNS, haverá também vacinas dispensadas nas farmácias através de prescrição médica, com uma comparticipação de 37%. As receitas médicas específicas para a vacina da gripe passadas desde o dia 1 de julho terão validade até final do mês de dezembro.

Portugueses são os que mais confiam nas vacinas na UE

OF realiza estudo sobre empregabilidade no setor farmacêutico

Portugal é o país da União Europeia com a maior percentagem de população a confiar nas vacinas, considera-as seguras, efetivas e importantes para as crianças. Segundo um estudo promovido pela Comissão Europeia, 98% dos portugueses entende as vacinas importantes para a saúde das crianças, 96.6% entendem que são efetivas e mais de 95% diz que são seguras.

A Ordem dos Farmacêuticos, através do Observatório da Empregabilidade no Setor Farmacêutico e da Plataforma Ensino-Profissão, vai realizar um estudo junto dos seus associados para caracterizar a empregabilidade e o acesso ao mercado de trabalho no setor farmacêutico.

Portugal surge igualmente com a maior percentagem de pessoas que considera segura e importante para as crianças a vacina trivalente contra o sarampo, rubéola e papeira. Suécia, Bélgica, Bulgária e Letónia são os países com menor percentagem de população a considerar segura a vacina do sarampo.

De forma aleatória, ao longo das próximas semanas, farmacêuticos de várias áreas profissionais serão contactados via telefone, para responder a algumas questões sobre a empregabilidade e o ensino na área das Ciências Farmacêuticos. De acordo com o site da OF, as questões desenvolvidas no âmbito desta investigação estão relacionadas com a formação académica e profissional dos farmacêuticos e com o acesso ao mercado de trabalho, procurando-se assim registar a perceção destes profissionais sobre a respetiva área de exercício profissional.

Em termos globais na União Europeia, são menos de 80% os que consideram a vacina do sarampo como segura, percentagem que é ainda mais baixa em relação à vacina da gripe, com menos de 70% da população europeia a encará-la como segura.

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Especial Saúde

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Especial Saúde

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TRATA TODOS OS SINTOMAS DE GRIPES E CONSTIPAÇÕES, ATÉ A TOSSE1

2X MAIS FORTE

CONTRA GRIPES E CONSTIPAÇÕES2 NÃO CAUSA SONOLÊNCIA

RÁPIDO E EFICAZ, ATÉ NA TOSSE NÃO CAUSA SONOLÊNCIA

PARA BEBER COM ÁGUA QUENTE

PARA BEBER COM ÁGUA QUENTE 1. Apenas para o medicamento Antigrippine® Trieffect Tosse. 2. 2x mais forte na febre e dores corporais quando comparado com a antiga fórmula de Antigrippine®. Antigrippine® Trieffect tem 500 mg de paracetamol vs os 250 mg de Antigrippine®. Junho 2018. Medicamentos não sujeitos a receita médica. Antigrippine® trieffect indicado em adultos e crianças a partir dos 12 anos no alívio dos sintomas de constipações e gripes. Consulte o médico antes de tomar se sofre de doença grave do fígado ou dos rins ou se estiver a tomar anticoagulantes. Evite tomar com outros medicamentos com paracetamol ou com outros medicamentos para a tosse, gripes e constipações. Antigrippine® Trieffect Tosse indicado no alivio de curta duração dos sintomas de constipação e gripes em indivíduos a partir dos 15 anos. Consulte o médico antes de tomar se tiver febres altas, tiver sinais de outras infeções, se os sintomas melhorarem ao fim de 3 dias, se tiver asma ou tosse crónica, se tiver problemas cardiovasculares ou de circulação, problemas do sistema digestivo, rins ou fígado, se for intolerante a alguns açúcares, se tiver insónias, fenilcetonúria, próstata dilatada ou se estiver a tomar antitússicos. Leia cuidadosamente a informação da embalagem e o folheto informativo. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou o farmacêutico. 08


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Cooprofar

Cooprofar marcou presença na EXPOFARMA A Cooprofar esteve presente na principal feira do setor farmacêutico em Portugal, a Expofarma, que teve lugar de 18 a 20 de outubro, no Centro de Congressos de Lisboa. Tendo sempre presente que a nossa diferenciação no mercado se deve ao trabalho que desenvolvemos e à proximidade com os clientes, no segundo dia do evento a Cooprofar realizou duas ações de formação, subordinadas ao tema “Desenhar o Futuro: One Step Ahead, Cooperação em rede entre todo o Ecossistema”.

Cooprofar promove estilo de vida saudável A Cooprofar tem organizado diversas ações junto dos seus colaboradores, que visem a promoção de hábitos de vida saudáveis, desde a alimentação à prática desportiva. Ao longo do ano de 2018, foram diversas as provas em que participamos, desde caminhadas, provas de 10kms ou trails. O último desafio foi o My LX Triathlon Experience, que teve lugar no dia 7 de outubro, em Lisboa. Foi a primeira participação da Cooprofar num triatlo (natação, ciclismo e corrida). Continuaremos a correr e percorrer esse país em prol da saúde.

Campanha Cooprofar: Farmácias alertam para doenças cardiovasculares Foi lançada uma campanha de sensibilização e informação em 1200 farmácias, sob o tema “Sabia que o coração tem um limite? Não queira saber o seu”, no sentido de alertar a população portuguesa para a problemática das doenças cardiovasculares, destacando a identificação dos sintomas e a prevenção, enquanto fatores diferenciadores. A campanha pretende ainda demonstrar que a farmácia, pela relação de proximidade que estabelece com os seus utentes, pode desempenhar um papel importante neste combate, nomeadamente no que diz respeito ao apoio na prevenção. Neste sentido, o farmacêutico pode ser um aliado importante na identificação precoce de sintomas associados às doenças cardiovasculares, e esta deteção atempada representa, muitas vezes, a diferença entre uma intervenção bem-sucedida e uma demasiado tardia, com consequências potencialmente irreversíveis. O promotor desta campanha é a Cooprofar - Cooperativa dos Proprietários de Farmácia juntamente com as Farmácias, tendo como parceira a Fundação Portuguesa de Cardiologia e o apoio da farmacêutica Novartis. Esta ação vai ser ativada em diversas vertentes, nomeadamente junto das pessoas na farmácia, mas também com a organização de um conjunto de ações de formação para farmacêuticos, com o objetivo de dotá-los de informação e competências necessárias para ajudar os seus utentes no combate às doenças cardiovasculares.

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mycooprofar Especial Indústria Farmacêutica

Mais de 500 toneladas de medicamentos apreendidas em 116 países

Administrações Regionais de Saúde gastam mais com medicamentos

Mais de 500 toneladas de medicamentos foram apreendidas numa megaoperação que envolveu autoridades policiais, alfandegárias e de saúde de 116 países, incluindo Portugal, e que resultaram em 859 detenções. Segundo a Interpol, os fármacos apreendidos são falsos medicamentos contra o cancro, analgésicos contrafeitos, bem como seringas sem qualidade. No âmbito da Operação Pangea XI, o material apreendido está avaliado em 12.1 milhões de euros.

As Administrações Regionais de Saúde tiveram mais despesas com medicamentos. Os dados são dos relatórios de gestão de 2017, que revelam que, das cinco ARS, as do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo tiveram custos que superaram os 3650 milhões de euros, quando em 2016 ficaram pelos 3568 milhões.

Quase um milhão de embalagens foram inspecionadas na semana da operação (entre 9 e 16 de outubro), de uma vasta gama de fármacos: anti-inflamatórios, analgésicos, hipnóticos e sedativos, comprimidos para a disfunção erétil, esteroides anabolizantes, comprimidos para emagrecimento, Parkinson, diabetes e até para o tratamento de VIH/Sida.

Por exemplo, na ARS Centro os gastos com medicamentos, que representam 84% das compras (10.3 milhões de euros), aumentaram cerca de 1.8 milhões de euros, face a 2016. No caso da ARS Norte, a despesa com medicamentos representou 71% dos custos totais. O relatório ressalva um acréscimo de 17.7 milhões de euros. Passou de 440.6 milhões de euros em 2016 para 458.3 milhões em 2017.

Em Portugal foram controladas 3.881 encomendas, das quais 130 foram apreendidas durante a operação que contou com a participação da Autoridade Tributária e Aduaneira e do Infarmed. Esta apreensão impediu a entrada em Portugal de 8.886 unidades de medicamentos ilegais, com um valor superior a 23 mil euros. A investigação focou-se em serviços de entrega que eram usados por redes criminosas organizadas, que, por sua vez, operavam através da Internet, em redes sociais e ‘sites’ de compras ‘online’. Foram monitorizados 16.218 links na internet, tendo sido desligados 3.671. Destes, 2.688 eram websites e 983 eram de páginas em redes sociais com promoção de produtos farmacêuticos ilícitos.

Hovione inaugura investimento de 30 milhões nos EUA O centro de investigação e desenvolvimento da multinacional portuguesa nos EUA tem tido um papel chave na captação de novos clientes. A Hovione inaugurou as novas instalações do seu centro de investigação e desenvolvimento (I&D) em Nova Jérsia, Estados Unidos, onde investiu 30 milhões de euros. A multinacional portuguesa que opera na área da química-farmacêutica duplicou a área da fábrica e laboratório na unidade de Nova Jérsia, um processo que permitiu a criação de 60 novos empregos. Na abertura das novas instalações, onde foram incorporadas tecnologias de ponta na engenharia de partículas e em sistemas de produção em contínuo.

Dívida dos hospitais às farmacêuticas alcança 950 ME A dívida dos hospitais públicos à indústria farmacêutica atingiu, em agosto, 949.3 milhões de euros, sendo o valor mais alto do ano. Só a dívida vencida representava 666 milhões de euros. Apesar de a dívida total ser a maior registada este ano, a dívida vencida já tinha sido superior em fevereiro e em junho. Além disso, segundo os dados da associação do setor, a dívida total continua ainda assim mais baixa do que os valores registados no segundo semestre de 2017, quando chegou a ultrapassar os 1.100 milhões de euros.

"Nos últimos 18 anos este centro de I&D tem tido um papel chave na captação de novos clientes e foi daqui que fornecemos as fases clínicas daqueles que são hoje produtos comerciais que a nossa fábrica de Loures fornece para o Mundo inteiro. São medicamentos que curam a Hepatite C, tratam a fibrose quistica e a leucemia - são brilhantes invenções Americanas mas a produção comercial é "made in Portugal", afirma Gui Villax

Em comparação com o mês anterior, julho, tanto a dívida total como a dívida vencida tiveram um aumento de mais de 3%. Em agosto, o prazo médio de recebimento de pagamento dos hospitais a 66 empresas farmacêuticas situava-se nos 330 dias.

A Hovione tem laboratórios e fábricas em Portugal, Irlanda, Macau e EUA, empregando um total de 1600 pessoas. A empresa investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios activos para a indústria farmacêutica mundial.

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Especial Indústria Farmacêutica

Prémios Pfizer distinguem investigação sobre bactérias, antibióticos e cancro Os Prémios Pfizer distinguem esta edição investigações sobre a divisão celular nas bactérias e a resistência a antibióticos e o perfil das bactérias em doentes com cancro do estômago. Os galardões são atribuídos anualmente pela Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa e pela farmacêutica Pfizer, nas categorias de "investigação básica" e "investigação clínica", cada uma premiada com 20 mil euros. Este ano, os prémios distinguem a equipa liderada pela cientista Mariana Pinho, do Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, na categoria "investigação básica", e o grupo de Céu Figueiredo, do i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, na categoria "investigação clínica". Mariana Pinho tem estudado o ciclo celular das bactérias para perceber de que forma são mais ou menos suscetíveis à ação dos antibióticos durante o processo de divisão que dará origem a duas bactérias. As diferentes respostas das bactérias aos antibióticos durante a divisão celular podem, a seu ver, abrir caminho para "novos compostos" antibacterianos.

... e inauguram novo laboratório O novo laboratório, instalado no edifício da antiga Faculdade de Medicina, vai acolher um projeto que consiste no desenvolvimento de uma vacina direcionada para células estaminais cancerígenas, explica a Tecnimede. Representando um investimento de 10 milhões de euros, o projeto centra-se na verificação “da viabilidade de desenvolvimento e produção de uma vacina de células dendríticas que desencadeie uma resposta imunológica efetiva contra células estaminais cancerígenas”. “Após a confirmação dos resultados esperados, com testes in vitro, a terapia vai ser testada em doentes”, referiu João Serra.

A outra investigação premiada, da equipa do i3S, concluiu que as bactérias no estômago dos doentes com cancro gástrico são diferentes das que existem nos doentes que têm inflamação crónica do estômago (gastrite crónica). A alteração do perfil bacteriano no estômago poderá vir a ser relevante no seguimento dos doentes com lesões pré-cancerosas e contribuir para a prevenção do cancro do estômago, segundo os cientistas.

Tecnimede/Universidade de Coimbra desenvolvem investigação de vacina para o cancro do pâncreas e pulmão Uma vacina para o cancro do pâncreas e para o do pulmão, dois dos mais mortíferos, vai ser desenvolvida em Coimbra, no laboratório UpCells. Os investigadores acreditam que dentro de “24/36 meses vai ser possível avançar para testes em humanos”. Esta unidade piloto de produção para terapia celular resulta de uma parceria entre a Universidade de Coimbra e a farmacêutica portuguesa Tecnimede. Vai procurar “responder à falta de eficácia das terapias convencionais no que se refere aos cancros do pâncreas e do pulmão”, explicou ontem João Serra, presidente da associação UC Tecnimede, criada em 2012, e que resulta do trabalho conjunto entre as duas entidades.

Embalagens de medicamentos: Ecodesign reduz até 5 vezes o impacto ambiental O ecodesign pode permitir a redução, até cinco vezes, dos impactos ambientais das embalagens de medicamentos, de acordo com um estudo pioneiro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Para isso, uma equipa de investigadores tem vindo a "avaliar diferentes tipos de embalagens farmacêuticas – blister, frasco e saqueta, com diferentes combinações de materiais – para identificar quais os pontos críticos e propor as melhores alternativas" de configuração ou desenho ambientalmente sustentável. Dos vários exemplares já analisados, observou-se "uma variação significativa de volume das embalagens comercializadas em Portugal para o mesmo medicamento e elementos supérfluos como excesso de material", revela Fausto Freire. Além disso, acrescentam que "se a indústria farmacêutica apostar na melhoria do desempenho ambiental do ciclo de vida das embalagens de medicamentos, nomeadamente na redução de volume e materiais utilizados nas embalagens, nos processos de produção, transporte e valorização de resíduos, terá também benefícios económicos".

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doenças crónicas responsáveis por 7 em cada 10 mortes

gripe Vacina é a melhor forma de prevenir Em Portugal, a gripe sazonal foi responsável, em 2016/17, por cerca de 4500 mortes por ano. Por isso, a prevenção e a vacinação, feita nesta época do ano, são as melhores armas para a combater. A vacina contra a gripe não é obrigatória e a atual recomendação da OMS visa proteger as pessoas para as quais a doença constitui um perigo maior, ou seja, coloca ênfase na diminuição da mortalidade causada pela gripe e não na diminuição da sua incidência. A eficácia vacinal contra a infeção oscila entre 70 e 80% em adultos jovens e nas formas muito severas da doença é superior: ronda os 95%.

Ordem dos farmacêuticos eleições marcadas para 9 de Fevereiro O presidente da Mesa da Assembleia Geral da Ordem dos Farmacêuticos, na qualidade de presidente da Comissão Eleitoral, agendou eleições para os Órgãos Nacionais, Regionais e Conselhos dos Colégios de Especialidade da Ordem dos Farmacêuticos para o dia 9 de fevereiro de 2019. As propostas de candidaturas aos diferentes órgãos sociais deverão ser entregues na Ordem dos Farmacêuticos até 20 de dezembro. “São farmacêuticos eleitores, e podem também ser candidatos aos órgãos da Ordem, todos os membros efetivos individuais com inscrição em vigor e quotizações regularizadas até três meses antes da realização do ato eleitoral”, lê-se no site da OF.

vacina sarampo

atividade física insuficiente

Cobertura diminuiu em 12 países da UE

em Portugal mais de 40% dos adultos

A cobertura vacinal do sarampo diminuiu em 12 dos 28 estados da União Europeia a partir de 2010, segundo um estudo da Comissão Europeia, que recorda que os surtos recentes da doença são consequência imediata de quebras de vacinação. A cobertura com a primeira dose de vacina do sarampo e rubéola decresceu na Bulgária, Croácia, Estónia, Eslováquia, Eslovénia, Finlândia, Grécia, Holanda, Lituânia, Polónia, Roménia e República Checa. Em Portugal, a vacina contra o sarampo faz parte do Programa Nacional de Vacinação, segundo o qual deve ser administrada aos 12 meses e aos 5 anos.

Doenças crónicas como cancro, diabetes, cardíacas ou os acidentes vasculares cerebrais são responsáveis por 7 em cada 10 mortes, causando 41 milhões de óbitos todos os anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. O responsável da OMS sublinhou que é possível evitar 10 milhões dessas mortes até 2025 e que, no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os Estados-membros se comprometeram em reduzir o número de mortes em um terço até 2030. A OMS lançou, este ano, um Plano de Ação Global para estas doenças com 16 medidas, cujos implementação poderia ter um impacto de mais de 350 mil milhões de dólares no crescimento económico até 2030.

acne pode vir a ter uma vacina Especialistas em dermatologia da Califórnia estão a estudar uma vacina contra esta doença que afeta mais de dois terços dos jovens de todo o mundo. Só em França a acne afeta cerca de 15 milhões de pessoas e é a principal razão da ida de adolescentes e jovens adultos ao dermatologista. Os investigadores da Universidade de San Diego revelaram que conseguiram isolar um anticorpo que pode ajudar a resolver o problema, atingindo a bactéria responsável pela acne e, assim, reduzir a inflamação das lesões. Mas não vale a pena correr a arrumar já a panóplia de cremes e outros produtos porque a vacina ainda está em fase de pesquisa.

cancro do partos por cesariana duplicam em 15 anos

Mais de um quarto da população mundial tem níveis insuficientes de atividade física, sendo que em Portugal são mais de 40% os adultos com níveis de atividade abaixo do que é considerado recomendado para a saúde. Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde, 43.4% dos portugueses praticam atividade física considerada insuficiente, sendo mais elevada nas mulheres, com 48.5%, enquanto nos homens atinge 37.5%. Em todo o mundo são 1.4 mil milhões de pessoas que a OMS estima terem níveis insuficientes de prática de atividade física, o que as coloca em maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, demência e alguns tipos de cancro.

Os partos por cesariana quase duplicaram em todo o mundo em 15 anos, passando de 12% para 21% de todos os nascimentos. As análises apontam para uma elevada disparidade destas percentagens, sobretudo entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e regiões menos desenvolvidas. Aliás, os estudos indicam que há cerca de 60% dos países do mundo que têm uma sobre utilização das cesarianas enquanto 25% têm uma subutilização. As recomendações internacionais apontam para as cesarianas devam ficar entre 10% a 15% dos partos. Em Portugal tem ultrapassado largamente estas recomendações, situando-se pelo menos desde 2005 sempre acima dos 30%. Nos 15 anos analisados, entre 2000 e 2015, Portugal passou de uma taxa de cesarianas de 27% para 32.3%, mas chegou a ultrapassar os 35% no ano 2011. 27

ovário descoberta promissora Um estudo financiado pelas farmacêuticas AstraZeneca e Merck, que produzem o olaparib, revela uma taxa elevada de sucesso na não reincidência do cancro do ovário depois do tratamento com um comprimido. Um estudo agora publicado relata a investigação feita com 390 pacientes que já tiveram cancro do ovário e que foram submetidas a um teste, já depois de terem sido operadas e terem feito quimioterapia. A 260 mulheres com a mutação genética BRCA foi dada uma droga chamada olaparib, também conhecida como Lynparza, e a outras 130 foi dado um placedo. Das que receberam o placebo, apenas um terço não reincidiu ao fim de 3 anos. Às outras, mais de dois terços não voltaram a ter cancro passados 3 anos.


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Os partos por cesariana quase duplicaram em todo o mundo em 15 anos, passando de 12% para 21% de todos os nascimentos. As análises apontam para uma elevada disparidade destas percentagens, sobretudo entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e regiões menos desenvolvidas. Aliás, os estudos indicam que há cerca de 60% dos países do mundo que têm uma sobre utilização das cesarianas enquanto 25% têm uma subutilização. As recomendações internacionais apontam para as cesarianas devam ficar entre 10% a 15% dos partos. Em Portugal tem ultrapassado largamente estas recomendações, situando-se pelo menos desde 2005 sempre acima dos 30%. Nos 15 anos analisados, entre 2000 e 2015, Portugal passou de uma taxa de cesarianas de 27% para 32.3%, mas chegou a ultrapassar os 35% no ano 2011.

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