My Cooprofar Setembro 2021

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my cooprofar 04. Análise de Mercado

Pfizer anuncia acordo para produzir vacina no Brasil 06. Especial Cooprofar

Testemunhos

08. Campanha de Proximidade

De Olho no Piolho 11. Especial Saúde

AUTOMEDICAÇÃO. Uma prática inofensiva? 15. Prevenção: Saúde e Bem-Estar

OBSTIPAÇÃO: Dificuldade em Evacuar e Qualidade de Vida. 20.Indústria Farmacêutica

Vacina portuguesa à espera de apoio do Estado 23. Breves

Terceira dose é imoral e errada


Patrocínio:

Oradora: Dra. Diana Lopes

Pediculose Fique de Olho no Piolho 23/set 21h00

21/out 21h00

Propina: Gratuito Inscrições: www.cooprofar.pt Formação Online Foi solicitada a Creditação à Ordem dos Farmacêuticos

cooprofar.21


my cooprofar

Trabalho de equipa. A concretização da visão e dos objetivos traçados para a Cooprofar só é possível com uma equipa forte, humana, profissional e resiliente. Por isso, cientes de quão importante é o contributo de todos, tal como está a acontecer com as Farmácias estamos a reforçar a comunicação interna. Acreditamos que o conhecimento, perspetiva e experiência de cada um pode contribuir para uma identidade e cultura empresarial robustas, que se traduz diariamente na geração de valor para as farmácias. Todas as vozes são importantes, desde o motorista que diariamente entra na farmácia até à direção que com ela dialoga e projeta futuro. A certeza de que esta partilha nos ajuda a avançar levou-nos a relançar a Bolsa de Ideias, onde cada um pode livremente fazer sugestões de melhoria ou de criação de algo novo. E uma vez que uma ideia pode gerar outra ideia partilhá-las-emos com a nossa comunidade nos meios digitais.

Adiministração e Propriedade: Cooprofar Rua Pedro José Ferreira 200-210 4424-909 Gondomar T 223 401 000 | F 223 401 050 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt

Direção: Hélder Mesquita Coordenação Editorial: Natércia Moreira Publicidade: assessoria@cooprofar.pt | T 223 401 021 Design/Paginação: Cooprofar Distribuição: Gratuita Publicação: Mensal Tiragem: 1500 ex.


Análise de Mercado

Crescimento Mercado julho 2021 vs. mês homólogo

30 25

20

6,4

4,0

5,6

Viseu

Açores

Porto

4,0

Vila Real

7,5

1,1

Setúbal

6,4

Santarém

6,2

Lisboa

3,6

Portalegre

4,3

Leiria

Évora

Faro

Coimbra

6,4

Guarda

4,0

6,9

Mercado Total

-15

4,8

8,8

Viana do Castelo

DEZ

NOV

OUT

AGO

-10

SET

JUL

JUN

ABR MAI

FEV

-4,2

-5

6,9

MAR

JAN -20%

-8,9

14,5

Bragança

% 0 11,5

Aveiro

25,5

20%

2,6

2,1

Castelo Branco

5

8,5

Beja

30%

12,1

12,5

10,1

Braga

10

Madeira

15

40%

-20 -26,1

-25

-30

Pfizer anuncia acordo para produzir vacina no Brasil A Pfizer e BioNTech anunciaram, esta quinta-feira, a celebração de um acordo com a Eurofarma para a produção de vacinas contra a covid-19 no Brasil e distribuição na América Latina. De acordo com o comunicado, divulgado pela Pfizer, a Eurofarma irá obter o medicamento nas instalações dos Estados Unidos da América (EUA), mas o fabrico das doses finais apenas terá início em 2022. A perspetiva do laboratório é de que a produção se estenda por quatro continentes e inclua mais de 20 instalações de fabrico de vacinas. O CEO do laboratório revelou também que a produção anual de vacinas deverá exceder as 100 milhões de doses no Brasil. A distribuição destas vacinas destina-se exclusivamente aos países da América Latina. A Pfizer revelou ainda que tem o objetivo de fornecer, entre 2021 e 2022, um total de dois mil milhões de doses de vacinas para países de baixo e médio rendimento.

04


EA Pharma compra parte da Dransavi

O laboratório francês EA Pharma anunciou que vai comprar uma parte maioritária da empresa de suplementos alimentares Dransavi. A espanhola Dransavi é especializada em suplementos alimentares, e a empresa francesa EA Pharma desenvolve e vende suplementos alimentares e produtos de nutrição desportiva. De acordo com o comunicado divulgado, esta fusão entre as duas empresas, não afetará a atividade nas filiais em Portugal e América Latina, nem na sua sede principal em Villadangos del Páramos, “assim como nos canais de venda em Albânia, Taiwan, Reino Unido e China, entre muitos outros”. A nota indica também que esta fusão não implicará alterações no catálogo das suas linhas de distribuições e de comercialização. A compra deverá ser concluída no último trimestre do ano.

Abtrace financia-se em 2,4 milhões de euros

A Abtrace, startup tecnológica de saúde criada em 2018, anunciou um novo financiamento no montante de 2,4 milhões de euros. Este financiamento inclui uma ronda de capital de 1,3 milhões de euros liderada pela Faber, sociedade de capital de risco portuguesa, com a participação da Ganexa Capital e financiamento da agência de inovação britânica INNOVATE-UK. A Abtrace utiliza dados armazenados nos registos eletrónicos de saúde, juntamente com ferramentas de Inteligência Artificial, para agilizar e melhorar decisões clínicas nos cuidados de saúde primários. “Este financiamento permitirá à Abtrace transformar o que é hoje uma ferramenta baseada em dados que monitoriza e automatiza o cumprimento das diretrizes de atuação clínica e evita múltiplas visitas ao médico, numa plataforma inteligente que acompanha em tempo real a jornada do doente nos cuidados primários, desde a gestão e monitorização das condições pré-existentes até à identificação precoce de novas doenças”, afirmou o CEO da Abtrace, Umar Naeem Ahmad, citado em comunicado divulgado. A empresa já tinha assegurado 2,3 milhões de euros através do programa Wild Card do EIT- Health e da UKRI.

SNS com dívidas no valor de 675 milhões de euros

De acordo com o Conselho Estratégico Nacional da Saúde (CENS) da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), os encargos financeiros vencidos pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) rondam os 675 milhões de euros, com um agravamento de 302,6 milhões de euros face ao período homólogo. Este montante total corresponde aos pagamentos em atraso nos últimos 90 dias. A informação foi avançada através de comunicado do CENS, que avança ainda que o valor em dívida aumentou cerca de 524 milhões de euros desde o início deste ano e pode comprometer a situação financeira do SNS. Devido a esta gestão financeira e orçamental do sistema de saúde, o Estado teve de adiar os prazos para o pagamento da dívida, sendo que as finanças do SNS têm vindo a agravar-se. Há cerca de um ano, a área da saúde representava 50% dos pagamentos em atraso e, em julho de 2021, representa 74,4% das dívidas por liquidar em todas as administrações públicas, incluindo a local e regional. O orçamento do SNS relativo a julho de 2021 aponta para uma aceleração do aumento da despesa corrente para 10% face ao período homólogo. Este aumento foi impulsionado pelo aumento das despesas com pessoal e pelos encargos financeiros com as horas extraordinárias, realizadas na sequência do combate à covid-19. Nos primeiros sete meses de 2021, registou-se um corte de mais de 27% no investimento do SNS. O desinvestimento no SNS preocupa estes profissionais, que estão muito preocupados com o futuro dos cuidados de saúde. 05


Especial

Testemunhos - FArmácias

Dra. Alexandra Costa Farmácia Areal - Santa Maria da Feira “Um elo de profissionalismo pautado por confiança e lealdade marcam esta parceria que culmina numa amizade saudável a manter no futuro! Em conjunto somos a bandeira de uma mesma casa.” Dr. António Pascoal Farmácia Reis - Figueira da Foz “Fundada em 1946, pela minha avó, Maria Estrela Pereira dos Reis Pascoal, temos trabalhado em equipa no sentido de continuar o testemunho deixado, mantendo a diferenciação na qualidade de prestação de serviço ao cliente. Em farmácia comunitária, embora as atividades possam ser antagónicas, existe uma fusão entre um exercício profissional e um exercício comercial. Em 2006 verificou-se uma profunda alteração do quadro regulamentar e económico, fazendo com que as farmácias tivessem de se adaptar com uma nova estratégia comercial e relacional com o cliente. A parceria com a COOPROFAR surge uns meses antes, em 2005, e tem demonstrado ser determinante para o funcionamento da farmácia, acrescentando valor ao trabalho desenvolvido. Temos crescido juntos e acompanhado o excelente trabalho ao longo destes anos. Nos tempos atuais, onde tudo corre mais depressa, podemos ficar distraídos em relação ao que, de facto, é importante: a relação com pessoas. Esta é, sem dúvida, uma das mais valias da parceria. Como qualquer prestação de serviço, podemos sempre melhorar e é esta relação que esta farmácia tem mantido ao longo destes anos, dando apoio sempre que solicitado. Não existe uma fórmula mágica para o sucesso mas nada se constrói sem motivação, empenho e dedicação. O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo.“O sucesso é uma viagem, não um destino.” Ben Sweetland Obrigado à equipa da COOPROFAR por fazer parte desta viagem.” Dra. Maria Raposo Farmácia Freitas e Farmácia Mayer - Montemor-o-Novo “Cuidamos da Saúde e do bem-estar da sua família", este é o nosso lema, as palavras cuidar e família são os pilares do nosso dia a dia. A Farmácia Freitas existe desde 1910, numa rede familiar que persiste até hoje! De avó, para filho, até netas fazem desta estrutura o que ela é, Família. Diariamente queremos ser transparentes, prestáveis, e um meio de apoio e confiança para os nossos utentes. Os serviços que prestamos à população eram impossíveis serem realizados com o rigor que entregamos sem a Cooprofar. A Cooprofar tem diariamente um papel essencial na nossa Farmácia, a disponibilidade, a dedicação e a confiança, tornam a Cooprofar o nosso braço direito.”

06


Testemunhos - colaboradores

Especial

César Bruno de Jesus Lopes

Responsável Armazém - Plataforma Logística de Aveiro “Olá. O meu nome é César Lopes, tenho 38 anos e trabalho no Grupo Cooprofar-Medlog há 19 anos. Trabalho na plataforma logística de Aveiro como responsável de armazém, ao longo destes anos foi um privilégio estar bem presente no crescimento da empresa nomeadamente na abertura de novos armazéns. Um obrigado ao grupo Cooprofar Medlog pelos desafios que me foi proporcionando no qual evoluí muito como profissional, e também um muito obrigado à minha equipa de Aveiro por todos

Fausto Gonçalves Pires

estes anos.”

Plataforma Logística de Alcochete

“É um imenso prazer e orgulho que todos os dias sinto em poder trabalhar na empresa Medlog- Logistica farmacêutica S.A., que faz parte do Grupo Cooprofar-Medlog. Em 2009 integrei os quadros da empresa que na mesma data iniciava a distribuição na zona de Lisboa, tornando-se numa empresa de distribuição farmacêutica a nível nacional. Com uma gestão eficaz e um serviço ao cliente de qualidade, vi a empresa crescer e com ela os seus funcionários.” Obrigado por poder ajudar com o meu trabalho uma empresa de capitais portugueses a ser uma referência no panorama da distribuição farmacêutica.”

José Pedro Santos Correia Assunção Estagiário no Departamento de Marketing

“Durante três meses, no âmbito da conclusão da minha licenciatura,

tive

a

oportunidade

de

colaborar

no

Departamento de Marketing da Cooprofar, através de um estágio curricular.

Entreajuda,

dinamismo

e

profissionalismo

são

características que, certamente, descrevem muito bem a forma de trabalhar de todos os elementos do departamento e do Grupo. Enquanto

estive

na

Cooprofar,

foram-me

oferecidas

oportunidades de crescimento, bem como, diariamente, fui desafiado

a

desenvolver

projetos,

onde

contactei

com

colaboradores de outros departamentos, os quais me fizeram crescer na vertente profissional e pessoal. Resta-me agradecer a todos os colaboradores do Grupo Cooprofar Medlog pela forma como me acolheram e ajudaram ao longo deste percurso.” 07


Prevenir, Tratar e Proteger para evitar o surgimento de surtos de piolhos.

www.cooprofar.pt/deolhonopiolho


Prevenir, Tratar e Proteger para evitar o surgimento de surtos. O regresso à escola é, por vezes, acompanhado do aparecimento de hospedeiros indesejáveis na cabeça das crianças. Brincadeiras próximas com os colegas, partilha de objetos pessoais como chapéus ou acessórios para o cabelo ou abraços, são gestos que fazem parte do dia-a-dia das crianças e são a melhor forma de transmissão dos piolhos.

Mãe, tenho comichão na cabeça Aos primeiros sinais de comichão, principalmente na nuca e atrás das orelhas é importante procurar a presença destes parasitas. Os piolhos, de cor acastanhada e dimensões reduzidas, passeiam no couro cabeludo, enquanto que as lêndeas (ovos depositados pelos piolhos adultos) são esbranquiçadas e fixam-se nos fios de cabelo, sendo mais difíceis de remover.

Piolhos? Aqui não!

Cuidados a adotar: • Ensine às crianças que não devem partilhar objetos como chapéus, gorros e acessórios de cabelo; • Semanalmente, sente o seu filho e coloque uma toalha branca nos ombros. Penteie o cabelo molhado com um pente de dentes finos metálicos, de forma a poder detetar piolhos e lêndeas; • Caso detete, lave toda a roupa dos últimos dois dias (incluindo têxteis) a mais de 60ºC. Os objetos que não possam ser lavados devem ser desinfetados ou colocados em quarentena num saco fechado (entre 1 a 2 semanas). • No caso de infestação, informe a escola e contactos próximos, para evitar cadeias de contágio. • Mantenha-se vigilante e siga estas dicas.

Detetar

Tratar

Limpar

Prevenir

Ciclo de vida do piolho As lêndeas são colocadas no cabelo. Dia 1

Os piolhos tornam-se adultos. Dia 16

O piolho fêmea deposita as lêndeas. Dia 10-32 Morte

Dia 7 As lêndeas eclodem e os piolhos nascem.

Dia 18 Formam-se os casais de piolhos.

Dia 35 O piolho morre.

Mito ou Verdade? Os piolhos voam de uma cabeça para a outra? MITO Os piolhos são pequenos insetos sem asas e não são capazes de voar, nem de saltar de uma cabeça para a outra. Passam apenas através do contacto cabeça-a-cabeça. Uma lêndea pode ter até 100 piolhos em 7 dias? VERDADE Os piolhos reproduzem-se nas nossas cabeças enquanto não os exterminamos. Devemos fazer o tratamento logo que se detete a sua presença e repetir após 7 dias para evitar reinfestações. Os piolhos só “atacam” cabeças sujas? MITO Seja em cabelo limpo ou sujo, os piolhos vivem em qualquer cabelo onde se consigam agarrar. Os adultos também apanham piolhos? VERDADE Os piolhos são um parasita humano, pelo que qualquer pessoa pode ter, seja criança, adulto ou idoso. Recomenda-se a verificação do cabelo de todos os membros da família e que se trate todas as pessoas infestadas simultaneamente. Deve-se ainda lavar toda a roupa (inclusive têxteis) a 60ºC. O procedimento deve ser repetido após 7 dias para evitar reinfestações.

Sabia que?

Em média, entre 15% a 18% das famílias sofrem uma infestação de piolhos a cada 2 anos, sendo que o número de pessoas expostas a uma infestação é 10 vezes maior do que o número de pessoas infestadas?1


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U

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Especial Saúde

Automedicação. Uma prática inofensiva? É um facto inegável que os medicamentos são fundamentais no tratamento de patologias de natureza muito diversa e na manutenção

do bem-estar físico e mental. No entanto, apenas se garante a verdadeira eficácia através de uma indicação médica clara para a sua utilização.

A automedicação caracteriza-se pela prática de ingestão de substâncias medicamentosas (medicamentos não sujeitos a receita médica - MNSRM), sem a devida prescrição e sem o acompanhamento profissional qualificado de forma responsável, para o alívio e tratamento de queixas de saúde.

Esta prática está comumente ligada a crenças populares ou conhecimentos de familiares ou amigos.

A toma de um medicamento, mesmo que seja de venda livre, não deve ser banalizada.

Um dos maiores riscos da utilização indevida de medicamentos é a toma de doses desadequadas e excessivas, que podem originar efeitos colaterais indesejáveis, resultando em quadros clínicos atípicos

que podem, por vezes, ser interpretados de forma errada. Um mesmo medicamento, na mesma dose,

ao ser tomado durante o mesmo período de tempo por duas pessoas distintas com diagnósticos similares pode, no entanto, ter resultados diferentes, podendo ser bastante eficaz para uma e pouco eficaz na resolução dos problemas da outra.

Dores ligeiras, estado febril, constipação?

Os fármacos que mais aparecem na prática da automedicação são aqueles que se destinam a combater as dores ligeiras e os estados febris ligeiros, os que tratam tosse e constipações, estados gripais ou perturbações digestivas.

Deve ter-se sempre em consideração de que não existem medicamentos completamente inócuos e que os fármacos só devem ser tomados quando são realmente necessários, isto é, quando um profissional de saúde os indica após uma avaliação cuidadosa da situação e do doente.

No decorrer da automedicação, o utente deve consultar um profissional de saúde se: • os sintomas continuarem; • os sintomas agravarem; • existir dor aguda;

• surgirem reações adversas aos medicamentos;

• suspeitar que se trata de uma situação mais grave; • tiver outras doenças;

• estiver a tomar outros medicamentos.

A prática da automedicação não deve, mesmo nos casos aparentemente mais simples, ultrapassar um período de 5 dias e está fortemente desaconselhada a grávidas, lactentes, crianças e idosos.

11


Especial Saúde

Só uma pessoa informada e consciente será capaz de assumir, O

em

segurança,

aconselhamento

dos

a

gestão

da

profissionais

sua de

saúde.

saúde,

complementado pela leitura do folheto informativo, é o

melhor meio de assegurar a utilização segura e eficaz dos MNSRM.

O mesmo medicamento, diferentes formas de atuação. Quanto maior for o número de medicamentos ingeridos, maior será igualmente a probabilidade de reações dispépticas, como azia ou dores de estômago.

A utilização indevida de antibióticos pode levar a que algumas bactérias se tornem imunes a estes últimos. Quando isso acontece torna-se necessário recorrer a outros antibióticos mais fortes e cria-se progressivamente uma resistência aos antibióticos, o que constitui nos dias de hoje um sério problema de saúde pública.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para os perigos decorrentes de uma ingestão de medicamentos de forma não vigiada, tais como:

• Diagnóstico incorreto da patologia assim como atraso e possível agravamento no tratamento da mesma. • Escolha de tratamento desadequado.

• Administração da dose de medicamento incorreta (quer seja pela subdosagem quer pela sobredosagem). • Duração inadequada do tratamento. • Possibilidade de reações alérgicas.

• Possibilidade de aparecimento de efeitos secundários. • Possíveis interações medicamentosas.

• Armazenamento de medicamentos em condições propícias à sua deterioração.

Nunca podemos dissociar a automedicação dos grupos de risco a ela agrupados: • Crianças: Quer pela sua fragilidade física, quer pelo seu organismo ainda em desenvolvimento deve evitar-se que os adultos mediquem as crianças sem consultar um médico.

• Idosos: Devido à sua constituição física vulnerável e frágil devem abster-se ao máximo desta prática. Aqueles que padecem de doenças mais graves em caso algum devem recorrer a uma terapêutica de automedicação.

• Grávidas: As mulheres grávidas apenas poderão tomar medicamentos prescritos pelo seu médico assistente. Emergência! O que faço?

Sabemos que por vezes temos mesmo que recorrer à automedicação, porque o nosso médico não se encontra disponível para nos consultar, porque estamos fora da nossa área de residência.

Nesses casos, existe uma série de conselhos que podem ser seguidos com vista a praticar uma automedicação responsável, tais como:

• Ler com atenção o folheto informativo antes de utilizar qualquer medicamento.

• Verificar se o medicamento não provoca interações com outros medicamentos que esteja atualmente a tomar.

• Em caso de persistência de sintomas ou para esclarecimento de dúvidas consulte o seu médico ou farmacêutico. • Não utilize medicamentos fora do prazo de validade.

• Não ultrapasse os períodos aconselhados para o tratamento.

• Caso surjam efeitos secundários adversos, consulte imediatamente o seu médico. • Guarde os medicamentos em locais secos e de difícil acesso a crianças. 12


Especial Saúde Publicidade e Automedicação A publicidade aos medicamentos realizada em Portugal, em conformidade com a legislação europeia, é regida por um Código Deontológico e apresenta restrições, estando circunscrita a medicamentos não sujeitos a receita médica.

A publicidade é uma forma de informar e sensibilizar o consumidor, que deve permitir a aquisição de conhecimentos sobre as situações que podem ser tratadas com recurso à automedicação e os medicamentos destinados a estes fins.

Contudo, existem inúmeros profissionais de saúde que discordam desta afirmação, defendendo que está ainda por demonstrar que a

O utente deve ter consciência de que a automedicação acarreta riscos, os quais são diminuídos se seguir as indicações do folheto informativo e, preferencialmente, optando pelo aconselhamento farmacêutico.

publicidade a medicamentos não prescritos seja útil à saúde pública ou à informação/ sensibilização da população.

Para promover o incitamento ao consumo de medicamentos publicitados nos meios de comunicação social é importante promover informação independente, fornecida pelos

profissionais de saúde isentos de interesses comerciais, contando também com a

colaboração dos laboratórios e representantes dos consumidores e doentes, trabalhando em cooperação com a autoridade nacional do medicamento.

Os consumidores consideram a divulgação através dos meios de comunicação social como um

(senão o mais importante) meio de tomarem conhecimento de medicamentos para aquisição

sem receita médica. São ainda considerados como fatores de seleção destes medicamentos as

experiências prévias e a informação dos amigos e familiares. O papel do Farmacêutico

O Farmacêutico é o profissional de saúde que está mais perto de identificar possíveis situações de risco na toma de medicamentos.

Assume a função de comunicador, de forma a obter os dados suficientes do histórico do utente, de colocar as perguntas chave para, se for o caso, poder encaminhá-lo para outro profissional de saúde, ou para receber e fornecer informação objetiva.

Assume a função de dispensa de medicamentos, onde garante a necessidade efetiva do medicamento em questão e garante que o utente percebe as informações obtidas, alertando para as interações, contraindicações e precauções, sobretudo quando dispensa medicamentos a doentes crónicos.

Após avaliação de toda a terapêutica que o doente está a fazer e dos sintomas descritos, indica um tratamento seguro e efetivo e, no

caso de identificar eventuais interações ou precauções a ter, informa o doente sobre as medidas que devem ser tomadas para minimizar os riscos.

O mais complicado (e perigoso) na automedicação é que a sua prática pode agravar a doença que se pretende tratar e mascarar

sintomas que permitem identificar determinadas doenças mais graves ou pré-existentes. As pessoas com doenças que requerem

tratamento crónico, ao fazerem automedicação que não seja orientada pelo farmacêutico, correm o risco de que ocorram interações entre os medicamentos que tomam regularmente e os não prescritos, podendo originar, por exemplo, reações adversas graves.

Sempre que a indicação do farmacêutico o oriente para a necessidade de uma consulta médica, mesmo para resolver queixas de situações ligeiras, recomenda-se que não se insista na automedicação uma vez que esta pode mascarar ou prejudicar seriamente a doença.

Compete ao farmacêutico transmitir ao doente os benefícios de uma automedicação segura e

responsável, ajudando-o a distinguir o que é uma doença passível de automedicação, das

manifestações que requerem prontamente uma consulta médica. É a qualidade da informação prestada pelo farmacêutico que poderá levar o doente a cumprir disciplinadamente e de forma

segura o tratamento que lhe é proposto. Não hesite: procure o aconselhamento farmacêutico e assegura uma automedicação segura, responsável e eficaz.

A automedicação é um grave problema de saúde pública em

Portugal, por muito irreal que isso possa parecer! Sempre que

sentir mal-estar, deve consultar um profissional de saúde, que é

a pessoa mais indicada e habili-

tada para o ajudar nos seus problemas de saúde.

Fontes: Portal Pfizer; Portal Farmácias Portuguesas; Portal Instituto de Administração da Saúde; PEIXOTO, Joana B. – Automedicação no Adulto. Ponte de Lima: 2008, Universidade Fernando Pessoa, p.39-53

13



Prevenção Saúde e Bem-Estar

OBSTIPAÇÃO:

Dificuldade em Evacuar e Qualidade de Vida. A obstipação ou prisão de ventre é um problema frequente, mas que pode ser prevenido e tratado. São diversas as causas: Maus hábitos alimentares: ingestão insuficiente de água ou de fibras na dieta habitual; Não ir à casa de banho quando sente necessidade; Alterações na rotina diária, stress e/ou viagens; Alterações hormonais: comuns na gravidez, hipotiroidismo e diabetes; Toma de determinados fármacos (entre os quais alguns diuréticos, antiácidos, antidepressivos e analgésicos); Toma frequente ou abusiva de laxantes; Síndrome do colón irritável e outras situações que provoquem inflamação no intestino.

A obstipação afeta qualquer faixa etária, sendo mais prevalente nos idosos, devido ao seu estilo de vida mais sedentário e à alimentação, por vezes pobre em fibra. É também comum durante a gravidez, afetando cerca de 40% das grávidas.

15


Prevenção Saúde e Bem-Estar

Cada indivíduo tem o seu próprio ritmo, que pode variar de duas/ três vezes ao dia até três vezes por semana.

Quando a frequência é inferior a três vezes por semana e, por causa disso, exige esforço, podemos estar perante um quadro de obstipação.

6 Hábitos Saudáveis e que previnem a obstipação

Sendo, na maioria das vezes, uma situação

A forma mais eficaz de corrigir esta situação passa por uma

temporária, é um transtorno gastrointestinal

adaptação do estilo de vida:

comum que pode provocar desconforto

- Adote uma alimentação rica em fibras (fruta, legumes e vegetais):

abdominal, e acontece principalmente quando

a fibra absorve a água do intestino tornando as fezes mais moles e

o intestino produz resíduos mais sólidos do que

fáceis de expulsar;

o habitual ou quando as contrações musculares

- Beba muitos líquidos – água, sumos de fruta sem açúcar e sopa;

não são suficientes para permitir a expulsão das

- Evite alguns alimentos como a banana, o queijo, o chocolate e o

fezes. Para agravar a situação, normalmente

arroz porque contribuem para endurecer as fezes;

quanto mais este estado se prolonga, mais

- Pratique atividade física com regularidade;

difícil se torna a evacuação.

- Crie hábitos de ida à casa de banho, de preferência de manhã, após o pequeno-almoço, mesmo que não sinta vontade;

Embora estas sejam as principais causas podem

- Principalmente, nunca ignore a vontade de defecar.

existir outras. No caso de a dieta alimentar não ser suficiente, pode recorrer à toma de suplementos alimentares à base de fibra, que ajudam a manter a regularidade intestinal.

16


Prevenção Saúde e Bem-Estar Embora sejam produtos ditos naturais, o rótulo “natural” não é, por si só, garantia de segurança pelo que é importante aconselhar-se com o seu farmacêutico. Na maioria dos casos são seguros e eficazes, mas recomenda-se uma atenção redobrada em algumas situações como na gravidez, na amamentação e no caso das crianças. Existem diversos tipos de laxantes, que funcionam de forma diferente e que são aplicáveis a situações diferentes. A terapêutica farmacológica deve ser sempre acompanhada de aconselhamento por parte do seu médico ou farmacêutico.

Cólicas: A obstipação no bebé e na criança As cólicas são um problema muito frequente e normal nos bebés de tenra idade. Embora não sejam prejudiciais à saúde geral do bebé, as cólicas causam muito desconforto. É comum em crianças mais pequenas, manifestando-se mais frequentemente no período inicial de diversificação alimentar, na transição da fralda para o bacio e na entrada para a escola (estima-se que 3-5% dos lactentes apresentem obstipação). Sinais e sintomas: Dejeções, dor ou desconforto abdominais, fezes duras raiadas de sangue vivo (que sugerem fissura anal), perda de apetite, náuseas e vómitos. Se a criança apresentar cólicas abdominais vigorosas, sangue nas fezes, ausência de dejeções durante mais de 5 dias e/ou dor abdominal durante mais de 2h, deve recomendar-se que a criança seja vista por um médico

Se

a

obstipação

está

relacionada com o treino do bacio, devem ser criados hábitos de evacuação regulares, encorajando

a

leitura

ou

contando histórias.

com urgência.

Embora seja um problema comum, podem ser adotadas algumas medidas para prevenir e tratar estas situações que tanto desconforto podem causar às crianças: - Altere a posição de amamentação ou aleitamento do bebé, colocando-o mais na vertical – facilita a expulsão do ar engolido e diminui a flatulência; - Em cada mamada, o bebé deve esvaziar primeiro uma mama antes de passar para a outra; - Massaje a barriga do bebé, no sentido dos ponteiros do relógio, ou coloque-o de barriga para baixo – favorece a expulsão de ar, diminuindo o desconforto; - Se está a amamentar, elimine ou reduza na sua dieta alguns alimentos que podem causar reação no bebé: leite de vaca, citrinos, certos condimentos, bebidas com cafeína e, obviamente, o álcool e o tabaco; - No caso de bebés em aleitamento artificial, o médico pode achar necessário alterar o leite para uma alternativa sem lactose ou hidrolisada.

17


Prevenção Saúde e Bem-Estar

Quando a solução requer colo e paciência, mas também algo mais… Pode ainda recorrer-se à ajuda de alguns medicamentos, sendo segura a utilização de alguns antiflatulentos sob a forma de gotas. Não devem, contudo, ser usados como primeiro recurso, e é fundamental respeitar a dose recomendada. Para identificar qual a melhor opção aconselhe-se com o Pediatra ou o Farmacêutico. As cólicas incomodam os bebés e preocupam os pais, no entanto, é preciso compreender que elas são comuns nos primeiros três a quatro meses de vida. A boa notícia é que depois passam.

Recomendações 1.

Adicionar azeite cru nos purés após a cozedura das verduras e antes de as triturar, e às massas depois de cozidas

e escorridas; 2.

Beber sumo de ameixas ou damascos, pêssegos, peras e outras frutas (manga, papaia, kiwi, etc.), ingerir farelo,

legumes, e outras fontes de fibra (cereais); 3.

Optar por iogurte ou leite fermentado, em vez de leite;

4.

Evitar cenoura, arroz, banana, maçã/pera cozidas, pois são obstipantes;

5.

É essencial a ingestão abundante de água. As refeições devem ser feitas a horas certas para criar rotinas;

6.

Existem na sua farmácia substâncias indicadas para auxiliar a manutenção do equilíbrio da flora intestinal. O

farmacêutico pode avaliar a situação e recomendar a mais adequada; 7.

Aconselhar-se com o Pediatra ou com o Farmacêutico sobre o uso de fórmulas ou leites anti-obstipação (AO);

8.

Se existirem fissuras anais, traduzidas geralmente por dor e fezes raiadas de sangue, é aconselhado manter a

região perianal o mais seca possível e aplicar cremes calmantes após cada muda de fralda. Não se deve usar clisteres nem supositórios, pois poderão contribuir para agravar o problema.

Fontes: Portal Farmácias Portuguesas; Portal Lusíadas Saúde; Portal CUF; Portal Jaba Recordati; Portal Na bexiga mando eu.

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Indústria Farmacêutica

Ineficácia da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19

Vacina portuguesa à espera de apoio do Estado

A empresa portuguesa, Immunethep, encontra-se à espera de financiamento do Estado para avançar com os ensaios clínicos da sua vacina contra a covid-19. Os testes clínicos estavam programados para ocorrer em setembro, mas a ausência de financiamento por parte do governo português inviabilizou o seguimento do processo. O diretor executivo da Immunethep, Bruno Santos, lamenta que, contrariamente ao que aconteceu com quase todas as vacinas, não haja um forte apoio do Governo, apesar dos contactos que houve e de algumas reuniões. Reforça ainda que, se já houvesse garantias de financiamento por parte do Governo, a empresa já poderia estar a pedir autorização dos ensaios clínicos ao Infarmed para começarem este mês. De realçar que é necessário um financiamento próximo dos 20 milhões de euros para a fase de testes clínicos. Já sobre a possibilidade de recorrer a fundos europeus, o líder da empresa biotecnológica explica que só é possível obter 80% de financiamento, mas realça que existe uma série de investidores interessados em cobrir os restantes 20%. O prazo de decisão para a candidatura submetida termina no final do decorrente ano.

A pesquisa que consistiu na revisão sistemática de múltiplos estudos realizados anteriormente, levada a cabo por investigadores brasileiros, descarta os benefícios clínicos da toma de hidroxicloroquina no tratamento ou prevenção do novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19. Os resultados do estudo mostram que a hidroxicloroquina não é eficaz como profilaxia pré-exposição ou pós-exposição ao SARS-CoV-2, assim como não é eficaz no tratamento de indivíduos com Covid-19, seja entre aqueles com as formas mais leves da doença, seja entre aqueles hospitalizados com as formas mais severas da infeção. A pesquisa registou um aumento no risco de incidência de quadros adversos, como por exemplo problemas gastrointestinais.

Aspirina pode ajudar a tratar agressivas de cancro da mama

formas

De acordo com um estudo, do Cancer Research UK, a aspirina pode ajudar a combater o cancro da mama. Os dados indicam que o fármaco tem efeitos positivos no tratamento de tumores agressivos, como aqueles que ocorrem no intestino, esófago, estomago ou próstata. A equipa de investigadores britânicos iniciou uma experiência com doentes, que possuem um determinado tipo de cancro da mama resistente aos medicamentos. Os dados obtidos demonstram que as componentes anti-inflamatórias da aspirina podem dar vantagem no tratamento destes tumores. Embora já existam algumas evidências de que a aspirina pode ajudar a prevenir ou reduzir o cancro da mama, o Cancer Research UK reforça que ainda é muito cedo para serem iniciados tratamentos com base neste fármaco. 20


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Terceira dose é imoral e errada

A Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que administrar doses de reforço da vacina é imoral e errado, já que uma parte da população mundial continua por imunizar, permitindo a circulação e mutação do vírus SARS-CoV-2. “É tecnicamente errado e errado do ponto de vista moral”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus. Para o líder do organismo, é moralmente errado que os países avancem com o reforço da vacinação quando existem outras nações, mais pobres, que ainda não inocularam a sua população, por falta de vacinas, porque sem uma “grande parte da população” mundial imunizada, existe a possibilidade de circulação e o surgimento de novas variantes do novo coronavírus. “A administração de doses de reforço não nos ajudará a recuperar da pandemia”, reiterou o diretor-geral do organismo. Tedros Ghebreyesus relembrou também que não há “dados conclusivos” sobre os “benefícios e segurança” da toma de uma terceira dose das vacinas contra a covid-19.

Recuperados podem ser vacinados ao fim de três meses

Delta: A única estirpe em circulação em Portugal

De acordo com a task force, os utentes que recuperaram há mais de três meses podem ser vacinadas contra o novo coronavírus, em qualquer centro de vacinação de Portugal continental que adira à modalidade “Casa Aberta”. Segundo a task force, esta medida resulta de uma decisão da Direção-Geral da Saúde que levou à “alteração da norma 002/2021” e que será “divulgada num momento oportuno”. Até ao momento, a regra em questão previa que os pacientes recuperados da covid-19 há, pelo menos, seis meses podiam ser vacinados com uma dose de vacina, à exceção das pessoas com imunossupressão. Para estas situações, está prevista a vacinação completa.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) anunciou que a variante Delta do novo coronavírus é a única em circulação no território nacional. As várias variantes que já circularam no país, nomeadamente a Beta, a Gama e a Alpha, apresentaram uma frequência de 0% até ao início do mês de setembro, o que significa que não foram detetados quaisquer casos destas estirpes do SARS-CoV-2 em Portugal. Na sequência da monitorização do novo coronavírus, o INSA tem analisado uma média semanal de 559 sequências, obtidas de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios espalhados por Portugal.

Hipertensão quase que duplicou em apenas 30 anos De acordo com um estudo, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Imperial College London, o número de hipertensos praticamente duplicou no mundo em cerca de 30 anos, atingindo um total de 1,27 mil milhões de pessoas. Para os autores da investigação, este aumento deve-se ao crescimento e ao envelhecimento da população. Além disso, concluiu-se que cerca de 720 milhões de pessoas continuavam por tratar em 2019. Em 2019, Portugal surgiu na lista de dez países com as taxas de tratamento de hipertensão mais altas no sexo feminino, com valores a rondar os 71%. Em sentido inverso, Moçambique figura entre os 10 países com as taxas de tratamento da hipertensão mais baixas em ambos os géneros. Os autores lembram que a tensão arterial elevada está diretamente associada a mais de 8,5 milhões de mortes anuais em todo o mundo, sendo que é o principal fator de risco para doenças como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a isquemia cardíaca. De acordo com a publicação, a redução da tensão arterial pode diminuir o número de episódios de AVC (entre 35% a 40%) e de ataques cardíacos (entre 20% e 25% de probabilidade).

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Administração de Vacinas e Medicamentos Injetáveis, inicial 29.09.2021 Gondomar 15.10.2021 Gondomar 05.11.2021 Gondomar 26.11.2021 Gondomar

A Ciência da Antibioterapia 6, 13,20, 27 de Outubro e 3 de Novembro | Gondomar

Administração de Vacinas e Medicamentos Injetáveis, atualização 22.10.2021 Gondomar 19.11.2021 Gondomar

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atualizado em 23/02/2021


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