My Cooprofar Outubro 2021

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my cooprofar 05. Análise de Mercado

Vacinas pneumocócicas mais baratas para maiores de 65 anos 06. Especial Cooprofar

Testemunhos

09. Especial Saúde

Saúde do bebé 14. Artigo

Vacinação Antipneumocócica 17. Prevenção: Saúde e Bem-Estar

Cuidados de Outono 23. Breves

Farmacêuticos comunitários com papel determinante na vacinação



my cooprofar

A Nossa Casa Nesta casa, que é das Farmácias, queremos que more sempre o diálogo, a proximidade, a disponibilidade e a colaboração. Só desta forma conseguiremos dar um novo alcance à Colaboração entre a Cooprofar e as Farmácias, de forma a ouvir as suas necessidades e alinhar as suas ambições com os objetivos da sua cooperativa - Dando Voz às Farmácias! Com o ritmo acelerado a que o trabalho e as mudanças ocorrem na cadeia de distribuição do medicamento e nas farmácias, facilmente se perdem oportunidades de melhoria e de colaboração, que contribuem para o crescimento de todos. Estamos sempre disponíveis para as Farmácias e a trabalhar em prol do sucesso conjunto. Por isso, a partir de novembro, a iniciar já no dia 8, quinzenalmente abriremos as portas da Cooprofar para partilharmos necessidades, conhecimento, ideias e projetos de futuro.

Adiministração e Propriedade: Cooprofar Rua Pedro José Ferreira 200-210 4424-909 Gondomar T 223 401 000 | F 223 401 050 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt

Direção: Hélder Mesquita Coordenação Editorial: Natércia Moreira Publicidade: assessoria@cooprofar.pt | T 223 401 021 Design/Paginação: Cooprofar Distribuição: Gratuita Publicação: Mensal Tiragem: 1500 ex.


Análise de Mercado

Crescimento Mercado agosto 2021 vs. mês homólogo

30

27,8

25

20

17,8 18,3

17,4

15,3

14,6

15

40%

10,9

10 30%

13,3 13,0

14,6

15,3

14,6

15,9

14,7

14,1 13,1

15,6

14,1

14,7

15,3

8,8

5

Viseu

Mercado Total

Vila Real

Setúbal

Açores

Santarém

Porto

Madeira

Lisboa

Portalegre

Leiria

Faro

Guarda

Évora

Coimbra

Bragança

Viana do Castelo

DEZ

NOV

OUT

AGO

SET

JUL

JUN

ABR MAI

-15

Beja

-5

-10

Castelo Branco

FEV -4,2

15,3

6,9

MAR

JAN -8,9

14,5

Braga

% 0 11,5

Aveiro

25,5

20%

-20

-20% -26,1

-25

-30

“Custo e Carga da Doença de Alzheimer em Portugal” - Estudo O Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa acaba de divulgar as principais conclusões do estudo ‘Custo e Carga da Doença de Alzheimer em Portugal’, uma análise desenvolvida com o apoio da Biogen, empresa de biotecnologia pioneira na área das Neurociências. O Estudo demonstra que custos anuais com a Doença de Alzheimer equivalem a 1% do PIB português. A Doença de Alzheimer tem um custo anual de cerca €2 mil milhões euros, sendo a maioria das despesas referentes a custos diretos não médicos, tais como cuidadores informais e apoios sociais, conclui estudo. Uma das conclusões deste estudo destaca os custos da doença para a sociedade, que gasta, todos os anos, uma média de €2 mil milhões em custos diretos médicos e não médicos, um valor que equivale a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. No topo da estimativa das principais despesas com a Doença de Alzheimer identificam-se os gastos com cuidadores informais, que atingem cerca €1,1 mil milhões, e os apoios sociais – concretamente com a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, com a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, e com o apoio a pessoas no domicílio – que totalizam um custo anual de cerca de €551 milhões, equivalente a uma despesa média anual de cerca de €3.800 por doente. Estas despesas são superiores em caso de doença mais grave. Relativamente aos custos diretos médicos – que representam 11% do total dos custos anuais associados à Doença de Alzheimer – a principal fatura vai para os cuidados em ambulatório (diagnóstico, seguimento, psicoterapia e intervenção cognitiva, e tratamentos de reabilitação), que obtêm um custo total estimado de cerca de €166 milhões – em que o custo médio anual por doente ronda os €1.700. Segundo o estudo do CEMBE, estima-se que em Portugal existam cerca de 194 mil pessoas com Demência, das quais 60% a 80% são casos de Doença de Alzheimer – perto de 145 mil.

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Vacinas pneumocócicas mais baratas para maiores de 65 anos De acordo com uma portaria do Ministério da Saúde, publicada no dia 21 de setembro, em Diário da República, o custo das duas vacinas contra a bactéria que pode provocar doenças como a pneumonia vai baixar para os maiores de 65 anos. Esta medida tem o intuito de aumentar o acesso à vacinação e reduzir a mortalidade. A comparticipação, que atualmente está nos 37%, vai passar para 69%, nas duas vacinas pneumocócicas: a PSV 23 e a PCV 13. Esta medida é válida para pessoas “com idade igual ou superior a 65 anos e uma das condições clínicas para as quais a gratuitidade se encontra prevista em norma da Direção-Geral da Saúde (DGS), sobre vacinação contra infeções pelo Streptococcus pneumoniae“. O aumento da comparticipação destas vacinas para os maiores de 65 anos é uma medida que visa aumentar a acessibilidade à vacinação, reduzir a incidência e a mortalidade por DIP, prevenir as complicações e sequelas da doença num grupo vulnerável e ainda diminuir o seu impacte social. O diploma entra em vigor a 1 de outubro e a dispensa destas vacinas é efetuada em farmácia de oficina. Lembrar que as doenças pneumocócicas são provocadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae que causa doenças como pneumonia, meningite ou septicemia.

Nova geração de medicamentos para combater vírus e parasitas Uma equipa de várias instituições científicas nacionais, liderada pela Universidade de Coimbra (UC), descobriu e testou uma molécula, que abre caminho para o desenvolvimento de um novo antimicrobiano para a prevenção e tratamento de múltiplos tipos de infeções virais, endémicas e pandémicas, e também doenças parasitárias, como a malária. A molécula foi designada como BSS730A, e é derivada da penicilina. Foi descoberta no âmbito do projeto Spiro4MALAIDS, coordenado pela professora Teresa Pinho e Melo, e resulta de vários estudos realizados ao longo dos últimos nove anos pelo Grupo de Química Orgânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). “Os vários ensaios pré-clínicos realizados com diferentes vírus, entre os quais o HIV e várias estirpes do vírus da gripe (um vírus com potencial pandémico), e em parasitas como o que provoca a malária, são muito promissores”, indica o comunicado divulgado, pela UC. A molécula apresentou uma atividade notável contra os diferentes vírus e parasitas testados. Em concentrações muito baixas, a eficácia na inibição das infeções atingiu os 99 por cento. Esta nova molécula tem um comportamento completamente diferente dos medicamentos que se encontram no mercado. Enquanto os antivirais convencionais atuam sobre a maquinaria do próprio vírus, a molécula BSS730A atua ao nível do hospedeiro, promovendo uma resposta do próprio hospedeiro conta o vírus. Um mecanismo deste tipo, para além de ter um perfil farmacoterapêutico inovador, está muito menos sujeito ao desenvolvimento de resistências por parte dos vírus. Verificou-se que a molécula mostrou ser ativa contra estirpes multirresistentes dos mesmos vírus. Os investigadores acreditam que é uma molécula que poderá ter atividade para novas ameaças virais que possam emergir no futuro, representando uma nova geração de medicamentos antivirais e antiparasitários de largo espectro, muito mais eficazes do que os atuais. Apesar desta molécula ser proveniente da penicilina, usada no tratamento de infeções causadas por bactérias, a BSS730A não tem qualquer atividade antibacteriana, mas sim antiviral e antiparasitária, no caso do parasita da malária. A equipa pretende avançar com a realização de ensaios clínicos dentro de três anos, aguardam somente o financiamento para avançar, assim como a conclusão da criação de uma Startup.

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Especial

Testemunhos - FArmácias

Equipa da Farmácia Farmácia Santo António - Arouca “A nossa relação comercial com a Cooprofar está assente em 3 pilares fundamentais: na Confiança, no Profissionalismo e na Amizade que foram consolidadas ao longo destes anos de parceria. Esperamos continuar a trabalhar lado a lado, de mãos dadas com a Cooprofar, para juntos alcançarmos o sucesso tão ambicionado. Obrigado pelo privilégio.” Dra. Margarida Vasconcelos Farmácia Bela Vista - Marvila “Farmácia Bela Vista, um pouco da nossa historia. A Farmácia Bela Vista é já uma farmácia centenária. Foi criada em 1920 com o nome de Farmácia Banha no vale de Chelas, antiga zona fabril de Chelas - Xabregas, numa época em que todos os remédios eram manipulados, embalados e rotulados na farmácia, sob o princípio da preparação individualizada da medicação. Nas décadas de 80-90 passou a designar-se Farmácia Costa Borges e assistiu à progressiva desertificação da zona onde estava inserida, pela evolução tecnológica, revolução industrial e fecho de fabricas. A preocupação da Farmácia foi sempre acompanhar a comunidade onde está inserida, dando o seu melhor e maior ajuda as pessoas. Por essa razão, mudou as instalações para a zona da Bela vista, na década de 2000-2010, dando lugar à Farmácia Bela Vista. Para garantirmos o melhor apoio à comunidade contamos com o apoio da nossa equipa de farmacêuticos e técnicos que têm como principais valores, foco, inovação, rigor, confiança e integridade. Trabalhamos diariamente para contribuir de forma positiva para a melhoria da saúde e bem estar de todos os que nos procuram, com o objetivo de prestar um serviço de excelência aos nossos clientes e à comunidade em que nos inserimos. Mas, tudo isto só se torna possível, tendo parcerias bem sedimentadas, a desenvolver connosco um trabalho diário de grande apoio e disponibilidade e atentas às nossas ideias e estratégias. É isto que temos sentido na nossa caminhada com a Cooprofar, que já é longa. Quando decidiram remar até à capital, fomos dos vossos primeiros clientes e partilhamos até hoje o nosso dia a dia. Entram todos os dias na nossa casa. Estamos muito satisfeitos, esperamos continuar caminhando juntos e que a estrada não tenha fim.”

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Testemunhos - colaboradores

Especial

Fernando Costa Monteiro Departamento de Sistemas e Inovação

“O meu nome é Fernando Monteiro e no ano de 2018 integrei a Equipa de Desenvolvimento de Sistemas e Inovação. Ao longo destes três anos encontrei vários desafios e conheci várias pessoas, que me ajudaram a evoluir tanto a nível pessoal como profissional. Obrigado

a

todos

os

Colaboradores

e

ao

Grupo

Cooprofar-Medlog por me deixarem fazer parte da sua história.”

Alexandre Silva Sousa

Logística Externa - Transportes e Distribuição “Olá, sou o Alexandre e tenho 25 anos. Entrei na Cooprofar há 2 anos, logo após terminar o meu Mestrado. Desde o primeiro dia que sinto que fui colocado num ambiente muito dinâmico, onde a idade não é um obstáculo para a atribuição de responsabilidades, caso as pessoas se mostrem capazes de corresponder às expectativas. Considero que isto foi muito importante para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. ”

Sandra Cristina de Barros Fernandes Serviço de Apoio ao Cliente

“Olá, eu sou a Cristina, trabalho no Grupo Cooprofar-Medlog há 25 anos. Sou Assistente de Atendimento e Apoio ao Cliente, adoro comunicar e é gratificante saber que conseguimos ajudar, orientar, esclarecer os nossos clientes sempre que precisam. É um orgulho fazer parte desta equipa.”

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Vacinação antipneumocócica Recomendação da vacinação antipneumocócica pela Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo Pedro Melo, Membro do Colégio da Especialidade de Endocrinologia-Nutrição Consultor

de

da

Ordem

dos

Endocrinologia/Assistente

Médicos, Hospitalar

Graduado de Endocrinologia, Endocrinologista do Serviço de Endocrinologia do Hospital Pedro Hispano – ULS de Matosinhos, EPE, Endocrinologista - Instituto Cuf Porto Em Julho do ano passado, e em concordância com a Norma nº 011/2015 da Direcção-Geral da Saúde , a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo considerou que as pessoas com Diabetes corriam risco acrescido de contrair infecções graves e potencialmente fatais como a Sepsis, a Meningite ou a Pneumonia, razão pela qual deviam ser imunizadas com a vacina antipneumocócica. Quase um ano passado sobre esta recomendação oficial , dirigida à população adulta, é imperativo recapitular a importância desta medida. A estatística fala por si: uma pessoa com Diabetes tem, no mínimo, duas vezes mais probabilidade de contrair Pneumonia. Um doente com Pneumonia que tenha Diabetes fica internado, em média, mais um dia do que um indivíduo que não sofra da doença. A mortalidade, nestes casos, também é superior . A Diabetes Mellitus diminui as defesas do hospedeiro e cria condições para a infecção por bactérias como o pneumococo. Sabe-se, também, que a prevalência da Diabetes nos doentes internados com Pneumonia pneumocócica, uma das formas mais graves e comuns da doença é, no mínimo, o dobro a duas vezes e meia, quando comparada com a população que não sofre da doença. Os números revelam, também, que pequenos aumentos da incidência de Diabetes Mellitus estão associados a um crescimento significativo da prevalência

sem a doença, sobe para 15,2% para quem sofre de ambas as morbilidades. Demonstra-se, assim, que as pessoas com Diabetes morrem mais de Pneumonia e que, mesmo quando sobrevivem, o seu internamento é mais prolongado. A Diabetes Mellitus e a Doença Invasiva Pneumocócica são um problema em todo o mundo e são particularmente prevalentes no nosso País, onde atingem elevados níveis de morbilidade e mortalidade. A decisão da SPEDM na recomendação da imunização baseou-se no risco acrescido que pessoas com Diabetes Mellitus apresentavam em contrair Pneumonia e outras formas graves de Doença Invasiva Pneumocócica, no elevado risco de mortalidade, nas potenciais sequelas e nos próprios custos dos tratamentos.Para a SPEDM, uma das estratégias fundamentais para limitar o impacto destas doenças e da sua associação é o recurso a esquemas vacinais específicos, que incluem a vacina polissacárida conjugada de 13 valências contra infecções por Sp (Pn13) e a vacina polissacárida de 23 valências contra infecções por Sp (Pn23). Ambas estão incluídas, desde Junho de 2015, na Norma nº 011/2015 da Direcção-Geral da Saúde que recomenda a vacinação antipneumocócica a todos os adultos de risco, grupo a que pertencem as pessoas com Diabetes Mellitus. Refira-se que, embora a Norma dirija estas

da Pneumonia na população internada, e que um doente com Pneumonia que também sofra de Diabetes Mellitus fica, em média, mais um dia internado do que um indivíduo sem a doença. Neste estudo, a mortalidade também se revelou superior nos casos de Diabetes Mellitus. Dos 13,5% de incidência atribuídos a pessoas

recomendações de vacinação apenas para doentes sob tratamento antihiperglicemiante, na prática actual tal aplica-se à quase totalidade das pessoas com DM pois, de acordo com as directrizes nacionais e internacionais, o início de farmacoterapia antidiabética está geralmente indicado aquando do diagnóstico da DM. Neste sentido,


e de acordo com a referida Norma, os adultos com DM sem qualquer dose anterior de Pn13 ou Pn23, devem ser vacinados de acordo com o esquema apresentado na Fig1.

Figura1. Esquema de vacinação em adultos com DM sem qualquer dose anterior de Pn13 ou Pn23.

Por sua vez, os adultos com DM previamente vacinados com 1 ou 2 doses de Pn23 devem ser vacinados de acordo com o esquema apresentado na Fig2.

Figura2. Esquema de vacinação em adultos com DM previamente vacinados com 1 ou 2 doses de Pn23.

A vacinação antipneumocócica tem demonstrado eficácia contra a pneumonia pneumocócica e a DIP, levando a grandes reduções na sua incidência. Está indicada na União Europeia para todas as pessoas a partir das 6 semanas de vidas, e é, desde 2015, gratuita para as crianças e para grupos de alto risco, no âmbito do Programa Nacional de Vacinação. Pela eficácia já demostrada pela imunização, pelo risco acrescido que pessoas com Diabetes Mellitus apresentam em contrair Pneumonia e outras formas graves de Doença Invasiva Pneumocócica, pelo elevado risco de mortalidade e, também, pela incerteza das sequelas e dos custos que a associação de ambas as patologias pode trazer, a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo considerou, e recomenda, a imunização destes de adultos com a vacina antipneumocócica. Qualquer acto de prevenção eficaz será sempre preferível à imprevisibilidade e ao risco do desenrolar de uma doença. Fontes: https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0112015-de-23062015-pdf.aspx https://www.spedmjournal.com/section.php?id=411 Diabetes – Poster ERS 2015: Prevalence and impact of Diabetes mellitus (DM) among hospitalized community-acquired pneumonia (CAP) patients: Madalena Martins, PHD; Filipe Froes, MD; José M Boavida, MD; João F Raposo, PHD; Baltazar Nunes, PHD; Rogério T Ribeiro,, PHD; m Paula Macedo, PHD; Carlos Penha-Gonçalves, PHD.

ESTIMA-SE QUE A GRIPE AUMENTE A SUSCETIBILIDADE PARA PNEUMONIA PNEUMOC ÓCICA EM APROXIMADAMENTE 100 VEZES.1 1. Shrestha S, et al . Identifying the interaction between influenza and pneumococcal pneumonia using incidence data. Sci Transl Med 2013;5(191):191ra84. doi:10.1126/ scitranslmed.3005982. PP-PNA-PRT-0328 Data de preparação: 10/2020

Medicamento sujeito a receita médica. Medicamento comparticipado pelo escalão C. Para mais informações deverá contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado.



Especial Saúde

Saúde do bebé Os primeiros meses de uma nova vida.

O que significa o choro? Qual a importância da amamentação? O que fazer em caso de cólicas? Quais as vacinas a administrar? Estas são apenas algumas das questões colocadas frequentemente por pais de primeira viagem e que devem ser esclarecidas para aproveitar em pleno a experiência da paternidade. Regressar a casa com o primeiro filho nos braços é, muitas vezes, motivo de ansiedade. Afinal, é um novo ser sob os nossos cuidados. É um mundo de descoberta e um caminho de aprendizagem, que se deve percorrer passo a passo, prestando atenção aos pequenos sinais que o próprio bebé vai dando. Os

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sentidos

No momento do nascimento, todos os sentidos do bebé estão a funcionar e ele capta sons, imagens e cheiros deste “novo mundo”. Visão Embora tenha dificuldade em focar, o bebé consegue ver logo após o momento do nascimento. É sensível à luz, sendo mais provável que abra os olhos quando a luminosidade é mais ténue.

Nas primeiras semanas de vida parece que o bebé apenas come e dorme, mas muito está a acontecer no que diz respeito ao desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social.

Depois do rosto humano, as cores vivas, os padrões contrastantes e os movimentos são o que mais o atrai. No início, os olhos do bebé podem parecer convergir ou divergir por instantes: não há qualquer problema, é uma questão de falta de maturidade dos músculos oculares, que se ultrapassa nos primeiros meses. É importante estimular a visão do bebé, introduzindo-o a novos objetos e mudando-o de cenário ao longo dia: do quarto para a sala, por exemplo. Audição Ainda no útero, o bebé já ouve sons, de entre os quais o coração da mãe, os movimentos do sistema digestivo e até mesmo alguns sons externos, como vozes. Após o nascimento, os sons tornam-se mais nítidos e altos, o que explica que o bebé se sobressalte com o ladrar de um cão ou se acalme com uma melodia entoada pela mãe ou pelo pai. As vozes humanas, sobretudo as dos pais, são aliás a “música” preferida dos bebés. Nos primeiros meses, o bebé ainda não é capaz de coordenar a visão e a audição, pelo que poderá estar a olhar para o lado oposto daquele onde a mãe está, mas a prestar atenção à voz dela. Olfato e Paladar Estes dois sentidos encontram-se intimamente ligados. Os recém-nascidos já têm as suas “preferências”, como por exemplo: sabores doces por oposição aos amargos, ainda que essas preferências evoluam ao longo do primeiro ano de vida à medida que são introduzidos novos alimentos. O olfato está completamente desenvolvido quando o bebé nasce e durante as primeiras semanas de vida é também através do cheiro que o bebé reconhece a mãe. 11


Especial Saúde

Tato No início, o bebé apenas procura conforto. Ao deixar o ambiente reconfortante do útero materno, é confrontado com as primeiras sensações desagradáveis (por exemplo, sentir frio). Nestes primeiros meses, é importante estabelecer contacto físico com o bebé, proporcionando-lhe conforto e segurança, criando laços que ficam para a vida. A alimentação Nos primeiros meses de vida, o leite é o alimento exclusivo do bebé. Seja materno ou em fórmula, este corresponde às necessidades nutricionais do bebé. As atuais recomendações vão no sentido de privilegiar a amamentação. O leite materno é considerado um alimento completo, reunindo todos os nutrientes essenciais. Contudo, a amamentação nem sempre é opção: ou por razões médicas ou por decisão da mulher, a alternativa passa por alimentar o bebé através dos chamados leites em pó, isto é, fórmulas preparadas à imagem e semelhança do leite materno, totalmente adequadas e seguras para o bebé. Amamentar: Uma escolha pessoal tomada com consciência. Quando a decisão é amamentar, ela deve acontecer o mais cedo possível, pois o aleitamento precoce favorece a subida do leite. O colostro – designação para o primeiro leite – é rico em elementos que protegem contra infeções, tendo ainda virtudes laxantes, ajudando à evacuação do mecónio, isto é, das primeiras fezes. É o bebé que dita o ritmo!

Qualquer que seja a escolha, o momento de alimentar o bebé constitui uma oportunidade ímpar para o fortalecimento da relação entre mãe e filho.

O leite materno não possui caseína (princípio alcalino que é a principal característica do leite), que se digere facilmente. O que, associado ao facto de o estômago do bebé ser muito pequeno explica que ele tenha de ser alimentado com frequência, podendo ir das 8 às 12 vezes. A alternativa: fórmulas seguras Quando amamentar não é uma opção, a alimentação do bebé faz-se com recurso a fórmulas. Concebidas à imagem do leite materno, oferecem os mesmos nutrientes e benefícios ao nível do crescimento e desenvolvimento. São adequadas às diferentes fases do desenvolvimento do bebé e às suas diferentes necessidades. Os leites para lactentes - também designados como leites 1 – são indicados para a fase em que o bebé se alimenta apenas de leite. Quando começam a ser introduzidos outros alimentos, passa-se para os leites de transição ou leites 2. Sejam lactentes ou de transição, estes leites estão disponíveis em formulações distintas que permitem alimentar bebés com indicações particulares, como alergias, cólicas, obstipação e desconforto digestivo. Sono seguro É comum dizer-se que um recém-nascido passa o dia a dormir. Esta afirmação não é completamente errada. Um recém-nascido dorme, de facto, a maior parte do tempo, não importando se é de dia ou se é de noite. É normal que durma 18 horas por dia, 10 das quais em período noturno. À medida que cresce, vai começando a dormir um pouco menos. 12


Especial Saúde Estes primeiros tempos podem ser desgastantes para os pais já que, também eles, acordam de noite. É importante que se estabeleça uma rotina o mais cedo possível, desde logo colocando o bebé no berço sempre que está na altura de dormir, associando-o assim ao sono. É igualmente importante que se adotem algumas medidas de segurança. • Deite o bebé de costas, para prevenir a chamada síndrome da morte súbita (diagnóstico dado quando o bebé morre sem razão aparente). • Retire do berço tudo o que possa interferir com a respiração, como almofadas e peluches. • Evite roupa de cama com fitas e fios. Com os movimentos, estes podem enrolar-se no pescoço do bebé. • Se estiver noutra divisão da casa, use um intercomunicador. Assim pode ouvir o bebé. Porque chora o bebé? O choro do bebé é o primeiro sinal de vida e, por isso mesmo, fonte de grande emoção. Mais tarde, já em casa, o choro do bebé pode ser fonte de ansiedade. Afinal, parece que o bebé chora por tudo e por nada e pode ser difícil descodificar o choro e atender às necessidades do bebé. Na verdade, o choro é a forma que o bebé tem de comunicar. E, além de manifestar aos pais as suas necessidades (fome, calor, frio, sono, fralda suja, etc.), também chora como reação ao mundo exterior. A hora das cólicas. Como aliviar o incómodo do bebé? Uma das causas comuns do choro do recém-nascido são as cólicas. Costumam manifestar-se entre a terceira e a sexta semana de vida e desaparecem pelo terceiro ou quarto mês. Não há muito a fazer, a não ser tentar aliviar o incómodo do bebé. Como? • Embalar enquanto anda ou sentar numa cadeira de baloiço. • Colocar de barriga para baixo e massajar as costas. • Dar um passeio de carro: a vibração tende a ser calmante. • Tentar que arrote com mais frequência durante as refeições. • Aplicar uma almofada anti-cólicas (sistema de terapia a quente). É preciso estar atento a sinais que possam indicar a existência de algo mais grave, como alteração no reflexo de sucção, perda de peso, alteração na consistência das fezes, febre elevada. Nesse caso, há que procurar ajuda médica. Apesar de as cólicas causarem ansiedade aos pais, que se sentem impotentes perante o choro e desconforto do bebé, a boa notícia é que tendem a aliviar ao longo do tempo, acabando por passar. As primeiras vacinas As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de proteção contra certas doenças. Mesmo quando não oferecem proteção total, proporcionam maior resistência à doença, daí que as primeiras vacinas sejam dadas logo após o nascimento:

Nascimento

1ª dose da vacina contra a hepatite B (VHB)

2 Meses

Vacina hexavalente DTPaHibVIPVHB • 1ª dose contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DTPa)

4 Meses

•2ª dose de DTPa, Hib e VIP

• 1ª dose contra doença invasiva por Haemophilus

(vacina pentavalente DTPaHibVIP)

influenzae tipo b (Hib)

•2ª dose de Pn13

• 1ª dose contra a poliomielite (VIP)

•2ª dose da vacina contra Neisseria meningitidis B

• 2ª dose da vacina contra a hepatite B (VHB)

(MenB 2)

•1ª dose da vacina conjugada contra infeções por

6 Meses

Streptococcus pneumoniae de 13 serotipos (Pn13) •1ª dose da vacina contra Neisseria meningitidis B (MenB 1)

•3ª dose de DTPa, Hib, VIP e VHB (vacina hexavalente DTPaHibVIPVHB)

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Especial Saúde A Segurança é das maiores preocupações A segurança e a saúde do bebé são das maiores preocupações dos pais. É certo que, por esta idade, dificilmente ele se coloca em situações de perigo sozinho. Ainda assim, existem cuidados básicos para garantir que o bebé está em segurança e não corre riscos que ponham em causa a saúde durante toda a infância. O que fazer se o bebé se engasgar? Um engasgamento pode acontecer com líquidos, alimentos sólidos ou, quando mais crescidos, com pequenas peças de brinquedos. O perigo é que o bloqueio, completo ou parcial, das vias aéreas dificulte a oxigenação do organismo. Quando o bebé se engasgar deve-se: 1. Colocá-lo de bruços em cima do antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo, usando a mão para segurar a cabeça e a perna como apoio. 2. Dar 5 pancadas secas com a palma da mão na zona entre as omoplatas. 3. Virar o bebé, mantendo sempre a cabeça mais baixa que o corpo, e com o dedo indicador e anelar juntos façam 5 compressões na região entre os mamilos. 4. O procedimento deve ser repetido até que o alimento ou objeto seja libertado e o bebé volte a respirar ou até à chegada da ajuda médica. Atuar numa Convulsão Febril As convulsões febris acontecem em menos de 5% das crianças e presume-se que ocorram porque o sistema nervoso dos mais novos é mais suscetível às temperaturas elevadas. Apesar de raros, estes episódios podem ser muito assustadores para os pais que veem o filho ficar hirto, ter movimentos involuntários de tremores dos membros superiores e inferiores, reviram os olhos ou ficam com olhar fixo e “espumam” da boca. Uma convulsão dura menos de cinco minutos, apesar de aos pais parecer muito mais, e depois de terminada, a criança fica sonolenta. Este é um episódio que merece avaliação médica imediata. Até à chegada da equipa médica, tem que se: • Prestar atenção ao relógio para ver quanto tempo dura a convulsão, afastar os móveis que possam magoar o bebé e não colocar nada na boca; • Observar atentamente os movimentos do bebé ou filmar; • Se possível, avaliar a temperatura corporal e administrar um paracetamol em supositório. Atenção aos Traumatismos Cranianos! Mesmo com todas as precauções, as crianças são mexidas e, acabam por existir momentos difíceis de vigiar. Por isso, muitas quedas acontecem mesmo com todas as precauções. Num bebé com menos de 1 ano, se a queda acontecer sem os pais verem ou se for uma lesão de alto impacto, fruto de uma queda superior a 1 metro de altura, é fundamental que seja visto por um médico rapidamente. Com mais de 1 ano, se a criança caiu, não desmaiou e está com o comportamento habitual, importa manter vigilância por 48 horas e procurar ajuda médica se aparecer algum dos seguintes sintomas: • desmaio • vómitos • alterações na mobilidade ou sensibilidade de algum membro • sonolência excessiva • choro e irritabilidade • dores de cabeça • convulsões • no caso de ter feito uma ferida e esta não estancar o sangue após 10 minutos de compressão. Suporte Básico de Vida O primeiro passo numa emergência é ativar o 112 e efetuar os melhores procedimentos até à chegada da equipa médica. Em bebés com menos de 1 ano, a posição lateral de segurança é colocar a criança deitada com a cabeça e o corpo de lado. As manobras de reanimação cardiorrespiratória em crianças com menos de 1 ano devem ser realizadas com o bebé deitado numa superfície dura e devem ser feitas 30 compressões seguidas de 2 insuflações. As compressões devem ser feitas mantendo a extensão da cabeça com uma mão e colocando a ponta dos dedos indicador e anelar da outra mão na vertical, sobre a metade inferior do esterno do bebé, abaixo da linha dos mamilos, para comprimir o tórax na vertical. Depois de cada compressão, deve-se aliviar a pressão de forma a permitir que o tórax retome a sua forma. Para a insuflação coloca-se a palma de uma mão na testa da criança e inclina-se cuidadosamente a cabeça para trás. Depois, com a outra mão, eleva-se o queixo e, ao verificar que a via aérea está livre, iniciar a ventilação na boca ou no nariz do bebé. Fontes: Portal SNS24; Portal O Meu Bebé; Portal AdvanceCare;

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Prevenção Saúde e Bem-Estar

Cuidados de Outono O regresso dos espirros e da falta de ar, típicos da mudança da estação. A primavera e o verão são alturas críticas devido aos pólenes, mas é no outono e no inverno que as alergias causadas pelos ácaros do pó de casa se mostram mais incomodativas. Perceba o que está em causa nas alergias respiratórias e o que pode ser feito para minimizar os efeitos da patologia em qualquer altura do ano. O que são as alergias? Na origem de qualquer alergia respiratória, tal como acontece com as alergias alimentares ou medicamentosas, está sempre uma hipersensibilidade do sistema imunitário a uma substância que é inócua para a maioria dos seres humanos. Os alergénios mais comuns para o aparelho respiratório são os pólenes, ácaros e fungos e a intolerância a estes agentes revela-se sobretudo através de manifestações de rinite, conjuntivite e/ou asma, que podem ocorrer, em simultâneo ou isoladamente, em qualquer altura do ano. Sintomas Os sintomas das alergias respiratórias são: • Prurido nasal (comichão no nariz) ou em locais como a orofaringe, o palato e até os ouvidos; • Espirros, nomeadamente ao acordar e muitas vezes em salva (vários seguidos) ou em cenários específicos — apenas fora de casa, por exemplo; • Rinorreia (“pingo” no nariz); • Congestão e obstrução nasal (nariz “entupido”) Quase todos os sinais de alergia são também sintomas de constipação, sendo a confusão entre os dois estados clínicos bastante comum. No entanto, as infeções víricas do trato respiratório superior são muito limitadas no tempo e não se repetem com a mesma frequência das crises de alergia, que surgem sempre que o doente ainda não tratado e controlado é exposto ao alergénio.

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Fatores de risco 1. Predisposição genética

É do conhecimento geral que, atualmente, o elevado nível de

A probabilidade de desenvolver uma alergia

poluição atmosférica agrava doenças respiratórias (embora não

respiratória é significativamente maior quando

esteja diretamente na origem das mesmas) e as estatísticas

existem antecedentes familiares.

mostram que o risco de mortalidade devido a uma doença

História familiar — Risco de patologia

respiratória é três vezes superior em cidades grandes, com concen-

alérgica

trações elevadas de ozono, comparativamente a regiões com níveis

• Nenhum dos pais é alérgico — 5% a 15%;

inferiores desta substância.

• Um dos pais é alérgico —20% a 40%;

3. Higiene em excesso

• Ambos os pais são alérgicos — 40 a 60%;

Um grande número de especialistas defende a hipótese higienista

• Ambos os pais sofrem da mesma doença alérgica — 80%. 2. Fatores ambientais As alterações do meio ambiente e dos estilos de vida, a urbanização crescente, a poluição, o tabagismo ativo ou passivo e as alterações dos hábitos alimentares são fatores que promovem o desenvolvimento de alergias.

como forma de explicar o progressivo aumento da prevalência de patologia alérgica. A proteção excessiva do organismo durante a infância, através de uma exposição mínima a agentes patogénicos externos, será assim a grande responsável pelo desenvolvimento de um sistema imunitário pronto a atacar todas as proteínas comuns na vida quotidiana. Esta teoria é corroborada por investigação científica feita com base no contexto de exposição dos bebés nos primeiros tempos de vida. Efetivamente, de acordo com alguns estudos realizados, os recém-nascidos sujeitos a ambientes sem higiene excessiva encontram-se mais protegidos das doenças alérgicas.

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Diagnóstico A recolha da história clínica e o exame físico são, sempre e em qualquer caso, os primeiros passos a dar, sempre cruciais para o diagnóstico, quer estejam em causa manifestações mais comuns de alergias respiratórias (como a rinite e conjuntivite), se verifique asma ou outro tipo de alergia com compromisso de vias aéreas inferiores mais raro (como as pneumonites de hipersensibilidade). Depois, para perceber exatamente qual o alergénio em causa, os testes cutâneos são uma ferramenta igualmente importante. Neste tipo de testes são usados uma série de alergénios que incluem ácaros do pó de casa, vários pólenes e faneras de animais que fazem parte de uma bateria standard de alergénios que são os mais prevalentes na população portuguesa. Tratamento As medidas de prevenção e tratamento das alergias respiratórias devem ser decididas em função das características individuais do caso clínico particular. A ampla oferta de medicação à disposição permite diferentes combinações de prescrição à medida das necessidades de cada pessoa. 1. Alívio dos sintomas Perante uma crise alérgica, o tratamento passa pelo uso de fármacos cuja atuação se resume a obter uma melhoria dos sintomas. Os anti-histamínicos servem para controlar as crises de rinite e de conjuntivite, bloqueando a ação da histamina, químico produzido pelo organismo sempre que contacta

Para o diagnóstico de doenças das vias respiratórias inferiores como a asma é obrigatória a realização de provas de função respiratória (com e sem broncodilatação).

com um alergénio, aliviando dessa forma as sensações de prurido e ardor, etc. Nos casos de asma são recomendados os broncodilatadores, medicamentos que, como o próprio nome indica, promovem o relaxamento dos brônquios, facilitando a respiração. 2. Prevenção A utilização de corticosteroides tópicos, inalados, permite agir por antecipação, prevenindo novas crises de alergia. Os medicamentos atuam sobre o processo inflamatório de base, processo esse que é sustentado no tempo, on going, e que é o causador dos sintomas tanto da rinite como da asma. Muitas vezes, os corticosteroides e os broncodilatadores são usados em associação, tendo ambos um papel fundamental no controle da doença alérgica. 3. Imunidade Os tratamentos feitos com recurso a vacinas antialérgicas ou imunoterapia têm como objetivo fazer com que um indivíduo, que reage de forma exagerada a um alergénio do ambiente, inalado, se possa tornar tolerante à sua presença e não reagir de forma a causar sintomatologia, explica a especialista. As vacinas interferem nos circuitos complexos do sistema imunitário e estão indicadas para pessoas que tenham rinite ou asma alérgica, com exceção de doentes alérgicos com asmas graves não controladas.

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O segredo está na prevenção 1. Conforto térmico Nas épocas de maior frio, o vestuário deverá proteger o corpo da temperatura exterior e ter especialmente atenção às extremidades - mãos, pés e cabeça estão sempre mais expostos do que outras áreas do corpo. 2. Promover o ambiente ideal em casa Sempre que possível, deve-se manter a temperatura no interior de casa entre os 18ºC e os 21ºC e facilitar a circulação de ar, abrindo as janelas periodicamente, para melhorar a qualidade do ar. No caso de existirem lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás, deve-se manter a correta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde e evitar permanecer muito perto das fontes de calor. A aspiração e higienização, com frequência, de alcatifas, tapetes e cortinados muito densos, propensos à fácil acumulação de pó. 3. Não espirrar ou tossir para o ar Tape o nariz e a boca com um lenço. Os lenços de papel devem ser usados apenas uma vez. Lave as mãos regularmente, utilizando sabão ou um gel desinfetante e desinfete-as após tocar em objetos de uso público. 4. Hidratação Mesmo que não tenha sede, beba água ao longo do dia. Em alternativa, beba chás ou tisanas sem açúcar. Beba sumos naturais ricos em vitaminas. Evite beber bebidas alcoólicas – lembre-se que o álcool não aquece. Faça refeições frequentes ao longo do dia. Coma frutos e hortícolas frescos e da época. Consuma alimentos com vitamina D. 5. Estilo de vida ativo O frio é convidativo a um estilo de vida mais sedentário. O ideal é combater a inércia com um pouco de exercício diário. No caso da prática de exercício outdoor, deve-se ter à mão o contacto de um familiar para ligar em caso de urgência.

Se é alérgico, trate da sua Saúde! Não recorra à automedicação, consulte sempre um Profissional de Saúde.

Fontes: Portal Lusíadas; Portal Johnson&Johnson Consumer; Portal AdvanceCare

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Breves

Farmacêuticos comunitários com papel determinante na vacinação O Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU) sublinhou o papel determinante dos farmacêuticos comunitários, no processo de vacinação contra a gripe sazonal. Em comunicado, o PGEU considera urgente implementar campanhas de vacinação eficazes para ajudar a prevenir hospitalizações, garantindo o acesso e administração de vacinas contra a gripe, especialmente nos grupos de risco. Por isso, apela às autoridades de saúde europeias, nacionais e regionais para assegurar a confiança e adesão das pessoas às campanhas de vacinação, através de campanhas informativas adequadas que envolvam os profissionais de saúde, e que fortaleça a colaboração com as Farmácias Comunitárias e organizações de Farmácia, como parceiros chave para aumentar a confiança no processo de vacinação.

Pílula continua a ser o contracetivo mais utilizado em Portugal

Task force” apela a doentes recuperados para se vacinarem

A pílula anticoncecional continua a ser o método de contraceção mais amplamente utilizado (70%) em Portugal, segundo o estudo “NEST-C - Novidades Epidemiológicas Sobre Tendências em Contraceção”, realizado pela Gedeon Richter, com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Contraceção (SPDC), no âmbito do Dia Mundial da Contraceção. De acordo com o estudo, as mulheres inquiridas realçam que os principais benefícios atribuídos à pílula são a eficácia contracetiva e a fácil toma. Em relação aos atributos extra contracetivos, 64% das mulheres destacam o controlo do ciclo menstrual e 52% salientam os benefícios para a pele.

A task force, que coordena o plano de vacinação covid-19 em Portugal, fez um apelo a todas as pessoas Em comunicado divulgado, a task force pede aos utentes para que recuperaram há pelo menos três meses e que não chegaram a receber a vacina para se vacinarem “com a maior brevidade possível”, recorrendo modalidade “Casa Aberta”, sem restrição de idades ou local de residência.

Upadacitinib aprovado para a dermatite atópica moderada a grave em adultos e adolescentes A AbbVie anunciou que a Comissão Europeia (CE) aprovou upadacitinib, um inibidor de JAK seletivo e reversível, de administração oral, para o tratamento da dermatite atópica moderada a grave em adultos e adolescentes, com idade igual ou superior a 12 anos que são candidatos a terapêutica sistémica. Esta aprovação teve como base os dados de um dos maiores programas de registo de Fase 3 na dermatite atópica, que avaliou o upadacitinib em monoterapia ou com corticosteroides tópicos. Upadacitinib atingiu todos os objetivos primários e secundários, demonstrando melhoria rápida e significativa na resolução das lesões cutâneas e redução do prurido em comparação com o placebo à semana 16 e em semanas anteriores. A dose recomendada de upadacitinib na dermatite atópica em adultos é de 15 mg ou 30 mg, uma vez por dia, e de 15 mg uma vez por dia em adolescentes (entre os 12 e os 17 anos de idade) e adultos com idade com 65 anos ou mais. O upadacitinib pode ser utilizado com ou sem corticosteroides tópicos (CST).

FORMAÇÃO COOPROFAR Suporte Básico de Vida 11.10.2021 Gondomar 18.10.2021 Gondomar 25.10.2021 Gondomar 08.11.2021 Gondomar 15.11.2021 Gondomar 22.11.2021 Gondomar

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atualizado em 23/02/2021


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