My Cooprofar Novembro 2017

Page 1

mycooprofar novembro 2017

ANÁLISE DE MERCADO OE 2018: Saúde aumenta 4,4% Outono mais quente está a ter efeitos na vacinação anti-gripe ESPECIAL SAÚDE Dermocosmética e saúde da sua pele



novembro 2017

mycooprofar 04 Análise de Mercado

EDITORIAL

06 Especial Saúde 10 Especial Indústria Farmacêutica 12 Report 14 Produtos Mercafar 14 Cosmética e Higiene Corporal 17 Dispositivos Médicos

Proximidade – A chave do negócio das farmácias Uma das mais-valias da farmácia e fator fundamental de fidelização é a sua capacidade de gerar sinergias e de criar empatia entre o farmacêutico e o utente. Esta relação de confiança assenta num pressuposto muito importante: a proximidade. É o encurtar de distâncias, a prontidão de resposta e o ultrapassar de barreiras burocráticas e sociais, que permitem que o farmacêutico estabeleça um contacto personalizado e exclusivo com cada utente.

18 Éticos 20 Galénicos 20 Hiene Bebé 20 Higiene Oral 21 Med. Não Suj. a Rec. Médica 24 Med. Não Suj. a Rec. Médica - EF 24 Med. Vet. N. Suj. a Rec. Médica 24 Nutr. e Prod. à base de Plantas 25 Nutrição Infantil 25 Veterinária 26 Parafarmácia 26 Químicos 26 Puericultura

Também a Cooprofar se rege por esse pressuposto – a proximidade -, quer na flexibilidade dos serviços que faculta aos seus clientes, quer através da promoção de campanhas junto da população, quer no desempenho do seu papel formador junto das farmácias e dos seus profissionais. Por essa razão, lançámos em outubro mais uma campanha de proximidade, que pretende promover a farmácia e o papel do farmacêutico. Sob o lema “Aqui, vivemos a saúde. A sua Farmácia de proximidade”, a campanha aborda questões como a automedicação, a compra de produtos de saúde, os perigos dos medicamentos adquiridos online ou ainda a polimedicação, procurando demonstrar que comprar produtos de saúde e medicamentos na farmácia é a opção mais segura, de forma a não correr riscos desnecessários e a evitar problemas de saúde. Mas não ficamos por aqui. Em novembro, vamos realizar diversas ações de proximidade em todo o país, desde Gondomar a Lisboa, passando por Viseu ou Figueira da Foz. O objetivo é trabalhar e desenvolver, junto de quem está no terreno, um modelo de negócio para as farmácias cada vez mais adaptado às necessidades do cliente moderno, capaz de garantir a sustentabilidade a médio e longo prazo.

26 Diagnóstico 26 Homeopáticos 27 Breves

A Cooprofar continua assim a desempenhar o seu papel de liderança ativa no setor da logística de saúde em Portugal, procurando valorizar o negócio da farmácia, dando o seu contributo para aproximação constante aos seus clientes. Acreditamos que esta é a base e a chave de um futuro positivo e de sucesso para as farmácias portuguesas.

Prof. Doutor Delfim Santos Presidente da Direção

Administração e propriedade: Cooprofar Rua José Pedro José Ferreira, 200 - 210 4424-909 Gondomar T 22 340 10 00 F 22 340 10 50 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt

Direcção: Delfim Santos Coordenação Editorial: Natércia Moreira Publicidade assessoria@cooprofar.pt 22 340 10 21

Design e Paginação: Porto de Comunicação Distribuição: Gratuita Publicação: Mensal Tiragem: 1500 exemplares

AVISO: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico. O período de vigência decorre entre 1 a 30 de novembro, inclusive. Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Os preços e bonificações indicados estão sujeitos a alterações de acordo com as condições de mercado e não acumulam com outras campanhas em vigor.


Análise de Mercado

mycooprofar

Crescimento face ao período homólogo Crescimento Mercado setembro 2017 vs. mês homólogo 12 10,4%

Out

Nov

Dez

-1,8

-5,2

-5,5

-10%

-4

-3,0%

-2,6%

-1,6% -1,8% -4,1%

-6

-1,3% -3,9%

-1,7%

-2,3%

Mercado Total

Vila Real

Viana do Castelo

Açores

Portalegre

Lisboa

Guarda

Bragança

2,1%

-0,1%

-2

-5%

Coimbra

Jul

Mai

0,9% 0,7%

-0,6%

-1,0% -3,4%

Viseu

-0,6

0,0% % 0

Mar

Jan

1,8%

Seteúbal

-0,7

2,9%

Santarém

Set

Madeira

Ago

Porto

Jun

Abr

2

Braga

3,4

Leiria

Fev

4

3,5

Beja

4,8

5%

Aveiro

6

Faro

Castelo Branco

8

11

10%

Évora

10

-4,2%

-8 -15%

-10 -12

Genéricos já valem metade das vendas

Automedicação: vendas atingem valor recorde

Os medicamentos genéricos já representam quase metade da totalidade de fármacos vendidos em Portugal, o que constitui um marco importante, afirmou o ministro da Saúde no Congresso Nacional dos Farmacêuticos.

Os portugueses estão a comprar cada vez mais medicamentos não sujeitos a prescrição médica. Segundo dados do Infarmed, nunca se gastou tanto com automedicação. Nos primeiros três meses deste ano foram quase 78,5 milhões de euros, um aumento de 5,6% face ao mesmo período do ano passado. Também o número de embalagens ultrapassou as 10,7 milhões, mais 200 mil do que no primeiro trimestre de 2016.

Adalberto Campos Fernandes anunciou que "os genéricos atingiram pela primeira vez a quota de 48% em agosto", assinalando que a dispensa destes fármacos é feita mediante acordo com os farmacêuticos, a quem reconheceu um papel muito relevante na promoção da saúde.

Feitas as contas, no ano passado, os portugueses desembolsaram 291,4 milhões de euros em automedicação, um aumento de quase 45% se recuarmos ao início da década. E o correspondente a 11% do mercado total do medicamento. Um quarto dos 40,7 milhões de embalagens aviadas no último ano foi de analgésicos (medicamentos para reduzir a perceção de dor) e antipiréticos (para prevenir ou reduzir a febre). A esmagadora maioria destes produtos é comprada nas farmácias, ainda que a venda de parte dos medicamentos não sujeitos a receita seja permitida noutros locais.

Psicofármacos: Portugueses gastam mais de 200 milhões de euros Os portugueses compraram cerca de 20 milhões de embalagens de psicofármacos no ano passado, o que corresponde a um gasto de 216 milhões de euros, segundo dados divulgados pela Ordem dos Psicólogos. Segundo dados oficiais, o encargo do Serviço Nacional de Saúde na comparticipação de psicofármacos em 2016 foi de 122 milhões de euros, o que representa 56% do valor gasto nestes medicamentos para a área da saúde mental.

Ordem dos Farmacêuticos: Não quer alargar lista de medicamentos disponíveis fora das farmácias

O bastonário da Ordem dos Psicólogos lamenta a falta de estratégia e de intervenção preventiva que evite o aumento de consumo de psicofármacos, considerando que algumas vezes são apenas uma solução mais rápida, mas que só promove a redução de sintomas. Francisco Miranda Rodrigues reconhece que muitos dos psicofármacos prescritos e consumidos serão sempre necessários para casos de perturbações mais graves, mas considera que algumas perturbações de ansiedade ou depressivas podiam ser prevenidas ou encaminhadas de outras formas.

A Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos não quer alargar a lista de medicamentos não sujeitos a receita médica disponibilizados fora da farmácia. "O argumento de que aumenta a autonomia do doente e liberta recursos do SNS não nos convence", explicou. Ana Paula Martins assegura ainda que a Ordem irá apresentar uma proposta junto do Infarmed, até ao final do ano para que esta medida não seja implementada. Ainda sobre este tema, a bastonária dos farmacêuticos relembrou que Portugal é o único país da Europa a vender a pílula do dia seguinte fora das farmácias.

04


mycooprofar

Análise de Mercado

... e quer estado a pagar serviços prestados nas farmácias Quando um farmacêutico prepara individualmente a medicação de quem toma muitos medicamentos, fá-lo sem que o Estado ou o utente pague por esse serviço. A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos quer que deixe de ser assim e vai pedir ao ministro da Saúde que os serviços de apoio à terapêutica prestados nas farmácias sejam prescritos pelos médicos e, por isso, comparticipados. Para além da preparação personalizada da medicação, feita nos laboratórios das farmácias a pensar nos idosos plurimedicados e utentes com dificuldades cognitivas, Ana Paula Martins quer que o Estado comparticipe a reconciliação terapêutica (quando é feito o acompanhamento da medicação prescrita em várias fases dos cuidados para garantir que não há erros) e os serviços que garantem que os utentes tomam os medicamentos, como os alertas na hora da medicação, e que o fazem corretamente, como ensinar um asmático a usar a bomba.

Chumbada nova estratégia para entrega de medicamentos

Estes serviços, defende, devem ser prescritos pelos médicos e, nesses casos, comparticipados pelo Estado ou pagos pelo utente quando não haja prescrição médica, como “já é feito noutros países”. A preparação personalizada da medicação, por exemplo, pode custar entre dez a 15 euros, nota.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) voltou a dar parecer negativo a um projeto do Governo, que pretende impor novas regras à prescrição eletrónica de medicamentos nos hospitais e à forma como são dispensados nas farmácias hospitalares.

Ana Paula Martins sublinha que o setor tem um “problema de remuneração” devido à descida do preço dos medicamentos e à “asfixia” das margens de comercialização. Atualmente as farmácias recebem comparticipação estatal pela troca de seringas e dispensa de genéricos.

O perigo de exposição dos dados clínicos do doente, a outro profissional de saúde que não o médico, é uma das maiores falhas apontadas por aquela autoridade, que chega a criticar a tentativa da Secretaria de Estado da Saúde em regular por portaria algumas matérias que não são da sua competência, como estabelece o Estatuto do Medicamento.

Outono mais quente está a ter efeitos na vacinação anti-gripe

Já em janeiro, este mesmo texto, que o Ministério da Saúde está a preparar há algum tempo, tinha sido recusado pela CNPD por estar em causa a violação de vários princípios, entre eles, o da proporcionalidade e da privacidade.

Mais de meio milhão de pessoas com idade igual ou superior a 65 anos já se vacinaram contra a gripe desde o início de Outubro, mês em que arrancou mais uma campanha de vacinação com 1,4 milhões de doses gratuitas disponíveis. Comparando com o ano anterior, a taxa de vacinação em grupos prioritários nesta altura é, porém, inferior à registada em 2016.

A Proteção de Dados volta a insistir na identificação dos mesmos erros que constavam na primeira proposta, começando por questionar a necessidade da identificação da especialidade da consulta, onde é emitida a receita.

A descida pode ser "explicada pelas condições ambientais, com temperaturas mais elevadas que têm sido registadas neste Outono", refere em comunicado o "Vacinómetro", uma ferramenta que permite monitorizar, em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe nos grupos prioritários recomendados pela Direcção-Geral da Saúde.

Depois, da primeira para a segunda versão chumbada, manteve-se a incógnita sobre os elementos a que um farmacêutico vai aceder no processo clínico do doente que pretende levantar medicação na farmácia hospitalar.

A vacina contra a gripe é "fortemente recomendada" para grupos como pessoas com idades acima dos 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos a partir dos seis meses, grávidas e profissionais de saúde ou prestadores de cuidados em lares de idoso. Recomenda-se também a pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.

OE 2018: Saúde aumenta 4,4% O Ministério da Saúde terá para gastar no próximo ano 10.289 milhões de euros, o que representa um aumento de 2,4% face ao estimado para 2017 e um aumento de 4,4% face ao orçamentado para este ano.

Há este ano 1,4 milhões de doses disponíveis no Serviço Nacional de Saúde, mais 200 mil do que na época passada, quando as doses gratuitas quase esgotaram. Somadas às que estão à venda nas farmácias (e que são comparticipadas em 37% pelo Estado), são mais de dois milhões de doses. Este ano, pela primeira vez, os diabéticos e os bombeiros que prestam assistência a doentes têm direito a vacinas grátis.

Segundo a proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2018, trata-se de um aumento de 360 milhões de euros face ao orçamento de 2017. "Este aumento de despesa no Programa Saúde tem associado uma previsão de aumento de investimento de 16,1%", refere o documento.

Desde 1 de Outubro, vacinaram-se 27,7% das pessoas com idade igual ou superior aos 65 anos, 22% das pessoas portadoras de doença crónica e 19% dos profissionais de saúde com contacto direto com doentes. Entre os que têm idades entre os 60 e os 64 anos vacinaram-se nas primeiras semanas de Outubro cerca de 14,5% dos portugueses.

A maior parte da despesa da área da saúde vai para a aquisição de bens e serviços, com um peso de 55,3%, aqui incluindo-se as compras de medicamentos e meios complementares de diagnóstico e terapêutica, bem como os encargos com as parcerias público-privadas.

De todo o grupo dos vacinados, mais de metade levou a vacina por recomendação do médico. Um quarto fê-lo por iniciativa própria e os restantes ou por iniciativas em contexto laboral, ou por recomendação do farmacêutico ou porque sabem fazer parte de um grupo de risco.

Na proposta de Orçamento do Estado para 2018 o executivo prevê um défice orçamental de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e um crescimento económico de 2,2% no próximo ano.

05


mycooprofar

Especial Saúde

Dermocosmética e saúde da sua pele A pele é o órgão que forma o revestimento externo do corpo humano, sendo por isso um importante órgão de defesa que, devido ao seu grau de exposição, está constantemente sob elevado risco de agressões. A vitalidade da pele exige uma perfeita harmonia funcional de todos os seus elementos estruturais. Em cada pessoa, a pele pode afastar-se da sua normalidade por diversos motivos, como condições genéticas e ecológicas, hábitos, estados psíquicos e emocionais ou situações patológicas. A saúde da pele pode ser a essência do bem-estar e da saúde. A sua importância é demasiado significativa para ser ignorada.

O que é a dermocosmética? Se a finalidade da dermatologia é estudar a vida da pele e, a partir deste conhecimento, entender a sua saúde e a multiplicidade de lesões e aspetos da pele patológica, a dermocosmética procura concretizar soluções e respostas no âmbito da saúde da pele, funcionando não apenas como correção e tratamento, mas também como prevenção. Numa definição básica, dermocosméticos são produtos que têm na sua composição princípios ativos e eficientes, normalmente em maior concentração do que a existente nos cosméticos usuais, penetrando melhor nas camadas mais profundas da pele. Os dermocosméticos são, em suma, os cosméticos que mais se aproximam dos medicamentos, tendo sempre que haver muito cuidado no seu aconselhamento.

Conhecer a nossa pele Antes de mais nada, é importante conhecer a constituição da pele para podermos melhor perceber como tudo funciona. Para exercer as suas funções vitais, a pele é constituída por três camadas: a epiderme, a derme e a hipoderme. A epiderme é um tecido composto essencialmente por queratinócitos (produtores de queratina, fundamental na proteção contra as agressões exteriores), melanócitos (células que proporcionam proteção natural contra os raios solares e são responsáveis pela cor da pele) e células de Langerhans (parte do sistema imunitário). A derme é um tecido cujos principais constituintes são fibras de colagénio e elastina, garantindo que a pele permanece forte, flexível e com elasticidade. A hipoderme é um tecido adiposo e forma um depósito de energia importante para o corpo.

06


mycooprofar

Especial Saúde

Dicas para uma pele saudável Conheça o seu tipo de pele Uma boa forma de o fazer é pensar como a sua pele se sente depois de lavada e seca. Se ficar oleosa em algumas áreas, em poucos minutos, então tenderá mais para pele oleosa. Se esticar nas bochechas e brilhar no queixo, terá uma pele mista. Se a sua pele fica vermelha com frequência, irritada pelo calor, ou pelo frio, poderá ter uma pele sensível. O ideal é que escolha produtos para o seu tipo de pele, ajudando a prevenir os problemas, em vez de os esconder.

Lave Apesar de poder parecer uma recomendação básica, por preguiça ou por cansaço, nem sempre temos este cuidado. Lavar a face antes de se deitar é fundamental.

Esfolie A esfoliação ajuda a libertar a pele das células mortas e o ideal é fazê-lo uma a duas vezes por semana. Coloque um esfoliante no chuveiro para não se esquecer e ajude a sua pele a livrar-se de impurezas que podem obstruir os poros.

Hidrate Mesmo que tenha a pele oleosa terá de hidratar a pele, porque está sempre a perder hidratação, seja devido ao ar condicionado, ao sol, ou a outros agentes. Além disso, lembre-se que usar protetor solar todos os dias é uma regra não negociável, esteja onde estiver.

O que fazer se surgirem efeitos negativos na pele? Qualquer produto cosmético, mesmo em conformidade com a legislação, pode dar origem a um efeito indesejável. A comunicação de um efeito indesejável à Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) é decisiva para compreender a causa desse efeito e implementar medidas, a nível nacional e europeu, para evitar a sua repetição. O Infarmed é responsável pelo sistema de cosmetovigilância, nome dado à recolha e monitorização permanente de efeitos indesejáveis relativos a produtos cosméticos e à divulgação da informação de segurança relativa a estes produtos. Para além dos operadores económicos (pessoa responsável ou distribuidor), que têm a obrigação legal de comunicar os efeitos indesejáveis, qualquer profissional de saúde ou do setor cosmético, comerciante ou o cidadão comum devem comunicar a ocorrência de efeitos indesejáveis, podendo fazê-lo através do formulário disponível na plataforma do Infarmed.

07


mycooprofar

Especial Saúde

Personalização e Compatibilidade

O futuro

A oferta de cremes dermocosméticos é cada vez maior e mais complexa e as fórmulas criadas em laboratório visam não só satisfazer as necessidades básicas da saúde cutânea, como pretendem também adaptar-se às novas necessidades e aos novos problemas de pele que aparecem sorrateiramente e que muitas vezes são mesmo desvalorizados por completo. Num mundo cada vez mais dependente da imagem, os laboratórios trabalham para colocar no mercado produtos seguros e eficazes. Para os especialistas, a solução passa por um grande investimento em investigação, apostando “no desenvolvimento de novos ingredientes, de novas substâncias e de novas moléculas”. O segredo assenta em dois pilares: personalização e compatibilidade. Especializar os produtos, para targets muito específicos e únicos. O cliente atual não procura soluções generalizadas. Procura produtos particulares e completamente adequados à sua pele. A informação disponível tem de ser concreta. É fundamental acabar com os rótulos demasiadamente complexos e colocar apenas informação direta, percetível pelo consumidor, explicando os ativos, tudo o que está presente e até ausente, nomeadamente no que diz respeito a alergénicos.

08


mycooprofar

Por seu lado, as pessoas começam a encarar a dermocosmética não apenas numa perspetiva de beleza, mas principalmente começam a compreender que a essência da beleza é a saúde da pele. E que, por sua vez, a saúde da pele não assenta apenas na correção de problemas ou patologias, mas sim e, acima de tudo, em prevenção. Por isso cada vez se tem mais o cuidado de evitar agentes agressivos, procurando-se paralelamente produtos capazes de prevenir agressões externas. É esta preocupação em encontrar produtos específicos, compatíveis e 100% adequados à pele de cada um, que vão marcar a procura no mercado.

09

Especial Saúde


mycooprofar

Especial Indústria Farmacêutica

Dívida dos hospitais à farmacêutica ultrapassa os 1038 milhões de euros

Tamiflu: Incinerada reserva nacional do medicamento

A dívida dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde só às empresas da indústria farmacêutica ultrapassou em setembro os 1038 milhões de euros. Há três anos que a dívida aos laboratórios não era tão elevada.

A reserva nacional de oseltamivir (Tamiflu), avaliada em mais de 21,7 milhões de euros, segundo dados registados no relatório de contas da Administração Central do Sistema de Saúde de 2016, vai ser incinerada. O diretor-geral da Saúde afirma que os últimos estudos "indicam que o medicamento já não reúne as condições para ser utilizado e que terá de ser destruído".

Em setembro de 2014, os hospitais públicos deviam aos fornecedores de medicamentos 1072 milhões de euros, tendo esta dívida, em 2015, no período homólogo, descido para os 766,8 milhões e em 2016 voltado a subir para os 813,4 milhões de euros.

Francisco George explica ainda que "em 2005 foi decidido constituir uma reserva estratégica deste antiviral e foram adquiridas doses para vacinar cerca de 20%, da população, mas a atividade viral foi mais baixa do que o esperado".

No ano passado, os hospitais conseguiram chegar a dezembro com 779,9 milhões de euros em dívida, depois de o Governo ter libertado uma verba de cerca de 200 milhões de euros para pagar a fornecedores. No entanto, desde essa altura, os créditos dos laboratórios junto das unidades de saúde não pararam de aumentar a uma média de 28 milhões de euros por mês.

O antiviral para o tratamento da gripe das aves, cuja aquisição foi feita em 2006 e 2007, apenas foi usado em 2009 e no combate a outra doença: a gripe A. Em 2013, as autoridades de saúde informaram que a eficácia do remédio tinha sido prolongada até 2020, mas que o produto iria ser analisado periodicamente.

Com este crescimento dos pagamentos em atraso nos hospitais, o Governo prepara-se para proceder a um novo plano de regularização de dívidas até final de dezembro, tal como aconteceu no ano passado. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, durante uma audição na Assembleia da República.

Portugal gastou 22,5 milhões de euros na compra de 2,5 milhões de doses de Tamiflu, mas só terá gasto 64 mil doses. Em 2009, a pandemia de gripe A atingiu 192 mil portugueses.

BIAL: FDA aprova uso de medicamento para a epilepsia em crianças A Food and Drug Administration (FDA) aprovou o alargamento da indicação terapêutica do medicamento da Bial para a epilepsia no tratamento de crises epiléticas parciais em crianças a partir dos 4 anos. Esta é a terceira aprovação da FDA relativamente a este fármaco, que é comercializado nos EUA com a marca Aptiom e na Europa com o nome comercial Zebinix. Aprovado pela primeira vez nos EUA em 2013 como terapêutica adjuvante em adultos com crises epiléticas parciais, com ou sem generalização secundária, em 2015 a FDA alargou a indicação deste medicamento da Bial como monoterapia em adultos e vem agora aprovar a sua indicação no tratamento de crises epiléticas parciais em crianças, lê-se num comunicado avançado pela companhia.

Farmacêuticas e Hospitais querem programa de pagamento de dívidas O presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica e o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada sugeriram que o Governo criasse um programa similar ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), para saldar as dívidas do SNS aos privados.

António Portela, CEO da Bial, afirma que «a decisão da FDA surge na sequência de vários estudos que comprovam a segurança e eficácia da utilização do nosso medicamento em pediatria. No ano passado, a Comissão Europeia já tinha dado luz verde para que o nosso medicamento fosse utilizado em todos os países da UE em crianças e adolescentes e agora também a FDA vem alargar a sua indicação. Para Bial é mais uma etapa no cumprimento da nossa missão de dar resposta às necessidades de Saúde das pessoas, desempenhando um papel ativo na economia global. É também o reconhecimento do trabalho da nossa equipa, assente no desenvolvimento científico e na inovação».

"O Governo deveria regularizar essas dívidas porque não está a conseguir cumprir esses prazos", pede Oscar Gaspar, representante dos hospitais privados, quando questionado sobre as medidas que considera prioritárias para o setor no Orçamento do Estado para 2018, especialmente porque "tem havido um aumento das dívidas vencidas" em 2017. Para João Almeida Lopes, presidente da Apifarma, o modelo do PAEL seria o ideal. Foi esse o mecanismo encontrado em 2012 pelo Governo de Passos Coelho para resolver os pagamentos a fornecedores sem atraso (ou seja, com mais de 90 dias): foi disponibilizada uma linha de 1.000 milhões de euros para saldar estas dívidas, a que se candidataram 110 municípios, que no fundo transformava dívida de curto prazo em dívida de médio e longo prazo e injetava liquidez. Porém, algumas delas foram forçadas a subir impostos e taxas. O presidente da Apifarma afirmou ainda que uma "emissão obrigacionista do Estado específica para esta matéria, com um prazo específico", permitiria "a solvência imediatamente de todas as dívidas". 10


mycooprofar

Especial Indústria Farmacêutica

Farmacêutico hospitalar pode ser um driver importante no campo dos medicamentos órfãos No entender do vice-presidente do Infarmed, os farmacêuticos hospitalares podem ter um papel importante “na gestão das questões relacionadas com os medicamentos órgãos”, realçou durante o Congresso Nacional dos Farmacêuticos. Rui Ivo lembrou que neste momento estão a ser avaliadas em Portugal 47 moléculas para combater doenças raras. O peso do financiamento nesta área tem vindo a crescer nos últimos anos, explicou o representante do Infarmed, salientando que em 2017 há já um aumento na ordem dos 7% face ao ano anterior. Durante a sua intervenção, Rui Ivo defendeu a necessidade de se debater os custos associados a estes medicamentos, reconhecendo que existe um valor económico associado a estas terapêuticas, mas também “uma incapacidade em pagar” e que por isso deve ser feito um “trabalho conjunto para resolver esta questão”.

Ações para travar genéricos em tribunal caíram de mais de mil para 14 A lei criada no tempo da troika para facilitar a entrada de genéricos no mercado português acabou praticamente com as providências cautelares para travar estes medicamentos em tribunal. Quando esta legislação foi criada, em 2011, existiam mais de mil (1089) genéricos já com autorização de venda da Autoridade do Medicamento (Infarmed), mas que continuavam suspensos por ações judiciais. Em setembro deste ano, esse número era apenas de 14.

Aspirina comemorou 120 anos em outubro Fez em outubro 120 anos desde que foi criado aquele que é reconhecido como o medicamento mais importante do mundo, a Aspirina. A apresentação oficial ao público decorreu a 10 de outubro de 1897.

Desde a entrada em vigor da lei, foram aprovadas 5391 autorizações de introdução no mercado relativas a medicamentos genéricos. Só neste ano, foram 666 até setembro.

"A composição da Aspirina é o ácido acetilsalicílico e é usado como antipirético e anti-inflamatório no alívio de vários tipos de dor, como antipirético, usado nos adultos para alívio da febre e dores de cabeça. Em baixa dose, tem um efeito anti-inflamatório vascular, com ação vasodilatadora, antioxidante e redução significativa no risco de eventos cardiovasculares", observa António Gata Simão, especialista de medicina interna.

Em dezembro de 2011, ao abrigo do memorando de entendimento assinado pelo governo português, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, foi publicada legislação que procurava responder ao problema de haver dezenas de substâncias ativas que nessa altura não estavam a chegar às farmácias, apesar de disporem de autorização de introdução no mercado (AIM). Isto porque se acumulavam centenas de providências cautelares interpostas por farmacêuticas junto dos tribunais administrativos relacionadas com patentes.

O ácido acetilsalicílico foi sintetizado pela primeira vez em 1897, quando Felix Hoffmann, um jovem farmacêutico da empresa alemã Bayer, pesquisava um medicamento para dores reumáticas que fosse mais tolerado por doentes, como o seu pai, que sofriam de problemas de estômago provocados pelo tratamento com ácido salicílico, recomendado pelos médicos na época. O nome Aspirina vem dos compostos usados na formulação do remédio: "A" de acetil, "Spir" da planta Spiraea ulmaria (da qual era retirada a salicin) e "In", um sufixo comum para medicamentos na época. Porém, uma lenda conta que o nome vem do Santo Aspirinus, que era o bispo de Nápoles e padroeiro das dores de cabeça.

A nova lei separou os dois processos, o relacionado com os direitos de propriedade industrial - que passou para as arbitragens - e o das autorizações de introdução no mercado dos medicamentos concedidas pela autoridade reguladora do medicamento, com efeitos quase imediatos. Dos 1089 medicamentos suspensos no final de 2011, 865 viram essa barreira retirada em setembro de 2013. Hoje são 14. Para o Infarmed, esta terá sido uma das medidas com impacto mais significativo no acesso e na redução de preço de medicamentos por via da concorrência. A Autoridade do Medicamento defende que "as poupanças são evidentes para todo o sistema de saúde: para o Estado e para o utente. Quando o medicamento genérico é introduzido no mercado comparticipado do SNS inicia-se um efeito concorrencial e uma redução de preços global".

O que não é lenda é que a Aspirina sobreviveu a duas grandes guerras mundiais, acompanhou os movimentados anos 60 e a evolução tecnológica das décadas seguintes, estando mesmo presente na primeira viagem do Homem à Lua. É inequivocamente um dos medicamentos mais conhecidos e, provavelmente, dos mais investigados do mundo.

11


mycooprofar

Report

Nova campanha Cooprofar “Aqui, vivemos a saúde. A sua Farmácia de proximidade” Como havia sido anunciado, a Cooprofar lançou mais uma campanha de sensibilização junto da população portuguesa, com o intuito de alertar a população para questões como a automedicação, a compra de produtos de saúde, os perigos dos medicamentos adquiridos online em websites de origem incerta ou ainda a polimedicação. Tendo como objetivo fundamental promover a farmácia e o papel do farmacêutico, a campanha pretende demonstrar de forma clara que comprar os produtos de saúde e medicamentos na farmácia é a opção mais segura, de forma a não correr riscos desnecessários e a evitar problemas de saúde. Sob o lema “Aqui, vivemos a saúde. A sua Farmácia de proximidade”, a campanha está a decorrer em mais de 1200 farmácias, de norte a sul do país.

Formação Cooprofar “Nutrição Desportiva – Equilíbrio entre Saúde, Desporto, Alimentação e Suplementação” A Cooprofar vai organizar duas formações sob o tema “Nutrição Desportiva”, nos dias 16 de novembro, nas suas instalações em Alcochete, e 23 de novembro, em Gondomar. Os cursos contarão com a liderança do Dr. Sérgio Teixeira, especialista em nutrição, nomeadamente ligada ao desporto. As formações pretendem estabelecer a relação entre alimentação e desporto, abordando temas como a alimentação nos momentos peri treino, a perda de peso e hipertrofia, ou ainda a suplementação, entre outros.

Cooprofar apoia vítimas de incêndios

O curso destina-se a todos os profissionais que exerçam ou tencionem vir a exercer a sua atividade em Farmácia de Oficina. O dia 15 de outubro de 2017 ficou marcado, segundo a Proteção Civil, como "o pior dia do ano em matéria de incêndios". Centenas de fogos lavraram de norte a sul do país, causando prejuízos materiais avultados, perda de vidas humanas e populações inteiras em situação de verdadeira emergência, a necessitar de auxílio.

As formações são creditadas e as inscrições gratuitas, em www.cooprofar.pt.

Conscientes desta situação, inúmeras entidades e organizações encetaram um conjunto de ações de forma a disponibilizar auxílio. Sabendo da importância do papel que as farmácias desempenham junto da população, a Cooprofar procurou, desde logo, recorrendo à proximidade que caracteriza o seu relacionamento com as farmácias, aferir como poderíamos concretizar esta ajuda, nomeadamente suprindo necessidades excecionais de entregas de medicamentos e produtos de saúde urgentes. Para tal, contactámos imediatamente as farmácias inseridas nas zonas críticas, no sentido de disponibilizar toda a ajuda necessária.

12


13



rede solidária do medicamento

testamento vital

Apoia 3.000 beneficiários

Disponível no smartphone

pneumonia Nova vacina em desenvolvimento A pneumonia matou mais de dois milhões de crianças no mundo em 2004, mas um estudo da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, indica que há esperança com uma nova vacina em desenvolvimento, com maior cobertura dos riscos. A nova vacina pode ser um novo travão para a doença, baixando o número de mortes e visando dezenas de derivações adicionais, antecipando futuras versões da bactéria responsável pela doença, que inclui a sépsis e a meningite, refere o estudo.

parkinson

As quase 17 mil pessoas que já fizeram o testamento vital podem, desde o passado fim de semana, aceder ao documento na MySNS Carteira, uma aplicação descarregável no smartphone que reúne informação de saúde do cidadão. Com esta funcionalidade, deixa de ser necessário transportar o documento que atesta os cuidados de saúde que a pessoa deseja ou não receber. Desde que foi publicada a lei que regula as diretivas antecipadas de vontade, em 2012, 16 733 pessoas fizeram o testamento vital, das quais 10 882 são mulheres.

cirurgias SNS 24 ajuda a marcar A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), revelou que o serviço SNS 24 vai passar a ajudar os doentes a escolherem o hospital onde vão realizar uma cirurgia, bem como a marcar a operação. Os utentes que aguardam por uma cirurgia vão ser contactados pelo SNS 24, que os ajudará a escolher outra instituição pública ou uma unidade no setor convencionado ou o mesmo hospital, marcando a operação logo no telefonema.

reclamações em saúde Procedimentos administrativos com maior incidência A Entidade Reguladora da Saúde recebeu 32.562 reclamações de utentes no primeiro semestre deste ano, com os procedimentos administrativos a reunirem 20,3% das ocorrências. Segundo um relatório da ERS relativo ao sistema de gestão de reclamações nos primeiros seis meses de 2017, 70,5% das queixas foram dirigidas a prestadores do setor público. No mesmo período de 2016, chegaram à ERS 29.014 reclamações, dos quais 71,4% dirigidas a prestadores do setor público.

rótulos 4 em 10 consumidores não entendem Cerca de 40% dos consumidores portugueses não compreendem a informação nutricional básica contida nos rótulos dos alimentos, segundo um estudo encomendado pela DGS. Mais de metade da população inquirida refere que consulta os rótulos dos alimentos no momento da compra e fá-lo sobretudo para conhecer o prazo de validade, as instruções de uso e também recolher alguma informação sobre os nutrientes. O estudo conclui também que há uma relação “estatisticamente significativa” entre as habilitações escolares e o conhecimento objetivo dos rótulos.

esperança média de vida Aumentou nos últimos 6 anos O Instituto Nacional de Estatística revelou que a esperança de vida à nascença melhorou em todas as regiões do país nos últimos seis anos, sendo agora de 80,62 anos para o total da população. Segundo as Tábuas de Mortalidade relativas ao triénio 2014-2016, a esperança de vida à nascença em Portugal foi estimada em 77,61 anos para os homens e de 83,33 anos para as mulheres. "Estes valores representam um ganho de 1,44 anos para os homens e de 1,14 para as mulheres" em 2014-2016, comparativamente com os valores estimados para 2008-2010, sublinha o INE.

Aplicação móvel deteta sinais Investigadores portugueses da Faculdade de Motricidade Humana ajudaram a desenvolver uma aplicação para telemóvel que permite detetar precocemente sinais de Parkinson. Segundo o principal investigador, “até agora, desde que os primeiros sinais aparecem até que se possa fazer um diagnóstico, pode demorar 15 anos ou mais. Estamos a trabalhar para conseguir - e essa aplicação é decisiva - realizar uma deteção mais precoce da doença e passar a ser possível intervir mais cedo".

Portugal vai participar no lançamento da "European Joint Action on Antimicrobial Resistance and HealthCare-Associated Infections (EU-JAMRAI)" é uma iniciativa europeia para o combate às infeções associadas aos cuidados de saúde e resistências aos antimicrobianos. A iniciativa reúne os Estados-membros da União Europeia, organizações internacionais, institutos e universidades, num esforço conjunto para enfrentar as resistências antimicrobianas e as infeções associadas à saúde.

gripe Testada vacina universal Os testes de uma nova vacina sazonal contra todos os tipos de gripe estão a decorrer em mais de 500 voluntários britânicos, num universo total de duas mil pessoas, anunciou a Universidade de Oxford, e vão realizar-se ao longo do corrente ano e em 2018. A vacina agora testada foi desenvolvida pelo Instituto Jenner, ligado a esta universidade inglesa, e por uma empresa de biotecnologia sua subsidiária, e tem como base proteínas retiradas do núcleo do vírus em vez da sua superfície, como sucede atualmente.

27

adn Novos mecanismos de modificação genética Duas equipas de cientistas revelaram uma nova geração de máquinas moleculares programáveis que podem reparar sem dificuldades pequenos erros mortais na codificação genética de organismos vivos. Em conjunto, as tecnologias expandem o alcance e a precisão da edição genética, e abrem caminho para corrigir mutações que causam cegueira genética, anemia falciforme, fibrose cística e milhares de outras doenças debilitantes. Uma das abordagens, chamada de edição de base, executa uma "cirurgia química" diretamente no ADN, alterando permanentemente segmentos defeituosos sem cortar a estrutura do genoma. A segunda técnica corrige erros num outro tipo de material genético, o chamado ARN, onde algumas anomalias podem afetar a saúde ou causar morte.


aqui,

vivemos a saúde. A sua Farmácia de proximidade.

www.cooprofar.pt


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.