My Cooprofar Junho 2021

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my cooprofar 04. Análise de Mercado

Exportações em saúde subiram 5,4% 06. Especial Cooprofar

46 anos

17. Especial Saúde

Polimedicação no Idoso 20. Prevenção: Saúde e Bem-Estar

Mantenha-se protegido dos mosquitos 25. Indústria Farmacêutica

Carreira farmacêutica implementada nos Açores 27. Breves

Nariz eletrónico capaz de 'cheirar' o coronavírus


Solares Interapothek Os seus solares para este Verão! A linha de proteção solar da Interapothek apresenta produtos adequados para os mais pequenos e para os adultos, com a Garantia de Qualidade Farmacêutica. Protetores Faciais Vitaminas C e E com ação antioxidante e refirmante; Aminoácidos hidratantes: Serina, Arginina e Prolina; Protetores Corporais Vitaminas C e E com ação antioxidante e refirmante; Bisabolol para acalmar e suavizar a pele; Protetores Para Crianças Com Pantenol, Vitamina E e Aloé Vera; Aptos para as peles delicadas e claras das crianças; After Sun Vitaminas E, Bisabolol e Aloé Vera; Aliviam, hidratam e regeneram; Absorção rápida.


my cooprofar Saúde Pública: Um bem maior, comum a todos, responsabilidade de todos No passado dia 25 de maio, a Cooprofar realizou um Seminário para celebrar o 46º aniversário. Este Seminário, em bom rigor, aconteceu com um ano de atraso. Quem conhece a Cooprofar sabe que, desde sempre, pautamos a nossa atuação por manter o foco no trabalho com Farmácias, Indústria, Parceiros e Clientes, reservando os momentos de celebração para assinalar o atingimento de marcos importantes no nosso percurso. Por essa razão, era nossa intenção efetuar, em 2020, um Seminário aquando do alcance dos 45 anos de existência, fazendo uma justíssima homenagem aos responsáveis pela criação e contribuição para o trilho de sucesso deste Grupo e apresentando os projetos e ambições para o futuro. No entanto, o surgimento da Pandemia impediu este desígnio. Por outro lado, o ano absolutamente atípico que vivemos, trouxe toda uma vaga de evolução que alterou, enriquecendo com experiência eu diria, a temática do próprio evento, cujo tema foi “Um ano e meio de pandemia. O que mudou? O que aprendemos para o futuro?”. Foi, até, uma celebração diferente graças à utilização de uma nova forma de comunicar – live streaming –, que ajudou a ultrapassar as limitações que ainda subsistem no contexto atual e que permitiu alargar o evento a todo o Universo de relacionamento do Grupo Cooprofar-Medlog, desde as Farmácias, à Indústria, aos Parceiros, aos Clientes e até à População. A conferência, moderada por Júlio Magalhães, contou com um painel de oradores singular, inserido num setor de reconhecida importância. De entre as questões abordadas, destacou-se a preocupação com a aposta na melhoria contínua de forma a superar os desafios, a importância de parcerias profícuas e duradouras com entidades reconhecidas de áreas muito diversas, desde o mundo académico até ao empresarial, nomeadamente na área da Saúde. Fundamental foi considerada, também, a resiliência, a proatividade e a capacidade de superação das equipas, enquanto garantia de sustentabilidade das empresas. Enalteceu-se, ainda, a atitude e capacidade de (re)pensar estratégias inovadoras, contando com o contributo e o papel fundamental das Farmácias colaborando em conjunto com a Cooprofar para materializar a Proximidade ao Serviço da Saúde. O compromisso assumido para concretizar a Proximidade ao Serviço da Saúde traduz-se em ações em dimensões muito diversas, nomeadamente nos compromissos assumidos no que se refere a Cidadania e Responsabilidade Social, que extravasam as portas da nossa empresa, os nossos colaboradores, a nossa família. Sentimos que devemos apoiar a associarmo-nos, na medida das nossas possibilidades, a entidades que visem o bem comum, nomeadamente na área da Saúde. Por esta razão, não podíamos deixar de renovar, uma vez mais, o nosso apoio ao programa Abém, criado para reforçar a entrega de medicamentos a famílias carenciadas, que tem como missão garantir que os medicamentos chegam às Farmácias e, posteriormente, a quem deles precisa. Em suma, é com toda a certeza e tenacidade que assumimos como valor fundamental, ao longo destes 46 anos, a Promoção da Saúde, através de um ponto de acesso especializado, próximo e sempre disponível, a Farmácia. Para isso, delineamos e pusemos em prática uma estratégia com provas dadas, coerente e sustentável perfeitamente alinhada com o nosso propósito e com vários projetos que nos permitem antever o sucesso futuro, nomeadamente o novo OSR, que estará concluído e a funcionar a 100% já este mês e o novo armazém de Gondomar que garantirá acréscimo de estrutura logística fundamental para o crescimento dos negócios.

Adiministração e Propriedade: Cooprofar Rua Pedro José Ferreira 200-210 4424-909 Gondomar T 223 401 000 | F 223 401 050 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt

Direção: Delfim Santos Coordenação Editorial: Natércia Moreira Publicidade: assessoria@cooprofar.pt | T 223 401 021 Design/Paginação: Cooprofar Distribuição: Gratuita Publicação: Mensal Tiragem: 1500 ex.


Análise de Mercado

Crescimento Mercado abril 2021 vs. mês homólogo

-20%

DEZ

NOV

OUT

AGO

SET

JUL

JUN

-4,2

11,5

Vila Real

Mercado Total

Viseu

Setúbal

Açores

Santarém

Porto

Lisboa

Faro

Guarda

Bragança

Castelo Branco

2,7

Viana do Castelo

FEV

-15

5,9

12,5 13,5 8,5

-20

ABR MAI

-8,9

11,5

MAR

JAN

20%

Beja

-5

-10

Braga

40%

7,2

2,6

2,3

Aveiro

% 0

Évora

5

60%

5,9

5,5

13,5

11,4

8,1

10

16,2

15,4 15,8

13,7

Madeira

15,8

Portalegre

16,4 12,1

Coimbra

15

Leiria

20

-25

-30 -26,1

Exportações em saúde subiram 5,4% para 443 ME até março As exportações em saúde subiram 5,4% no primeiro trimestre, em comparação com o período homólogo, para 443 milhões de euros, com destaque para as preparações farmacêuticas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), citados pelo Health Cluster Portugal. “As exportações em saúde cresceram 5,4% nos primeiros três meses do ano, face ao período homólogo […]. No período de janeiro a março, as exportações em saúde atingiram um valor absoluto de 443 milhões de euros, valor que compara com os 420 milhões de euros registados no período homólogo”, indicou, em comunicado, a associação Health Cluster Portugal. Esta evolução foi impactada pelas exportações de preparações farmacêuticas, que aumentaram 3% para 297 milhões de euros.

Por sua vez, as vendas para o exterior de instrumentos e material médico-cirúrgico progrediram 8,9%, no primeiro trimestre, para 92 milhões de euros. No total, as exportações portuguesas avançaram 6,2%, entre janeiro e março, com um volume de vendas ao exterior superior a 907.000 milhões de euros. “As empresas portuguesas têm feito um grande esforço para consolidar a sua presença nos mercados externos, mesmo com as atuais dificuldades, fruto do contexto mundial. Estamos confiantes que em 2021 continuaremos a ter avanços muito positivos no que respeita à internacionalização deste setor, impulsionando assim a balança comercial”, afirmou, citado em comunicado, o diretor executivo do Health Cluster, Joaquim Cunha.

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GAVI pede dois milhões de euros de financiamento para vacinas

O presidente da Aliança Global das Vacinas (GAVI), Durão Barroso, pediu contributos de dois mil milhões de dólares para o

mecanismo de partilha de vacinas da covid-19, salientando que é “urgente chegar a mais pessoas e mais depressa”. O pedido foi feito por Durão Barroso, na abertura de uma cimeira virtual co-organizada com o governo do Japão.

Durão Barroso afirmou que são precisos “urgentemente mais dois mil milhões de dólares para cobrir o financiamento necessário para acelerar o acesso a 1,8 mil milhões de doses de vacina para as pessoas em países de rendimentos mais baixos”.

Para além do financiamento, o presidente da GAVI pediu ainda a partilha de doses em excesso pelos países de rendimentos mais altos para que se consiga “acabar globalmente com a fase mais aguda da pandemia no princípio do próximo ano”.

O financiamento será para o mecanismo de partilha e disponibilização de vacinas COVAX, montado pela GAVI, Organização Mundial de Saúde e outras organizações internacionais e a que aderiram 192 países.

Farmácias fazem quase 70 mil testes gratuitos em dois meses A Associação Nacional das Farmácias (ANF) veio informar que, em dois meses, as farmácias portuguesas fizeram perto de 70 mil testes gratuitos. Desde o início da pandemia que as Farmácias demonstraram disponibilidade para assumirem um papel ativo e central na estratégia de combate à pandemia. A proximidade aos cidadãos e a relação de confiança que têm com a população que servem, aliadas ao saber técnico e científico, colocam-nas numa posição privilegiada enquanto agentes de saúde pública. O proveito de uma rede forte como é a das farmácias para reforçar uma estratégia de testagem regular, segura e eficaz fazia e faz todo o sentido e os resultados são visíveis.

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Dr. Marco Martins

Presidente da Câmara Municipal de Gondomar Já aqui se falou muito sobre a pandemia e poderia falar sobre isso e sobre o que foi o papel, mas não vos vou maçar com isso. A história far-se-á daquilo que foi a sinergia que todos tivemos, cada um com o seu papel, cada um com a sua missão para travar esta luta e este combate. Nas autarquias isto também foi muito complicado, numa altura inicial onde tudo se virava para nós, onde Gondomar durante semanas consecutivas esteve naquele Top 5 de infetados e, na altura, estávamos a falar de 10/12 casos por dia, não os milhares que agora estão. A verdade é que fomos sempre batendo à porta uns dos outros, tentando resolver, apoiando as instituições, os lares, apoiando naturalmente o Serviço Nacional de Saúde através das unidades de saúde, mas também encontramos sempre uma porta aberta, e queria deixar aqui este testemunho, das farmácias. As farmácias em Gondomar (e são várias) foram cooperando connosco na rede que Gondomar protege, quer na distribuição de medicamentos que faríamos chegar aos clientes, aos idosos, aos isolados, quer também muitas vezes a sinalização daquelas pessoas que precisavam de apoio na retaguarda e que, naquela altura em que todos nós não sabíamos muito bem o que isto era, tínhamos que levar os alimentos a casa, tínhamos que recolher o lixo de uma outra forma e tratar o resíduo como se fosse um resíduo hospitalar. 06

A verdade é que conseguimos dar a volta a isto e, para já, colocar as coisas em marcha, neste momento com a vacinação. Recordo-me perfeitamente quando, em fevereiro de 2021, a ARS colocava à minha Sra. Vereadora o pedido para arranjar uma salinha no multiusos para vacinarmos 150 pessoas por dia, eu disse que era impossível, mas sim preparar isto e, hoje aquele que é o maior pavilhão municipal de Gondomar, o multiusos, é uma fábrica de produção em série de vacinação. Estamos, hoje, a vacinar quase 2000 pessoas por dia, também graças, obviamente, aquele que é o esforço dos profissionais, graças à organização, mas também na logística, que aqui como foi referida, faz lá chegar essas vacinas e sem esta cadeia de distribuição e este trabalho em rede seria impossível. Por isso, queria deixar aqui este testemunho de agradecimento aos profissionais da área farmacêutica, de distribuição farmacêutica e também aos profissionais, de uma forma geral, e dizer que para Gondomar é um orgulho ter aqui a sede da Cooprofar. Obviamente que aqui não tem a centralidade que tem Aníbal Cunha no Porto, mas a verdade é que, a vossa vontade em continuar, a vontade em crescer e expandir também representa aquilo que nós queremos para o território. Queremos um território integro, desenvolvido e, obviamente, beneficiar daquilo que Gondomar tem no contexto do Grande Porto, que é infraestruturas rodoviárias de grande qualidade, onde facilmente nos colocamos a Sul e a Norte, no Porto de Leixões, no Aeroporto ou também para o interior norte do país.


Especial Mas, acima de tudo, um território onde é possível crescer. Hoje vai crescer a Cooprofar, em breve, Sr. Reitor, espero também que possa crescer a Universidade do Porto, aqui para esta zona do Vale da Campanhã, de Valbom, onde a linha do metro irá passar também daqui a 4 anos se tudo correr com está programado. Mas o que nós queremos mesmo é que o território se desenvolva, é que Gondomar fixe a indústria, é que Gondomar capte o investimento para manter aqui o emprego e a verdade é que os números que aqui vimos, não só os financeiros, como também os dos colaboradores, com perto das 3 centenas, revelam o peso que a Cooprofar tem no território. E, por isso, Sr. Presidente, a si e ao CEO, o que eu queria naturalmente desejar era os meus muitos parabéns, muitas felicitações, e honrar consigo um compromisso. Eu espero que daqui a 4 anos vir cá para os 50 anos, mas daqui a 2 anos, em função com o cronograma com que o Dr. Celso Silva aqui se comprometeu, nos 48 nos estar aqui a inaugurar as novas instalações, esta ampliação e, por isso, depende só de si, porque da parte da Câmara já sabe que terá toda a luz verde para facilitar, para agilizar e para que a Cooprofar de facto, seja mais um marco aqui em Gondomar.

Prof. Dr. António Sousa Pereira

Reitor da Universidade do Porto Em que medida a colaboração entre as instituições académicas e as empresas como a Cooprofar pode contribuir para gerar valor para todo o setor da saúde? Hoje em dia, temos em Portugal, bem como na Europa e no Mundo de uma forma geral, uma parte muito significativa de inovação que aparece em contexto académico. É, sobretudo, na Universidade, que existe um ambiente propício ao aparecimento de produtos novos, de novos mecanismos de gestão e de novas formas de abordar os problemas, etc. Tudo isso ganha significado na medida em que seja transferido para o mundo real, digamos assim, que seja transferido para as empresas. E, tudo aquilo que diz respeito, hoje em dia, aos circuitos da logística, que assume uma relevância fundamental, principalmente no contexto pós pandémico, em que é necessário visitar as cadeias de abastecimento. Não podemos continuar numa situação como aquela que existia até agora, em que temos uma dependência quase total do oriente para o fornecimento de produtos.

Reparem, estamos a falar da pandemia, mas tivemos um aperto muito grande quando encalhou um barco no canal do Suez, que colocou em causa todas as cadeias de abastecimento de um dia para o outro. Portanto, tudo isto obriga-nos a repensar e aqui a academia é fundamental. Vai ter de pensar novas cadeias de logística, novas formas de abastecimento, de gestão e, empresas como a Cooprofar, que no fundo garantem que os produtos chegam ao cliente final de uma forma expedita, têm muito a lucrar destas parceiras, porque será quem vai aplicar essas novas metodologias de forma a garantir o sucesso do processo, que se pretende corra o mais fluidamente possível entre a produção e o cliente final. É inevitável que empresas como a Cooprofar e a Academia colaborem no sentido de obterem estas mais valias. Aproveito, pelo dia de hoje, em que a Cooprofar celebra o seu 46º aniversário, quase a atingir meio século, que testemunho quer deixar? Quero dar os parabéns à Cooprofar. Acho que é uma empresa que tem marcado o mundo das farmácias de uma forma indelével e que tem permitido que elas ultrapassem e resistam à crise e a uma reestruturação e reformulação do setor. Sem empresas como a Cooprofar não seria possível e, portanto, faço votos para que eles continuem a ter sucesso nessa missão, porque o terem sucesso significa que todos nós, enquanto potenciais clientes finais das farmácias, no dia em que necessitarmos de alguma coisa vamos tê-la em tempo útil.

Prof. Dr. Domingos Ferreira

Diretor da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto No âmbito do Mestrado Integrado, os alunos da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto têm oportunidade de obter conhecimento a nível da distribuição farmacêutica. Na sua opinião, face às diversas oportunidades que este setor apresenta, deveria ser considerada a possibilidade de serem enquadrados estágios curriculares no âmbito do Mestrado Integrado? Esses estágios podem eventualmente acontecer. Seriam úteis, mas em termos de estágio curricular nós estamos presos a uma diretiva europeia, que define perfeitamente como deve ser o estágio curricular, daí que os nossos alunos tenham que ir durante um período para as farmácias comunitárias e o restante período, de cerca de 1/3 para a farmácia hospitalar. 07


Especial Nós estamos muito balizados pelas diretivas europeias no ensino farmacêutico. Mas vejo com bons olhos. Aliás, quando fui estudante especializei-me em indústria farmacêutica e, portanto, fiz o meu estágio curricular em indústria farmacêutica, mas nos tempos atuais, é difícil de ser concretizado. O que pode haver é, eventualmente, interesse das empresas e fazer parcerias com a Faculdade como, já temos isso a acontecer em algumas situações. Ambos os lados tinham a ganhar com isso. Entretanto, e tendo em conta que estamos aqui por conta do 46º aniversário da Cooprofar, queria perguntar-lhe se tem alguma palavra para deixar. Sim. Eu conheço a Cooprofar desde os tempos de estudante ou de recém-licenciado, isto corresponde ao ano de 1984. Eu também tive alguns interesses no setor privado, no caso das farmácias comunitárias, porque sou casado com uma farmacêutica, que tem farmácia e também exerci essa atividade. Já pertenci também aos órgãos socais da Cooprofar e, portanto, o que eu tenho a desejar é que vejo a Cooprofar como empresa do meu coração, é uma empresa da qual eu fui Presidente da Assembleia durante vários anos e, depois por incompatibilidades profissionais, saí dos órgãos sociais, mas é uma empresa que sempre me ficou ligada e, portanto, é com todo o gosto que estou aqui.

Dr.Nuno Cardoso

Presidente da Associação de Distribuidores Farmacêuticos - ADIFA Muito obrigado pela sua presença. Gostaríamos de saber qual a sua opinião sobre o contributo da Cooprofar no desenvolvimento e posicionamento da ADIFA na cadeia de valor do medicamento e a sua colaboração no progresso da mesma para fazer face aos desafios futuros. A Cooprofar, enquanto associada fundadora da ADIFA faz naturalmente parte de um dos elos vitais do funcionamento da associação. É giríssimo, tem vindo a contribuir de uma forma bastante proativa e dinamizadora, com contributos e críticas construtivas no sentido de melhorarmos e, cada vez mais, conseguirmos ter uma valorização do setor da distribuição farmacêutica de serviço completo. Como tal, a Cooprofar, assim como todas as restantes associadas, é uma parte essencial da manutenção e do desenvolvimento da associação e do contributo que o setor tem para o acesso ao medicamento em Portugal. 08

Já agora, aproveitamos que estamos aqui a celebrar o 46º aniversário da Cooprofar, para questionar se quer deixar algum desejo para os próximos 46 anos elevados ao quadrado ou se quer algum testemunho para partilhar com todos os associados da Cooprofar? Em primeiro lugar, é o desejar uma vez mais, os meus muitos parabéns à Cooprofar pelos seus 46 anos, a todos os seus cooperantes, a todos os seus fundadores. O desejo para os próximos 46 anos, 50 anos, 100 anos, é que a Cooprofar continue nesta senda de contínuo desenvolvimento, progresso e contributo para o setor da distribuição e que continue a funcionar como promotor do desenvolvimento do setor da distribuição farmacêutica.


Especial

Testemunhos - FArmácias Dra.Sofia Cavaquinha

Farmácia Cavaquinha - Alcochete

“Tem sido um trabalho feito em conjunto de confiança, muita disponibilidade e muita cooperação. Tem sido um trabalho essencialmente benéfico para a farmácia, através das mais valias que trouxe o pertencer ao grupo Firstpharma. Aconselho a qualquer colega o trabalho exemplar dado pela Cooprofar e pelo seu gestor que me acompanha desde o início, do qual só tenho a dizer bem.”

sr.Francisco Correia e Dra.Paula Cristina Correia Farmácia da Prelada - Porto

“A Farmácia da Prelada, inaugurada, por uma tia nossa, em 1964, foi adquirida por nós em 1976. Não muito depois, aderimos à COOPROFAR tendo como abonador da nossa inscrição, o sócio/fundador número um da COOPROFAR, Alfredo Magalhães de Basto (Farmácia Aliança), colega e amigo. E com ele, Adelino Barreira, Frederico Abrantes (Farmácia Leça do Balio), e outros fundadores da COOPROFAR, fundamos a APTF. Desde então, sempre fiéis à cooperativa, não mais deixamos de colaborar, dentro do possível, tendo em vista os interesses comuns COOPROFAR/Cooperante. Achamos deliciosa a foto da revista 46 anos, por nos fazer relembrar a imagem do armazém de Aníbal Cunha, onde tantas horas acabamos por passar e conviver com o icónico Sr Augusto Tato. Sempre houve uma boa relação, essencialmente com os colaboradores, sendo estes a face visível da COOPROFAR. Há vozes de alguns colaboradores de apoio ao cliente que identificamos de imediato, por exemplo, Conceição, Beatriz… E, por falar em apoio ao cliente, não esquecemos, dos velhos tempos, as longas listagens de pedidos feitos ao telefone… Em termos de formação, queremos elogiar alguns dos muito cursos e pós-graduações, com bastante interesse. Sobre o projecto de construção do novo edifício, que a direção se propõe levar a cabo, muito felicito e esperamos ir à sua inauguração o mais breve possível. Parabéns a todos os que nos ajudam a resolver problemas que surgem no dia a dia, na farmácia. Parabéns aos corpos gerentes. Parabéns à COOPROFAR pelos seus 46 anos.”

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Especial

Testemunhos - Colaboradores Carlos Francisco Ramos Teixeira Controlo de Stocks

«Olá, sou o Carlos Francisco, trabalho nesta empresa há 33 anos. O meu percurso aqui foi sempre de crescimento, tal como a empresa. Foi uma empresa que sempre valorizou as pessoas e continua a tentar a valorizar, dando formação, transmitindo conhecimento e apostando nelas. Obrigado!»

José Carlos Ramos De Faria Logística Interna Gondomar

«O meu nome é José Faria, trabalho na empresa há 30 anos e pertenço ao Departamento da Logística. Sinto orgulho em trabalhar nesta empresa. Acompanhei vários desafios que foram propostos, vi a abertura deste armazém e dos outros que, com a ajuda de todos os colegas, acho que conseguimos superar todas as dificuldades e que fomos bem-sucedidos no nosso desempenho. Quero também agradecer aos colegas na sua participação ativa e dar os parabéns a todos por termos conseguido este objetivo (46 anos).»

Maria Isabel Rocha Soares De Jesus Serviço Administrativo Financeiro

«Olá, eu sou a Isabel Jesus. Integrei na Cooprofar no dia 21 de outubro de 1991. Faço este ano 30 anos de uma longa caminhada, em que a Cooprofar faz parte da minha vida profissional e mesmo a nível pessoal. É uma empresa empenhada com o bem-estar social dos seus colaboradores, nomeadamente nesta infeliz conjuntura a nível mundial em que a Cooprofar soube estar à altura, proporcionando aos seus colaboradores as condições necessárias para incentivar todos os seus condicionalismos, o que é de louvar. E, por tudo isto, eu orgulho-me de pertencer à família Cooprofar. Muito obrigada.» 10


Especial

Tiago Miguel Seixas Vieira Qualidade – Departamento de Reclamações

«Olá, eu sou o Tiago. Trabalho neste Grupo há 11 anos. Ao longo

deste

tempo

tive

a

possibilidade

de

crescer

profissionalmente e pessoalmente. Obrigado Grupo, por todas as oportunidades que me foram dadas ao longo destes anos.

Juliana Raquel Dos Santos Costa Bento Picking Gondomar

«Olá, eu sou a Juliana. Trabalho na Cooprofar há 3 anos e um dos pontos positivos foi a facilidade de integração. A equipa do turno da noite é bastante dinâmica, temos um espírito de entreajuda muito grande e é uma equipa com bastante atitude.»

Tiago Miguel Rodrigues Macedo Transportes e Distribuição

«Olá, eu sou Tiago. Estou no Grupo Cooprofar-Medlog há cerca de 2 anos. Para mim é um orgulho ter entrado para um Grupo 100% português, com a história que tem e darem-me a oportunidade de desenvolver as minhas capacidades e a minha evolução a nível profissional. Um dos aspetos mais positivos que encontro em fazer parte da Cooprofar é o ambiente positivo que tenho com os meus colegas e com as chefias e a entreajuda que existe.»

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Celso Silva - CEO do Grupo Cooprofar-Medlog Delfim Santos - Presidente do conselho de Administração da Cooprofar Júlio Magalhães - Moderador

úlio Magalhães - Moderador Marco Martins - Presidente da Câmara Municipal de Gondomar

Franklim Marques - Presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Farmacêuticos António Sousa Pereira - Reitor da Universidade do Porto Delfim Santos - Presidente do conselho de Administração da Cooprofar Júlio Magalhães - Moderador


domingos ferreira - Diretor da faculdade de farmácia da universidade do porto Domingos Lima - Diretor da Cooprofar Paulo Torrão Ferreira - Diretor da Cooprofar Maria do Carmo Neves - Presidente da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimiliares Carlos Jorge Machado - Diretor da Cooprofar

Delfim Santos - Presidente do conselho de Administração da Cooprofar Marco Martins - Presidente da Câmara Municipal de Gondomar

Patrícia Castro – Farmácia Padrão da Légua Delfim Santos - Presidente do conselho de Administração da Cooprofar

Nuno Cardoso - Presidente da ADIFA - Associação de Distribuidores Farmacêuticos Susana Quelhas – Diretora Técnica e Qualidade da Cooprofar Alberto Pinto – Diretor Compras e Aprovisionamento da Cooprofar

REVEJA AQUI O ALBÚM DE FOTOS

MELHORES MOMENTOS / 46 ANOS COOPROFAR


Potencialmente muito grave e prevenível pela vacinação. O meu nome é Hugo Rodrigues e sou Pediatra na Unidade Local de Saúde do Alto Minho, em Viana do Castelo e responsável pelo blog “Pediatra Para Todos”

O meningococo é uma bactéria que coloniza o ser humano, habitando de forma assintomática portadores saudáveis, particularmente adolescentes e adultos jovens. Estas pessoas podem transmitir esta bactéria a grupos mais vulneráveis, podendo provocar Doença Invasiva Meningocócica. Existem diversos serogrupos de meningococo, mas a quase totalidade das infeções são provocadas pelos serogrupos A, B, C, W, Y e X. Em Portugal e em muitos países europeus, o serogrupo mais frequente « T ' [JWNȌHFSIT XJ STX ¼QYNRTX FSTX ZR FZRJSYT IT S¼RJWT IJ HFXTX UJQTX XJWTLWZUTX < J > Uma das manifestações mais comuns desta doença é a meningite; são exemplos de sintomas: • Febre, muitas vezes de difícil controlo • Mau estar geral • Irritabilidade / prostração • Vómitos • Cefaleias • *]FSYJRF UJYJVZNFQ UZWU¼WNHT HTR W£UNIF progressão O prognóstico depende, em grande parte, da precocidade do diagnóstico e, acima de tudo, do início atempado do tratamento antibiótico FIJVZFIT 9WFYF XJ IJ ZRF XNYZF©¥T J]YWJRFRJSYJ grave, que pode ter um desfecho fatal em poucas horas e que comporta, genericamente, ZRF RTWYFQNIFIJ IJ 5FWF FQ«R INXXT F probabilidade de deixar sequelas (como atraso no desenvolvimento, surdez, epilepsia, amputação de RJRGWTX HNHFYWN_JX J]YJSXFX « IJ HJWHF IJ Principalmente a sua incidência é mais elevada em

bebés e crianças pequenas (durante o primeiro ano IJ [NIF *R IN[JWXTX UF¯XJX [JWNȌHF XJ ZR UNHT XJHZSI£WNT SF FITQJXH¬SHNF Uma das principais formas de prevenção da Doença Invasiva Meningocócica é através da vacinação e, por esse facto, a Sociedade de .SKJHNTQTLNF 5JIN£YWNHF IF 8THNJIFIJ 5TWYZLZJXF IJ Pediatria recomenda a imunização com as vacinas contra o meningococo B de todas as crianças não contempladas no Programa Nacional de Vacinação e adolescentes, a título individual, e de acordo com as indicações de cada vacina; recomenda também a vacinação contra os meningococos A, C, W e Y de crianças e adolescentes, a título individual, nos esquemas recomendados nos RCMs das vacinas. Esta mensagem deve ser clara e do conhecimento da população em geral, uma vez que se trata de uma doença potencialmente muito grave e prevenível pela vacinação.

Por este motivo, é fundamental que todos TX UWTȌXXNTSFNX IJ XF¼IJ JIZVZJR TX UFNX acerca dos sinais de alarme para esta doença, quando procurar com urgência uma observação médica e, acima de tudo, o que se pode fazer para prevenir uma doença grave, nomeadamente através da recomendação de vacinas.


RECOMENDAÇÕES SOBRE VACINAS EXTRA PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO Comissão de Vacinas da Sociedade de Infeciologia Pediátrica (SIP) e Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) | Setembro 2020

RECOMENDAÇÕES SOBRE VACINAS CONTRA O MENINGOCOCO ACWY1 • A crianças e adolescentes, a título individual, nos esquemas recomendados nos RCMs das vacina com Nimenrix® até aos 2 anos, Nimenrix® ou Menveo® depois dos 2 anos; • A viajantes com estadias prolongadas ou residentes em países com doença hiperendémica ou epidémica e sempre que exigido pela autoridade local; • A vacinação poderá ser feita em qualquer idade embora, atendendo à epidemiologia europeia, em que a incidência é mais elevada no primeiro ano de vida, e às idades dos casos de DIM por Men W que ocorreram em Portugal nos dois últimos anos, dado que a recomendação tem um carácter individual, este benefício será potencialmente maior se a mesma for iniciada o mais precocemente possível para conferir proteção direta; • A administração de uma dose desta vacina aos 12 meses de idade, dispensa a administração da vacina conjugada contra o grupo C incluída no PNV; R

CO

MEND

ES

VE

RE

Õ

• A Comissão não estabelece preferência entre as duas vacinas.

NIMENRIX® É A PRIMEIRA E ÚNICA VACINA CONJUGADA QUADRIVALENTE APROVADA NA EUROPA PARA UTILIZAÇÃO A PARTIR DAS 6 SEMANAS DE .)&)* (4397& & ).2 (&:8&)& 5*148 8*74,7:548 & ( <Ȥ * > Lactentes que iniciam a imunização entre as 6 semanas e os 6 meses de idade

Lactentes que iniciam a imunização entre os 6 meses e os 12 meses de idade

SÉRIE DE IMUNIZAÇÃO PRIMÁRIA

DOSE 1

2 meses de intervalo

DOSE DE REFORÇO

DOSE 2

Ǘ RJXJX IJ intervalo

DOSE DE REFORÇO

SÉRIE DE IMUNIZAÇÃO PRIMÁRIA

DOSE 1

Indivíduos que iniciam a imunização a partir dos 12 meses de idade**

INDICADO A PARTIR DAS 6 SEMANAS DE IDADE 2 RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

DOSE 3 Aos 12 meses de idade

Ǘ RJXJX IJ intervalo

DOSE 2 Aos 12 meses de idade

DOSE ÚNICA

A

C

W

Y

Medicamento sujeito a receita médica. Medicamento não comparticipado.

*Poderá ser considerada apropriada a administração de uma dose primária adicional de Nimenrix® Ə ƏǼǕɖȇɀ ǣȇƳǣɮǥƳɖȒɀ ٢ɮƺȸ ɀƺƬƯƨȒ ‫ גِג‬ƳȒ «!x٣ِ **A indivíduos previamente imunizados com idade igual ou superior a 12 meses, Nimenrix® poderá ser administrado como uma dose de reforço, caso ɎƺȇǝƏȅ ɀǣƳȒ ȵȸǣȅȒɮƏƬǣȇƏƳȒɀ ƬȒȅ ɖȅƏ ɮƏƬǣȇƏ ȅƺȇǣȇǕȒƬȓƬǣƬƏ ȵȒǼǣɀɀƏƬƐȸǣƳƏ ɀǣȅȵǼƺɀ Ȓɖ ƬȒȇǴɖǕƏƳƏ ٢ɮƺȸ ɀƺƬƯȰƺɀ ‫ גِג‬ƺ ‫ ׏ِד‬ƳȒ «!x٣ِ Referência: 1. Comissão de Vacinas da Sociedade de Infeciologia Pediátrica (SIP) e Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP). Recomendações sobre Vacinas Extra Programa Nacional de Vacinação. Disponível em https://www.sip-spp.pt/media/0mccqnz2/recomendac-o-es_vacinas_extra_pnv_sip_28setembro2020.pdf. Acedido a 3 de abril de 2021. 2. RCM de Nimenrix®ِ (ǣɀȵȒȇǥɮƺǼ ƺȅ ǝɎɎȵ‫ٖ​ٖي‬ǼƏƫƺǼǣȇǕِȵˡɿƺȸِƬȒȅٖ³ǝȒɯnƏƫƺǼǣȇǕِƏɀȵɴّǣƳ‫ ِ׎אחגڻ‬ƬƺƳǣƳȒ Ə ‫ ׏׏‬Ƴƺ abril de 2021. 3. RCM de Menveo®. Disponível em https://www.ema.europa.eu/en/documents/product-information/menveo-epar-product-information_ pt.pdf. Acedido a 11 de abril de 2021. 1FGTWFYµWNTX 5Ȍ_JW 1IF Lagoas Park, Edifício 10, 2740-271 Porto Salvo. Capital: 7.345.688,82 Euros. NIPC: 500162166 PP-NIM-PRT-0183 Data de preparação: 04/2021


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Especial Saúde

A polimedicação e o uso não racional do medicamento é uma questão que tem vindo a preocupar cada vez mais os profissionais de saúde.

Como podemos definir? A polimedicação define-se habitualmente como o uso de múltiplos fármacos por um doente. O número mínimo de medicamentos necessários para definir a polimedicação é variável, geralmente entre 5 e 10 medicamentos.

Envelhecimento e Fármacos Com o aumento crescente da população idosa, assiste-se de igual modo ao aparecimento de diversas patologias crónico-degenerativas e a alterações do processo de senescência (envel-

hecimento dos tecidos do organismo). Esta tendência realça o desafio cada vez maior de no tratamento destes doentes gerir múltiplas comorbilidades e a polimedicação.

Patologias crónicas comummente associadas ao envelhecimento, como a hipertensão arterial, a diabetes mellitus, a fibrilação auricular ou a demência potenciam a polimedicação,

com consequente aumento do risco de efeitos adversos, interações medicamentosas e hospitalização.

Os idosos correm maior risco de ocorrência de efeitos adversos devido a alterações

Embora a polimedicação se refira mais frequentemente aos fármacos de prescrição médica, é importante considerar também os medicamentos de venda livre, suplementos, produtos de ervanária ou outros.

metabólicas e à diminuição da eliminação de fármacos associadas ao envelhecimento.

Por outro lado, a polimedicação aumenta a possibilidade de prescrição em cascata. Esta ocorre quando um efeito adverso a um determi-

nado medicamento é confundido com um novo sintoma e conduz à prescrição de um novo fármaco. Além disso, a toma de múltiplos

A incorreta adesão à terapêutica tem consequências graves não só para a qualidade de vida do doente, como também a nível socioeconómico, aumentando o número de hospitalizações, morbilidade e mortalidade dos doentes

medicamentos pode motivar problemas de adesão à terapêutica, principalmente no indivíduo idoso com compromisso visual ou cognitivo.

Com o avanço da idade, verificam-se várias complicações que tornam o processo mais

delicado, através da diminuição da acuidade visual e auditiva, bem como frequentemente a

cognitiva. Este processo inviabiliza a perceção correta da informação e em muito contribui para erros de medicação, o que condiciona com frequência a eficácia terapêutica.

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Especial Saúde

Principais tipos de uso irracional de medicamentos: 1. Uso abusivo sem monitorização; 2. Falta de comunicação entre paciente e médico, muitas vezes propositada; 3. Uso inadequado de medicamentos antimicrobianos, frequentemente em doses incorretas ou para infeções não-bacterianas. 4. Uso excessivo de injetáveis em casos em que seriam mais adequadas formas farmacêuticas orais; 5. Prescrição em desacordo com as diretrizes clínicas; 6. Automedicação inadequada, frequentemente com medicamento sujeito a prescrição médica.

Principais problemas da polimedicação: 1. Reações adversas; 2. Efeitos secundários desnecessários; 3. Alteração dos resultados da terapêutica; 4. Instabilidade postural; 5. Ocorrência de quedas; 6. Perda de capacidades mentais, nomeadamente a orientação e a memória; 7. Sedação excessiva; 8. Alterações de humor; 9. Alterações gastrointestinais; 10. Perturbações sexuais; 11.Custos desnecessários para o doente e para o sistema de saúde.

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Especial Saúde

Papel do Farmacêutico Em muitas zonas do território nacional, as farmácias são a única estrutura de saúde disponível capaz de prestar cuidados de proximidade, sendo nestes locais o farmacêutico o único profissional capaz de evitar deslocações desnecessárias a outros serviços de

saúde perante transtornos de saúde menores, através da dispensa e aconselhamento sobre o uso correto de medicamentos não sujeitos a receita médica e medicamentos de venda exclusiva em farmácia.

O seu papel passa por: • Obter adequada história médica e da terapêutica; • Relacionar cada medicação prescrita com uma situação patológica; • Identificar medicação para tratamento de efeitos secundários; • Aplicar intervenções que aumentem a adesão à terapêutica; • Reconciliação da terapêutica; • Prevenção; • Revisão regular da medicação; • Simplificação dos regimes posológicos; • Dispositivos de auxílio; • Ferramentas informáticas com alertas; • Envolvimento do doente (informação, educação e comunicação do risco); • Formulários e listas de fármacos inapropriados no idoso; • Comunicação com outros profissionais.

Preparação Individualizada de Medicação (PIM).

Maior facilidade e eficácia na administração de medicamentos. O serviço de preparação individualizada de medicação (PIM) vem ao encontro desta preocupação, sendo já uma prática corrente em

diversas farmácias. É um método útil na gestão da terapêutica em doentes idosos e polimedicados, permitindo maior facilidade e eficácia na administração do medicamento certo, no dia e hora certos. O PIM permite não só melhorar a qualidade de vida do doente, como auxiliar familiares e cuidadores.

Esta também é uma missão de todos nós.

Com a devida ajuda, a polimedicação não tem de ser um problema! Fontes: Repositório aberto da Universidade do Porto; Portal Netfarma; Portal NewsFarma.

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Prevenção Saúde e Bem-Estar

Mantenha-se protegido dos mosquitos Com o regresso do calor, os insetos começam a aparecer com maior frequência. Aprenda a prevenir picadas de insetos: 1. Aplicar repelente nas áreas expostas do corpo (braços, pernas, tornozelos, pescoço e face), evitando o contacto com as mucosas ou zonas sensíveis da pele

2. Se usar protetor solar, aplique-o antes do repelente 3. Evite zonas com muitas flores, lixo, águas estagnadas ou comida acumulada 4. Evite fazer campismo perto de zonas com água parada, como lagos e pântanos

A informação é essencial!

5. Use roupas de cores claras e de fibras naturais

Procure aconselhamento sobre os riscos de doenças. Conheça e evite doenças transmissíveis

6. Reduza o uso de perfumes e sabonetes aromáticos

por insetos. Consulte o seu farmacêutico

O que fazer em caso de picada?

6-8 semanas antes de viajar. Utilize um

Mesmo investindo em prevenção, por vezes a picada é inevitável.

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A maior parte das situações pode ser tratada em casa. Conheça alguns dos cuidados que deve ter:

exposta.

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1. Remova o ferrão de abelha ou parte do inseto que possa ainda estar cravado na pele 2. Lave o local da picada com água fria 3. Quando sente dor, por exemplo, nas picadas de abelha, pode tomar um analgésico 4. Se tem comichão, aplique gelo ou uma pomada de venda-livre comprada na farmácia para o alívio deste sintoma 5. Para reduzir o edema aplique gelo na lesão 6. Em casos mais graves, consulte o seu farmacêutico Sobre os mosquitos Os mosquitos detetam a sua presa pelo odor corporal, calor e emissões de dióxido de carbono produzidas por humanos e animais quando respiram.

Curiosamente, um gene no ADN é responsável pela existência de indivíduos mais suscetíveis à picada de insetos do que outros. Os mosquitos normalmente alimentam-se à noite, desde o anoitecer até ao amanhecer, especialmente em ambientes quentes e húmidos.

Os repelentes de inseto são mais efetivos se aplicados: De acordo com as instruções da embalagem Sempre após o protetor solar e não ao contrário Mais do que uma vez, sempre que necessário, principalmente se estiver numa área onde o repelente é eliminado mais facilmente (ex: zonas quentes, húmidas ou molhadas).

Sabia que…nas crianças deve optar por um repelente com 9,5% de DEET? 20


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Indústria Farmacêutica

Criada a primeira bactéria sintética resistente aos vírus Uma equipa de investigação britânica conseguiu criar, há cerca de dois anos, uma bactéria sintética de E.colli. Agora, os investigadores conseguiram modificar o seu código genético para se tornar resistente às infeções virais e para que as suas células tenham a capacidade de fabricar polímeros sintéticos, um composto químico pode vir a ter aplicações em biologia, medicina e medicamentos.

Líderes mundiais comprometem-se em garantir o acesso equitativo às vacinas Covid-19

Os líderes mundiais uniram-se, na passada quarta-feira, na Cimeira "One World Protected" Gavi COVAX Advance Market Commitment (AMC), organizada pelo primeiro-ministro japonês Suga Yoshihide e pelo presidente do Conselho de Administração da Gavi, José Manuel Barroso, para se comprometerem com o Compromisso de Mercado Avançado (AMC) da Gavi COVAX, assegurando 2,4 mil milhões de dólares, atingindo um total de 9,6 mil milhões de dólares para a aquisição de vacinas Covid-19. Além disso, os doadores prometeram 775 milhões de dólares para a entrega da vacina.

Carreira farmacêutica implementada nos Açores quase quatro anos depois da sua criação O Governo dos Açores comprometeu-se a implementar na região a carreira farmacêutica, criada em agosto de 2017, e que ainda não tinha sido implementada, assim como a contabilizar 1,5 pontos por ano de serviço para efeitos de progressão. “Estamos satisfeitos por ver concluída uma etapa que já dura há quatro anos, com reivindicações legítimas por parte dos farmacêuticos. Mais satisfeito fico pelo facto de termos alcançado este acordo, um dia apenas após a entrada em vigor do Orçamento para este ano”, afirmou o secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, citado em comunicado de imprensa. O secretário regional comprometeu-se ainda a “dar orientações aos hospitais e às Unidades de Saúde de Ilha para a operacionalização, com efeitos imediatos, da integração dos profissionais com contrato individual de trabalho nas carreiras farmacêutica e especial farmacêutica”, assim como atribuir, pela secretaria regional da Saúde, “1,5 pontos por ano para efeitos de progressão na carreira e respetiva valorização remuneratória” aos farmacêuticos. Sobre este assunto, Clélio Meneses afirmou que “este foi um passo determinante na concretização das pretensões dos farmacêuticos e, sobretudo, no sentido da dignificação das suas carreiras”.

Este financiamento permitirá ao COVAX AMC assegurar 1,8 mil milhões de doses totalmente subsidiadas para entrega a países e economias de baixos rendimentos em 2021 e início de 2022. Isto é suficiente para proteger quase 30% da população adulta nas economias elegíveis para a AMC. Os fundos angariados também apoiarão a COVAX a diversificar a sua carteira de vacinas em tempos de incerteza da oferta e nova emergência de variantes, e a planear os cenários e estratégia para as necessidades de saúde pública para 2022 e não só. 25


Uso de máscaras e viseiras:

É obrigatório o uso de máscaras ou viseiras para o acesso ou permanência nos espaços da formação. Oradores: Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa

Suporte

Básico de Vida

21/junho 05/julho 02/agosto 09/agosto Cooprofar, Gondomar

das 14h00 às 18h00 Propina 70€

Inscrições: www.cooprofar.pt

Uso de máscaras e viseiras:

É obrigatório o uso de máscaras ou viseiras para o acesso ou permanência nos espaços da formação.

Administração

de Vacinas

16/junho 02/julho 11/agosto

e Medicamentos

Injetáveis inicial

Cooprofar, Gondomar

das 14h00 às 21h00 Propina 120€

Oradores: Dra. Rita Resende, Dra. Raquel Fernandes

Inscrições: www.cooprofar.pt Uso de máscaras e viseiras:

É obrigatório o uso de máscaras ou viseiras para o acesso ou permanência nos espaços da formação.

Administração

de Vacinas

e Medicamentos

Injetáveis

atualização

Oradores: Dra. Rita Resende, Dra. Raquel Fernandes

04/agosto

Cooprofar, Gondomar

das 14h30 às 19h00 Propina 90€

Inscrições: www.cooprofar.pt


Breves

Estudo associa exposição pré-natal ao paracetamol à hiperatividade e autismo

Pode estar a chegar o primeiro nariz eletrónico capaz de 'cheirar' o coronavírus Uma equipa de investigadores do Instituto Weizmann de Ciência, de Israel, desenvolveu um nariz eletrónico capaz de detetar infeções Covid-19 em tempo real. De acordo com a informação divulgada, trata-se de um teste que pode servir tanto para localizar vírus em pessoas com sintomas como em doentes assintomáticos. "Este teste com nariz eletrónico permite um diagnóstico eficaz em tempo real”, revelam os investigadores. Os narizes eletrónicos (eNoses) são máquinas que imitam o cheiro dos animais e podem ser implantados em larga escala. Os eNoses normalmente contêm uma série de sensores, cada um otimizado para uma gama química diferente, podendo ser "treinado" para identificar doenças virais, bacterianas e até mesmo não infeciosas.

Doenças das carraças Por vezes há perigos que espreitam dos quais não damos conta. A época quente ou de transição associada aos animais domésticos é uma delas. Devemos estar cientes de todas as doenças que este pequeno animal pode transmitir aos seres humanos. Abreu deixa uma lista e as suas implicações e de que forma elas se podem manifestar. Há mais de uma doença que pode contrair devido à carraça, entre elas, a febre maculosa, doença de Lyme e a doença de Powassan.

Quatro sintomas raros de Covid-19 que podem ocorrer após toma da vacina É possível contrair o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, mesmo após receber a vacina visto que o corpo demora várias semanas a desenvolver proteção contra a doença. Todavia, especialistas dizem que os sintomas diferem dos que são característicos da Covid. Adicionalmente, após a toma da vacina as pessoas apresentam um risco aproximadamente 70% menor de experienciarem febre e 55% mais diminuto de sofrerem de fadiga. Ao invés, os investigadores identificaram agora quatro sintomas raros aos quais deve estar atento após lhe ser administrado o imunizante contra a Covid-19. Espirrar é 24% mais comum em pessoas com menos de 60 anos que tomam a vacina, mas ainda assim contraem a doença pandémica. De acordo com os especialistas, indivíduos com alergias espirram porque os germes ativam rapidamente o seu sistema imunitário. Entretanto, a falta de ar é um outro sintoma presente em pessoas que desenvolveram Covid depois de serem imunizadas. Mais ainda, experienciar dor ou um zumbido persistente nos ouvidos também é um sinal associado ao novo coronavírus. Por fim, outro sintoma que deve ter em atenção consiste no aparecimento de glândulas inchadas no pescoço ou nas axilas.

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O estudo epidemiológico, publicado no European Journal of Epidemiology, recolheu dados de mais de 70.000 crianças de seis países europeus (Reino Unido, Dinamarca, Holanda, Itália, Grécia e Espanha). Os autores verificaram a informação disponível sobre a sua exposição ao paracetamol (pré-natal ou início) e a subsequente presença de sintomas associados a transtornos neurocomportamentais, concluindo que aqueles que foram expostos 'in utero' ao paracetamol têm 19% mais probabilidade de desenvolver sintomas de transtorno do espectro do autismo e 21% mais propensos a desenvolver transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. No entanto, os autores sublinham que os resultados não significam que este analgésico deva deixar de ser prescrito durante a gravidez em caso de necessidade, no entanto aconselham um consumo limitado.

FORMAÇÃO COOPROFAR Suporte Básico de Vida 21.06.2021 Gondomar 05.07.2021 Gondomar 02.08.2021 Gondomar 09.08.2021 Gondomar

Administração de Vacinas e Medicamentos Injetáveis, inicial 02.06.2021 Gondomar 11.08.2021 Gondomar

Administração de Vacinas e Medicamentos Injetáveis, atualização 09.08.2021 Gondomar

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atualizado em 23/02/2021


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