My Cooprofar Julho 2019

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julho 2019

04. Análise de Mercado

Despesas das famílias em saúde cresceu 4,4% 08. Especial Saúde

Hepatites

12. Publirreportagem

Korangi

14. Indústria Farmacêutica

LPCC: Avaliação de novos medicamentos deve ser global 18. Cooprofar

Uma pele para a vida 19. Breves

90 mil casos de cancro de pele em 5 anos



Prof. Doutor Delfim Santos Presidente da Direção

EDITORIAL

Um parceiro para a vida Um dos pilares do Grupo Cooprofar-Medlog, desde a sua criação em 1975, tem sido a Proximidade. Promover relações de proximidade com clientes, parceiros e colaboradores está na génese da nossa atividade. Acreditamos que são estas relações de confiança que garantem a solidez e estabilidade do negócio das Farmácias e da Distribuição Farmacêutica e de Produtos de Saúde. A Cooprofar tem procurado cultivar e prezar estas relações, desenvolvendo soluções que permitam à Farmácia ser cada vez mais competitiva e sustentável. Um exemplo deste desígnio são as Campanhas de Proximidade, que pelo quinto ano consecutivo temos elaborado. Desde a sua idealização, foram criadas campanhas que abordaram temas tão importantes como a obesidade, a vacinação, a compra de medicamentos online, a polimedicação, a prevenção de doenças oncológicas ou de doenças cardiovasculares, entre outras. O objetivo destas campanhas centra-se, não apenas no alerta da população portuguesa, mas também na promoção da Farmácia e do papel do Farmacêutico, enquanto parceiro de excelência na prevenção de problemas de saúde. A mais recente campanha, lançada em junho deste ano, abordou uma problemática extremamente atual e pertinente: as doenças de pele. Com efeito, estas doenças, muitas vezes desvalorizadas, afetam mais de 900 milhões de pessoas em todo o mundo. Sob o tema “Uma pele para a vida. Cuide da sua pele para que se mantenha saudável”, a campanha destacou o papel da Farmácia e dos seus profissionais no combate à propagação das doenças de pele, nomeadamente no que diz respeito à prevenção e identificação de sintomas. A Cooprofar continuará a desempenhar o seu papel diferenciador, enquanto parceira das Farmácias, zelando e estimando as tais relações de Proximidade, contribuindo para a valorização do negócio da Farmácia e, com a Farmácia, gerando um impacto positivo de promoção da saúde junto dos utentes.


Análise de Mercado CRESCIMENTO FACE AO PERÍODO HOMÓLOGO Crescimento Mercado maio 2019 vs. mês homólogo

13,1 11,0

10 10,0

9,4

9,9

10,4

11,8 9,9

9,1

10,0

7,9

7,0

4

5,5

Viseu

Mercado Total

Vila Real

Setúbal

Madeira

Porto

Lisboa

Portalegre

Leiria

Faro

Guarda

Évora

Coimbra

Viana do Castelo

-6

Bragança

-4

Castelo Branco

-2

Beja

DEZ

NOV

SET

OUT

JUL

AGO

JUN

% 0

Braga

2

ABR MAI

MAR

JAN FEV

-10%

9,5

10,6

6

0,7

-5%

7,8

8

5,9

5%

9,5 8,5

Aveiro

10%

12,7

12,7 11,3

10,5

Açores

12,7 11,7

Santarém

14 12

-8

Despesa das famílias em saúde cresceu 4,4% A despesa das famílias em saúde cresceu no ano passado 4,4%, depois de um ligeiro abrandamento registado em 2017, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. De 2016 para 2017, a despesa corrente em saúde das famílias aumentou nos hospitais privados e nas consultas ou exames feitos no privado, enquanto houve um decréscimo da despesa em hospitais públicos e em farmácias.

hospitais e prestadores de cuidados públicos tinha crescido 4,1%, sobretudo devido a um aumento do consumo de medicamentos, material de consumo clínico e de custos com pessoal, onde o INE inclui o “aumento do número de trabalhadores”. Mas foi ainda superior a despesa dos prestadores privados, que registou em 2017 aumentos de 5,5% no caso dos hospitais privados e de 4,4% das outras unidades privadas não hospitalares.

Globalmente, a despesa corrente em saúde aumentou 5,1% em 2018, com “uma continuação do aumento do financiamento dos principais agentes financiadores públicos e privados”, com exceção dos subsistemas de saúde públicos (com uma ligeira redução de 0,1%). Em 2017, a despesa dos 4


Inclusão de vacinas para Meningite B, rotavírus e HPV no PNV O Parlamento aprovou no final de 2018 a inclusão das vacinas contra a meningite B, rotavírus e vírus do papiloma humano (HPV) para homens no Programa Nacional de Vacinação (PNV). A alteração ao esquema de vacinas universais, gratuitas para todos, foi aprovada sem o aval dos peritos. A decisão não tinha precedente na história do Serviço Nacional de Saúde.

Peritos chumbam A Comissão Técnica de Vacinação da Direção-Geral da Saúde não vai dar apoio científico à decisão do Parlamento. Os peritos garantem que não existe “vantagem inequívoca” em imunizar os rapazes contra o vírus do papiloma humano e todas as crianças contra a meningite B e a gastroenterite. São seguras, não há nenhuma dúvida, mas não acrescentam um ganho em termos coletivos”, afirma a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

DGS sugere que se estude comparticipação Ouvida no Parlamento, Graça Feitas sugeriu que se analise a possibilidade de comparticipar as vacinas da meningite B, do rotavírus e do HPV para rapazes, enquanto não estão incluídas no PNV. A diretora-geral reconheceu que as decisões sobre vacinação coletiva são morosas, distinguindo que as vacinas do PNV têm o propósito de "controlar e erradicar doenças", tendo objetivos distintos do que é a proteção individual.

Governo disponível para avaliar O secretário de Estado Adjunto e da Saúde afirmou que o Governo está disponível para avaliar a comparticipação das vacinas da meningite B, rotavírus e HPV, mas sublinhou que o que a Assembleia da República decidiu foi a inclusão de todas no Programa Nacional de Vacinação. "O Governo está obviamente disponível para avaliar a comparticipação, mas tenho dificuldades em encarar uma solução que não foi aquela que a AR [Assembleia da República] decidiu", disse Francisco Ramos, referindo-se à inclusão das três vacinas no PNV.

Autoridades da saúde insistem na vacinação de todos os residentes em Portugal A diretora-geral da Saúde insistiu na importância de vacinar todos os cidadãos residentes em Portugal, recordando que não existe nenhum impedimento para a vacinação, “uma das conquistas do país em termos de promoção da saúde”. 5

“Em Portugal, desde 1965, quando foi criado o Programa Nacional de Vacinação, que foi tomada a decisão de que o programa era para qualquer pessoa presente em Portugal, independentemente da sua condição. Qualquer pessoa em Portugal tem direito a ter uma vacina, independentemente da sua nacionalidade, se está ou não está legal, se está ou não está de passagem”, reforçou Graça Freitas. A diretora-geral da Saúde destacou ainda o papel importante das carrinhas móveis de vacinação, em vários concelhos do país, que permitem uma maior proximidade à população e melhorar as taxas de vacinação em zonas do país com taxas tradicionalmente mais baixas.


Análise de Mercado

Canetas de adrenalina: Plataforma defende comparticipação total A plataforma de apoio a doentes com alergias alimentares “Senhora Alergia” escreveu uma carta aberta ao primeiro - ministro a defender a comparticipação total no preço das canetas de adrenalina, à semelhança do que acontece com alguma medicação para doenças crónicas. A responsável explicou que a carta aberta serviu para pedir uma revisão da comparticipação das canetas de adrenalina, explicando: “os alérgicos alimentares correm risco de vida todos os dias e devem ser portadores de duas canetas de adrenalina em permanencia”, mas estas “só são comparticipadas pelo Estado a 37%, o que sai bastante caro aos doentes”.

Infarmed: Governo nomeia nova Direção O Governo nomeou os novos elementos do Conselho Diretivo do Infarmed, passando o vice-presidente, Rui Ivo, a presidente da Autoridade Nacional do Medicamento, sendo acompanhado por António Manuel Faria Vaz, para vice-presidente, e Cláudia Belo Ferreira para vogal. O mandato do anterior Conselho Diretivo terminou em janeiro, mas a direção manteve-se e funções até agora. Na tomada de posse da nova Direção, o secretário de Estado Adjunto da Saúde alertou para a necessidade de haver novas regras que permitam ao instituto "garantir a transparência de preços" na Europa. O Infarmed enfrenta o "desafio da função reguladora", que exige uma revisão do estatuto, para o tornar mais adequado aos tempos atuais. O governante adiantou que está "a ser trabalhado um ajustamento legal" que permita "olhar para a cadeia de valor do medicamento, numa lógica de serviço público" e, assim, combater as falhas de abastecimento nas farmácias.

Diabetes: Nova bomba para controlo Há uma nova bomba de insulina inteligente, capaz de administrar insulina de forma autónoma. Esta hormona, produzida pelo pâncreas, permite a entrada de glicose nas células para que esta seja transformada em energia. Quando o doente inicia a bomba de insulina inteligente, à semelhança das anteriores, tem de introduzir o valor de hidratos de carbono que ingeriu ao longo do dia. Numa semana, o dispositivo é capaz de “aprender” todas as rotinas da pessoa e passa a ser o algoritmo a calcular, sozinho, a quantidade de insulina a administrar no doente. 6


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CANÁBIS

Médicos sem formação para receitar É um mundo novo para os clínicos, que se queixam de falta de formação e de informação sobre como receitar a planta e seus derivados. “Muitos médicos querem passar receitas e não sabem como. Faz muita falta formação, porque não sabem o que é prescrever uma planta, não o aprenderam na faculdade. E a formação não é uma coisa que se possa fazer de um dia para o outro”, afirmou Carla Dias, presidente do Observatório Português para a Canábis Medicinal.

Pílulas: Mais de um milhão de embalagens vendidas em 7 anos Entre 2012 e 2018 foram vendidas mais de um milhão de embalagens de pílulas do dia seguinte, só no ano passado foram compradas em Portugal 169.381caixas cerca de 464 por dia. — ativos diferentes: o levonorgesirei, que custa em média 14,55€, e o ulipristal, considerada mais eficaz pelos farmacêuticos e que custa cerca de 23,95€. Feitas as contas, e considerando que os portugueses optaram preferencialmente por comprar a levonorgesirei, a comercialização de contracetivos de emergência rendeu, em sete anos, cerca de 145 milhões de euros aos laboratórios.

Há centenas de doentes à espera, que já tomavam substâncias e preparações da planta, que até à legalização se encontravam à venda em lojas de produtos naturais, mas que, com a nova lei, acabaram por ser retiradas do mercado, passando a ter de ser receitadas por um médico. “Ao tornar-se legal, houve um retrocesso, que não deveria ter acontecido”, frisa Carla Dias.

Pneumonia: Inquérito revela falhas na vacinação Mais de metade dos portugueses que integram o grupo de risco para contrair pneumonia, doentes crónicos, doentes renais, portadores de VIH ou população com 65 ou mais anos, não foi aconselhada pelo médico a vacinar-se contra a doença. A falha no sistema de vacinação consta do inquérito realizado pelo Movimento Doentes pela Vacinação (MOVA), no âmbito da Semana Europeia da Vacinação. 96,5% dos portugueses consideram que a vacinação deve ser uma preocupação ao longo da vida. Sobre as faixas etárias que se devem vacinar, 87% selecionou todas as opções: bebés, crianças, adolescentes, jovens adultos e idosos. A percentagem é alta, mas o MOVA considera que "há margem para melhorar"

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Especial Saúde

HEPATITES A hepatite é uma inflamação no fígado que, dependendo do agente que a provoca, se pode curar apenas com repouso, requerer tratamentos prolongados, ou mesmo um transplante de fígado quando se desenvolvem complicações graves da cirrose como a falência hepática, ou o cancro no fígado, que podem levar à morte.

As hepatites podem ser provocadas por bactérias, por vírus, e também pelo consumo de produtos tóxicos como o álcool, medicamentos e algumas plantas. Existem seis tipos diferentes de vírus da hepatite (Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C, Hepatite D, Hepatite E e Hepatite G). Existem ainda as hepatites auto-imunes resultantes de uma perturbação do sistema imunitário que começa a desenvolver auto-anticorpos que atacam as células do fígado, em vez de as protegerem.

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HEPATITE a

HEPATITE b

Surge, de um modo geral, na infância ou na fase de adulto jovem. Cura-se ao fim de 3 a 5 semanas e não evolui para doença crónica. Raramente exige internamento hospitalar. Inicialmente assemelha-se a uma gripe com febre, dores musculares e mal-estar geral, depois surge icterícia, falta de apetite e vómitos.

É talvez, a mais perigosa e grave, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Pode tornar-se crónica e pode ser fatal, evoluindo para cancro do fígado. As principais formas de contágio são o contacto sexual e a partilha de seringas entre os que utilizam drogas injetáveis.


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HEPATITE c

HEPATITE d

HEPATITE e

HEPATITE G

Estima-se que existam 150 mil portadores crónicos deste vírus em Portugal. Os principais afetados são os consumidores de drogas injetáveis e as pessoas que receberam uma transfusão de sangue antes de 1992. O contacto sexual é uma forma possível de infeção, mas é menos comum. Pode evoluir para uma doença hepática grave.

Ocorre somente em doentes infetados com o vírus da Hepatite B, aumentando a gravidade dessa infeção. A infeção ocorre através do contacto com sangue contaminado ou fluidos sexuais. Embora não exista vacina para este vírus, uma vez que o mesmo só pode infetar alguém na presença do VHB, a vacina contra a hepatite B previne a infeção por este vírus.

Transmite-se pelo consumo de água ou alimentos contaminados e, de um modo geral, não evolui para a cronicidade. O risco de complicações é mais elevado nas grávidas. A hepatite E atinge cerca de 4,2% da população portuguesa e existe vacina já testada, mas ainda não comercializada.

Foi descoberta mais recentemente. Desconhecem-se, ainda, todas as formas de contágio possíveis, mas sabe-se que a doença é transmitida, sobretudo, pelo contacto sanguíneo.

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Especial Saúde

A hepatite apresenta sintomas? Em muitos casos, a hepatite não se associa a quaisquer sintomas. Quando eles ocorrem, os mais comuns são a fadiga, perda de apetite, náuseas, vómitos e diarreia, urina escura e fezes claras, dores abdominais, coloração amarela da pele e dos olhos (icterícia). Uma hepatite pode tornar-se crónica e pode evoluir para uma lesão mais grave no fígado, como a cirrose ou mesmo para o cancro do fígado. Diz-se que a hepatite evoluiu para uma forma crónica quando o quadro clínico persiste por mais de seis meses.

Hepatite B – A mais frequente e mais perigosa A hepatite B, provocada pelo Vírus da Hepatite B (VHB), descoberto em 1965, é a mais perigosa das hepatites e uma das doenças mais frequentes do mundo. Estes portadores podem desenvolver doenças hepáticas graves, como a cirrose e o cancro no fígado, patologias responsáveis pela morte de um milhão de pessoas por ano em todo o planeta. O vírus transmite-se através do contacto com o sangue e fluidos corporais de uma pessoa infetada, da mesma forma que o vírus da imunodeficiência humana (VIH), que provoca a Sida. Existe também a possibilidade de transmissão de mãe para filho, no momento do nascimento, uma forma de contágio especialmente grave, dada a grande tendência de evolução para a cronicidade e que é muito comum nas zonas hiperendémicas de países em desenvolvimento, onde a maior parte dos infetados contrai o vírus durante a infância. Como prevenir? Evitar o contacto com sangue infetado ou de quem se desconheça o estado de saúde, não partilhar objetos cortantes e perfurantes, nem instrumentos usados para a preparação de drogas injetáveis, e usar sempre preservativo nas relações sexuais são as principais formas de prevenir o contágio. A realização de tatuagens, a colocação de piercings e de tratamentos com acupunctura só deve ser feita se os instrumentos utilizados estiverem adequadamente esterilizados.

Números da hepatite B Há 350 milhões de portadores crónicos do vírus da hepatite B; O vírus da hepatite B é 50 a 100 vezes mais infecioso do que o VIH; A vacina da hepatite B tem uma eficácia de 95%;

Vacinação Existe uma vacina contra a hepatite B que pode ser tomada por todas as pessoas, mas que não tem qualquer efeito em quem já está infetado pelo vírus. É composta por 3 doses que são administradas através de injeções intramusculares e regista uma eficácia de 95%. Em Portugal, está incluída no Programa Nacional de Vacinação.

Esta vacina faz parte do programa nacional de vacinação de 116 países; Em Portugal, há cerca de 150 mil portadores crónicos do VHB. 10


Hepatite C – A principal causa de cancro do fígado em Portugal A hepatite C é uma inflamação do fígado provocada por um vírus, que quando crónica, pode conduzir à cirrose, insuficiência hepática e cancro. É conhecida como a epidemia «silenciosa» pela forma como tem aumentado o número de indivíduos com infeção crónica em todo o mundo e pelo facto de os infetados poderem não apresentar qualquer sintoma, durante dez ou 20 anos, e sentir-se de perfeita saúde.

Números da hepatite C

No mundo ocidental, os toxicodependentes de drogas injetáveis e inaláveis e as pessoas que foram sujeitas a transfusões de sangue e derivados e/ou a cirurgias antes de 1992, são os principais atingidos. Com a descoberta do vírus da imunodeficiência humana responsável pela SIDA, na década de 80 do século passado, foram adotadas novas medidas de prevenção e hoje, a possibilidade de contágio com o VHC, numa transfusão de sangue ou durante uma intervenção cirúrgica nos hospitais, é praticamente nula.

Existem 170 milhões de portadores do VHC, dos quais nove milhões são europeus; Todos os anos surgem três a quatro milhões de novos casos; Em Portugal, estima-se que existam 150 mil infetados, embora a grande maioria não esteja diagnosticada; Portugal é um dos países europeus com mais elevadas taxas de contaminação do VHC, atingindo 60% a 80% dos toxicodependentes;

Como prevenir? Na ausência de uma vacina contra a hepatite C, o melhor é optar pela prevenção, evitando, acima de tudo, o contacto com sangue contaminado. Alguns dos cuidados passam por não partilhar escovas de dentes, lâminas, tesouras ou outros objetos de uso pessoal, nem seringas e outros instrumentos usados na preparação e consumo de drogas injetáveis e inaláveis, desinfetar as feridas que possam ocorrer e cobri-las com pensos e ligaduras. Devem ser sempre usados preservativos nas relações sexuais quando existem múltiplos parceiros, mas, como a transmissão por via sexual é pouco frequente, o uso nas relações entre cônjuges habitualmente não se justifica.

20% a 30% dos infetados com o VHC recuperam espontaneamente após a infeção aguda; 70% a 80% dos infetados evoluem para hepatite crónica; Em 20% dos doentes, a hepatite C crónica pode conduzir à cirrose e/ou ao cancro no fígado; É a principal causa de cancro do fígado (60% do total de casos) e uma das mais importantes causas de cirrose (25% do total de casos).

Vacinação Não existe vacina para a hepatite C

vai ser colocada em prática em Portugal pelo GAT Grupo de Ativistas em Tratamentos.

FOCUS: Resultados de testes em 90 minutos

O programa «Focus», que visa eliminar a transmissão do VIH e hepatites víricas, tem sido desenvolvido nos Estados Unidos desde 2010, através do qual mais de oito milhões de exames de sangue já foram realizados para o VIH, hepatite B e hepatite C. Em Portugal, a sua implementação – que se prevê que seja ainda durante o verão - será possível graças ao acordo de colaboração entre o GAT e a Gilead, que vai financiar o projeto.

Os testes do RNA, que confirmam a presença dos vírus do HIV, hepatite B e C, vão passar a ser feitos em 90 minutos em vez de em 60 dias nos casos mais demorados. Esta é uma das novidades do programa «Focus», uma iniciativa que visa eliminar a transmissão do VIH e hepatites víricas e que agora

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Indústria Farmacêutica

Liga Contra o Cancro: Avaliação de novos medicamentos deve ser global A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) concorda com a revisão das orientações de avaliação económica de medicamentos, mas defende que “a orientação económica não deve ser separada da orientação fármaco terapêutica, da mais valia terapêutica". O presidente da LPCC, Vitor Rodrigues, afirmou ainda que o processo de avaliação do medicamento "deve sempre ser global e não só da parte económica". A proposta do Infarmed de revisão das orientações metodológicas para a avaliação económica dos medicamentos retira "a contabilização dos custos do ponto de vista do doente e da Sociedade", passando a vigorar a perspetiva da diminuição dos gastos para os hospitais. Em resposta, o Infarmed garantiu que continuará a promover o acesso de terapêuticas inovadoras a todos os doentes, de todas as idades e com qualquer doença, e defendeu a necessidade de rever as orientações de avaliação económica de medicamentos.

GSK investiu mais de 125M€ em Portugal em cinco ano

Pfizer adquire Array por 11,4 mil milhões de dólares

Equilibrar a saúde orçamental com as necessidades e prioridades da população é o grande desafio na gestão da saúde. Quem o diz é Silvia Guichardo, há um ano nomeada diretora-geral da GlaxoSmithKline (GSK) Portugal para a área farmacêutica. "Estamos aqui há 20 anos e o nosso trabalho teve impactos que vão além do lado médico, mesmo na economia", diz a responsável por uma área que emprega uma centena de pessoas o grupo, que investiu mais de 125 milhões em Portugal em cinco anos, tem cá mais de 250 colaboradores.

O laboratório farmacêutico americano Pfizer anunciou a aquisição da Array BioPharma, uma empresa de biotecnologia especializada em medicamentos contra o cancro, a última operação de uma longa lista de fusões recentemente concluídas neste setor. A Pfizer ofereceu 48 dólares por cada ação da Array, de modo que o valor da empresa seria de 11,4 mil milhões de dólares.

"Somos uma das indústrias mais inovadoras do mundo, com um investimento de 146 mil milhões a nível mundial; só em Portugal as farmacêuticas investem 500 milhões por ano em investigação e desenvolvimento. E com muito risco associado, porque em média só um em cada três medicamentos chega a ser viável, os outros geram prejuízo”.

A aquisição "prepara o terreno para a potencial criação de uma líder da indústria para o cancro colorretal com a experiência já existente da Pfizer nos tratamentos dos cancros de mama e próstata", declarou o diretor-executivo da Pfizer, Albert Bourla. A carteira da Array inclui dois medicamentos que, combinados, são eficazes para tratar um mecanismo responsável por 15% dos casos de cancro colorretal, indicou a Pfizer. A Comissão Europeia autorizou o uso deste tratamento em setembro, meses após a administração norte-americana fazer o mesmo.

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mycooprofar

Infarmed denuncia burla com medicamento “português” O logótipo do Ministério da Saúde está a ser usado numa burla levada a cabo por uma empresa do Panamá que, com esta imagem, tenta credibilizar a publicitação e vender um medicamento para as dores nas articulações. Como a comercialização do "Artrovex" - nome da bisnaga que promete milagres - se faz a partir de sites daquele país da América Latina, o Infarmed já denunciou o caso à Organização Internacional de Polícia Criminal (OIPC/Interpol). O site que comercializa o "Artrovex", por 39€, alude a uma alegada campanha do Governo, denominada "Portugal Saudável", para elogiar o medicamento. Uma entrevista fictícia com um ortopedista Luís Gomes, ligado a instituições que não existem na realidade - compõe o embuste.

A cada novo medicamento há cinco a dez mil que ficam pelo caminho Em média, são precisos 15 anos para introduzir um novo medicamento no mercado. Apenas uma em cada cinco a dez mil moléculas com potencial para vir a tornar-se um medicamento acaba por chegar ao mercado. Muitos compostos são abandonados durante o processo de desenvolvimento por não atingirem resultados promissores. Esse abandono da investigação pode ser feito nas diferentes fases, desde a sintetização da molécula aos ensaios clínicos.

Atrofia muscular espinhal: SNS tem alternativa a medicamento da Novartis O Zolgensma, medicamento da Novartis para a atrofia muscular espinhal, é o tratamento mais caro do mundo, podendo custar 1,9 milhões de euros. Apesar de já ter sido aprovado pela autoridade americana do medicamento (FDA), ainda não se sabe se virá a estar disponível na Europa. A Novartis afirmou em comunicado que o Zolgensma pode chegar à Europa ainda neste ano, enquanto a Agência Europeia do Medicamento (EMA) indicou que está a fazer uma avaliação prioritária do fármaco. Certo é que se o medicamento não chegar a ter aprovação europeia, e consequentemente da autoridade portuguesa (Infarmed), o Serviço Nacional de Saúde já dispõe de um medicamento para tratar os doentes com esta patologia rara - em Portugal estão 110 identificados, 80 são crianças. No limite, se for tomado durante toda a vida, o fármaco usado em Portugal, o Nusinersen, poderá ficar mais caro do que "o mais caro do mundo”.

O desenvolvimento farmacêutico foi trazido para a ordem do dia depois da revelação de que a Pfizer desistiu de investir na investigação de um dos medicamentos mais vendidos da empresa, o Enbrel, um potente anti-inflamatório usado no tratamento da artrite reumatoide, que alegadamente poderia ajudar a reduzir o risco de desenvolver Alzheimer em 64%. A farmacêutica não terá avançado com o estudo devido aos custos elevados.

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Indústria Farmacêutica

VIH

Autoteste sem interesse para empresas Comprar um teste para diagnosticar o vírus da imunodeficiência humana numa farmácia e fazê-lo em casa com resultado na hora, à semelhança de um teste de gravidez, já é possível em Portugal. Mas, na prática, ainda não o é. Isto porque ainda nenhuma marca que comercializa estes autotestes se registou no Infarmed. "Qualquer dispositivo colocado no mercado europeu com esta finalidade e que cumpra quer a legislação europeia, quer a legislação nacional, poderá ser disponibilizado no mercado português", explica a Autoridade Nacional do Medicamento, que adianta, contudo, que "até ao momento, não foi possível identificar qualquer registo na base do Infarmed referente a um autoteste de VIH".

ÉBOLA

Merck vai produzir mais doses da sua vacina nos EUA A farmacêutica alemã Merck vai produzir a vacina contra o Ébola na sua fábrica norte-americana, além de já o fazer nas suas instalações na Alemanha, anunciou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Valorizamos a resposta positiva da Merck, a pedido da OMS”, elogiou Tedros Ghebreyesus, acrescentando que esta medida vai permitir "ajudar a proteger as populações em risco”.

CANABIS

Tilray recebe licença para exportação A Tilray Cantanhede, fábrica de produção de canábis medicinal, anunciou ter recebido uma licença de produção padrão e uma certificação de Boas Práticas de Produção (GMP), segundo critérios da Agência Europeia de Medicamentos. “Estes dois passos permitem à Tilray Portugal produzir e exportar canábis seca com a certificação GMP como substância ativa para medicamentos”, esclareceu, em comunicado, a subsidiária portuguesa da multinacional canadiana Tilray, instalada no Biocant Park, em Cantanhede. A Tilray anunciou ainda que estabeleceu acordos de vendas e distribuição para fornecer canábis medicinal através dos principais canais de distribuição farmacêutica em toda a Alemanha e União Europeia.

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Especial Cooprofar

Cooprofar lança campanha a alertar para doenças de pele

Cooprofar organiza Formação "Infeções Fúngicas Superficiais"

A Cooprofar lançou uma campanha de sensibilização e informação, sob o tema “Uma pele para a vida. Cuide da sua pele para que se mantenha saudável”, com o objetivo de alertar a população portuguesa para a problemática das doenças de pele, que atualmente atingem mais de 900 milhões de pessoas em todo o mundo.

No âmbito da campanha de proximidade recentemente lançada, a Cooprofar, enquanto Entidade Formadora Certificada, organizará um conjunto de ações de formação para profissionais de farmácia, com o objetivo de dotá-los de ferramentas e competências necessárias para ajudar os seus utentes no combate às doenças de pele.

A campanha destaca e informa sobre as diferentes doenças de pele que poderão potencialmente surgir em cada fase da vida, procurando esclarecer os principais sintomas e formas de manifestação, quais as eventuais consequências e, acima de tudo, como se poderão prevenir.

A primeira ação, sob o tema "Infeções Fúngicas Superficiais", tem lugar a 4 de julho, nas instalações da Cooprofar, em Gondomar, decorrendo sob a liderança da Prof. Dr.ª Fátima Cerqueira, docente da Universidade Fernando Pessoa. As infeções fúngicas superficiais, embora na maioria dos casos sem consequências graves para a saúde, têm impacto na imagem e autoestima dos indivíduos infetados. O farmacêutico é um dos profissionais de saúde a quem as pessoas infetadas recorrem no sentido de pedir aconselhamento não só relativamente à forma de minimizar as lesões, mas também no sentido de prevenção, nomeadamente, da disseminação da infeção.

A campanha pretende ainda demonstrar que a farmácia, pela relação de proximidade e confiança que estabelece com os seus utentes, pode desempenhar um papel importante no combate à proliferação das doenças de pele, nomeadamente no que diz respeito à prevenção e identificação de sintomas. A campanha “Uma pele para a vida. Cuide da sua pele para que se mantenha saudável”, teve início a 18 de junho em mais de 1200 farmácias, de norte a sul do país.

A Formação tem a duração de duas horas e é gratuita, sendo, no entanto, necessário efetuar a inscrição no portal da Cooprofar. 18


Breves

Breves ENSAIOS CLÍNICOS

Pâncreas Descoberto novo tratamento

Vacinação Desconfiança aumenta

Na europa oriental, apenas metade da população olha para as vacinas como uma forma segura de prevenção de saúde. No caso da zona ocidental, o número sobe para os 59%, mas fica ainda distante dos 79% registados a nível mundial. Com 33%, a França é o país europeu com o nível de desconfiança mais alto,

Descobriu-se que o olaparib, desenvolvido pelos laboratórios MSD e AstraZeneca com o nome "Lynparza", reduz o risco de progressão da doença em 47% em comparação com o grupo de controlo. Em pacientes que receberam o olaparib, a doença ficou controlada durante quase o dobro do tempo em comparação com os pacientes que receberam o placebo.

Declaração antecipada

A associação Alzheimer Portugal defende que quem quer participar num ensaio clínico deve poder manifestar a sua vontade antecipadamente e aponta as doenças neurológicas, que podem reduzir as capacidades cognitivas e impedir a pessoa de validar o consentimento informado. "É importante que se discuta a possibilidade de a pessoa antecipadamente manifestar a sua vontade em participar ou não nos ensaios clínicos e na investigação científica em geral".

Deixar de fumar

SNS

13 mil procuraram apoio

Cerca de 13 mil pessoas tentaram abandonar o tabaco em 2018. Em quatro anos (2014 a 2018), a procura de primeira consulta de apoio especializado para a cessação tabágica cresceu 49% e a venda de medicamentos sujeitos a receita médica utilizados para tratar a dependência da nicotina disparou.

Maioria usa telessaúde

Mais de 80% dos hospitais do SNS recorrem à telessaúde, sendo o telerrastreio e a teleconsulta os mais frequentes, mas os projetos de inteligência artificial ainda não chegaram a metade das instituições de saúde em Portugal. Apesar da importância que é atribuída, seis em cada 10 instituições considera que a infraestrutura tecnológica é a principal barreira no desenvolvimento da telessaúde.

Cancro da pele 90 mil casos em 5 anos

O Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) concluiu que em cinco anos se registaram cerca de 90 mil cancros da pele nos hospitais públicos. Ana Filipa Duarte, investigadora do CINTESIS, defende uma maior "aposta em estratégias de prevenção primária do cancro da pele na deteção precoce dos casos de cancro".

Poderá consultar a lista de bónus em www.cooprofar.pt ou através da leitura deste código QR Code.

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Bombas de insulina 4.500 pessoas assinam petição

Quase 4.500 pessoas já assinaram a petição promovida pelo grupo Diabéticos que defende o alargamento do acesso gratuito às bombas de insulina a todos os maiores de 18 anos. “Esta iniciativa pretende também pedir a comparticipação de diferentes marcas de bombas de insulina, de modo a permitir um melhor ajuste do dispositivo médico ao paciente”, recorda o grupo.


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