My Cooprofar Junho 2019

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junho 2019

04. Análise de Mercado

Genéricos: Incentivos dão 19M € às Farmácias 08. Especial Saúde

Asma

12. Campanha de Proximidade

Pele

14. Indústria Farmacêutica

Dívida: Farmacêuticas e Estado em divergência 18. Cooprofar

Dia do Nariz Vermelho Renovação do Sistema de Gestão da Qualidade 19. Breves

Vacinação podia evitar mais 1.5 milhões de mortes


Portal do

FORMANDO LOGIN Password Os Meus Dados Histórico Calendário

Ações Disponíveis Certificados Documentação de Apoio Comunicações

cooprofar.19


Prof. Doutor Delfim Santos Presidente da Direção

EDITORIAL

Responsabilidade No contexto empresarial, a rentabilidade e a sustentabilidade são objetivos sempre presentes. São eixos que orientam todo o processo e atividade de uma empresa rumo ao crescimento. A esse incremento de dimensão corporativa corresponde sempre um acréscimo de responsabilidade. As duas caminham lado a lado. Quanto maior a empresa, maior a responsabilidade que tem em mãos. Isto é algo que deve ser respeitado e abraçado. Precisamente, o Grupo Medlog-Cooprofar não foge às suas responsabilidades, sejam elas no âmbito operacional, a nível logístico e de processos por exemplo ou de cariz social, de foro interno ou junto da comunidade. Por essa razão, a Cooprofar associou-se recentemente à Campanha do Dia do Nariz Vermelho, que se realizou no dia 1 de junho, a propósito do dia Mundial da Criança. A Operação Nariz Vermelho é uma IPSS que, desde 2002, leva alegria às crianças hospitalizadas, familiares e profissionais de saúde. Com o apoio da Cooprofar, esta iniciativa angariou fundos para garantir visitas a mais de 90 serviços de pediatria de 16 hospitais em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga. Mas a responsabilidade não é apenas de natureza social. A Cooprofar tem o dever e a responsabilidade, perante os seus clientes, de garantir processos logísticos eficazes e da maior qualidade. Assim, ocorreu, em meados de maio, a auditoria de acompanhamento anual, realizada pela Entidade Certificadora SGS, ao Sistema de Gestão implementado nas empresas do Grupo, segundo as Normas ISO 9001:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade, NP 4457:2007 Sistema de Gestão da Investigação Desenvolvimento e Inovação. Os resultados obtidos foram, mais uma vez, muito positivos, atestando a qualidade do nosso Sistema de Gestão. Como tem sido prática comum na Cooprofar, continuaremos a assumir os nossos compromissos e as nossas responsabilidades, internas e externas. O Grupo Medlog-Cooprofar está preparado para continuar a crescer e evoluir, abraçando com entusiasmo a responsabilidade que daí advirá.


Análise de Mercado CRESCIMENTO FACE AO PERÍODO HOMÓLOGO Crescimento Mercado abril 2019 vs. mês homólogo

14 12

11,1

10

5,8

5,2

5,9

4,9

4,7

Setúbal

5,3

5,9 4,6

Viseu

Vila Real

Açores

Santarém

Madeira

Porto

Lisboa

Portalegre

Leiria

Faro

Guarda

Coimbra

Mercado Total

-6

Bragança

-4

Castelo Branco

-2

Beja

% 0

4,1

2,2

Braga

DEZ

NOV

SET

OUT

JUL

AGO

JUN

ABR MAI

MAR

JAN FEV

-10%

4,0

2

0,7

-5%

5,0

4,3

7,8

Viana do Castelo

4

5,5

Aveiro

5%

5,6

8,0

7,3

Évora

6

5,9

7,7

7,8

8

9,4

10%

9,2

-8

Genéricos: Incentivos dão 19M€ às farmácias Entre janeiro de 2017 e março de 2019, as farmácias receberam 19,4 milhões por dispensarem medicamentos genéricos. Este valor foi pago ao abrigo do novo regime de incentivos do Governo para aumentar a quota destes remédios, que entrou em vigor em janeiro de 2017, altura em que o Estado passou a pagar às farmácias 35 cêntimos por embalagem de genéricos dispensada. Desde que a medida entrou em vigor, o Serviço Nacional de Saúde e os utentes pouparam com medicamentos genéricos, face aos de marca, 825,8 milhões de euros divididos da seguinte forma: 401,5 milhões em 2017 e 424,3 milhões em 2018. Os dados são do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde.

Anticoagulantes: Despesa aumenta 67% em 2 anos

com estes fármacos que previnem tromboses e acidentes vasculares cerebrais. Em 2018, a utilização dos novos anticoagulantes orais custou ao SNS 100 milhões de euros e a tendência aponta para um aumento nos próximos anos, como indica a análise do Infarmed.

Os encargos do Serviço Nacional de Saúde com medicamentos vendidos nas farmácias não param de aumentar. Nos primeiros dois meses do ano, a despesa cresceu 12 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior. Há uma classe terapêutica em específico que motivou um estudo aprofundado do Infarmed: a despesa com os novos anticoagulantes orais vendidos nas farmácias disparou 67% em dois anos. De 2016 para 2018, gastaram-se mais 40 milhões de euros

Sempre que há alterações de custos significativas com determinados grupos de fármacos, a autoridade do medicamento faz uma radiografia da situação para perceber se faz sentido. Os novos anticoagulantes orais, vendidos desde 2010, são de receita médica obrigatória, comparticipados pelo SNS em 69%, sendo que ainda não há genérico.

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Anti-histamínicos: 6,3 milhões de embalagens vendidas em 2018 O uso de medicamentos anti-histamínicos em Portugal continental aumentou entre 2010 e 2018, ano em que se registou um consumo de 6,3 milhões de embalagens, segundo um estudo da Autoridade Nacional do Medicamento. Em 2010 registou-se um consumo de 5,8 milhões de embalagens, número que viria a descer para 5,6 milhões em 2011, subindo para 5,7 milhões em 2012 e 2013, para 5,9 milhões em 2014, 6,1 milhões em 2015, 6,3 milhões em 2016, registando depois uma quebra para 6,1 milhões em 2017 e voltando a aumentar em 2018 para 6,3 milhões de embalagens, o que corresponde a 31 Doses Diárias Definidas por cada 1.000 habitantes por dia. No que se refere à avaliação da utilização e despesa com anti-histamínicos os dados do Infarmed indicam que no período de 2010 a 2013 houve uma diminuição da despesa total, mas a partir de 2014 registou-se uma tendência de aumento, atingindo os 33,5 milhões de euros em 2018.

Asma: Doente sem controlo custa 1400€ por ano

SNS: Despesa dispara com novos fármacos oncológicos

Um doente asmático, sem controlo da doença, pode custar, entre idas às Urgências, internamentos hospitalares e tratamentos, cerca de 1400 euros por ano ao Estado. Os dados são avançados pela campanha “Vencer a Asma”.

A despesa dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde com medicamentos voltou a disparar em 2018. Cresceu 68 milhões de euros face ao ano anterior, superando os 1207 milhões, um valor nunca antes atingido. E os fármacos inovadores oncológicos são os principais responsáveis por este aumento: gastaram-se mais 58 milhões de euros do que no ano anterior (20,5%) com tratamentos para o cancro.

Em Portugal, perto de 1 milhão de pessoas sofre de asma. Deste total, cerca de 700 mil não tem cuidados com a doença e a maioria não tem sequer perceção desta situação, alerta a campanha. Em causa está o facto de "haver uma elevada percentagem de doentes cuja doença ainda nem foi diagnosticada", explica Vítor Fonseca, pneumologista no Hospital de Cascais. Outro dos motivos apontados pelo especialista para o elevado número está relacionado com "o receio de depender da “bomba”, é um dos factos que leva a uma má ou não adesão da terapêutica, o que conduz a estes números elevados de doença não controlada".

O relatório de monitorização do consumo de medicamentos nos hospitais, de dezembro de 2018, divulgado pelo Infarmed, permite um olhar sobre o ano e perceber tendências: a despesa total cresceu 5,9% face a 2017, num ritmo mais acelerado do que nos dois anos anteriores (4,7% e 5,3%). Aliás, na última década, a evolução da despesa com medicamentos nos hospitais foi sempre crescente, tendo apenas sofrido uma quebra nos anos da crise (2013 e 2014).

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Análise de Mercado

Obesidade: Venda de fármacos aumenta 30% em 5 anos A prescrição de medicamentos para tratar a obesidade aumentou 30% em cinco anos graças à entrada no mercado de novos fármacos, considerados altamente eficazes. Mas segundo especialistas, se o preço não fosse tão elevado, o crescimento podia ser maior. A nova vaga de fármacos, que chegam a custar 250 euros por mês, não é comparticipada. No ano passado, foram vendidas 35.025 embalagens de medicamentos sujeitos a receita para tratar a obesidade, o que representa um crescendo de 30% face a 2014, segundo dados da consultora IQVIA. No total, os portugueses gastaram, em 2018, mais de 2,7 milhões.

HEPATITE C

Quase 12 mil doentes curados Desde 2015, ano em que surgiu um tratamento com quase 100% de cura para a hepatite C, já se curaram 11.718 doentes em Portugal, o que corresponde a metade dos tratamentos autorizados. Segundo Isabel Aldir, do Programa Nacional para as Hepatites Virais, da DGS, "temos todas as condições para eliminar a doença ainda antes de 2030", meta definida pela Organização Mundial de Saúde para a erradicação.

de novos tratamentos tem vindo a baixar anualmente. A diferença entre doentes curados e o número de tratamentos autorizados é justificado pelo Infarmed, com aqueles que ainda estão em curso ou doentes que estão no período de avaliação da carga viral.

O tempo médio de espera entre o pedido da medicação e o início do tratamento está nos dois meses. "É preciso perceber qual o medicamento que se adequa ao doente, ver o melhor preço para o Estado e adquirir o Com o custo, para o estado, de aproximadamente medicamento. Tudo isto leva tempo, mas dois meses seis mil euros, ao todo, nos últimos quatro anos, não tem qualquer impacto na doença. A saúde do foram autorizados 22.109 tratamentos e o número doente não fica comprometida”, garante.

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mycooprofar

VIH: Genérico chega aos hospitais Os hospitais portugueses já podem utilizar o primeiro genérico do Truvada, o medicamento mais comum no tratamento do VIH. A aprovação do Infarmed chega depois de uma luta judicial no Tribunal de Justiça Europeu e de uma providência cautelar no Tribunal da Relação de Lisboa. O Truvada destina-se a pacientes infetados com o vírus da imunodeficiência humana e a pessoas com elevado risco de contraírem a doença, representando, à partida, uma potencial diminuição de 85% dos custos com o antirretroviral para o Sistema Nacional de Saúde (SNS). O tratamento é 100% comparticipado e com a reintrodução dos genéricos das marcas Mylan e Teva, os comprimidos que custavam mensalmente cerca de 700 euros por doente ao SNS podem ficar por menos de 70 euros. No ano passado, os medicamentos para o VIH representaram 19,34% dos encargos totais do Estado com os fármacos, cerca de 200 milhões de euros. "O Truvada é o medicamento mais vendido na nossa área, uma das despesas mais pesadas. A entrada em vigor do genérico do Truvada permite-nos a substituição nos casos em que isto é possível com uma baixa de preço que ultrapassa os 70% em relação ao preço original. Nos casos em que não é possível, por exemplo, em pessoas com insuficiência renal, os preços estão mais competitivos porque a concorrência obrigou o medicamento da Gilead a baixar o preço", indica Luís Mendão, presidente do Grupo Português de Ativistas sobre Tratamentos de VIH/sida.

Cancro de pele: 100 M€ gastos no SNS Os hospitais públicos gastaram mais de 100 milhões de euros no tratamento de formas de cancro cutâneo, entre 2011 e 2015. "A incidência tem vindo a aumentar", afirmou Osvaldo Correia, presidente da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo. O agravamento pode traduzir-se num "aumento da despesa significativo para o Serviço Nacional de Saúde", caso não se aposte "a curto, médio e longo prazo" em medidas preventivas. As estimativas apontam para que mais de 13 mil novos casos de cancro de pele sejam diagnosticados em Portugal até ao final do ano. Mais de um milhar são casos de melanoma, a forma mais agressiva. 7


Especial Saúde

ASMA 8


mycooprofar

A asma é uma doença respiratória crónica que, apesar de não ter cura, pode ser controlada. É ainda uma doença subdiagnosticada, que afeta mais de 700 mil portugueses, dos quais perto de 200 mil são crianças e adolescentes. Cerca de metade dos doentes asmáticos em Portugal não têm a sua asma controlada, confundindo constantemente os sintomas com gripes ou constipações prolongadas. É frequente estes doentes recorrerem a consultas de urgência, pelo que se torna fundamental investir na prevenção e na adesão ao tratamento diário de controlo. Só assim será possível prevenir os sintomas, melhorar a função pulmonar e prevenir as crises, vivendo de forma saudável.

Asma em números A asma atinge 3 milhões de pessoas em todo o mundo A asma afeta 700 mil portugueses Há 175 mil crianças e adolescentes asmáticos em Portugal

Como identificar se sofre de asma?

A asma custa 547M€ por ano, em Portugal

Pode ter asma se tiver episódios recorrentes de tosse, sibilância (pieira), falta de ar e sensação de aperto torácico. As queixas podem ser desencadeadas por constipações, exposição a fumo do tabaco, poluição e/ou exposição a alergénios, como ácaros, pólenes, animais ou fungos. Porque os alergénios são ubíquos, é importante que os doentes com asma alérgica identifiquem os desencadeantes e aprendam a prevenir as crises.

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Cada doente gasta, em média, 761,58€ por ano 50% das crianças e adolescentes não têm a asma controlada; 43% dos adultos não têm a asma controlada.


Especial Saúde

Como diagnosticar a asma? O diagnóstico da asma é geralmente realizado com base na análise do padrão dos sintomas, na comprovação da reversibilidade dos sintomas com broncodilatadores e nos resultados de vários exames, nomeadamente:

Prevenção - Manter a casa sempre limpa;

Espirometria A espirometria (exame à função pulmonar) é muito importante. Não só na confirmação do diagnóstico, mas também para controlar a evolução da doença e avaliar a resposta a determinada medicação.

- Eliminação meticulosa e sistemática de pelos de animais, ácaros e poeiras; - Lavar a roupa da cama todas as semanas, secando-a ao sol; - Utilização de fronhas, colchas e capas de colchão anti ácaros;

Testes cutâneos Os testes cutâneos são úteis quando há suspeita de que a asma é desencadeada por inalação de alergénios.

- Remover tapetes e alcatifas, reposteiros e cortinados; - Manter as janelas fechadas quando as contagens de pólenes forem elevadas;

Radiografia e análises ao sangue A radiografia ao tórax e as análises ao sangue permitem avaliar a possibilidade de complicações ou alterações na evolução habitual da doença

- Evitar ter animais em casa; - Evitar, se possível, áreas de elevada polinização; - Não fumar nem permitir que se fume em casa;

Uma doença controlável

- Reduzir o risco de contrair doenças respiratórias; - Cumprir o plano de vacinas anti-infeciosas prescrito pelo médico.

O objetivo do tratamento é o controlo total da asma. Uma asma controlada significa ausência de sintomas diurnos ou noturnos, ausência de faltas à escola ou ao trabalho, boa capacidade para realizar exercício físico e ausência de crises com necessidade de recurso ao hospital. O importante é reconhecer e tratar a doença. A maioria dos doentes asmáticos pode estar controlada com medidas ambientais e medicação. Muitos tratamentos eficazes para a asma estão disponíveis no mercado, mas o controlo dos fatores desencadeantes alérgicos e das doenças associadas, como a rinite alérgica, são um passo essencial para o controlo da asma.

Grupos de risco Tratamentos da asma

Idade pediátrica é a idade de maior incidência da asma;

Broncodilatador A asma é uma doença caracterizada pela obstrução das vias aéreas, pelo que o tratamento broncodilatador para alívio imediato deve acompanhar sempre estes pacientes. A medicação de alívio é mais rápida a atuar, mais segura e mais fácil de utilizar se for usada por via inalatória.

Adolescência está habitualmente associada a alergias; Idades tardias regra geral não está associada a alergias e é frequentemente mais grave.

Medicamentos Os medicamentos com efeito anti-inflamatório, como os corticoides, são obrigatórios para prevenir os sintomas, devendo ser usados idealmente por via inalatória e de uma forma regular. Se usados por via inalatória, são eficazes e têm poucos efeitos secundários. Outras medicações Em alguns doentes é necessário associar outras medicações como a inalação de broncodilatadores de ação prolongada e de anticolinérgicos (broncodilatadores com ação anti-inflamatória). 10


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uma pele para a vida cuide da sua pele para que se mantenha saudรกvel


As doenças da pele afetam 900 milhões de pessoas no mundo.(2) Não faça parte deste número. Informe-se com o seu farmacêutico. Principais doenças de pele ao longo da vida(1)

Crianças • Eczema atópico; • Pele seca; • Moluscos contagiosos; • Verrugas das mãos; • Verrugas plantares; • Lesões de prurigo agudo; • Doenças hereditárias.

A PELE é o maior e mais pesado órgão do corpo humano. Mede quase 2m2 e pesa entre 4kg a 9kg. É um órgão essencial para a sobrevivência humana, uma vez que atua como barreira protetora contra agentes do meio ambiente, como bactérias ou vírus, sendo também responsável por funções essenciais como a regulação térmica ou as funções sensoriais.(1)

Adolescentes SABIA QUE ...

• Acne; • Eczema atópico; • Eczema seborreico; • Eczema de contacto.

num único centímetro de pele existem: (1) • 65 pequenos músculos ligados a outros tantos pêlos; • 70 recetores do calor; • 15 recetores do frio; • 100 glândulas sebáceas; • Mais de 500 glândulas sudoríparas; • Dezenas de milhões de células.

Adultos • Melanoma; • Dermatite de contacto alérgica ocupacional; • Urticária; • Psoríase; • Lúpus eritematoso; • Alergias medicamentosas.

Automedicação - um risco a evitar As reações cutâneas adversas a medicamentos ocorrem em 2% a 3% dos doentes e têm uma expressão clínica muito variável. Podem surgir ao fim de poucos minutos após a toma do medicamento, dias ou semanas depois ou, nalguns casos, até muito mais tarde. As reações imediatas de alergia medicamentosa são a urticária e a angioedema, mas são mais frequentes as reações de início tardio, como o exantema, o eritema fixo ou a fotossensibilidade.

Idosos • Tumores da pele; • Queratoses actínicas; • Pele seca; • Alergias medicamentosas; • Dermatite de estase; • Úlceras varicosas.

CUIDE DA SUA PELE

Evite a automedicação. Consulte o seu farmacêutico.

• Mantenha a pele limpa e hidratada; • Utilize água tépida e produtos de higiene suaves com pouco efeito detergente; • Se tem pele seca, evite banhos prolongados; • Aplique um creme hidratante logo após o banho; • Tenha cuidado com o sol; • Vista roupas que protejam a sua pele; • Evite a exposição solar direta entre as 12h e as 16h; • Use protetor solar; • Utilize óculos de sol com 99% ou 100% de proteção UV; • Ingira bastantes líquidos; • Consulte o seu farmacêutico para identificação precoce de sintomas.

FONTES: (1) (2)

Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia Organização Mundial de Saúde

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Indústria Farmacêutica

Infarmed: Terapêuticas inovadoras são para todos O Infarmed garantiu que continuará a promover o acesso de terapêuticas inovadoras a todos os doentes, de todas as idades e com qualquer doença, e defendeu a necessidade de rever as orientações de avaliação económica de medicamentos. A propósito de uma notícia divulgada, que afirmava que a proposta do Infarmed iria limitar o acesso dos doentes a novos medicamentos, a Autoridade Nacional do Medicamento defendeu que “as orientações metodológicas que estão em discussão são necessárias para avaliar a qualidade dos estudos de avaliação económica de medicamentos” e que “estes estudos são apenas um dos vários instrumentos existentes que apoiam o processo de decisão de financiamento”. “Existem ainda a avaliação farmacoterapêutica, as questões de ética, equidade no acesso e comportabilidade”, acrescentou. O Infarmed informou que “continuará a promover o acesso de terapêuticas inovadoras a todos os doentes, de todas as idades e com qualquer patologia, pelo que é essencial a revisão da metodologia existente”. “Reforçamos que o documento ainda se encontra em discussão, sendo perfeitamente válida a inclusão de outras considerações/perspetivas até ao documento final”, sublinha.

PLASMA PORTUGUÊS

Hospitais já podem comprar medicamentos Os hospitais já podem comprar medicamentos feitos de plasma português. A tabela com os preços a pagar pelos produtos foi publicada no início de maio em Diário da República, completando o processo que permitirá a aquisição por parte dos hospitais. Desde março, o Instituto Português do Sangue e Transplantação estava a responder aos pedidos dos hospitais, cedendo medicamentos à consignação. Estes são os primeiros medicamentos feitos de plasma nacional. Embora sejam insuficientes para responder às necessidades do país, vão permitir uma poupança de cerca de dois milhões de euros, já que até aqui o país estava totalmente dependente de medicamentos importados. A Octapharma, laboratório que ganhou o concurso para a produção destes medicamentos, esclarece que “com a publicação da tabela de preços, os hospitais dispõem de toda a informação para proceder às encomendas dos medicamentos ao IPST”. E refere que o “IPST já deu indicação à Octapharma para a distribuição de Albumina, Factor VIII e Imunoglobulina a alguns hospitais”.

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mycooprofar

Dívida: Farmacêuticas e Estado em divergência

Agência de Investigação Clínica ainda à espera

Os dados das associações que representam os laboratórios farmacêuticos e as empresas de dispositivos médicos apontam para uma dívida a mais de 90 dias no valor global de 534,7 milhões de euros no final de 2018, o que representa mais 10% (48,7 milhões) do que os 486 milhões anunciados pelo Ministério e consubstanciado na síntese de execução orçamental da Direção-Geral do Orçamento.

A Agência para a Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB) foi anunciada em fevereiro de 2018 e prometia 20 milhões de euros para investir até 2023. O objetivo era juntar esforços entre o setor público e privado para conseguir aumentar o investimento na área da investigação clínica.

O gabinete da ministra da Saúde não só não avançou com nenhuma explicação para esta diferença como contrariou os dados das próprias associações ao revelar um novo número: "Os atrasos de pagamento a mais de 90 dias a ambas as entidades, reportados a 31/12/2018, situam-se nos 382 milhões de euros".

Seria “algo único em Portugal”, uma agência de financiamento independente, que deveria arrancar nesse mesmo ano. O trabalho da comissão instaladora foi concluído em janeiro de 2019. Desde aí, espera-se uma decisão. Apesar do impasse, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior garante que a AICIB continua a ser uma prioridade.

Convém referir que os dados destas duas associações, apesar de representarem a grande maioria e as principais companhias, não cobrem todo o universo de empresas destes dois setores. Ou seja, ainda que sejam pouco significativos, os valores das dívidas dos hospitais aos laboratórios farmacêuticos e empresas de dispositivos médicos até serão superiores aos revelados pelas associações.

Tilray: Primeiras exportações devem sair no verão As primeiras exportações de canábis e produtos derivados devem começar a sair de Cantanhede no verão. Pelo menos é esse o desejo manifestado pelo CEO da Tilray, Brendan Kennedy, empresa canadiana que inaugurou, em Cantanhede, uma unidade de produção e distribuição de canábis medicinal. Quando a empresa canadiana iniciou o processo de licenciamento para plantar canábis em Cantanhede, distrito de Coimbra, a ideia era fazer de Portugal o ponto de entrada no mercado europeu. As plantas seriam ali produzidas para depois serem distribuídas por outros países. As recentes alterações na legislação portuguesa abrem a porta à criação de um mercado português. O primeiro medicamento à base de canábis em Portugal deve começar a ser comercializado em breve. Trata-se do Sativex, que até já tinha recebido autorização de introdução no mercado, mas nunca chegou a ser comercializado, embora pudesse ser pedido através de uma autorização especial.

Canábis medicinal: Produção vai contribuir para a investigação O secretário de Estado da Valorização do Interior considerou “importante” a produção de canábis para fins medicinais e científicos, destacando o contributo que o setor poderá ter para a industrialização e investigação em Portugal. “É importante a produção, mas mais do que a produção o que interessa realmente ao país é a industrialização e a investigação que se pode fazer à volta desta nova cultura”, afirmou João Paulo Catarino. O governante falou após a apresentação da empresa Sababa Portugal, que projeta instalar uma produção de canábis para fins medicinais e uma unidade fabril para a produção de medicamentos em Campo Maior. Trata-se de “um grupo com uma dimensão internacional e que tem já uma linha de investigação a nível internacional e que, juntando-se aos nossos centros de investigação, aos nossos institutos politécnicos, à Fundação Champalimaud, mostra-nos como é que nós podemos aqui ter uma nova linha de investigação e produção de conhecimento”, declarou.

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Indústria Farmacêutica

Diabetes: Medicamento reduz mortes relacionadas com doenças cardíacas e renais Um novo estudo mostra que a Canagliflozina, um medicamento utilizado para o tratamento da diabetes tipo 2, reduziu para um terço as mortes relacionadas com doenças renais e cardíacas. Segundo João Filipe Raposo, Diretor Clinico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, o fármaco já se encontra disponível em Portugal há mais de um ano e "faz parte de uma categoria de medicamentos que são inibidores da SGLT2, que são medicamentos que controlam os níveis da glicémia no sangue utilizando o rim como órgão de ataque."

Serviços mínimos: Apifarma defende inclusão de medicamentos A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica pediu a inclusão da distribuição de medicamentos nos serviços mínimos de abastecimento de combustível para evitar “uma grave situação de saúde pública”. “Esta situação torna-se premente, sob pena de ser criada uma grave situação de saúde pública com a falta de medicamentos nos hospitais e farmácias durante o período de greve dos motoristas de camiões de combustíveis”, alertou a Apifarma em comunicado.

Cancro: Estudo sobre novos fármacos distinguido por centro europeu Um estudo que avaliou, pela primeira vez, o impacto de fármacos anticancerígenos na água do interior das células, foi distinguido com o Society Impact Award 2019, anunciou a Universidade de Coimbra. O prémio foi atribuído pelo ISIS Neutron and Muon Source, laboratório que possui “um dos mais potentes feixes de neutrões e muões do mundo”, localizado no Reino Unido, refere a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. A investigação agora premiada visa “o desenvolvimento de novos fármacos antitumorais com múltiplos locais de ação, a designada quimioterapia multialvo, que permite aumentar a eficácia do tratamento de doentes com cancro, principalmente em casos de prognóstico muito baixo”, indica a Faculdade.

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LÍDER NO COMBATE À DOR

Um mundo de soluções a pensar em si


Especial Cooprofar

Cooprofar associa-se à Campanha do Dia do Nariz Vermelho A Cooprofar associou-se à Campanha do Dia do Nariz Vermelho que se realizou no dia 1 de junho, dia Mundial da Criança. A Operação Nariz Vermelho, que todos os anos visita mais de 45.000 crianças e jovens, é uma IPSS que desde 2002 leva alegria à criança hospitalizada, familiares e profissionais de saúde, através da arte e imagem do Doutor Palhaço. Esta iniciativa, que é apoiada pela Cooprofar, permitiu angariar fundos fundamentais para garantir as visitas gratuitas dos Doutores Palhaços a mais de 90 serviços de pediatria de 16 hospitais em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.

Grupo Cooprofar-Medlog renova Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com o plano e os critérios de amostragem da SGS, bem como as atividades operacionais e de gestão desenvolvidas na sede das empresas, em Gondomar.

Realizou-se nos passados dias 15, 16 e 17 de maio, a auditoria de acompanhamento anual, realizada pela Entidade Certificadora SGS, ao Sistema de Gestão implementado nas empresas do Grupo Cooprofar-Medlog, segundo as Normas ISO 9001:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade, NP 4457:2007 Sistema de Gestão da Investigação Desenvolvimento e Inovação. Os trabalhos realizados nos três dias de auditoria abrangeram as atividades desenvolvidas em duas das plataformas do grupo – Alcochete e Guarda – selecionadas

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Os resultados obtidos, traduzidos no relatório elaborado pela Equipa Auditora, foram muito positivos, atestando a conformidade do Sistema de Gestão face aos referenciais normativo e assegurando que se encontram reunidas as condições para a manutenção das Certificações durante o período de mais um ano.


Breves

Breves Tuberculose Combate com solventes naturais

Investigadores da Universidade Nova de Lisboa estão a tentar aumentar a eficácia dos medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose, substituindo solventes tóxicos por outros de origem natural com maior solubilidade.

Cancro Teste genético guia médicos

VACINAÇÃO 1,5 milhões de mortes podiam ser evitadas

A vacinação é uma das formas mais eficazes de se evitar doenças, prevenindo 2 a 3 milhões de mortes por ano. Contudo, se a cobertura global melhorasse, 1,5 milhões de mortes poderiam ser ainda evitadas, segundo dados do Vacinómetro.

Análise ao gene RAS ajuda os especialistas a traçar o melhor plano de tratamento para cada doente, com benefícios financeiros, e para a saúde e bem-estar. Este método é capaz de "averiguar se determinado tratamento poderá ser eficaz", auxiliando os especialistas na escolha da técnica mais apropriada para os doentes que já têm metástases.

Resistência a fármacos ONU alerta para crise

A ONU alertou para a necessidade de urgência e coordenação para evitar uma potencial crise face à resistência de micro-organismos aos fármacos, que poderá provocar dez milhões de mortes até 2050.

Depressão Mais frequente em doentes com alterações imunológicas Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que envolveu 300 mulheres com lúpus, artrite reumatóide e depressão, concluiu que a depressão é “seis vez mais frequente” em doentes que apresentam alterações imunológicas.

Obesidade Continuar a aumentar em Portugal

Um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, que envolveu mais de cinco mil crianças da Área Metropolitana do Porto, concluiu que a obesidade infantil em Portugal “continua a aumentar”, revelou a coordenadora da investigação Ana Cristina Santos.

SARAMPO Insuficiência Cardíaca Afeta meio milhão

A insuficiência cardíaca mata duas ou três vezes mais do que o cancro da mama e do cólon, contudo a maioria não é capaz de reconhecer os sintomas da doença. As estimativas de um inquérito da Fundação Portuguesa da cardiologia, apontam para que perto de meio milhão de portugueses sofra de insuficiência cardíaca.

Mais de 70 mil pessoas chamadas para vacina

Desde o final de 2016 que os centros de saúde chamaram mais de 70 mil pessoas, entre crianças e adultos, para tomar a vacina contra o sarampo. Um processo de repescagem para garantir que quem não estava vacinado ou tinha a vacina em atraso passou a ter a imunização completa.

Poderá consultar a lista de bónus em www.cooprofar.pt ou através da leitura deste código QR Code.

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14% das crianças com 13 meses sem vacina

Catorze por cento das crianças com 13 meses não estavam em 2018 protegidas contra o sarampo e a meningite C, quando a idade recomendada da primeira dose é aos 12 meses, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.


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