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mycooprofar fevereiro 2018

ANÁLISE DE MERCADO Genéricos: Farmácias receberam incentivo de 4M€ SNS: 2.2 mil milhões gastos com medicamentos ESPECIAL SAÚDE Cancro: prevenção e tratamento



fevereiro 2018

mycooprofar 04 Análise de Mercado

EDITORIAL

06 Especial Saúde 10 Especial Indústria Farmacêutica 12 Produtos Mercafar 12 Cosmética e Higiene Corporal 16 Diagnóstico 16 Dispositivos Médicos 18 Éticos 19 Higiene Bebé 20 Higiene Oral 21 Med. Não Suj. a Rec. Médica 24 Med. Não Suj. a Rec. Médica - EF 24 Med. Vet. N. Suj. a Rec. Médica 24 Nutr. e Prod. à base de Plantas

Desde a sua criação, a Cooprofar desenvolve um trabalho de proximidade com as Farmácias, numa parceria que procura acrescentar valor, através de partilha, conhecimento e inovação. Esta filosofia marca a génese do Grupo, que tem idealizado estratégias concretas para materializar esta relação. E uma das grandes apostas do Grupo centra-se nas Formações Cooprofar. Criadas em 2004, estas Formações têm como objetivo dotar o Farmacêutico de informação e ferramentas que permitam um know-how sempre atualizado e diferenciado, ajustado ao estado da arte do setor. Desta forma, procura-se tornar a Farmácia cada vez mais competitiva e empreendedora, munindo os seus profissionais de competências para suportar a mudança, aumentar a rentabilidade e acrescentar dinamismo ao negócio. Desde a sua criação já passaram mais de 12.000 formandos pela Cooprofar, que em 2015 procurou destacar e potenciar a importância das formações através da criação dos Prémios Forma+, com o objetivo de premiar as Farmácias e os Farmacêuticos que mais investem nesta área. Em 2018 continuaremos a apostar na Formação, como ferramenta indispensável para a evolução e diferenciação das Farmácias.

25 Nutrição Infantil 25 Veterinária

Iniciaremos o calendário de Formação no dia 6 de março, nas instalações da Cooprofar em Gondomar, com o curso “Anti-Inflamatórios Não Esteroides: Update em Patologia e Terapêutica”.

26 Parafarmácia 26 Químicos 26 Puericultura 26

Formação de excelência

Até ao final do ano abordaremos temas como “Administração de Vacinas e Medicamentos Injetáveis”, “Suporte Básico de Vida e DAE”, “Fundamentos da Gestão: Investimentos e Financiamentos”, “Fundamentos da Gestão de Pessoas: Comunicar e Mobilizar”, “Demências: Update em Patologia e Terapêutica”, entre muitos outros.

Galénicos

26 Homeopáticos 27 Breves

Esperamos por si!

Prof. Doutor Delfim Santos Presidente da Direção

Administração e propriedade: Cooprofar Rua José Pedro José Ferreira, 200 - 210 4424-909 Gondomar T 22 340 10 00 F 22 340 10 50 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt

Direcção: Delfim Santos Coordenação Editorial: Natércia Moreira Publicidade assessoria@cooprofar.pt 22 340 10 21

Design e Paginação: Porto de Comunicação Distribuição: Gratuita Publicação: Mensal Tiragem: 1500 exemplares

AVISO: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico. O período de vigência decorre entre 1 a 28 de fevereiro, inclusive. Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Os preços e bonificações indicados estão sujeitos a alterações de acordo com as condições de mercado e não acumulam com outras campanhas em vigor.


Análise de Mercado

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Crescimento face ao período homólogo Crescimento Mercado dezembro 2017 vs. mês homólogo 12

-1,8

-5,2

-5,5

2,5

Ago

Set

-0,7

-0,6

Dez Out

-3,2

-4

-1,3% -1,2%

Mercado Total

Viseu

Vila Real

Viana do Castelo

Setúbal

Santarém

Açores

Portalegre

Lisboa

Leiria

Faro

Évora

Coimbra -1,8%

-3,2%

-6

-4,8%

-10%

-4,4%

-4,1%

-3,5%

-3,7%

-1,2% -3,7%

-3,9% -5,0%

-6,2%

-8 -15%

0,5%

0,1% % 0 -2

Nov

3,1%

Madeira

Jul

Mai

-5%

2

Porto

Mar

Jan

Jun

Abr

3,8 3,4

Guarda

Fev

3,5

Braga

4 4,8

5%

Beja

Aveiro

6

10%

Bragança

8 11

Castelo Branco

10

-3,2%

-3,3% -4,6%

-6,1%

-10 -12

SNS gastou 2.2 mil milhões com medicamentos Genéricos: Farmácias receberam incentivo de 4ME

O Serviço Nacional de Saúde gastou 2.2 mil milhões de euros com medicamentos em 2016, mais de um quarto do seu orçamento, e que equivalem a 1.23% do Produto Interno Bruto. Segundo as estatísticas do medicamento de 2016, o SNS continua a ser o maior cliente, dominando 74.6% do mercado dos 16.421 medicamentos com autorização de venda, dos quais 9.639 são comparticipados, especialmente os que tratam doenças cardiovasculares e do sistema nervoso central.

No primeiro semestre de 2017, as farmácias receberam quatro milhões de euros ao abrigo do novo regime de incentivos do Governo para vender mais medicamentos genéricos. No mesmo período, os doentes portugueses pouparam 257.7 milhões de euros com o consumo destes medicamentos, segundo dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR).

No ambulatório, foram gastos 1.189 milhões de euros, mais 7 milhões que em 2015, e os encargos dos doentes diminuíram 1.8%, atingindo 697 milhões de euros. Foram dispensadas 155.9 milhões de embalagens, um aumento de quase um milhão em relação ao ano anterior.

No entanto, a dispensa dos genéricos por parte das farmácias representa uma quebra de receitas de 12.6 milhões de euros, pelo que os 4 milhões de euros de incentivos cobrem apenas um terço desse esforço levado a cabo pelas farmácias. De acordo com a estimativa do Infarmed, em média, uma farmácia perde 0.39 euros por embalagem dispensada dos quatro medicamentos mais baratos de cada substância ativa.

A venda de genéricos no SNS atingiu 64.5 milhões de embalagens, mais cerca de 500 mil do que em 2015, representando a maior fatia das 72.1 milhões de embalagens vendidas em Portugal no ano passado. A maior parte destes genéricos custa menos de 10 euros.

A quota dos genéricos atingiu, em Setembro de 2017, os 47.9%, invertendo a tendência de estagnação dos últimos anos.

De 2015 para 2016, o número de locais de venda de medicamentos sem receita aumentou de 1.134 para 1.221, segundo as estatísticas do medicamento, mas só se juntou uma farmácia nova ao total de farmácias, que chegou a 2.774. Nos números encontra-se uma diminuição do número de habitantes por farmácia, que passou de 3.548 em 2015 para 3.536 em 2016.

2015-2017: 45 mil embalagens de medicamentos apreendidas Entre 2015 e o primeiro semestre de 2017 foram intercetados pela Autoridade Tributária mais de 44 mil embalagens de medicamentos. No entanto, o número de apreensões tem vindo a diminuir (25.306 embalagens em 2015; 16.426 em 2016 e 2.716 de janeiro a junho de 2017), mas o problema mantém-se.

Gripe: Farmácias lançaram plano de vacinação Mais de 2326 farmácias lançaram um plano de vacinação contra gripe, tendo como objetivo vacinar a população que ainda esteja desprotegida. Estas farmácias estão habilitadas a administrar a vacina, tendo reforçado também o seu stock.

Segundo o lnfarmed, nos últimos anos não foram detetados medicamentos falsificados no circuito legal do medicamento no país. Há, no entanto, milhares de apreensões de medicamentos que estão fora do circuito legal, ou seja, vendidos pela Internet. O relatório da Comissão Europeia revela ainda que ao contrário da maioria dos países, que penalizam a falsificação de fármacos "per si", em Portugal e Espanha é necessário provar que o medicamento falsificado é perigoso para a saúde da pessoa que o toma ou para a Saúde Pública, um constrangimento legal que merece reparos neste documento.

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Análise de Mercado

Vacina pneumonia: Comparticipação sobe para 37%

Ictiose: Estado assume na íntegra custos dos produtos

A comparticipação do Estado da vacina que previne as doenças provocadas pela bactéria 'pneumococo' subiu de 15% para 37%. Esta vacina, que previne doenças como a pneumonia, a meningite, a otite e a septicemia, é gratuita para todas as crianças nascidas desde 1 de janeiro de 2015, no âmbito do Programa Nacional de Vacinação.

O Estado vai passar a assumir na íntegra os custos dos produtos para os portadores da ictiose, doença de pele incurável, segundo uma portaria publicada em Diário da República. Em comunicado, o Ministério da Saúde esclareceu que o processo desencadeado em reunião de fevereiro de 2017 com a Associação Portuguesa dos Portadores de Ictiose (Aspori), "culminou no início de janeiro de 2018, tendo sido estabelecida a disponibilização dos produtos nos serviços farmacêuticos dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, através de prescrição por médico especialista em dermatologia, sem custos para os doentes, consubstanciada em portaria específica".

Além destas crianças, recebem gratuitamente a vacina os adultos com doenças crónicas e considerados de alto risco, nomeadamente os portadores do vírus VIH e de certas doenças pulmonares obstrutivas, além do cancro do pulmão.

Da reunião ocorrida no ministério resultou ainda o "compromisso de o Infarmed propor à tutela o financiamento dos produtos utilizados por estes doentes, que não constituam medicamentos", por estes já serem financiados pelo Serviço Nacional de Saúde, "dispondo desde 2014 de uma majoração da comparticipação para 90%".

No caso de crianças e adultos não abrangidos, o Estado comparticipava em 15% a aquisição da vacina nas farmácias, mas desde 9 de janeiro que essa comparticipação subiu para 37%, segundo fonte do Infarmed.

Custos com a esquizofrenia atingem 436ME/ano Portugal tem 48 mil doentes com esquizofrenia, dos quais 7.000 sem acompanhamento médico, e os custos com esta doença atingem os 436.3 milhões de euros anuais, segundo um estudo do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência. Os autores apuraram que, em 2015, perderam-se 28.588 anos de vida por incapacidade (indicador DALY, que leva em conta a mortalidade e a morbilidade). Destes 28.588 DALY perdidos, 84% foram por incapacidade e 16% por mortalidade prematura.

Hiperatividade: Vendas de fármacos baixam

Em relação ao custo total desta perturbação mental complexa e grave, a investigação contabilizou 436.3 milhões de euros, ou seja, 0.24% do PIB. Os custos diretos - internamento, reabilitação, ambulatório, hospital de dia ou medicamentos - da esquizofrenia foram de 96.1 milhões de euros (0.6% de todas as despesas de saúde em 2015). A estes acrescem custos indiretos dos doentes (absenteísmo, não participação no mercado de trabalho, produtividade reduzida) no valor de 331 milhões de euros e de 9.3 milhões de euros pelos cuidadores, num total de 340.3 milhões de euros, lê-se nas conclusões do estudo.

Pelo segundo ano consecutivo, as vendas de embalagens de medicamentos para a hiperactividade e défice de atenção diminuíram em Portugal (em 2017 e em 2016), invertendo a tendência de crescimento muito rápido dos anos anteriores que deixou alarmados vários especialistas. Os dados mais recentes disponibilizados pela Autoridade Nacional do Medicamento, indicam que, das duas substâncias actualmente no mercado para tratar a perturbação de hiperactividade com défice de atenção (PHDA), venderam-se perto de 254 mil embalagens, entre Janeiro e Novembro do ano passado. No mesmo período de 2016, foram comercializadas perto de 259 mil. Um decréscimo ligeiro, portanto, mas que vem no mesmo sentido do que já tinha acontecido em 2016.

Programa ABEM: Medicamentos gratuitos para os mais necessitados

Segundo o Infarmed, o crescimento da utilização de fármacos para a PHDA foi, de facto, quase exponencial ao longo de mais de uma década. No estudo de 2015, o Infarmed observava que o consumo de metilfenidato tinha disparado desde que esta substância (que no mercado português é vendida com os nomes Ritalina, Rubifen e Concerta) começou a ser comparticipada pelo Estado em 2003. Um crescimento que, frisa-se naquele trabalho, também se observou noutros países e pode ficar a dever-se "a uma multiplicidade de factores, incluindo o maior conhecimento da doença".

A Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Associação Dignitude, responsável pelo Programa Abem - Rede Solidária do Medicamento, assinaram um protocolo de colaboração para a aplicação do Programa Abem em todos os municípios. Neste sentido, vão poder usufruir de medicamentos gratuitos os beneficiários de prestações sociais de solidariedade. O Programa Abem: resulta de várias parcerias instituídas com entidades a nível local - autarquias, IPSS e outras instituições da área social. É um projeto que se pretende agregador de tantos outros já existentes no terreno para a maximização dos recursos disponíveis, de forma a garantir que todos os portugueses têm acesso, nas farmácias, aos medicamentos comparticipados que lhes são prescritos.

Além do metilfenidato, em 2014 passou a ser comparticipada em Portugal também a atomoxetina (Stra!era de nome comercial), que é usada quando o psicoestimulante não resulta ou tem contra-indicações.

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Especial Saúde

Cancro Prevenção e Tratamento

Segundo os últimos dados, o cancro é responsável, todos os anos, pela morte de 1 em cada 4 portugueses. Com o aumento da esperança média de vida, a taxa de incidência de doenças oncológicas tende a aumentar. É fundamental aprender a lidar com esta patologia. Como prevenir, que opções de tratamentos existem, como viver no pós-terapia.

Prevenir o cancro é fundamental • Não fume e evite ambientes frequentados por fumadores; • Mantenha um peso saudável, de acordo com as medidas normais determinadas à sua idade e sexo; • Faça, diariamente, entre 30 a 60 minutos de atividade física moderada; • Evite as refeições demasiado energéticas, com muito açúcar e gorduras e que não incluam fibra vegetal; • Se for mãe, amamente o seu filho durante pelo menos 6 meses; • Não coma mais de meio quilo de carne vermelha por semana. Evite as processadas como o fiambre ou as salsichas; • Limite a ingestão de álcool diária a um copo pequeno se for mulher e dois se for homem; • Ingira diariamente 5 porções de fruta e hortaliça, bem como cereais integrais e leguminosas; • Limite o consumo de sal a 6 gramas diários; • Evite as refeições preparadas e as conservas, ricas em sódio.

Esteja atento ao seu corpo, nomeadamente aos seguintes sintomas • Espessamento, massa ou “uma elevação” na mama ou em qualquer outra parte corpo; • Aparecimento de um sinal novo ou alteração num sinal já existente; • Ferida que não cicatriza; • Rouquidão ou tosse que não desaparece; • Alterações relevantes na rotina intestinal ou da bexiga; • Desconforto depois de comer; • Dificuldade em engolir; • Aumento ou perda de peso sem motivo aparente; • Hemorragia ou qualquer secreção anormal; • Sensação de fraqueza ou extremo cansaço.

A importância do diagnóstico precoce O cancro é uma patologia complexa, cujo prognóstico depende diretamente da fase em que a mesma é diagnosticada. O diagnóstico precoce é fundamental para detetar o cancro numa fase inicial, potenciando o sucesso do seu tratamento e minimizando o impacto na vida do doente.

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Especial Saúde

Tratar o cancro… O tratamento do cancro tem evoluído bastante ao longo do tempo, com melhorias muito significativas para o doente em termos de eficácia e de qualidade de vida. As terapêuticas e tecnologias disponíveis hoje em dia são menos invasivas e menos tóxicas, permitindo minorar os seus efeitos secundários, contribuindo para que o doente oncológico possa fazer a sua vida diária com maior normalidade. Os tratamentos de combate ao cancro passam, em termos genéricos, pela cirurgia oncológica, pela radioterapia e pela administração de fármacos, nomeadamente quimioterapia, hormonoterapia ou terapia dirigida.

A utilização destas três frentes pode ser feita de forma individual ou combinada, dependendo dos seguintes fatores: • tipo de cancro; • estádio da doença; • outras patologias associadas; • condição geral de saúde do doente; • opções individuais de cada doente.

Os tratamentos podem ser de duas naturezas: • Terapia local

compreende os tratamentos efetuados numa zona específica do corpo, tais como a cirurgia ou a radioterapia;

• Terapia sistémica

são tratamentos que utilizam a corrente sanguínea para destruir as células de cancro por todo o organismo. É o caso da quimioterapia, hormonoterapia e terapia biológica. 07


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Especial Saúde

Principais tipos de tratamentos disponíveis Cirurgia Oncológica É um dos instrumentos fundamentais no tratamento do cancro, podendo ter uma função curativa, nomeadamente nos estádios precoces do cancro, ou paliativa, para aliviar eventuais sintomas derivados da doença.

Radioterapia

A melhor compreensão da biologia do cancro levou também ao aparecimento da cirurgia preventiva, de que é exemplo a ressecção de pólipos cólicos pré-malignos por técnicas minimamente invasivas, e da cirurgia da doença secundária, ou seja, das metástases.

A radioterapia é o tratamento de doenças com uma forma especial de radiação chamada “radiação ionizante”, utilizando raios X e eletrões. A radiação provoca alterações nas células que compõem os órgãos e tecidos do nosso corpo e nas que formam os tumores.

Existem várias técnicas cirúrgicas, cada vez menos invasivas, para a remoção de tumores. Os procedimentos a adotar variam caso a caso, tendo em linha de conta:

A dose de radiação administrada é planeada de modo a que as células sãs não sofram alterações graves de uma forma permanente. No entanto, é possível eliminar as células anormais, que compõem o tumor, e curar o doente. Em alguns casos são usadas doses mais pequenas de radiação para reduzir o volume de uma massa ou aliviar sintomas, como a dor.

• o tipo de patologia e seu estádio; • a localização do tumor e conhecimento da sua extensão; • o risco de disseminação da doença; • a condição de saúde do doente.

Como vai decorrer a radioterapia?

Após ter sido observado numa primeira consulta, onde é determinado se deve ou não fazer tratamento com radiações, o doente é observado pelo médico radioterapeuta que irá proceder ao planeamento do seu tratamento. O médico e um técnico de radioterapia vão necessitar dos exames imagiológicos que o doente efetuou anteriormente, e usarão um aparelho de raio-X especial para adquirir imagens internas do seu corpo e localizar com precisão a zona a tratar. É marcada na pele do doente, com tinta, a zona a tratar. É importante manter estas marcas visíveis.

Quimioterapia

Quanto tempo dura o tratamento?

O médico radioterapeuta comunicará ao doente a duração, quando decidir qual o tratamento mais adequado ao seu caso. Um tratamento é composto por várias sessões, podendo durar de 1 a 7 semanas, dependendo de fatores que incluem, entre outros, a parte do corpo que vai ser tratada e a intenção com que o tratamento é prescrito. O tratamento será administrado em duas a cinco sessões semanais, podendo eventualmente ser administrado numa única sessão. Antes de iniciar o tratamento, o médico radioterapeuta informará o doente de quantas sessões irá fazer e com que frequência.

A quimioterapia é um dos tratamentos utilizados para combater a doença oncológica. O termo quimioterapia é habitualmente utilizado para designar um conjunto de medicamentos contra estas doenças. Existem mais de 100 medicamentos diferentes. A escolha de um ou mais medicamentos utilizados no seu tratamento, é feita em função da sua doença, do seu estado e atendendo a eventuais problemas de saúde que possam coexistir.

Qual é o protocolo habitual?

A quimioterapia atua sobre as células malignas que se multiplicam, destruindo as células tumorais. Efetua-se em ciclos de um ou mais dias, seguidos de um período de repouso. O médico determinará o protocolo terapêutico, o número de ciclos e a sua frequência. A duração do tratamento varia conforme o protocolo prescrito.

A duração de cada sessão de tratamento varia de acordo com o plano efetuado para o tratamento. Alguns tratamentos duram apenas alguns minutos (2 a 5), enquanto outros podem demorar bastante mais (25 a 30 minutos).

Como são administrados os medicamentos?

O tratamento é efetuado num “acelerador linear”, de acordo com o plano elaborado pelo médico radioterapeuta. Para isso, o doente terá que ficar deitado e imóvel na mesa de tratamento durante cada uma das sessões que compõem o seu tratamento. O tratamento é completamente indolor. A radiação não pode ser vista ou sentida enquanto está a ser administrada.

Como é administrado o tratamento?

A maior parte dos medicamentos é administrada por via endovenosa. Certos medicamentos são administrados com soros de hidratação e/ou pré-medicação o que faz com que o tempo de tratamento seja maior. Podem também ser administrados em perfusões contínuas de 24 sobre 24 horas e durante um ou mais dias. Em certos casos será proposta a colocação de um cateter subcutâneo, um sistema que permitirá poupar as veias dos braços do doente. O cateter é uma tubuladura, ligado a um pequeno reservatório chamado câmara, que é colocado debaixo da pele, geralmente na região infra-clavicular, depois de uma pequena incisão cirúrgica de alguns centímetros. Este procedimento é efetuado em regime ambulatório, no bloco operatório sob anestesia local sendo praticamente indolor. 08


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Especial Saúde

O papel da farmácia A farmácia tem um papel fundamental a desempenhar, nomeadamente em duas fases específicas: na identificação de sintomas e na redução dos efeitos secundários dos tratamentos.

PRÉ-TRATAMENTO A importância do diagnóstico precoce é sobejamente conhecida. Mas a grande maioria dos sintomas são difíceis de identificar e facilmente confundíveis com os de outras patologias mais comuns e de gravidade inferior. O farmacêutico é um profissional de saúde preparado para ajudar a identificar esses sintomas, encaminhando o doente para o médico especialista em oncologia, onde poderá efetuar o diagnóstico correto, de forma precoce. Pela sua proximidade e acessibilidade, na farmácia pode encontrar a ajuda que necessita, de forma rápida e eficaz.

PÓS-TRATAMENTO Atualmente, há tratamentos cada vez menos invasivos, no entanto, é sempre possível que estes introduzam efeitos secundários, independentemente do sucesso da terapêutica. É impossível prever o grau de incidência destes efeitos, uma vez que dependem de inúmeros fatores, variando consoante o tipo de tratamento, de cancro e de doente. Estes efeitos secundários são, como se costuma afirmar, um mal menor e, por isso mesmo, é importante aprender a lidar com eles, sabendo que é possível minimizá-los com medicação adicional. Atendendo à complexidade dos tratamentos e aos riscos associados à polimedicação, é fundamental evitar a automedicação. O farmacêutico dispõe de competências para aconselhar e indicar qual a medicação necessária para reduzir estes efeitos nocivos.

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Especial Indústria Farmacêutica

BIAL comercializa medicamento para doença de Parkinson na China

2017: EMA recomendou a aprovação de 92 novos medicamentos...

A farmacêutica Bial vai começar a comercializar na China o Ongentys, um medicamento para a doença de Parkinson, que vai chegar a este mercado após um acordo de licenciamento exclusivo com a chinesa Wanbang Biopharmaceutical. Com este acordo, o laboratório português vai receber desta subsidiária da Fosun Pharma, um pagamento inicial pela licença de 2.5 milhões de euros, acrescidos de 12.5 milhões, de acordo com o cumprimento de determinados objetivos ao longo da parceria.

Em 2017, a Agência Europeia do Medicamento recomendou que 92 medicamentos obtivessem autorização para serem comercializados. Desses, 35 continham uma nova substância ativa, que nunca havia sido autorizada na União Europeia.

A Bial “está empenhada em dar resposta às necessidades dos doentes e profissionais de saúde em todo o mundo e o acordo de licenciamento é um marco na estratégia de expansão da empresa, porque assinala a entrada dos seus produtos num mercado importante como a China”, explicou o diretor-executivo, António Portela.

O cancro (24), seguido das infeções (15), foram as áreas com mais terapêuticas recomendadas para aprovação pela EMA. Endocrinologia (12), imunologia (11) e neurologia (10) também receberam algumas recomendações por parte da Agência Europeia do Medicamento. Dos medicamentos recomendados para aprovação, constam ainda algumas terapêuticas destinadas a crianças e também ao tratamento de doenças raras.

O Ongentys é um fármaco de investigação Bial, de toma única diária, aprovado em junho de 2016 pela Comissão Europeia e indicado como terapêutica adjuvante da levodopa em pacientes adultos com doença de Parkinson e flutuações motoras que não estão controlados com outras terapêuticas.

... e infarmed aprovou 60 medicamentos inovadores

Generis: Investimentos de 15 ME em nova unidade

O Infarmed aprovou o financiamento de 60 medicamentos inovadores em 2017, mais nove do que no ano anterior. O volume de aprovações de financiamento de medicamentos "triplicou nos últimos cinco anos".

A Generis vai investir 15 milhões de euros numa unidade de embalamento em Rio Maior, que irá criar mais de uma centena de postos de trabalho. O contrato-promessa de compra e venda de 8.8 hectares de terreno no Parque de Negócios foi já assinado, estando previsto o inicio da construção da nova unidade para setembro.

Desde 2012, foram ainda concluídos um total de 511 processos, dos quais 86 relativos a novas substâncias e novas indicações. "A maioria das aprovações são na área da oncologia, destacando-se medicamentos para o cancro do pulmão, melanoma, mieloma e cancro colorretal", informa o organismo.

A primeira fase do investimento, que irá ocupar 2 hectares, destina-se à criação de uma unidade de receção e embalamento de medicamentos a granel, produzidos em Venda Nova e na Índia, prevendo-se a produção anual de 100 milhões de embalagens, que irá permitir o aumento da exportação para os vários mercados em que a Generis opera.

O Infarmed acrescenta que outras áreas relevantes dos medicamentos aprovados foram a hepatite C, a hematologia e a área cardiovascular. Foram também aprovados sete novos medicamentos para as doenças raras, como a Distrofia Muscular de Duchenne, Doença de Fabry ou Síndrome Miasténica de Lambert-Eaton.

A Generis foi adquirida há um ano pela farmacêutica indiana Aurobindo Pharma por 135 milhões de euros, através da subsidiária holandesa Agile Pharma. A unidade de produção situada em Venda Nova, na Amadora, possui capacidade para fabricar 1.2 mil milhões de comprimidos por ano.

Cancro do pulmão: Aprovada comparticipação de fármaco da MSD O Infarmed aprovou a comparticipação de pembrolizumab, a terapêutica de imuno-oncologia anti-PD-1 da MSD, para primeira linha de tratamento do cancro do pulmão de células não pequenas (CPCNP), irressecável ou metastático. Esta aprovação foi baseada no estudo KEYNOTE-024, um estudo de fase 3 aleatorizado e aberto, que avalia o Keytruda em monoterapia em comparação com quimioterapia contendo platina para o tratamento de doentes com CPCNP metastático escamoso (18%) e não-escamoso (82%). Os resultados demonstraram redução do risco de progressão ou morte em 50% com Keytruda quando comparado com quimioterapia, explicou a companhia. 10


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Bluepharma cria prémio inovação A farmacêutica Bluepharma vai atribuir um prémio internacional de 50 mil euros ao melhor projeto científico do concurso Prémio Inovação Bluepharma/Universidade de Coimbra, destinado a reconhecer o trabalho de investigadores portugueses na área das ciências da saúde. O melhor projeto recebe inicialmente um prémio no valor de 20 mil euros, que poderá receber um apoio suplementar de 30 mil euros depois de provada a sua viabilidade de mercado. Segundo Sérgio Simões, vice-presidente para a área do desenvolvimento do negócio e do produto da Bluepharma, trata-se de um prémio "muito orientado para premiar individualidades e grupos de investigação que tenham desenvolvido trabalho científico em instituições que tenham na equipa investigadores ou cientistas portugueses". Nesta parceria da farmacêutica com a Universidade de Coimbra "a ideia é a de que os investigadores e cientistas portugueses, estejam em Portugal ou não, concorram com os seus projetos, que podem transformar-se em produtos ou serviços de alto valor acrescentado".

Doença de Fabry: Autorizado novo tratamento em Portugal

Especial Indústria Farmacêutica

Sanofi compra biotecnológica Bioverativ... A Sanofi decidiu acrescentar ao seu portefólio um conjunto de terapêuticas para doenças associadas ao sangue. Para isso, comprou a biotecnológica norte-americana Bioverativ, que está focada na descoberta, desenvolvimento e comercialização de terapêuticas para o tratamento da hemofilia e outras doenças do sangue. A farmacêutica francesa vai pagar cerca de 9.4 mil milhões de euros, sendo a maior operação do grupo nos últimos 7 anos. No ano passado, a Bioverativ separou-se do gigante da biotecnologia Biogen, que opera na área do desenvolvimento de terapêuticas para doenças neurológicas. Os dois principais medicamentos comercializados pela marca, o Eloctate e o Alprolix, são usados no tratamento dos dois tipos mais comuns de hemofilia.

... e a biofarmacêutica Ablynx O laboratório francês vai também adquirir a Ablynx por 3.9 mil milhões de euros, num negócio que vai ficar fechado até ao final do segundo trimestre deste ano. Este acordo vai reforçar a estratégia de I&D da Sanofi e expandir o portefólio de medicamentos direcionados para doenças de sangue raras.

A empresa biotecnológica Amicus Therapeutics já tem autorização para comercializar Galafold em Portugal. É a primeira terapia oral de elevada precisão para pacientes com a doença de Fabry que tem em conta o seu perfil genético. A doença de Fabry é uma doença genética que causa deficiência de uma enzima denominada alfa-galactosidase A, na sequência de mutações no gene GLA. "Como um medicamento de precisão, o Galafold foi desenvolvido para restaurar a atividade do alfa-Gal A em pacientes que possuam mutação suscetível, que representam entre 35% a 50% da população de Fabry", estando "indicado para o tratamento de longa duração de adultos e adolescentes a partir dos 16 anos, com diagnóstico confirmado de doença de Fabry e que possuam uma mutação suscetível", assegura Fermín Rivas, diretor geral da Amicus Therapeutics para Portugal e Espanha.

Hemofilia A: Medicamento financiado a 100%

Roche: UE aprova medicamento para a esclerose múltipla A Comissão Europeia aprovou o medicamento Ocrevus (ocrelizumab) da Roche, para dois tipos de esclerose múltipla. De acordo com a companhia, este é o primeiro medicamento aprovado na UE para pacientes com esclerose múltipla primária progressiva precoce, e uma "importante nova opção de tratamento para pessoas com esclerose múltipla recidivante remitente que reprimiram significativamente três marcadores principais da atividade da doença".

O Estado português vai financiar a 100% o octocog alfa, medicamento para o tratamento da hemofilia A em doentes de todas as faixas etárias, reconhecendo a eficácia e benefícios clínicos e económicos do medicamento para esta coagulopatia congénita. O octocog alfa é um fator VIII recombinante não modificado de cadeia completa que, em ensaios clínicos, demonstrou controlo e proteção dos doentes com hemofilia A na prevenção de episódios hemorrágicos, quando utilizado de forma profilática duas ou três vezes por semana. O octocog alfa está aprovado pela Agência Europeia do Medicamento para utilização na indicação terapêutica “Tratamento e profilaxia de hemorragias em doentes com hemofilia A”, podendo ser utilizado em todos os grupos etários.

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cigarros eletrónicos Aumentam vício

diagnóstico cancro Novo teste experimental Investigadores da universidade norte-americana John Hopkins, desenvolveram um teste - uma simples análise ao sangue - capaz de assinalar a presença da doença numa fase inicial e perceber o tipo de cancro em causa. Este novo teste sanguíneo experimental permitiu detetar precocemente os oito cancros mais frequentes - ovários, fígado, estômago, pâncreas, esófago, cólon, pulmão e mama - em 70% dos casos. O teste sanguíneo foi denominado de CancerSEEK e centra-se na pesquisa de proteínas e de mutações genéticas associadas a cancro, que são libertadas para a corrente sanguínea pelos tumores.

Um relatório revelou que fumar cigarros eletrónicos aumenta o risco de vício nos jovens, no entanto, é menos prejudicial para a saúde dos adultos do que os cigarros normais. Os investigadores analisaram 800 estudos científicos e concluíram que a nicotina presente nos cigarros eletrónicos pode aumentar o vício nos jovens, levando-os a fumar tabaco. O mesmo relatório sublinha ainda que os cigarros eletrónicos são menos perigosos para os adultos, podendo mesmo ajudá-los a deixar de fumar.

febre-amarela Vacina para quem viaja para o Brasil A Direção-Geral da Saúde recomenda a todas as pessoas que viajam para o Brasil que se vacinem contra a febre-amarela. O alerta publicado ontem na página da DGS surge depois de a Organização Mundial da Saúde ter dado conta do aumento do número de casos, em particular no estado de São Paulo, que se juntou a Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília. Entre 1 de julho de 2017 e 14 de janeiro de 2018, foram notificados 35 casos confirmados, incluindo 20 mortes, estando em investigação outros 145.

vacinas Novo vírus aumenta eficácia

medicação intravenosa

sns24

Sistema de monitorização remota

Um terço para as urgências

vitamina d Portugueses com baixos níveis Investigadores da Universidade do Porto concluíram num estudo que os adolescentes portugueses têm baixos níveis vitamina D, um micronutriente que desempenha “um papel central no metabolismo do cálcio e no crescimento ósseo”. Esta fase da adolescência é também particularmente importante, porque é um período sensível para o espoletar de um perfil de risco cardiovascular, cujas manifestações se detetam mais tarde na vida. Aumentar a ingestão de alimentos ricos nesta vitamina como o peixe, poderá ajudar a combater os baixos níveis de vitamina D sérica dos jovens portugueses.

O Instituto Superior de Engenharia do Porto desenvolveu um sistema móvel e de baixo custo, que monitoriza e regista a medicação intravenosa administrada aos pacientes, permitindo aos profissionais de saúde aceder a essa informação remotamente. Esta tecnologia funciona como um apoio e um complemento ao equipamento de administração intravenosa manual, visto que através da mesma é possível monitorizar o fluxo administrado ao paciente e comunicá-lo a um servidor, que cria uma base de dados. Este sistema possibilita a deteção de anomalias, como é o caso de obstruções e da administração de quantidades fora dos valores previstos e reduz a necessidade de uma vigilância intensiva e física por parte dos cuidadores.

Um terço das chamadas recebidas pelo centro de contacto do SNS em 2017 foi encaminhado para um Serviço de Urgência, segundo dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. No ano passado, esta linha recebeu 69.415 chamadas para aconselhamento em situação de doença, sendo os principais motivos dos contactos a tosse, náuseas e vómitos, dor abdominal e dor de garganta. De acordo com a entidade responsável pelo serviço, dos doentes avaliados através dos algoritmos usados pelos enfermeiros do SNS 24, a 36% foram aconselhadas medidas a ser aplicadas no domicílio e vigilância dos sintomas (autocuidados).

sida transplantação Novo tratamento Número recorde em 2017

O Instituto de Tecnologia de Massachuse!s e o “Brigham and Women´s Hospital”, duas instituições norte-americanas, desenvolveram um novo tratamento para a Sida que prevê a ingestão de uma única cápsula por semana. O novo fármaco pode resolver um dos grandes problemas relacionados com o tratamento do HIV que é a não adesão à medicação ou falta de rigor nas tomas dos fármacos. A cápsula consiste numa estrutura em forma de estrela com seis braços que podem ser carregados com os medicamentos e que se abrem do estômago, fazendo com que ali permaneça vários dias, podendo ter cargas diversas que libertam os medicamentos em diferentes taxas.

De acordo com o relatório da Coordenação Nacional da Transplantação sobre a atividade de doação e transplantação de órgãos entre 2012 e 2017, no ano passado foram colhidos 1.011 órgãos e realizados 895 transplantes. Ao nível dos transplantes realizados em 2017, assinalou-se um aumento de 3.5% em relação ao ano anterior (864). Também os dadores aumentaram, atingindo os 351 em 2017, mais 14 do que no ano anterior. A maioria dos dadores estava em morte cerebral (330), 79 eram dadores vivos, 21 encontravam-se em paragem cardiocirculatória e dez eram dadores sequenciais.

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Investigadores criaram no Canadá um novo vírus sintético que poderá levar ao desenvolvimento de vacinas mais eficazes e a melhores tratamentos contra o cancro, revela um estudo publicado na revista científica PLOS One. Segundo os investigadores, métodos como este "promovem a capacidade de produção de vacinas da próxima geração e são promissores como ferramentas para gerar vírus sintéticos complexos que irão ser necessários para tratar o cancro". Para produzir o vírus sintético usaram uma sequência de genoma (conjunto de informação genética) publicada e fragmentos de moléculas de ADN fabricados inteiramente com métodos químicos, com a colaboração de uma empresa farmacêutica.

gripe Nova vacina com proteção universal Uma nova vacina que usa nanopartículas conseguiu oferecer proteção universal contra os vírus da gripe tipo A, anunciaram cientistas da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos da América. Em estudos realizados com ratos, conseguiram imunidade duradoura que reforça os efeitos das vacinas sazonais, injetando-os com nanopartículas de proteínas que atacam uma parte específica do vírus.



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