Jornal OPaís edição 1675 de 02/12/2019

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Mundo

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O PAÍS Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2019

Nove pessoas morreram esmagadas em baile funk no Brasil DR

A Polícia entrou no local da festa, depois de perseguição a dois homens que dispararam contra agentes

TSF

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ove pessoas morreram pisadas, na madrugada deste Domingo, durante uma festa funk em Paraisópolis, a Sul de São Paulo, Brasil. A Polícia brasileira revelou

que estavam cinco mil pessoas no local no momento do sucedido. De acordo com a Globo , tudo começou quando dois homens de mota foram perseguidos pela Polícia, devido a uma acção de fiscalização ao ruído emitido pelos veículos. Os suspeitos terão disparado contra os agentes da autoridade e foram perseguidos até ao local da festa. A chegada da Polícia Militar levou ao pânico das milhares de pessoas que se encontravam no estabelecimento. Com a correria, centenas de pessoas fugiram e nove acabaram por morrer esmagadas, tendo ainda sido registados sete feridos. O Governador de São Paulo, João Doria, solicitou um “apuramento rigoroso” do episódio, para que se esclareçam as circunstâncias em que ocorreu e para que sejam apuradas responsabilidades.

Estado Islâmico reivindica ataque na Ponte de Londres. “Foi um soldado nosso” Estado Islâmico diz que ataque foi a resposta a um apelo feito para atacar alvos de “países infiéis”. Não há provas da ligação Diário de Notícias

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auto-proclamado Estado Islâmico reivindicou o ataque terrorista desta Sexta-feira na Ponte de Londres, que vitimou mortalmente duas pessoas. Segundo a Reuters, a ligação ao ataque foi confirmada pela agência de notícias Amaq este Sábado. Não há, no entanto, provas da ligação do ISIS ao incidente. Na mensagem, o grupo terrorista afirma que foi “um soldado do Estado Islâmico” que realizou o ataque em resposta a um apelo

feito para atacar alvos de “países infiéis”. O autor do ataque, Usman Khan, foi morto na Sexta-feira pela Polícia britânica. Usava um colete suicida falso e esfaqueou duas pessoas até à morte, tendo ferido outras três, antes de ser derrubado por civis. Khan, de 28 anos, usava pulseira eletrónica desde que deixou a prisão após ter estado detido por crimes relacionados com terrorismo. Era um dos nove membros de um grupo terrorista inspirado na Al Qaeda condenado por conspirar para fazer explodir a Bolsa de Valores de Londres e também para cons-

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Momento do tumulto na Ponte de Londres. O agressor foi morto pela Polícia

truir um campo de treino de terroristas no Paquistão. O plano de foi desmantelado pelo MI5 e pela Polícia local. Ele também é considerado um defensor do al-Muhijaroun, um grupo extremista que envolve dezenas de terroristas, segundo o grupo anti-extremismo Hope Not Hate. O atacante da Ponte de Londres recebeu inicialmente uma sentença com pelo menos oito anos de prisão, em Fevereiro de 2012, que foi substituída por outra de 16 anos pelo tribunal de apelação em 2013. Khan cumpriu o seu primeiro ano de sentença em prisão preventiva e passou sete anos atrás das grades após a sentença, antes de ser libertado a menos de metade do tempo, em Dezembro de 2018. Morava actualmente em Staffordshire.


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