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MÉDIO TEJO

O Plano Territorial para uma Transição Justa do Médio Tejo, incluído no Programa Regional do Centro, vem dar resposta aos impactos económicos e sociais resultantes do encerramento da central termoelétrica a carvão do Pego

Impactos positivos

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As emissões de CO2 do setor da energia do concelho de Abrantes diminuíram cerca de 73% entre 2017, ano em que a central ainda estava em pleno funcionamento, e 2019, ano em que se iniciou o processo de redução de atividade que viria a culminar no encerramento dois anos depois, passando de 3,7 para 1 milhão de toneladas.

O encerramento, em 2021, praticamente resolve o problema da descarbonização do MT, contribuindo para acelerar o processo de transição que permita a alcançar as metas em matéria de energia e clima.

Impactos negativos

Perda de emprego direto e indireto (420 postos de trabalho)

Efeitos negativos na cadeia de valor (perda de VAB de 88,9M€, sem intervenção FTJ)

Os efeitos negativos deste encerramento fazem-se sentir ao longo de toda a cadeia de valor, com impacto significativo nas atividades económicas locais que gravitavam à volta da central, especialmente no setor da engenharia e da manutenção industrial, limpeza industrial, vigilância, entre outras.

Do M Dio Tejo

65M€ (25M€ QFP + 40M€ Next Generation EU)

O Plano Territorial para uma Transição Justa do Médio Tejo apresenta um conjunto de medidas reativas que procuram mitigar os efeitos do encerramento da central termoelétrica a carvão do Pego, apoiando a dinamização e diversificação económica e os trabalhadores afetados pelo encerramento.

Tipologias de apoio:

• Requalificação e formação dos trabalhadores e apoios à procura/criação do próprio emprego;

• Apoio ao investimento produtivo das empresas

• Apoio a projetos de empreendedorismo de base local

• Apoio à investigação industrial e desenvolvimento experimental de produtos, processos ou sistemas.

Áreas prioritárias de investimento alinhadas com as prioridades da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (RIS3 do Centro) e especificidades do território do Médio Tejo:

• Materiais, tooling e tecnologias de produção

• Recursos naturais (incluindo a água, a floresta e o agroalimentar) e Bioeconomia

• Energia e Clima