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Vela
Volvo Ocean Race
Abu Dhabi Vence Etapa Emocionante O Abu Dhabi Ocean Race (ADOR), do britânico Ian Walker, venceu a primeira etapa da Volvo Ocean Race, que ligou Alicante (Espanha) à Cidade do Cabo (África do Sul).
Abu Dhabi
O
barco do emirato cumpriu o percurso de 6.487 milhas náuticas (12.013 km) em 25 dias, 3 horas e 10 minutos, mas teve de sofrer para festejar o triunfo,
porque a Dongfeng Race Team, do francês Charles Caudrelier chegou a apenas 12 minutos e 4 segundos de distância. A Team Brunel, de Bouwe Bekking, foi terceiro, a cerca de 4 horas do líder.
Ian Walker estava visivelmente satisfeito: “Estou muito emocionado. Não pensava estar tanto, mas nas últimas dez horas eles deram tudo. Tenho de felicitar a tripulação do Dongfeng pela sua fan-
Veleiro chinês Dongfeng ficou em 2º 2
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tástica performance. Nestes derradeiros dez dias pressionaram-nos até ao limite. Obrigado Cidade do Cabo pelas extraordinárias boas-vindas”, sublinha o skipper do ADOR. O leme britânico realça o triunfo mas sabe que faltam muitas milhas até ao fim da Volvo Ocean Race: “Esta é uma prova muito longa mas a primeira vitória é nossa, o que significa que navegámos melhor. Tenho uma equipa fantástica. O Simon Fisher tomou uma óptima decisão e conseguimos aguentar o primeiro lugar até ao final”, destaca Walker. Por seu turno, Charles Caudrelier e a tripulação da Dongfeng Race Team, celebraram à chegada: “Como equipa não temos muita experiência na Volvo Ocean Race mas os meus homens sabem como lutar e fizeram-no a cem por cento. Tenho uma excelente tripulação e estamos felizes com o resultado nesta etapa”, diz o skipper do barco chinês.
Vela
“Não éramos favoritos, sabíamos isso, mas estou consciente que podemos fazer coisas fantásticas. Escolhi guerreiros para a equipa”, afirma Caudrelier numa referência clara aos velejadores solitários habituados a batalhas intermináveis, metro a metro, na Solitaire du Figaro. Seguiram-se Team Vestas Wind, Team Alvimedica, Team SCA e Mapfre.
Classificação 1.º - Abu Dhabi Ocean Racing - 025d 03h 10m 44s 2.º - Dongfeng - 025d 03h 22m 48s 3.º - Brunel - 025d 07h 33m 25s 4.º - Vestas Wind - 026d 00h 48m 47s 5.º - Alvimedica - 026d 13h 07m 38s 6.º - SCA - 026d 23h 37m 49s 7.º - MAPFRE - 027d 00h 47m 32s
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Vela
Campeonato do Mundo de Optimist
Surpresa Suíça
Fotografia: Matias Capizzano
O suíço Nicolas Rolaz é o novo campeão do mundo da classe Optimist, prova que decorreu em San Isidro, Argentina. João Bolina foi o melhor português acabando no 41º lugar.
O
João Bolina
Fotografia: Matias Capizzano
Mundial de Optimist chegou ao seu final com as frotas a cumprirem 9 regatas para os grupos de ouro e prata e a 8 para o bronze.
No grupo de ouro, João Bolina fechou com um 12º posto e terminou o campeonato no 41º lugar. Manuel Ramos foi 59º e encerrou a participação na 51ª posição. Na frota de prata, André Serra foi 36º na última da prova e acaba em 46º, enquanto Afonso Rodrigues foi 44º e fecha em 52º da geral. Tomás Barreto foi BFD e termina em 27º do grupo de bronze. O suíço Nicolas Rolaz sagrou-se campeão do mundo seguido do tailandês Voravong Rachrattanaruk e do grego Dimitris Papadimitriou. No sector feminino, a espanhola Aina Colom foi a vencedora. A norte-americana Emma Kaneti e a eslovena Mara Turin foram 2ª e 3ª, respectivamente.
Mundial de Otimist 2016
Fotografia: Luís Fráguas
Manuel Ramos
A selecção nacional 4
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Vilamoura Volta a Brilhar
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Clube Internacional da Marina de Vilamoura foi eleito para a organização do Campeonato do Mundo da Classe Optimist de 2016, que irá decorrer de 27 de Junho a 7 de Julho. A decisão foi tomada na Assembleia Geral da IODA, que decorreu em San Isidro, Argentina. Foram necessárias quatro votações até que o Mundial 2016 fosse atribuído a Vilamoura. A primeira eliminada foi a candidatura brasileira, seguindo-se a espanhola Corunha e o Qatar. Para a última ronda, ficaram Pattaya, na Tailândia e Vilamoura. A proximidade em relação à maioria dos países participantes e a reconhecida capacidade organizativa foram alguns dos factores que fizeram a balança pender para as cores
Vela
Meeting Cidade de Matosinhos
Pedro Coelho em Grande Destaque Alex Baptista, do Clube de Vela da Costa Nova, venceu o Meeting Cidade de Matosinhos. Pedro Coelho, do Clube de Vela Atlântico, foi segundo e com o 4º lugar conquistado na primeira etapa do campeonato, que decorreu na Corunha, em Espanha, venceu o Kinder Trophy. Filipe Egipto, do Sport Algés e Dafundo, foi terceiro em Leixões.
N
o primeiro dia da competição, as regatas não se realizaram no horário inicialmente previsto, devido às condições do mar. Durante a tarde, o mar acalmou e foi possível a realização de uma regata com vento sul com cerca de 10 nós de intensidade e ondas com mais de 3 metros. Os jovens velejadores aguentaram as difíceis condições e conseguiram concluir a prova. No domingo as condições meteorológicas melhoraram mas com pouco vento e ondas de 5 metros. Os cerca de cem participantes apenas conseguiram realizar mais uma prova, a segunda da competição. A assistir o espetáculo no mar e em terra estiveram mais de 300 pessoas que segundo Nuno Amado, diretor do Clube de Vela Atlântico, fez deste evento mais um sucesso do clube. “O grande objetivo deste tipo de provas é o de abrir os eventos relacionados com a vela ao maior número de pessoas possível, dando-lhes a conhecer o desporto e, deste modo, contagiar a comunidade com a vida marítima”, explica. No dia 18 de outubro realizou-se ainda um encontro de networking entre várias entidades com atividades ligadas ao mar. Estiveram presentes representantes da Câmara Municipal de Matosinhos, do Real Club Náutico de La Coruña e do CVA, clube que organizou esta segunda etapa do campeonato, com o objetivo de potenciar iniciativas nesta área e, consequentemente, o turismo na cidade de Matosinhos. Para Guilherme Pinto, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, “a cidade reúne todas as condições para receber todos os desportos náuticos e este Meeting é um exemplo do tipo de eventos desportivos em que queremos apostar, de forma a potencializar as vantagens da proximidade com o mar”.
Esta foi a primeira edição do campeonato que contou com a organização do CVA, em parceria com o Real Club Náutico de La Coruña.
Alex Baptista, do Clube de Vela da Costa Nova
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Vela
Semana do Atlântico
Vitórias Algarvias Manuel Fortunato, do Clube de Vela de Lagos, na Categoria A/B e Guilherme Cavaco, do Ginásio Clube Naval de Faro, na Categoria C, foram os vencedores do Troféu Semana do Atlântico depois do somatório de pontos do Meeting Cidade de Viana do Castelo e do Meeting Internacional de Optimist Cidade de Vigo.
Manuel Fortunato e Guilherme Cavaco recebem os Troféus em Vigo da Semana do Atlântico
clubes. A organização foi do Clube de Vela de Viana do Castelo. Apenas o vento não colaborou no I Troféu Cidade de Viana do Castelo, faltando à chamada. Contudo, os jovens velejadores desfrutaram das excelentes condi-
ções do Clube de Vela de Viana do Castelo. Meeting Internacional Cidade de Vigo Foi muito numerosa a frota nacional que marcou presença em águas galegas. Depois de um
Fotografia: Matias Capizzano
I Troféu Cidade de Viana do Castelo O I Troféu Cidade de Viana do Castelo, prova que integrou a Semana do Atlântico 2014, contou com a participação de 140 Optimist, de 17
fim-de-semana em Viana do Castelo, cerca de duas centenas de velejadores rumaram a Vigo para a conclusão da Semana do Atlântico. Depois de disputadas cinco regatas, Manuel Fortunato, do Clube de Vela de Lagos, foi o português mais bem classificado, terminando na 7ª posição da geral da Categoria A/B. O britânico Arthur Fry foi o vencedor, seguidos espanhóis Yoel Rodriguez e Jacobo Garcia. Na categoria C, triunfo do catalão Manuel Cairo. Guilherme Cavaco e Miguel Sancho, ambos do Ginásio Clube Naval de Faro, foram 2º e 3º, respectivamente. No somatório das duas provas, Manuel Fortunato e Guilherme Cavaco conquistaram o Troféu Semana do Atlântico.
Manuel Fortunato 6
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Guilherme Cavaco
Vela
Copa de Espanha de 420 COPA
Dupla Nacional em 8º Lugar
A dupla Diogo Costa e Pedro Costa, do Clube de Vela Atlântico
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dupla Diogo Costa/Pedro Costa, do Clube de Vela Atlântico, terminou na 8ª posição a Copa de Espanha de 420, que decorreu em Valência de 31 de Outubro a 3 de Novembro Diogo Costa/Pedro Costa tiveram uma boa prestação na Copa de Espanha de 420. A dupla nacional foi 8º classificada depois de disputadas 7 regatas (8º, 7º, 3º, 3º, 6º, 9º, 26º). As espanholas Sílvia Mas/Paula Barceló foram as vencedoras, seguidas de Enric Noguera Serra/ Iván Szymansky Canaro e de María Bover Guerrero/ Margarita Alba Horrach.
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Vela
Campeonato Africano de Optimist
Medalhas de Prata e Bronze Para os Velejadores de Angola Os velejadores angolanos Jeremias de Sousa e Feliciana da Silva conquistaram, respectivamente, a medalha de Prata e de Bronze no Campeonato Africano de Optimist que terminou no passado dia 18 de Outubro em Agadir em Marrocos, no qual a equipa de Angola teve uma participação brilhante conquistando três taças.
no Top 10. Na fase final, Feliciana da Silva andou em disputa pelo 3º lugar com uma atleta da Ilha de Reunião, tendo acabado a prova atrás dela. Porém a organização verificou afinal que essa participante estava inscrita por França, pela Federação Francesa de Vela e com licença francesa, não podendo por isso ser premiada no campeonato africano. A decisão foi tomada já em plena festa da distribuição dos prémios e foi por isso que a delegação angolana recebeu a notícia com enorme surpresa e alegria pois acabou por levar para Angola mais um prémio. Feliciana ascendeu assim ao 3.º lugar e conquistou a medalha de Bronze com todo o mérito. A equipa masculina, terminou o campeonato com
À frente Osvaldo da Gama, ao meio da esquerda para a direita Lourenço Simões, Feliciana da Silva e Jeremias de Sousa, atrás o terinador Moisés Camota
O
Campeonato Africano de Optimist teve a participação de 14 países e 73 velejadores. Angola esteve 8
presente com uma equipa constituída por Jeremias Sousa, Lourenço Simões e Osvaldo da Gama em masculinos e Feliciana da Silva no Optimist femini-
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no. De realçar o elevado nível da equipa masculina, pois quase desde o início do campeonato teve os seus velejadores sempre
Angola entre os 73
Vela
Classificação das Medalhas Masculino 1.º Diogo Sanchez (MOZ) 2.º Jeremias de Sousa (ANG) 3.º Rami Ridene (TUN) Feminino 1.ª Nhaquil Alya (MOZ) 2.ª Akil Nouha Alya (ALG) 3.ª Feliciana da Silva) (ANG) Jeremias de Sousa, Vice-Campeão Africano e do Open
Jeremias de Sousa no 2.º Lugar, Lourenço Simão em 6.º e Osvaldo da Gama no 8.º lugar. De realçar que Osvaldo da Gama com apenas 10 anos foi o 1.º classificado com menos de 12 anos. Destacam-se sobretudo os resultados finais dos três velejadores angolanos, a disputarem as regatas da frota de ouro em masculino, durante as quais, das nove regatas disputadas venceram cinco. Assim, para Angola foram três taças, do 2.º na classificação geral Open (Africa e Convidados), do 2.º lugar na classificação geral Africana e em femininos, a taça do 3.º lugar.
barcos à largada no Campeonato Africano de Optimist 2014 Novembro 335
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Pesca Desportiva
Economia do Mar
Texto Antero dos Santos
Portugal tem o Melhor Peixe do Mundo
Pargo Dizer que “Portugal tem o melhor peixe do mundo” é uma verdade que foi há muito provada cientificamente e pode agora ser um “slogan” que deve ser aproveitado para uma acção de marketing a nível global, com o objectivo de atrair mais turistas e exportar peixe.
O
Professor Luís Saldanha, biólogo marinho que se distinguiu no estudo da fauna
marinha do Atlântico Nordeste, foi professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, bem como
presidente Instituto Nacional de Investigação das Pescas e autor do livro Fauna Submarina Atlântica, dizia: “ a riqueza dos peixes
Pesca artesanal 10
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da nossa costa não é apenas haver uma grande variedade que se pode comer é a sua extraordinária qualidade”. Luís Saldanha, grande defensor dos parques e reservas marinhas, teve como homenagem, após a sua morte, o seu nome dado ao primeiro parque marinho em Portugal, o Parque Marinho Professor Luís Saldanha, em Sesimbra. Hoje os cientistas sabem que a abundância de peixe é influenciada pela existência de condições favoráveis de temperatura, iluminação, salinidade e oxigénio das águas, das quais depende a existência de maior ou menor quantidade de plâncton, organismos microscópios vegetais, o fitoplâncton, ou animais, o zooplâncton, dos quais muitas espécies de peixe se alimentam. Como as referidas condições dependem da profundidade das águas e das correntes marítimas, existem nos oceanos áreas de maior e menor abundância e diversidade de espécies.
Pesca Desportiva
A plataforma continental de Portugal tem as condições ideais para a abundância de peixe
Portugal tem a plataforma continental com início nas praias e nas falésias, estendendo-se submersa com uma profundidade média de 200 metros até começar a afundar, numas zonas num declive suave e noutras abruptamente. Tem ainda a desaguar quatro importantes rios com grande caudal, o Tejo com o maior estuário da Europa, o Douro, o Mondego e o Sado. Devido a este conjunto único de circunstâncias, a quantidade e a diversidade de fauna marinha são maiores na plataforma continental e existem consideráveis condições favoráveis à abundância de recursos piscatórios. Porque as águas são pouco profundas, o que permite uma maior penetração da luz. Devido às águas possuírem menor teor de sal em virtude de receberem as águas dos rios. As águas são também mais ricas em nutrientes, pois existem excelentes condições de luz e oxigénio para a formação de plâncton e recebem também muitos resíduos orgânicos levados pelos rios. Igualmente as correntes marítimas, com deslocações de
grandes massas de água com diferentes características de temperatura e densidade, são muito favoráveis à abundância de peixe, principalmente na área da confluência de uma corrente fria e de uma corrente quente. As águas agitadas proporcionam a renovação da água e do plâncton e favorecem bastante a renovação dos stocks. A corrente quente do Golfo atinge a Europa através da sua deriva do Atlântico Norte. Portugal recebe uma ramificação desta deriva, já em deslocação para sul, que atinge a costa portuguesa, onde toma a designação de Corrente de Portugal. A sudoeste do território, esta corrente encontra-se com a Corrente Fria das Canárias, contribuindo para o aumento da existência de peixe. Quando aparecem as nortadas, nos meses de verão, com os ventos fortes do Norte, soprando junto ao litoral, provocam o afastamento das águas superficiais para o largo. Gera-se uma corrente de compensação, com as águas profundas a ascenderem à superfície para substituir as que foram afastadas pelo vento. Como as águas de maior profundidade são mais frias, provocam uma maior agitação das águas e a diminuição da temperatura. Também a subida das águas
A zona escura é a plataforma continental portuguesa
Salmonete pescado pela pesca artesanal
Linguado pescado pela pesca artesanal 2014 Novembro 335
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Pesca Desportiva
Palangreiro profundas favorece a oxigenação, criando condições para a formação de fitoplâncton. Esta corrente de compensação faz ainda ascender à superfície grandes quantidades de nutrientes, atraindo os cardumes.
Dizem os estudos efectuados que é graças a este fenómeno, chamado de “upwelling”, que ocorre nos meses de verão, que há maior quantidade de espécies como a sardinha e o carapau, na costa portuguesa.
Se temos o melhor peixe do mundo devemos garantir a sua qualidade
Se está provado cientificamente
A iscar os anzóis do aparelho 12
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que Portugal tem o melhor peixe do mundo, também se sabe que a plataforma continental é relativamente estreita ao longo de todo o litoral português, sendo quase inexistente nas Regiões Autónomas devido à origem vulcânica dos dois arquipélagos. Ao longo do litoral continental, a sua largura varia, no geral, entre 30 e 60 km, atingindo a máxima extensão de 70 km ao largo do cabo da Roca. Devido a isto, a plataforma continental corresponde apenas a 1% da nossa Zona Económica Exclusiva, onde nos cabe a conservação, fiscalização e gestão dos recursos naturais. Hoje sabemos que o Oceano, um dos principais reguladores do clima, está a ser cada vez mais afectado pelas mudanças climáticas, provocando sérios impactos na composição dos recursos pesqueiros tradicionais da costa portuguesa, que poderão desaparecer em parte ou até na totalidade. Se os melhores pesqueiros se
Pesca Desportiva
encontram nesta estreita faixa, devemos considerar que esta é uma limitação grave para a pesca portuguesa e devemos utilizar com cuidado as artes de pesca adequadas ao peixe que os portugueses gostam de comer e também exportam, porque o que é exportado tem que ter a máxima qualidade. A qualidade do peixe depende primeiro da forma como é pescado e depois como vai ser manuseado.
Cherne
A pesca que se faz com determinadas artes não preserva os recursos
Os cientistas já estudaram e sabem quais são as artes de pesca nocivas aos fundos marinhos e aos stocks e que devem ser reconvertidas ou eliminadas. A pesca com redes de emalhar de fundo já foram proibidas nas grandes profundidades, mas ainda se fundeiam em toda a plataforma continental. O palangre de superfície ou palangre de fundo, sistema de pesca de aparelho com anzóis, captura o peixe sem agressão e é também o processo de pesca que apresenta o peixe de melhor qualidade, o único reconhecido internacionalmente com qualidade superior e aceite para a exportação. Esta arte de pesca garante também maior número de postos de trabalho e deveria ser mais bem apoiada, reservando-se zonas no nosso litoral exclusivas para esta pesca e onde as redes de emalhar de fundo não pudessem ser colocadas. Países como Marrocos, já só passam licenças à pesca do palangre, ou redes de emalhar mas de algodão. Proibiram completamente as redes de nylon. Há redes de emalhar de fundo com 2,00 metros de altura específicas para pescarem os salmonetes, os linguados e outros peixes de areia que estão poucas horas fundeadas e quando são levantadas o peixe está com a máxima qualidade. A maioria das restantes redes de emalhar de fundo, têm 10,00 metros de altura e podem ter dezenas de quilómetros de comprimento. Estas redes são enormes paredes que são colocadas para
Robalo
Goraz
Garoupa 2014 Novembro 335
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Pesca Desportiva
Pesca de cerco à sardinha apanhar tudo. Os peixes, quando são apanhados nestas redes, ficam lá presos a debaterem-se e feridos até morrer. Quando as redes são levantadas, a maior parte delas dias depois, grande parte do peixe é deitado fora, pois não está em condições de ser levado à lota ou não tem valor comercial. Acaba por ser levado à lota apenas o que foi capturado nas últimas horas. Após morrer o peixe entra em decomposição e depois começa a ser atacado pela pulga-do-mar e pelos caran-
guejos. Isto é o que acontece todos os dias na nossa costa a toneladas de peixe, que morre nas redes de emalhar de fundo, porque deveriam ser levantadas todos os dias e não são. O peixe com melhor qualidade e com maior valor nas lotas, como o cherne, o pargo, a garoupa ou o robalo é aquele que é pescado pelos anzóis dos palangres. A maior parte deste peixe é exportado. Todo o peixe que vai à lota
Tamboril 14
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pescado pelas redes de emalhar é sempre vendido por menor preço. Dos peixes mais apreciados pelos portugueses, a sardinha é capturada pelas artes de cerco, que também pescam o carapau e a cavala. Este tipo de pesca, que serve os consumidores do peixe fresco e da indústria conserveira, é dos que mantém o peixe com a melhor qualidade até chegar à lota. Temos o melhor e mais diversificado peixe do mundo para comer e exportar, com qualidade comprovada agora também pelos
melhores “Chefs” internacionais. Temos também a Legislação adequada. O que nos falta é uma fiscalização rigorosa e dados à Polícia Marítima os meios para esta fiscalizar convenientemente toda a plataforma continental e conseguir levantar as centenas de quilómetros de redes de emalhar de fundo que estão fundeadas ilegalmente. Se isto não for feito depressa, vai acabar o peixe melhor do mundo, pescado na nossa especial e única plataforma continental.
Peixe-galo
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Notícias do Mar
53º Salão Náutico Internacional de Barcelona
Texto e Fotografia João Carlos Reis
Salão de Barcelona Mostra a Recuperação da Náutica
O Salão Náutico de Barcelona que decorreu de 15 a 19 de Outubro no Port Vell, encerrou deixando um forte sinal de recuperação das actividades económicas do sector da náutica de recreio e com excepcional aderência do público.
D
urante cinco dias, cerca de 54.000 visitantes, estiveram a admirar 650
embarcações em exposição, das quais 70 eram novidades. Foi registado um importante volume de negócios e para o pú-
blico a organização proporcionou mais de 100 actividades. Nesta edição do Salão de Barcelona, um dos principais
Avenida de exposição de equipamentos, electrónica e acessórios 16
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objectivos era atrair a náutica desportiva e de recreio ao público. A vela e a náutica motorizada foram das actividades de iniciação que tiveram mais procura. Houve também a possibilidade de estreias em motos de água, canoa, Kayak e paddle surf. Mas o êxito para a juventude foi uma piscina de ondas que montaram nas águas do porto, uma iniciativa pioneira na Europa, que permitiu também a iniciação ao surf. Como havia a possibilidade de testes de barcos no mar, houve muitas marcas a levar os visitantes a saírem para fora do porto. As principais marcas apostaram no certame para o lançamento dos seus produtos em Espanha. O Salão Náutico de Barcelona, no qual participaram cerca de 250 expositores, voltou a ser
Notícias do Mar
este ano o marco eleito pelas principais empresas de Espanha e também internacionais do sector para mostrar as suas propostas. Os barcos com mais de 8 metros de comprimento estavam dentro de água, enquanto os modelos mais pequenos, pneumáticos e semirrígidos eram vistos em terra. Estavam expostos cerca de 50 novidades em equipamentos de electrónica e de motores. Em Espanha assiste-se, ao fim de seis anos de quebra, a um incremento do número de embarcações novas registadas, com o aumento de 12,8 % até Setembro. Isto acontece porque o Governo de Espanha, ao contrário do Governo de Portugal, já mexeu no Regulamento da Náutica de Recreio, facilitando ainda mais a obtenção das Cartas de Navegador de Recreio. Estudos feitos durante o Salão determinaram uma alteração do perfil do visitante, em relação aos anos anteriores. Agora estão mais compradores e interessados em comprarem embarcações.
A Náutica de Recreio em Espanha a crescer
Desde Janeiro a Setembro deste ano matricularam-se em Espanha 3.736 unidades, um aumento de 12,8 % em relação ao mesmo período do ano anterior. As embarcações com menos de 8 metros representam 90,2 % das registadas. Significativo, também em Espanha, as compras com maior valor, foram as que cresceram mais. Assim, destaque para os iates com mais de 16 metros, com 25 registos, onde houve um aumento significativo de 48%. Também os iates entre os 12 metros e os 16 metros de comprimento, com 85 barcos registados aumentaram 28,8% em relação ao ano passado. Os barcos à vela tiveram mais 21% dos registos. Quanto a instalações náuticas, existem presentemente 368 e com 132.930 amarrações.
Os barcos acima dos 8 metros estavam em exposição dentro de água Como em Espanha as Federações Náuticas são apoiadas pela Legislação no fomento dos desportos náuticos, são elas que passam o “Titulim”, Autorização Federativa para conduzir barcos até 6,00 metros de comprimento e motor até 54 HP. Devido a esta competên-
cia, as federações espanholas passaram um total de 187.141 licenças desportivas.
Novidades
Apesar da grande crise no sector, os fabricantes que apostam em ultrapassá-la continuam a desenvolver novos produtos,
novos modelos ou a reconversão de outros, para os adaptar melhor ao interesse do cliente. O público gosta sempre de ver e é atraído fortemente para admirar o que está a ser apresentado como novo. Algumas dessas novidades que estavam expostas e para
As principais marcas de veleiros estavam representadas 2014 Novembro 335
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Notícias do Mar
CHIRP permite explorar as estruturas dos fundos e os peixesalvo como nunca antes tinha sido conseguido. Graças à sonda DragonFly DownVisionTM
San Remo 860 Bue Sky com Flybridge
Stand da Raymarine as quais nos chamaram a atenção, damos alguma aqui alguma informação.
Humminbird
No stand da Humminbird estava em destaque a Onix Series e o AutoChart & AutoChart PRO, desafiando e explicando aos visitantes curiosos a forma de fazerem os seus próprios mapas para a pesca. A integração do sonar, GPS e mapeamento digital são um conjunto de tecnologias que ajudam os pescadores a pescar
mais peixe. O AutoChart é um programa de software que permite mapear os fundos com precisão e detalhe nunca antes possíveis. Com o AutoChart e o AutoChart PRO, os mapas são criados no computador a partir dos dados recolhidos pelo Zero Lines Map Card, ficando gravados os percursos para os pesqueiros, tanto em águas interiores como no litoral.
Raymarine
A Raymarine aproveitou o Sa-
lão para fazer uma agressiva acção de promoção, com descontos especiais e ofertas de uma série de produtos. Entre os produtos Raymarine em exposição, um dos que estava em mais relevo era a nova Sonda/GPS Drangonfly com CHIRP DownVisionTM. A Raymarine Dragonfly é uma nova geração de GPS Fishfinder, a primeira sonda de imagens de alta resolução com a tecnologia CHIRP de duplo canal. A tecnologia dual channel
Stand da Humminbird 18
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O estaleiro português Riatlante, de Aveiro, mais uma vez apostou no Salão de Barcelona, correspondendo à boa aceitação que o mercado espanhol tem da sua marca San Remo. Todos os anos a San Remo apresenta em Barcelona um modelo novo e agora lá estava o modelo 860 Blue Sky com Flybridge. E tal como nos anos anteriores a curiosidade à volta deste modelo era muita e o barco estava sempre cheio de visitantes. O San Remo 860 Blue Sky com Flybridge tem 8,60 metros de comprimento e motorização fora de borda. O barco tem as linhas clássicas dos San Remo, com um estilo moderno, as grandes janelas laterais em vidro acrílico ligeiramente fumado e os alumínios em preto. O flybridge foi um excelente aproveitamento do tecto e beneficia visualmente com o pára-brisas à frente em acrílico esverdeado. Tem um banco atrás para quatro pessoas, um solário e um grupo de painéis solares para carregar as baterias quando o barco está parado e para aquecer as águas. A escada para o flybridge está no poço a bombordo e tem uma escotilha estanque que fecha em cima. Destaca-se neste barco o interior em tons claros e decorado com extremo bom gosto. Na coberta superior está o salão com sofás e mesa e uma cozinha muito bem equipada. O posto de pilotagem a estibordo tem uma porta lateral, para facilitar o acesso rápido do piloto para o poço ou a proa. Na coberta inferior o barco tem duas cabinas, uma à frente e outra sob o salão, onde podem dormir quatro pessoas. Existe ainda um quarto de banho e um roupeiro com porta.
Selva 570 Sport
Notícias do Mar
No stand da Yanmar estava o novo semirrígido Selva 570 Sport, com 5,70 metros de comprimento, um barco com uma linha moderna e desportiva, desenvolvido para uma utilização polivalente, fácil e confortável. Para atingir esse objectivo, o Selva 570 Sport tem a consola de condução com uma forma muito ergonómica, onde integra todos os controlos do motor. O piloto conduz de pé num banco com encosto. No que respeita a solários, neste modelo, podem-se montar dois. Um atrás, no banco corrido que existe à popa, o outro à frente da consola, ocupando todo o espaço até à proa. Quanto à motorização, é recomendado 70/115 HP
Rodman Muse 44
Rodman Muse 44
No Salão de Barcelona a Rodman expôs o Spirit 31 e o novo Muse 44, um renovado barco da gama de iates. Com uma experiência de décadas a construir barcos robustos para as águas duras do Atlântico, para a pesca profissional, barcos patrulha e barcos de recreio, a Rodman desenvolveu ao longo dos anos diversas gamas para a náutica de recreio sempre com o maior sucesso. Uma das que a Rodman criou também com êxito foi a gama Muse, uma linha de iates de cruzeiro. Esta gama Muse é dirigida a um cliente exigente na elegância e o requinte. Um cliente com um sentido apurado de beleza e que sonha possuir o melhor. Para estes clientes, a Rodman desenvolveu já quatro iates, Muse 74, Muse 54, Muse 50 e Muse 44. Este ano, a partir do modelo Muse 44, que tem sido um êxito de vendas, a Rodman desenvolveu com o projecto do designer italiano Fulvio de Simoni, uma nova versão onde se acentue ainda mais a beleza da linha Muse, mais luminosidade e privilegiar as características de desempenho em navegação das embarcações Rodman. O barco, com 13,60 metros de comprimento, é um iate concebido para a navegação atlântica ao largo, com duas cobertas e um amplo e importante flybridge. 2014 Novembro 335
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Notícias do Mar
Selva 570 Sport O Muse 44 tem agora novos e modernos interiores, com materiais escolhidos de elevada qualidade e permite excelente habitabilidade. A lotação é para doze pessoas e tem camarotes para acomodar seis pessoas na coberta inferior, em dois camarotes duplos e num amplo camarote do armador à proa. Ressalta a coberta superior,
onde fica um luxuoso salão com largas janelas com extraordinária visibilidade para o exterior, uma ergonómica ponte de comando a estibordo e a cozinha, muito bem equipada sem nada lhe faltar, a bombordo. Como o usufruto do relax e do convívio nos passeios com os amigos e a família, é o que mais importa, o Muse 44 permi-
te converter a área do flybridge para os cocktails, os piqueniques e os banhos de sol. Há espaço para tudo.
Touron
A Touron apresentou no seu stand, com um espaço superior ao do ano passado, uma grande quantidade de novidades. Da marca Quicksilver esta-
Os QuicKsilver Activ 20
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vam expostos 8 modelos, com os novos Activ 855 Cruiser com dupla motorização Mercury 150EFI, Activ 805 Open e Activ 805 Sundeck, ambos com dois Mercury 150EFI e o Activ 455 Open. Estavam também os modelos Avtiv 675 Sundeck, 605 Open, 505 Open e Captur 675 Pilothouse. Da Bayliner estavam expostos pela primeira vez em Barcelona os modelos 160 e 180 XL Element e o 215 Bowrider. Estava igualmente o Bayliner Ciera 8, novidade deste ano. No que respeita a embarcações semirrígidas, estava o Black Fin 8 Elegance, o novo modelo da renovada gama Elegance, o Valiant 500 Sport, Mercury 460 Ocean Runner e Genesis 340 FTD da Walker Bay. Todas as embarcações tinham
Notícias do Mar
Bayliner Ciera 8 montados motores Mercury 4 tempos, Verado e Optimax, aos quais se oferecia a garantia de 5 anos. Estavam igualmente os produtos Airis da marca Walker Bay com os kayaks, pranchas de paddle surf e plataformas, todos insufláveis e fabricados em alta pressão AirWeb da Walker Bay. Quanto às novidades em motores, estava em destaque o novíssimo Mercury 80/100/115 EFI de 4 tempos. Trata-se de um motor com um bloco de 2,1 litros, compacto e de menor peso neste segmento de potência, com 4 cilindros e de uma árvore de cames simples à cabeça. Proporciona maior potência que os seus concorrentes, com incomparável rendimento, fiabilidade, desempenho e efici-
Os novos Mercury F80 F100 e F115 ência do combustível. Estava em destaque o novo motor interior Mercury MerCruiser 4.5 V6 de 250 HP. É um motor com maior aceleração e rendimento, com um inovador colector de admissão de maior percurso e uma grande cilindrada que proporciona magnífica relação peso/potência. Este motor V6 pesa menos 59 Kg
Stand da Touron 2014 Novembro 335
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Notícias do Mar
Sea, Seachoice e Attwod.
Yamaha
O novo San Remo 860 Bue Sky com Flybridge que o anterior 5.0L V8 e oferece o mesmo rendimento. Estavam pela primeira vez expostos os motores remano-
facturados Mercury MerCruiser Plus Series. Completavam a exposição os motores interiores diesel Cummins e os geradores
Cummins Onan. Outra das novidades em destaque era a exposição de acessórios náuticos Land N
Stand da Yamaha
Motos de água e motos-quatro Yamaha 22
2014 Novembro 335
No stand da Yamaha, um dos mais visitados pelo público de Barcelona, pela diversidade de produtos em exposição, motores, barcos em fibra e semirrígidos, motos de água e moto-quatros, encontrava-se o novo e leve motor fora de borda Yamaha F175, montado num novo Jeanneau Cap Camarat 6.5 WA. Com 4 cilindros em linha e 2.8 Litros de cilindrada, DOHC, as novas características e tecnologias revolucionárias para reduzir o peso do F175 criaram um líder na sua classe. De facto, pesando apenas 225Kg, este potente e leve motor é adequado a uma ampla variedade de embarcações e a uma diversidade enorme de utilizações, trazendo uma melhoria na eficiência do consumo de combustível e na performance suave e silenciosa para tudo desde os desportos aquáticos até aos passeios de barco ou até para as embarcações de apoio e de trabalho. O F175 beneficia de muitos recentes avanços tecnológicos produzidos pela Yamaha, como por exemplo o Sistema Digital em Rede, disponível para todos os modelos acima do 30 HP e com a possibilidade de personalizar à medida e necessidade de cada Cliente e cada embarcação. Também tem o ajuste variável das RPM para controlo de velocidade do motor, como a pesca ao corrico. O F175 é também mais suave, devido ao Sistema de Amortecimento da Engrenagem. Neste motor está montado o sistema exclusivo Yamaha de proteção anti-roubo (YCOP), que permite a mesma segurança que se espera num carro.
O novo Yamaha F175
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Náutica
Novidades Yamaha
Texto e Fotografia Antero dos Santos
Yamaha Lança outra Revolução nas Motos de Água…RiDE Sistema de Desaceleração Electrónica Assistida...é uma maneira totalmente nova de navegar!
O
primeiro controlo de aceleração duplo numa moto de água Inovador controlo duplo de aceleração no guiador Avançado e patenteado design da turbina Otimizado para a potência e peso de cada modelo WaveRunner® Melhor controlo e mais diversão – é tudo sobre o RiDE! 24
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Há uma altura em todas as indústrias que a inovação se torna uma realidade – uma inova-
ção que muda completamente o jogo. Pense sobre as transmissões diretas nos automóveis ou na Alta Definição nas televisões. Para 2015 o mesmo pode ser dito sobre a indústria das motos de água, com o lançamento da nova tecnologia RiDE™ Yamaha, certamente a mais significativa inovação ligada ao prazer de conduzir uma moto de água nos últimos 30 anos. Colocando a questão de uma forma simples, RiDE muda tudo o que uma pessoa sabe sobre conduzir e manusear uma moto de água. De facto, é o primeiro veículo motorizado que tem um guiador com duplo controlo de aceleração. O RiDE é ultra-intuitivo. Aperte o gatilho direito para andar para a
Náutica
O primeiro controlo de aceleração duplo numa moto de água
frente, aperte o gatilho esquerdo para abrandar suavemente e andar em marcha à ré. Desaperte os 2(dois) gatilhos ao mesmo tempo e a moto fica em marcha neutra. Não há engrenagem – ou sequer a necessidade para mudar a marcha. Daí o seu nome RiDE – significando Reverse with Intuitive Deceleration Electronics, ou seja, Sistema de Desaceleração Eletrónica Assistida. Patenteado design da turbina O avançado e patenteado design da turbina assegura o máximo controlo a todas as velocidades. Quando engrenado, a água é forçada a ir para as paredes da turbina, permitindo ao piloto manter um controlo completamente direcionado sem cravar ou afundar. Esta engenharia é exclusiva da Yamaha e é uma característica chave do novo sistema RiDE. Calibrado para
corresponder à potência e peso de cada modelo O sistema RiDE é controlado pela unidade de controlo da engrenagem (Shift Control Unit or SCU) que é especificamente sintonizado na fase de produção para condizer com a potência e peso de cada modelo. Isto assegura uma experiência completamente suave, quer esteja a conduzir perto de uma doca ou esteja a fazer uma curva apertada a toda a velocidade. O SCU é também programável para “compreender” o comando e intenção do piloto quando ambos os gatilhos são
apertados simultaneamente, dando o apropriado nível de aceleração e desaceleração para máximo controlo. RiDE é uma nova e notável tecnologia, única para a Yamaha, que os proprietários
WaveRunner vão usar e apreciar a cada momento que estiverem na água. Em cada curva. A cada paragem. Em todo o lado. Assim, no início de 2015 só há uma maneira de navegar – usando o RiDE!
Patenteado design da turbina
Calibrado para corresponder à potência e peso de cada modelo
Para informação mais detalhada poderá, ainda, contactar um Concessionário Oficial Yamaha ou: YAMAHA MOTOR PORTUGAL, S.A. Telefone: 214 722 100 Email: infomarine@yamaha-motor.pt Website: http://www.yamaha-motor.eu/pt/produtos/waverunners/index.aspx Facebook: facebook.com/PortugalYamahaWaverunners 2014 Novembro 335
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Náutica
Teste Marian 700 Mar com Honda BF60
Texto e Fotografia Antero dos Santos
Modelo Profissional com Boas Performances
O Marian 700 Mar que testámos em na Figueira da Foz, com a consola de condução à popa e motorizado com o Honda BF60, é uma boa proposta do estaleiro Marian Boats como barco de trabalho para diferentes fins, desde a pesca profissional, às actividades marítimo-turísticas, ao transporte de passageiros.
C
om este casco de 7,00 metros, a Marian Boats pode servir bem diferentes tipos de clien26
tes profissionais, pois é um casco rápido, estável e cala muito pouco. O Marian 700
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Mar, com a consola de condução à popa, é a solução
mais segura para servir como uma embarcação de trabalho.
Náutica
A consola de condução está bem equipada
Marian 700 Mar
Sabemos muito bem, como os pescadores profissionais são muito conservadores e defendem, por vezes intransigentemente, o que é tradicional e têm muito pouca vontade de experimentarem outros métodos de traba-
lho. Qualquer embarcação acima dos 6,00 metros, mesmo os semirrígidos, com motor fora de borda conduzido com punho,
exige maior controlo e esforço ao condutor e tornase instável a grandes velocidades. A solução de incorporar uma consola de condução
O Marian 700 Mar teve um desempenho com boas performances 2014 Novembro 335
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Náutica
Com quatro bancos corridos fica com a lotação de 12 pessoas 28
2014 Novembro 335
junto da popa já é utilizada por muitos pescadores profissionais, mas ainda há muitos que preferem o motor com punho. Com a consola à popa, fica todo o espaço no interior livre para colocar caixas ou covos. Neste modelo da Marian, foram montados quatro
Náutica
Motor Honda BF60
O
O Marian 700 Mar descola rápido da água
bancos corridos à frente da consola, para servirem de transporte de passageiros, com capacidade para doze pessoas. À proa existe ainda um compartimento com porta, com grande capacidade para guardar a palamenta. Em cima está montado na borda um varandim em
aço inox para apoiar as manobras de fundear. A consola de condução individual é larga, adequada para o comando do barco na posição de pé, tem um pequeno párabrisas, bússola e espaço para a electrónica. Dispõe ainda de dois compartimentos exteriores e um
Honda BF60 é um motor que incorpora as mais recentes tecnologias de ponta da Honda. Trata-se de um 4 tempos com 3 cilindros em linha, SOHC, com 998 cm3 de cilindrada e 4 válvulas por cilindro. Dos sistemas introduzidos, salientamos o PGM-Fi, a injecção electrónica programada multiponto de combustível, com um controlo de precisão da injecção do combustível, através de uma unidade electrónica de controlo, que proporciona um superior controlo da combustão proporcionando um arranque rápido com uma resposta imediata do acelerador e reduzindo muito o consumo do combustível. Também destacamos o ECOmo, um sistema de combustão de queima pobre que, em velocidade de cruzeiro, em rotações entre as 3.000 rpm e 4.500 rpm, aumenta ainda mais a economia do consumo. A tecnologia BLAST é outra muito importante, pois consegue aumentar o binário a baixa rotação, permitindo um arranque imediato nos primeiros 50 metros, para os barcos planarem rapidamente. Outra nova tecnologia, o Trolling Control, está aplicada neste motor. Destina-se principalmente para os pescadores fazerem a pesca ao corrico ou paras manobras a baixas velocidades. Com o Tolling Control consegue-se fazer o controlo da rotação em segmentos de 50 rpm, desde o ralenti até às 900 rpm. O Honda BF60 é compatível com todos os dispositivos com a ligação NMEA2000, oferecendo a possibilidade de visualização de diversos dispositivos. 2014 Novembro 335
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Náutica
O casco tem um evolutivo e é semi planante à popa
compartimento no interior com porta estanque em baixo. A caixa dos comandos está montada num encaixe de lado, de modo a facilitar as manobras. O volante é em aço. O barco tem na popa outro compartimento com porta, onde se instala o depósito de combustível. Quanto ao casco, tem
a proa mais elevada com uma forma para deflectir a água e o V evolutivo termina numa popa semi planante. O Marian 700 descolou rápido da água e teve um desempenho seguro e estável.
Os bancos são amovíveis deixando o espaço desimpedido 30
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Com cinco pessoas a bordo, o teste foi efectuado no rio Mondego em águas calmas e também saímos a barra onde havia já alguma vaga e vento. O grande poder de aceleração do motor Honda BF60 associado á facilidade de descolagem do casco do Marian 700, permitiu o barco planar em
apenas 1,75 segundos, numa planagem quase instantânea. Como este modelo é um barco de trabalho, é importante a distribuição do peso de passageiros mais à frente ou mais atrás, para o barco atingir maiores performances. A característica do casco comprovou-se igual-
Existe um compartimento na popa para o depósito de combustível
Náutica
Varandim em aço inox à proa
mente no teste de velocidade mínima a planar, conseguindo-se estabiliza o barco a planar com apenas 8,1 nós às 3.200
rpm. Na aceleração às 5.000 rpm, chegámos aos 18 nós em 7,30 segundos. No que respeita à velo-
A frente da consola
cidade máxima, atingimos os 28 nós às 6.200 rpm, desempenho que consideramos muito bom para este tipo de barco com a
motorização de 60 HP. Já tínhamos testado o modelo 700 Open, sem bancos e com menos peso, equipado também
O Honda BF60 estava montado no Marian 700 Mar 2014 Novembro 335
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Náutica
Com a consola de condução o barco manobra-se com mais segurança
com o Honda BF60 com punho. Consegue-se, efectivamente, com este modelo 700 Mar, um maior controlo das manobras, bem como requer menos esforço ao condutor e fazse uma navegação mais segura. O casco fora da barra conseguiu também uma
navegação com segurança, com uma velocidade adequada às condições do mar. A favor do mar e a descer as ondas foi sempre direito, a surfar ligeiramente. No final, salientamos que o casco deflectiu bem a água e poucos salpicos entraram atrás.
Compartimento à proa 32
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Características Técnicas Comprimento
7,00 m
Boca
2,10 m
Pontal
0,75 m
Lotação
12
Potência
30 / 150 HP
Motor Instalado
Honda BF60
Preço base do barco/motor
16.130 e +IVA
Performances Tempo de planar
1,75 seg.
Aceleração às 5.000 rpm
18 nós 7,30 seg.
Velocidade máxima
28 nós 6.200 rpm
Mínimo a planar
8,1 nós 3.200 rpm
3.500 rpm
9,5 nós
4.000 rpm
12,2 nós
4.500 rpm
14 nós
5.000 rpm
20,1 nós
5.500 rpm
22,5 nós
6.000 rpm
27,2 nós
6.200 rpm
28 nós
Importador e Fabricante GROW Produtos de Força Portugal Rua Fontes Pereira de Melo, 16 Abrunheira, 2714 – 506 Sintra Telefone: 219 155 300 geral@grow.com.pt - www.honda.pt Marian Boats – Rua António Pestana Rato, Edifício KPM – Apartado 44 3080-845 Figueira da Foz, Telf.: 233 420 125, Telm: 91 723 45 20 www.marianboats.pt
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Electrónica
Notícias Nautel
Humminbird 360 Imaging O revolucionário sonar em 360 graus da HUMMINBIRD tem-se vindo a confirmar como uma poderosa ferramenta de pesca, em mar, ou águas interiores, permitindo a pesquisa subaquática por pequenas embarcações como nunca antes tinha sido possível.
O
sistema produz um feixe rotativo circular (que pode até ser só
34
restrito a um setor de por exemplo 120 graus para a proa, etc) numa escala máxima com 240m de diâmetro. A unidade é fornecida sob a forma de um acessório, o tronco de sonar, que se pode ligar a sistemas multifunções como Humminbird, 899, 999, 1100, ONIX e ION. Há duas variantes, uma arrear/subir manual, e outra elétrica. O sonar deteta cardumes de isco, predadores
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ao redor, sem nunca se ter que passar por cima deles. O feixe de imagem varre a água circundante e deteta os peixes, estruturas subaquática, rochas, mudanças de terreno e muito mais, ajudando também o operador a ver camas de peixe, e outras coisas que permaneceriam ocultas pelas sondas tradicionais. Ainda recentemente na costa portuguesa, e numa embarcação de pesca desportiva com um
pescador de alto gabarito e exigente, tudo isto foi confirmado em diversas situações de pesca. Existem quatro velocidades de varrimento e são ajustáveis as áreas pesquisa de 10 a 360 graus para maximizar o desempenho o máximo detalhe e o funcionamento mais rápido. O feixe mais lento produz imagens de melhor qualidade, maior discriminação e nitidez, enquanto o feixe mais rápido dá
Electrónica
taxas de atualização mais rápidas e permite perseguir um peixe individual de forma mais eficaz. Os ecos importantes obtidos podem ser marcados como um waypoint ou marca, pois o istema está referenciado com o GPS/ Chartplotter que faz parte
do multifunções. Outros modos de operar, para maior eficácia em determinadas situações, é combinar a imagem de sonar com a de sonda a côres tradicional ou sonar de varrimento vertical DI. Quanto mais lentamente a embarcação se mo-
vimentar melhor serão os resultados. Até á velocidade de 7 nós ainda se pode obter um bom funcionamento. Ao contrário do uso apenas de sondas convencionais, com o sonar 360, o barco pode até es-
tar parado que marcará toda a realidade subaquática de forma perfeita. Para mais informação contatar o Distribuidor Oficial para Portugal, NautelSistemas Eletrónicos Lda, www.nautel.pt
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Náutica
Notícias Touron
Novo Quicksilver Activ 805 Cruiser Aposta na Performance
A Quicksilver anuncia o lançamento da nova Activ 805 Cruiser, a mais recente incorporação na gama de embarcações de cruzeiro diurno. Este novo modelo pode acomodar até 8 pessoas a bordo e vem equipado com acessório de nível superior e acabamentos de topo.
O
Activ 805 Cruiser é a opção de todos os que procuram estilo, algo exclusivo, navegação cómoda e possibilidade de poder desfrutar de desportos aquáticos.
Comodidade refinada, performance e segurança
Refinamento, potência, segurança e comodidade são os valores principais que aporta este novo e elegante modelo que vem
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completar a gama Cruiser. Os assentos do piloto e dos restantes ocupantes oferecem um conjunto de luxo numa embarcação de elevada performance, grande segurança na navegação e excelente para a prática de desportos aquáticos. Caracteriza-se po: - Uma espaçosa cabina, com cama dupla na proa e duas camas individuais, suficiente para acomodar 4 pessoas com toda a elegância e estilo, completando o conforto com uma cozinha com sistema de água doce e fogão, bem como wc privado.
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- Segurança a bordo: plataforma dupla de banho e sólida escada que garante um fácil acesso desde a água, enquanto o acesso à proa foi desenhado para oferecer uma circulação segura. Toda esta zona dispões de varandis em aço inoxidável. - Motorização Mercury, com instalações duplas ou simples, para um máximo de potência de 400 CV, o que proporciona uma excelente aceleração e elevada velocidade de ponta que, em conjunto com a tecnologia Verado da Mercury, oferece uma maior se-
gurança e uma navegação mais precisa.
Design e versatilidade
Com linhas elegantes e fluidas, as proporções perfeitas do Activ 805 Cruiser geram um presença poderosa na água, enquanto a sua versatilidade oferece múltiplas configurações para passar a noite a bordo, desfrutando da família e dos amigos. Destaca-se: - Uma embarcação de cruzeiro para 8 pessoa converte-se, num abrir e fechar de olhos, num óp-
Náutica
PACK CABINA CONFORT • Pack almofada (almofadas + edredón + cobertura do colchão) • WC marinho • Cortinas timo alojamento nocturno para 4 pessoas. - Um convés que dispõe de áreas distintas, onde se incluem zona com assentos, espaço de refeições e ampla área que permite a prática de desportos aquáticos. - Os acessórios exteriores e os elementos do design inteligente são complementados com elegantes acabamentos, interiores de sonho com tapeçaria de luxo, armários e acabamentos em madeira. O novo Quicksilver Activ 805 Cruiser é uma embarcação que se distingue pelo estilo e pelas múltiplas configurações e opções que oferece para desfrutar com a família e com os amigos. Por outro lado que a sua excelente navegação no mar permite a sua utilização durante todo o ano. Para Fedra Generini, Directora de Marketing da Quicksilver “o
Activ 805 Cruiser foi desenvolvido para se desfrutar da náutica e passar momentos felizes e divertidos com a família e com os amigos, num ambiente único de luxo proporcionado pela qualidade dos acabamentos e pela atenção ao detalhe dada pelo design“
Equipamento de Série
Volante regulável, Sistema de bateria dupla (cablagem), Mesa de convés, Limpa para brisas de bombordo e de estibordo Sistema de água doce. Lavabo no interior e exterior com sistema de água fria, Geleira de 12v (não disponível com o pack cabina confort) Duche de popa
Tomada de corrente Molinete de proa eléctrico, Sistema Vessel View, Cor de casco cinzento escuro, Almofadas de proa, Extensão da plataforma de banho, Toldo e cobertura completa (luzes LED incluídas), Bimini-top, Mastro de esqui
PACK NAVEGAÇÃO • Hélice de proa • Flaps
PACK DECK CONFORT • Geleira (30l a 48l) • Cozinha a gás • Solário no convés
PACK SMART • PACK DECK CONFORT • PACK CABINA CONFORT • PACK ELECTRÓNICO
PACK ELECTRÓNICO • Plotter 9” • Radio com Bluetooth (6 altifalante com selecção de altifalantes)
Equipamento Opcional
Lona de fundeio, Piso em teca real, Sistema de água residual,
Especificações Gerais Comprimento total
7,88 m
Boca máxima
2,55 m
Peso
1.730 Kg
Depósito de combustível
280 L
Categoria CE
C
Lotação
8
Potência máxima
400 HP
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Náutica
Novidades Touron
Novo Quicksilver Activ 805 Sundeck para Disfrutar do Sol
A Quicksilver fez o lançamento do novo Activ 805 Sundeck, a mais recente incorporação na gama de embarcações Activ 805, segmento de 7-8 metros, para disfrutar do Sol e dos desportos aquáticos.
P
ara além de ter uma das maiores áreas de solário no seu segmento, o Activ 805 Sundeck é a combinação perfeita de performance, conforto e segurança pretendida pelos amantes do sol, do mar e dos desportos aquáticos.
Conforto, performance e segurança
Desenvolvido para navegação rápida e confortável na prática de desportos aquáticos, bem como
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para desfrutar dos dias de sol, este novo modelo vem com equipamento de navegação superior que, em conjunto com o posto de comando e assentos ergonómicos de piloto e co-piloto, corporiza uma embarcação de elevada performance, grande segurança na navegação e excelente para a prática de desportos aquáticos. Caracteriza-se por: - Com a opção de motorização com os potentes motores Mercury Verado, instalação simples ou dupla, até 400 CV, o que proporciona uma excelente
2014 Novembro 335
aceleração e elevada velocidade de ponta que, em conjunto com a tecnologia Verado da Mercury, oferece uma maior segurança e uma navegação mais precisa. - A plataforma de banho dupla na popa e uma resistente escada de banho garantem um acesso fácil á zona da popa (interior ou da água), enquanto que a consola, ladeada por varandis de aço inoxidável, garante o acesso seguro à proa (de ambos os lados). - Espaço confortável no interior da cabina, onde poderão
pernoitar 4 pessoas comodamente, e uma lotação máxima de 9 pessoas. A mesa na popa tem assentos para cinco pessoas, podendo ser ampliada com um assento amovível extra opcional. A cozinha inclui geleira portátil ou refrigerador, sistema de água e forno, bem como um WC marítimo opcional para assegurar um elevado nível de conforto a bordo.
Design e versatilidade
As linhas elegantes e fluidas do
Náutica
Activ 805 Sundeck geram um presença poderosa na água, enquanto a sua versatilidade oferece múltiplas configurações para desfrutar da família e dos amigos. Destaca-se: - A área disponível na popa e o seu solário de proa oferecem o maior espaço de banho no seu segmento. - Três diferentes configurações no convés para montar uma zona de refeições, zona de solário e uma área multiuso para banho e actividades desportivas. - Solário de proa com espreguiçadeiras ajustáveis que pode converter-se num solário totalmente plano para desfrutar ao máximo do sol. Benoit Verley, Director Comercial da Quicksilver, afirmou que “foram realizados levantamentos sobre os hábitos de navegação
mais enraizados, pelo que estamos certos que o novo Activ 805 Sundeck responde a todas as necessidades do seu segmento de mercado, oferecendo uma embarcação inovadora, com elevados níveis de qualidade, grande versatilidade e com um preço muito competitivo”.
Equipamento de Série Poço da âncora, Almofadas do solário de proa, Cockpit com sistema de auto-esvaziamento, Tacómetro e velocímetro SmartCraft, Indicador de combustível, Indicador de trim, Direccção Hidráulica, Tomada de 12 V, Assento gémeos com encosto, Geleira portátil, Refrigerador de 12 V, Duche no deck, Quatros camas, Almofadas da cabina, Luzes da Cabina, Vigias na Cabina, Escotilha na Cabina, Lavatório com
torneira
Equipamento Opcional Piso em teca real, Sistema de água residual, Tomada de corrente, Molinete eléctrico, Sistema Vessel View, Cor de casco cinzento escuro, Extensão da plataforma de banho, Extensão da plataforma de banho + suporte para motor auxiliar, Bimini-top,
WC marítimo, Mastro de esquí, Assento com encosto, Flaps, Hélice de proa, Conjunto de almofadas e cortinas PACK COCKPIT COMFORT • Refrigerador • Forno LPG • Solário de proa • Assento amovível a estibordo PACK ELECTRÓNICA • Plotter 9” • Radio com Bluetooth (6 altifalantes com selecção de altifalantes) PACK SMART • PACK COCKPIT CONFORT • PACK ELECTRÓNICA
Especificações Gerais Comprimento total
7,88 m
Boca
2,55 m
Peso
1.780 Kg
Depósito de combustível
280 L
Categoria CE
C
Lotação
8
Potência máxima
400 HP
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Náutica
Novidades Touron
Novo Quicksilver Activ 805 Pro Fish Grande Pesca, Performance e Diversão
A Quicksilver lançou do novo Activ 805 Pro Fish, a mais recente incorporação na gama de embarcações Activ 805, segmento de 7-8 metros. Rápido e com muito estilo, o novo Activ 805 Pro Fish é, sobretudo, uma embarcação de pesca desportiva, com um espectacular e funcional módulo de pesca e uma área ampla no convés para o desenvolvimento desta actividade.
O
Activ 805 Pro Fish bem tem amplas zonas cómodas para relaxar e espaço e equipamento suficiente para que duas pessoas possam passar a noite a bordo. O Activ 805 Pro Fish está disponível com uma grande variedade de motorizações, permitindo velocidades de cruzeiro de 35 nós, podendo atingir uma velocidade máxima de 50 nós.
Pensado para pescar
Fazendo jus à sua designação, o Activ 805 Pro Fish oferece pratica-
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mente tudo o que se necessita para a pesca. O módulo de pesca está situado na parte central do espelho de popa, sendo acessível a partir de qualquer uma das duas plataformas de banho. O amplo e espaçoso convés, com arca e porta-canas integrados, no painel lateral interior, disponibiliza uma excelente área para pescar, enquanto o T-top, para quatro canas, é um opcional extra que oferece protecção e estilo. Esta nova embarcação caracteriza-se por: - Módulo de pesca que inclui viveiro, lavatório com mesas de corte, torneira/duche, ampla superfície
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de trabalho, arca térmica, caixa de apetrechos, porta-facas, espaço de arrumação e quatro canheiros. - O Pack Fish combina arcas refrigeradas, arca de pesca com sistema de esgoto, canheiros extra, mangueira de água salgada e sistema de viveiro.
Comodidade, performance e segurança
O Activ 805 Pro Fish oferece um equipamento de navegação superior. A consola de comando, com assentos gémeos desportivos e amplo espaço para pescar, assegura
elevado conforto, comodidade e um ambiente de total segurança para todas as activiadades de pesca, bem como para simples recreio: - Com a opção de motorização com os potentes motores Mercury Verado, instalação simples ou dupla, até 400 CV, o que proporciona uma excelente aceleração e elevada velocidade de ponta que, em conjunto com a tecnologia Verado da Mercury, oferece uma maior segurança e uma navegação mais precisa. - A plataforma de banho dupla na popa e uma resistente escada de banho garantem um acesso fá-
Náutica
cil á zona da popa (interior ou da água), enquanto que a consola, ladeada por varandis de aço inoxidável, garante o acesso seguro à proa (de ambos os lados). - Possui duas camas de adulto, bem como assentos opcionais a bombordo e estibordo (desmontáveis em segundos) e WC marítimo opcional.
Design e versatilidade
Combinando o melhor duma embarcação de recreio (para desfrutar da náutica e relaxar) com o melhor duma embarcação de pesca, o Activ 805 Pro Fish foi pensado para oferecer uma elevada versatilidade, permitindo várias configurações, seja para pesca ou para recreio: - Tanto para pescar, como para recreio, tem lotação para 9 pessoas e espaço para 2 pessoas pernoitarem a bordo.
- A zona da proa pode ser usada como espaço de refeições (com mesa e assentos) ou para relaxar (com espreguiçadeiras reclináveis ou com um solário totalmente estendido). - Para Dave Kippola, Director de Engenharia da Quicksilver, “o novo Activ 805 Pro Fish é a combinação perfeita de uma aplicação pura de pesca com as características de qualidade próprias duma embarcação para recreio. Com as diferentes configurações de motorização e a navegação superior, o novo Activ 805 Pro Fish afirma-se no segmento de embarcações pesca-recreio”.
Geleira portáti, Refrigerador de 12 , Duche no dec, Lavatório com torneir, Duas camas
Equipamento Opcional
Sistema de água residual, Tomada de corrente, Molinete eléctrico, Sistema Vessel View, Casco colorido, Extensão da plataforma de banho, Extensão da plataforma de banho + suporte para motor auxiliar, Biminitop, T-Top com canheiros, WC ma-
rítimo, Mastro de esquí, Assento com encosto, Flaps, Hélice de proa, Conjunto de almofadas e cortinas PACK COCKPIT COMFORT • Solário de proa + mesa + almofadas de proa • Assento a estibordo • Assento a bombordo PACK FISH • Arcas refrigeradas • Up-grade mostrador de pesca • Canheiros extra • Mangueira de água salgada • Sistema de viveiro PACK ELECTRÓNICA • Plotter 9” • Radio com Bluetooth (6 altifalantes com selecção de altifalantes) PACK SMART • PACK COCKPIT CONFORT • PACK FISH
Equipamento de Série
Poço da âncora, Cockpit com sistema de auto-esvaziamento, Tacómetro e velocímetro SmartCraft, Indicador de combustível, Indicador de trim, Direccção Hidráulica, Tomada de 12 V, Assentos twins desportivo,
Especificações Gerais Comprimento total
7,88 m
Boca
2,55 m
Peso
1.700 Kg
Depósito de combustível
280 L
Categoria CE
C
Lotação
9
Potência máxima
400 HP
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Náutica
Novidades Touron
Novo Quicksilver Activ 805 Open à Busca de Novos Horizontes
A Quicksilver anuncia o lançamento do novo Activ 805 Open, a mais recente incorporação na gama de embarcações Activ 805, segmento de 7-8 metros. Esta nova embarcação desportiva oferece uma performance extraordinária para a prática de actividades recreativas.
O
Activ 805 Open disponibiliza uma grande variedade de motorizações, permitindo velocidades de cruzeiro de 35 nós, podendo atingir uma velocidade máxima de 50
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nós.
Conforto, performance e segurança
Desenvolvido para navegação rápida e confortável na prática de
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desportos aquáticos, este novo modelo vem com equipamento de navegação superior que, em conjunto com o posto de comando e assentos ergonómicos de piloto e co-piloto, corporiza uma embarcação de elevada perfor-
mance, grande segurança na navegação e excelente para a prática de desportos aquáticos. Caracteriza-se por: - Com a opção de motorização com os potentes motores Mercury Verado, instalação simples ou dupla, até 400 CV, o que proporciona uma excelente aceleração e elevada velocidade de ponta que, em conjunto com a tecnologia Verado da Mercury, oferece uma maior segurança e uma navegação mais precisa. - A plataforma de banho dupla na popa e uma resistente escada de banho garantem um acesso fácil á zona da popa (interior ou da água), enquanto que a consola, ladeada por varandis de aço inoxidável, garante o acesso seguro à proa (de ambos os lados). - No interior da consola, para além de duas camas para adultos, existe espaço para guardar diferente equipamento, como, por exemplo, as canas de pesca nas laterais. A cozinha, por baixo do assento da consola, inclui geleira portátil ou refrigerador, sistema de água e forno, bem como um WC marítimo opcional para assegurar um elevado nível de
Náutica
conforto a bordo.
Design e versatilidade
As linhas elegantes e fluidas do Activ 805 Open geram um presença poderosa na água, enquanto a sua versatilidade oferece múltiplas configurações para desfrutar da família e dos amigos. Destaca-se: - Capacidade até 9 pessoas. - Três diferentes configurações no convés para montar uma zona de refeições, zona de solário e uma área multiuso para banho e actividades desportivas. - A zona da proa pode ser utilizada para refeições (com uma mesa), solário com encosto reclinável, ideal para a leitura ou para apanhar sol. O novo Quicksilver Activ 805 Open é uma embarcação que se distingue pelo instinto de liber-
dade e pela resposta perfeita na água. Para Jonathan Flesher, Arquitecto Naval da Quicksilver, “o novo Activ 805 Open é a combinação perfeita entre performance e tecnologia. O design do casco, as excelentes capacidades de navegação e a variedade de opções de motorização tornam-no na embarcação de eleição para todos os que procuram emoções fortes e aventura na água”.
com torneira
Equipamento Opcional Piso em teca real, Sistema de água residual, Tomada de corrente, Molinete eléctrico, Sistema Vessel View, Cor de casco cinzento escuro, Extensão da plataforma de banho, Extensão da plataforma de banho + suporte para motor auxiliar, Bimini-top,
WC marítimo, Mastro de esquí, Assento com encosto, Flaps, Hélice de proa, Conjunto de almofadas e cortinas PACK COCKPIT COMFORT • Refrigerador • Forno LPG • Mesa de proa + almofadas • Extensão do solário de proa • Assento amovível a estibordo PACK ELECTRÓNICA • Plotter 9” • Radio com Bluetooth (6 altifalantes com selecção de altifalantes) PACK SMART • PACK COCKPIT CONFORT • PACK ELECTRÓNICA
Equipamento de Série
Poço da âncora, Cockpit com sistema de auto-esvaziamento, Tacómetro e velocímetro SmartCraft, Indicador de combustível, Indicador de trim, Direccção Hidráulica, Tomada de 12 V, Assento com encosto, Geleira portátil, Refrigerador de 12 V, Duche no deck, Duas camas, Lavatório
Especificações Gerais Comprimento total
7,88 m
Boca máxima
2,55 m
Peso
1.730 Kg
Depósito de combustível
280 L
Categoria CE
C
Lotação
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Potência máxima
400 HP
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Electrónica
Notícias Nautiradar
SilentWind PatrocinaVolvo Ocean Race Nautiradar congratula-se com mais uma presença importante da sua representada Silent Wind. Patrocinadora da Volvo Ocean Race 2014-15, a Silent Wind liga-se a eventos de grande dimensão que lhe permitem dar maior visibilidade para os seus produtos.
Sobre a Silent Wind
A tecnologia é alemã mas a gestão é da Rulis Eléctrica, Lda, uma empresa Portuguesa com administração alemã. Conta com mais de 30 anos de experiência e know-how no desenvolvimento de pequenas turbinas de vento para embar-
cações e em condições particularmente difíceis, nomeadamente as da costa Portuguesa e nas travessias do Atlântico. A partir da sua atividade inicial nesta área das pequenas turbinas de vento foram desenvolvidas pás de rotor de baixo ruído fabricadas com material 100% fibra de carbono, lami-
nadas à mão e resistentes aos ultravioletas. Estas pás foram introduzidas em 2008 como substitutas dum gerador de vento reconhecido no mercado como bastante ruidoso. Devido ao êxito destas pás, a Rulis decide desenvolver e fabricar o seu próprio gerador de vento para ser usado com as suas pás silenciosas. No final de 2010, iniciou a comercialização do gerador Silent Wind que se tornou num enorme sucesso a nível mundial para uso marítimo e terrestre. Reconhecendo a qualidade e capacidade deste produto, a Nautiradar distribui este gerador eólico no mercado nacional.
Para aplicações profissionais Independente e Ilimitado Energia Eólica e Solar onde quer que esteja! Ideal para aplicações Marítimas / Costeiras Liga de alumínio resistente à água salgada com tratamento especial contra corrosão, parafusos em aço inox e pás do rotor resistentes aos ultravioletas Compacto, Prático e Elegante pesa apenas 6.8 kg Adequado para todos os tipos de veleiros e muito fácil de instalar. Ergonómico e com design aerodinâmico. E depois de tudo isto o facto da sua baixa manutenção
Grandes capacidades
Controlador Híbrido
Silencioso Operação silenciosa graças à otimização técnica das pás do rotor Seguro e Confiável Componentes de elevada qualidade e engenharia alemã 3 anos de garantia nos geradores eólicos e 2 anos no controlador de carga Completo e Versátil Para uma utilização marítima e terrestre com ventos fortes, médios e fracos.
O SilentWind inclui o controlador híbrido externo, de vento e solar, com display LCD multifunções, e comutador manual e eletrónico integrado, adequado para a instalação de painéis solares sem necessitar de adicionar mais controladores. O Silent Wind é comercializado em 3 modelos: 12, 24 e 48V Para mais informações contacte a Nautiradar: www.nautiradar.pt geral@nautiradar.pt
Veja aqui o filme alusivo a este patrocínio:
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Notícias do Mar
Notícias da Inmartec
O Guia de Pintura para Embarcações da International® Foi Digitalizado! O Guia de Pintura para Embarcações inclui informação sobre os produtos e sobre os sistemas de pintura da International®. Saiba tudo o que precisa para ter o seu barco sempre bonito e a navegar sem problemas.
Distribuidora AWLGRIP em Portugal Características deste aplicativo: -Guia de Referência Rápido para obter informação detalhada sobre o produto -Informação sobre Higiene & Saúde -Localizador de Loja para encontrar a mais perto por morada ou pela sua localização -Calculadora de Tinta para prever quanta vai precisar para o seu barco Aplicação disponível a partir de 1 de Novembro Produtos em destaque: Anti-incrustante Micron WA: Anti-incrustante base água. Intersleek Pro:
Anti-incrustante com Tecnologia sem biocidas, de alta qualidade para obra viva, oferecendo um acabamento de alto brilho com baixo nível de VOC, reduzindo o impacto meio ambiental. Gama de manutenção: A nova gama de produtos para a manutenção de embarcações da International Paint proporciona sistemas fáceis de utilizar, que servem para limpar, restaurar, proteger e manter o gelcoat, superfícies pintadas e madeiras e que sejam trabalhos fáceis de executar. Marine Film: Reparação instantânea de arranhões no gelcoat e na pintura.
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partir do dia 1 de Novembro a empresa Inmartec Representações, Lda passou a ser distribuidora em Portugal da marca Awlgrip ficando assim com representação de duas gamas de produtos da Akzo Nobel.
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Notícias do Mar
O Tejo a Pé
O Tejo no Sado
Texto Carlos A Cupet Fotografia José L Diniz
Alcácer do Sal e o Sado.
O Tejo a pé andou no Sado. Seja ele qual for, um rio, em bom estado ecológico, é sempre a garantia de boa paisagem para andar. Embora com menos Sado que o desejável, fomos muito bem recebidos pelos alentejanos de Alcácer do Sal e, como sempre, um bom grupo passou um excelente dia por aquelas paragens.
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Um grupo de 40 pessoas guiadas por Rui Damião da CM de Alcácer. 46
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omo muitas outras, Alcácer virouse para o rio, foi aí que nos encontrámos, na bem cuidada frente ribeirinha. Embora o nome Senhor dos Mártires imponha algum respeito, as primeiras subidas pelas bonitas ruas de Alcácer fizeram-se sem dificuldade, e uma vez chegados ao Santuário, além das vistas, compreendemos a razão de ser desta Pequena Rota. O Santuário do Senhor dos Mártires, um dos templos cristãos mais antigos do país, merece uma visita e muito mais. Aqui, ficamos surpreendidos, e facil-
Notícias do Mar
mente somos transportados para remotos episódios da nossa história. Construída por mestres da Ordem de Santiago, a Capela dos Mestres assim o testemunha, chegou a ser sede desta importante Ordem. Sempre com boas vistas e com um tempo primaveril, descemos por entre os muros dos montes e quintas alentejanas. Com o piso macio do terreno arenoso, a paisagem aqui reparte-se entre o pinhal disperso, o sobro e tudo o que o homem foi plantando, muitas vezes, ganhando terra ao rio. Aos imensos arrozais chegaríamos mais tarde. Enquanto o conhecedor guia da Câmara Municipal, Rui Damião, nos foi explicando tudo e mais alguma coisa o terreno plano ajudou-nos a passar quilómetros. O esperado piquenique, mais ou menos a meio do percurso, ocorreu já com a água e o arroz por
Alentejo.
muito perto. Os variados matizes ao longo do ano evidenciam a importância desta marca no território que agora pisamos. Primeiro, ao longo do canal de rega, e logo a seguir vieram uns estradões que atravessam extensos
As cores do arroz.
pinhais - ou não estivéssemos na terra do pinhão - que nos trouxeram de regresso, agora com o Sol bastante quente para a data. Como no começo, do magnífico miradouro de S. Miguel, voltamos a ter
Alcácer e o rio aos nossos pés. Passamos pela Fonte Nova e Tanque das Lavadeiras antes de chegarmos à sui generis rua das Espanholas que nos trouxe ao ponto de partida e ao habitual convívio final.
Às vezes o rio vem ter com os caminheiros 2014 Novembro 335
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Conhecer e Viajar Pelo Tejo
Entrevista Carlos Salgado
O Cavalo Lusitano, o Tejo e as suas Lezírias O meu convidado é o conhecido Mestre de Equitação, Luis Valença, que fundou o Centro Equestre da Lezíria Grande em Vila Franca de Xira que foi criado exclusivamente para o cavalo e para todas as modalidades com ele relacionadas, nomeadamente Escola de Equitação e Turismo Equestre.
O Mestre Luís Valença e o Sultão
O segue:
Mestre Luis Valença começou por intitular a sua resposta à minha questão como
O Lusitano Cavalo de Combate..., Peça de Arte Viva!
C. S. - Caro Mestre Luis Valença, gostava de saber genericamente, que características encontra no Cavalo Lusitano, que o distinguem das outras raças de equídeos de “puro 48
sangue”, e a que se deve ao facto do Cavalo Lusitano estar hoje numa crescente expansão no mundo? L.V. - O cavalo, foi desde sempre um dos vectores mais importantes da civilização humana, tendo em conta que foi com ele que o homem desenvolveu a agricultura, foi com ele que combateu na Guerra, foi o principal meio de comunicação entre os Povos, e, no campo da Arte, quer na pintura quer na escultura foi modelo incontestável e, até na Mitologia serviu de inspiração
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aos Deuses, que com ele se configuravam. O Lusitano, entre todas as Raças, foi o “eleito”, como o mais apropriado para o combate naqueles tempos de guerra e, através dos séculos manteve puras as suas características genéticas; robusto, de temperamento dócil, ágil e de grande elasticidade e maneabilidade, permitindo arranques súbitos, piruetas e as paragens bruscas, atributos que definem um verdadeiro guerreiro na arena, onde brinca
com o “touro” mantendo ainda viva uma tradição tão popular entre nós como é o toureio a Cavalo. Todas estas potencialidades ainda são por nós aproveitadas e utilizadas, e é na Arte Equestre, qual escultura em movimento, que ele é Rei, mantendo viva a Cultura e Tradição Equestre do nosso Povo. O Cavalo Lusitano é uma Raça Pura, com séculos de existência pelo que se denomina por PURO SANGUE LUSITANO. O Cavalo Lusitano, pelas suas características e aptidões sempre foi montada das Cortes da Europa, ora em combate, ora nos Espectáculos à “Gineta” em que os Nobres mostravam as suas habilidades e adestramento perante a corte em dias de festa. O Cavalo Árabe é a raça mais antiga de que se tem conhecimento. Todas as outras Raças são oriundas do Cavalo Árabe. O Lusitano tornou-se na realidade mais maleável e o Árabe continua a ser o mais veloz. Houve Épocas em que se cruzou o Cavalo Lusitano com Puro Sangue Inglês e, Puro Sangue Árabe; dando origem ao Anglo-Luso e Luso-Árabe respectivamente. Como sempre se manteve a Tradição do Toureio em Portugal, tinha-se como finalidade dotá-lo de mais rapidez, não para fugir ao Touro mas, para o dominar e despistar, quebrando-o, dominando-o e parando-o! É o chamado Quarteio a Cavalo. Na Península, intitula-se de Cavalo Ibérico mas em Espanha é designado por Andaluz e em Portugal por Lusitano. Tendo tido as mesmas origens e grandes semelhanças, apenas os difere o critério de selecção: O Andaluz pela sua beleza e aparato...pois ao não ser utilizado no toureio, outros requisitos lhe são exigidos. Assim, ele passou a ser usado como cavalo de recreio e animal de tiro ligeiro, onde a exuberância dos seus movimentos, mais altos e menos progressivos era bem flagrante. Tinham um dorso mais longo pois são utilizados nas Festas e Romarias, em que os seus proprietários levam as senhoras à garupa. O Lusitano pela sua funcionali-
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dade! Com a continuação do Toureio a Cavalo, foi-se dando ao nosso Cavalo uma mais cuidada selecção, no sentido de produzir um animal com reais potencialidades para a prática do toureio, onde não são estranhas qualidades anímicas, força muscular e andamentos progressivos, com capacidade de reduções e acelerações bruscas. O Cavalo Lusitano, a quem também chamam o Filho do Vento, pela sua pronta rapidez de resposta e flexibilidade de manejo é, das Raças mais antigas existentes no mundo. Dos vestígios em cavernas datadas de 1.700 anos antes da Era Cristã até aos nossos dias, aí está o seu percurso através da História; ora como montada Real ou peça de combate, ora na ajuda do trabalho agrícola e como meio de comunicação entre os povos ou ainda no lazer diário do homem. Ao longo dos séculos, foi possível aos seus criadores a correcção da raça, dando-lhes uma carga genética, positiva, inigualável e, incomparável com qualquer outra! Perpetuada nos melhores quadros dos maiores pintores e, em imponentes estátuas nas praças das grandes cidades! A sua existência acompanhou a par e passo a civilização, como companheiro inseparável do Homem! Mas, os anos voam, o homem evolui e o progresso evoluindo com as máquinas, traz consigo melhores e mais rápidos meios de comunicação, ao mesmo tempo que a mecanização e modernização do exército fazem com que a sua utilidade deixe de ser aproveitada! Por outro lado, é cada vez mais acentuado o entusiasmo pela técnica, deixando que esta raça vá sendo substituída por outro tipo de cavalo, o de utilidade desportiva,
Exibição de um Alter na Golegã preparado para a competição, com resistência, velocidade e poder: um Atleta! No entanto, a Arte Equestre, na qual o homem, em colaboração com este nobre bruto, consegue executar exercícios de rara beleza estética... viva..., veio reactivar a existência desta raça milenar. Assim, a criação na Península Ibérica do Toiro de Lide, o seu manejo e toureio a Cavalo, levam a que o Cavalo Ibérico, imprescindível por essas razões, nunca aqui tivesse deixado de ser criado, apesar de, no Mundo, cerca de duas gerações, não o terem conhecido bem ao vivo, por razões de isolamento neste século! Foi necessário chegar à década de 60 para que o Cavalo Lusitano
Puro Sangue Lusitano
atravessasse a Fronteira e fosse exibido na Europa, mais tarde na América, depois na Ásia e Oceânia, através do génio de Nuno de Oliveira e da personalidade, conhecedora e aperfeiçoadora de Eng.º Sommer d’Andrade, o Lusitano, impõe ao Mundo Equestre as suas potencialidades de cavalo de sela, a sua docilidade de temperamento, a sua fácil e agradável utilização de Cavalo “ECLÉTICO”, rapidamente colocado no Pedestal, quando comparado com outras raças de Cavalo Desportivo - poderoso mas
pouco sensível, possuidor de força mas áspero no montar! E, é desse modo que hoje em dia é procurado e apreciado e, desenvolvida a sua Criação além da Arte de o Montar, pelo que se pode dizer, ter sido “ O Cavalo Lusitano e A Arte Equestre “ o Binómio mais precioso que Deus Uniu! A cultura nunca se perde! Pode ter Épocas de menor divulgação mas, o Tempo não a pode afundar! Ela reaparece sempre com o seu valor; fruto do querer do Povo que a fez Nascer!
Puro Sangue Lusitano em ação 2014 Novembro 335
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Conhecer e Viajar Pelo Tejo
Crónica Carlos Salgado
O Filho do Vento O meu convidado, o Mestre Luis Valença, com base na sua larga experiência de mestre de escola de equitação e de Alta Escola foi bem claro, à luz de uma realidade contemporânea, sobre a considerável mais-valia que o cavalo Lusitano constitui para Portugal e para o Mundo.
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O “Filho do Vento”
ara mim é indubitável o valor e a distinção desta raça, devido aos seus atributos e qualidades, de que ouço falar desde rapaz e observei ao vivo, ou eu não seja ribatejano, quer nas praças de touros, quer em exibições de Alta Escola no Centro Equestre da Lezíria Grande, quer ainda em pleno campo como montada do valoroso campino a apartar e a conduzir gado bravo, bem assim como nas entradas de touros de Vila Franca de Xira. Também tive a oportunidade de assistir às exibições do seu ancestral parente, passe o termo, cavalo Andaluz, na Real Escuela Andaluza del Arte Ecuestre de Jerez de la Frontera, em Espanha. O Lusitano despertou em 50
mim o interesse pela sua origem e pela história milenar da evolução da raça, pelo que vou tentar transmitir-vos, sinteticamente, o resultado da investigação que fiz: O cavalo primitivo da Ibéria, que proliferou na Lusitânia e na Baetica (Andaluzia de hoje), deu origem ao cavalo Lusitano. Foi devido ao isolamento desta região da Europa que este cavalo sobreviveu e evoluiu desde há cerca de quinze mil anos, livre de influências estranhas, mantendo-se fiel às suas origens, quase sem misturas de sangue de raças não ibéricas. Muitos são os registos sobre a origem, criação, utilização, apuramento, conservação e valorização do Cavalo Lusitano ao longo de séculos, mesmo na
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Antiguidade, com alguns mitos pelo meio. O cavalo Lusitano que hoje conhecemos, resulta da evolução e selecção daquele cavalo primitivo, cujos mais remotos vestígios foram descobertos em Portugal nas grutas do Escoural, perto de Évora, datadas entre 17.000 e 13.000 a.C., gravuras estas só reveladas em 1963, que demonstram que nesta zona atlântica existia um cavalo ligeiro com uma grande semelhança morfológica do cavalo do Sorraia e à do cavalo Lusitano que conhecemos, sobretudo na forma característica do pescoço e no perfil convexo do chanfro. Alguns filósofos, geógrafos e cronistas da Antiguidade, deixaram-nos informações sobre a Lusitânia, considerando-a como Ilha das Nascentes
de Água, ou Ilha Atlântica das Hispanias, onde este cavalo existia, tais como: - “Um território de veigas, árvores e de águas” - Diodoro Siroco – séc. I. a.C. (Como a bacia hidrográfica do Tejo foi e ainda é um território com uma rede de numerosos afluentes, corresponde à imagem da tal Ilha das Nascentes de Água. - “Vede além no altocerro a cena que aparece, todas as éguas ao Zéfiro voltadas, estáticas sorvendo as suas auras delicadas. Basta aquilo, e acontece amiúdo este portento, sem cônjuge nenhum, grávidas só do vento” - Virgílio, in Geórgeas. - “Na Lusitânia há cavalos muito velozes junto das ribeiras do caudaloso Tejo, onde éguas brancas concebem
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por virtude do favónico ar, e parem poldros que saem rapidíssimos na carreira” - Varrão. Também Estrabão - 64 a.C, fez referências à Lusitânia e às éguas fecundadas pelo vento. Estes registos históricos terão sido fundamentados no facto do povo lusitano ocultar dos forasteiros o método que usava na selecção e criação das éguas, que mantinham à solta separadas dos machos, fazendo com que os forasteiros acreditassem de que era o vento (o Zéfiro) que as fecundava, e foi assim que nasceu o mito do “cavalo Lusitano filho do vento”. O nosso Viriato reconheceu e aproveitou o valor e as qualidades deste cavalo, o que o levou a optar por uma táctica com a qual conseguiu que os seus cavaleiros, usando a arte da luta da gineta, infligissem pesadas baixas aos invasores romanos. Esta táctica de luta da gineta consistia em que os cavaleiros não acometiam em formação militar do tipo da carga de cavalaria, porque lutavam singularmente em escaramuças de guerrilha arremessando dardos contra a infantaria inimiga, o que só era possível conseguir devido às características do cavalo Lusitano, pela sua velocidade,
agilidade, estancar de chofre, fazer piruetas para se esquivar do inimigo, e fugir para voltar de novo a acometer. Este cavalo foi reconhecido por Gregos, Romanos e Cartagineses, e por outros invasores da Península Ibérica como o melhor cavalo de combate, precisamente por ser exímio na luta da gineta. A raça do cavalo Lusitano é portadora de um complexo património genético durante mais de 12 mil anos, é dotada das características referidas, que a distinguem de outras raças, e por isso é a preferida para o toureio e a condução do gado bravo em pleno campo. Tal como na luta da gineta o cavalo de toureio é ligeiro, rápido, ágil, apto a revolver-se e a parar para depois arrancar de novo quando o cavaleiro manda, ambos num entendimento perfeito, com o cavalo a adivinhar o pensamento do cavaleiro. É devido a estas qualidades que o Lusitano é bem conhecido e preferido por muitos criadores espalhados pelo mundo. Uns afirmam que entre os antepassados do Lusitano estão o resistente cavalo do Sorraia e o rápido e ágil cavalo árabe. Mas outros garantem que a pura raça do cavalo Lusitano não descende daquelas outras duas raças. Mas tenho dúvidas
Gravura rupestre de cavalo encontrada na grutas do Escoural
se as qualidades atribuídas, e comprovadas ao Lusitano não estão relacionadas com o sangue ardente, nervoso, arranque rápido, deslocamento veloz do cavalo árabe, e a robustez, vigor, ligeireza, aliados à submissão à vontade do cavaleiro, do cavalo do Sorraia. O Sorraia é um cavalo de planície, de pequena estatura, cabeça grande e perfil convexo. De cor cinzenta ou baio, apresenta uma barra escura ao longo da espinha dorsal e listas escuras nos membros e por vezes na cabeça, com a crina e a cauda bicolores e as orelhas pretas nas extremidades que são geralmente apontadas como indicadores do seu primitivismo. Não tem uma musculatura muito desenvolvida, mas o seu corpo é compacto e robusto, tornando-o apto para trabalhos de carga e para a sela. Mas voltando à informação de que a raça do cavalo Lusi-
tano é portadora de um complexo património genético durante 12 mil anos, sabe-se que em certos períodos da história a raça foi abastardada, vítima de cruzamentos indevidos e outras vicissitudes. E por outro lado, nem sempre as tentativas feitas no sentido de procurar adaptar a raça às diversas modalidades equestres tiveram bons resultados. Mas para conseguir saber como, quando e por quem foi conseguido atingir a excelência do chamado Puro Sangue Lusitano, procurei recolher informações que me ajudassem a entender como foi conseguido esse fenómeno, e nessa investigação encontrei o seguinte: “A Coudelaria de Alter é criada em 1748, no âmbito de uma nova política coudélica, iniciada em 1708, pelo Rei D. João V, consequência da moda europeia. Dominando a política coudélica, esta-
O preferido para o toureiro 2014 Novembro 335
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va a profunda convicção de que a identidade nacional e a caracterização plástica e artística da Picaria Real teria de assentar na produção nacional de cavalos de sela de Alta Escola. A Coudelaria de Alter é integrada na Fundação Alter Real, mantendo a sua missão de fundo, criação e valorização do cavalo Lusitano Alter Real. A 2 de Agosto de 2013, a Coudelaria de Alter passa a ser gerida pela Companhia das Lezírias, SA, tendo-lhe sido atribuída, através de delegação de serviço público de competências a preservação do património genético animal da raça lusitana, quer na linha genética da Coudelaria Nacional, quer na linha Alter Real, assim como das raças Sorraia e Garrano. Por razões diversas e critérios de selecção divergentes nos últimos trezentos anos, as características do efectivo originário da região andaluza e de Portugal afastaram-se, mantendo-se este último mais próximo do cavalo ibérico original, de que ambos descendem. É só nos séculos XIX e XX que o cavalo vem a sofrer diversas infu-
sões de sangues estranhos, em consequência da necessidade de maior força de tracção, mas o efeito abastardou dramaticamente o efectivo tendo-lhe dado maior dimensão e peso, retirando-lhe ligeireza. Também o psiquismo se degradou perdendose “finura”, ardência, vibração e o desejo de adivinhar a vontade do cavaleiro. Degradam-se parte das suas características originais, mas na natureza nada se perde, tudo se transforma, e se hoje chegámos onde chegámos, com cavalos maiores e melhores, foi graças à acção inteligente dos criadores e à base de uma genética fortíssima de quinze mil anos de selecção não deixaram destruir, por duzentos anos de perturbação. Pelo contrário, tirando partido destas influências conseguiu chegar-se à produção de cavalos de maior dimensão e de qualidade de andamentos, capazes de ombrear com todas as raças especializadas, em quase todas as modalidades equestres modernas. A raça estava apenas mascarada, mas estava lá, eram milhares de anos de selecção, era
Poldros “Filhos do Vento” 52
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um património genético que sobreviveu a todas as infusões de sangue estranho, que só esperava que nos uníssemos para se soltar e devolver a Portugal o seu cavalo milenar! Já no século XX, porém, dois homens se empenharam em recuperar, se necessário recriar o que foi o Cavalo Lusitano: Ruy d´Andrade e Manuel Veiga. O primeiro iniciou a pesquisa das características da raça e a busca, por toda a Europa, dos exemplares vivos que mais se assemelhassem a esse modelo virtualmente perdido. O segundo, decidiu reiniciar uma linhagem dos puros-sangues lusitanos. Seleccionou em Portugal, na Andaluzia e noutras regiões da península, éguas e garanhões de características bem marcadas e inaugurou uma sub-raça dentro da raça Lusitana, que é por sua vez uma divisão no seio do cavalo Ibérico: os cavalos Veiga. É importante que se mantenham as quatro grandes famílias dentro do efectivo actual. O Alter com a Coudelaria de Alter, a Fundação Eugénio de Almeida e a Casa Cadaval; a Coudelaria Nacional; as Coudelarias Veiga, Coimbra e Núncio, e a Coudelaria Andrade, são a base de todo o efectivo actual, e a
garantia da sua viabilidade.” Perante a informação histórica que recolhi, de que esta raça é portadora de um complexo património genético milenar, sabendo-se contudo que houve certos períodos em que foi abastardada, vítima de cruzamentos indevidos e outras vicissitudes, o que é perfeitamente natural se não nos esquecermos de que a nossa história fala-nos dos inúmeros invasores e ocupadores do nosso território, oriundos das mais variadas origens exteriores à Península Ibérica. Por isso, tive curiosidade em desmistificar a partir de quando se encontra apurada, efectivamente, a verdadeira raça do chamado Puro Sangue Lusitano, por não estar bem claro para mim, se hoje o título de Puro Sangue Lusitano é uma garantia de qualidade controlada e certificada, ou trata-se apenas de uma ”imagem de marca” extensiva genericamente a todo o cavalo Lusitano, como já entrou na gíria popular. A resposta é: O Puro Sangue Lusitano é um cavalo cujo criador tem de obedecer rigorosamente às regras do Livro Genealógico ( Stud Book), fundado em 1967, cuja manutenção está a cargo da Associação Portuguesa dos Criadores do Puro Sangue Lusitano.
O fiel amigo
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Pesca Desportiva
Pesca Embarcada
Isco Vivo
Uma Pesca Letal!
Entre os muitos métodos de pesca tradicionais, a pesca com isco vivo é dos que dá melhores resultados. É uma técnica que remonta aos primórdios, quando alguém teve a brilhante ideia de iscar um peixe vivo, recém-capturado de modo a tentar o apetite de predadores de maior tamanho.
T
odavia esta técnica tem as suas exigências, que são essencialmente capturar os peixes ou cefalópodes que se utilizarão como isco e mantêlos vivos até à altura em que os espetamos com os anzóis, tentando da melhor maneira possí54
vel, causar-lhe o menor dano, de maneira a que fique vivo o maior tempo possível mas que fique bem preso ao anzol de maneira a não soltar-se pouco depois.
Quatro décadas de evolução
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Estas dificuldades provavelmente explicam que rapidamente o pescador tenha voltado a sua atenção para iscos mais fáceis de arranjar e manter a bordo, numa lista muito vasta onde estão representados várias espécies de animais marinhos. Depois, nas últimas 3, 4 déca-
das, a aparição das primeiras amostras “modernas” e da sua diversificação levou a que muitos optassem alternativamente por elas. E desde a pluma para pescar robalos atrás das ondas até às enormes “maçarocas” munidas de enormes anzóis para cacear e tentar os atuns e
Pesca Desportiva
Texto J.L Díaz Luna Fotografia: Redação Mundo da Pesca
O tamanho dos robalos vai acompanhar o tamanho dos peixes vivos que colocamos no anzol
É uma técnica que remonta aos primórdios, quando alguém teve a brilhante ideia de iscar um peixe vivo outros tunídeos de porte, passando pelos chivos galegos que se usam para tentar robalos, bailas e anchovas, há uma lista infindável de artificiais que permitem ao pescador pescar peixes predadores em quase todas as condições de mar e nas mais diferentes técnicas.
Voltar às origens
Mas nos últimos 10 anos, ou por aí, há um regresso às origens e pescadores que tinham na sua caixa dezenas de amostras - senão mais -, começam a direcionar a sua atenção novamente para o isco vivo, 2014 Novembro 335
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Pesca Desportiva
Só quando dominamos bem esta pesca é que se conseguem bons resultados com alguma regularidade sem que por isso abdiquem completamente dos artificiais, usando-os em outras ocasiões. É cada vez mais habitual ver na Internet vídeos sobre o tema, o qual é muito alvo de discussão em fóruns e sítios na Internet. E não podem ser alheios a isso, o facto de se trazer para terra cada vez menos exemplares dignos de registo e porque se concluiu que nenhum predador consegue resistir a um peixinho vivo na ponta da linha.
A arte de pescar “simples”
Mas enganados estão aqueles
que pensam que é só prender um peixe num anzol e já se está a apanhar peixe grande, como uma corvina, uma grande anchova ou um belo pargodourado. Esta pesca – como todas – pode proporcionar sucessos esporádicos e só quando a dominamos é que se conseguem boas pescas com alguma regularidade. Há que saber quais são as melhores condições para a praticarmos desde embarcação, escolher os pesqueiros, escolher os iscos ideais para à ocasião, iscar corretamente o isco eleito para pescar, se o devemos colo-
Melhor Comprido
Também a forma do peixe influencia pois é mais fácil engolir um peixe fusiforme do que um mais alto, exemplo de uma cavala e de uma sargueta. Quando se usa este último tipo de isco é bom esperar mais um pouco pois os peixes demoram mais tempo a engoli-lo. O robalo, por exemplo, leva o seu tempo a engolir, primeiro a cabeça e só depois o resto; ferrar antes de tempo significa tirar o isco da boca ao peixe.
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Dupla de robalos pescada com pequenas tainhas numa zona relativamente baixa, recorrendo a montagem sem chumbada
Pesca Desportiva
car no fundo ou a meia água, saber quando se deve lastrar muito ou pouco a pesca, saber quando se deve ou não usar uma boia ou saber se devemos pescar fundeados ou à deriva. Como todas as técnicas de pesca, tem o seu saber e praticá-la da forma mais adequada às circunstâncias e aos peixes que queremos apanhar requer muitas jornadas, muitas horas perdidas. No texto que se segue abordaremos alguns aspetos desta pesca, sobretudo direcionados para quem parte do zero ou que tem pouca experiência.
Escolher o isco
Em princípio, qualquer peixe entre os 8 e os 13 centímetros pode servir, mas não é igual usar uma pequena mucharra ou uma sardinha. Cada pessoa tende a escolher o isco que lhe é mais fácil obter, quer seja biqueirão, sardinha, cavala, carapau, pequenas sarguetas ou safias, peixes que facilmente se apanham com recurso a apare-
Prender bem um peixe vivo implica que lhe causemos o menor dano possível e que fique bem preso lhos próprios (caso das cavalas e carapaus, apanhados com aparelhos com plumas) como com aparelhos simples, iscados
com pequenos pedaços de minhoca ou sardinha. As tainhas podem apanhar-se com pedaços de sardinha ou pão, usando
a pesca à boia e os chocos e as lulas podem ser apanhados com palhaços ou toneiras ou, melhor ainda, quando os pro-
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Pesca Desportiva
Podem passar várias horas sem sentir nada e de repente entrarem peixes de vários quilos fissionais nos conseguirem desenrascar alguns para uma jornada. Estes últimos iscos são um mimo no que toca à pesca das corvinas mas também aos robalos, pargos-dourados e anchovas.
Aguentar o mais possível
Num isco vivo valoriza-se muito a sua resistência, a capacidade de aguentar muitas horas confinado no viveiro em condições de maior “aperto”, não apenas
por se manter vivo, mas também vigoroso na hora de cumprir a sua tarefa durante o período em que esteja preso no anzol. E este é outro aspeto a considerar: o vigor e resistência que têm depois de espetados
no anzol, pois quanto maior for mais atrativos serão aos olhos dos predadores, especialmente se pescarmos com pouco ou nenhum chumbo na linha. Tainhas, sargos, cavalas e sardas são bons neste capítulo, já o mesmo não se pode dizer do biqueirão que tem de ser descido com “mimo” e que não é assim muito vigoroso depois de espetado e que aguenta pouco.
Adaptar os aparelhos
As espécies que queremos pescar é que ditam a forma de pescar e não é igual pescar robalos e pargos 58
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Pode ser necessário lastrar a linha algumas braças antes (e abaixo) do anzol Com peixes irrequietos (cavala, tainha) ou com aguagens com mais força, pode ser necessário lastrar a linha algumas braças antes (e abaixo) do anzol, evitando assim que o peixe cansado venha para cima o que, em pesqueiros baixos pode significar deixá-lo muito próximo da superfície, local onde perde eficácia. Também quando o vento está contra a linha é aconselhável colocar peso na pesca, pelos mesmos motivos. Com aguagens fracas
Pesca Desportiva
o melhor é mesmo deixar a linha sem peso, deixando que seja o peixinho a procurar zonas mais fundas, que é a sua movimentação instintiva, deixando a linha relativamente tensa para sentir a investida do predador.
Viveiro artesanal
Não é demais reforçar que a oxigenação fica a cargo de um oxigenador portátil. Se o barco tiver viveiro integrado, amplo e com circulação de água, pode saltar este capítulo. Mas a maioria das embarcações não têm e por isso o pescador tem de procurar alternativas. As soluções artesanais não são as melhores mas desenrascam. É necessário um recipiente tão amplo quanto possível (para poder manter vivos muitos peixes, que aguentem uma jornada inteira de pesca, sobretudo se houver peixe a aderir ao vivo). O ideal é que esta “arca” (pode bem ser uma) disponha de um sistema de condutas de PVC que permita com o auxílio de uma bomba, manter um fluxo contínuo de renovação de água. Para quem se inicia serve um recipiente grande, mesmo que não disponha deste sistema de renovação de água. No inverno, com frio, basta não meter muitos peixes lá dentro e renovar a água, retirando alguma antiga e colocando água nova que tiramos do mar com um balde. Oxigena-se assim a água do viveiro improvisado (em condições de prisão, em stress, os peixes consomem elevadas quantidade de oxigénio dissolvido, para além dos produtos libertados na urina, tudo fatores que contribuem para que não aguentem tanto tempo vivos. Não é demais reforçar que a oxigenação fica a cargo de um oxigenador portátil. É um elemento que com o tempo quente se torna imprescindível pois a dissolução do oxigénio na água desce muito significativamente com o aumento da temperatura aquática.
Fundeados ou à deriva
Escolher uma ou outra forma de pescar é baseado na força do mar, aguagens e vento, que umas vezes trabalham de forma sinérgica e outras de forma contrária. Se a sua conjugação faz com que a aguagem seja muito forte, o ideal é pescar fundeado, pois à deriva a pesca vai ser arrastada e levantar demasiado, pouco dada a enganar os peixes e que os leva a cuspir o isco uma vez que sentem demasiada tensão na linha. A pesca à deriva é para ser feita com pouca aguagem, ainda que nesta situação seja sempre imprescindível que haja alguma pois com nenhuma é que não se faz nada e os predadores estão de uma maneira geral menos ativos.
Anzol simples ou triplo?
Prender bem um peixe vivo implica que lhe causemos o menor dano possível e que fique bem preso. Quando se usa apenas 2014 Novembro 335
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Pesca Desportiva
O Tamanho Importa?
O tamanho do isco influencia o número e tamanho das capturas. Se iscarmos biqueirão, por muito grande que seja, habilitamo-nos a pescar robalos, parguetes e corvinas de menores dimensões. Já quando o isco é grande, como uma cavala ou um carapau mais graúdo, é natural que tenhamos menos ataques e peixes de maiores dimensões. Isto também não quer dizer que não se apanhem robalos, mas o seu tamanho vai acompanhar o tamanho dos peixes vivos que colocamos no anzol. um anzol, este deve sobredimensionar-se, ser maior, já com uma fateixa não é bem assim. Quer um quer outro devem provocar uma ferida mínima. No caso da sardinha, cavala ou pequena mucharra se deve espetar sobre o dorso, abaixo da base da barbatana dorsal, local onde o esqueleto é mais consistente e prende melhor. No caso das tainhas e das sardas, o anzol deve ser espetado na zona acima da cabeça, onde começa o lombo (o que pessoalmente não é a minha primeira opção), havendo quem ainda espete a sardinha e o biqueirão pelos orifícios nasais (o que não gosto pois perdem vivacidade rapida-
mente). Fico-me quase sempre pela primeira alternativa, acreditando – talvez com razão, talvez erradamente – que se favorece a natação do peixinho, o esgota menos e o seu nadar é mais natural, dando por isso uma melhor apresentação. Mas isto nem sempre é possível pois os peixes maiores – quando não se apanham outros ou porque sã mesmo opção – precisam de ser iscados com 2 anzóis, e eu pessoalmente fico-me por colocar um anzol na base dorsal da cabeça e abaixo da barbatana dorsal, uma forma obrigatória de iscar, mesmo com peixes mais pequenos quando temos o pesqueiro inundado de ancho-
vas, que não hesitam em atacar a presa pela cauda, arrancando de imediato um pedaço da isca. A forma de verificar é ver se há um corte limpo, curvo em forma de meia-lua.
Fundo ou meia-água?
Com uns peixes o pescador pode escolher, com outros nem por isso. À deriva, com ou sem chumbada na montagem, pesca-se a meia água sobretudo a peixes que andem mais levantados, tal como os robalos, anchovas e por vezes as corvinas; peixes a que também se pode pescar fundeado sobre cabeços “quentes. No entanto, aos grandes esparídeos como os pargos (legítimos, dourados e capatões), fundear sobre a pedra querençuda e usar um aparelho lastrado é quase obrigatório pois, ainda que se pudesse fazer à deriva (com estralhos muito compridos) poucas serão as vezes que teremos a certeza de estar a apresentar o isco rente ao fundo, algo exigido por esta “bicharada”.
Nestes casos convém ter a noção da profundidade a que a nossa pesca está, o que se pode resolver com linhas coloridas com marcação de x em x metros. A chumbada deve estar no fim da montagem, ligada por um sistema de fusível a um destorcedor triplo; da derivação do triplo sai o estralho com cerca de uma braça onde temos o nosso isco vivo, comprimento que lhe dá alguma liberdade, parecendo que se quer libertar e que desta forma chama a atenção dos predadores. Para finalizar chamo a atenção à realização dos nós, ao estado das linhas e ao empate dos anzóis! É que podem passar várias horas sem sentir nada e de repente entrarem peixes de vários quilos. A sugestão passa por bons fluorocarbonos, anzóis de olhal e/ou fateixas potentes recomendam-se vivamente. É que os peixes grandes não dão segundas oportunidades…e as boas marcas também devem ser guardadas como tesouros. É uma pesca com muito que se lhe diga mas que dá excelentes resultados. Experimente!
A pesca com isco vivo é dos que dá melhores resultados 60
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Surf
Campeonato Mundial de Bodyboard no Chile
Apurada a Selecção Nacional A Federação Portuguesa de Surf responsável pela selecção e preparação dos atletas que representam Portugal em competições internacionais de desportos de ondas, anunciou os sete atletas que irão compor a Selecção Nacional de Bodyboard na 4ª etapa do Campeonato Mundial de Bodyboard no Chile, a acontecer entre 6 e 14 de Dezembro de 2014.
O
s atletas convocados para representar Portugal na competição mundial são Manuel Centeno, Hugo Pinheiro e João Barciela (Bodyboard Open), Teresa Almeida (Bodyboard Feminino), Diogo Pimenta (Bodyboard Drop-Knee), e ainda Miguel Adão (Bodyboard Júnior) e Madalena Guerra (Bodyboard Júnior Feminino). Os bodyboarders reuniram-se no dia 29 de Outubro,
Miguel Adão,campeão europeu sub-18
no Centro de Alto Rendimento (CAR) em Peniche, num estágio onde foram intensivamente treinadas tanto competências práticas como teóricas. Foi no seguimento deste estágio que se definiram os atletas para representar Portugal, bem como estabelecidos os objectivos para a Selecção Nacional de Bodyboard no Campeonato do Mundo. João Aranha, Presidente da Federação Portuguesa de Surf, refere “O Campeonato Mundial representa
Manuel Centeno
uma oportunidade de voltar a provar o potencial de Portugal no mundo do Bodyboard, e sei que os atletas se sentem muito orgulhosos por representar o país nesta competição mundial. Estamos totalmente confiantes nesta equipa, que tem vindo a apresentar resultados impressionantes ao longo de todo o ano!” A Selecção de Bodyboard parte para o Chile dia 3 de Dezembro, o que permite alguns dias para que os atle-
tas portugueses se adaptem às condições locais, antes do início da 4ª etapa do Campeonato Mundial. Com a equipa nacional, segue também o treinador Eduardo Birra e o fisioterapeuta Gonçalo Saldanha. A Federação Portuguesa de Surf e a Selecção Nacional de Bodyboard contam com o apoio da Hill+Knowlton Strategies, Cision, Ericeira Surf+Skate, Goma, e do Instituto Português do Desporto e Juventude.
Hugo Pinheiro
João Barciela 2014 Novembro 335
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Surf
Circuito Nacional de Bodyboard Esperanças 2014
Federação Anuncia Campeões Nacionais A Federação Portuguesa de Surf (FPS) anunciou os jovens atletas que se sagraram campeões nacionais, nas várias categorias, no Circuito Nacional de Bodyboard Esperanças 2014, que decorreu entre o dia 10 de Maio e o dia 2 de Novembro de 2014.
A
praia de Carcavelos recebeu no fimde-semana de 1 e 2 de Novembro a sexta e última etapa do Circuito Nacional de Bodyboard Esperanças. Foram dois dias de boas condi-
Pódio da Etapa, Miguel Adão, Rafael Cabral, Tomás Rosado, Teresa Padrela, André Rodrigues
ções e excelente tempo, onde os jovens atletas estiveram ao mais alto nível. Das cinco categorias em prova, os títulos de Campeões Nacionais Sub-14, Sub-16 e Sub-18 já haviam sido atribuídos na última etapa a Miguel
Pódio Sub-18 Masculino, Stephanos Kokorelis, Miguel Adão, David Rosmaninho, Ricardo Rosmaninho 66
Sousa Ferreira, Guilherme Guerra e Miguel Adão, respectivamente. Nesta etapa, foram coroados Madalena Guerra, atleta local, como Campeã Nacional em Sub-18 Feminino e Rafael Cabral, atleta de Sagres, como o mais novo dos campeões, na categoria Sub-12. Na categoria Sub-18, Miguel Adão defendeu o título de Campeão Nacional, repetindo o resultado da última etapa e vencendo também em Carcavelos. Em 2º lugar, destacouse o atleta local Stephanos Kokorelis e, em 3º lugar o atleta da Póvoa do Varzim,
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Pódio Sub-18 Feminino, Patrícia Raquel, Teresa Padrela, Carolina Vintém
Surf
Pódio Sub-16, Tomás Silva, António Ferreira, André Rodrigues, Gonçalo Sousa
Ricardo Rosmaninho. Na categoria feminina, a luta pelo título foi entre Madalena Guerra e Carolina Esteves, tendo o título de Campeã Nacional sido atribuído a Madalena Guerra, após a eliminação da Carolina Esteves na meia-final. No entanto, a vitória da etapa coube à novata Teresa Padrela, que venceu pela primeira vez uma prova nacional. Em 2º lugar ficou Patricia Raquel, tendo o 3º lugar sido ocupado pela Campeã Nacional, Madalena Guerra. Na categoria Sub-16, André Rodrigues saiu vencedor da etapa, deixando Gonçalo Sousa em 2º lugar, Tomás Silva em 3º e o campeão Miguel Ferreira
em 4º lugar. Com o título já entregue a Miguel Ferreira na categoria Sub-14, o Campeão Nacional viu-se afastado da final, tendo Tomás Rosado aproveitado a oportunidade para se sagrar o grande vencedor da etapa. Miguel Ferreira ficou em segundo na etapa, enquanto David Vedor alcançou 3º lugar. Na categoria Sub-12, a disputa pelo título de Campeão foi entre Rafael Cabral e Mariana Rosa. Contudo Rafael surfou com vontade de ser o novo Campeão Nacional e, além de vencer a etapa, levou para Sagres o título. Pedro Ferreira conquistou um excelente 2º lugar e Tomás Nunes, o atleta
Pódio Sub-14, Tomás Rosado, António Ferreira, David Vedor, Rodrigo Lopes
mais novo da competição, com apenas 8 anos, ficou em 3º lugar. Mariana Rosa ficou assim num 4º lugar que não espelha a excelente performance que teve durante todo o ano. A etapa contou com o
apoio institucional da FPS, APB e ISN. Foi patrocinada pela Stealth, Pride e Insys. E teve o apoio da Colónia o Século, Pizzaria Gordos, CMC, Escola Nova Onda e Escola Boogie Chicks.
Classificações Sub-18 Masculino 1º lugar - Miguel Adão - ABFM 2º lugar - Stephanos Kokorelis - CRCQL 3º lugar – David Rosmaninho - CNP 4º lugar –Ricardo Rosmaninho - CNP Sub-18 Feminino 1º lugar - Teresa Padrela – Aqua Carca 2º lugar - Patricia Raquel - CRCQL 3º lugar - Madalena Guerra – Aqua Carca 4º lugar - Carolina Vintém - ARC Sub-16 1º lugar Andre Rodrigues – Aqua Carca 2º lugar - Gonçalo Sousa – Aqua Carca 3º lugar - Tomas Silva - ABFM 4º lugar - Antonio Ferreira – Aqua Carca Sub-14 1º lugar - Tomas Rosado - ABS 2º lugar - Antonio Ferreira – Aqua Carca 3º lugar - David Vedor - CRCQL 4º lugar - Rodrigo Lopes – Aqua Carca Sub-12 1º lugar - Rafael Cabral - ABS 2º lugar - Pedro Ferreira – Aqua Carca 3º lugar - Tomas Nunes - CRCQL 4º lugar - Mariana Rosa – Aqua Carca 5º lugar - Ricardo Mourão - CRCQL
Pódio Sub-12, Mariana Rosa, Rafael Cabral, Pedro Ferreira, Tomás Nunes, Ricardo Mourão 2014 Novembro 335
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Surf
Surf Clube de Viana encerra novo ciclo desportivo
CAR Movimenta Centenas de Alunos e Atletas de Topo No ano em que o Surf Clube de Viana celebra o seu 25º aniversário, tem vindo a levar a cabo um vasto programa comemorativo que terminará em dezembro próximo.
I
Escola Afife
mbuído deste espírito festivo bem como do da entrada da cidade de Viana do Castelo para a Rede Mundial de Cidades de Surf, o SCV também organizou com grande êxito o Viana Surf City Festival. A sua Escola de Surf, pioneira em Portugal, deu mais um importante contributo para a promoção do destino “surfingviana” e o clube reforçou a sua aposta na
formação, inovação e na captação de talentos. O SCV finalizou uma época desportiva memorável, tendo já contado com o contributo decisivo das valências do CAR Surf. Organizou, no passado mês de agosto, o Viana Surf City Festival, composto pelo Nacional de Bodyboard Esperanças (9 e 10), pelo Kids Surfing Viana (12) e pelo XVI Luso Galaico
A primeira surfada do Fernando Pimenta 68
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(16 e 17). Este conjunto de campeonatos pautou-se por um alto nível, local, nacional e internacional, tendo registado a participação de 409 atletas. “Os eventos do SCV na praia da Arda, em Afife, em agosto são um clássico em termos de afluência de público, bom ambiente e de boas ondas, pois, além das excelentes qualidades naturais da praia, a sua
orientação (noroeste) permite acolher o swell do Atlântico sendo raros os dias flat. Ou seja, não há melhor praia para surfar, em agosto, que a nossa “mariana”, refere João Zamith, presidente do clube. Estas provas, homologadas pela Federação Portuguesa de Surf e pela Federación Galega de Surf, contaram com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo e do Instituto Português do Desporto e da Juventude. Foram parte integrante da promoção do “Centro de Mar”, financiado pelo QREN, do Programa Operacional Regional do Norte 2007/2013 (ON.2 – O Novo Norte). Ainda no plano competitivo, destaque para a equipa de oito atletas do SCV que participou na XX edição dos Jogos Náuticos Atlânticos, entre 14 e 18 de julho, em Saint Gilles Croix de Vie, no Pays de Loire, em França. Isabel Novais Machado, chefe da equipa, considera que os Jogos Náuticos proporcionam uma experiência única, uma vez que, durante cerca de uma semana, concentram muitos atletas, misturam muitas maneiras de ser e de estar, e inclusive diferentes formas de encarar a competição e as modalidades, incentivando o espírito de equipa e a evolução competitiva. “Esta foi a primeira vez que a maior parte dos nossos elementos competiu. Por isso, os resultados obtidos foram bastante bons”,
Chantal Amaral Finalista Jogos Náuticos 2014
Surf
Formação acrescenta. SCV promove formação e acolhe atletas de topo no CAR Surf A formação “Surf Salva”, promovida pelo Instituto de Socorros a Náufragos, com o apoio do Lidl Portugal, teve lugar a 21 de julho, na praia do Cabedelo, em Darque. Consistiu numa ação teórica e prática sobre técnicas de salvamento e suporte básico de vida. Tendo por objetivo reduzir o número de afogamentos e ensinar os surfistas, que estão todos os dias nas praias, em conjunto com os nadadores salvadores ou sozinhos, a salvar vidas, contribuindo para praias mais seguras. Participaram nesta formação, promovida pelo clube, 46 treinadores/ praticantes da comunidade náutica vianense, tendo sido uma das mais concorridas a nível nacional. De salientar a estadia do atleta madeirense Ricardo Rodrigues, atual n.º 2 do Circuito Nacional de SUP Race Maratona, em estágio de preparação para as provas nacionais no CAR Surf de Viana, durante duas semanas. Tendo, neste verão, feito de Viana a sua base logística. Estabeleceu uma relação de proximidade com o SCV e de amizade com elementos da sua direção, tornando-se, assim, para este atleta bastante prático utilizar o CAR Surf, pelo qual foi “passando entre início de junho e final de agosto”. Já conhecia o Centro de Alto Rendimento de Peniche e agora fi-
cou a conhecer o de Viana, do qual gostou muito. “É bonito e funcional e foi bastante útil para mim. Considero que o ginásio está muito bem apetrechado e tem ótimas condições, tanto para o meu complemento de treino como para o surf. Também tem uma cozinha muito funcional e, em termos gerais, está diariamente impecável e, pelo que pude observar, está bem dinamizado”, refere. Considera que Viana do Castelo tem condições muito boas para se constituir como um forte destino turístico, inclusive para a prática de SUP. “Existem países europeus onde esta modalidade está bastante desenvolvida, mas nos quais os atletas, no inverno, não encontram condições propícias ao seu treino e Viana do Castelo pode ser esse destino. Acho que o Surf Clube de Viana está atento a essas oportunidades”, acrescenta. Aproveitando a estadia de Ricardo Rodrigues, o clube organizou, com o apoio da Vianalocals, a 1ª Formação em SUP, em 20 de agosto último, possibilitando a 28 interessados testar vários modelos de paddle boards, com particular destaque para o Caramuru 1.0protótipo, desenvolvido pelo SCV em parceria com o For-Mar de Viana do Castelo. O For-Mar tem por estratégia o desenvolvimento e apoio da náutica, procurando colocá-la em prática em conjunto com as instituições locais. “Assim, quando este projeto nos foi proposto respondemos logo
Formação afirmativamente, pois consideramos que a grande aposta de Viana do Castelo tem de ser o mar”, refere João Rodrigues, diretor deste Centro de Formação Profissional. Após a criação deste protótipo, já a partir novembro o seu desenvolvimento registará evoluções com vista à obtenção de um modelo comercializável de prancha de paddle. Também, em agosto, os surfistas da elite nacional Ruben Gonzalez e José Ferreira fizeram um breve estágio de preparação para o Campeonato do Mundo de Surf “Pantin Classic Galiza Pro”, no CAR Surf de Viana. Formação de qualidade e certificada O SCV desenvolveu um programa de “Surf Escolar” para 395 jovens de seis escolas do município e realizou diversas ações pontuais para
632 jovens e adultos, oriundos de escolas, associações, clubes, empresas, centros sociais e do programa Erasmus. Entre as ações realizadas, destaque para o batismo de surf com os atletas do Clube Náutico de Ponte de Lima. Tendo Fernando Pimenta, medalhado olímpico, feito a sua estreia como surfista. A Surfing School, escola do SCV, entre 12 de julho e 14 de setembro, realizou sessões diárias de surf para turistas nacionais e estrangeiros. Registou uma adesão de aproximadamente 600 pessoas, 60% estrangeiros e 40% portugueses. Esta escola, fator de atração turística e de promoção do turismo surf, conta com oito treinadores reconhecidos pela Federação Portuguesa de Surf, pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude e pelo Turismo de Portugal. Este ano, funcionou em simultâneo na praia do Cabedelo e na praia da Arda.
Surf Escolar
Director: Antero dos Santos – mar.antero@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Jet Ski, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Acossiação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00 - noticias.mar@gmail.com
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Notícias do Mar
Últimas 1ª Etapa Prime Campeonato Nacional Bodyboard pro Tour
Fotos Pedro Carvalho
Nicolas Rosner Vence Ericeira Pro
Nicolas Rosner
N
icolas Rosner foi o grande vencedor do Ericeira Pro, primeira etapa Prime do campeonato nacional Bodyboard Pro Tour que se disputou no passado dia 24 de Outubro e encontra-se agora na disputa do título que acontecerá na próxima etapa na Nazaré. O Ericeira Pro, é uma prova organizada pela Associação Portuguesa de Bodyboard e pelo Ericeira Surf Clube com o apoio institucional da Federação Portuguesa de Surf onde estiveram os 16 melhores do ranking a disputarem o título. Lembramos que este ano o Bodyboard Pro Tour contou com um formato diferente. Cerca de 120 atletas nacionais lutaram previamente em quatro provas, Sagres, Açores, Santa Cruz e Cortegaça, por um lugar nas duas últimas
etapas Prime uma a decorrer na Ericeira e outra na Nazaré. Nesta primeira etapa foi ainda realizada a finalíssima da categoria DropKnee com os atletas Nicolas Rosner, Rui Bonacho e Tiago Pimentão que ocupam os lugares cimeiros do ranking. Nicolas Rosner, atleta de Sintra, participante nas duas modalidades, acabou por ser eliminado no princípio da manhã em Drop Knee o que fez com que se focasse apenas na categoria Open. “De manhã tinha perdido em Drop knee e estava chateado, mas esta derrota acabou por ser positiva porque centrei toda a minha energia na categoria Open”, explica Nicolas, que acrescenta “É sempre difícil chegar à final, porque no Prime, onde se encontra o Top 16 nacional, todos os competidores são bons”.
João Barciela ficou em 2º
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João Barciela, atual campeão nacional, apesar da sua grande performance, ficou em segundo lugar. O atleta de Carcavelos conseguiu o melhor score do dia com duas ondas pontuadas com 9 pontos. João Barciela conseguiu assim um total de 18 pontos, ao efetuar um rolo e um ARS, manobras limpas muito apreciadas pelos juízes. Destaque ainda para Ricardo Rosmaninho que apesar dos seus 17 anos já se evidenciou na etapa de Sintra do Mundial de Bodyboard, e voltou a surpreender ao conseguir o terceiro lugar nesta prova, a par com António Cardoso. Já outros nomes habituais nos pódios como Hugo Pinheiro, que até então liderava o ranking, e Manuel Centeno, não conseguiram superar os quartos-de-final. Na categoria Drop Knee Tiago Pimentão, atleta do Ericeira Surf Clube, é o primeiro campeão na-
cional desta modalidade. Desta forma, Tiago Pimentão fez história ao ser a primeira vez que se fez uma competição nacional de Drop Knee. Em novembro começa o período de espera para a última prova Prime a ter lugar na Nazaré. Nesta etapa serão decididos os campeões nacionais da categoria Open, masculino e feminino. O Ericeira Pro foi organizado pela Associação Portuguesa de Bodyboard (APB) e pelo Ericeira Surf Clube e contou com apoio Institucional da Federação Portuguesa de Surf (FPS). Esta etapa teve ainda o patrocínio das seguintes entidades: Ericeira Surf & Skate, Dakine, Ericeira Camping, Drop-Hot Dog, Câmara Municipal de Mafra, Junta de Freguesia da Ericeira, Ericeira WSR, Azul-Ericeira Mag, O Carrilhão e Surf Total.
Tiago Pimentão na categoria Drop Knee é o primeiro campeão nacional