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Vela
prova Final de Selecção da Classe Optimist
Domínio de João Bolina
A Prova Final de Selecção da Classe Optimist terminou em Sesimbra com a vitória de João Bolina, do Clube de Vela do Barreiro.
O
campeão de Portugal em título superou Afonso Rodrigues, do Ginásio Clube Naval de Faro e o seu companheiro de equipa, Manuel Ramos. Grande emoção no derradeiro dia da Prova Final de Selecção da Classe Optimist. João Bolina manteve a sua marcha imparável vencendo as três regatas dispu-
João Bolina 2
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Vela
Manuel Ramos foi 2º classificado
Optimmist em Sesimbra
disputar na Argentina, João Bolina, Manuel Ramos ( Clube de Vela do Barrero), André Serra (Clube Naval de Cascais), Afonso Rodrigues e Tomás Barreto (Clube Naval de Cascais). Para o europeu a realizar na República da Irlanda, qualificaram-se Alex Baptista (Clube de Vela da Cos-
ta Nova), Manuel Fortunato (Clube de Vela de Lagos), Francisco Mourão (Sport Algés e Dafundo), Francisco Fráguas (Clube Naval de Sesimbra), Daniela Miranda (Associação Naval do Guadiana), Beatriz Gago (Clube Naval de Portimão) e Inês Mateus (Clube Naval de Sesimbra)
tadas e consolidando a liderança no Ranking de Apuramento para o Mundial e o europeu. Afonso Rodrigues, do Ginásio Clube Naval de Faro, trocou de posições com Manuel Ramos e terminou na segunda posição. Feitas as contas do Campeonato de Portugal de Juvenis e da Prova Final de Selecção da Classe Optimist ficam apurados para o Mundial, a
João Bolina e Manuel Ramos 2014 Junho 330
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Vela
Campeonato da Europa de Byte CII
Mafalda Pires de Lima Conquista Bronze Mafalda Pires de Lima conquistou a medalha de bronze, no sector feminino, no Campeonato da Europa de Byte CII, que decorreu em Loano, Itália.
A
Mafalda Pires de Lima 4
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Mafalda Pires de Lima conquistou a medalha de bronze
velejadora do Clube de Vela Atlântico/BPI foi 4ª da geral, numa prova que terminou com o triunfo da italiana Carolina Albano. Mafalda continua numa senda de sucesso. A jovem atleta, depois de recentemente ter garantido a presença, no próximo mês de Agosto, nos Jogos Olímpicos da Juventude que decorrem em Nanjing, na República Popular da China, alcançou a medalha de bronze, no sector feminino, no europeu de Byte CII. A velejadora nacional terminou o campeonato a escassos 4 pontos da primeira,
a italiana Carolina Albano. No último dia não foi possível fazer regatas, devido ao vento fraco, o que impossibilitou uma subida na geral. Durante a prova, Mafalda Pires de Lima foi sempre muito regular, tendo inclusivamente vencido a primeira regata do europeu. O italiano Jose Varbaro foi segundo classificado e primeiro masculino, e a húngara Maria Erdi, actual campeã do mundo, terminou na 3ª posição da geral e arrecadou a prata feminina. Em Nanjing, Mafalda terá a companhia de Rodolfo Pires que representará Portugal no sector masculino também no Byte CII.
Vela
Campeonato da Madeira de Windsurf - Brisa
Frederico Rodrigues no Mundial
O Centro Treino Mar realizou o Campeonato da Madeira de Windsurf num campo de regatas compreendido em Machico.
A
prova foi em coorganização com a Associação Regional de Vela da Madeira e com o patrocínio da Brisa e colaboração da Câmara Municipal de Machico, e da Associação Náutica da Madeira. O Campeonato da Madeira de Windsurf apurou o campeão regional de cada classe. Em BIC Techno 293, venceu Artur Marques, do Clube Naval do Funchal. Na classe RS:X Junior 8.5, triunfo de Frederico Rodrigues, do Centro Treino Mar e em Raceboard, vitória de Alberto Rodrigues do Centro Treino Mar. Foi também apurado o representante de Portugal em RS:X Junior, no Campeonato do Mundo da Juventude ISAF, em Tavira, sendo qualificado Frederico Rodrigues, do Centro Treino Mar. 2014 Junho 330
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Vela
Semaine de Porquerolles
Bigamist Soma e Segue
O Bigamist, de Pedro Mendonça, venceu a Semaine de Porquerolles, segunda etapa do circuito europeu de Soto 40, disputada em França.
C
om Afonso Domingos ao leme, o barco português somou 4 triunfos nas dez regatas realizadas e terminou com vantagem confortável para o se-
gundo classificado, o Noticia, do espanhol Luís Cabiedes. O Earlybird, do alemão Hendrik Brandis, foi terceiro e o UON, de José Caldeira, terminou na 4ª posição. No circuito europeu, lideran-
ça do Bigamist, com 28 pontos, segundo lugar para o Earlybird com 44 e terceiro para o outro barco luso o UON com 51. A próxima prova dos Soto 40 é o Campeonato do Mundo, a disputar entre 6 e 12 de
Julho, na cidade espanhola de Valência. A época 2014 da classe, terá ainda passagens pela Copa do Rei, em Palma de Maiorca e fecha no final do mês de Agosto no Cascais Vela.
A tripulação do Bigamist 6
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Vela
XXi Volta ao Algarve à vela
Rumo Sul
A Federação Portuguesa de Vela e a Associação Regional de Vela do Sul anunciam a realização da XXII Volta ao Algarve à Vela 2014.
A
prova será organizada pelo Ginásio Clube Naval de Faro, com a co-organização do Clube Náutico de Isla Canela, Associação Naval do Guadiana, Clube Náutico de Tavira, Marina Yacht Clube de Albufeira, Iate Clube da Marina de Portimão e do Clube de Vela de Lagos, com o apoio daMarina de Isla Canela, Porto de Recreio do Guadiana, Marina de Albufeira, Marina de Portimão e Marina de Lagos, que será disputada entre os dias 3 e 6 de Julho de 2014, ao largo da costa do Algarve. Programa Dia 3/Jul/2014 Isla Canela/Vila Real de Santo António – Tavira Largada – 13:00h Dia 4/Jul/2014 Tavira – Albufeira Largada – 11:00h Dia 5/Jul/2014 Albufeira – Portimão Largada – 14:00h Dia 6/Jul/2014 Portimão – Portimão (Regata Técnica) Largada – 11:00 Portimão – Ponta da Piedade – Lagos Largada – 13:00h
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Vela
2ª Regata Feira Náutica do Tejo
Tejo Colorido
Largada da 2ª Regata da Feira Nautica do Tejo A 2ª Regata Feira Náutica do Tejo 2014, decorreu no dia 1 de Junho, com organização do Sport Algés e Dafundo.
A
prova contou com a participação de 54 embarcações divididas pelas di-
versas classes. Pelas 14.00 horas tiveram inicio os procedimentos de largada. A largada foi em Belém, em direcção à bóia da Trafaria, seguindo se a bóia de Caxias, depois a bóia da doca Pesca, repetindo um triângulo entre as ultimas três bóias com chegada na bóia da Doca Pesca. Classificações ANC A+E 1º Carioca - Eduardo Guimarães Marques 2º Gold Fin - Manuel Arriaga e Cunha 3º Step In/Roff - Gonçalo Horta ANC B 1º B2 - Miguel Rocha 2º Polaris I - Luís Plantier Santos 3º Arrábida - Pedro Valador ANC D 1º MoonLight - Alpes da Costa 2º Match 2 - Luís Castel-Branco 3º Blangai - Nuno Alves
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Vela
XXV Regata dos Portos dos Descobrimentos
Clássica Algarvia Liga Lagos a Palos Com um prize money de 2.000 euros, vai-se disputar entre os dias 11 e 13 de Julho a XXV Regata dos Portos dos Descobrimentos
A
organização é do Clube de Vela de Lagos e da Escola de Vela de Palos, com o apoio da Cepsa, da Câmara Municipal de Lagos e do Ayuntamiento de Palos de La Frontera. A regata tem a largada em Lagos e termina em Palos de La Frontera (Puerto Deportivo de Mazagón).
À espera do vento numa Regata Lagos Palos
Programa Desportivo Dia 11: 11H00 – Início da confirmação das inscrições. Dia 11: 17H00 – Regata Prólogo. Os motores das embarcações da Classe ORC serão selados após a chegada das embarcações à Marina de Lagos. Dia 11: 20H00 – Reunião de Timoneiros/ Patrões. Dia 12: 11H00 – Sinal de advertência para a XXV Regata dos Portos dos Descobrimentos, classe ORC – Regata Costeira Lagos – Palos de La Frontera Programa Social Dia 11: 21H00 – Jantar de apresentação das tripulações no Restaurante Bar Duna Beach – Meia Praia. Dia 13: 21H00 – Jantar convívio e entrega de Prémios no edifício da Escola de Vela de Palos de La Frontera no Puerto Deportivo de Mazagón
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Vela
Vela em Angola
Clínica de 420 e 470 em Luanda
Relizou-se em Luanda, entre o dia 20 e o dia 27 de Maio, uma clínica de treino para atletas de topo nas classes 420 e 470, tendo o Clube Naval de Luanda disponibilizado para o evento a utilização das suas instalações e embarcações de apoio a motor.
O
treinador português Álvaro Marinho, exatleta olímpico de 470, foi convidado pela FADEN (Federação Angolana de Desportos Náuticos), para orientar uma clínica de treino para as 3 melhores
tripulações classificadas no ranking da presente época em 420 e 470 e a melhor tripulação júnior de 420, que representará Angola no mundial da juventude da ISAF em Julho em Tavira.. Estão ainda envolvidos na acção os treinadores dos
Álvaro Marinho 10
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clubes que têm atletas nestas classes, pelo Clube Naval de Luanda (CNL) Moisés Camota e Filipe Luvambo e pelo Clube Náutico da Ilha de Luanda (CNIL), Adilson Torres e João Nangolo. Os beneficiados com este estágio de alta competição organizado pela FADEN, envolvendo temáticas como metodologias de treino, afinação de embarcações, tácticas de regata, largadas, optimização de velocidade, mareação à popa, etc.são os seguintes: 420 – Classificações
do Ranking Francisco Artur e Francisco Kilombo (CNL) - 1º Paulo Amaral e Leonildo Feliciano (CNL) - 2º José Pires e Custódio Paulo (CNIL) - 3º Telmo Lourenço e José Manasseis (CNL) - 4º e 1º júnior 470 – Classificações do Ranking Matias Moutinho e Paixão Afonso (CNL) - 1º Núrio Fernandes e Marcelino Jamba (CNL) - 2º Gilson Tenazinha e Fábio Silva (CNIL) - 3º
Vela
ISAF Sailing Championship Mundial da Juventude em Tavira
ISAF Apoia Velejadores de Angola e Moçambique Foi dado apoio pela ISAF a atletas da vela angolanos e moçambicanos, seleccionados para os mundiais da juventude
V
elejadores de 420 das equipes de Angola e Moçambique estarão na linha de partida na ISAF Sailing Championship Mundial da Juventude deste ano, em Tavira, Portugal, que se disputa de 10 a 19 de Julho, com o apoio do Programa de Participação ISAF Atleta (APP). Nuno Gomes, Vice-Presidente da FADEN declarou: É sempre com grande orgulho que vemos Angola e os nomes dos atletas angolanos referidos no mundo da vela internacional e parabéns também à Federação e atletas moçambicanos que estarão presentes em Tavira, nos campeonatos mundiais da juventude da ISAF. Africa, e neste caso particular os PALOP e Angola,
estão a dar nas vistas. A Federação Internacional de Vela (ISAF) anunciou que 28 jovens velejadores de 17 nações foram aprovados para receber através do Programa de Participação Atleta, financiamento para a participação na 44 ª edição da ISAF Sailing Championship - Mundial da Juventude que já tem a confirmação de mais de 350 velejadores de 65 nações. Os atletas APP financiados são: Laser Radial Filipe Andre (ANG) Velick Manhiça (MOZ) Domingas Huambo (ANG) 420 Telmo Lourenço e José Manasseis (ANG) Andre Sanches e Deurry Mavimbe (MOZ)
Domingas Huambo 2014 Junho 330
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Jet-Ski
Campeonato da Europa UIM de Endurance Aquabike
Prova Muito Dura do Europeu de Resistência Disputada em Portimão
Portimão recebeu entre os dias 9 e 11 de Maio o Grande Prémio Europeu de Endurance Aquabike Portugal. Esta foi a primeira de duas etapas a contar para o Campeonato da Europa UIM, sendo que a segunda prova realiza-se em Setembro, no Lago Pareloup, junto à cidade francesa de Aveyron.
A Luta intensa até ao final 12
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primeira etapa do Campeonato da Europa de Endurance Aquabike das classes GP1 e GP2 realizou-se em Portimão, sempre no mar e em condições por vezes especialmente duras. Em competição estiveram 20 Equipas, com dois pilotos por mota, num total de 35 atletas oriundos da Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Argentina, Mónaco, Inglaterra e Portugal, sendo alguns Campeões Nacionais na modalidade de Endurance, que contribuíram para o êxito
Motas de Água
Cedric Lamy, vencedor da classe
No domingo a largada para mais 180 minutos de pura adrenalina foi dada novamente na praia da Rocha, mas desta feita na direcção da barra do Alvor, praia do Vau, praia da Rocha, praia da Marina e novamente na direcção da barra do Alvor, num forte teste de resistência aos participantes que tiveram que percorrer diariamente cerca de 277 Km.
Em GP1 a dupla belga Ente S./Russel M. subiu ao primeiro lugar do pódio, enquanto em GP2 o destaque vai para a vitória do francês Cedric Lamy que, sem parceiro, efectuou sozinho a totalidade da corrida. Classificação Classe GP1 1.º Ente S./Russel M. (BEL) – 06:17:17.031
2.º Vincendeau B./Herve (FRA) – 06:30:52.353 3.º Garcia Muniz E./Naranjo L. (ESP) – 06:38:39.941 Classificação Classe GP2 1.º Lamy Cedric (FRA) – 06:23:46.272 2.º Degraef JF/Cedat B. (FRA) – 06:38:03.378 3.º Jurado M./Bruno S. (FRA) – 07:35:43.224
desportivo do evento. Tanto no sábado como no domingo disputaram-se duas mangas de três horas, num teste de resistência em que os pilotos tiveram que percorrer em cada dia cerca de 277 Km, num total de 554 Km. Em ambas as classes o domínio foi sempre de belgas e franceses. A prova teve início no sábado no areal da praia da Rocha em direcção ao Carvoeiro, voltando para a praia do Vau, praia da Rocha, praia da Marina e Carvoeiro em 3 horas “non stop”.
Podio GP2 2014 Junho 330
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Notícias do Mar
Economia do Mar
Portugal Proíbe Arrasto de Fundo
nos Montes Submarinos no Alto Mar do Atlântico Norte Alguns dias antes do Dia Mundial dos Oceanos (8 de junho), Portugal decreta a proibição da pesca de arrasto e com redes de emalhar de fundo numa área superior a 2 milhões de quilómetros quadrados do Oceano Atlântico Norte.
Pesca de arrasto proibida por Portugal
O
Ministério da Agricultura e do Mar publicou uma portaria que proíbe a utilização de redes de arrasto e de emalhar de fundo numa área que inclui zonas dentro do limite das 200 mi-
lhas de Zona Económica Exclusiva e de alto mar, na zona abrangida pela plataforma continental estendida de Portugal ao abrigo da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. O novo regulamento, que complementa e amplia um
arrastão com coral arrancado do fundo 14
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regulamento comunitário aprovado em 2005 e que proíbe a pesca com estas artes fundo em profundidades abaixo dos 200 metros nas águas dos Açores e da Madeira, foi emitido para proteger os ecossistemas do fundo do mar, como os corais de águas frias e montes submarinos do impacto nocivo da arrasto de fundo e da pesca com redes de emalhar. O arrasto de fundo em alto mar é amplamente reconhecido como uma das práticas de pesca mais destrutivas e a mais séria ameaça aos ecossistemas de águas profundas no Atlântico Nordeste”, disse Matthew Gianni, co-fundador da Coligação para a Conservação dos Fundos Oceânicos (DSCC - “Deep Sea Conservation Coalition”). “Agora que o novo regulamento proíbe navios portugueses de praticar pesca de arrasto de fundo em alto mar em redor dos Açores e da Madeira, outros países devem fazer o mesmo”. Dois estudos recentes destacam as constantes preocupações
dos cientistas sobre o impacto da pesca de arrasto no fundo do mar. Um novo estudo publicado em maio deste ano na revista Proceedings of the National Academy of Sciences descobriu que “arrasto de fundo intenso e ininterrupto é responsável por transformar grandes porções do talude continental profundo em desertos de fauna e paisagens marinhas altamente degradadas”. O estudo concluiu que a pesca de arrasto de fundo “representa uma grande ameaça para os ecossistemas do mar profundo à escala global”. Num estudo recentemente publicado na revista Nature, investigadores açorianos descobriram que o impacto negativo da pesca de arrasto em corais e esponjas em montes submarinos no Atlântico Nordeste é provavelmente 296 a 1,719 vezes maior do que o impacto da pesca de palangre - o método de pesca de profundidade mais utilizado nos Açores e na Madeira. O Conselho Europeu está atualmente a debater um novo regulamento para a gestão da pesca de profundidade no Atlântico Nordeste para proteger os ecossistemas de águas profundas do impacto destrutivo da pesca de arrasto de fundo. A Comissária Maria Damanaki propôs a eliminação gradual do uso de redes de arrasto de fundo no alto mar e uma mudança para artes e métodos de pesca seletivos e de baixo impacto. “Com essa legislação, Portugal tem agora protegido quase todo o seu leito marinho profundo das práticas de pesca de fundo mais destrutivas. Esperamos ver essa proteção estendida para as restantes áreas, nomeadamente ao longo do seu talude continental, e que Portugal demonstre finalmente o seu apoio à proposta da Comissária para o abandono gradual da pesca de arrasto e de redes de emalhar de profundidade em todas as águas da União Europeia”, disse Gonçalo Carvalho, da Sciaena (Associação de Ciências Marinhas e Cooperação), membro da DSCC. “Esperamos também que esta medida signifique que Portugal vai finalmente assumir um papel de liderança a nível internacional em relação ao mar profundo, promovendo a investigação, a conservação e exploração sustentável dos seus recursos”.
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Electrónica
www.nautel.pt
Notícias Nautel
NASA com Soluções Simples para Pequenas Embarcações Este pequeno fabricante inglês, com muitos anos de existência, e líder no seu mercado de origem, o Reino Unido, por aliar o bom valor pelo dinheiro, às suas soluções simples e direccionadas às pequenas embarcações, maioritariamente os veleiros, mas também os barcos a motor.
REPEATER 1 Trata-se de um repetidor multifunções para a base do mastro, de grandes dimensões (210x140mm) , que pode virtualmente ser interligado com sistemas de instrumentação pré-instalados, de qualquer outra marca como Raymarine, B&G, SIMRAD, Garmin etc via a sua compatibilidade com o protocolo NMEA0183. O repetidor é à prova de tempo, tem dígitos de 60mm, e é fornecido completo com um kit de cabos, dadoscaixa de junção com seis entradas (com até três frases NMEA por entrada), comando remoto sem fios, suportes de aço inoxidável e tampa de proteção. Há nove níveis de retroiluminação a vermelho que permitem visualização fácil à noite de caracteres vermelhos sobre um fundo preto. Dados repetidos: SOG, COG, SPD (velocidade), 16
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Rumo ao Waypoint, Rumo Magnético, VMG, Velocidade Verdadeira do Vento, Ângulo Verdadeiro do Vento, Velocidade Aparente do Vento, Ângulo aparente do Vento, Cross Track Error, DPT (profundidade/sonda em M). EX-1 MONITOR/ ALARME dos Gases exaustores O EX-1 exibe continuamente a temperatura dos gases de escape em sistemas de exaustão húmidos dando indicação e avisos antecipados de problemas potenciais.
O EX-1 mede a temperatura dos gases de escape diretamente e mostra em graus Centígrados ou Fahrenheit. Uma vez que a temperatura normal de trabalho é estabelecida como temperatura máxima, alguns graus mais acima pode ser programados como limite para o EX-1, que então irá soar um alarme se a temperatura for excedida.
Gama de temperaturas. -35 a +170 graus centígrados. Mesmo um pequeno aumento na temperatura pode indicar um problema potencial como um pequeno bloqueio , fugas, ou falha na bomba, coisas que podem ser corrigidas antes de ocorrer uma avaria completa. Dimensões 125x62x23mm, alimentação 12VDC, vem com o sensor e 5 m de cabo
Notícias do Mar
Ciências do Mar
Reserva da Biosfera das Berlengas Ajuda a Formar Biólogos Marinhos Tal como aconteceu nos anos transatos, a Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, do Instituto Politécnico de Leiria, através da coordenação de curso da licenciatura em Biologia Marinha e Biotecnologia, organizou entre os passados dias 6 e 8 de junho, mais uma edição do Be@Berlenga.
O
Berlengas é uma reserva para a formação de biólogos marinhos
Be@Berlenga é uma iniciativa cujo objetivo principal é o de proporcionar aos futuros biólogos um contacto direto com a Reserva da Biosfera das Berlengas (UNESCO), de modo a suscitar o interesse acrescido em torno do mar e conferir competências extracurriculares para o seu percurso formativo. O Arquipélago da Berlenga, compreende os três ilhéus, Ber-
lenga Grande, Estelas e Farilhões, é detentor de um enorme valor de biodiversidade marinha, assumindo-se como um laboratório natural de excelência para a prática de actividades formativas, projectos de investigação científica e acções de educação ambiental marinha. Situa-se a cerca de 10 quilómetros de Peniche e é considerada Reserva Natural. Em 2011 a UNESCO considerou-a Reserva Mundial da Biosfera.
O mergulho é fundamental para os bióogos marinhos
Ao localizar-se junto a este património natural, a ESTM possui não só uma vantagem competitiva muito significativa, mas também responsabilidades acrescidas na implementação e dinamização de acções que possam conduzir ao desenvolvimento sustentável de tão importante território», conclui o responsável. Ao longo dos três dias do Be@ Berlenga’14, os 40 futuros biólogos participaram em diversas atividades, tais como mergulho subaquá-
tico, workshops, visitas guiadas e ações de conservação da natureza. Na edição 2014 Be@Berlenga teve a participação de ilustradores científicos liderados por Pedro Salgado. Sérgio Leandro, responsável pela licenciatura em Biologia Marinha e Biotecnologia, considera que “o mar assume-se cada vez mais como um desígnio nacional, e por isso temos de garantir que num futuro próximo temos massa crítica devidamente capacitada e com competências profissionais. É também importante suscitar junto dos jovens um interesse acrescido pelo mar nas suas diversas dimensões, desde o turismo ao desporto, da ciência à tecnologia aplicada aos recursos marinhos – trabalho que a Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar tem vindo a desenvolver, e que é reforçado com este tipo de iniciativa, que reforça a formação e sensibilização dos jovens com interesse na biologia marinha e biotecnologia”. A iniciativa “Be@Berlenga 2012” é organizada pelo Núcleo de Estudantes de Biologia Marinha e Biotecnologia, pela coordenação do curso de Biologia Marinha e Biotecnologia, pelo GIRM e pelo Grupo do Risco – Ilustração Cientifica, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Peniche, da ICNB – Reserva Natural das Berlengas, da Capitania do Porto de Peniche, da Haliotis, da Aquasuboeste, da Viamar e dos Bombeiros Voluntários de Peniche.
Cagarro - Calonectris diomedea borealis 2014 Junho 330
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Náutica
Teste Capelli Tempest 850 WA equipado com yamaha F350
Texto e Fotografia Antero dos Santos
Diversão com Requintado Conforto e Segurança
Conhecendo as características extraordinárias de segurança dos semirrígidos, tanto como barcos de trabalho, salvavidas ou para a prática dos desportos aquáticos, o estaleiro Capelli desenvolveu o Tempest 850 WA, que testámos no passado dia 19 de Abril, para os clientes que se querem divertir com o máximo conforto.
O
s conjuntos Capelli, powered by Yamaha são comercializa-
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dos em Portugal pelo Grupo Angel Pilot, importador exclusivo do estaleiro italiano e que nos fez o convite para
os testes O Capelli Tempest 850 WA nasceu como evolução da versão SUN e distingue-
se pela sua conceção, pelo design e pelo espaço amplo dentro da cabina. Trata-se de um semirrígido de 8,50m
Náutica
Posto de comando
Capelli Tempest 850 WA
caracterizado por importantes escolhas estéticas e soluções ergonómicas que garantem uma navegação confortável e segura, em estilo. Começando pela popa, existe uma ampla zona de convívio constituída por um sofá em forma de L, em que
os passageiros poderão desfrutar de uma agradável refeição, graças à mesa de madeira e ao suporte para copos integrado no assento de condução. A mesa de madeira é realmente prática, pois pode ser recolhida com um simples gesto, integrando-a atrás no assento de
condução. Quando a mesa se encontra recolhida, fica disponível um vasto espaço para aproveitar ao máximo a navegação. Em baixo, na face lateral do banco, encontra-se um frigorífico de 48 litros. A zona de popa tem ainda uma terceira opção de
layout: ao colocar o encosto do assento na posição horizontal é criado um pequeno solário que pode ser completado pelas almofadas adicionais (opcional). Junto ao acesso da plataforma de banhos fica um chuveiro de água doce com 70 litros. O posto de comando, com
Entrada da cabina na consola de condução 2014 Junho 330
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Náutica
O casco do Tempest 850 WA é em V profundo
Solário à proa 20
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dois assentos, é o coração desta nova embarcação: foi estudado para garantir a máxima funcionalidade e é caracterizada pelo equilíbrio volumétrico e estilístico entre os assentos e a consola. O assento de condução é um “sofá” com o máximo conforto para uma condução descontraída, e tem a opção de condução de pé para os mais aventurosos. A consola de condução é de grande impacto, não só pela sua dimensão mas também pelo design luxuoso e linhas aerodinâmicas. Este elemento é completado por um para-brisas com perfil de inox que garante máxima visibilidade e proteção. A funcionalidade e a segurança
Náutica
O Tempest 850 WA faz boas performances
na condução são garantidas pelos espaços dedicados aos instrumentos de bordo. Ao lado da zona de condução encontra-se uma porta de correr que dá acesso à cabine, que é verdadeiramente espaçosa, atingindo uma altura máxima de 161cm. A zona de convívio é composta por um sofá que pode ser transformado em cama de casal e por uma prática cozinha equipada com lavatório, fogão e alguns espaços de arrumação. A experiência do Estaleiro Italiano no aproveitamento dos espaços permitiu criar ainda uma zona de WC separada, com WC marítimo e lavatório, ambos de série. A dupla passagem lateral, permite chegar à zona de proa: ampla e generosa. Esta zona é totalmente preenchida por um solário com um encosto almofadado, envolvido por um varandim em inox que está equipado com porta-defensas, para facilitar a arrumação. A proa termina num pequeno púlpito em fibra de vidro onde está fixado o apoio para o ferro. O Tempest 850 WA é caracterizado por um look muito atrativo e cores elegantes que completam as linhas refinadas da embarcação, confirmando as escolhas modernas do estaleiro Ca2014 Junho 330
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Náutica
Motor Yamaha F350
E
ste motor da Yamaha, o mais potente fora de borda da gama, foi desenvolvido com um bloco motor de 8 cilindros, em V de 60º e com 5.330 cm3 de cilindrada. Tem 32 válvulas, dupla árvore de cames à cabeça (DOHC) e debita 350 HP. O F350 incorpora uma variedade de inovações técnicas, entra as quais a afinação de árvore de cames variável (VTC), que aumenta excepcionalmente o torque nos pontos críticos de baixa e média rotaão, o sistema “in Bank”, com duas câmaras de escape e o sensor de combustão iónico, que monitoriza as condições de combustão e sincroniza a ignição. O F350 tem ainda um sistema electrónico de acelerador e engrenagens digital “Drive-by-Wire” com manómetros em rede e controlo do ajuste de rpm. Para além destas inovações, o motor dispõe de um sistema de injecção electrónica multiponto de combustível (EFI), uma caixa de engrenagem ultra forte, amortecedores reforçados, sistema de redução de intrusão de água, sincronização de rpm automática para multi-motores e tem um sistema de diagnóstico Yamaha. O F 350 é um motor com uma performance sem precedentes, de grande aceleração e velocidade máxima, oferecendo uma utilização ultra suave e silenciosa.
pelli. Os flutuadores, como em todas as embarcações da marca Capelli, são feitos em
Atrás do assento do piloto e do copiloto há encaixes para copos 22
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Neoprene-Hypalon. O modelo que testámos, tinha o seguinte equipamento: Roll bar/Arco de luzes em fibra, caixa de comandos eletrónica, manómetro LCD multifunções, hélice inox cromado saltwater series XL, 3 baterias com caixa e préfiltro de combustível, sonda e GPS com carta, mastro de ski, direção assistida, capa de consola e de banco, rádio, revestimento do cockpit e da plataforma em flexiteek, capa total e toldo bimini Elevada segurança e conforto no teste Devemos acentuar que um semirrígido é considerado um “todo-o-terreno” do mar. No que respeita ao Tempest 850 WA, ao navegar-
Náutica
O assento do piloto tem duas posições de condução
férias. Nas nossas águas atlânticas, também facilmente pode navegar com toda a segurança percursos longos. Com o motor que estava montado, oYamaha F350, o Tempest 850 WA correspondeu igualmente bem nos testes de aceleração e velocidade. Assim, no arranque, em
apenas 2,09 segundos já planávamos e quando acelerámos até às 5.000 rpm em 11,88 segundos atingimos os 35 nós. Com o “trim” um pouco levantado às 5.000 rpm chegámos aos 37 nós. O mar estava calmo e sem vento mas tinha uma ligeira ondulação. Não era preciso puxar mais pelo motor para confirmarmos que
O motor Yamaha F350 equipa este barco
mos e depois conduzirmos este barco, pareceu-nos estar numa embarcação muito maior, pois não só é de um barco de extrema segurança, como os espaços de convívio e de acomodação são desafogados e de fácil acesso. O Tempest 850 WA foi criado para oferecer a pos-
sibilidade de desfrutar do pequeno cruzeiro, em finsde-semana e férias. Este modelo da Capelli, recebeu logo uma franca aceitação dos clientes do Mediterrâneo, pois com a certificação CE em B tem a possiblidade de navegar ao largo, e pernoitar em diferentes portos de recreio nas
Mesa em madeira fácil de abrir no poço 2014 Junho 330
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Náutica
O Capelli Tempest 850 WA é muito seguro a curvar
o barco num plano de água liso atingiria os 45/48 nós às 6.000 rpm, o regime de rotação do motor. Muito mais importante foi verificar que a velocidade de cruzeiro aos 25 nós se obteve num regime de rotação super-económico de 3.800 rpm. A velocidade mínima a planar de 12 nós às 2.600 rpm, indicou que mesmo com os tubos bem apoiados na água o V do casco é muito profundo, senão teria feito menos velocidade. Esta característica do casco, também ofereceu
uma navegação confortável e muito segura especialmente a curvar. Em conclusão, podemos salientar que sabe muito bem usufruir, no Tempest 850 WA, de um conforto requintado que dá todo o equipamento topo de gama que está instalado. Para além disso, é graças a uma completa gama de equipamentos standard e opcionais que se consegue uma utilização de enorme polivalência, para os desportos aquáticos e para quem queira usar o barco também como um pequeno apartamento náutico.
O banco à popa é em L e tem muita arrumação no interior 24
2014 Junho 330
Características Técnicas Comprimento
8,85 m
Boca
3,28 m
Lotação
16
Peso a seco
2.000 Kg
Potência máxima
2 x 225 HP
Flutuador
Neoprene/Hypalon
Depósito de combustível
330 L
Depósito água doce
70 L
Certificação CE
B
Preço barco/motor s/IVA preço base
90.315€(incluindo10% de desconto de pack)
Performances Tempo para planar
2,09 seg.
Aceleração até 5.000 rpm
35 nós em 11,88 seg.
Velocidade máxima
37 nós às 5.000 rpm
Velocidade cruzeiro
25 nós às 3.800 rpm
Velocidade mínima a planar
12 nós às 2.600 rpm
3.000 rpm
15 nós
3.500 rpm
21 nós
4.000 rpm
28 nós
4.500 rpm
33 nós
5.000 rpm
37 nós
Importadores e Distribuidor Porti Nauta Grupo Angel Pilot Telm: 91 799 98 70 - info@angelpilot.com Parchal – Lagoa www.angelpilot.com Yamaha Motor Portugal Rua Alfredo da Silva, nº 10 2610-016 Alfragide Tel.: 21 47 22 100 Fax: 21 47 22 199 www.yamaha-motor.pt
2014 Junho 330
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Notícias do Mar
Literatura Náutica
“Meteorologia” de Henrique Pereira Coutinho Apresentado no Clube Militar Naval O último livro do Comandante Henrique Pereira Coutinho, agora dedicado exclusivamente à meteorologia, foi apresentado no passado dia 29 de Maio, no Clube Militar Naval. Trata-se de um manual útil, sucinto e pragmático que contém elementos essenciais para apoiar os cursos de formação náutica e como livro de bordo, de quaisquer navios ou embarcações náuticas.
Henrique Pereira Coutinho Além de oficial da Marinha Mercante, foi também piloto da aviação comercial, tendo navegado milhares de milhas na Marinha Mercante como oficial e comandante, e na Marinha de Recreio como tripulante em iates, designadamente em regatas oceânicas e no transporte de iates do Norte da Europa para o Mediterrâneo. Foi formador na Aeronáutica, e actualmente é formador dos cursos para as cartas de desportista náutico tendo levado a exame cerca de 2000 alunos, tendo no seu activo perto de 9.000 horas de ensino. É autor de diversos livros para a Náutica de Recreio, sendo o último “Navegação”, com mais de 5.000 exemplares vendidos
“
Meteorologia” é uma obra elaborada com base na preparação das aulas deste tema dadas pelo autor a formandos de cursos de “patrão local”, “patrão de costa” e de “patrão de alto-mar”. É 26
2014 Junho 330
assim um manual de meteorologia náutica, muito ilustrado, que de forma prática e apelativa aborda os principais conceitos da meteorologia, porque o conhecimento atempado da previsão meteorológica é um elemento fun-
damental para se navegar com a maior segurança. O editor, Edições Revista da Marinha, realça que ao editar este livro dá um contributo para o aumento de uma cultura de segurança, que a todos importa reforçar. Henrique Pereira Coutinho nasceu em Moçambique em 1930. Além de Oficial da Marinha Mer-
cante, foi também piloto da aviação comercial, tendo navegado milhares de milhas como oficial e comandante na Marinha Mercante e também como tripulante em regatas oceânicas e no transporte de iates do Norte da Europa para o Mediterrâneo. Foi formador na Aeronáutica e actualmente é formador dos cursos para
Notícias do Mar
Passagem de um frente quente
as cartas de Navegador de Recreio, tendo no seu activo perto de 9.000 horas de ensino e levado a exame cerca de 2.000 alunos. É autor de diversos livros para a Náutica de Recreio, o último dos quais “Navegação” , com mais de 5.000 exemplares vendidos. O livro Meteorologia descreve em 35 capítulos os conhecimentos de meteorologia necessários para qualquer comandante de uma embarcação saber interpretar as previsões e cartas de tempo. “Meteorologia” começa por descrever em capítulos simples a composição da atmosfera, observações meteorológicas, os navegantes e a meteorologia, o efeito de estufa, a atmosfera, troposfera e estratosfera. Depois a radiação solar, temperatura, variação da temperatura com a altitude e a pressão atmosférica. Seguem-se os capítulos sobre humidade, condensação, nuvens e formação das nuvens, sua classificação e descrição. A seguir são capítulos sobre o vento,
massas de ar, superfícies frontais e depressões de origem térmica. O livro termina descrevendo os capítulos sobre cartas de superfície, vaga e ondulação, sinais de aviso de
Depressões de Origem Térmica
mau tempo e perturbações tropicais do Atlântico Norte. Informações sobre o livro “Meteorologia” podem
ser dadas pelo editor: Revista da Marinha, tel.: 21 928 13 77 revistamarinha@gmail.com
A bordo do navio de carga “Rovuma” no Atlântico Norte com vagas de 10 metros 2014 Junho 330
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Náutica
Teste Bayliner Element 16 com Mercury F60 ELPT EFI
Texto e Fotografia Antero dos Santos
Barco Inovador e Interior Ergonómico Maximiza Diversão
O Bayliner Elememt 16 que testámos na Marina Parque das Nações no passado dia 8 de Maio, equipado com o fora de borda Mercury F60 ELPT EFI, representa um novo conceito de barco, que aposta no desenvolvimento da inovação no design, tanto na coberta como no casco, para oferecer o máximo em conforto e desempenho.
U O posto de comando tem boa posição de condução 28
2014 Junho 330
ma das marcas mais populares e prestigiadas dos USA de embarcações de recreio, a Bayliner, desde que iniciou a sua produção em 1957 desenvolveu os seus projectos dirigidos a um consumidor do tipo de embarcação familiar. Qualquer Bayliner, seja modelo bowrider, deck boat, cuddy ou cruiser, é fácil de manobrar, de meter e tirar da água, equipado para faci-
litar a prática dos desportos aquáticos ou a pesca lúdica e sobretudo, produzidos com grande preocupação na qualidade, o que provam os inúmeros prémios que já recebeu. Bayliner Element 16 pertence a uma nova série famíliar O Bayliner Element 16 é o modelo mais pequeno da nova e revolucionária série de barcos Bayliner Element,
Náutica
Interior amplo e confortável
Bayliner Element 16
que desenvolveu, à volta de um conceito que privilegia a ergonomia, uma embarcação para a família e os amigos se divertirem no meio aquático com grande comodidade e segurança. Sobressai no Element 16 uma forma moderna e elegante e com uma combinação de cores e desenhos gráficos esteticamente muito agradáveis. É inovadora e de realçar a distribuição do espaço no
interior do barco com 4,88 metros de comprimento, que permitiu acomodar cinco pessoas com o barco em andamento e depois parar para tomar os banhos de sol. Para conseguir isso, à frente o Element 16 dispõe de dois bancos estofados com encosto, ou converter
esse espaço para se desfrutar como solário. No poço encontra-se a estibordo o posto de comando e também lugar para duas pessoas que se podem sentar em dois bancos individuais. Todos estes assentos são integrados na coberta que é contramoldada, estão
almofadados e com encosto. No posto de comando, o painel de instrumentos está protegido por um pequeno e arredondado pára-brisas acrílico. Existe ainda um espaço à popa almofadado que pode servir igualmente de solário
Com facilidade atinge boas velocidades 2014 Junho 330
29
Náutica
O Bayliner Element 16 tem um desempenho muito seguro
Motor Mercury F60 ELPT EFI
O
Mercury F60 EFI é um motor muito compacto configurado com uma árvore de cames simples e pistão de longo curso com aumento do binário, para facilitar a aceleração. Foi incorporado uma nova cobertura para torná-lo mais silencioso em qualquer regime e dotado de tecnologias avançadas que garantem um desempenho fiável ao longo de muitos anos. Trata-se de um motor a 4 tempos, com 4 cilindros em linha, 995 cm3 de cilindrada e duas válvulas por cilindro com veio de excêntricos à cabeça. Devido a ter incorporado também o sistema EFI, a injecção electrónica de combustível, consegue arranques instantâneos e um desempenho com elevado nível e sobretudo com economia de combustível. Para apoiar a pesca ao corrico e fazer velocidades baixas sempre fixas, o motor está dotado do sistema Troll Control que ajusta as rpm. O motor tem o Engine Guardian, um sistema de aviso que emite alertas para situações anormais, utilizando a informação de 40 sensores. Este motor é também compatível com a tecnologia SmartCraft que maximiza o desempenho, dá as taxas de consumo e informa de muitas outras funções inovadoras. Também se pode incorporar o novo sistema anti-roubo da Mercury. A garantia do motor é de 5 anos.
30
2014 Junho 330
individual. Sob este solário existe um espaço para arrumação de palamenta Na popa as plataformas de banhos estão integradas
no casco e a de estibordo comporta a escada de banhos. Neste modelo estava montado na popa um arco
Solário à frente
Solário à popa
Náutica
Motor Mercury F60 EFI equiva o Bayliner Element 16
de esqui em aço inox. O barco tinha igualmente um bimini. Para amarrar cabos, o barco tem dois cunhos de amarração de cada lado e também uma argola na proa. No Bayliner Element 16 destaca-se o seu casco especial em forma de M (MHull), patenteado pela Bayliner. Com este casco o barco consegue ter performances com um elevado desempenho, com motores de baixa potência, pois descola mais facilmente da água. Também, graças a este tipo de casco, há um aumento de 30% na estabilidade, comparando com os cascos em V. Deste modo o barco balança muito menos quando está parado e adorna muito pouco quando curva. Excelente segurança
e estabilidade marcaram o teste No dia do teste no Tejo, ao largo da marina Parque das Nações, a água estava ligeiramente agitada, permitindo
avaliar melhor o comportamento do barco e muito especialmente o desempenho do seu casco em M. No arranque em 2,35 segundos começámos a
planar, tempo que consideramos bom para este conjunto. Devido ao casco especial, a velocidade mínima a planar foi de 10 nós, pequena
No poço existem três assentos 2014 Junho 330
31
Náutica
O casco especial em M (M-Hull)
velocidade que poucas embarcações conseguem. Em virtude das condições da água, pouco favoráveis a velocidades elevadas, procurámos acelerar ao máximo. Conseguimos atingir os 28,7 nós e navegar com o barco bem agarrado á água e sem saltar. Provavelmente num plano de água parado, como o que se encontram nas barragens e nas praias em dias calmos, passaríamos facilmente os 30 nós. No entanto, devemos considerar que o mais importante no Bayliner Element 16 não é a velocidade de ponta que pode atingir, mas sim a aceleração que consegue para puxar esquiadores e a comodidade que oferece a navegar entre os 18 e 20 nós. 32
2014 Junho 330
Este barco foi concebido para o recreio e a plena diversão na água. Por isso, devemos acentuar que a velocidade de cruzeiro a 22/24 nós e o desempenho confortável e seguro que mostrou foi um teste excelente. Também assinalável foi a segurança que o barco mostrou quando estava parado a mudar de ocupantes, sem balançar. Outra nota muito positiva é para a posição do piloto e a facilidade de condução do barco, que obedece de imediato às manobras de comando. Também, graças ao tipo de casco, não salpicou água para dentro com o barco em andamento. Em conclusão, devemos acentuar que o Bayliner Ele-
ment 16 com o motor Mercury F60 ELPT EFI, constitui uma boa proposta, também económica, para quem se queira divertir a praticar acti-
vidades aquáticas com a família e os amigos, numa embarcação que por ser muito estável, transmite uma enorme sensação de segurança.
Características Técnicas Comprimento
4,88 m
Boca
2,13 m
Peso
712 Kg
Depósito combustível
45 L
Lotação
6/5
Potência máxima
60 HP
Motor
Mercury ELPT EFI
Preço barco/mtor s/IVA
a partir de 12.490e
Importador e Concessionário Touron Portugal – Telf.: 21 460 76 90 geral@touronsa.pt www.touron-nautica.com/pt Courela Yachts – Passeio Neptuno 3.04.01 J loja 24 - Marina Parque das Nações Tel. 211 991 793 info@wwm.pt www.wwm.pt
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Electrónica
Notícias Nautiradar
Lifedge Capa para iPhone 5/5s
Capas 100% à prova de água e com um desempenho dora de série
D
epois do sucesso da nova capa para iPad da Lifedge, chega ao mercado a nova capa vocacionada para o iPhone 5/5s. Um avanço muito significativo nesta super embalagem à prova de choque e à prova de água. Com acesso ilimitado a todas as funções, a todos
os botões, à câmara, carga, dados, Wi Fi, 3G, 4G e ainda ligação para auscultadores. Com o seu iPhone 5 dentro desta capa pode navegar, fotografar ou comunicar, sem limites. Igualmente estudados um conjunto de acessórios que cobrem praticamente todas as situações de ar livre seja num barco, ou
Bike Mount acessório 34
2014 Junho 330
numa montanha, a velejar ou a andar de bicicleta, a correr ou passear. Em 4 cores : cinza /Arcus); azul água / Omugi (edição limitada); preto / Basalt e verde / Juniper Principais Características 100% à prova de água e poeira com certificação IP68
Multiclip acessório
Electrónica
www.nautiradar.pt
As várias cores de capa para iphone
Float acessório
À prova de choque Capa ultra compacta para uso diário
Acesso a todas as funções incluindo carregamentos (um pormenor é que o sen-
sor de impressão digital não funciona com esta capa) Resistente à abrasão, proteção de écran touch screen muito sensível. A transmissão de som é excelente e muito clara.
PRVP: (inclui IVA) Capa € 99,00 Acessório para braço € 50,00 Acessório multíplex € 29,00 Acessório para bicicleta € 50,00
Novo Sistema de Antena para Internet Costeira 4G e Wi-Fi
T
er internet a bordo é agora muito fácil e económico. O novo sistema weBBoat não é apenas um Router 4G/WI-FI, é também uma antena e um ponto de acesso. Basta inserir o cartão SIM no recetáculo no exterior da antena e obtém automaticamente a ligação 4G ou Wi-Fi, caso exista, cobrindo totalmente o seu barco para todos os seus dispositivos, Smartphones, tablet, Iphone, Ipad, PC,... Características Principais: •Ligação automática 4G para Wi-Fi nas redes registadas para limitar os custos 4G •LTE até 100 Mbps de download e 50 Mbps em upload (a velocidade de comunicação depende do plano de dados SIM e na distância ao transmissor de internet) •DC - HSPA+ até 42 Mbps de download e 5.76Mbps de upload •Uma Firewall incluída •Atualizações gratuitas •Banda dupla UMTS, GSM e LTE •Em conformidade com os standards sem fios IEEE 802.11n, IEEE 802.11g e IEEE 802.11b •Em conformidade com os standards IEEE 802.3 e IEEE 802.3u •4 Portas Ethernet •Acesso multi-utilizador - até 32 dispositivos •Recetáculo externo para 1 cartão SIM •2 Antenas de elevado ganho •Integração de OpenVPN e DNS Dinâmico •Função de suporte WAN 4G •Função de reiniciação por SMS •Aplicativos Android e iOS para um controlo fácil •Alimentação de 10/30 Vdc
do porto para 4G e vice-versa. •Muda automaticamente entre o Wi-Fi e o 4G quando necessário. •Todos os componentes estão no interior da antena pelo que não tem que passar quaisquer cabos pelo barco, dado que o sinal é enviado “sem fios” nos barcos em fibra. Só tem de selecionar a rede weBBoat no seu dispositivo. •O ponto de acesso pode eventualmente e facilmente ser removido do dome da antena para uma instalação em barcos de metal, em que o sinal wireless possa ficar bloqueado. •Equipado com 2 antenas para ligação 4G no caso do sinal ser mais fraco. •O Wi-Fi terrestre está coberto por uma antena independente. •O ponto de acesso tem a antena wireless para distribuição do sinal de internet no interior do barco •Não existe a necessidade de selecionar ou estabelecer muitos parâmetros na maior parte dos acessos 4G sendo o acesso automático. •Evite os custos elevados de internet quando estiver no estrangeiro com o seu barco, bastando adquirir um cartão SIM pré-pago no operador local. •A instalação é muito simples – Não é necessário passar cabos, apenas 10/30 Vdc para a antena. •Os componentes estão no interior do dome e por isso completamente protegidos dos elementos exteriores. PRVP: € 960,00 c/iva incluído Para todas as informações adicionais contacte o importador Nautiradar
O sistema weBBoat tem quatro potentes antenas dentro da dome que aumentam a receção das redes 4G e Wi-Fi até aproximadamente 10 milhas da costa. Adicionalmente, a weBBoat oferece um ponto de acesso que permite criar uma rede Wi-Fi para ligar vários dispositivos ou um acesso por fios via porta Ethernet. Se for necessário o ponto de acesso pode ser facilmente removido da antena e instalado no interior do barco. Pontos chave: •Aumenta a cobertura da internet Wi-Fi e 4G sempre que estiver no porto ou fundeado ou a navegar até aproximadamente 10 milhas da costa (a distância depende da altura da antena e da localização do transponder) •A weBBoat quando necessário muda automaticamente do Wi-Fi terrestre ou
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Náutica
Teste Vanguard DR640 Diving com Yamaha F115B
Texto e Fotografia Antero dos Santos
Excelente Parceria no Desempenho e Performance
Testámos duas novidades no passado dia 15 de Maio ao largo de Cascais, o novo Yamaha F115B montado no polivalente semirrígido Vanguard DR640 Diving. O conjunto atingiu excelentes performances e teve um desempenho bastante adequado ao mar.
A
Yamaha Motor Portugal, para a apresentação à imprensa especializada e aos concessionários do seu último e sofisticado motor, montou a sua base no Clube Naval de Cascais, o mais prestigiado clube náutico português e que dispõe de modernas e requintadas instalações. O barco que serviu de teste a esta apresentação, foi o Vanguard DR640 Diving, um semirrígido do novo estaleiro nacional Vanguard Marine, 36
2014 Junho 330
de Vila Nova da Cerveira. Com a experiência de largos anos na construção dos semirrígidos com a marca Valiant, e na assistência Rivernaut, com a manutenção e reparação dos flutuadores, a mesma equipa criou agora a Vanguard Marine e lançouse na construção de semirrígidos. Dominando perfeitamente as tecnologias das colagens a quente ou a frio, a Vanguard Marine fabrica, com pequena diferença de preços, os flutuadores em PVC,
Poliuretano ou em Neoprene/csm e constrói as embarcações à medida de cada cliente. Através do processo exclusivo Thermosealing, são colados a quente os flutuadores em PVC Hypertext ou Poliuretano Elastar. Com o Neoprene/csm da Orca Pennel Flipo, o mais conceituado do Mundo, os flutuadores são colados a frio. Presentemente a Vanguard Marine constrói a Draken Series com quatro tamanhos, DR400, DR500,
Náutica
O Vanguard 640 Diving descola bem da água
DR640 e DR760. Trata-se de uma série de embarcações com uma filosofia prática e económica, com o interior open, desimpedido e sem porões, com os quais desenvolve as versões Ba-
sic, Club, Rescue, Diving e Charter. No total são modelos equipados para funções diferentes e que podem ter os flutuadores nas cores, conforme o material, cinzento claro ou escuro, azul, la-
ranja e amarelo. Vanguard DR640 Diving O modelo que testámos tinha os flutuadores em PVC. O barco foi equipado
Vanguard 640 Diving
Posto de pilotagem com banco encosto para o piloto
O casco tem um V muito profundo 2014 Junho 330
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Náutica
Novo Yamaha F115B montado no Vanguard 640 Diving
Posto de comando 38
2014 Junho 330
com a consola de condução central e um banco do piloto com encosto alto para a condução de pé. Da consola até à proa, a coberta está toda desimpedida, característica que agrada a muitos pescadores para ali colocarem uma geleira para guardar o peixe. Na proa está colado um cabeçote com mordedor do cabo e cunho de amarração. Em baixo encontra-se um espaço para o ferro e palamenta. Na zona de entrada dos mergulhadores, os flutuadores têm reforço antiderrapante e fixada uma linha de cabos no interior e outra no exterior, para apoiar os mergulhadores e diminuir-lhes o esforço a entrar. Por fora, o verdugo em borracha é duplo. A consola de condução é alta e tem um pára-brisas
em acrílico protegido por um corrimão em aço inox. No interior da consola existe um compartimento para arrumar equipamentos ou palamenta, dispondo de uma porta estanque à frente e duas atrás. O banco encosto do piloto tem também um compartimento com porta estanque, para arrumar palamenta. O banco tem um corrimão em aço inox em cima atrás, para um ou dois passageiros se agarrarem na posição de pé. O sistema de auto-escoamento é simples e eficaz. Tem um escoante largo atrás a estibordo que sai na popa para a água através de uma “tromba de elefante”. O barco tem um depósito incorporado de 130 litros, cuja entrada do combustível e o respirador é quase à proa e encontra-se sob a
Náutica
Motor Yamaha F115B
O
Yamaha F115B pertence à nova geração de motores da marca que coloca mais potência num maior número de tipo de embarcações Depois do popular Yamaha F115A ter ganho um amplo mercado, principalmente pela fiabilidade e robustez, os engenheiros da Yamaha lançaram em 2014 um fora de borda com a mesma potência, numa versão ainda mais avançada tecnologicamente, mais leve, mais económico, maiores performances e com características de manuseamento mais fácil para os seus condutores. Em vez dos 1.741cm3 do F115A, o novo bloco motor do F115B tem 1.832 cm3 de cilindrada, 4 cilindros em linha, 16 válvulas e dupla árvore de cames à cabeça (DOHC) e, com o peso de apenas 173 Kg, é mais leve 13Kg do que o F115A e pesa menos que os da concorrência. O novo F115B beneficia igualmente de outros avanços recentes electrónicos e tecnológicos Yamaha, tais como: Ajuste vari- ável das rpm - activado por um simples pressionar do botão – que controla as rpm precisamente em passos de 50 rpm entre as 600 e as 1.000 rpm, para um relaxante passeio. O exclusivo sistema de Protecção Anti-Roubo Yamaha (YCOP), oferecendo a mesma segurança que se espera num automóvel, para imobilizar o motor até que se pretenda ligá-lo de novo, pressionando o botão no comando remoto. A nova série de hélices em alumínio Talon Series, incorporam um design especial na pá e o sistema único de amortecimento para reduzir a vibração e o ruído, tornando este novo motor mais silencioso e suave a navegar. O opcional Sistema Digital em Rede, que traz muitas vantagens, tais como a disponibilidade de uma grande variedade de instrumentos multifunções. Com a Injecção electrónica de combustível multiponto e controlo por computador ECM, consegue-se extrema economia no consumo de combustível com custos de navegação mais baixos. O F115B tem um design concebido para uma manutenção mais fácil.
Consola de condução central
coberta à frente da consola, facilitando assim a distribuição de pesos e não provoca cheiro. Fixado na popa, este modelo tinha um arco de luzes robusto em aço inox. No teste confirmou-se
uma boa parceria Logo no início, ainda com o barco atracado ao pontão durante a sessão de fotografias, verificou-se que o motor estava a trabalhar já algum tempo e ainda ninguém tinha dado por isso. De facto não se ouvia nada, nem o motor trepidava. Apenas pela saí-
Mostradores do sistema digital em rede da Yamaha 2014 Junho 330
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Náutica
O Vanguard 640 Diving curva com muita segurança
da de água do avisador se concluia que o motor estava em funcionamento. O mar em Cascais no dia do teste estava calmo e sem vento e permitiu que fizessemos todas as medições de
velocidade. O casco do Vanguard 640 tem um V bastante profundo, mas como os flutuadores atrás apoiam-se bem na água, facilitaram o poder de aceleração do Yamaha
Cabeçote com mordedor e cunho de amarração 40
2014 Junho 330
F115B no arranque e em 1,80 segundos já planávamos. O elevado poder do motor provou-se igualmente no teste de aceleração até às 5.000 rpm, que atingimos
em apenas 4,66 segundos e com o barco a fazer 21,1 nós de velocidade. No teste de velocidade máxima, levámos o motor até às 5.900 rpm e atingimos os 35 nós. O resultado destas perfor-
Entrada do combustível para o depósito de 130 litros
Náutica
Compartimento no banco para guardar palamenta
mances, devem-se também ao Vanguard 640 que descolou bastante bem da água, característica que comprovámos no ensaio de velocidade mínima a planar, pois fizemos apenas 9 nós com o motor às 2.800 rpm. Com a ajuda do trim, navegámos em velocidade de cruzeiro às 4.500 rpm a 22 nós, num desempenho que consideramos económico. Apesar de calmo, o mar tinha alguma agitação e deu para ver que o V do casco cortava bem a água sem bater e proporcionou conforto a navegar. Também graças ao V, o Vanguard 640 Diving é um barco muito seguro a curvar, adornando até apoiar o flutuador na água. Fizemos curvas apertadas a 23
nós com muita segurança e o motor sem cavitar. Neste tipo de barco, quando se encontra a navegar, a posição mais confortável para o piloto é de pé encostado e foi assim que pilotámos o barco. Como estava montado o sistema digital em rede, nos dois mostradores montados na consola estava toda a informação do motor que necessitássemos. Em conclusão, o Vanguard 640 Diving é um semirrígido de características profissionais e prático, adequado para as escolas de mergulho. Para os pescadores submarinos que gostam de espaço livre na coberta, à frente da consola está todo desimpedido.
Cabos no interior para a entrada dos mergulhadores
Auto-escoamento
Características Técnicas Comprimento
6,40 m
Boca
2,50 m
Dimensões interiores
5,25 m x 1,40 m
Diâmetro do flutuador
0,55 m
Número de compartimentos
5
Peso
512 Kg
Lotação
12
Carga máxima
1.745 Kg
Depósito de combustível
130 L
Potência máxima
150 HP
Motor
Yamaha F115BETX
Preço barco/motor s/IVA
24.330 e
Performances Tempo para planar
1,80 seg.
Aceleração até às 5.000 rpm
4,66 seg. 21,1 nós
Velocidade máxima
35 nós 5.900 rpm
Velocidade de cruzeiro
22 nós 4.500 rpm
Velocidade mínima a planar
9 nós 2.800 rpm
3.000 rpm
11 nós
3.500 rpm
15 nós
4.000 rpm
18,5 nós
4.500 rpm
22 nós
5.000 rpm
26,6 nós
5.500 rpm
31 nós
5.900 rpm
35 nós
Fabricante e Distribuidor Vanguard Marine Vila Nova da Cerveira Tel.: 251 709 144 info@vanguard-boats.com www.vanguard-boats.com Yamaha Motor Portugal Rua Alfredo da Silva, nº 10 2610-016 Alfragide Tel.: 21 47 22 100 www.yamaha-motor.pt
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Notícias do Mar
Conhecer e Viajar Pelo Tejo
Entrevista Carlos Salgado
Tejo Vinhateiro
O convidado deste mês é o meu amigo Francisco Esteves, que a par da sua carreira profissional na área da Física e da Electrónica Médica, interessou-se pelos vinhos, a sua origem, castas e características. Publicou o livro Vinhos do Douro, Colares Editora, 2008, colaborou no extinto jornal Independente, no Jornal de Notícias e na revista Luxus como crítico e divulgador de vinhos e é autor dos textos sobre vinhos publicados na Gastronómica Agenda Perpétua, da Colares Editora.
Dr. Francisco Esteves
T
endo eu esta crónica mensal dedicada ao universo do Tejo no Notícias do Mar, entendi que ninguém melhor do que ele pode falar-nos sobre o TEJO VINHATEIRO.Os vinhos do Rio Tejo existem seguramente, para nosso gáudio, desde o tempo em que os romanos trouxeram a cultura da “vitis vinifera” para a sua imensa bacia. No tramo nacional do Tejo são, naturalmente e em grande parte, vinhos de planície criados em zonas sedimentares de aluvião, ricas em matéria orgânica e com nítida influência atlântica. Em Setembro de 1997 para preservar e dignificar o vasto património vinícola do Rio Tejo foi criada a Comissão Vitivinícola Regional do Ribatejo (C.V.R.R.). As zonas privilegiadas e que apresentam tradicionalmente vinhos característicos são Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar. Os vinhos de qualidade produzidos em região determinada (V.Q.P.R.D.) passaram a integrar a Denominação de Origem Controlada (D.O.C.) Ribatejo. Em 2008, a C.V.R.R. foi extinta 42
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passando a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (C.V.R. Tejo). Em Abril de 2009, a indicação geográfica passou de Ribatejano a Tejo. Em Março de 2010, a D.O.C. Ribatejo passou a D.O. Tejo. Em Janeiro de 2011, foi instituída a C.V.R. Tejo. Na região vinícola do Tejo existem três zonas bem diferenciadas: o Bairro, situado na margem direita, que apresenta dois tipos de solos – argilo-calcários, em ondulados irregulares onde a vinha e a oliveira são rainhas; e solos xistosos numa pequena mancha a norte de Tomar. Juntamente com a zona seguinte as vinhas estão plantadas em áreas mais elevadas; a Charneca, localizada na margem esquerda, com solos arenosos e razoavelmente férteis. Aqui os rendimentos situam-se abaixo da média regional; e a Lezíria, adjacente ao Rio Tejo, com as suas vastas planícies, sujeita a inundações periódicas que estão na origem da maior fertilidade dos solos de aluvião. As castas principais são a branca – Fernão Pires e as tintas – Castelão e Trincadeira. As variedades
internacionais têm uma implantação significativa. Muitos viticultores entregam as suas colheitas às cooperativas. Na Lezíria, uma grande parte das uvas dão origem a um vinho tinto suave, apelativo e fácil de beber, a um rosado aromático e frutado e, muitas vezes, a um branco perfumado ideal para consumo diário durante o Verão, cujo exemplo mais marcante e vibrante é o vinho de Almeirim (Goucha). Os vinhos mais complexos são produzidos nas colinas mais elevadas e secas. Existem actualmente perto de 19 mil hectares de vinha que representam cerca de 8% do total nacional. A produção anual é de cerca de 500 mil hectolitros de vinho dos quais são certificados cerca de 120 mil hectolitros (90% são vinho regional e 10% são vinhos D.O.C.). Cerca de 43% dos vinhos certificados são exportados (União Europeia e países terceiros). Os produtores mais afamados e que têm vindo a produzir sistematicamente vinhos de qualidade são: Casa do Cadaval (Marquesa de Cadaval – tinto, Padre Pedro – tinto e Casa de Cadaval – tinto, 100% Pinot Noir), Adega Cooperativa de Almeirim (Lezíria – branco e Marachas – tinto), Adega Cooperativa do Cartaxo (Bridão Clássico – branco e Bridão Clássico – tinto), Casa da Lagoalva, Falua (Conde Vimioso
Reserva – tinto, Tâmara – tinto e Tagus Creek - tinto), DFJ Vinhos (Grand’Arte Trincadeira - tinto, Consensus – tinto e DFJ Castelão & Cabernet Sauvignon – tinto), Fiuza & Bright (Ikon - branco, Native – tinto e Fiuza – tinto), Quinta da Alorna (Quinta da Alorna Reserva – branco, Quinta da Alorna – tinto e Quinta da Alorna Cabernet Sauvighon – tinto), Quinta do Casal Branco (Falcoaria – branco e Falcoaria Reserva – tinto), Companhia das Lezírias (Companhia da Lezírias – branco e Companhia das Lezírias Reserva – tinto), Herdade dos Templários (Convento de Tomar Reserva – tinto, Herdade dos Templários – branco, Herdade dos Templários – tinto). Infelizmente a Adega Cooperativa de Tomar, produtora de vinhos de qualidade em Tomar, deixou de existir em 2011. É justo recordar aqui o produtor que pôs os vinhos do Cartaxo no mapa – a Casa Agrícola Francisco Ribeiro, em Vila Chã de Ourique. Os vinhos tintos Francisco Ribeiro dos anos 1960, nomeadamente 1963 e 1966, são vinhos grandiosos e monumentais que ainda hoje fazem as delícias de qualquer enófilo que tenha a sorte e a ambição de os procurar e adquirir. Foi um dos primeiros produtores portugueses a introduzir vinhos monovarietais de castas portuguesas e estrangeiras. Outro produtor histórico com vinhos de qualidade, nos
Mapa da Rota dos vinhos do Ribatejo
Notícias do Mar
anos oitenta do século XX, foi a Casa Dom Luís de Margaride. Os seus herdeiros produzem actualmente vinhos na Quinta do Casal Monteiro (Dom Hermano Clássico – branco e tinto, Quinta do Casal Monteiro – branco e tinto e Clavis Aurea Reserva – tinto). Saindo agora dos vinhos oficialmente cobertos pela designação D.O. Tejo, vamos continuar com a nossa exploração pelos vinhos do Tejo, que por razões históricas e burocráticas possuem outras designações tais como vinho histórico Medieval de Ourém, D.O. Arruda, D.O. Bucelas e D.O. Carcavelos. O vinho Medieval de Ourém é produzido exclusivamente no concelho de Ourém, segundo os métodos ancestrais praticados pelos monges de Cister. Em Fevereiro de 2005 foi criada a designação Vinho Medieval de Ourém com o intuito de preservar o método original de produção de vinho dos Monges de Cister, do século XII. O concelho de Ourém é considerado uma sub-região da D.O. Encostas d’Aire. Os vinhos protegidos pela legislação devem provir de vinhas certificadas. A vindima é obrigatoriamente feita à mão, as adegas devem estar inscritas e aprovadas para o efeito. O cumprimento destas normas é assegurado e auditado pela VitiOurém. As castas utilizadas são a Fernão Pires e a Trincadeira. Contudo, são cultivadas outras castas para produção do vinho Medieval. A cor do vinho é vermelha, podendo variar entre o palhete esbatido e o palhete carregado, quase tinto. O vinho é rústico na boca, atestando a sua medievalidade. O produtor Quinta do Montalto produz alguns vinhos interessantes a considerar. O próximo vinho do Tejo é o tinto de Arruda dos Vinhos. Os vinhos foram classificados como V.Q.P.R.D em 1989. Os solos argilo-calcários distribuem-se por colinas com encostas suaves. Nas castas brancas destacamse o Arinto, Fernão Pires, Rabo de Ovelha e Vital, nas tintas o Alicante Bouschet, Tinta Miúda e Trincadeira. As castas estrangeiras têm alguma implantação. Os vinhos tintos são robustos, nervosos e de cor rubi, com taninos poderosos e grande capacidade de envelhecimento. O produtor principal é a Adega Cooperativa de Arruda dos Vinhos (Comenda de Santiago e Arruda – branco e Arruda Reserva – tinto). Outro vinho do Tejo de alta qualidade é o branco de Bucelas. A região foi demarcada em Setembro de 1908. Há cerca de trezentos anos era conhecido, em Inglaterra, pela designação Charneco. Mais
tarde, foi também conhecido pelo nome Lisbon “Hock”. A área geográfica correspondente à D.O. Bucelas abrange a freguesia de Bucelas e parte das freguesias de Fanhões (lugares de Fanhões, Ribas de Cima, Ribas de Baixo, Barras e Cocho) e de Santo Antão do Tojal (lugares de Pintéus, Meijoeira e Arneiro), do concelho de Loures. As vinhas estão instaladas em solos correspondentes às tradicionais “caeiras”, predominantemente constituídos por margas e calcários duros. Apenas o vinho branco tem direito a denominação de origem controlada. As castas permitidas são o Arinto, a Esgana Cão e a Rabo de Ovelha. O Arinto atinge aqui o seu esplendor. A área de vinha ocupa apenas 160 hectares. O produtor histórico mais importante foi a Adega Camilo Alves, que entretanto foi absorvida pela Enoport, Caves Velhas (Bucelas – branco, Bucelas Garrafeira – branco e Quinta do Boiçao – branco). O outro produtor digno de nota é a Quinta da Romeira, hoje propriedade da Companhia das Quintas (Prova Régia – branco e Morgado de Santa Catherina – branco). Deixamos para o fim o vinho licoroso de Carcavelos. Os vinhos já eram famosos e célebres no século XVIII. A região foi demarcada em Setembro de 1908. Devido à pressão urbana, à proximidade de Lisboa e à especulação imobiliária desenfreada, as antigas quintas estão hoje plantadas com edifícios de betão. O vinho branco era fabricado em bica aberta, fermentando em tonéis destapados, pelo espaço de um mês e ao fim deste tempo era aguardentado. Os vinhos deverão ter um título alcoométrico total em volume superior a 17,5% adquirido não podendo superar os 22%. O teor de açúcar residual deve ser inferior a 150 g/l. Com a ajuda notável da Estação Agronómica Nacional de Oeiras as castas e os vinhos foram resgatados da extinção definitiva ditada pelo imobiliário. A Quinta do Barão foi o último produtor histórico engolido pela especulação. A área de vinha ocupa um pouco mais de 10 hectares. Os produtores sobreviventes são a Quinta dos Pesos (Quinta dos Pesos 1989 e 1990), a Quinta da Ribeira de Caparide, a Quinta da Samarra e a Quinta do Marquês (Conde Oeiras). Hoje, é um vinho raro. Finalmente vamos abordar resumidamente os vinhos do tramo espanhol do Tejo, nomeadamente os de Malpica del Tajo, em Toledo. Em Março de 1999, os vinhos foram classificados com indicação geográfica como Vinos de la Tierra de Castilha. A área de produção é vasta e corresponde à dos mu-
A tradicional pisa das uvas nicípios de Castilla-La Mancha. O clima é continental seco. As vinhas são criadas em liberdade nos extensos planaltos de Castilla. Tradicionalmente, uma grande parte das uvas é utilizada na produção do brandy de Xerez. Os vinhos podem ser secos, doces, brancos, rosados e tintos, tranquilos ou espumosos. As principais castas são as brancas, Airén, Albillo, Viura e
Moscatel de Alejandria, as tintas, Bobal. Garnache, Mencia. Cencibel e Tinto Velasco. A nova moda inclui o plantio de castas estrangeiras. O principal produtor situado em Malpica del Tajo é a Osborne (Solaz – branco e Solaz Coupage – tinto). Bebamos, pois, um copo à saúde dos notáveis vinhos do magnânimo Tejo.
As uvas a caminho da Adega. 2014 Junho 330
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Notícias do Mar
Conhecer e Viajar pelo Tejo
Crónica Carlos Salgado
O Vinho é um Produto Turístico Pontecial
sado será dizer que tinha que arrear o mastro três vezes (e o mesmo no regresso ao Tejo). O barco Progresso teve que esperar pelos carros puxados pelos bois, cada carro trazia um só casco, quando o barco tinha a carga completa com 43 cascos, fazia novamente a viagem vala abaixo com destino a Lisboa. (…) Chegando a Lisboa, havia em Xabregas, Beato, Poço do Bispo e Cabo Ruivo uns cais feitos em estacas e tábuas para as fragatas de Lisboa e outros barcos atracarem, ou para melhor dizer, encostarem e fazerem a descarga.” Nos anos cinquenta (XX), quando eu estava no cais (14) da minha terra, onde a malta ia ao banho, cheguei a ver passar para baixo rumo a Lisboa, alguns barcos de trabalho à vela, , carregados de cascos de vinho. Uma vez passou um barco Varino que pela velocidade que trazia com as velas bastante enfunadas e por carregar muitos cascos, aquela imagem ficou mais destacada na minha memória. Quando cheguei ao café peguei num papel e pintei-a com um pau de fósforo molhado nas borras do café que ficaram depositadas no fundo da chávena (fig.1). Parte 2 – Só Encontra Quem Adivinhar
Parte 1 - Introdução Histórica Pelo Tejo, o Portugal marítimo abraça o Portugal agrícola, fundindo numa as duas fisionomias típicas da Nação. Oliveira Martins “Terra mãe dos melhores solos agrícolas de Portugal, o Ribatejo tem à mão uma variedade infindável de produtos agro-alimentares que proporciona uma gastronomia rica, farta e diferenciada. E uma história secular, no tocante à vitivinicultura. Génio humano, sim, embora fruto, igualmente, de fertilíssimos terrenos que determinam algumas das superiores manchas vitícolas nacionais.” ex- Região de Turismo do Ribatejo. O Tejo, digo eu, foi a estrada que constituiu a mais extensa e segura Rota do Vinho de Portugal. Desde o alto Tejo até Lisboa navegavam barcos à vela, de vários tipos, tamanho e armação, carregados de cascos de vinho cujo destino era principalmente Lisboa, para as descarregarem, na sua maioria, no armazenista, distribuidor e exportador 44
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de vinhos Abel Pereira da Fonseca, no Poço do Bispo (Beato). Enquanto esse transporte no Tejo, que não foi diferente do que aconteceu no Douro, cuja memória está bem viva e o barco Rabelo é uma imagem sempre em evidência, porém é lamentável que os historiadores, cronistas e as regiões de turismo tenham julgado desinteressante deixar para a história uma memória do Tejo como caminho ou rota do vinho, quando este rio foi durante séculos a maior estrada do país. Mas houve quem não quis deixar que essa memória ficasse bem viva na insígnia, que correu mundo, da sociedade comercial Abel Pereira da Fonseca, cuja imagem bem destacada é um barco do Tejo. Relacionado com este tema os “Amigos do Tejo” que tiveram a honra de conhecer o mestre e arrais Vicente Francisco, um homem interessante e interessado que escreveu as suas Recordações da Navegação que foram publicadas em livro por aquela ONG de utilidade pública em 1987. Eu fui um dos que teve o grato prazer de conviver com ele e tê-lo como amigo e a seu pedido fazer a paginação do seu manuscrito para esse livro. Em determinada passagem dessas recordações o arrais Vicente con-
ta o seguinte: “o Progresso (que era o nome de um dos barcos de que ele foi arrais) fez uma grande safra a transportar cascos com vinho que vinham em carros puxados por bois, dos arredores do Cartaxo, para fazer este serviço passava ao lado do palácio das Obras (Vala Real de Azambuja) e passava por baixo duma primeira ponte e seguia vala acima até ao Reguengo onde passava por baixo da ponte-estrada que segue para Valada do Ribatejo e seguidamente tinha que passar por baixo da ponte do Setil (ponte D. Amélia em Porto de Muge) para chegar a Santana-Valada (…) escu-
Como é sabido o Marketing é uma ciência que contribuiu decisivamente para o êxito de um produto ou ideia. Até a guerrilha tem o seu marketing próprio e a política servese dele em larga escala. Nos anos setenta do século passado, novas técnicas vieram inovar o conceito do marketing e a sua aplicação, nomeadamente com o marketing-mix e as regras dos 4Ps que eram fundamentalmente as seguintes: 1.ª Product (concepção e qualidade do produto); 2.ª Price (o preço certo); Place (canal de distribuição) e Promotion (promoção/divulgação mais eficaz para cada tipo de produto e de consumidor alvo). É esta última regra que influencia o consumidor e
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lhe vai despertar a apetência para o consumo de um determinado produto, o que contribui decisivamente para que a sua procura e consumo aumentem. Ora, com o clima ameno que temos, o sol, as praias, o mar, os rios, as serras, os campos e as paisagens magníficas, os saberes e os sabores, aliados à simpatia inata da nossa gente, são sem dúvida as caracteríticas intrínsecas e os atributos ideais para um turismo de excepção que pode e deve ser um forte contributo para alcançarmos a nossa independência económica e para conseguirmos libertar-nos dos tais mercados (eles comem tudo) possessivos e perversos. Mas é preciso que ele seja um Turismo, actividade ou indústria, que saiba potenciar adequadamente os nossos atributos e evidenciar as nossas características bastante peculiares, com criatividade e inovação, e sobretudo que para ter êxito tem que ser gerido com competência; veja-se o caso da Suíça. Por curiosidade quiz certificar-me se o marketing para o Turismo é diferente, nas suas regras, do marketing-mix a que fiz referência, e dispus-me a averiguar, mas o que encontrei foi o seguinte: “O plano de marketing é um documento no qual se encontram as decisões em relação ao mercado, ao tipo de produto, aos canais de distribuição, aos preços pelos quais se irá vender o produto turístico e às características gerais das actividades de promoção e venda”. Ora bem, esta resposta à minha curiosidade não acrescenta mais nada ao que eu disse sobre o marketing-mix, o que prova que a receita deve ser a mesma, genericamente, para a promoção de qualquer produto. Fui buscar esta conversa por considerar que o vinho é um produto turístico potencial (veja-se a França) e quanto a mim ele não está a ser divulgado convenientemente. Estou a referir-me à forma minimalista como está sinalizada no terreno a chamada rota do vinho do Ribatejo, agora a do Tejo, e o mesmo acontece à maioria da Rotas do Vinho do nosso país, quando é tão fácil fazer uma sinalização como deve ser. Pelo facto de aparecer uma pequena placa a anunciar Rota do Vinho isso serve, simplesmente, para a informar que ela começa ali e depois… a partir daí é preciso “adivinhar onde se encontra o vinho”. Há que reconhecer que estamos perante uma lacuna das mais elementares da forma de fazer divulgação comercial e turística eficaz. Mas não me fico pela crítica porque quero colaborar para que esta insuficiência seja facilmente corrigida através de uma sinalização, relativamente económica, que
Fig. (A) deve ser bem visível, simples, legível e claramente orientadora, e que deve ter a devida dimensão para exteriores. Para isso basta montar uma placa à entrada de cada rota, que mostre a distribuição das rotas da região com a identificação dos concelhos dessa região (Fig. A) e ser continuada por outra placa da mesma dimensão da anterior (Fig. B) que deve ser montada à entrada de cada concelho, com o respectivo mapa do
concelho e a localização e identificação, bem visível, das adegas que fazem parte dessa rota bem assim como os caminhos para lá chegar. É evidente que os mais beneficiados com esta sinalização sãoprecisamente as regiões de turismo, os concelhos, mas sobretudo os produtores do vinho e dos responsáveis pela sua comercialização. Complementarmente os municípios devem ter nos seus postos de
turismo um dépliant com os mapas semelhantes aos das placas que sugiro, da fig. A) e da fig. B), e com uma descrição dos tipos de solo do concelho com vinha e quais as castas predominantes, de tintos e de brancos. Quero esclarecer que o mapa do concelho que escolhi para ilustrar a placa de sinalização da fig. B não significa qualquer preferência pessoal da minha parte, trata-se apenas de um exemplo.
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O Tejo a Pé
Outra Vez a Oeste
Texto Carlos A. Cupeto cupeto@uevora.pt
Depois da serra da Archeira 33 criaturas andaram na irmã serra do Socorro. O dia com o sol a brilhar e com o calor q.b. foi de primavera.
Esta é uma das marcas do Oeste.
C
om os campos floridos e o sol a ajudar, as borboletas,
uma das imagens de marca deste território, quase sempre nos acompanharam e animaram os nossos pas-
A primavera no seu esplendor às portas de Lisboa. 46
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sos. Anunciou-se uma primeira subida mas ninguém gritou por socorro e todos, ao che-
gar lá a cima, 395 m, agradeceram as vistas, a magia do lugar e a linda capela. Segundo reza a lenda este
Passo a passo chega-se a todo o lado.
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O presente e futuro aqui têm passado.
distinto monte, algo acima de todos os que o rodeiam, muito perto do Atlântico, terá servido de orientação a pescadores em risco de naufrágio que gritaram por Socorro. Mais tarde foi um ponto estratégico das Linhas de Torres. Por tudo isto, e muito mais, manda a tradição que todos os anos, a 5 de agosto, aconteça uma enorme romaria à Nª Senhora das Neves. Hoje o povo acorre de tratores e pick-ups, outrora de carros e bois, para agradecer e pedir. Porque nem um restaurante falta, para os mais esgotados, não demos por eles, a opção poderia ter sido um cozido à portuguesa por 8€ e certamente que as forças teriam ficado ainda maiores. Como sempre, depois da
subida descemos para logo em seguida voltar a subir – assim é o Oeste. Lá em baixo, como que um grande rio, de quando em vez, a A8 faz perceber bem a sua importância na sustentabilidade deste terra, tal como o nosso Tejo. Aqui podia ser a “A8 a Pé” que todos percebiam. Foram cerca de 11 km onde cada passo dá para compreender que a tradição, o passado, o presente estão bem lado a lado e têm futuro. Quando voltamos à boa terra da Cardiceira havia cerveja fresca, café e uma excelente mesa comprida onde pudemos espraiar a nossa boa disposição por uma manhã muito bem passada.
A8, sinal dos tempos, quase como um grande rio.
Nª Senhora das Neves na lindíssima capela da serra do Socorro.
Mais uma vez a Câmara, com o Luís que nos guiou e o Vereador que nos recebeu, merece o nosso agradecimento.
Para ser respeitada a biodiversidade que nos rodeia deve ser vivida, é isso que fazemos quando vamos ao campo a pé.
A biodiversidade deve ser viva e vivida.
O habitual pic-nic desta vez à mesa na Cardiceira. 2014 Junho 330
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Ciências do Mar
Nos Açores a Presença de Baleias Aumentou para o Dobro A conclusão de diversos operadores marítimo-turísticos é que os Açores estão a tornar-se um destino cada vez mais procurado pelas baleias, pois nos últimos anos os seus avistamentos calculam-se em mais do dobro do que eram, mas este ano é superior a todos os outros. e as observações são feitas com enorme agitação.
Baleias nos Açores
O
s Açores são considerados por muitos como um diamante no que respeita à observação de cetáceos, pois passam pelo menos 28 espécies de cetáceos, o que não acontece em mais nenhuma parte do Mundo. De Fevereiro a Junho avistamse normalmente as baleias-azul, baleias comuns e cachalotes, mas este ano está a acontecer outro avistamento surpreendente que foi a baleia-de-bossas, que são raras e não costumam aparecer nos Açores. Como costumam saltar fora de água dão um maior espectáculo e atraem muito a atenção das pessoas.
O facto das águas dos Açores, no meio do Oceano, serem muito ricas em alimento atraem mais baleias e como estes animais conseguem comunicar através de longas distâncias, elas vão sendo informadas onde é que há alimento. Tem sido notado nos últimos que as águas dos Açores estão mais ricas em plâncton, há mais peixe e certamente o alimento das baleias também abunda mais e essa é a razão do aumento do número de avistamentos dos cetáceos. Este ano os fotógrafos têm tido mais dificuldade em mergulhar e operar com as águas limpas, pois há dias que estão turvas com o plânc-
Baleia-azul 48
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ton. Para as baleias se manterem, há quem considere que tem sido importante também o cumprimento dos Regulamentos pelas empresas marítimo-turísticas nos Açores, com um comportamento muito sustentável de modo a evitar que demasiados barcos estejam ao mesmo tempo no mar em observação das baleias e preservem sempre uma certa distância dos animais. Nos Açores é tudo feito com calma, os barcos transportam uma média de doze passageiros e as observações são sempre acompanhadas pela explicação de um biólogo para que as pessoas aprendam um pouco mais sobre estas espécies. Em outros locais, os barcos transportam cerca de trinta passageiros
A baleia-azul é a estrela A baleia-azul é o maior animal que se sabe já ter habitado a Terra. Em média mede entre 23 e 25 m, mas podem chegar aos 30 metros de comprimento, e pesam cerca de 110 toneladas. As fêmeas são maiores que os machos da mesma idade e podem chegar a pesar 130 toneladas. A sua alimentação parece consistir maioritariamente de pequenos crustáceos parecidos com pequenos camarões, que são consumidos em grande quantidade. O animal pode tomar um grande volume de água e alimento na boca. A água é em seguida expelida e corre através das “barbas” aprisionando o alimento. Desta maneira, durante o verão, uma baleia-azul pode consumir num único dia oito toneladas de alimento. Esta espécie pode ser encontrada em todos os oceanos e fazem migrações, deslocando-se durante o verão para latitudes mais altas, procurando as águas mais frias e altamente produtivas do seu alimento à volta das calotes polares. Durante o inverno retornam às águas tropicais ou temperadas onde ocorre a maior parte da actividade sexual e dos nascimentos. Nos Açores têm sido vistas principalmente durante a Primavera e normalmente têm sido vistas em áreas circundantes a bancos submarinos. Estes bancos devem desempenhar um papel relevante na alimentação das baleias durante as migrações.
Observacao de cetaceos e golfinhos nos Açores
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Pesca Desportiva
Pesca Embarcada
2 Truques Para
Artilharia Pesada! Elas já andam aí! As corvinas já se vão acusando e chegou a altura de preparar o material para elas. O que vos propomos são algumas bricolages simples que o ajudarão nestas duras jornadas, em que o material tem sempre de estar afinadíssimo e onde os pequenos detalhes contam e muito nos podem ajudar.
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Pesca Desportiva
Texto e Fotografia: Carlos Abreu e Joaquim Malaquias
Devem-se usar os vinis grandes
Cabeçotes improvisados Os cabeçotes de compra muitas vezes são curtos para armar aqueles vinis grandalhões que usamos quando procuramos
“aquela” corvina troféu. A solução é inventar! Com pouco material e sem ser necessário grande habilidade, é possível construirmos cabeçotes à medida que quisermos,
Elas já andam aí!
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Pesca Desportiva
O material
Passamos o dacron por dentro da chumbada
Atamos a extremidade no olhal do anzol, cortamos o excesso de linha e queimamos a ponta. Dar mais resistência ao nó com uma gotinha de super-cola
Seguidamente repetimos a operação com a argola “Et voilá”! Está pronto
com o peso que queremos e com a particularidade de serem cabeçotes articulados. Então vamos
a isto! Material: - Chumbadas
furadas
Pormenor dos nós 52
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(peso de acordo com a necessidade) - Anzóis (tamanho de acordo com a necessida-
de) - Argolas fechadas de jigging - Linha de dacron ou se-
Cá está ele pronto para aqueles vinis de 20cm ou mais
Pesca Desportiva
melhante com pelo menos 100 libras de resistência - Alicate, canivete e isqueiro Construção passo-a-passo: 1 - Passamos o dacron por dentro da chumbada 2 - Atamos a extremidade no olhal do anzol, cortamos o excesso de linha e queimamos a ponta com o isqueiro. É possível dar um pouco mais de resistência ao nó com uma gotinha de “super-cola” a ensopar o nó. 3 - Seguidamente repetimos a operação com a argola. 4 - “Et voilá”! Está pronto! 5 - Pormenor dos nós. 6 - Cá está ele pronto para aqueles vinis de 20cm ou mais. Agora venham as
Agora venham as madames para testar
“madames” para testar! Regular
anzol ou fateixa “assistida” Regra geral usam-se com
frequência vinis grandes para pescar às corvinas, sendo frequente o recur-
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Ata-se o anzol ou
Onde quisermos colocar
A laçada vai ser fixa à base do olhal
Chegou a altura de preparar o material para elas
Corda para fazer assists, dacron, kevlar ou multifilamento e tesoura 54
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so ao uso um anzol ou fateixa assistida que se vem prender junto à cauda da amostra. Isto tem a ver com a forma traiçoeira como este peixe come, aumentando assim as nossas hipóteses de ferrar um exemplar. No entanto, nem sempre estão para aí viradas e por vezes temos de encontrar soluções nos vinis de tamanho mais “robaleiros”.
Para evitar que a linha não fique solta do olhal do cabeçote
Pesca Desportiva
O que propomos é uma corda assistida que permita a regulação do seu comprimento e uma rápida troca em ação de pesca.
Na extremidade oposta faz-se novamente um uni knot que criará assim uma laçada
Material: - Corda para fazer assists, dacron, kevlar ou multifilamento que aguente as
fateixa com um uni knot, aplicando duas ou três voltas
o anzol,faz-se uma laçada dentro da laçada inicial
do cabeçote, sendo necessário que a base seja estreita para evitar que a laçada a correr não deslize e se solte
até ao anzol ou fateixa, aplico sempre uma volta falsa 2014 Junho 330
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Pesca Desportiva
Nota Importante!
P
Temos de encontrar soluções nos vinis de tamanho mais “robaleiros”
ara usar este pequeno “truque” há que ter em conta o formato do olhal, pois nem todos servem para aplicar este anzol ou fateixa assistida. É um aviso que deve ser cumprido à risca sob pena de ferrar um peixinho, este arrancar com um piercing nos beiços e depois pensarmos que era gigante e “partiu tudo”. É importante que na base do olhal, onde começa propriamente o cabeçote, haja um estrangulamento pois será isso que travará o nó de escorregar. Um olhal fixo a meio ao chumbo do cabeçote é desgraça na certa, tendo de se optar por outro método de fixação.
meninas. - Fateixas ou anzóis (tamanho de acordo com a necessidade) - Tesoura e isqueiro Construção passo-a-passo: 1 – Tendo em conta que alguns vinis podem chegar aos 25cm, corta-se a corda que escolhermos com esse comprimento. 2 – De seguida ata-se o anzol ou fateixa com um uni knot, aplicando duas ou três voltas 3 – Na extremidade oposta faz-se novamente um uni knot que criará assim uma laçada que pode aumentar ou diminuir de
tamanho, bastando para isso correr o nó. 4 – De acordo com o local onde quisermos colocar o anzol, assim o correremos mais ou menos, fazendo de seguida uma laçada dentro da laçada inicial. 5 – Essa laçada vai ser fixa à base do olhal do cabeçote, sendo necessário que a base seja estreita para evitar que a laçada a correr não deslize e se solte. 6 – Para evitar que a linha não fique solta do olhal do cabeçote até ao anzol ou fateixa, aplico sempre uma volta falsa em torno do, e caso haja, anzol do cabeçote.
Corvina de 13 kg e com 1,25 metros de comprimento Para capturar esta corvina o material deve estar sempre afinadíssimo 56
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Surf
1ª Etapa do Circuito Nacional de Esperanças em Bodyboard
Steph Kokorelis e Madalena Guerra Saem na Frente em Sesimbra A Praia da Lagoa de Albufeira foi cenário para um bom espectáculo de bodyboard na primeira etapa do Circuito Nacional de Esperanças de Bodyboard que se disputou em 10 e 11 de Maio. “Quero conquistar o título porque, mais do que um grande treino, o Nacional de Esperanças sub-18 é, pelo alto nível a que se disputa, uma prova de muito prestígio e que me agradaria muito vencer.” SCS Wave Fest 2014 contou com os excelentes apoios das seguintes marcas e entidades: SCS Surf Shop - Hurricane Surf - SeventyonePercent - Mundaka Espaço Essencial - Cofihst Cont raste Coffee Bar - Café Central de Alfarim Detail Creative Studio - SurfTotal - Câmara Municipal de Sesimbra - Instituto Português do Desporto e da Juventude Bombeiros Voluntários de Sesimbra e Federação Portuguesa de Surf
E
sta prova consagrou como vencedores Stephanos Kokorelis (sub18), Madalena Guerra (sub-18 feminino), Isaac Moreira (sub16), Miguel Ferreira (sub-14) e Mariana Rosa (sub-12). Com ondas a rondar um
Stephanos KoKorelis metro e formação razoável, Stephanos Kokorelis mostrou porque é unanimemente considerado uma das maiores esperanças do bodyboard nacional, superando na final outros nomes já sonantes nas praias portuguesas, casos de Miguel Adão, Miguel Graça e Ricardo
Stephanos Kokorelis (por Pedro Patrício)
Rosmaninho. A vitória ajudou o jovem prodígio carcavelense para se projectar para outros voos: “Saio daqui confiante para o Open, o meu principal objectivo este ano. Esta etapa ajudou-me a ganhar confiança e ritmo para ajudar a conseguir chegar ao top 5 do Pro Tour, que é o meu alvo principal.” Mas Steph confessa que não foi fácil subir ao lugar mais alto do pódio: “O campeonato foi muito difícil porque a partir dos quartos-de-final, o sub-18 é muito competitivo. Este ano, somos menos, mas a qualidade é excelente. Mas consegui passar todos os heats em primeiro, o que mostra que a minha estratégia foi acertada.” Mas se é verdade que Kokorelis já olha para o Pro Tour, o Nacional Open, nem por isso desvaloriza o Esperanças:
Classificações Sub-18: 1º Stephanos Kokorelis - CRCQL 2º Miguel Adão - ABFM 3º Miguel Graça - AquaCarca 4º Ricardo Rosmaninho - CNPov Sub-18 Fem: 1º Madalena Guerra - Aqua Carca 2º Patrícia Raquel - CRCQL 3º Margarida Fernandes - Aqua Carca 4º Carolina Esteves - ABFM Sub-16: 1º Isaac Moreira - CNPov 2º Guilherme Guerra - CRCQL 3º Ricardo Esgaio - ALM 4º Pedro Machado - AON Sub-14: 1º Miguel Ferreira - Aqua Carca 2º David Vedor - CRCQL 3º António Ferreira - Aqua Carca 4º Tomás Rosado - ABS Sub-12: 1º Mariana Rosa - Aqua Carca 2º Pedro Ferreira - Aqua Carca 3º Rafael Cabral - ABS 4º Vasco Ferreira - Aqua Carca
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Surf
Allianz Algarve Pro- 4ª Etapa da liga MOCHE
Carina Duarte e Nicolau Von Rupp Vencem Etapa do Algarve A campeã nacional de surf em título, Carina Duarte e Nicolau Von Rupp confirmando o favoritismo que vinha a mostrar ao longo de toda a etapa, venceram o Allianz Algarve Pro, que terminou no dia 8 de Junho com boas ondas de 1.5m, na Praia do Amado, em Aljezur.
Carina Duarte
C
om muito bom surf na final, Carina repetiu a vitória conquistada na Ericeira e venceu mais uma etapa da Liga MOCHE, voltando assim a lançar-se na luta pela revalidação do título. Com um total de 15.50 pontos em 20 possíveis, Carina superiorizou-se claramente às outras três finalistas, deixando a líder do ranking
nacional feminino, Teresa Bonvalot, em segundo lugar, Constança Coutinho, de volta às finais, em terceiro e Ana Sarmento no quarto posto, também na quarta final que disputou este ano. “Na nossa final o mar ficou de gala!”, comentou Carina. “Mais do que vencer, gostei de sentir que estava a surfar bem, a evoluir de onda para onda. Eu adoro este
tipo de ondas, com força, por isso senti-me muito bem dentro de água. É claro que a vitória deu-me bastante motivação para continuar a evoluir na Liga MOCHE,” concluiu Carina. As maiores surpresas da prova feminina aconteceram na segunda meia-final, com as eliminações de Camilla Kemp e Francisca Santos, ex-campeã nacional, que assim ter-
O vencedor Nicolau Von Rupp 64
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minaram a par das jovens esperanças Mariana Assis e Inês Silva. Na prova masculina, Nicolau Von Rupp venceu o Allianz Algarve Pro com performances acima da média. Na final, Von Rupp bateu por pouco Francisco Alves, da Costa de Caparica, que assim também voltou ao pódio, mostrando igualmente bom surf e uma atitude muito tranquila. “O dia da nossa final foi bastante exigente do ponto de vista físico. Fizemos quatro heats num mar com muita força, mas acabei por conseguir esta vitória, na praia onde disputei o meu primeiro campeonato de surf, o que me deixou bastante satisfeito e motivado,” afirmou o vencedor, que também fez a melhor onda e o melhor score do evento, respectivamente 9.5 e 16 pontos em 10 e 20 possíveis. Nicolau conseguiu essa pontuação nas meias-finais, onde bateu o surfista brasileiro radicado em Portugal Pedro Henrique, ex-campeão mundial Pro Junior e ex-membro do principal circuito mundial de surf. Pedro Henrique foi assim terceiro classificado nesta etapa, depois de um quinto lugar no Porto, a par do galego residente em Portugal Gony Zubizarreta, que alcançou as meias-finais das três etapas da Liga MOCHE em que participou este ano. Pedro Henrique foi ainda responsável pelo quinto lugar do líder do ranking nacional, Vasco Ribei-
Surf
Nicolau Von Rupp sai em ombros ro, eliminado nos quartos de final homem-a-homem, a par de Luca Guichard, João Guedes e Miguel Blanco. Vasco não conseguiu garantir aqui o seu terceiro título nacional por antecipação, mas tem agora em Frederico Morais (ausente em Aljezur) o seu único rival nessa disputa, que ficará adiada para a quinta e última etapa da Liga MOCHE, em Setembro. Frederico terá de vencer essa etapa para revalidar o título e esperar que Vasco não alcance as meias-finais, caso contrário será Vasco o campeão nacional de surf deste ano. Ao nível dos troféus paralelos, estiveram também em disputa no Allianz Algarve Pro as qualificações para os Moche Wildcards da etapa portuguesa do circuito mundial, que continuam lideradas por Vasco Ribeiro, com José Ferreira em segundo lugar, Miguel Blanco em terceiro, Tomás Fernandes em quarto e Gony Zubizarreta em quinto. Na Malibu Expression Session, que atribuiu 500€ à melhor manobra, a vitória foi para o júnior açoriano Jácome Correia, graças a um snap layback cheio de estilo. Destaque ainda para a participação, neste troféu e na prova principal, do campeão nacional sub-12 em título, João Vidal, que aos 11 anos de idade juntou-se a Frederico Mo-
rais como o surfista mais jovem de sempre a competir numa etapa do circuito nacional de surf open. “Estamos muito satisfeitos por ter voltado a Aljezur com a principal competição do surf português, após demasiados anos de ausência,” confessou Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas. “Ainda mais ficamos com a presença de um forte contingente de surfistas locais, a quem agradecemos desde já o ‘empréstimo’ da sua praia, bem como às entidades locais, que apoiaram esta prova incondicionalmente. É também muito bom ver surfistas menos cotados a vencer os troféus paralelos, que foram criados precisamente para dar mais destaque aos que habitualmente não chegam tão longe na competição principal. Parabéns ao Nicolau e à Carina, que deram grandes espectáculos de surf e um abanão à disputa pelos títulos nacionais. Até Setembro, em Cascais,” conclui. A Liga MOCHE vai agora fazer um interregno de três meses e meio, mas regressa nos dias 26, 27 e 28 de Setembro, em Cascais, para a sua conclusão. Todas as etapas da Liga MOCHE têm transmissão em directo no MEO Kanal 202020; pela internet; na app mobile Surf MOCHE,
Francisco Alves ficou em 2º bem como na RTP, através de resumos dedicados. A quarta etapa da Liga MOCHE foi uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MOCHE, Allianz, MEO, Malibu, Ramirez e Red Bull, os apoios locais da Região de Turismo do Algarve e da
Câmara Municipal de Aljezur, os parceiros oficiais RTP, Mega Hits, GO-S.TV e Puro Feeling, bem como os media partners Jornal i, Jornal Record, SURFPortugal, ONFIRE e Beachcam, contando também com o apoio técnico da Federação Portuguesa de Surf e do Algarve Surf Clube.
Vasco Ribeiro é lider do Moche Wildcards
Gony Zubizarreta
Podio Feminino
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Surf
Texto João Zamith
Dia Mundial da Criança
Inesquecível no CAR Surf O Dia Mundial da Criança, uma mega iniciativa outdoor, assente nos valores da família, ambiente e exercício físico, realizou-se na Praia do Cabedelo, no passado dia 1 de junho.
CAR Surf
A
s três atividades que constituíram o programa - 1º Cabedelo Beach Run, Ação de Limpeza de Praia “EDP Parte de Nós” e o Surfing Viana Open Day - contaram com mais de 500 participantes, entre crianças, desportistas, ambientalistas e amantes da atividade física. Desenvolveram-se entre o Centro de Alto Rendimento de Surf de Viana do Castelo, a praia e o pinhal do Cabedelo. As “4 e 8 Milhas
do Cabedelo Beach Run” Foi um evento desportivo e de lazer destinado a pessoas de todas as faixas etárias podendo ser efetuado a correr ou a caminhar e que inclui a passagem por paisagens de grande valor ambiental e marinho, foi organizado pela Associação de Moradores do Cabedelo e pela Viana Adventure. Registou a presença de 200 participantes, 100 nas 8 milhas (12.875km) e outros 100 nas 4 milhas/ caminhada. Américo Machado, do Trail
Praia do Cabedelo, Fotografo Lareano Freixo 66
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Running Esposende, foi o grande vencedor absoluto das 8 milhas, com um tempo de 51m:43s. Apesar de não conhecer bem os adversários, e que considera terem dado bastante luta, o seu objetivo inicial já passava pela vitória. “Trata-se de um percurso com o qual estou bastante familiarizado e que se estende por uma zona com condições excelentes e com trilhos fantásticos, que se conciliaram também com uma excelente organização”. A vianense Elsa Sá foi a primeira mulher a cortar a meta, com o tempo de 01h:01m:01s, apesar de não esperar nem o resultado nem a experiência fantástica que experienciou. “Eu gosto de correr por mim própria, mas nunca tinha participado em nada do género. Achei tudo espetacular, desde a organização, a sinalização e todo o apoio logístico. Não senti qualquer tipo de constrangimento. É uma experiência a repetir!”
Open Day
Ação de Limpeza de Praia
Surf
Momento da Largada, Fotografo Miro Cerqueira Ação de Limpeza de Praia “EDP Parte de Nós” Nesta iniciativa, concretizada através da Fundação EDP e do Programa de Voluntariado Corporativo do grupo no Norte e da Paínhas, S.A., as equipas de voluntários tinham como objetivo a eliminação do máximo de espécies invasoras na primeira orla dunar e ainda a limpeza da praia do Cabedelo, bem como as áreas circundantes ao CAR Surf. Ana Veloso, gestora local da Ação Praia Norte, do “EDP Parte de Nós”, considera que esta iniciativa se pautou pelo êxito, tendo registado uma participação de 340 voluntários e conseguido atingir os objetivos propostos. “A situação das infestantes na Praia do Cabedelo não é crítica, tratase mesmo de uma praia bem conservada, daí a nossa ação se ter centrado sobretudo no corte de algumas toneladas de acácias e no arranque do chorão, com vista a possibilitar a nidificação, sobre-
tudo, do borracho, que faz o ninho na areia. No entanto, a existência de infestantes tem dificultado esta nidificação, bem como o facto de as pessoas não estarem sensibilizadas para a sua ocorrência em finais de maio e início de junho, contribuindo para a destruição dos ninhos e dos ovos”. Por isso, considera que estas ações de sensibilização são de extrema importância para quem nelas participa, “pois os participantes ficaram sensibilizados para todas estas questões”, mas também para a restante população, devido ao papel preponderante que pode desempenhar na preservação da floresta e da biodiversidade das praias. Também destaca o facto de terem encontrado muito lixo, o que se deve aos frequentadores da praia levarem lixo e deixaremno lá. Assim, Ana Veloso faz um balanço muito positivo desta iniciativa em parceria com o Surf Clube de Viana, que considera ter todas
No CAR Surf o Mini Ténis
Jorge Pereira e João Zamith as condições de se repetir. Surfing Viana Open Day O Surf Clube de Viana organizou um Open Day para celebrar o Dia Mundial da Criança, possibilitando “experiências” gratuitas, de surf e bodyboard, acompanhadas por treinadores reconhecidos pela Federação Portuguesa de Surf. Também aconteceram demonstrações de skate, mini-ténis e de futebol, no campo multiusos do CAR. As inscrições eram gratuitas e rapidamente foram preenchidas. Esta organização do Surf Clube de Viana registou a participação de 32 crianças, dos 5 aos 13 anos. Para o SCV, entidade organizadora do Surfing Viana Open Day ecoorganizadora do 1º Ca-
bedelo Beach Run e da Ação de Limpeza de Praia “EDP Parte de Nós”, todos os objetivos propostos foram atingidos, “desde a valorização e preservação do ambiente do litoral, a sensibilização para a necessidade de zelarmos pela nossa saúde e bem-estar e pelo convívio intergeracional salutar em ambiente natural. Este Dia Mundial da Criança foi memorável para todos os participantes e visitantes”. No final, o SCV agradeceu à Associação de Moradores do Cabedelo, à Viana Adventure, à Paínhas S.A., à Fundação EDP e à Câmara Municipal de Viana do Castelo. Agradecimento extensivo também a todos os participantes e, em especial, ao amigo e surfista Jorge Pereira.
Beach Run Aquecimento
Director: Antero dos Santos – mar.antero@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Jet Ski, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Acossiação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tel: 21 445 28 99 Tlm: 91 964 28 00 - noticias.mar@gmail.com
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Últimas
Fotografia Ricardo Bravo/ EDP Mar Sem Fim
EDP Mar Sem Fim
João Macedo Vence Moche Winter Waves
João Macedo, mentor e um dos surfistas integrantes no projecto EDP Mar Sem Fim, venceu o concurso Moche Winter Waves, que premiou as melhores ondas surfadas em Portugal durante o Inverno de 2013/2014.
C
om uma onda surfada na ilha de S. Miguel durante uma das missões de exploração do arquipélago açoriano, Macedo venceu a categoria de “Maior Onda” do último Inverno, cumprindo um dos grandes objectivos do EDP Mar Sem Fim. “Estou super feliz com esta vitória no Moche Winter Waves. É muito importante para mim, tendo investido numa carreira internacional, poder voltar a Portugal e mostrar o que tenho estado a aprender com os melhores big riders do mundo. Aliado a isso, a honra de surfar e representar os Açores neste mundo espectacular e natural das ondas grandes, torna este reconhecimento numa confirmação do início da partilha da magia que estas ilhas têm para dar – e é bom dizer que só vamos onde os locais não querem ir... ou sonharam ir! Temos guns a mais para quem quiser! – afinal, o EDP Mar Sem Fim foi criado para ajudar os jovens e não só, a melhorarem as suas técnicas, equipamento e atitude em geral nas ondas grandes. Vamos embora Portugal!”, afirma
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o surfista português, residente nos Estados Unidos. Mário Almeida, coordenador geral do projecto, também se mostrou bastante satisfeito com a notícia, confirmando ser “extremamente prestigiante para o projecto e para os Açores a vitória no Moche Winter Waves. Neste primeiro ano, o objectivo principal era o levantamento e pesquisa de locais com potencial nos grupos oriental e cen-
tral, e este prémio do João demonstra que estamos no caminho certo para cumprir o objectivo a que nos propusemos: descobrir e surfar ondas grandes, perfeitas e garantir nomeações XXL. Os Açores têm um potencial simplesmente inacreditável e toda a equipa do EDP Mar Sem Fim está de parabéns,” conclui. Com o Verão à porta, o projecto EDP Mar Sem Fim muda
agora de foco mas não de objectivos, continuando atento às previsões e ondulações activas no Atlântico Norte. O EDP Mar Sem Fim é uma produção The Summit, com o alto patrocínio da EDP e os apoios do Turismo dos Açores, SATA Airlines, Yamaha, GoPro e NewsSearch. Conta ainda com a SURFPortugal, Go-S. TV, Record e Jornal i como Media Partners.