Notícias do Mar n.º 322

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Fotografia: Tiago Segurado


Vela

RC44 Cascais Cup

Fotografia Moreira Rato e Martinez Studio

Team Cascais-Aleph Racing Termina em 2º O Synergy Russian Sailing Team, de Valentin Zavadnikov, venceu as regatas de frota da RC44 Cascais Cup, que terminou no dia 6 em águas cascalenses. O Team Cascais – Aleph Racing, de Patrick Monteiro de Barros, teve um último dia fantástico, vencendo duas das três regatas realizadas e subiu ao 2º lugar da geral.

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om a organização do Clube Naval de Cascais e o apoio da Câmara Municipal Cascais, terminou a quarta etapa do circuito de RC44 que se disputou em Cascais entre os dias 2 e 6 de Outubro. O Team Cascais - Aleph Racing, de Patrick Monteiro de Barros, teve uma última jornada verdadeiramente extraordinária. O barco que defendeu as cores nacionais na RC44 Cascais Cup, somou triunfos nas primeiras e segundas regatas do dia 6 e foi 5º na terceira e subiu da 5ª para a 2ª posição da geral no final do Troféu. Na primeira regata, o Team 2

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Team Cascais – Aleph Racing, de Patrick Monteiro de Barros

Regata de match racing


Vela

RC44 Junior Cup FA

Tomás Barreto Vence em Cascais

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ntegrado na RC44 Cascais Cup, a Junior Cup reuniu 36 velejadores de Clubes da região centro. O evento foi dividido em duas fases: a de qualificação, que selecionou os 12 melhores velejadores para fazer uma regata com as Equipas dos RC44, e uma fase final. No sábado foram realizadas 4 regatas onde foram selecionados Tomás Barreto e André Serra, do CNCascais, Manuel Ramos, João Bolina e Tomás Carreira do CVB, Francisco Mourão, Luís Pinheiro, Vasco Veras e Felipe Egito do SADafundo e Francisco Rodrigues, Francisco Fráguas e Lourenço Mateus, do CNSesimbra. A falta de vento no campo de regatas dos Optimist impediu a realização das finais no domingo. Tomás Barreto do Clube Naval de Cascais foi o grande vencedor, com Manuel Ramos do CVBarreiro em 2º e André Serra do CNCascais em 3º, a primeira classificada feminina foi Carolina Simonet do CNSesimbra. Os prémios foram entregues por Russell Coutts.

Cascais - Aleph Racing suplantou o Gazprom 2, do russo Kirill Podolsky e o Peninsula Petroleum, do britânico John Bassadone. Na segunda, o Ironbound, do norte-americano David Murphy, terminou na 2ª posição e o Synergy Russian Sailing Team foi terceiro. Os russos, do Synergy, foram os vencedores da última regata da RC44 Cascais Cup e conquistaram o triunfo nas regatas de frota. O Ironbound

repetiu o segundo posto e o Katusha, de Gennadi Timchenko foi terceiro. Na geral, após 12 regatas, vitória do Synergy, seguido do Team Cascais – Aleph Racing e do Katusha. Recorde-se que em match racing, o vencedor foi o Team Aqua, de Chris Bake. Na classificação do circuito após 4 etapas. Em frota, lidera o Team Aqua, seguido do Katusha e do Synergy.

Fotografia: Fernando Algarvio

Peninsula Petroleum

Tomás Barreto, Manuel Ramos e André Serra com Russell Coutts

Os vencedores Synergy Russian Sailing Team

Team Cascais – Aleph Racing 2013 Outubro 322

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Vela

Campeonato de Espanha de J80F

Hugo Rocha Imparável

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s adjectivos começam a faltar para caracterizar a época brilhante de Hugo Rocha. O velejador português, medalhado de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta ’96, venceu o Campeonato de Espanha de J80, disputado em Puerto Sherry, na Andaluzia. A bordo do New Territories estiveram também Alexey Semenov, Fran Palácio, Ruben Castells e David Madrazo. A tripulação liderada pelo leme nacional venceu 5 das 9 regatas realizadas e terminou com vantagem convincente, 7 pontos, sobre o segundo classificado, o espanhol José Maria Torcida. Armando Gutierrez foi o terceiro. Em 2013, Rocha soma, com o alcançado agora, seis vitórias de dimensão internacional. Títulos mundiais de J80 e ORC, europeu de Soto 40,nacional da Rússia de SB20 e Copa del Rey em J80.

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Vela

Mundial de Platu 25

Fotografia Jesus Renedo

Portugueses Campeões do Mundo

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Credite EGS, de Afonso Domingos, sagrouse Campeão do Mundo de Platu 25, em prova que decorreu na Ria de MurosNoia, Espanha. A tripulação nacional terminou empatada em pontos com o segundo classificado, o EUZ II Monella Vagabonda, do italiano Sandro Montefusco, mas o maior número de primeiros lugares nas onze regatas realizadas favoreceu as cores lusas. Festa portuguesa na Galiza. O Credite EGS, de Afonso Domingos, com Hugo Rocha, medalhado olímpico em Atlanta ’96, como táctico, a conquistar o título mundial de Platu 25. Uma vitória sofrida, visto que foi preciso esperar pela derradeira regata para conquistar o ceptro: “Foi um mundial complicado em termos meteorológicos, com o vento muito instável de direcção e intensidade. No entanto, sempre que soprou mais forte sentimo-nos mais confortáveis. Este campeonato teve alto nível e foi tudo decidido na última regata. Vou feliz com o resultado e com a organização da prova”, afirma Afonso Domingos. Para Hugo Rocha esta é uma época de sonho, dado que somou o terceiro título mundial, depois dos triunfos em ORC e em J80. A bordo estiveram ainda Gil Conde, Renato Conde, Pedro Patrício, Filipe Matias e Manuel Vilarinho. Os espanhóis do E para Comer Lugo, de Gonzalo Araújo, foram terceiros da geral. 2013 Outubro 322

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Vela

Campeonato Ibérico da Classe Vaurien

Poucos Mas Bons Decorreu no rio Tejo, em Alhandra, mais um Campeonato Ibérico da Classe Vaurien, nos dias 05 e 06 de Outubro de 2013, organizado pela Secção Náutica do Alhandra Sporting Clube.

Ao largo de Alhandra uma largada de 14 Vaurien

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e lamentar que dos 25 barcos pré-inscritos, apenas se apresentaram à largada 14, oito Espanhóis e seis Portugueses, motivado por um problema de última hora, relacionado com a falta das licenças desportivas, devido aos clubes portugueses não terem sido informados atempadamente pela FPV, segundo informação que obtivemos do clube organizador.

As regatas iniciaram-se com ventos fracos (cerca de 6 a 7 nós) do quadrante leste no dia 05, sendo a ultima efetuada com ventos superiores a 10 nós tendo-se efetuado 3 regatas. No dia 06 com as mesmas características de vento, talvez um pouco mais Nordeste, efetuaram-se duas regatas. Foi de fato um campeonato para todos os gostos, boas condições de mar, bom vento, tecnicamente mui-

Pablo Cabello e Javier Lago, Campeões Ibéricos 2013 da Classe Vaurien 6

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to seletivo e exigente tecnicamente, demonstrativo do nível geral dos velejadores em prova; Não houve duvidas, quem sabe, sabe, quem treina, treina e os resultados são claros, 5 regatas com 5 vitórias da equipa espanhola Pablo Cabello /Javier Lago, do Real Clube Naval de Vigo. Em 2º lugar ficou Joaquim Fornelos/Pedro Ferreira do C.V. Viana do Castelo em 3º ficou uma tripulação feminina também de Vigo, Lucía

Dominguez/Laura Castedo e no 4º lugar ficou uma tripulação de Alhandra, Alexandre Paulino/Luís Silva. Curiosamente, dos 5 barcos primeiro classificados, três deles foram produzidos por um fabricante português, sendo dois dos espanhóis classificados em 1.º e 3.º lugar. O júri de regata foi formado por: Joaquim Cabral, Carlos Salgado, Valada de Sousa e Egídio Candeias.

Foi um Campeonato Ibérico muito selectivo


Vela

Campeonato de Portugal de Cruzeiros ORC Club

Xekmat Revalida Título

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Xekmatt, de José Carlos Prista, revalidou o título de Campeão de Portugal de Cruzeiros ORC Club, em prova disputada em Oeiras com organização da Federação Portuguesa de Vela e da Associação Desportiva de Oeiras. Final frustrante para o Campeonato de Portugal de Cruzeiros ORC Club. O vento faltou à chamada e não permitiu a realização de quaisquer regatas no derradeiro dia. A primeira do dia estava agendada para as 12h30, mas foi longa a espera para frota de doze barcos presentes. Por volta das 15 horas a Comissão de Regatas, liderada por João Allen, ainda deu início a uma regata mas foi forçado a anular porque o vento caiu totalmente. Desta forma, manteve-se a classificação geral após 3 regatas, com a vitória a sorrir ao Xekmatt, de José Carlos Prista, seguido do Ideia Fixa, de Fernando Barros e do Giulietta, de Alex Kossack.

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Electrónica

Notícias Nautel

Promoções de Outono Outono...uma época que encerra, mas sempre novos lançamentos da Nautel, Mas, igualmente as oportunidades de final de Verão. Novidade! HYT mod. TC-320 Walkie Talkie / radiotelefone portátil da banda PMR446, livre de licença FALE GRÁTIS E EM REDE…poupando também nos seus custos de telemóvel! Sistema Pan-Europeu para uso indiscriminado. Construção robusta mesmo para uso diário e intensivo. Ideal para uso em marinas, ou comunicações entre kayaks, canoas, motas de água, ou dentro de embarcações de maior dimensão, assim como em fábricas, quintas, armazéns, estaleiros, acampamentos, pesca, caça, todo-o-terreno, motas, cicloturismo, seguranças de instalações, Eventos, Super e Hipermercados, instaladores, etc. TC-320 tem um design exclusivo, compacto e elegante e uma excelente qualidade de som. Chassis leve mais robusto, que o protege em quedas de à volta de 1,5m. Economizador de bateria, indicador de carga e alarme de carga baixa. Recarregável também por via MiniUSB. Especificações principais: • Frequência: UHF PMR 446 MHz • Potência: 500mW. 16 canais •CTCSS/CDCSS e eliminação do Squelch •Pesquisa de canais •Bateria de 1700 mAh Li-ion, com autonomia de à volta de 10H (5% em Tx, 5% em Rx, 90% em espera) •VOX , para operação com mãos livres (consultar para os acessórios) •Alcances médios : 3 a 5 Km em linha de vista (livre de obstáculos) , 500m a 1km em zona urbana, (ou com obstáculos). Conteúdo da embalagem : rádio, bateria, carregador com ficha EU,

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mini-USB, antena, cordão de pulso e manual. Promoção Humminbird A tecnologia Down Imaging (sonar vertical 2D) já presente na Hummin-

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bird desde há uns anos, representa definitivamente o futuro das sondas dado que a pouco e pouco outros fabricantes aderem a este conceito, dando-lhe outras designações de sistema e produto. Por forma a incentivar o uso e treino com esta ferramenta a HUMMINBIRD disponibiliza com um preço promocional o popular combinado GPS/Chartplotter/sonda/Sonar 2DownImaging: 587ci HD Este preço será de 599€ (Iva incl). Antes era 699€. Aqui fica o detalhe das suas caraterísticas: 587 ci HD DI (Antena de GPS incorporada) : GPS/Chartplotter/Sonda 2D e Sonar 2D DownImaging Visor de 4,5”TFT com 256 côres. Alta resolução 640x480 pixels. 300w de potência (RMS). Escalas até 300m. Freq.455/800/200KHz. Supervisibilidade à luz solar. FEIXE DUPLO com abertura de 20º e 60º, na sonda convencional 2D. Funções GPS : 2500 waypoints, 50 rotas, e 50 rastos com o total de 20.000 pontos. Usa Cartografia GOLD Navionics (opcional), e UNIMAP (incluída. Sem máx.detalhe). Visão da carta também em “vista de pássaro”. Modo de multiapresentação, Saída NMEA 0183 com cabo opcional. Diversas outras funções gráficas. Sistema GPS diferencial por satélite (EGNOS). Função TRIPLOG (velocidade instantânea e média, conta-milhas). Completa com transdutor para painel de popa XNT-9-DI-T e manual de operação também em Português.

Sensor de temperatura incorporado no transdutor. Sobre o sonar vertical “DownImaging” Trata-se de um sonar tipo multifeixe, de “ver para baixo”. Com o gráfico resultante, o utilizador interpretará o registo da situação subaquática numa perspetiva mais intuitiva, e que não requer que se tenha já alguma experiência no manuseamento de sondas, como acontece nas sondas tradicionais a duas dimensões. No caso da Humminbird (não disponível em todos os modelos de outros fabricantes) o equipamento pode mostrar a imagem convencional, ao mesmo tempo que mostra a de sonar. No DownImaging a sonda usa uma frequência muito mais elevada (455KHz), transmitindo centenas de pequenos feixes cujos rápidos e altamente discriminativos retornos originam uma imagem que se assemelha ao de uma foto tirada de cima para baixo na vertical.


Náutica

Notícias Yamaha

Yamaha Renova Gama de Motores

F4,F5 e F6

Para reforçar a sua imagem de marca, a Yamaha actualizou os seus motores fora de borda F4, F5 e F6, com novos grafismos e a mudança de cor do capot, de forma a colocar este motores na mesma linha de design dos seus colegas “mais crescidos”.

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ara a temporada de 2014, os populares motores fora de borda a 4 tempos, F4, F5 e F6 vão caracterizar-se por novos grafismos e capot cinzento que pode ser visto em todos os motores fora de borda Yamaha, tornandoos instantaneamente reconhecidos como pertencentes à reputável e popular gama Yamaha, enquanto reforçam a linhagem Yamaha. Por baixo do novo capot está o mesmo fiável motor a 4 tempos com 139 cm3 que debita 4 HP, 5 HP e 6 HP, dependendo da cavalagem escolhida. Todas as 3 versões estão disponíveis em coluna curta (S) e comprida (L) e combinam um peso leve e características únicas, tal como o sistema de arrumação de 3 posições, isento de fugas de óleo, com facilidade de manuseamento e baixa manutenção.

CARACTERÍSTICAS

- Novo capot cinzento e novos grafismos - Sistema de arrumação exclusivo de 3 posições, isento de fugas de óleo - Portátil e leve, com pega de transporte de grandes dimensões - Fácil de manusear com direcção de 180º a punhos de grandes dimensões - Depósito de combustível incorporado de 1.1L e conexão para outro depósito portátil permitindo a possibilidade de ligar um depósito de combustível portátil extra (opcional) - Bobine de iluminação de 12V 6A de potência (opcional) - Cana de leme de grandes dimensões e fácil de manusear com F-N-R (A-N-R - Avante-Neutro-Ré) - Sistema de navegação em águas pouco profundas para navegar tranquilamente perto da margem - Ignição CDI para um fácil arranque e fiabilidade - Possibilidade de escolha de diferentes hélices (opcional)

ESPECIFICAÇÕES: Em breve estarão disponíveis especificações técnicas mais pormenorizadas em: http://www.yamaha-motor.eu/pt/produtos/fora-de-borda/quatro-tempos/index.aspx

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Notícias do Mar

Salão Náutico Internacional de Barcelona

Texto e Fotografia Anteros dos Santos

O Salão Deu um Sinal de Recuperação do Sector

Com o Governo espanhol interessado em modificar regulamentos que motivem a prática das actividades náuticas e facilitem o negócio do turismo náutico, a ANEM (Associação Nacional de Empresas Náuticas) empenhada em liderar a recuperação do sector e os milhares de visitantes que o Salão captou são um bom indicador que o mercado em Espanha irá crescer.

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No San Remo 860 Blue Sky o convés ao meio tem uma grande entrada de luz para a cabina 10

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ando uma ideia sobre as vendas, estima-se que em 2013 se irá registar um número inferior de embarcações comparando com 2012. Principalmente de barcos pequenos a motor. Comparando os registos nos primeiros seis meses, existe uma redução de 34,5% de barcos até aos 12 metros de comprimento e de apenas 11,5% de embarcações de comprimento superior. De realçar que em Espanha o sector náutico, com 4.232 clubes náuticos, 368 portos de recreio, a indústria e comér-

cio de barcos e produtos, gera 107.500 empregos directos e uma produção de 17.192 milhões de euros. Em Portugal há uma dezena de anos que se decreta legislação para sufocar a náutica de recreio, em Espanha legisla-se para a desenvolver Depois da Fira Barcelona ter encontrado este novo formato de certame, durante seis dias à volta do porto antigo de Barcelona e na zona mais turística e animada da cidade, o Salão vai de certeza ali ficar e não regressará aos pavilhões nos próximos anos. A vantagem é colocar no mesmo local todo


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o tipo de barcos, todas as actividades económicas do sector e ser mais económico para os expositores. Este ano aderiram ao novo formato de Salão 288 expositores, a grande maioria a mostrar embarcações, que se contavam por algumas centenas. As maiores, entre veleiros e iates a motor, eram 124 e estavam dentro de água. Encontravam-se presentes os principais estaleiros europeus e todos a mostrar, pelo menos, um novo modelo. Por isso mesmo, mais uma vez, encontrámos portugueses que vão ao Salão de Barcelona ver, entrar e mexer em barcos, an-

O português San Remo 860 Blue Sky estava sempre cheio de visitantes

O salão do San Remo 860 Blue Sky tes de se decidirem pela compra de algum. Das novidades que tivemos a oportunidade de ver, vamos dar algumas informações. De Portugal apenas estava um expositor, a Riatlante, com um modelo San Remo. Este estaleiro de Aveiro, também apostou o ano passado em expor dois modelos de 9,00 metros de comprimento dentro de água. Como foi um êxito, vendeu os barcos e recebeu encomendas, voltou este ano com uma novidade, o San Remo 860 Bue Sky. San Remo 860 Blue Sky Não apenas por ser de um estaleiro português, mas porque a curiosidade à volta deste modelo era tanta e estava sempre cheio de visitantes, começamos a apresentação das novidades do salão de Barcelona, por este

barco. O San Remo 860 Blue Sky, com 8,60 metros de compri-

O quarto da proa no San Remo 860 Blue Sky mento, foi projectado e construído para ser equipado com um motor fora de borda e um

motor eléctrico de cada lado e navegar só com os motores eléctricos, que são carregados

As novidades Jeanneau 2013 Outubro 322

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Notícias do Mar

Jeanneau Merry Fisher 855 Marlin através de painéis solares. Esta característica atrai sobretudo os amantes do silêncio da ecologia e dos passeios familiares. Como o casco foi desenvolvido com o design clássico dos San Remo, as propriedades marinheiras mantêm-se e os que preferirem acelerar no mar, podem fazê-lo. O modelo que estava exposto vai para Valência e outros vão ser construídos para motorização apenas fora de borda. O San Remo 860 Blue Sky tem um estilo moderno, com grandes janelas laterais em

vidro acrílico ligeiramente fumado, os alumínios em preto e está decorado com extremo bom gosto Para servir todo o tipo de clientes, todos os equipamentos incorporados são dos melhores fabricantes e os acabamentos satisfazem também os mais exigentes. Destaca-se neste barco o grande salão com os sofás e mesa, uma cozinha muito bem equipada e o posto de pilotagem a estibordo com uma porta.para a passagem lateral O barco tem duas cabinas

Jeanneau Cap Camarat 5.5 WA para dormir, quarto de banho e um roupeiro Como o tecto é bastante comprido, para incorporar os painéis solares, ele quase que cobre com sombra todo o poço. Em virtude disso, um cliente solicitou já a adaptação do tecto para “fly bridge” e fazer-se um solário em cima em vez dos painéis solares. Assim existe um solário à frente sobre o tecto da cabina da proa. Este tecto tem como inovador uma comprida janela ao meio em vidro acrílico que deixa passar muita luz. Com os motores eléctricos

Lagoon 52 12

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a autonomia será de 6 horas a navegar a 8 nós de velocidade, ou de 8 horas a uma navegação de 6 nós.


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A cozinha no Lagoon 52

Quarto no Lagoon 52

Jeanneau Merry Fisher e Cap Camarat O estaleiro francês Jeanneau

Salão no Lagoon 52

Posto de comando no Lagoon 52 2013 Outubro 322

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Starfisher 830 OBS

Salão do Starfisher 830 OBS

Quarto à proa do Starfisher 830 OBS 14

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que tem como representante em Portugal nas gamas de motor a Nautiser/Centro Náutico, apresentou em Barcelona o novo Merry Fisher 855 Marlin e o novo Cap Camarat 5.5 WA. O Merry Fisher 855 Marlin, é uma embarcação de recreio considerada como um polivalente para todo o serviço, com um casco marinheiro para vencer o mar agreste Quando o estaleiro iniciou a linha Marlin na gama Merry Fisher, a tradicional gama de barcos pescadores, foi com a intenção de servir ainda mais os amantes da pesca desportiva. Não esqueceu, porém o duplo objectivo de agradar igualmente os familiares que não pescam, mas gostam de passear e pernoitar nos barcos nos finsde-semana e nas férias. A cabina concebida com o tipo de traineira, caracteriza o estilo pesqueiro do barco e apresenta enormes vantagens funcionais. Uma é a facilidade de acesso ao exterior da embarcação, pelas portas laterais. Para o piloto, principalmente pela rapidez de aceder à passagem lateral para qualquer tipo de manobra emergente. O barco pode ter também porta atrás da cabina para o poço. Sem a porta atrás, o

aproveitamento do espaço do poço é maior ganha um banco, que fica à sombra da pala do tejadilho. À frente da cabina tem um banco duplo, que serve para pescar ou fazer as manobras de fundear. O poço todo desimpedido é um espaço exclusivo para pescadores. Para os piqueniques familiares, monta-se um banco à popa e uma mesa ao meio. A cabina tem no convés superior o salão atrás e o posto do comando à frente a estibordo. O piloto e o copiloto têm bancos individuais. Atrás fica um banco corrido. À frente a bombordo encontra-se uma cozinha com fogão frigorífico e lavatório. Ao meio pode-se montar uma mesa. Na coberta inferior existem cabinas e o quarto de banho com duche. Estão disponíveis duas versões, “Pesca” e “Comfort”, ambas com excelentes características de design ergonómico e extrema versatilidade e privilegiando em equipamento, numa delas, mais o conforto para os passeios e as férias familiares, O novo Cap Camarat 5.5 WA Serie 2 é apresentado como uma das novidades de 2014. Apresenta linhas modernas e arredondadas, com o tradicional casco Jeanneau em forma de V profundo e a proa com perfil deflector. O barco tem excelente capacidade de manobra e utilização para uso familiar e adaptação fácil e rápido para esqui e desportos aquáticos. O poço é espaçoso e convidativo e tem um banco à popa.. Os assentos almofadados do piloto e copiloto são individuais. Para os piqueniques e o convívio, basta girar os assentos virados para a mesa e a popa. A cabina é muito luminosa e arejada, tem uma cama dupla e apresenta um wc químico. O convés à frente, é ideal para os banhos de sol. Lagoon Acompanhados por José Augusto, da Siroco Yacht, representante para Portugal do estaleiro Lagoon, visitámos o espectacular e luxuoso Lagoon 52, o anunciado novo modelo


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Stand da Touron da marca Trata-se de um catamaran de 15,84 metros de comprimento por 8,60 metros de boca. Com estas dimensões, o barco oferece um grande salão na coberta, onde todos os espaços das áreas de acomodação e a cozinha são amplos, podendo acomodar até 14 pessoas. O Lagoon 52 que visitámos, tinha três camarotes, mas pode ter quatro, cinco ou seis. Ele é o mais recente modelo desenvolvido pelo principal construtor mundial de catamarans de cruzeiro Este novo Lagoon resultou da conjugação das ideias dos arquitectos que queriam um barco com um bom desempenho à vela e o interior com o requinte e ergonomia do design italiano. Assim, o Lagoon 52 responde com originalidade em muitos aspectos à elegância, conforto, segurança, facilidade de utilização e fácil de manobrar à vela. Para o seu interior foram escolhidos madeiras e materiais nobres e luxuosos, com tons suaves para oferecer um visual harmonioso. O salão engloba a sala de

estar e mesa de jantar para estibordo, uma grande cozinha a bombordo em forma de L e a mesa de cartas e da electrónica no meio, de frente para o mar. Todos os camarotes têm camas de casal, espaço de arrumação e uma casa de banho privativa com duche separado. Os camarotes têm ​​iluminação natural, excelente ventilação e luzes led. No exterior, no Lagoon 52 destaca-se a elegância, o conforto e a segurança. É fácil e são seguras as entradas e saídas pela popa. O cockpit está ao nível do salão, e tem uma sala de estar ao ar livre e área de descanso ao sol para estibordo. Chega-se à ponte com segurança a partir de ambos lados do cockpit, O posto de comando pode ser ajustado em três posições diferentes para estibordo, ao meio e para bombordo. dando ao homem do leme perfeita visibilidade à vela ou a qualquer manobra. Starfisher A Starfisher tem o seu estaleiro em Vila Nova da Cerveira e 2013 Outubro 322

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As Novidades Quicksilver Activ e Captur o seu distribuidor em Portugal é a Limatla. Apresentou em Barcelona um novo modelo, o Starfisher 830 OBS, um barco com 8,35 m de comprimento, desenvolvido para um programa de pesca/cruzeiro e para ser equipado com motorização fora de borda até 250 HP ou 2 x 115 HP. Para a pesca o barco tem o poço bastante desimpedido e o banco à popa pode-se remover para ganhar mais espaço. Podemos considerar que o ST 830 OBS foi privilegiado para o cruzeiro, apresentandose com muita habitabilidade,

Dispõe de um amplo salão na cabina de pilotagem, com uma dinette a bombordo para quatro pessoas, móvel de cozinha que pode incorporar um frigorífico de 50 litros e o posto de comando a estibordo. Destaca-se neste barco as amplas janelas laterais e o pára-brisas, que permitem grande visibilidade para o exterior quando se está sentado nos bancos. Na coberta inferior o barco tem uma cama de casal à frente, outra sob o salão e um quarto de banho com o pé direito de 1,75 m a estibordo.

O stand da Touron cheio de visitantes Pode-se montar no convés à frente um grande solário. Touron A Touron, como habitualmente, apresentou um vasto lote de novidades das marcas que representa. A novidade principal era o Quicksilver Captur 605 Pilothouse, o segundo modelo da renovada gama de pesca Captur. O 605 Pilothouse é uma embarcação valorizada pois combina os aspectos essenciais da pesca e passeio num pack de preço interessante.

Stand Garmin 16

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Dispõe de um amplo espaço no poço que supera a média dos modelos dentro da sua categoria com áreas desimpedidas para vários pescadores, com capacidade para pescar com 6 canas, compartimentos com fechadura para guardar equipamentos, porão para guardar o peixe, viveiro para isco vivo. O poço pode ser convertível em espaço para os piqueniques, com bancos e mesa ao meio. Dentro da cabina de pilotagem existe uma visibilidade de 360 graus, o parabrisas é em vidro temperado, o painel de instrumentos é largo e em côr cinzenta escuro, para evitar os reflexos. À frente o barco tem uma cabina com uma cama de casal e muito espaço para as arrumações sob a cama. e passagens walkarround que proporcionam um acesso


Notícias do Mar

rápido a todas as zonas da embarcação. Por isso, o 605 Pilothouse é o companheiro perfeito para a pesca.. O 605 Pilothouse admite uma motorização máxima de150 HP mas mostra um excelente rendimento com potência de 115 HP. Outro novo modelo Quicksilver era o Activ 595 Cabin, um barco elegante de estilo desportivo, e muito bem equipado. Dos semi rígidos Valiant, estavam o 550 Confort e o 685 Classic, que recebeu o prémio de embarcação do ano 2012. Em exposição encontravamse também os novos produtos insufláveis Airis, da marca Walker Bay, recentemente distribuídos pela Touron, Kayaks, pranchas de paddle surf e plataformas. A nova gama de Kayaks Airis é conhecida como o “kayak mochila”, em virtude do seu baixo preço e da sua facilidade de transporte, enrolam-se como uma mochila. São os Kayaks insufláveis mais leves e mais compactos de alta pressão do mecado. Proprcionam uma enorme rigidêz e durabilidade, através de uma construção patenteada de alta pressão “AirWeb”, resistentes à abrasão, são fáceis de transportar, são totalmente portáteis, rápidos a encher e simples de usar. Novidades na Electrónica No que respeita à electrónica,

Visitantes ensaiando novidades Garmin

Stand Humminbird estavam também bem assinaladas nos stands, as novidades das principais marcas. Garmin No stand da Garmin estavam muitas novidades assinaladas, entre as quais as seguintes: Relógio Náutico Quatix, que surpreende pelas suas múltiplas e avançadas funções. É um relógio GPS inovador, que permite a navegação mais eficiente e controlada. Quatix integra todas as funções necessárias para o velejador em um único dispositivo, com contagem regressiva. Tem linha de partida virtual, ajuda de virar de bordo, além de bússola, altímetro e barómetro. A instrumentação GMI 20 está ligada a uma grande variedade de sensores e equipamento de GPS para proporcionar informação extensiva e valiosa. O GHC 20 é uma unidade de controlo de piloto automático. GPSMAP série 500 e GPSmap 721 e 721xs com novos modelos melhorados que ampliam e melhoram os modelos antecessores das séries. Têm um novo design, uma inovadora interface muito intuitiva e integram um receptor de alta sensibilidade GPS / GLONASS 10 Hz que actualiza a posição

e direcção 10 vezes por segundo. O echoMAP 50s e 70s oferecem excelente separação e definição das imagens subaquáticas, bem como têm amplas e avançadas prestações que permitem localizar facilmente os alvos de pesca. O EchoMAP tem o receptor GPS / GLONASS10 Hz, que atualiza a posição e direcção 10 vezes por segundo. A nova série de sistema de multifunções GPSMAP 8000 já está disponível com ecrãs multi-táctil de 8’’, 12’’ ou 15’’.

A série GPSMAP 8500 é composta por uma caixa preta e monitores GMM multi-táctil de 15 “, 17” ou 19’’, proporcionando assim uma maior capacidade do tamanho dos ecrãs. Estes equipamentos, que oferecem 40% mais potência de processamento que os modelos anteriores, incluem a nova função SmartMode. Humminbird No stand da Humminbird, marca representada em Portugal pela Nautel, explicava-se a nova e poderosa tecnología de sonar

As novidades com o Down Imaging 2013 Outubro 322

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Notícias do Mar

em muito alta definição

Stand Raymarine Down Imaging, (sonar multi-feixe ver abaixo ) e apresentavam os modelos de sondas que a incorporam, mesmo os modelos mais económicos. As imagens detalhadas de Down Imaging são criadas com ondas sonoras de alta frequência emitidas em cortes ultra-finos. Os retornos de sonar dessas ondas produzem um “instantâneo” do que está abaixo do barco A Humminbird criou um novo padrão de gráficos de plataformas offshore. Com este novo tipo de gráfico , o utilizador irá interpretar o registo da situação subaquática de uma perspectiva diferente, mais intuitiva, não exigindo que tenha alguma experiência em lidar com as sondas , como acontece com as sondas bidimensionais tradicionais. A nova forma pode ser usada simultaneamente, nos modelos desenvolvidos para este efeito, com uso mais tradicional. Em DownImaging a sonda usa uma frequência muito maior , transmitindo centenas de pequenos feixes cuja rápida retorna dá uma imagem que se assemelha ao de uma foto tirada de cima para baixo verticalmente 18

O “DownImaging” mostra apenas a estrutura e a actividade logo abaixo da embarcação e não para um lado ou outro. A visão combinada “sonda tradicional 2D + DownImaging fornece a visão completa do que se está a passar debaixo de água. A Humminbird é a única marca que num mesmo equipamento tem a sonda 2D tradicional e a Sonda Down Imaging. Com o Down Imaging, identificam-se rapidamente as estruturas submersas, como o fundo, vegetação, objectos afundados, pequenos peixes, e utilizando o 2D localizam-se os ecos de peixe etc . Juntas, elas permitem ao utilizador conjecturar com muito mais segurança sobre todo o ambiente aquático logo abaixo da embarcação. Novos modelos: Humminbird 346 DI (sonda a cores com DownImaging) Humminbird 570 DI (sonda monocromática com DownImaging) Humminbird 386ci DI (GPS/ Chartplotter/sonda 2D/sonda DownImaging) a cores, em alta definição. Humminbird 596cx HD DI (sonda a cores de alta definição e DownImaging)

2013 Outubro 322

Humminbird 597cxi HD DI (GPS/Chartplotter/sonda 2D/ sonda DownImaging) a cores, em alta definição. Humminbird 788cxi HD DI (GPS/Chartplotter/sonda 2D/ sonda DownImaging) a cores,

Raymarine No stand da Raymarine, que em Portugal tem a Nautiradar como representante, estavam em exposição, como novidades, a terceira geração da Serie c de Widescreen Multifunções Diysplays e o lançamento da nova Serie a. Os modelos da série c estão disponíveis em formatos de 9.0” ou 12.1” com LCD widescreen com retro-iluminação LED, que é ao mesmo tempo uma economia de energia e é super brilhante O ecrã LCD ligado elimina a condensação ou contaminação no interior do ecrã, e maximiza a cor e o contraste, impedindo reflexos indesejados. A Série a são Displays Multifunções com “chartplotting” poderoso. Os engenheiros da Raymarine desenvolveram com tecnologias exclusivas a Serie a, com o objectivo de possibilitar um amador navegar como um profissional, auxiliado pela alta resolução em 2D ou 3D, com gráficos, foto aérea e peixes-alvo com uma clareza sem precedentes, usando a tecnologia de sonar da Raymarine HD Digital.

O lançamento da nova Série a Raymarine


2013 Outubro 322

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Motas de Água

Yamaha WaveRunners 2014

Yamaha Revela os Modelos de Motos de Água 2014 A Yamaha introduziu a sua gama de motos de água WaveRunners 2014, onde estão incluídos 2 novos porta-bandeiras de modelos de luxo e a estreia do motor mais potente de sempre da Yamaha WaveRunner – O motor marítimo Yamaha Super Vortex High Output (SVHO™).

Yamaha FX Cruiser High Output

A

fazer notícia está também a série FZ de Alta Performance, inspirada nas motos de água de competição que se caracteriza por ter o novo motor SVHO e também a económica série VX®(à excepção do modelo VX Sport) que agora vem com a tecnologia NanoXcel, propriedade da Yamaha, no casco e deck, que são 30kgs mais leves comparando com os modelos de 2013.

Yamaha FX Cruiser SHO 20

2013 Outubro 322

O novo motor Yamaha SVHO O novo motor Super Vortex High Output com 1812cc, 4 tempos, 4 cilindros, sobrealimentado e com arrefecimento por intercooler é o novo motor marítimo Yamaha. Todos os modelos com o motor SVHO virão também com a bomba de jacto de 160mm, oito alhetas para a máxima propulsão e maior rapidez de resposta do motor. Além disso também a eficiência no arrefecimento teve um aumento


Motas de Água

Em breve estará disponível maior informação de toda a gama Yamaha WaveRunner2014 em: http://www.yamaha-motor.eu/pt/produtos/waverunners/index.aspx na ordem dos 25% face aos modelos anteriores, o compressor da sobrealimentação está 22% maior com uma hélice de maior diâmetro no sobrealimentador e o intercooler do sobrealimentador foi aumentado em 60%. A Yamaha aumentou a eficiência na refrigeração do óleo em 110% com um sistema de refrigeração do óleo totalmente novo e o motor SVHO tem um avançado sistema de injecção electrónica de combustível para aumento do fluxo de combustível e acrescentou pistões forjados de alta performance para assegurar potência máxima. A nova bandeira – A série FX SVHO Yamaha 2014 Para 2014, a série Yamaha FX de performance de luxo é liderada pelos novos modelos FX Cruiser® SVHO™ e FX SVHO™. Estes modelos oferecem a mais recente combinação de luxúria com o motor mais potente de sempre das Yamaha WaveRunner. Desenhado para o consumidor que quer tudo, as novas FX Cruiser SVHO e FX SVHO estabelecem novos padrões standard no que é possível dentro das características de luxo e performance na água. Estes modelos são rápidos e carregados de características, enquanto mantem uma leveza de peso graças ao NanoXcel, propriedade exclusiva Yamaha para o casco e deck. Ultra Alta Performance: A nova Série FZ Yamaha 2014 As Yamaha FZR® e FZS® sempre foram o resumo de alta performance, motores construídos e inspirados nos desenhados para a competição. Em 2014, elas recebem um aumento de potência com o motor SVHO que leva uma nova bomba de jacto com 160mm, 8 alhetas, novos estabilizadores, um novo prato e um novo intake de água, que em conjunto ajudam estas unidades a ficarem “coladas à água” durante as curvas a alta velocidade. Para o cliente que procura a WaveRunner mais rápida na água, não há nada igual às FZR SVHO e

Yamaha VX Sport

Yamaha FZR FZS SVHO 2014. Foram desenhadas, tendo como base conceitos de corrida comprovados nos campeonatos de “closed-course” e agora podem ser adquiridos num Jet Center perto de Si. Na série de iniciação encontra alta tecnologia A linha VX orientada para uma ex-

celente relação preço-qualidade, agora com o casco e deck em NanoXcel exclusivo Yamaha (à excepção do modelo VX Sport), que a torna ainda mais leve e robusta do que antes. Em resumo, as VX Cruiser® e VX Deluxe estão 30Kg mais leves, tornando-as as motos de água de 3 lugares mais leves do mercado. Acompanhado com a poupança

de peso, estes modelos vêem melhoramentos na aceleração, eficiência no consumo de combustível e manuseamento. A gama Yamaha WaveRunner 2014 tem 12 modelos distintos, que incluem o SuperJet a 2 Tempos, uma moto de água de condução de pé exclusiva para competição, que é desenhada para competir – e ganhar!

Yamaha VXS

Yamaha Super Jet 2013 Outubro 322

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Notícias do Mar

Notícias da Porti Nauta 2013- 2014

Abertura da Temporada Náutica com Muitas Novidades Com a realização dos Salões Náuticos de Cannes e Génova foi oficialmente aberta a temporada náutica 2013-2014 e foram apresentadas todas as novidades. A Porti Nauta aproveitou para renovar/reforçar os contratos de distribuição das diversas marcas que representa.

P

Cranchi 54HT

ara o ano de 2014, depois de dez anos de colaboração, o Grupo Angel Pilot continuará como importador para Portugal da conhecida marca Capelli. Relativamente à Cranchi, foi renovada a

parceria e será organizada, em data a definir, a apresentação à imprensa e aos clientes do novo Panama 24 equipado com motor fora-deborda. Por fim, é com muito gosto que anunciamos a recuperação do Grupo Alliaura Marine que após a

Cranchi Trawler 22

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reestruturação empresarial, renova o acordo com a Porti Nauta para a distribuição das suas embarcações em Portugal. Deixamos-lhe alguma informação sobre as novidades e brevemente será apresentada a informação detalhada sobre cada uma das embarcações de 2014. Capelli A Capelli apresenta em 2014 três novidades: Apnea 51, DINO e TE600. Apnea 51 é uma embarcação semirrígida concebida para os amantes da pesca em apneia e por profissionais da modalidade. Esta embarcação, que promete ser um sucesso, inclui todo o equipamento necessário para prática da pesca em apneia, modalidade em que a marca já deu provas da qualidade das suas embarcações: Jody Lot venceu várias competições nacionais e internacionais a bordo do seu

Capelli Powered by Yamaha. O modelo Dino 750 é uma unidade que evoluiu nas formas e na distribuição dos espaços e é perfeita para pequenos passeios de fimde-semana graças ao conforto dos equipamentos de serie e à riqueza dos opcionais. A grande vantagem desta embarcação é a altura da cabine, desenhada de modo a permitir uma utilização da embarcação durante todo o ano. Esta embarcação abre uma nova gama que prevê um crecimento do número de modelos já nas próximas temporadas graças à elevada procura nos países nordicos. Relativamente à gama Tempest Top, a mais vendida em Portugal, o estaleiro Capelli sugere uma nova unidade com 6 metros, que como todas as embarcações desta gama é caracterizada pela combinação de utilidade, facilidade e estética. Esta embarcação é proposta na cor off white e cinza militar, com almo-


Notícias do Mar

Cranchi Endurance 27

Cranchi Endurance 27 fadas cor avelã. Cranchi A Cranchi apresentou durante o Salão de Cannes toda a sua frota, com especial atenção às 4 novidades: um iate de 53 pés da nova linha ECO Trawler, um iate de 54 pés da linha hard top, o Endurance 27 e por fim uma embarcação de 29 pés com motor fora-de-borda, o Panama 29. O modelo ECO Trawler é uma grande novidade para os amantes

da náutica e já tem uma nomeação para European Powerboat of the Year Award 2014 na categoria de embarcações superiores a 45 pés. A definição ECO deriva da comprovada eficiência do sistema IPS, estudado propositadamente para este casco que permite consumos e emissões de valores muito baixos e a presença de painéis solares que alimentam alguns acessórios a bordo completam desta forma o projeto ECO. O novo 54 Hard Top nasce do

Capelli Dino 750 54 Fly e é uma embarcação de natureza desportiva que mantem, no entanto, a classe das linhas que caracterizam os produtos Cranchi. O Panama 29 permitirá colmatar a distância entre Panama 24 e Panama 32, completando assim esta que é a linha mais recente da Cranchi. Por fim, o Endurance 27 é a mais pequena embarcação da linha desportiva da Cranchi e pretende seguir os passos do Endurance 30, vence-

dor do prémio European Powerboat of the year em 2011. Alliaura Marine A empresa Alliaura Marine, representante das marcas Privilege e Feeling, após ultrapassar as dificuldades financeiras e de passar por uma fase de reestruturação, está de volta e a Porti Nauta renovou o contrato de distribuição em Portugal para 2014.

Capelli Tempest Apnea 51

Capelli Tempest 600 2013 Outubro 322

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Notícias do Mar

Notícias Angel pilot

Estaleiro Porti Nauta Renovado Depois da abertura da nova loja náutica no estaleiro de Portimão, a Porti Nauta continua a inovar, oferecendo serviços adicionais e muito inovadores aos armadores que decidem deixar o descanso da sua embarcação nas nossas mãos.

A

Loja

cada ano, aumenta o número de embarcações no estaleiro, algumas navegam pela costa Algarvia e outras chegam ou partem para uma viagem no Atlântico. O profissionalismo e simpatia da equipa Angel Pilot são os pontos cruciais desta relação com os clientes e porque gos-

tamos de oferecer o melhor, estar mais perto dos clientes e aumentar a especialização na venda e manutenção de embarcações de grande porte, os armadores podem agora contar com novos sanitários, lavandaria, snack-bar, cozinha e um inovador sistema de videovigilância que permitirá em breve ver a própria embar-

cação de qualquer canto do mundo. Na nova loja náutica, se ainda não nos visitou, poderá encontrar peças, acessórios para atrelados e engates de reboque, luzes de navegação, material de pintura (NEW!), lubrificantes, coletes, bolsas estanques, ancoras, defensas e bumpers, zincos, eletrónica,

geradores, cabos, manómetros e todos os acessórios de que necessita para navegar seguro e confortável. Para mais informações contactar: Alessandro Balzer a.balzer@hotmail.com + 351 917 999 870

Parqueamento 24

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Electrónica

Notícias Nautiradar

Novos Pilotos Automáticos Raymarine Gama Evolution A Nautiradar apresenta a mais recente tecnologia inovadora para sistemas de Pilotos Automáticos da Raymarine, que o fabricante designou como Evolution. A grande vantagem desta inovação é que os pilotos automáticos se calibram automaticamente.

permitindo uma navegação muito confortável e eficiente. Comandar o sistema Evolution é extremamente flexível, quer seja a partir da unidade de controlo dedicada modelos p70 ou p70R, quer seja diretamente a partir dum display multifunções das séries e, c, a ou gS da Raymarine.

O que é um piloto automático? Um piloto automático liga-se ao sistema de governo do barco e corrige continuamente o rumo do seu barco com a informação fornecida pela agulha eletrónica, sensores de vento ou GPS. Os pilotos automáticos são concebidos para manter um rumo preciso em várias condições de mar com um mínimo de movimentos do leme. Podem atuar como um par extra de mãos ou como um membro adicional da tripulação, permitindo-lhe fixar as velas ou colocar as defensas lateralmente. Como governam com tanta precisão, ajudam a economizar combustível e a chegar mais rapidamente ao destino, especialmente quando ligados a um chartplotter. Os pilotos automáticos são compostos por três componentes principais: Um sensor de rumo (normalmente uma agulha eletrónica), um processador e controlador (os cérebros) e um mecanismo de potência. E a tecnologia Evolution o que significa? Do mesmo fabricante, pioneiro em pilotos automáticos com a marca

São dois os sistemas Evolution: Sistema de piloto com sensor EV 1 que inclui a unidade de comando do piloto automático p70 ou p70R e um computador de rumo Actuator (ACU) e unidade de potência. Esta versão destina-se aos pilotos de cockpit e de interior e para embarcações com motores fora de borda. O sistema de piloto com sensor EV-2 foi concebido para os sistemas de governo “Drive-by-Wire”e inclui a unidade de comando do piloto automático p70 ou p70R e o sensor EV-2 de ligação direta aos sistemas de governo das embarcações com Yamaha Helm Master, Soluções Optimus da SeaStar, Volvo IPS e ZF. Para mais informações contacte a Nautiradar

Autohelm, é com muito orgulho que vés, e pode ser fixado virado ao a Raymarine disponibiliza estes no- contrário e até fora da linha central vos pilotos automáticos Evolution da embarcação. cuja tecnologia é o culminar da experiência da Raymarine em pilotos Pilotos automáticos automáticos, com o departamento Evolution: de investigação e desenvolvimento Fácil de instalar, sem as restrições da FLIR, da tecnologia avançada de dadas pelos sensores tradicionais, orientação aeroespacial e dos algo- com o robusto sensor EV, selado e ritmos de controlo IA de Evolution estanque segundo o standard IPX6, que elevam a precisão de controlo a poder ser instalado praticamente sem limitações ou condicionantes. de piloto a um novo patamar. - Ligações plug & play; Os pilotos com este sistema per- Eficiente ao nível do consumo, cecionam o ambiente que os rodeia e instantaneamente calculam e graças a uma elevada precisão de fazem com que os comandos ma- manutenção do rumo que permite ximizem o seu desempenho. O re- chegar a um destino mais rapidasultado é a manutenção dum rumo mente. - Excelente no desempenho preciso e fiável independentemente da velocidade do barco e das con- quer em regata quer em cruzeiro, dições de mar. Seja na pesca, em com um controlo preciso e suave cruzeiro ou em regata este novo sistema faz toda a diferença. No centro de todo o sistema está o sensor EV ultra compacto, com 9 eixos para uma monitorização inteligente do balanço longitudinal e transversal, das guinadas e do rumo. Similar a um sensor típico de GPS, este sensor EV pode ser montado acima ou abaixo do conVeja também em http://nautiradarraymarine.weebly.com

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Náutica

Testes Valiant 550 Classic com Mariner F100 ELPT EFI e Valiant 500 Sport com mariner F50 ELPT EFI

Texto e Fotografia Antero dos Santos

Novas Gamas com Mais Conforto e Polivalência

A Brunswick Marine tem estado a reconverter os semi rígidos da sua marca Valiant, colocando os modelos a responder bem ao interesse dos utilizadores, que cada vez mais querem os 4X4 do mar embarcações confortáveis e polivalentes. Foi o que verificámos nos modelos que agora testámos, os Valiant 550 Classic e 500 Sport.

E

fetuámos o teste na Marina Parque das Nações, no passado dia 4 de Julho a convite da Touron Portugal, distribuidor Valiant para Portugal e do seu concessionário Courela Yachts. Os modelos que ensaiámos foram, o Valiant 550 Classic, equipado com o fora de borda Mariner F100 ELPT EFI e o Valiant 500 Sport que tinha montado o motor Mariner F50 ELPT EFI. A Valiant, presentemente produz quatro gamas de modelos, Confort, Classic, Sport e Sport Fishing. Todas as novas gamas Valiant 26

foram desenvolvidas para oferecerem o mais possível a utilização da embarcação, com o maior prazer e nas mais diversas atividades e desportos aquáticas. Os barcos foram desenhados com ergonomia e com características de mar para desempenharem uma navegação confortável e com a maior segurança. Para aumentar estas qualidades, foram incorporados nos barcos equipamentos e acessórios, estudados para garantirem facilidade de manobra e comodidade. A gama Confort tem quatro modelos dos 5 aos 6,30 metros de

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O novo casco em V profundo agarra-se bem à água


Náutica

O Valiant 550 Classic tem um desempenho confortável comprimento. Para a gama Classic são produzidos cinco modelos, o mais pequeno com 5 metros e o maior com 6,85 metros de comprimento. A gama Sport dispõe de sete modelos, desde os 4,70 metros até aos 7,60 metros de comprimento. Quanto à gama Sport Fishing, especialmente desenhada para os pescadores desportivos, tem dois modelos, um com 6,30 metros e o outro com 7,60 metros de comprimento.

Valiant 550 Classic

elemento que caracteriza bastante esta embarcação, pois tem um para-brisas bem protegido por um corrimão em aço inox e um ban-

co estofado à frente, bem como, dentro, dois compartimentos para arrumação com portas estanques. No topo tem os mostradores dos

Valiant 550 Classic O Valiant 550 Classic é um semi rígido compacto, com os bancos incorporados na coberta e os tubos colados e fixados à coberta e aos bancos por dentro. A consola de condução é individual, tem uma forma elegante e características ergonómicas, encontrando-se encostada a estibordo para permitir uma fácil circulação entre a popa e a proa. A consola de condução é um

A consola de condução e o banco duplo do posto de comando

A consola de condução tem um banco à frente 2013 Outubro 322

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Náutica

resultado do número de potências desenvolvidas pelo seu bloco motor, 115, 100 e 80 HP O Mercury F100 é um motor a 4 tempos com 4 cilindros em linha com 1.732 cm3 de cilindrada, 4 válvulas por cilindro e dupla árvore de cames à cabeça. É um motor bem adequado para diversos tipos de embarcações em fibra ou semi-rígidos. Graças ao sistema EFI, injecção electrónica de combustível o F100 tem um arranque instantâneo, um funcionamento silencioso e oferece um desempenho performante com grande eficiência de combustível. O motor dispõe do Engine Guardian, um sistema de monitorização para detecção de problemas, que protege o motor e emite alertas para situações anormais, utilizando a informação de 40 sensores.

O motor Mariner F100 EFI equipava o Valiant 550 Classic

Assento e solário à frente, no Valiant 550 Classic

Cabeçote no Valiant 550 Classic e no 500 Sport em borracha com mordedor de cabo 28

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instrumentos e espaço para montar uma bússola. O banco do piloto é duplo e estofado e o assento levanta-se para o acesso a um enorme porão, com grande capacidade de arrumação. O banco da proa tem espaço para recostar e para os banhos de sol. Dentro comporta um porão para o ferro e para a palamenta. Na proa está colado um cabeçote em borracha com a forma de um cunho de amarração e um mordedor a meio para o cabo. No topo dos tubos, de cada lado, estão inseridas quatro pegas à frente e uma atrás junto ao banco, para apoio e segurança em andamento. O casco do Valiant 550 Classic tem um V profundo, comporta em cima ligeiros planos de estabilidade e por baixo robaletes bastante salientes, características que lhe permitem fazer um desempenho seguro e confortável e deflectir bastante bem a água para longe em andamento. Os tubos deste modelo são em PVC e têm à volta por fora um verdugo duplo, que os protege bem. Motor Mariner F100 ELPT EFI Desenvolvido com base na plataforma Verado, o Mariner F100 é um motor que desfruta de grande fiabilidade com provas dadas graças ao


Náutica

O Motor é compatível com a tecnologia SmartCraft que integra todas funções do barco, maximiza o desempenho do motor e dá ao piloto informações de muitas outras funções inovadoras. Quanto à garantia, ela é de 5 anos. Excelentes performances no teste No dia do teste não havia vento e a água no Tejo estava calma, permitindo que fizesse-mos os testes de velocidade e aceleração. O novo tipo de casco dos Valiant, agarra-se mais à água pela sua forma e o V profundo. Mesmo assim, num barco que pesa cerca de 500 kg, quando arrancámos, o poder de aceleração do F100 impôs-se e em 1,90 segundos já es-

O Valiant 550 Classic fez boas perfomances

Valiant 500 Sport

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Náutica

O Valiant 500 Sport tinha montado o motor Mariner F50 EFI távamos a planar. Também quando testámos a aceleração até às 5.000 rpm, conseguimos em apenas 5,92 segundos atingir os 26 nós. Para concluirmos a análise sobre as performances, acelerámos ao máximo e atingimos às 6.000 rpm a velocidade de 33,9 nós. As excelentes performances que obtivemos, também se devem à forma como o barco se apoia com os tubos atrás na água, não se arrastando demasiado tempo com atrito na água, pois no mínimo de velocidade a planar obtivemos ape-

nas 7,5 nós às 2.800 rpm. A vantagem de um barco compacto e pesado é que se torna mais seguro a curvar, em qualquer velocidade, e oferece um desempenho mais confortável em andamento. O Valiant 550 Classic tem ainda o casco com um V profundo o qual amplia mais a segurança e a comodidade. Destacamos neste modelo a boa acomodação, com assentos para quatro pessoas, a enorme capacidade de arrumação de palamenta e equipamentos e a facilidade de

circulação no interior. Valiant 500 Sport O Valiant 500 Sport é um semi rígido que se destina bem para as actividades náuticas e os desportos aquáticos tanto no mar como nas águas interiores, em virtude de ser uma embarcação com 5,00 metros de comprimento e ter o espaço bastante desimpedido à frente da consola central de condução. Esta característica é muito do agrado dos praticantes da pesca submarina que precisam de espaço livre

O casco com um V profundo e robaletes salientes agarra-se bem à água 30

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para se equiparem, entrar no barco e descarregar o peixe. Também foi a pensar neles que o estaleiro reforçou os tubos com tela nas entradas à frente e colocou no interior ligado aos tubos um cabo para servir de pega onde se agarram para entrar no barco. Também os que pescam de barco, têm à frente um bom espaço para colocar os açafates para o peixe. Devido ao espaço livre que oferece à frente, o Valiant 500 Sport tem igualmente os requisitos necessários para servir bem as escolas de vela, para apoio dos velejadores e movimentar as bóias nas regatas. A consola de condução é larga, com espaço para montar electrónica e tem um pára-brisas protegido por um corrimão em aço inox. No interior dispõe de dois compartimentos para arrumação, ambos com portas estanques. O banco do piloto é duplo, tem o encosto estofado e encontra-se encostado a estibordo, para permitir mais facilmente a passagem para a popa por bombordo. No interior, levantando o assento, o banco tem espaço para guardar palamenta ou um açafate para o peixe. À frente existe um porão para o ferro. Junto está fixado um olhal em aço inox onde se pode amarrar o cabo de fundear. Na proa está colado um cabeçote em borracha em forma de cunho de amarração com um mordedor. Motor Mariner F50 ELPT EFI O Mariner F50 EFI é um motor ao qual foi incorporado uima nova co-


Náutica

O Valiant 500 Sport mostrou boas performances com o Mariner F50 EFI bertura para torná-lo mais silencioso em qualquer regime e dotado de tecnologias avançadas que garantem um desempenho fiável ao longo de muitos anos. Trata-se de um motor a 4 tempos, com 4 cilindros em linha, 995 cm3 de cilindrada e duas válvulas por cilindro com veio de excêntricos à cabeça. Devido a ter incorporado também o sistema EFI, a injecção electrónica de combustível, consegue arranques instantâneos e um desempenho com elevado nível e sobretudo com economia de combustível. Para apoiar a pesca ao corrico e fazer velocidades baixas sempre

fixas, o motor está dotado do sistema Troll Control que ajusta as rpm. O motor tem o Engine Guardian, um sistema de aviso que emite alertas para situações anormais, utilizando a informação de 40 sensores. Este motor é também compatível com a tecnologia SmartCraft que maximiza o desempenho, dá as taxas de consumo e informa de muitas outras funções inovadoras. A garantia do motor é de 5 anos. Resposta adequada e equilibrada do conjunto Quando uma embarcação é desen-

O posto de comando

A consola de condução 2013 Outubro 322

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Náutica

O Valiant 500 Sport foi rápido no arranque volvida com determinadas características, ela deve corresponder com eficiência quamdo está equipada com a potência adequada. O Valiant 500 Sport, é uma embarcação que pode ter uma utilização muito polivalente, com motorização de 50/60 HP. Como a água estava calma, foi

possível fazer com toda a segurança os testes de velocidade. Assim, no arranque, em 1,90 segundos começámos a planar e no teste de aceleração até às 5.000 rpm atingimos os 20 nós em 6,75 segundos. A velocidade máxima foi de 26,4 nós às 6.000 rpm. O barco também se solta bem

da água, pois às 3.000 rpm navegámos a 8,4 nós, no mínimo de velocidade a planar. O tipo de casco, com o V profundo agarra bastante o barco à água, por isso o desempenho do Mariner F50 EFI foi bom, pois conseguiu as performaces adequadas com este barco. Devido às características do casco, quando curvámos em velocidade, o barco adornava apenas ligeiramente com os tubos apoiados na água, mas sempre com segurança. Salientamos neste modelo o desempenho equilibrado do conjunto, não sendo necessário mais potência do motor e permitindo por isso um preço interessante de venda ao público. Destacamos ainda as características do barco e a possibilidade de utilização polivalente que ele permite.

Características Técnicas Valiant 550 Classic

Valiant 500 Sport

Comprimento

5,33 m

5,01 m

Boca

2,40 m

2,36 m

Dimensões interiores

4,1 m x 1,2 m

3,8 m x 1,2 m

Peso

485 Kg

250 Kg

Câmaras de ar

5

5

Diâmetro tubos

0,60 m

0,58 m

Lotação

9

8

Tanque combustível

70 L integrado

Potência máxima

100 HP

60HP

Motor no teste

Mariner F100 ELPT EFI

Mariner F50 ELPT EFI

Preço barco/motor

21.700 e + IVA

13.500 e + IVA

Performances

Espaço livre à frente da consola para os mergulhadores entrarem

O banco do piloto tem dentro um amplo compartimento 32

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Valiant 550 Classic

Valiant 500 Sport

Tempo para planar

1,90 seg.

1,90 seg.

Aceleração às 5.000 rpm

26 nós 5,92 seg.

20 nós 6,75 seg.

Velocidade máxima

33,9 nós 6.000 rpm

26,4 nós 6.000 rpm

Velocidade mínima a planar

7,5 nós 2.800 rpm

8,4 nós 3.000 rpm

3.000 rpm

12,5 nós

8,4 nós

3.500 rpm

16 nós

10 nós

4.000 rpm

20 nós

14,6 nós

4.500 rpm

23,5 nós

18,4 nós

5.000 rpm

27 nós

20,2 nós

5.500 rpm

30,4 nós

23 nós

6.000 rpm

33,9 nós

26,4 nós

Importador e Concessionário Touron Portugal – Telf.: 21 460 76 90 geral@touronsa.pt www.touron-nautica.com/pt Courela Yachts – Passeio Neptuno 3.04.01 J loja 24 Marina Parque das Nações, Tel. 211 991 793 info@wwm.pt www.wwm.pt


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Pesca Desportiva

Pesca Embarcada

Arriscar nas Entradas: Sim ou Não?

Sempre que se fundeia o barco num novo pesqueiro surge a dúvida: o que é que andará cá? Por isso mesmo muitos pescadores ficam indecisos em se deverão ou não arriscar numa iscada diferente, quer no isco quer no tamanho, para conseguir enganar o tal peixinho de qualidade que, como todos sabemos, ao fim de se aperceber do anormal movimento por cima da sua casa, tende a ficar mais desconfiado. Quisemos saber o que é que alguns pescadores de competição acham do tema e para o efeito colocámos-lhes três questões.

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Pesca Desportiva

Texto: Sílvio Santos, José Luís Costa, Paulo Patacão e João Bernardo Fotografia: Redação Mundo da Pesca

Paulo Patacão no pesqueiro virgem faz uma boa iscada, para chamar os exemplares maiores

A

s perguntas que colocámos a estes quatro atletas são simples e podem ir bem mais além do âmbito competitivo. A pesca lúdica e a pesca de competição são diferentes mas, de acordo com o contexto, podem até haver algumas situações semelhantes e das quais podemos adotar o mesmo tipo de postura. E aqui ficam as três questões: 1 – Quando faz uma emposta na pesca aos diversos arrisca numa iscada diferente da que utilizará durante o decorrer da pesca? 2 – Se sim, que isco usa e como realiza a iscada? 3 – Acha que vale a pena arriscar nesta estratégia em competição? João Bernardo 1 - Quando faço uma emposta e começo num pesqueiro novo, a primeira vez que a pesca vai lá abaixo gosto sempre de fazer uma iscada um pouco maior. 2 - Quando faço uma iscada maior, mais atrativa a um peixe maior, posso fazer por duas razões, a primeira é quando

chego ao pesqueiro gosto de fazer a iscada mais composta, para perceber que espécies lá estão, mas a segunda é quando quero procurar um peixe maior, o “tal exemplar”, isto é quando sei que aquele pesqueiro é um bom fundo para parguetes, bicas, sargos veados ou legítimos, douradas ou alguma espécie menos comum numa pesca aos diversos. Um camarão inteiro, só a cabeça, uma bomboca, batata, caranguejo, sardinha ou algum filete de cavala que tenhamos apanhado no momento. São boas opções. Quando isto acontece tenho de ter uma pesca com uns estralhos maiores (cerca de 50 cm), um anzol um pouco mais robusto do que o que normalmente utilizo e uma linha que me dê maior segurança, no caso de entrar um bom exemplar. Com o auxílio da linha de iscar consegue-se elaborar uma iscada mais consistente e atrativa. 3 - Em termos de competição, quando existem alturas mais mortas de peixe, sendo elas algumas fases durante a prova, ou dias de prova com menos peixe, gosto sempre de arriscar em certa altura com cabeça ou 2013 Outubro 322

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Pesca Desportiva

Sílvio Santos diz que uma iscada diferente aumentará a probabilidade de capturar peixes diferentes ou de maiores dimensões

Uma boa iscada pode sempre atrair um bom pargo ou uma boa bica 36

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Em competição


Pesca Desportiva

um bom bocado de camarão. Por vezes surpreendemo-nos. José Luís Costa 1 – Normalmente na pesca aos diversos uso uma iscada diferente no anzol debaixo, aqui no mar onde pesco coloco quase sempre um ralo ou um filete de cavala ou sardinha, neste último caso serve também como uma maneira de ir engodando o pesqueiro, mas isto não

quer dizer que o faça sempre, pois se estamos por exemplo a apanhar besugos e eles estão a entrar bem numa determinada isca, mais vale não inventar e aproveitar o momento. Por outro lado temos também que ir lendo os indicadores que se vão apresentando perante nós; outro exemplo é quando o peixe está a comer bem e de repente fecham a boca, o que pode acontecer com a entrada no

pesqueiro de predadores; neste caso aconselho até mudar para montagens mais grossas e iscadas maiores. 2 – A sardinha e cavala fresca apanhada no próprio pesqueiro são uma boa opção, podem ser iscadas feitas em filetes ou nacos; se o pesqueiro tem muitos “miúdos esfomeados” é melhor atar a isca com linha elástica. O conhecimento e leituras que vamos tirando dos diferentes

Uma boa iscada de camarão inteiro

é a captura do maior número de exemplares que conta 2013 Outubro 322

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Pesca Desportiva

Porque não variar e tentarmos fazer uma pesca de poucos mas bons pesqueiros ao longo do tempo é essencial para o sucesso de uma pescaria, saber posicionar e fundear no sítio mais conveniente como uma caída de pedra em vez de ficar encima do cabeço faz toda a diferença entre apanhar peixe diverso com tamanho bom do que garoupas e andorinhas. 3 – Na competição não se coloca bem essa situação. Neste momento temos a isca condicionada a amêijoa e camarão; muitas vezes temos que saber gerir a quantidade de isca que vamos gastando para que dure as 5h de prova.

Num pesqueiro novo, a primeira vez que a pesca vai lá abaixo, a iscada deve ser um pouco maior 38

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Paulo Patacão 1 – É quando chegamos a um novo pesqueiro que devemos tentar apanhar um bom exemplar, pois o pesqueiro ainda está virgem e é nesta altura que devemos fazer uma boa iscada de forma a chamar a atenção dos exemplares de maior porte


Pesca Desportiva

2 – É claro que o tipo de iscada depende sempre dos iscos que tenhamos disponíveis a bordo, mas uma boa iscada de camarão, inteiro, de preferência bem iscadinho de forma a apresentar-se bem aos peixes pode sempre atrair um bom pargo ou uma boa bica. Um bom lingueirão a fazer uma boa “chucha” pode sempre resultar também num bom sargo. Uma lula inteira também pode dar bom resultado. 3 – Em competição estamos um pouco mais limitados a nível de iscos pois normalmente só temos dois disponíveis, a amêijoa branca e o camarão, o que não impede de efetuarmos uma boa iscada. O arriscar vai depender sempre da situação, se for um dia de muito peixe, na minha opinião, não compensa arriscar pois como se trata de provas a pontos não há necessidade de procurar um bom exemplar, no entanto em dias de pouco peixe já arrisco iscadas mais generosas pois podem fazer a diferença atrain-

Paulo Patacão diz que em dias de pouco peixe já arrisca iscadas mais generosas

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Pesca Desportiva

É quando chegamos a um novo pesqueiro que devemos tentar apanhar um bom exemplar do muitas vezes choupas, parguetes ou bicas que são bem pontuáveis.

Nos dias de pesca que são um dia de sacrifício, será uma boa oportunidade para arriscar em algo diferente diz Sílvio Santos 40

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Sílvio Santos 1 - Normalmente não o faço, mas admito que as boas surpresas surgem mais vezes se arriscarmos. Uma iscada diferente aumentará a probabilidade de capturar peixes diferentes ou de maiores dimensões. 2 - Sem dúvida que existem pesqueiros onde por vezes se encontram exemplares de maior porte, e deverá ser nesses pesqueiros que fará mais sentido arriscar a tal iscada ou até a meu ver esquecer os diversos e fazer uma pesca especifica! Porque não variar e tentarmos fazer uma pesca de poucos mas bons? Pesca à chumbadinha, pesca em maiores profundidades, isco vivo, jigging

são exemplos que nos podem trazer diferentes emoções. Naquelas alturas em que os dias de pesca não são mais do que um dia de sacrifício pois os diversos teimam em não aparecer, será uma boa oportunidade para arriscar em algo diferente, e aí o nosso conhecimento dos pesqueiros será uma boa ajuda nesse sentido. 3 - Em competição só será viável a meu ver se o peixe for muito pouco, porque caso contrário o mais certo é perdermos terreno em relação aos adversários. Como o sistema de pontuação na pesca embarcada não é por peso, o que mais interessa é a captura do maior número de exemplares e não de exemplares grandes que nos fazem perder tempo e não valem o seu peso em pontos. No entanto, em lazer, é sempre de tentar…


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Notícias do Mar

Conhecer e Viajar pelo Tejo

Entrevista e Fotos de Arquivo Carlos Salgado

O Tejo é Mais do Que um Rio O meu entrevistado é o Eng.º António Marques que para além de ter um conhecimento profundo do Vale do Tejo, foi o Coordenador do Programa VALTEJO, um conjunto de projectos estruturantes com o objectivo de valorizar o Vale do Tejo, uma medida do Programa Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo (PORLVT), e hoje é Consultor da empresa Augusto Mateus & Associados.

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Eng.º António Marques

m virtude do seu profundo conhecimento sobre o Programa Valtejo, comecei por lhe

perguntar: C.S. - Considerando que o Programa Valtejo deu um contributo relevante, não só para a requalificação das frentes de água do rio mas também para dotar os municípios da região do Vale do Tejo com infraestruturas, equipamentos e outros meios para o seu desenvolvimento sustentável, ninguém melhor que o meu amigo para nos falar de quanto o Programa Valtejo foi e é útil para a região. A.M. - O rio Tejo é muito mais do que “ uma corrente de água, mais ou menos caudalosa, que vai desaguar noutra lagoa ou mar”. O Tejo é muito mais, é: uma região Ribatejo; uma região demarcada de vinhos; um território agrícola - as lezírias do Tejo; uma bacia hidrográfica, e foi partindo desta realidade 42

histórica, onde o Tejo acrescentou riqueza aos seus territórios, serviu de via de comunicação e transporte, refrescou os sedentos e inspirou poetas e escritores que o programa VALTEJO- Valorização do Tejo que se ancorou para desenvolver uma Ação Integrada de Base Territorial. A requalificação das frentes ribeirinhas (Escaroupim, Valada, Constância, Arripiado, Tancos, Vila Nova da Barquinha, Aquapolis/ Abrantes….e Coruche) ou equipamentos de desenvolvimento empresarial (Observatório da Cortiça/ Coruche, Encherim/ Almeirim, Tagus Valley/Abrantes, Centro Empresarial/Chamusca, Centros Náuticos de Constância/ Barquinha e Salvaterra de Magos) ou parques ambientais de Benavente, Sta Margarida, Almeirim ou Alpiarça, ou os Cine Teatros Sá da Bandeira/ Santarém, de Almeirim, Benavente, Chamusca ou a requalificação da envolvente ao castelo do Almou-

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Aquapolis Abrantes


Notícias do Mar

Aquapolis Abrantes rol, são só alguns dos exemplos do que foi feito de forma integrada e alargada à sua bacia, pensada e com o envolvimento dos diferentes atores da administração central e administração local. O programa Valtejo representou um “novo olhar” sobre os rios em geral e o Tejo em particular. As populações, que “viviam” o rio de forma contemplativa e nostálgica voltaram a “viver o Tejo” e reconhecê-lo, de novo, como um pólo de desenvolvimento onde as atividades náuticas de recreio, lazer e atratividade turística são instrumentos de criação de riqueza para quem vive e trabalha na região. Também foram realizados e financiados cursos de formação de recursos humanos dirigidos ás áreas de atividade referidas sendo os principais protagonistas destas formações as associações de desenvolvimento regional, escolas profissionais, Politécnico de Tomar, Nersante, etc. Diria que o Valtejo foi, ainda, uma enorme oportunidade de cooperação e concertação entre o setor privado e o setor público. Os investimentos públicos nunca são um fim em si mesmo são instrumentos de alavancagem para o setor empresarial criar dinâmicas de desenvolvimento e criação de emprego. O Valtejo contribui para isso, seguramente, o que já não foi pouco. Eduardo Galeano, escritor uruguaio dizia ”somos o que fazemos

para mudar o que somos”…eu como Coordenador do Valtejo, depois de concluído mais este desafio de 10 anos (1998/2008), reconheço que mudei muito mas tenho, também, a noção que colaborei para ajudar a mudar um território e as relações com o Tejo das gentes do Ribatejo. C.S. - Como avalia em quanto o Tejo, com as potencialidades que tem, pode contribuir para o desenvolvimento económico do país, nomeadamente como polo de atracção para o turismo da natureza, turismo náutico e turismo rural, se for bem gerido. A.M. - O turismo sustentável valoriza o antigo, a cultura, as tradições e o património. Os recursos naturais, endógenos e envolvimento comunitário nos processos de decisão são, ainda, instrumentos que devem ser promovidos e valorizados. Também a promoção, comunicação e disseminação de boas práticas devem ser “praticadas”. Esta região tem, seguramente, esses recursos tangíveis e intangíveis. É muito claro que nos últimos 15 anos muito tem sido feito na região mas também é claro que ainda há muito para fazer…. As iniciativas em torno de recuperar a memória e a vida dos avieiros ou iniciativas em torno dos “mercados do Tejo/viver o Tejo” são alguns bons exemplos mas grande parte das iniciativas são atomizadas e desgarradas o

Aquapolis Abrantes que coloca, cada vez mais, a necessidade de afirmar lideranças regionais assentes num “pacto territorial” onde as autarquias, as associações empresariais e de desenvolvimento e entidades de ensino-aprendizagem, sejam capazes de se entenderem sobre uma visão para o território, as grandes e pequenas prioridades, projetos estruturantes e um modelo de governação representativo e consensual. Este é o principal desafio para que

o Tejo e o Ribatejo se transformem em territórios aprazíveis, competitivos e de crescimento sustentável. Como eu já referi a bacia do Tejo tem enormes potencialidades mas cabe aos atores da região organizarem-se e concertarem-se para que as potencialidades passem a produtos estruturados e integrados para a criação de negócios que traga para a região mais pessoas, mais turistas, mais empresas e mais riqueza.

Parque Almourol

V.N. Barquinha 2013 Outubro 322

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Notícias do Mar

Crónica e Fotos de Arquivo Carlos Salgado

Conhecer e Viajar pelo Tejo

O Tejo Carece de Empreendedores que Invistam Nele! Gostava de chamar a atenção para o que o meu entrevistado diz na conclusão da entrevista, pondo o “ dedo na ferida ”. Comungo desta opinião que já tenho dado a entender noutras crónicas anteriores, quando critico a falta de empreendedorismo dos investidores regionais e nacionais para o aproveitamento das múltiplas potencialidades que o Tejo possui, como acontece nos casos do Douro e do Alqueva.

É

Valada do Ribatejo

inegável que foi o Programa Valtejo que, ao apoiar e incentivar a requalificação das frentes de água devolveu o rio às populações, para além dos equipamentos e infra-estruturas necessárias ao desenvolvimento económico de vários municípios. Contudo, o que acontece na prática é que, enquanto alguns desses municípios estão a aproveitar essas benfeitorias para construir o futuro sustentado da região e do Tejo, outros porém não as têm aproveitado. No que diz respeito a novos projectos por parte de alguns investi-

dores que, à boa maneira portuguesa estão sempre à espera que seja o estado ou os municípios a fazer os investimentos em equipamentos para eles, de mão beijada, venham a aproveitar-se deles e quando o fazem, nem sempre os seus projectos são ajustados, realistas e sustentáveis. Por outro lado demonstram não ter cultura nem competência para criar sinergias entre parceiros para criar um projecto regional, em condições para ter êxito e para alavancar o aproveitamento adequado, nomeadamente num turismo específico de zonas húmidas aliado aos espaços urbanos que são dotados

Aldeia de Escaroupim Salvaterra de Magos 44

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de um rico património tangível e intangível, e também de um turismo da natureza. Entretanto, vão aparecendo “ aprendizes de feiticeiro e francoatiradores ”, que andam a tentar vender ideias e projectos inovadores que, ou são irrealistas ou puramente virtuais, enfim… Por outro lado, para que o Tejo seja um rio VIVO e VIVIDO é indispensável fazer a regularização do rio, não só para permitir a sua navegabilidade. Essa obra de regularização, para além de repor o rio encaixado no devido lugar, também pode contribuir para que seja feita a reparação e reconstrução dos diques e valados; uma rede de rega

moderna e eficaz que evite o desperdício de água e solucione problemas ecológicos e paisagísticos; garanta a protecção dos campos contra as cheias; proteja as espécies piscícolas, tanto autóctones como migrantes, exigindo a reactivação das “escadas de peixes” que possam existir já nas barragens ou açudes, e/ou montar novas naquelas que não as têm para possibilitar que o peixe suba para montante; o aumento da salubridade da água com emissários dos efluentes urbanos e industriais previamente tratados; a resolução dos problemas de drenagem dos campos; a protecção do nível freático; a contenção da erosão das encostas; o incremento da navegação comercial e o desenvolvimento do turismo e do comércio nos portos e portinhos fluviais. É também imperioso erradicar completamente a criminosa captura do meixão (enguia bebé), que para além de ser um crime ecológico e económico, as suas redes ilegais, muitas delas camufladas, têm causado acidentes à navegação. Para terminar esta crónica deixo um aviso sério: 1 - O homem não pode ignorar que a água doce é indispensável à vida! 2 - A água dos rios é o sangue da terra! 3 - Todo o mal que o homem fizer aos campos e à floresta é-lhe devolvido na água!

A regularização do Tejo, torna-se indespensável


Notícias do Mar

Notícias YachtWorks

YachtWorks Mais Perto de Si

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Yachtworks informou que desde 1 de Outubro passou a estar ainda mais perto dos seus clientes, deslocando a sua oficina de Adroana para a Marina Cascais, onde já contava com uma loja e o escritório. Desta forma, a Yachtworks assegura uma resposta ainda

mais rápida e uma maior disponibilidade. No seguimento desta reestruturação a Yachtworks passou a contar também com uma oficina móvel, dotada das ferramentas essências para poder prestar serviços noutros locais que não Cascais, reforçando assim a sua política de proximidade.

Oficina

Loja

Oficina móvel

Swin Challenge Cascais 2013

Grupo Lindley Forneceu Meta Flutuante

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2ª edição do Swim Challenge Cascais que decorreu no passado dia 14 de Setembro, teve uma meta flutuante que foi especialmente desenvolvida e montada pele empresa Lindley. A Swim Challenge Cascais, levada a cabo pela 3Iron Sports com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, permitiu a vários atletas participarem em mais uma prova de águas abertas em Portugal. As provas destinadas à participação de atletas federados, não federados e crianças, incluiram o 1ºAquatlo Cascais e o 2º Swim Challenge Cascais que decorreram em águas abertas num percurso montado entre as Praias da Duquesa e da Rainha. No seguimento do contacto da organização, a Lindley, empresa do Grupo Lindley especialista em serviços e equipamentos flutuantes para marinas, docas de recreio e portos de pesca fez questão de apoiar o Swim Challenge Cascais através do fornecimento de uma meta flutuante desenvolvida e adaptada às necessidades específicas do evento, nomeadamento a estabilidade e reserva de flutuação necessárias ao posicionamento do júri de meta.

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Surf

Euro 2013- Praia de Santa Bárbara- S. Miguel, Açores

Fotografia Tiago Segurado

Portugal em 3º Lugar

Com Duas Medalhas de Ouro, Uma de Prata e Uma de Bronze

Ruben Gonzalez

Disputado entre os dias 13 e 22 de Setembro, nos Açores, Eurosurf terminou com Portugal em terceiro lugar, com Hugo Pinheiro campeão europeu de Bodyboard Open, Ruben Gonzalez campeão europeu de surf senior, Rodrigo Heredia vice-campeão europeu de surf master e Catarina Sousa medalha de bronze na competição de bodyboard feminino.

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articiparam neste Campeonato Europeu catorze equipas, com um total de 159 concorrentes nas seguintes categorias: Surf Open, Senior, Master e Ladies, Bodyboard Open, Bodyboard Ladies e Longboard. Disputaram-se um total de 186 heates. O título europeu pertenceu à França, que vê assim compensada a forte aposta neste Eurosurf, com uma Selecção fortíssima, com nomes como o ex-WCT Joan Duru. A Espanha, também muito forte este ano, levou o segundo lugar e a surpreendente Selecção das Channel Islands foi quarta classificada, naquele que é o melhor resultado de sempre para a equipa das ilhas britânicas do Canal da Mancha. Hugo Pinheiro, nome habitual da Selecção e que em 2011 se sacrificou para que Manuel Centeno ganhasse, com todo o mérito, o título europeu, reclamou para si, desta vez, o troféu, com uma performan52

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A Seleção Nacional


Surf

Hugo Pinheiro

Catarina Sousa

ce incrível: “Estou muito feliz por ter conquistado este título, embora não tenhamos conseguido vencer o título europeu de Selecções. Sim, em 2011 trabalhei para o Manuel ganhar, mas ele já fez o mesmo por mim em 2009. Não interessa qual de nós ganha desde que a equipa saia beneficiada”, admitiu Hugo Pinheiro, confessando, todavia, a “fome” que tinha por mais esta honra para uma carreira recheada: “Queria muito ganhar este título europeu e estou muito contente porque fui primeiro em todas as baterias e seria muito frustrante se não o conseguisse nesta última. Montei uma estratégia diferente de todos e consegui escapar à amadilha que os franceses montaram. Sabia que era o ‘alvo a abater’ por parte deles, já mo tinham dito pessoalmente e fizeramme uma marcação terrível. Felizmente, como disse,

Rodrigo Heredia 2013 Outubro 322

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Surf

Selecção Portuguesa na praia de Santa Bárbara

Ruben Gonzalez

Hugo Pinheiro na hora da consagração 54

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montei a minha estratégia e saí vencedor.” Hugo quis deixar algumas palavras a dedicar o título: “Dedico à minha mulher, que está à espera de bebé, a toda a minha família e ao Seleccionador José Braga, a Duda Birra e Pedro Barbudo, que compõem esta equipa técnica que tantas alegrias nos têm dado.” Ruben Gonzalez, o outro campeão do dia, vencedor do escalão surf senior (mais de 28 anos), congratulou-se com um título que olha para o início da sua carreira: “Venci no Eurosurf quando tinha 16 anos e voltar a vencer agora, em seniores, é muito bom. Obviamente, gostaria que Portugal tivesse vencido o título por nações, pois trouxémos uma equipa fortíssima, capaz de vencer em todos os escalões, mas nem sempre é possível. Mas o que se leva daqui é, mais do que os títulos, este convívio de Selecção e este espírito de grupo. Foi lindo ver o Hugo Pinheiro celebrar o título ainda na água e isso deu-me pica para ir lá para dentro e vencer!” Catarina Sousa, por seu turno, era a imagem do desalento, extremamente desiludida por não ter conquistado o ouro naquela que, assume, pode ter sido a despedida da Selecção por parte de uma grande senhora do bodyboard mundial. “Sinceramente, quase só me apetece chorar. Estive a liderar a bateria desde o início e só perdi o comando a cerca de cinco minutos do final. Este é, provavelmente, o meu último Europeu e tinha gostado de sair com o ouro mas, infelizmente, não foi possível.” José Braga fez um balanço, ainda assim, positivo desta participação nacional que, embora não tenha logrado revalidar o título conquistado na Irlanda, sai com alguns excelentes resultados individuais: “Obviamente, não saímos

completamente satisfeitos pois queríamos repetir o título europeu mas saímos daqui com dois campeões europeus, o Hugo e o Ruben e uma medalha de prata para o Rodrigo e um bronze para a Catarina. Já sabíamos há dois dias que o título estava praticamente perdido por isso estavamos a apostar tudo nestas finais. Foi uma pena a Catarina, que esteve muito perto, esteve mesmo a liderar a bateria grande parte do tempo. O Rodrigo fez uma grande final, muito bem trabalhada mas era quase impossível chegar ao Dani Garcia, que fez uma final impecável.” Houve ao longo deste campeonato muitas questões relativas ao julgamento, e muitos casos de pressão extra-desportiva por parte da França. José Braga prefere não dar muita importância ao tema, mas foi dizendo: “Sim, houve algumas situações com notas estranhas logo no início por parte dos juízes franceses mas houve uma chamada de atenção e as coisas melhoraram. Ainda assim, houve um caso ou outro que toda a gente considerou esquisito... Seja como for, sabemos que estas situações podem acontecer e isto obriga-nos a ser ainda melhores e a superar-nos para combater esses ‘descontos’...” Uma nota amarga no final de um campeonato que se quer uma festa do Surf e que promete mais ecos nos próximos dias. O Eurosurf 2013 foi organizado pela DAAZ Eventos e pela Associação Atlantic Action Sports, com o patrocínio da SATA Airlines, do Turismo dos Açores, Câmara Municipal da Ribeira Grande, Sumol, MOCHE, MEO, e os apoios do Hotel Vip Executive Açores, FUEL TV como canal oficial, RFM, RTP, Jornal i, Surf Total, Surf Portugal, ONFIRE, Beachcam e Puro Feeling.

Bodyboard Senhoras


Surf

5ª Etapa do Circuito Nacional de esperançasRibeira D´Ilhas

João Kopke e Camila Kemp Vencem na Ericeira João Kopke e Camilla Kemp cimentaram o estatuto de grandes candidatos aos títulos nacionais de sub-18 e sub-18 feminino ao vencerem a quinta etapa do Circuito Nacional de Esperanças, em Ribeira D’Ilhas.

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os outros escalões, Afonso Antunes venceu em sub12; Vasco Mónica foi o melhor sub-14 e Guilherme

Camilla Kemp Fonseca arrecadou a vitória em sub-16. Resultados que reflectem as respectivas lideranças dos “rankings” nacionais. João Kopke mostrou-se

João Kopke foi vencedor de quatro etapas

agradavelmente surpreendido com a vitória numa onda que, assume, não costuma ser fácil para si: “Tenho muita confiança no

meu surf de backside, mas Ribeira é uma onda comprida e cheia que, normalmente, não apresenta secções verticais para bater. E eu sou de Carcavelos, estou habituado a outro tipo de características. Mas, felizmente, a secção mais forte era no inside e aí pude tirar boas notas, e cheguei mesmo a fazer um 9,5.” Refira-se que João Kopke já venceu quatro das cinco etapas do Circuito Nacional de Esperanças, tal como Camilla Kemp, o que os coloca em excelente posição para a finalíssima que decorre em S.Pedro do Estoril, dias 2 e 3 de Novembro. Para apurar o campeão nacional, contarão os quatro melhores resultados do ano, incluindo a finalíssima, para a qual só se qualificam os 16 melhores de cada escalão. Um top 16 seleccionado pela contabilidade das três melhores provas até à finalíssima.

Camilla Kemp já venceu quatro etapas 2013 Outubro 322

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Surf

Texto Nuno Mayer Jardim Fotografia Bruno Coimbra- BEC Images

Windsurfing CampoFrio 2013

Surfistas do Vento Prestam Provas em 2013

Francisco Garcia, Waira Team Galiza

Após uma ausência de quase 6 anos, a época de 2013, organizada pela Associação Portuguesa de Windsurfing, assistiu ao regresso das provas de windsurf em ondas à costa Lusitana, com o WaveShow CampoFrio.

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circuito passou pelas duas praias mais consagradas, como o Guincho em Cascais e Moledo em Caminha, onde o entusiasmo foi evidente entre os 40 participantes, entre os quais 19 estrangeiros. As duas provas do circuito assistiram a dois vencedores, tendo Francisco Fonseca no Guincho e Bernardo Valdez em Moledo mas, acima de tudo, um espírito muito saudável entre todos. Guincho, “The Storm Chase” A primeira etapa do WaveShow CampoFrio, no ultimo fim-de-semana de Agosto no Guincho, foi um enorme sucesso, com ventos a rondar os 40 nós (74Km/h) e com ondas poderosas. Com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, do Bar do Guincho e do ThreeHostel, as duas centenas de expectadores na praia, espantaram-se com as manobras enquanto disfrutavam os Snacks CampoFrio. As Single Eliminations, no sábado, decorreram em condições de tempestade, onde a coragem 56

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Bernardo Valdez no Guincho

dos participantes foi incrível tendo, alguns dos participantes, nunca navegado naquelas condições. Foram criados 4 cabeças de série, entre os melhores velejadores do Guincho tendo, Luís Carvalho e Augusto Teixeira ficado pelos quartos de final, por quebra de material. Na primeira meia-final, um encontro de titãs, levando Fonseca a melhor sobre Caliço e, na segunda, o Belga Wenzel não conseguiu superar o surf consistente de Manuel Mantua. Nas Double Eliminations, no domingo, as condições suavizaram para ventos e ondas mais regulares, após a famosa “bolha do Guincho” dissipada (saída sem vento), onde se multiplicaram saltos incríveis como Forward Loop, Table Top e Push Loops. O formato é também chamado de repescagem viu a recuperação de Bernardo Valdez, vindo dos quartos de final de sábado, através de uma fantástica onda entre as rochas, alcançando a 3ª posição, vencendo Luís Caliço, na final de perdedores. Repetiram-se os competidores da final de vencedores de sábado, onde Manuel Mantua manteve a 2ª posição, frente a um imparável Francisco Fonseca, que conquistou o merecido lugar mais alto no Pódio.


Surf

Moledo, “Confronto Ibérico na fronteira!” A segunda etapa do WaveShow CampoFrio decorreu na praia de Moledo, com organização da escola LaloWind, e apoio da Câmara Municipal de Caminha, numa praia de suster a respiração de tão bonita, protegida pelo Forte da Ínsua. No primeiro dia o vento norte entrou do quadrante Noroeste, a rondar os 25 nós. As pequenas ondas eram, ainda assim, boas rampas de lançamento, onde os participantes realizaram saltos com rotação para a frente, trás e Table Tops, colocando a prancha em paralelo virada para o céu. No domingo, Neptuno apresentou ondas maiores mas penalizou o vento, não sendo possível fazer a fase de repescagem, ou Double Elimination, no entanto, contando com a boa disposição dos participantes, realizou-se uma Expression Session informal, em 2 grupos de 30 minutos, liderados por Francisco Garcia, do Waira Team da Galiza, e pelo praticante local Ricardo Figueiredo e Silva. Com um sol fantástico, o pódio do WaveShow CampoFrio em Caminha, foi completo de atletas do Guincho, com Bernardo Valdez a vencer a final de vencedores a Luís Carvalho, tendo Francisco Fonseca obtido o terceiro lugar, relegando Manuel Mantua para a quarta posição.

Heat entre Duarte Abreu e Luís Carvalho

WaveShow CampoFrio 2013, “Uma aposta ganha!” Em ano de mudança de direção, o circuito de ondas foi organizado pela APWind, contando com o importante apoio do HeadJudge Timo Rantanen, a liderar um painel de 10 júris, e o BeachMarshall Zinho Gonçalves a coordenar a complexa operação na areia. As palavras de apoio dos competidores são a prova que a ação, no windsurf de ondas em Portugal, não pode parar e veio para ficar.

Luís Caliço no Guincho

Luís Carvalho em Moledo

Podium WaveShow em Moledo 2013 Outubro 322

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Surf

Allianz Cascais Pro - Liga Moche

Fotografia Pedro Mestre/Liga MOCHE

Marlon Lipke e Camila Kemp Vencem Última Etapa

Marlon Lipke O algarvio Marlon Lipke venceu o Allianz Cascais Pro que terminou no passado dia 28 de Setembro, disputado em ondas poderosas de 1.5m a 2m, no Guincho.

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arlon bateu na final o seu amigo e companheiro de treino Nicolau Von Rupp, deixando o terceiro elemento do grupo, o galego residente na Ericeira Gony Zubizarreta, no terceiro lugar da geral, a par de José Ferreira. “Estou muito contente por finalmente ter vencido uma etapa da Liga MOCHE, que considero

a melhor liga do mundo!,” afirmou o vencedor da etapa. “Foi duro mas soube muito bem, uma vez que tínhamos falado os três com o nosso treinador, o Zé Pyrrait, para colocarmos estas etapas como objectivo de treino... e não podia ter corrido melhor, pois ficámos nos três primeiros lugares! Agora quero terminar as etapas do circuito mundial deste ano e tentar vencer a Liga MOCHE do ano que vem, o

que passou a ser claramente um objectivo,”concluiu o campeão europeu em título. Frederico Morais sagra-se campeão nacional Frederico Morais, de 21 anos, sagrou-se campeão nacional de surf pela primeira vez, depois de já ter conquistado dois vice-títulos, em 2010 e 2012. Ao avançar para os

Camilla Kemp, venceu a 4ª etapa 58

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quartos de final do Allianz Cascais Pro, a derradeira etapa da Liga MOCHE, “Kikas” acumulou os pontos suficientes para conquistar este título tão desejado, na praia que o viu iniciar-se no surf. Marlon Lipke terminou o ano na sétima posição do ranking nacional, com o Top 5 composto por Frederico Morais, Miguel Blanco, José Ferreira, Francisco Alves e Vasco Ribeiro, respectivamente do primeiro ao quinto classificado, todos surfistas sub-21. Ao saber que tinha agarrado o título Frederico Morais disse:“Estou obviamente muito feliz, porque este era um dos meus objectivos há algum tempo. O facto de ter sido aqui no Guincho e com altas ondas torna-o mais especial ainda, pois estavam cá os meus amigos todos e a minha família, a quem agradeço toda a ajuda e esforço até aqui!” Carina Duarte sagra-se campeã nacional de surf feminino Nas senhoras, a local Camilla Kemp terminou o ano como começou – a vencer uma prova da Liga MOCHE, batendo na final Ana Sarmento, segunda, Francisca Santos, terceira e Maria Abecasis, quarta classificada.


Surf

Carina Duarte, Campeã de Portugal Exibindo um forte conhecimento das ondas do Guincho, Camilla manteve a calma e rematou a bateria com uma onda que lhe permitiu terminar o ano em alta, subindo assim também ao segundo lugar do ranking nacional feminino, a escassos 50 pontos do título. Quem acabou por sagrarse campeã nacional de surf feminino em 2013 foi Carina Duarte, da Ericeira, repetindo o feito conseguido em 2008. Carina lutava pelo título deste ano com Teresa Bonvalot, de 13 anos, mas com a eliminação de ambas nas meias-finais, o título acabou por ficar para si. A campeã Carina Duarte, de 19 anos comentou:“Tive um início de ano menos bom, com a perda do meu patrocinador principal e alguns resultados mais fracos, mas com a vitória em casa, na

Ericeira, acho que conseguiu meter na cabeça que era possível voltar a ser campeã nacional. Os treinos estão a dar resultados e estou obviamente muito feliz. Agora vou apostar no circuito europeu júnior de 2014, onde é o meu último ano, mas sempre com uma atenção especial na Liga MOCHE.” Teresa Bonvalot, a grande surpresa da Liga MOCHE 2013 no feminino, acabou por cair para a terceira posição final do ranking nacional, mas não deixou de conquistar a MINI Triple Crown, um troféu especial dentro da Liga, que atribui o usufruto de um automóvelMINI aos melhores atletas masculino e feminino no cômputo geral de três das suas etapas, nomeadamente as provas do Porto, Peniche e Cascais. No masculino, este troféu já

Frederico Morais, o campeão a festejar no Guincho estava entregue, ao novo campeão nacional,Frederico Morais. Os dois surfistas vão assim andar de MINI em 2014. Apenas para os atletas masculinos, Frederico Morais acabou também como vencedor do troféu que deu um lugar no Top 10 final do MOCHE Wildcards, deixando Vasco Ribeiro no segundo lugar, Miguel Blanco no terceiro, Antes das finais, realizou-se ainda a última Malibu Expression Session da Liga MOCHE 2013, com vitória para o também algarvio Luca Guichard, que foi um dos surfistas mais consistentes nas manobras aéreas ao longo do ano, conquistando alguns primeiros lugares nas Malibu Expression Session. O Allianz Cascais Pro contou com um prize-money de 10.500€,um valor que ultrapassou o dobro do montan-

te oferecido em 2012, num total de 55.000€ para as cinco etapas da Liga MOCHE. A este montante, somou ainda os 500€ habituais atribuídos pela Malibu Expression Session, uma competição especial da Liga MOCHE, onde os atletas são premiados pelas suas melhores manobras, ao invés de utilizar o formato tradicional. A Liga MOCHE é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da FIRE!, com o patrocínio do MOCHE, MEO, MINI, ALLIANZ, MALIBU, RAY ENERGY, os parceiros oficiais RTP, Cidade FM, GO-S. TV e Puro Feeling, os media partners Jornal i, Jornal Record, Sapo.pt, Surf Portugal, ONFIRE, Beachcam, e o apoio técnico da Federação Portuguesa de Surf. A etapa de Cascais conta ainda com o patrocínio da Allianz e da Câmara Municipal de Cascais.

Pódio Feminino

Pódio Masculino

Director: Antero dos Santos – mar.antero@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Jet Ski, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Acossiação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tel: 21 445 28 99 Tlm: 91 964 28 00 - noticias.mar@gmail.com

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Notícias do Mar

Últimas Mundiais de 49er e 49er FX FE

Jorge Lima/José Costa em 15º

J

orge Lima/José Costa foram os melhores portugueses no Campeonato do Mundo de 49er, que decorreu em Marselha, França. A dupla nacional terminou a prova na 15ª posição, depois estar presente na Petit Final, tal como aconteceu com Bernardo Freitas/Francisco Andrade, que acabaram no 21º posto. No pódio, domínio neozelandês ao ocupar os dois primeiros lugares através de Peter Burling/Blair Tuke e Marcus Hansen/Josh Porebski. Os franceses Manu Dyen/Stéphane Christidis foram terceiros. Na primeira edição do Mundial de 49er FX, realizado em simultâneo, Mariana Lobato/Maria João Westwood foram 41ª da geral. As neozelandesas Alexandra Maloney/Molly Meech foram as vencedoras, seguidas das brasileiras Martine Soffiati Grael/Kahena Kunze e das francesas Sarah Steyaert/Julie Bossard.

Les Voiles de Saint-Tropez

Mundial de Snipe

Triunfos Portugueses

Domínio Brasileiro

M

iguel Guimarães/David Abecasis marcaram presença no Campeonato do Mundo da classe Snipe, que decorreu no Rio de Janeiro, Brasil. A dupla nacional foi 47ª classificada depois de disputadas 11 regatas. A prova foi dominada pelas tripulações da casa que ocuparam todos os lugares do pódio através de Bruno Bethlem/Dante Bianchi, Mário Urban/Rafael Sapucaia e Alexandre Paradeda/Gabriel Kieling.

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iogo Barros e Rui Ramada Barros, no Seven Seas of Porto e Diogo Cayolla, no Natalia, venceram as respectivas classes nas prestigiadas e espectaculares Les Voiles de Saint-Tropez, que decorreram de 29 de Setembro a 6 de Outubro, em águas francesas. Ao glamour e encantamento habituais da prova, juntava-se este ano um atractivo suplementar: a presença de velejadores portugueses.

No Grupo Époque Marconi A, o Seven Seas of Porto tinha a bordo Diogo Barros e Rui Ramada Barros, e alcançou o triunfo, à frente do Manitou, de Alex Tilleray e do Oiseau de Fer, de Jean-Philippe L’ Huillier. Em IRC C o Natalia, da romena Natalia Brailoiu, com Diogo Cayolla como táctico, ganhou as quatro regatas disputadas conquistando brilhantemente o título. Os alemães do Earlybird, de Hendrik Brandis e Elena Nova, de Christian Plump, foram 2º e 3º, respectivamente.

Campeonato de Portugal Sub-25 de match Racing

Afonso Leite Campeão A

fonso Leite, Eduardo Marques, Francisco Menezes e Nuno Bajanca são campeões de Portugal Sub25 de Match Racing, em prova disputada em Viana do Castelo. Na final, a tripulação do Clube Naval de Leça derrotou João Pestana, Tomás Marques, Diogo Costa e Pedro Costa, do Clube de Vela Atlântico, por 3,5 pontos a 2. Na disputa dos 3º e 4º lugares, João Assoreira, João Cassiano, Joaquim Coutinho e Matilde Pinheiro de Melo, do Ginásio Clube Naval de Faro bateram por 2-0, Carlos Passos, Catarina Pereira, Nuno Gonçalves e Jaime Lopes, do Clube de Vela de Viana do Castelo Duarte Cruz, Simão Coruche, Diana Machado, Afonso Reis, do Clube de Vela de Viana do Castelo, foram 5º e Sebastião Castro, Miguel Gomes, Miguel Possidónio, Miguel Baptista, Associação Naval de Lisboa, acabaram na 6ª posição.

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No sector júnior, em prova realizada na semana anterior também no Rio, Diogo Pinto/Francisco Pinto foram 25º da classificação, após a realização de 9 regatas. Triunfo dos brasileiros Lucas Mesquita/Douglas Gomm, seguidos dos japoneses Takuya Shimamoto/Keisuke Kushida e de Juliana Duque/Jonathan Lehrke, também do Brasil.


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