Notícias do Mar n.º 318

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Vela

Texto e Fotografia Antero dos Santos/Route des Princes

Route des Princes

Espetáculo Vibrante nas Águas do Tejo

Lisboa ofereceu à Route des Princes, durante cinco dias, de 12 a 16 de junho, aquilo que melhor tem, Sol, céu azul, o calor da população em festa e ainda o vento, o cenário perfeito para esta prestigiada regata internacional.

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Oman Air-Musandam à velocidade de um semi rigido 2

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as Lisboa, apresentou também outro trunfo, o melhor e único palco na Europa para este tipo de regatas inshore, um estádio para a vela. E os milhares de lisboetas que estiveram na margem também ganharam, pois durante três dias viram um espetáculo que não vão esquecer tâo depressa, com os gigantes do mar a disputarem regatas num pequeno percurso com diversas voltas. A Route des Princes é a volta à Europa das Regiões é uma regata em que participam multicascos das classes Multi 50, MOD70 e Ultimate, e se disputa em quatro etapas, a primeira de Valencia a Lisboa, a segunda de Lisboa a Dublin na Irlada, a terceira de Dublin a Plymouth em Inglaterra e a


Vela

O percurso no Tejo Avenida da Liberdade Enquanto todos os multicascos estiveram em Lisboa, disputaram-se entre todos várias regatas inshore que permitiram mostrar a emoção e as elevadas velocidades que estes barcos atingem. O percurso foi montado entre o Terreiro do Paço e a margem Sul do Tejo, no Mar da Palha.e outro

última termina na Baía de Morlais em Fraça. As regatas inshore em Lisboa Lisboa recebeu em festa os oito

até Belém, para que o espetáculo estivesse bem à vista de toda a gente. Disputaram-se três regatas, todas com vencedores diferentes e que mostra bem o equilíbrio da frota. Os vencedores foram o Edmond Rothschild de Sébastien Josse, Spindrift de Yann Guichard

barcos que estiveram à largada de Valência. Na noite preferida dos “alfacinhas”, os velejadores puderam celebrar Santo António e comemorar a vitória da Marcha de Alfama, no tradicional desfile pela

A linha de Largada em frente ao Terreiro do Paço 2013 Junho 318

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Vela

instável de direcção e intensidade. A primeira noite ainda foi tranquila e permitiu carregar baterias porque não vêm momentos fáceis. As primeiras rajadas já se sentem. O sol e céu azul de Lisboa, desapareceu e agora a frota de Multi50 está no meio do cinzento. O mar escurece e o vento de sudoeste empurra o líder, o Actual, de Yves Le Blevec, para o meio da depressão centrada no Cabo Finisterra.

Pronto para disparar em em grande velocidade e Jean-Pierre Dick, no Virbac Paprec Nos Multi50, o FenêtréA-Cardinal de Erwan Leroux, venceu as duas disputadas.

Arkema lider dos Multi50

Largada antecipada devida ao mau tempo Os Multi50, multicascos de menos comprimento viram a largada antecipada em 24 horas, devido às péssimas condições meteorológicas previstas para a zona do Cabo Finisterra. Após a largada de Lisboa, os Multi50 depararam-se com vento

A emoção no Edmond Rothshild 4

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MOD70 rumo à Irlanda depois de um pequeno percurso no Tejo Foram quatro veleiros da frota de MOD70 e o Maxi 80, Prince de Bretagne que às 14 horas em ponto largaram num percurso no Tejo, entre a Praça do Comércio e a ponte 25 de Abril, seguindo depois rumo à Irlanda, onde deverão chegar na próxima quarta-feira. Com duas passagens pontuáveis, a primeira ao largo de Cascais na bóia C1 e outra no Fastnet, a frota de MOD70 prepara-se para enfrentar condições muito difíceis de mar e vento. Em especial, junto ao Cabo Finisterra. Uma frente espera os velejadores, podendo o vento chegar a soprar acima dos 35 nós. A boa notícia é que a manterse o quadrante Sul das previsões meteorológicas, os barcos podem não sofrer muitos danos: “Ainda vamos ver como abordar a baixa pressão que sente em Finisterra. A boa notícia é que vamos à popa e, portanto, vai ser uma etapa rápida. Esperamos conseguir andar na luta com os MOD70, como fizemos entre Valência e Lisboa. Vai ser a minha estreia em Dublin”, afirma Lionel Lemonchois, skipper do Maxi 80 Prince de Bretagne. Classificação Geral Route des Princes MOD70 1º Oman Air-Musandam - 56 pontos 2º Spindrift - 54 pontos 3º Edmond de Rothschild - 52 pontos 4º Virbac-Paprec, - 38 pontos MULTI50 1º Arkema-Région Aquitaine - 42 pontos 2º Actual - 40 pontos 3º FenêtreA-Cardinal - 32 pontos 4º Rennes Métropole – Saint-Malo Agglomération - 28 pontos MAXI80 1º Prince de Bretagne - 48 pontos


Vela

Campeonato do Mundo de Match Racing Feminino

M Uma Portuguesa no Topo do Mundo

ariana Lobato sagrou-se Campeã do Mundo de Match Racing, em prova disputada em Busan, Coreia do Sul. A velejadora nacional integrou a tripulação espanhola, da campeã olímpica e europeia, Támara Echegoyen, formada ainda por Sofia Toro, também medalha de ouro em Londres 2012, Eva Gonzalez e Lara Cacabelos. Na final, a equipa ibérica bateu a dinamarquesa Camilla Ulrikkeholm. Na disputa pelos terceiro e quarto lugares a australiana Katie Spithill derrotou a russa Ekaterina Skudina.

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Electrónica

Novidades Nautel

Scout, Nova Marca de Antenas

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Scout é uma nova marca introduzida no mercado nacional pela Nautel. O mundo da Scout é desde 1982, o das antenas para comunicações marítimas. A gama é ampla e destaca-se pela qualidade dos materiais, design e tecnologia. Como produtos particulares temos os seguint6es modelos: KM-10, antena de VHF Antena em fibra, só 18 cm. Elegante, ideal para barcos rápidos e pequenos e veleiros. Inclui 18m de cabo, ficha e suporte de fixação lateral. KS-21, antena de VHF, Antena para usar com suportes rebatíveis, para tubo, e superfície horizontal ou vertical Em fibra, 0,9 m de alt., 5 m cabo e ficha, 3dB, (para pequenos barcos e semí-rigidos) Finalmente, para maximizar o desempenho da antena em determinado tipo de instalações é possível aplicar extensões (tubos), para elevar as antenas, e assim estas passarem a ter um maior horizonte, mais livre assim para maiores propagações de sinal. Existem estas extensões para 30 e 50cm, 1 e 1,5m. Ver mais em www.nautel.pt Nautel-Sistemas Eletrónicos Lda Tel.: 213 007 030 Geral@nautel.pt

Golight, Projectores de Iluminação para Tudo A Golight Inc. é uma empresa americana, projectista e fabricante de projectores de iluminação com e sem comando remoto e projectores portáteis para tudo. Os produtos Goligth distribuem-se pelos mercados marítimos, automotivo, industrial, forças de segurança e militares, protecção civil e bombeiros, lazer/ ar livre, caça e pesca, etc. São equipamentos potentes, versáteis, robustos, duráveis e garantidos. Entre os seus principais clientes encontram-se a Marinha e o Exército dos EUA. A experiência que vem com esta vasta gama de aplicações permite à Golight projectar, desenvolver e fabricar as soluções adequadas para as mais exigentes necessidades dos seus cliente e por isso lidera o exigente mercado americano. No ano passado o investimento centrou-se cada vez mais no desenvolvimento de soluções á base de LED. Graças à sua conceção puramente eletrónica, com consequente menor necessidade de consumo de eletricidade, elevada eficiência e construção durável, as lâmpadas LEDs oferecem um conjunto de vantagens sobre as fontes de luz mais tradicionais. São capazes de produzir luz em comprimentos de onda específicos, não contêm gases, filamentos ou vidro e são mais pequenas. Os LED’s são uma maneira radicalmente diferente de produzir a luz e como tal, têm muitas propriedades diferentes com relação às lâmpadas tradicionais. O futuro dos projetores também passará muito por esta tecnologia. Por isso para 2013, de entre as muitas aplicações, e com maior adequação ao mercado nacional, a Golight lançou a série GXL, com um modelo de feixe mais concentrado e portanto a definir melhor o alvo (spotlight) e outro de feixe mais

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aberto, iluminando uma área mais vasta mas já sem tanta definição (floodlight). Fornecem 110.000 Candela de intensidade luminosa, são alimentadas de 9 a 32 VDC, e para além das embarcações, são também ideais para viaturas. Dimensões: 155x122x84mm Ver mais em www.nautel.pt Nautel-Sistemas Eletrónicos Lda Tel.: 213 007 030 Geral@nautel.pt


Vela

Campeonato Nacional da Classe Vaurien

Dupla de Viana Conquista Título

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Campeonato Nacional da Classe Vaurien, realizou-se entre 8 e 10 de Junho, na Figueira da Foz. Com cerca de duas dezenas de embarcações presentes, em representação de vários clubes Nacionais, foram possíveis realizar durante os três dias cinco regatas, com excelentes condições de mar mas vento instável, que levou à anulação das provas, no último dia. No primeiro e segundo dia realizaram-se duas e três regatas, respectivamente, com o vento a soprar do quadrante Sul-Oeste e com uma notória diminuição do tamanho do mar, durante o avançar do Campeonato. Joaquim Fornelos e Pedro Ferreira, do Clube de Vela de Viana do Castelo sagraram-se campeões nacionais da classe Vaurien, em águas Figueirenses, impondo um ritmo bastante forte durante todo o Campeonato, ganhando as cinco regatas disputadas. Os seus colegas Rodrigo Machado e Tiago Carvalho foram segundos e a dupla composta por Duarte Logarinho e Ricardo Cardoso do Clube Naval Povoense, foram terceiros classificados. Na classe Master (mais de 40 anos) a vitória foi para Alexandre Paulino e Luís Silva do Alhandra Sporting Clube. Nos juniores (menos de 18 anos) a embarcação do Sporting Clube de Aveiro, João Veloso e João Coutinho foi a vencedora e a equipa Filipa Vasconcelos e Maria Martins, do Clube Naval de Leça, foram as campeãs nacionais femininas. De destacar ainda a estreia da equipa do Clube Náutico da Figueira da Foz, Manuel Couto e Bernardo Marques, que venceram nos Vauriens Clássicos, sendo os mais novos atletas em competição. 2013 Junho 318

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Notícias do Mar

II Feira Náutica do Tejo

Sucesso Marca Futuro da Feira Náutica do Tejo Lisboa habituada a ter todos os anos um Salão Náutico, depois do sucesso da II Feira Náutica do Tejo, que se realizou em dois fins-de-semana seguidos, entre 17 e 19 e 24 e 26 de Maio, vai passar a ter um evento mais interessante para o público, onde principalmente ele se diverte, pode iniciar-se em diversos desportos aquáticos e fazer negócios com barcos e compras de equipamentos, roupas e serviços.

A II Feira Náutica do Tejo teve muito público

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modo como foi organizada, a aderência de muitas empresas que há muito tempo não iam à Nauticampo, as datas escolhidas, os seus baixos custos, o local onde decorreu no

toda a família, em especial para os que se interessam pelas actividades náuticas, a feira viveu sempre grande animação. A zona de exposição, que esteve preenchida com mais de 50 expositores, que representavam bem as principais actividades económicas do sector, foi amplamente visitada. Com muitas marcas representadas, o público ficou a co-

Passeio Marítimo de Algés e a forma como decorreu, foram um forte indício que a Feira Náutica do Tejo vai ser por muito tempo o Salão Náutico de Lisboa. Com entrada gratuita, oferecendo seis dias de intensa programação de actividades para

Stand da Garmin

Centenas de pessoas aderiram ao convite inovador da Yamaha 8

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A Yamaha desafiava as pessoas a experimentar os barcos a motor


Notícias do Mar

J. Garraio mostrou os caiaques Hobie e eletrónica Lowrance

A Nautel apresentou a Teleflex, nova representada

nhecer algumas novidades de embarcações e motas de água. Para quem já tivesse barco e procurasse ver outros produtos, estavam em exposição motores interiores e fora de borda, velas, equipamentos electrónicos náuticos, tintas náuticas, acessórios, roupa e também escolas de formação náutica e escolas de vela. Havia igualmente informações sobre seguros, no stand da Mútua dos Pescadores. A Feira esteve emoldurada por dezenas de embarcações e por uma exposição de fotografia – Oásis by Nuno Sá. Esta feira permitiu muitas trocas de informações e também negócios entre os expositores e clientes. Experimentar navegar em barco a motor gratuitamente Aproveitando-se das excelentes condições que a localização da Feira oferece, a Yamaha promoveu uma iniciativa inovadora que foi as Driving X-perience by Yamaha, a qual foi, entre as actividades de animação, as mais concorridas e permitiu a largas centenas de pessoas experimentarem gratuitamente as emoções dos barcos a motor, navegando num semi-rígido SeaRibs Lux 620, equipado com o novo motor Yamaha F200. Também a Federação Portuguesa de Motonáutica teve uma brilhante iniciativa, a iniciação de crianças como pilotos, com os seus semi-rígidos com motores de 15HP.. Nestes testes, o riso de felicidade das crianças 2013 Junho 318

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Notícias do Mar

A Federação Portuguesa de Motonáutica iniciou dezenas de crianças como pilotos

Nautiradar deu destaque à ICOM

Um miudo delirante

Parede Náutica apresentou a Honda e a BWA 10

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eram um espectáculo e foi um alto prémio para a iniciativa. Houve também batismos de Vela e de canoagem, que tiveram igaulmente um enorme sucesso e a participação de muito público. Dentro de água realizou-se a 1ª Prova de Aquatlo do Sport Algés e Dafundo, uma prova do Campeonato Regional de Canoagem de Mar, uma Regata de Modelismo à Vela e ainda a muito participada 1ª regata da Feira Náutica do Tejo, com mais de 50 veleiros da Classe ANC a disputarem uma prova nas águas do Tejo. Mas a animação não foi apenas dentro de água, pois foram sempre muito concorridas as Aulas de Fitness e as sessões de Sea & Cooking, com os chefs Augusto Gemelli e Justa Nobre, da Everything About Sushi e da Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Lisboa, que ensinaram a confecionar pratos de peixe e marisco e ainda sushi. Iguarias que depois no final das aulas podiam ser provadas pe-

Cobalt da Nautiser-Centro Náutico


Notícias do Mar

Escolas de vela

SeaRibs, fabricado em Portugal, estava na Parede Náutica

los assistentes que enchiam o pavilhão coberto. A Yamaha aproveitou também a II Feira Náutica do Tejo, para promover uma das suas mais recentes iniciativas, Sabores do Mar que está em www. f acebook . c om / P or t uga l Ya mahaMarine, com partilhas de receitas do mar e prémios. Decorreram também no âmbito da Feira o seminário técnico da Associação Portuguesa de Marinas e Portos de Recreio e uma demonstração de meios de salvamento. No espaço de tempo dedicado à cultura salientamos o interesse que despertou a conferência “Da Nau da India às Corvetas da Marinha” dedicada ao património cultural subaquático, como vector de desenvolvimento e identidade nacional, e que teve trabalhos apresentados por arqueólogos, historiadores e investigadores. Os oradores foram Alexandre Monteiro, Tânia Manuel Casimiro, Gonçalo Pereira, Comandante Augusto Alves Salgado e Paula Almeida, subnauta da Ocean Revival. Foi também apresentada a peça de teatro “243”: inspirada na história real de Donald Crowhurst, destemido aventureiro que se propôs concretizar uma volta ao mundo em solitário sem paragens. Desportivamente, destaque também para a apresentação da ROFF Cascais Sailing Team, equipa que vai representar Portugal na final do Red Bull Youth America’s Cup. No final, o Presidente do Conselho de Administração do 2013 Junho 318

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Notícias do Mar

Balsa da AIFE

Exposição de fotografia de Nuno Sá

Motas de água Sea Doo

Yacht Works com Yanmar

Mútua dos Pescadores e Multi Marine

Aula de fitnes 12

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Centro Náutico de Algés, Martinho Fortunato, considerou que “o evento foi um sucesso, reforçado pelo feed back dado pela maioria dos expositores”. Ainda segundo o mesmo responsável, “o Centro Náutico de Algés continua a assumir o compromisso de prestar um serviço de elevada qualidade na assistência e reparação náutica no estuário do Tejo”. Na Feira estava também disponível, o Passeio no Au-

tocarro Híbrido Hippotrip, que proporcionava um circuito turístico anfíbio no Tejo, de hora e meia. Havia igualmente aluguer de bicicletas, Segways e insufláveis. Numa das zonas estava montada uma área de restauração, com petiscos e bebidas. A segunda edição da Feira Náutica do Tejo teve o apoio das Câmaras Municipais de Oeiras e Lisboa e da APL.

Autocarro anfíbio Hippo Trip


Electrónica

Notícias Garmin

Garmin Patrocinadora Oficial do Clipper Round the World até 2014 Lisboa e Madeira vão receber a primeira manga deste evento náutico que terá início em julho deste ano e término em maio de 2014, e que terá passagem pelos cinco continentes.

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Garmin, líder mundial em soluções de navegação por satélite*, anunciou que vai ser a patrocinadora oficial do Clipper Round the World Yacht Race, um evento náutico único que reúne um conjunto de 12 iates, cada um patrocinado por uma cidade, país ou região. A Garmin será a patrocinadora oficial deste evento até 2014 e colocará à disposição o seu portfólio de soluções náuticas em cada região pela qual o Clipper Round the World Yacht Race passar. O embaixador e recordista Dean Barker vai usar o Quatix num teste que começará em julho e terminará em maio de 2014. Enquanto patrocinadora oficial, a Garmin vai percorrer o Mundo com o Clipper Round the World Yacht Race, passando pela Europa, Américas do Norte, Central e Sul, África do Sul, Ásia e Áustrália. Durante 10 meses, com início em julho deste ano e término em maio de 2014, este evento náutico, único na sua espécie, arrancará com a primeira manga no Reino Unido e virá rumo a Portugal. O recordista do Clipper Round the World Yacht Race e embaixador deste evento, Dean Barker, vai correr com o Quatix, o primeiro relógio da Garmin para o setor náutico.

A Garmin vai patrocinar a Clipper Round the World O Quatix foi construído para suportar as mais duras condições, combinando materiais de alta resistência com uma lente de vidro mineral mais resistente aos riscos. Ultra leve, possui um ecrã LCD com iluminação LED e uma pulseira em poliuretano para maior flexibilidade e durabilidade. O novo relógio da Garmin que vai ser usado pelo recordista é à prova de água até uma profundidade de 50 metros e possui uma longa bateria - até 6 semanas em modo relógio e 16 horas em modo GPS. As funções básicas do relógio incluem alarmes, vários alertas vibratórios, cronómetro, e as horas em vários cantos do Mundo. O Quatix já está disponível no mercado a um Preço de Venda ao Público (PVP) recomendado de 449 euros. O Clipper Round the World Yacht Race é um evento único no setor náutico. Qualquer pessoa com uma boa resistência física, mesmo que nunca tenha experimentado estar a bordo de um barco, pode aventurarse nesta maratona náutica de 10 meses. Este é o único evento em todo o Mundo em que os organizadores fornecem 12 iates de corrida de 21 metros cada, para tripulações que terão ao seu dispor um skipper por embarcação altamente

qualificado para gerir de forma segura os elementos das várias equipas concorrentes durante a aventura Clipper Round the World Yacht

“A Garmin enquanto fornecedora líder de sistemas GPS para o setor náutico, orgulha-se de patrocinar um evento único da sua espécie que reúne verdadeiros apaixonados da náutica. Ao comunicar as nossas soluções pretendemos fornecer as melhores condições para a prática desta modalidade desportiva, mostrando a importância de termos equipamentos de qualidade para uma viagem segura, mas também para usufruir de todo o prazer que é navegar, seja em lazer ou em competição”, adianta Natália Cabrera, diretora de marketing da Garmin Ibéria. O segmento náutico de negócio da Garmin é líder na oferta de equipamento náutico e de comunicação para retalho e OEM. O portfólio da Garmin inclui a mais sofisticada matriz do mercado de chartplotters e displays touchscreen multifuncionais, sondas, radares de alta definição, múltiplas ofertas de pilotos automáticos e outros produtos e serviços que são conhecidos pela inovação, confiança e facilidade de utilização. Para informações sobre o evento aceda a http://clipperroundtheworld. com/

Dean Barker, vai correr com o Quatix Garmin 2013 Junho 318

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Náutica

Novidades Yamaha

Texto Antero dos Santos

Apresentação em Itália do Novo 200HP e do Sensacional “Helm Master System”

A Yamaha Motor Europe escolheu Varazze, perto de Génova, para durante os passados dias 28 e 29 de maio apresentar à imprensa especializada, as suas mais recentes novidades, o fora de borda Yamaha F200 e o espetacular sistema de condução por “Joystick” o “Helm Master System”.

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Com um braço ao peito, Pedro Nunes, da Yamaha, conduz o Sessa Key Largo 34 para o pontão 14

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ssim, na marina de Varazze encontravam-se sete embarcações preparadas para os testes dos jornalistas. Dois barcos estavam equipados com o Helm Master System, o Capelli Osia 315 e o Sessa Key Largo 34. Ambos tinham montados à popa dois motores F300, porque este inovador sistema apenas funciona em embarcações com dois ou mais motores. A Yamaha estabeleceu um acordo na Europa com os estaleiros Capelli e Sessa Marine, para a montagem do Helm Master System, apenas em modelos destas marcas. O novo Yamaha F200 tem duas versões, uma de controlo mecânico e outra de controlo digital electrónico. Como é um motor versátil e poderoso estava montado nos seguintes semi rígidos: Lomac IN


Náutica

O Joystick Yamaha e os display dos controlos electrónicos drive-by-wire

Sessa Key Largo 34 a encostar ao pontão

fabricante sueco de motores Volvo Penta, que foi pioneiro no sistema de controlo de condução por joystick para a náutica de recreio, com o seu sistema IPS para motores interiores, o Helm Master System com o Joystick funciona de forma semelhante para os motores fora de borda. Como os motores são montados independentes, eles ligam-se e desligam-se electronicamente do volante ou do Joystick. Com o volante ligado, todos os motores montados obedecem em paralelo à condução e cada um

deles ao comando do seu acelerador. Quando se liga o joystick, os motores engatam à-frente ou marcha-à-ré e aceleram independentes, mas sempre a baixa rotação. Este novo sistema de condução com o Joystick permite ao piloto manobrar o barco sem o volante e o acelerador de uma maneira muito mais precisa e controlada, sendo deste modo possível colocar a embarcação em qualquer lugar onde caiba, de lado, de popa ou de proa. Com apenas dois dedos no Joystick manobra-se sem esforço

qualquer embarcação e conseguese atracá-la em qualquer lugar onde, anteriormente, só usando o volante, o acelerador e ajudas exteriores, era possível fazê-lo. Com a função de joystick ativada, as rotações do motor ajustamse a um nível pré-definido. Os sensores detectam o movimento do joystick e o ECU ajusta as saídas do motor e a sua direção de forma independente um do outro, a fim de mover o barco em qualquer direção desejada.Todo o sistema de direção é operado por uma direção electro-hidráulica.

710, Capelli Tempest 700 e o Zodiac N-ZO 680. Também o Pacific Craft, 670 Open, um barco de fibra, tinha um motor F200. O novo Jeanneau Merry Fisher 855, estava também em teste, com dois motores F200 com controlo digital electrónico. Durante o dia dos testes, o vento de SW provocava aquela mareta típica da nossa nortada, castigando bastante os barcos e os jornalistas quando se navegava, acima dos 20 nós. Mesmo assim, conseguimos testar a aceleração poderosa e com um elevado binário do novo Yamaha F200. O inovador sistema de condução com joystick com motores fora de borda Desenvolvido em conjunto com o

O comando duplo 2013 Junho 318

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Náutica

Sessa Key Largo 34 com 2xYamaha F300 Junto com o sistema do joystick, vem também incluído no novo pacote, uma série de outras funcionalidades concebidas para melhorar a experiência dos pilotos e aumentar a eficácia na navegação. Trata-se de uma nova caixa de comando de controlo remoto de topo

e um painel de ignição Start&Stop que incluem uma função de trim assistido, um sistema de prevenção anti-roubo (YCOP), a capacidade de controlo dos motores e o trim utilizando uma alavanca única e um ajuste da fricção da direcção de acordo com a velocidade. Toda

a informação é apresentada no display LCD Digital Premium. O gozo de tirar e meter um barco numa marina Entrar numa marina e atracar o barco num determinado lugar é

Com o Joystick ligado os motores trabalham independentes 16

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por vezes uma tarefa complicada e, muitas vezes, só com ajudas exteriores e o auxílio de cabos se consegue efectuar a manobra sem bater em nada. Agora, com Helm Master System, tirar e tornar a colocar um barco no seu posto de amarração, passou a ser uma tarefa fácil e um verdadeiro gozo para o piloto. Nos testes que fizemos, tanto com o Sessa Key Largo 34, como com o Capelli Osia 315, foi impressionante como o barco obedece ao ligeiro movimento do joystick, com os motores a engatarem tanto para a frente como para trás em baixa rotação e os motores direcionados cada um para seu lado. É facílimo com este sistema, ligar o joystick à entrada de uma marina e conduzir o barco para o sítio mais escondido onde fica o seu lugar. Quando chegar, podese parar o barco de proa para o pontão, sem o deixar deslizar, virar o barco num ângulo de 90 graus e depois atracá-lo de lado, paralelo ao pontão. Também se pode, sem sair do sítio, fazer o barco girar 180 graus e atracá-lo de popa. Basta apenas que o espaço tenha o comprimento do barco, ou a largura da sua boca e mais um palmo de cada lado, para não tocar em nada.


Náutica

Zodiac NZ-O 680 Yamaha F200 Yamaha F200, um poderoso 200 HP O Yamaha F200 é um novo membro da gama de motores fora de borda da marca japonesa, altamente sofisticados tecnologicamente, um leve 200 HP que incorpora muitas características novas e inovadoras nesta classe. O motor tem 4 cilindros em linha, com 2.785 cm 3 de cilindrada, 16 válvulas e o peso de apenas 226/227 Kg Como a sua principal missão é satisfazer as necessidades de seus clientes e conseguir o interesse por uma utilização intensa do motor e um bom desempenho dos barcos que só se consegue através da inovação e novas tecnologias, a Yamaha criou o novo motor de popa F200, que oferece o poder de um 200 HP, mas está mais próximo em tamanho e peso do Yamaha F150A e fornecendo uma relação potência/peso excepcional. O Yamaha F200 com 227 kg, pesa menos cerca de 50 kg que o anterior F200, do qual é 18% mais leve. No que respeita à potência é semelhante e também mantém a mesma fiabilidade. Emprega uma configuração de quatro cilindros em linha, com árvore de cames variável (VCT) e tecnologia de economia de peso por toda parte, o novo motor produz 200HP e é o motor mais leve da sua classe. A importância do peso mais leve, leva-o a ser mais adequado para uma ampla gama de barcos, bem como também ajuda a melhorar a eficiência de combustível e igualmente, o desempenho do conjunto. As características de um topo de gama Em Varazze, na apresentação do novo Yamaha F200, estavam montados nos barcos duas ver2013 Junho 318

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Náutica

Lomac IN 710 com Yamaha F200

sões do novo F200. O F200F, com engrenagem e acelerador mecânicos regulares e o F200G, com engrenagem e acelerador, controlados electronicamente, através de drive-by-wire. O F200F/G beneficia também dos mais recentes avanços tecnológicos feitos pela Yamaha, tal como o Sistema de Protecção Anti-Roubo Yamaha (Sistema YCOP – Yamaha Customer Outboard Protection), um novo e redesenhado Sistema de Amortecimento na Engrenagem (Sistema SDS - Shift Dampener System) na hélice, um limitador do tilt e um ecrãn LCD a cores e a ignição por botão start/ stop, ambos opcionais apenas no F200G, e a capacidade de ajuste variável das RPM. Estas características colocam firmemente o F200F/G na classe dos topos de gama dos motores fora de borda Yamaha como o V6 (4.2 L) e o V8 (5,3 L). Testes permitiram atingir elevadas performances nos arranques As condições do mar à saída da marina, em Varazze, não permitiu testar as velocidades máximas dos conjuntos. Porém, a Yamaha Europe já tinha testes de performances e de consumos que nos serviram bem para a nossa apreciação. Como em todos os barcos em Varazze testámos a aceleração e verificámos que em apenas 6/8 segundos o F200 atingia as 5.000

Pacific Craft 670 Open com Yamaha F200

Capelli Osia 315 com 2xYamaha F300 18

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Náutica

rpm, concluímos que este motor dispõe de um elevado binário e é muito poderoso no arranque, características excelente para os desportos aquáticos e adequado a embarcações pesadas. No que respeita aos consumos, é impressionante a sua economia, permitindo extraordinárias autonomias, montado nas embarcações que testámos. JEANNEAU MERRY FISHER 855 MARLIN com 2xYamaha F200G Trata-se de um modelo da gama pesca cruzeiro, polivalente e com uma cabina do tipo pesqueiro profissional, com grande facilidade de circulação entre a área da proa e o poço. No interior tem duas cabinas para dormir, quarto de banho e cozinha. O comprimento é de 8,25 metros, 2,97 metros de boca e o peso de 2.650 Kg. O depósito de combustível é de 400 litros. Os dois Yamaha F200G montados, eram com controlo digital electrónico e mostraram excelente desempenho neste barco pesado. Em velocidade máxima o 855 Marlin atingiu 38,3 nós às 6.000 rpm e a navegar em velocidade de cruzeiro às 4.000 rpm manteve os 23,4 nós. Quanto ao consumo, no mínimo às 1.000 rpm os dois motores gastaram 1,3 litros à velocidade de 4,4 nós. Quando acelerados ao máximo, consumiram 3,9 litros e em velocidade de cruzeiro gastaram 2,4 litros. No cálculo de autonomia, o

Merry Fisher 855 Marlin com 2xYamaha F220G Merry Fisher 855 Marlin com o depósito de 400 litros, às 4.500 rpm e à velocidade de 27,5 nós, pode navegar 440 milhas. LOMAC IN 710 É um semi rígido com 6,95 metros de comprimento, 2,55 metros de boca, o peso de 690 Kg e um depósito de 250 litros. Tem consola de condução, banco encosto para o piloto e um banco à popa e assento à proa. A velocidade máxima foram 46

nós às 5.800 rpm e a velocidade de cruzeiro às 4.000 rpm foi de 29 nós. Quanto aos consumos, o consumo mínimo às 1.000 rpm foi

de 0,6 litros à velocidade de 4,7 nós, em velocidade de cruzeiro às 4.000 rpm consumiu 1 litro e no máximo, às 5.800 rpm, foram 1,6 litros.

Capelli Tempest 700 com Yamaha F200 2013 Junho 318

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Náutica

central e o banco encosto do piloto duplos, um banco à popa e bancos convertíveis em solário à proa. Na velocidade máxima atingiu 37,5 nós às 6.000 rpm e na velocidade de cruzeiro, às 4.000 rpm, fez 23,8 nós. Em relação aos consumos, o mínimo é às 600 rpm com 2,2 nós de velocidade. Em velocidade de cruzeiro às 4.000 rpm fez 1,2 litros e na velocidae máxima o consumo foi 2 litros. Quanto à autonomia, com o depósito de 230 e á velocidade de 27,5 nós e o consumo de 1,3 litros às 4.500 rpm, o Tempest 700 navegará 506 milhas.

Yamaha F200 A maior autonomia é às 4.500 rpm a 34,2 nós de velocidade e 1 litro de consumo. O Lomac IN 710 fará 855 milhas com o depósito de 250 litros.

CAPELLI TEMPEST 700 Este modelo Capelli é um semi rígido com 7,15 metros de comprimento, a boca com 2,85 metros e

o peso de 960 Kg. Tem um depósito de 230 litros È um barco muito compacto com os tubos incorporados na coberta. Tem a consola de condução

Especificações Técnicas MOTOR Tipo de motor

4 Tempos

Cilindrada

2.785 cm3

N.º de cilindros / configuração

4 em linha, 16-válvulas, DOHC

Diâmetro x curso

96.0 x 96.2 mm

Potência no veio do hélice (kW/RPM)

147.1 kW / 5,500 rpm

Regime de Rotação (RPM)

5,000 ~ 6,000 rpm

Sistema de lubrificação

Cárter húmido

Injecção Electrónica de Combustível

EFI

Sistema de ignição

TCI/Micro-Computador

Sistema de arranque

Eléctrico com Prime Start™

Relação de caixa

1.86 (26/14)

DIMENSÕES Altura recomendada do painel de popa

L: 516mm, X: 643mm

Peso com hélice

L: 226kg, X: 227kg

Capacidade do depósito de óleo

4.5L / 4.3L * com / sem mudança do filtro de óleo

CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS Direcção

Controlo remoto

Tipo de acelerador e comando

Controlo remoto

Sistema Trim & Tilt (ângulo do trim)

Power Trim & Tilt

Bobine de iluminação/Saída do Alternador

12V - 50A

Sistema de Protecção Anti-Roubo (YCOP)

Opcional

Limitador do Tilt (apenas para controlo remoto)

Aplicável

Hélice

Opcional. Recomenda-se que seja hélice com Sistema de Amortecimento na Engrenagem (SDS)

Notas

Os dados em kW acima mencionados são baseados nos padrões da norma ICOMIA 28, medidos no veio do hélice

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PACIFIC CRAFT 670 OPEN Trata-se de uma lancha em fibra aberta à proa com uma larga consola de condução, bancos para o piloto e co-piloto, um banco à popa e assentos ou solário à proa. Tem 6,65 metros de comprimento, 2,51 metros de boca, pesa 940 Kg e tem um depósito com 192 litros. O barco atingiu a velocidade máxima de 43 nós às 6.000 rpm e em velocidade de cruzeiro às 4.000 rpm, fez 26,5 nós. Quanto aos consumos, o mínimo foi às 1.000 rpm com 0,7 litros à velocidade de 4,3 nós. Na velocidade de cruzeiro às 4.000 rpm gastou 1,1 litros e na velocidade máxima, consumiu 1,8 litros. No cálculo de autonomia, o Pacific Craft 670 Open, à velocidade de 31 nós às 4.500 rpm e a consumir 1,2 litros, navegará 535 milhas até gastar os 192 litros do depósito. ZODIAC N-ZO 680 É um modelo muito compacto e ergonómico com uma consola central de condução individual, banco encosto do piloto duplo, banco em U à popa e assentos à proa, que se convertem em solário. O barco tem 6,80 metros de comprimento, 2,54 metros de boca e pesa 1.040 Kg. O depósito de combustível tem capacidade para 240 litros. No teste de velocidade máxima, o barco atingiu a velocidade de 39 nós às 6.000 rpm e quando navegou em velocidade de cruzeiro às 4.000 rpm fez 23,3 nós. No que respeita ao consumo, o mínimo às 1.000 rpm foi de 0,7 litros a 4 nós. Em velocidade de cruzeiro às 4.000 rpm consumiu 1,2 litros e na velocidade máxima gastou 1,9 litros. Com o depósito de 240 litros, o Zodiac N-ZO 680 pode navegar 445 milhas a 26,5 nós às 4.500 rpm, a consumir 1,3 litros.


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Electrónica

Notícias Nautiradar

Raymarine, Nova Série de Câmaras Térmicas T200 Torne a Noite em Dia. As câmaras térmicas de visão noturna tornam a navegação mais segura com imagens claras que o ajudam a ver perigos, como bóias, destroços a flutuar, rochas, terra, pontes e outros barcos tanto de noite como de dia. fácil á toda a paleta de cores, branco/preto, zoom digital e funções de configuração. Disponíveis na resolução de vídeo 320 x 240 e 640 x 480. Com distância focal de 13mm e zoom digital de 2 x e de 25 mm e zoom digital de 4 x respetivamente. A série T200 é compatível para funcionar num sistema de câmaras alargado com a série T300 ou T400

A

s câmaras térmicas de visão noturna podem ajudá-lo a encontrar uma pessoa na água mais rápidamente que qualquer outra tecnologia de visão noturna. As câmaras térmicas são utilizadas pela Guarda Costeira, Agências Policiais, equipas de Busca e Salvamento e Forças Armadas de todo o mundo. São fáceis de usar e não requerem qualquer formação. As imagens que

se obtêm das câmaras térmicas de visão noturna são intuitivas e imediatamente fáceis de entender. Os sistemas de câmara térmica de visão noturna da série T possuem a tecnologia mais moderna de ligação Ethernet para simplificar a instalação, controlo e ligação com outros sistemas eletrónicos a bordo. A vantagem da nova série T200 é que agora barcos de menores dimensões podem usufruir deste

equipamento. Para montagem fixa no topo da cabina, arco de radar ou mastro, estas câmaras são muito leves e compactas com apenas 7´´ de altura e 5,9’’ de diâmetro. O ângulo e a direcção da câmara são determinados no momento da instalação. Não existe necessidade de um controlador separado para a T200 dado que esse controlo é feito a partir do display multifunções com acesso

Principais características Câmaras fixas e que detetam objetos na rota da embarcação. Muito leves e compactas com sistemas de montagem fácil em qualquer barco Com a tecnlogida imparável de imagem térmica da Flir Com zoom digital Saídas de vídeo normalizadas que podem visualizar-se em qualquer monitor com entrada auxiliar de vídeo. Pode selecionar a sua palete de cores Controlo integrado nos diplays multifunções Séries a e e bem como na nova Série gS Saiba mais sobre produtos da Raymarine e consulte catálogos em Português em http://nautiradarraymarine.weebly. com/index.html

Steiner, Novo Binóculo “Commander Global 7x50 K”

C

onsiderados os melhores binóculos do mundo para uso Náutico. O fabricante alemão especialista em binóculos Steiner, foi precursor dos binóculos com bússola e apresenta agora o seu topo de gama na linha náutica. O resultado é a combinação perfeita entre uma bússola digital de alta precisão como as mais brilhantes e sofisticadas lentes e tudo num binóculo vocacionado para o meio marítimo. A mais valia da nova bússola digital é a possibilidade de ser usada em qualquer parte do mundo onde navegue, sem que os diferentes campos magnéticos da terra interfiram com a sua precisão Com o lema de “Tem que ser o melhor para satisfazer os nossos clientes”, encontramos neste modelo de bússola muito resistente e praticamente indestrutível garças ao invólucro em Makrolon® e ao revestimento em borracha NBR-Long-Life. O binóculo possui lentes de elevada precisão e a imagem captada é duma qualidade e luminosidade nunca vistas até hoje tudo combinado com o sistema de focagem Sport-Auto-Focus. O sistemaComfortGrip da STEINER com almofadas de gel, o sistema de correia e os acessórios bem desenhados garantem um uso seguro e confortável de longa duração. PRVP: 2.070,00€ C/IVA

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A Steiner, reconhecido fabricante especialista em binóculos, conta no seu portefólio com gamas vocacionadas para as mais diversas situações: Marine, Outdoor, Birthwatching e Hunting. A Nautiradar é o distribuidor em Portugal das gamas Marine, Outdoor e Birthwatching Para saber mais visite www.steiner.com


Notícias do Mar

Investigação no Mar

Novo Navio de Investigação para Substituir o Velho “Noruega” Novamente doado pela Noruega, Portugal vai ter novo navio de investigação do mar e que vai ser equipado com verbas do EEA Grants, um mecanismo financeiro financiado na quase totalidade pelo país doador.

C

om o “Noruega”, dedicado à investigação das pescas, a chegar ao fim da vida, numa altura em que na União Europeia também se discute a reforma da Política Comum de Pescas e em que os dados dos stocks das espécies são essenciais nessas negociações, substitui-lo tornou-se imperioso. Com 33 anos, o “Noruega”, ao serviço do Instituto de Investigação das Pescas e do Mar, tem estado pouco operacional desde 2010, o que compromete, por exemplo, as campanhas regulares de avaliação da distribuição e abundância de peixes como a sardinha. Precisa de uma grande reparação e a questão era se valia ou não a pena fazê-la. Tem sido necessário, mais uma vez, sensibilizar a Noruega para o

desenvolvimento das nossas acções, quer no estudo dos stocks de pesca, quer no que respeita ao uso do nosso ROV, veículo operado à distância, que mergulha a seis mil metros para pesquisar o fundo do mar e tem estado também inoperacional. O navio será adquirido em 2ª mão e será equipado devidamente para as missões de investigação, além das pescas, swrá para investigar o mar de forma global, desde a biodiversidade até aos recursos não vivos como minérios. Juntamente com o ROV, é considerado uma peça importante para pôr em acção a estratégia nacional para o mar até 2014, que pretende desenvolver a economia do mar. Ao nível da produção de conhecimento e inovação, entre os

O Noruega à espera de ser substituido objectivos dessa estratégia está a continuação dos trabalhos de extensão da plataforma continental – que dará ao país jurisdição ao solo ma-

rinho além das 200 milhas da zona económica exclusiva (ZEE) –, para reforçar a proposta já entregue na ONU.

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Náutica

Teste Marlin 22 Sport Open com Yamaha F250

Texto e Fotografia Antero dos Santos

Poderoso Conjunto à Medida dos Pescadores

Na foz do Tejo, num dia com o mar muito mexido em finais de Abril, testámos o novo modelo Marlin 22 Sport Open equipado com o Yamaha F250, um conjunto poderoso em potência e com grande capacidade para enfrentar águas difíceis.

O

O casco bastante marinheiro tem um desempenho muito seguro 24

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Marlin 22 Sport Open é uma embarcação construída pelo estaleiro Tecnináutica dos Açores. As embarcações Marlin, são barcos especialmente vocacionados para a pesca desportiva e actividades marítimo-turísticas, com uma concepção privilegiando o conceito americano, com uma coberta polivalente e bem equipada. Os Marlin são construídos com um casco robusto, têm um V bastante acentuado e a proa alta, onde o perfil deflector é bastante acentuado, para facilitar a saída da água e deixar a coberta seca. Este modelo foi concebi-


Náutica

Posto de comando

O Marlin 22 Sport Open tem o estilo dos barcos americanos de pesca desportiva

do a partir do casco do Marlin 22 Sport Fish, mas o estaleiro adapta ao desejo de cada cliente, o barco mais adequado e com uma variada gama de acessórios. Este que testámos agora é um barco do tipo Open, aberto à frente, com uma consola de condução central equipada com um T-top em aço inox com um toldo, que comporta três porta canas. O piloto dispõe de um banco encosto duplo para a condução de pé, em cujas costas incorpora mais três porta canas. A consola de condução é alta e larga e dispõe no interior de uma pequena cabina, com porta em vidro acrílico, que serve

para guardar em seco equipamentos ou roupa, mas também pode dispor de um wc químico. Quanto a lugares sentados, existe um banco estofado à frente da consola, dois assentos junto à popa e ainda um banco largo estofado à proa, que pode servir de solário. Para arrumações, o Marlin 22 Sport Open responde amplamente às necessidades dos pescadores. Para além da cabina da consola, o barco tem

à frente uma enorme loca com duas portas estanques, onde se pode colocar toda a palamenta. Para guardar o peixe que se pesca, existe um grande porão à frente e outro ao meio do poço. Atrás sob os bancos laterais também existem locas com portas estanques. Os pescadores têm, junto à popa, um porta canas de cada lado. Na popa, para facilitar a entrada, existem duas plataformas

O motor montado era o poderoso Yamaha F250 2013 Junho 318

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Náutica

O tipo de casco deflete dem a água para trás sem molhar o poço ao lado do motor. Na de bombordo fica a escada de banhos. Destacamos uma inovação introduzida nos cascos dos Marlin 22, que têm um V evolutivo

até 60 cm da popa. A partir daí o ângulo aumenta de 13 graus para 16 graus, progredindo assim o casco ligeiramente para baixo, funcionando com uma

acção idêntica a dois “flaps” fixos. O resultado é os barcos planarem mais depressa e o casco cortar a água atrás com mais suavidade.

Banco encosto duplo para o piloto 26

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Para reduzirem-se o efeito dos balanços laterais, o casco tem os robaletes e os planos de estabilidade laterais bastante salientes. Motor Yamaha F250 O Yamaha F250 é um dos motores mais avançados tecnicamente da classe, dispondo de todas as tecnologias de ponta que os engenheiros da Yamaha desenvolveram, incluindo sistemas que incorporam os motores F300 e F350, controlos electrónicos digitais ”drive-bywire”, ajuste variável de rpm e sincronização do motor. O “drive-by-wire” é um novo sistema suave de acelerador e selecção de engrenagens electrónico da Yamaha. O F250 é um motor com 3.352 cm3 de cilindrada V6, de 24 válvulas, dupla árvore de cames à cabeça (DOHC) e 250 HP de potência. O motor incorpora um ECM, módulo de controlo do motor que controla também o sistema VCT, afinação de árvore de cames variável, que maximiza a


Náutica

O Marlin 22 curva com muita segurança sem adornar demasiado admissão e resulta no máximo binário no arranque. O motor tem o sistema EFI, injecção de combustível electrónica multiponto, que responde de imediato e com grande economia de combustível ao acelerador. O F250 oferece uma navegação confortável e económica, porque em qualquer velocidade o motor tem um desempenho silencioso, calmo e sem fumos, devido a comportar um sistema de redução de ruído, um sistema de redução de vibrações no painel de popa, um sistema de queima de gases já queimados e um sistema de retorno dos vapores do combustível. O Teste No dia do teste, o mar à saída da barra estava bastante mexido, devido à vaga e ao vento. Já tínhamos testado este casco por quatro vezes, com outros modelos e com motorizações diferentes, umas fora de borda e outras com motor interior a diesel. Sempre que testámos o Mar-

lin 22, tanto nos Açores como em Oeiras, saímos com temporal ou nortada forte. Comparados com os outros dias, quando testámos agora o

Marlin 22 Sport Open, parecia um dia calmo. Portanto, o nosso comentário agora só pode ser a confirmação daquilo que andamos a

dizer desde 2006, o Marlin 22 tem um casco fabuloso e quanto mais carregado estiver, melhor comportamento terá. Com o poderoso Yamaha

Locas com portas estanques à proa 2013 Junho 318

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Náutica

O Marlin 22 Sport Open está muito bem equipado F250 montado na popa, quando arrancámos, em apenas 1,72 segundos já planávamos, confirmando o elevado binário do motor. Em aceleração até às

5.000 rpm, em 8 segundos atingimos os 30 nós. Acelerámos então até ao máximo e o barco deu de ponta 40 nós às 5.400 rpm. Se tivés-

semos conseguido que o motor atingisse as 5.800 rpm, teríamos de certeza feito mais de 45 nós. No teste de mínimo de velocidade a planar, com apenas

O poço tem dois bancos à popa e um porão a meio 28

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2.000 rpm o barco fez 12 nós, confirmando também as características do casco.


Náutica

De realçar que, em velocidade de cruzeiro com este motor, o Marlin 22 Sport Open fez 25 nós com apenas 3.700 rpm. Lembramos, em relação às performances, as que fizemos com o Marlin 22 Sport Fisher com dois motores Yamaha F80, com o qual planámos em 1,87 segundos, atingimos a velocidade máxima de 34,8 nós às 6.000 rpm e fizemos uma velocidade de cruzeiro de 21 nós às 4.000 rpm. Como o casco é construído com muita robustez, quando o barco bate na água não se ouvem vibrações nem ressonâncias. A navegar, o casco cortou a água com suavidade, oferecendo sempre um desempenho confortável. O piloto encontra-se numa posição cómoda e a direcção é bastante suave, por isso manobra o barco com facilidade, sem esforço e com precisão. Com o casco que tem, o Marlin 22 tem vindo a ser melhorado no interior, para ser mais polivalente. Por isso agora dispõe de mais locas para os equipamentos, porões para guardar o peixe e um posto de pilotagem prático, confortável e seguro. O barco tem o poço amplo e permite a movimentação dos

O banco encosto do piloto tem trêrs porta canas e um compartimento no interior com porta estanque pescadores com segurança, mostrando muita estabilidade. Com a extensa gama de acessórios à disposição dos clientes, incluindo viveiros para isco vivo e vários tipos de porta canas, este barco é também um verdadeiro pescador. Com o novo Yamaha F200 o Marlin 22 fará um conjunto apreciável em performances e de custo mais ecnómico.

Características Técnicas Comprimento

6,80 m

Boca

2,55 m

Pontal

1,20 m

Peso s/motor

1.200 Kg

Lotação

10

Depósito combustível

200 L

Potência recomendada

115 / 250 HP

Motor

Yamaha F250

Preço barco/motor Yamaha F115 AETX S/IVA

26.350e

Preço barco/motor Yamaha F200 FETX S/IVA

31.500e(Preço versão ensaiada)

Performances

O barco tem um banco à frente da consola e um grande porão no piso

Planagem

1,72 seg.

Aceleração até 5.000 rpm

30 nós 8 seg.

Velocidade máxima

40 nós 5.400 rpm

Mínimo a planar

12 nós 2000 rpm

Velocidade cruzeiro

25 nós 3.700 rpm

1.500 rpm

8 nós

2.000 rpm

11 nós

2.500 rpm,

14,5 nós

3.000 rpm

20 nós

3.500 rpm

23 nós

4.000 rpm

27 nós

4.500 rpm

30 nós

5.000 rpm

35 nós

Fabricante/importador: TecniNáutica Emanuel Oliveira – Rua Azores Park, lado esquerdo Rosto do Cão – São Roque 9500-795 Ponta Delgada Tel.:296 636 401 Telm.:962 563 233 tecninautica@gmail.com http://www.tecninautica.com/ Yamaha Motor Portugal – Rua Alfredo da Silva, nº. 10 – 2610-016 Alfragide Tel.: 21 47 22 100 Fax: 21 47 22 199 www.yamaha-motor.pt

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Notícias do Mar

Texto e Fotografia de Arquivo Carlos Salgado

Conhecer e Viajar pelo Tejo

O Turismo Náutico, é uma Prática Salutar, Ecológica e Cultural, de Libertação, Comprovadamente Eficaz! Na sequência da minha crónica do mês passado devo dizer-vos que o primeiro Cruzeiro do Tejo de 1966 inspirou um grupo de nautas amadores para fundarem em 1968 o CNTT-Círculo Náutico-Turístico do rio Tejo. Este CNTT, contou com alguns aderentes e praticantes durante alguns anos até que veio a febre dos Algarves e da exportação maciça para o turismo no estrangeiro. Como os ventos estão a mudar, é chegada a altura do CNTT ser revitalizado, tal como no passado de adesão gratuita, para que o Tejo volte a ser um rio VIVO e VIVIDO.

O

CNTT, para desenvolver as suas actividades, deu preferência ao lanço do Tejo compreendido entre a foz e Valada ( Ponte de D. Amélia ), até onde se faz sentir a maré, que abarca o “ grande estuário “, que possui características ímpares de paisagem natural, de biodiversidade, de culturas ancestrais, de artes, ofícios, saberes e sabores, para além do rico património cons-

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truído e o mundo rural. Como hoje em dia o homem precisa, cada vez mais, de se libertar dos problemas que o trazem apreensivo em terra, encontra no Turismo Náutico essa libertação, porque é uma actividade lúdica e ecológica, de evasão, de aventura, de descoberta, de emoções, de cultura e de convívio, num meio saudável e atractivo como é o meio aquático, onde encontra apontamentos de rara beleza.

O cidadão tem à sua disposição um amplo leque de meios para praticar o Turismo Náutico, quer embarcado numa viagem entre portos, em embarcações dos transportes fluviais ou numa embarcação fretada, quer em embarcação própria para, no meio ou no fim da viagem desembarcar e visitar locais aprazíveis. Ou também pode passar os fins de semana e as férias na sua embarcação ou na de um amigo e quando lhe apetecer, fundear ou

varar o barco durante a viagem para nadar ou pescar, ou atracar num porto fluvial para ir dar uma volta pelos povoados para visitar, petiscar e conviver. Quando isto é feito em família, contribui bastante para a aproximação dos pais com os filhos e estes com os irmãos. Esta prática, para além de atrair os jovens para os desportos náuticos que contribuem para o seu desenvolvimento físico, rapidez de reflexos, auto confiança e espírito


Notícias do Mar

de iniciativa, que são os melhores alicerces para uma sólida formação do carácter e que também, no salutar convívio com a natureza os educa ambientalmente e evita que eles se dispersem por outros entretenimentos ou práticas menos recomendáveis, ou de menor interesse e utilidade. Um rio como o Tejo recorta sempre uma paisagem de inolvidável beleza, com recantos edílicos e margens acessíveis e convidativas com gente hospitaleira. O “ Grande Estuário “ possui um património muito diversificado e rico que constitui uma forte atracção turística para ser desfrutada, tanto pelo cidadão nacional como pelo estrangeiro, que terá curiosidade em ver como vive a gente da Borda d´ Água e do mundo rural que a cerca. É chegada a hora de inverter a corrente de exportação dos portugueses para irem fazer turismo no estrangeiro ( quando muitos deles desconhecem as belezas que o seu próprio país encerra ) e passar a atrair mais os estrangeiros para as nossas variadas e interessantes ofertas turísticas, o que é uma mais-valia económica

para o nosso país, que está tão carente dela. À medida que a procura vai aumentando as autarquias sentem-se estimuladas para criar infra-estruturas e equipamentos para atrair os visitantes, nomeadamente no caso do turismo náutico, e sobretudo melhorar os sítios de amarração e atracagem e também a construção de marinas fluviais, rampas de acesso à água e outros meios de dar mais apoio aos clubes náuticos dos seus concelhos, sem descurar a necessidade de criar e/ ou aumentar alojamentos em condições, nomeadamente pequenas residenciais ou pensões, e apoiar o desenvolvimento do turismo rural e o agro-turismo. Não basta interessarem-se apenas pelo artesanato, o folclore e a gastronomia tradicionais, que são sem dúvida uma atracção interessante e apelativa, mas não podem ignorar de forma alguma, que os actores daquelas actividades estão a envelhecer e não se nota que a juventude se sinta atraída por essas actividades que podem criar emprego e manter as tradições. Há pois que investir na formação de jovens nas actividades e nos valores tradicionais

com autenticidade e qualidade, para garantir a sua genuinidade, bem assim como a preparação das comunidades para as actividades turísticas. Todo este processo deve salvaguardar a conservação do património natural, a arquitectura popular local, e a sócio-cultura, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida das populações e a originalidade do mundo rural. Estando a região a montante do estuário inserida no espaço rural, é óbvio que todo o turismo náutico praticado nessa região deve, necessariamente, habituar-se a conviver com esta realidade e aproveitando tudo aquilo que ele oferece de diferente, como a paisagem e as tradições, tudo aquilo de que o turista pode fruir, como que num “ regresso às origens “, respirando um ambiente de tranquilidade envolto em bucolismo, que leva à reflexão por um lado, e por outro causa emoções. Pode pescar, pintar, desenhar, fazer safaris fotográficos, escrever, praticar pequenos trabalhos de conservação da embarcação, tomar banho nas praias fluviais de água límpida enfim, um sem número de entretenimentos agradáveis

ao que o viajante não consegue dedicar-se na agitação do mundo citadino. Após o desembarque, quando visita as comunidades ribeirinhas e fala com os habitantes, que são bons contadores de histórias, pode ouvir o seu passado, ver os usos e costumes locais e outras curiosidades que vai, por certo, descobrir. Mas para além das infra-estruturas necessárias e dos equipamentos supracitados, os organismos oficiais como a Administração do Porto de Lisboa, na vasta zona da sua jurisdição deve libertar os espaços que não têm actividade de operação portuária para actividades lúdicas, náuticas e de turismo, bem assim como a Administração da Região Hidrográfica do Tejo. Devem dialogar/consultar também os cidadãos que querem viver o Tejo, e não tratar unicamente com as autarquias que tendo frentes de água, porque nem todas elas estão interessadas, ou por falta de vocação e/ou cultura fluvial, pois preferem continuar de costas voltadas para o rio, recusando-se a reconhecer que o Tejo é um filão, naturalmente, turístico e lhes

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Notícias do Mar

pode gerar riqueza . Aqueles organismos tutelares devem passar a interessar-se mais pela sociedade civil, pelos clubes e por outras associações cívicas, da área do ambiente e da aventura, e de todos os que se interessam por viver o Tejo e a natureza. Devem essas entidades e as autarquias interessar-se cada vez mais, como acontece nos países desenvolvidos turisticamente, por dar apoio aos clubes náuticos para que eles possam aproveitar os espaços que lhe devem ser confiados, para desenvolverem as suas actividades e em cooperação com as autarquias, possam construir logradouros, passeios marginais, postos-náuticos, mini-marinas ou mini-portos, com rampas de acesso ao rio e também mini-clusters náuticos, áreas de serviço e esplanadas para diversão, com bares, restaurantes, centros de convívio, escolas náuticas etc,. Volto a insistir, que é chegada a altura do CNTT ser revitalizado para que o Tejo volte a ser um rio VIVO e VIVIDO. É por isso que um movimento de cidadãos, entre os quais

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estão alguns dos fundadores do CNTT de 1968, está determinado a empreender a sua revitalização adaptando-o, necessariamente, aos tempos de hoje. Mas desta vez quer ir mais longe porque considera que deve ser com um conceito moderno e uma estratégia inovadora que vai criar sinergias que, com o envolvimento e a cooperação de parceiros como organismos públicos, as autoridades marítima e fluvial, e outros que estão relacionados com o Tejo, o ambiente, os recursos hídricos e o turismo, bem assim como as autarquias ribeirinhas do “ grande estuário “. Também deve estar envolvidas as federações náuticas e os clubes, as marinas privadas, os operadores turísticos e da hotelaria, as novas tecnologias criativas e os investidores turísticos e outros empeendedores. Na fase de preparação e implementação deste projecto, o referido movimento pró-revitalização do CNTT, será representado pela TAGUS VIVAN, “ POR UM TEJO VIVO E VIVIDO, DE TODOS, COM TODOS E PARA TODOS! ”.

O princípio para a implementação do CNTT, como movimento de cidadãos amantes do desporto náutico lúdico e cultural, é na prática: 1. O Tejo deve ser vivido de dentro para fora, com um espírito de descoberta e aventura. 2. Em princípio, a ideia de cada programa é marcar um sítio ( porto, marina ou clube ), para o qual cada um dos nautas aderentes ao CNTT deve convergir em barco próprio, emprestado ou alugado, num determinado dia, e após a concentração, e definido o programa definitivo, largarem rumo a um local ou locais, de acordo com o estabelecido e, eventualmente durante a viagem participarem em actividades lúdicas e culturais até ao local de destino onde desembarcarão e confraternizarão entre si e/ou com as comunidades ribeirinhas locais. 3. Todos, na qualidade de cidadãos devem, individualmente ou em conjunto, fazer uma avaliação das condições do rio e dos locais visitados para que seja elaborado em relatório dessa avaliação para remeter às entidades competentes, inclusivamente com sugestões e propostas, quer sejam as autarquias, as tutelas ou as autoridades, quer sejam os clubes, as marinas e os portos bem assim como as regiões de turismo e os operadores turísticos e outros que se tenham por conveniente, consoante o caso. Para reforçar esta atitude o CNTT disporá mensalmente, como arauto, do parceiro Notícias do Mar, para levar a sua voz onde for desejável e conveniente. 4. Desta forma se vai contribuindo para a melhoria do Tejo, dos seus recursos, ambiente e das condições de navegação. 5. Após a experiência adquirida nas primeiras viagens, ir-se-á procurando melhorar a organização do CNTT, tanto operacional como institucionalmente.


Notícias do Mar

Notícias Honda

A Brigada Honda do Mar Limpa de novo a Praia A Honda Portugal, pelo terceiro ano consecutivo, juntou-se à Brigada do Mar equipa de voluntários que, organiza acções de limpeza de praias em Portugal.

A Brigada Honda do Mar em Melides

A

acção de 2013 correspondeu ao quinto ano consecutivo em que a Brigada do Mar desenvolveu esta acção. De 11 a 26 de Maio, o grupo percorreu mais de 45kms de areal entre Tróia e Melides, tendo recolhido 786 sacos de 120 litros cada, num total aproximado de 94.320 litros de resíduos (menos lixo em comparação com os anos anteriores tendo-se notado as praias mais limpas). A Honda cedeu duas Moto4 e um Honda CR-V como equipamento de apoio à Brigada do Mar, tendo proporcionado aos seus membros um curso de formação defensiva na Escola de Pilotagem Honda – EPH. Todos os anos, as Moto4 revelam-se de vital importância para a execução desta acção Também mais uma vez a Brigada Honda do Mar, grupo de voluntários constituído por colaboradores da Honda Portugal e seus familiares, entrou em acção. No dia 18 de Maio, este grupo ajudou a apanhar o lixo na praia da Aberta-a-Nova em Me-

lides. Apanharam garrafas de plástico, redes, cordas, covos, muitas caixas de isco em esferovite, garrafas de cerveja, medicamentos, seringas e um frigorífico.

Dois dos motoquatro Honda envolvidos na operação

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Pesca Desportiva

Pesca Embarcada

Imagens de Sonda Terminologia e Termos Utilizados A leitura de imagens de sonda e todo um conjunto de matérias relacionadas carecem da descodificação de alguns termos que se costumam utilizar, nomeadamente quando nos referimos a rumos tomados ou tipos de fundo dos pesqueiros escolhidos. Nas próximas linhas Ernesto Lima traduz e explica algumas destas terminologias que recorrentemente ouvimos dentro e fora de um barco de pesca.

Pargo - Brás Pargo

G

rande parte desses termos são “bebidos” em conversas intermináveis com pescadores de muitos mares, não querendo de modo algum dizer que são os mais corretos e muito menos os únicos. Pura e simplesmente são os que quase inconscientemente se elegeram, talvez de tanto se ouvirem repetir. Entre outros que, ao aparecerem em qualquer outro artigo deverão ser também pormenorizados, passam-se a explicar os significados dos que utilizo quando me refiro a rumos que sigo, do porto para um pesqueiro ou entre estes, rumos 34

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que na maioria dos casos não têm correspondência totalmente verdadeira com a Rosa-dos-Ventos. Vejamos então: ● Ir para a terra: aproximar de terra em linha perpendicular a esta. ● Ir para fora: afastar de terra em linha perpendicular a esta. ● Ir para Norte: rumar paralelo à terra para o lado de Norte, sem ter em conta o Norte verdadeiro (0º). ● Ir para Sul: rumar paralelo à terra para o lado de Sul, sem ter em conta o Sul verdadeiro (180º). Um exemplo utilizando estes termos poderá ser: “Saí do pesqueiro que se apresentava pouco produtivo e rumei a um

outro, onde há muito já não ia, mais a Sul e à terra”. Isto quererá dizer que o novo pesqueiro procurado, encontra-se para os lados de Sul e mais perto de terra que aquele onde estava antes da decisão de mudança. O “pontão” Os termos utilizados são uma forma de conversação que se destina essencialmente a dar uma ideia da zona para onde se rumou e não um rumo certo de bússola. Os tipos de fundos que hipoteticamente constituem pesqueiros têm também várias denominações, dependentes das vivências e hábi-

tos das comunidades piscatórias profissionais e lúdicas, pelo que, poderão ter variações significativas em cada zona. Para melhor identificar a relação entre os termos e o tipo de fundo correspondente, vou tentar ilustrá-las com imagens de sonda, sendo talvez necessário falar um pouco sobre os sentidos figurados das imagens que se apresentam. A Figura 1 representa o início dum “pontão”! Porquê? Como podem ver, o écran está verticalmente dividido ao meio, sendo que a metade do lado direito representa o fundo tal e qual a sonda o mostra e a do lado esquerdo, uma


Pesca Desportiva

Texto e Fotografia Erneto Lima (blog: A Minha Pesca) / Mundo da Pesca - Adaptado do artigo “Descodificação de Termos”

A descodificação da leitura de imagens de sonda é fundamental ampliação (zoom) do primeiro. A zona que está por baixo do barco é a que se pode ver mais encostada a cada lado direito de ambas as partes divididas. Tudo o que está para a esquerda de cada parte é fundo sobre o qual já passámos. Importa agora entender o que significam os pontos, linhas, cores e números que aparecem. A linha castanho avermelhada, com alguma espessura, representa o fundo do mar e quanto mais grossa for, mais rochoso ou duro será o fundo sobre o qual estamos. A zona por baixo dessa linha, muito sarapintada de amarelos, com alguns azuis e uma ou outra pinta alaranjada, representa os ecos transmitidos que identificam

a textura por baixo do fundo, sendo esta tanto mais rochosa quanto mais laranjas e até vermelhos aparecerem por baixo dela. A zona azul por cima da linha de fundo representa a coluna de água, sendo esta a cor menos intensa, pelo que se aparecer por baixo da linha de fundo, representará um fundo macio. Os pontos em aglomerados que aparecem sobre a linha de fundo e encostadas à elevação que começou a aparecer, serão peixes ou outros organismos, indicando-nos que há vida por ali.

Figura 1 também nos deveremos guiar, temos: ● O número grande (46,4), no canto inferior direito do écran indica a profundidade em metros sobre a qual estamos no momento. ● Os números a branco que se veem, na vertical, em cada uma das partes do écran, são a escala em metros ao longo da coluna de água. Se retivermos os sentidos figurados descritos, ou seja, linha de

fundo, zona que está por baixo do barco, profundidade, relação da intensidade das cores com o tamanho dos peixes ou aglomerados destes e a dureza dos fundos, poderemos então dizer: A primeira imagem de sonda indica que navegámos sobre um fundo relativamente macio, a 50 metros de profundidade que veio endurecendo até chegar a uma elevação, neste momento a 46,4 metros, apresentando-se neste ca-

E quanto aos números... Relativamente aos números que aparecem na sonda e pelos quais

Alfaquim - JM 2013 Junho 318

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Pesca Desportiva

Em cima do pesqueiro minho alguma vida na zona de 50 metros onde passámos e a habitual intensidade de vida junto à elevação que denomino por “pontão”. Porque se pode afirmar isto? Olhando da esquerda para a direita (sentido em que navegamos)

de cada uma das partes divididas de écran pode ver-se: ● As cores por baixo da linha de fundo passaram do azul claro para o amarelo indicando aumento de dureza de fundo. ● Na zona sobre a linha de fundo

coincidente com o aparecimento de amarelos por baixo desta, aparecem sinais pouco intensos (por serem azuis e verdes claros) de peixe ou vida que se interrompem até chegar ao pontão sobre cuja parede ou “beirada” nos encontramos. ● Viemos de um fundo de 50 metros e o “pontão” já se encontra a 46,4... Vamos ver até onde sobe!? O “limpo” e a “beirada”

Pargo dourado - Raimundo 36

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Parece poder dizer-se que, com base nas identificações anteriores, se poderão agora descodificar alguns dos termos utilizados por aqui, com menos palavreado. Assim vejamos, a Figura 2, quanto ao tipo de fundo, costuma ser denominada por “limpo”. Porquê? A linha de fundo não é muito espessa e por baixo dela é tudo azul clarinho o que indica um fundo macio e pouco ou nada interessante enquanto pesqueiro produtivo. A próxima Figura 3 identifica a “beirada” dum “pontão”, sendo que o peixe se mostra agarrado à parede e numa bola relativamente homogénea. Em termos dos pontos que a coloram, por se encontrarem dispostos de forma muito regular e com cores pouco intensas, tudo indica uma zona em momento pouco produtivo quanto a capturas importantes. Podemos ainda ver que no fim da “beirada”, junto ao fundo, os sinais de peixe deixam de ter continuidade. Este é um fundo onde, no momento, considerando os sinais de sondagem e atendendo a experiências anteriores, só gastaria tempo se não encontrasse outro pesqueiro com melhor sinal. Ainda relativamente à Figura 3, tudo seria diferente se os sinais de peixe continuassem, mesmo pouco intensos, junto ao fundo e após o fim da “beirada”. Aí sim, as hipóteses de sucesso aumentariam significativamente. Também, se fossem sinais mais espalhados, irregulares e de cores intensas, junto ao fundo e na “beirada”, as condições seriam


Pesca Desportiva

Figura 3

Figura 2

ideais para qualquer tipo de pesca a peixe maior… ao fundo com isca morta ou viva e certamente à zagaia. Isto porque os sinais referidos representam normalmente atividade predatória. Não se entenda que não se deva tentar estas técnicas mesmo com sinais pouco intensos, sendo que as probabilidades de sucesso tendem a ser inferiores. Os “entralhados” Falemos agora de “entralhados”! Costuma-se designar por “entralhado”, um fundo misto de rocha ou detritos acumulados e areia, quase sem variação de profundidade, mas, onde aparecem concentrações de peixe por vezes importantes. Este tipo de fundo pode encontrar-se relativamente perto de “pontões”,

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Pesca Desportiva

Pargo dourado

Pargo já na zona de algum “limpo” próximo, ou, completamente isolados no meio de uma zona maior com estrutura macia e sem formações rochosas ou variações abruptas de profundidade por perto. Neste caso, poderá indicar que algo se afundou por ali ou que esse “limpo” pode não ser o que parece, podendo acontecer estarmos sobre uma zona rochosa que areou muito e num local mais alto terá destapado a pedra. A Figura 4 identifica um desses tipos de fundo percebendo-se, pelos amarelos que vão dando lugar a azuis abaixo da linha de fundo, a passagem de uma zona mais dura

para uma zona mais macia. Este é um fundo em que mesmo com sinais pouco intensos, deveremos testar, principalmente se os sinais estiverem muito encostados ao fundo. A “cetomba” O último termo de que hoje se falará é a “cetomba”, da qual, infelizmente, não há ilustração por imagem mas algo se há de arranjar para explicar o que é! Vejamos… Procurando a “cetomba” e fazendo uma revisão sobre o anteriormente referido, imaginem que vão a navegar por cima de um fundo de 50 metros sem variações de

Figura 4

Badejo 38

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Pargo


Pesca Desportiva

profundidade, sondando com toda a atenção. A cor por baixo da linha de fundo é azul e sinais de peixe ou vida… nem vê-los. Estão a passar em cima dum “limpo” (Figura 2). Continuam…e, de repente, começam a aparecer, abaixo da linha de fundo, uns amarelos assim como algum sinal de vida acima da linha de fundo. Os amarelos aumentam e aparecem alguns laranjas que antecedem o surgimento de um “pontão” elevado (Figura 1) aos 30 metros. Os sinais de peixe não são do vosso agrado e querem ver o que está para o lado de lá... Passam o bico mais alto e vão vendo a “beirada” (Figura 3) oposta, sobre a qual navegam até atingir de novo os 50 metros. Continuam... Passam sobre uns “entralhados” (Figura 4) que se reconhecem porque, o aparecimento de azuis por baixo da linha de fundo, se mesclam com os amarelos de fundo mais rijo, mantendo-se assim durante algum tempo, com sinais de vida pouco intensos. A profundidade foi entretanto aumentando para os 51... 52... e, de repente, um fundo que parecia pouco interessante cai quase abruptamente para os 55 metros de profundidade e começa a mostrar sinais que já merecem fundear o barco, sinais que se mantém durante uns 50 ou mais metros de navegação, embora o fundo seja quase “limpo”: a isto costumo chamar uma “cetomba” que corresponde portanto, a uma queda mais ou menos abrupta em terreno limpo - ou quase - mas que, devido ao escolho que forma, tende a tornar-se um depósito de comedias, trazidas pelas correntes e marés, passíveis de formarem a base de uma cadeia alimentar que se concentra na zona e na qual só vamos querer capturar os “super-predadores”. Cabe-nos saber como!? Estas “cetombas” têm por vezes quedas abruptas significativas, como por exemplo, à saída da barra do Porto de Setúbal, onde tem locais que caem dos 12 para os 56/60 metros.

Assim como os aglomerados e tamanho dos peixes que se podem verificar da mesma forma e pelo amontoado ou dispersão de pontos. A procura de pesqueiros e a ação de pesca têm uma necessidade significativa de informação em terra, decorrente do que se lê, do que se estuda e muito das conversas entre pescadores, donde a descodificação de termos utilizados, os aqui referidos ou outros, parecem ser importantes para um entendimento entre nós pescadores, face aos termos utilizados em cada zona.

Volta ao Porto

Para concluir.. Os termos utilizados e as descrições terão algumas variações mas, essencialmente, estas são as que costumo utilizar. Importa ainda referir que as cores que se adotam nas imagens de sonda dependem da configuração que cada um escolhe para a sua, sendo necessário que assegurem um contraste importante entre a água, os pontos identificadores de peixe e o fundo, para melhor visualização de pormenores. Quanto às sondas a preto e branco, as variações de cores acontecem em escala de cinzentos, do mais claro até ao mais escuro.

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Notícias do Mar

Economia do Mar

Pesca do Atum Vermelho no Limite

Fotografia: Barbara Veiga/Sea Shepherd Conservation Society

A Comissão Europeia congratulou-se com os resultados da reunião da Comissão Interamericana de Atum Tropical (CIAT), realizada entre 10 e 15 de junho, em Veracruz, no México, por ter conseguido prorrogar as medidas de conservação para o atum por um período de 3 anos,

Um navio atuneiro a procedre ao cerco

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CIAT é uma Organização Regional de Gestão das Pescas, responsável pela conservação e gestão de atum e outras espécies marinhas no Oceano Pacífico oriental. Seus membros são: Belize, Canadá, China, China Taipei, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, União Europeia, França, Guatemala, Japão, Kiribati, Coréia, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Estados Unidos, Vanuatu e Venezuela. Portugal não integra esta entidade e a Espanha é o único Estado-Membro com actividade na área. Desta vez a CIAT adotou uma abordagem ambiciosa de dispositivos para se saber a concentração de peixes, com os critérios mais rigorosos para a recolha e transmissão de dados, a apresentação de planos de gestão e o desenvolvimento de um esquema progressivo de identificação dos peixes e stocks. Preveem-se também medidas para a proteção dos tubarões-baleia. Quando a pesca ao atum tropical começou a correr mal no Pacífico e no Atlântico oriental, as grandes barcos de cerco atacaram principalmente o Golfo do México, zona ocidental de reprodução do atum rabilho, com as suas grandes redes de cerco. Antigamente os atuns eram pescados à linha e ainda hoje os pescados por este processo artesanal nos Açores são mais apreciados e têm maior valor comercial, principalmente no Japão. 40

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Os atuneiros são enormes navios que se socorrem hoje dos mais sofistificados processos para capturarem os atuns dispõem de redes de cerco com um design aerodinâmico e socorrem-se de um sistema de navegação por satélite e um helicóptero para localizar os atuns. Após cercarem o cardume, com o auxílio de pequenas embarcações, o sistema é ativado para que a rede se feche no fundo, encurralando assim os peixes, e começa-se a içar a rede para dentro do barco. Içadas as redes, o produto da faina é direcionado para um funil e levado através de uma rampa até uns tanques que estão no deque inferior onde o sistema de refrigeração, atuando com a àgua salgada permite o armazenamento de milhares de toneladas do peixe. Com estes sofisticados processos e a grande pressão das companhias e dos paises envolvidos neste negócio, os grandes atuns vermelhos foram sendo capturados e já quase desapareceram. Hoje, quando se captura um atum rabilho com cerca de 400 kg é uma notícia de importância Mundial. Em outubro de 1979 foi capturado um atum rabilho com quase 680 quilos e 32 anos de idade. Sendo um dos maiores peixes, o atum rabilho é também um dos mais rápidos, podendo nadar a quase 90 quilómetros por hora, devido a três quartos do seu peso serem músculos, surpreendentemente hidrodinâmicos. Terem corações poderosos, fácil permutação térmica e outras

adaptações especiais, fazem do atum rabilho um velocista nato. Devido à sua incrível velocidade, tirando o tubarão-anequim e a orca, o atum rabilho não tem predadores. A capacidade das frotas ultrapassaram já em muito o que deveriam capturar, e a indústria pesqueira entrou num declínio. Os peixes mais velhos e maiores foram substituídos.e predominam os atuns com um a três anos em contraste com uma população composta maioritariamente por atuns com três a seis anos de idade que se registava em 1965. A partir do momento em que as frotas que pescavam esta espécie de atum migratória verificaram a grande redução de capturas cons-

tataram que a sua conservação passou a ser um problema à escala global. As preocupações sobre o seu declínio levaram então à fundação da Comissão para a Conservação dos Atuns do Atlântico, ICCAT. Apesar das apertadas regras estipuladas por estas organizações, em todos os oceanos e no Mediterrâneo, reduzindo as quotas de pesca e o número de navios atuneiros, o problema mantém-se, pois o atum está a desaparecer. Enquanto for permitida as artes de cerco e a perseguição aos cardumes, o atum vermelho e as outras espécies de atuns vão acabar e, um dia destes, só nos chegará à mesa os que forem produzidos em aquacultura.

Um atuneiro com o helicóptero em cima da ponte


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Pesca Desportiva

Notícias da FPPDAM

Projeto Para Pesca A “Parapesca” é um projeto integrado no Plano de Atividades para o corrente ano da Federação Portuguesa de Pesca Desportiva de Alto Mar, que consiste em dar a oportunidade, a jovens com pequena deficiência, de participar numa jornada de pesca em alto mar.

O peixe apareceu e contribuiu para a alegria dos pescadores

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A sessão teórica foi ministrado por diretores da Federação 42

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uma fase inicial trata-se apenas de um processo experimental uma vez que é a primeira vez que a FPPDAM tem uma iniciativa deste género. Pretendemos analisar profundamente os resultados desta primeira experiência e se estes forem os que preconizamos, partir então para a captação destes jovens para a realização de uma competição desportiva regional, abrindo ca-

minho a um projeto Nacional. O Lions Clube de Setúbal depois de confrontado com o nosso projeto abraçou-o e conjuntamente com a APPACDM desta mesma cidade, colaboraram connosco partindo para a “seleção” de um primeiro grupo que participaria nesta saída piloto constituído por seis elementos, cinco masculinos e um feminino. Depois de várias tentativas que saíram goradas pelas adversas condições atmosféricas surge-nos um fim-de-semana ideal quer pelo estado do tempo quer pela disponibilidade de ambas as partes (FPPDAM e APPACDM). Este evento realizou-se nos dias 25 e 26 de Maio, tendo o 1º dia sido ocupado com uma mini formação nas instalações da FPPDAM onde foram versados os temas: - Conhecimentos gerais sobre a Fauna Marinha e sua preservação. - Sensibilização sobre as normas de segurança a serem seguidas nesta modalidade. - Identificação e manuseamento dos equipamentos e acessórios utilizados na prática da modalidade. Esta sessão teórica foi ministrado por diretores da FPPDAM e decorreu de uma forma muito agradável e com manifestações de enorme interesse por parte dos formandos que viviam uma nova experiência na sua vida tomando contacto com materiais e equipamentos que nunca tinham utilizado. E eis que chega o tão desejado dia da saída para o mar, para uma sessão prática sobre a Pesca Desportiva do Alto Mar. Dirigimo-nos um pouco antes da hora combinada, ao cais das Fontainhas, local onde íamos embarcar. Tínhamos em mente esperar um pouco pelos nossos “pescadores” e entretanto coordenar alguns pormenores que faltavam, não houve tempo, dez minutos antes da hora já todos nos esperavam, jovens e instru-


Pesca Desportiva

O patrocínio da “Casa Pita” permitiu a cedência de vários conjuntos cana/carreto de diferentes marcas

Momentos importantes, a preparação das pescas tores da APPACDM e do Lions Clube. Embarcados, observadas as medidas de segurança, seguimos rumo ao mar. O mestre da embarcação levou-nos a um local onde presumivelmente encontraríamos algum peixe, montaram-se as canas preparou-se o isco e “pescas para baixo”. A partir deste momento aconteceram dos momentos mais espetaculares e gratificantes que jamais me aconteceram nos já largos anos que levo de pesca embarcada. Os olhos de contentamento as expressões de alegria e satisfação destes jovens a interação e afinidades criadas … valem muito e não deixam que este projeto caía por terra e a FPPDAM irá fazer tudo para que ainda no decurso do corrente ano se proporcionem mais jornadas deste tipo, de enorme significado para os intervenientes. As imagens falam por si.

Expectativa na aula prática

Foto para recordar um dia inesquecível 2013 Junho 318

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Náutica

Notícias Touron

Agora mais Rápido e Resistente o Mercury Racing 1650 Em 2010, a Mercury Racing revolucionou o sector desportivo da náutica com o lançamento dos motores interiores ZDrive 1100 e 1350 (QC4v) de 4 árvores de cames e quatro válvulas por cilindro. O novo QC4v 1650 Race foi desenvolvido visando um fasquia mais elevada e garantir o primeiro lugar na meta das competições de off-shore.

Uma embarcação Off-Shore equipada com o Mercury Racing 1350 Uma corrida que nunca termina! O 1650 tem por base a mesma tecnologia de 4 árvores de cames

e quatro válvulas por cilindro, bem como cárter seco de elevada eficiência, já disponível nos motores da mesma família. Os turbo-com-

pressores maiores, equipados com turbina melhorada, proporcionam um maior caudal de ar e, consequentemente, mais binário e mais potência. O design da culatra e o bloco do 9.0 litros de quatro árvo-

res de cames e quatro válvulas (QC4v), combinados com a tecnologia SmartCraft DTS (Acelerador e Mudanças Digitais) oferecem uma maior potência e um comportamento muito similar à condução dum automóvel de luxo. O sistema DTS dispõe também da função Smart Star e de sincronização automática do acelerador, bem como do sistema Shadow para montagens triplas ou quadruplas, onde todos os motores são controlados apenas pela alavanca do acelerador. O comando Zero Effort proporciona um controlo simples e intuitivo. O 1650 dispõe de refrigeração em circuito fechado, o que permite uma distribuição mais uniforme da temperatura, um excelente desempenho e uma vida mais longa do motor. O circuito fechado, combinado com o veio do compressor montado sobre rolamentos, aumenta o rendimento do turbo-compressor, bem como a sua durabilidade. Os desportistas de esqui aquático ou de offshore agradecerão, sem dúvida, o escape sem vibrações que mantém o turbo “acelerado”, eliminando o atraso do acelerador e o binário de gama baixa. Electrónica Avançada O último Módulo de Controlo de Propulsão (PCM), disponível com o software desenvolvido pela Mercury Racing, é o verdadeiro cérebro por detrás do músculo. O impulso do turbo-compressor é variável. Uma válvula de controlo de impulso, activada electronicamente

O Novo Mercury Racing 1650 44

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Náutica

pelo microprocessador PCM, ajusta constantemente a quantidade de impulso necessária para disponibilizar uma potência consistente – inclusive quando se opera em condições não óptimas e em altitude. A capacidade do motor de disponibilizar uma potência consistente, em qualquer tipo de condições ou lugar, elimina o inconveniente de ter que mudar a hélice da embarcação para a ajustar às condições de navegação. A PCM também permite o controlo individual de cada cilindro. Esta capacidade de optimizar o combustível e a faísca, de forma independente para cada cilindro, melhora o funcionamento do motor, o rendimento, a eficiência e a durabilidade. O uso de oito bobinas de faísca, uma por cilindro, ajuda a eliminar a sujidade nas bugias. A PCM tem também o sistema Engine Guardian, exclusivo da Mercury Racing. Este sistema controla as funções do motor, protegendo-o de possíveis falhas que lhe possam causar danos. Esta tecnologia inteligente não só detecta problemas e alerta o nauta, como ainda, em caso de detectada alguma falha, processa a informação e reduz a potência ao máximo nível de segurança, permitindo ao piloto que continue a navegação com um menor risco de dano no motor. O Engine Guardian tem também a capacidade de ajudar, de forma pro-activa, a prevenção de sobreaquecimento do motor, mediante a detecção e monitorização da temperatura do motor e da pressão da água de arrefecimento. Graças a este funcionamento, o sistema pode alertar antecipadamente a PCM, a qual reduz a potência do motor antes que a temperatura possa causarlhe danos. O 1650 vem equipado com um alternador de 105 amperes (uma saída 50% maior que a dos modelos da concorrência), proporcio-

Vista do motor Mercury Racing 1350 nando uma maior capacidade de fornecimento de energia e, consequentemente, a disponibilidade para integrar uma maior gama de produtos náuticos electrónicos. Oito é suficiente Quando o 1650 foi projectado, logo se viu que era necessária uma transmissão maior e mais forte para enfrentar a grande capacidade de torção da plataforma QC4v. Como tal, foi construída uma nova transmissão que se adaptava a estas necessidades específicas. A transmissão hidráulica M8 foi desenvolvida para enfrentar os elevados níveis de binário e de potência do 1650, assim como superar duras sessões de trabalho em alto mar. Em simultâneo, esta transmissão foi preparada especificamente para o SmartCraft DTS, oferecendo

Saídas explosiva de dois motores Mercury Racing

mudanças suaves e fiáveis. A superfície-perfuração da caixa de velocidades M8, inspirada na legendária transmissão de cárter seco Six, é duas polegadas mais curtas para complementar o perfil inferior do motor. Baixar o motor numa embarcação proporciona um centro de gravidade mais baixo, logo uma maior operacionalidade e melhor rendimento geral, para além de maior flexibilidade. A transmissão M8 conta com um veio de engrenagens de pinão duplo, ins-

pirado no de competição. Tal como as transmissões NXT ou NXT6, a M8 tem cárter seco para máximas eficiência e potência. Potência na Água O binário massivo e a potência de saída do novo motor são transferidos para a água através das hélices Pro Finish de 5 e 6 pás CNC da Mercury Racing. As novas hélice forma desenvolvidas para aguentar o extraordinário binário do 16150 e o impacto do impulso.

1650 Race- Especificações Potência nominal na transmissão 1650 CV /1230 kW RPM a velocidade plena 6500-6800 Cubicagem CID/Litros 552/9.0 Diâmetro do cilindro (in/mm) 4.57/116 Carreira (in/mm) 4.21/107 Relação de compressão 7.8:1 Disposição dos cilindros V-8 Alternador (amp/watt) 105/1481 Centralita electrónica PCM Sistema de combustível Injecção de combustível sequencial Requisitos do combustível Combustível de competição Sunoco de 112 Octanas ou similar Transmissão Cárter seco hidráulico Mercury Racing Unidade de accionamento Cárter seco M8 Relação de engrenagens Depende da aplicação: contactar a Mercury Racing para mais informação Comprimento (in/mm) 26.69/678 (desde a traseira do bloco) Largura (in/mm) 34/864 Altura (in/mm) 29/737 (na linha central do eixo) Peso (lbs/kg) 1720/782 Garantia N/A* *Este é um produto muito especializado, fabricado e vendido em quantidades limitadas, sem garantia, para embarcações de competição profissional.

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Surf

1ª Etapa do ETB- Circuito Europeu de Bodyboard

Portugueses Brilham em La Salie Portugal esteve bem representado no La Salie Pro, primeira etapa do Circuito Europeu de Bodyboard (ETB), que terminou em 12 de Maio em La Salie, França, colocando Rui Pereira no quarto lugar Open, enquanto que, Catarina Sousa foi segunda classificada e Teresa Almeida quarta na competição feminina.

Rui Pereira

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uma etapa ganha, surpreendentemente, pelo marroquino Anas Haddar, que bateu o favorito Pierre Louis Costes, campeão

mundial IBA em 2011, o basco Benat Elosua e Rui Pereira, que está a fazer um excelente início de época. Os portugueses estiveram, de

resto, em bom plano com Manuel Centeno a ficar pelas meias-finais, no sétimo lugar, e Hugo Pinheiro, Rui Barreira, Miguel Adão e Gastão Entrudo a chega-

Catarina Sousa 52

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rem aos quartos-de-final da prova. Nas senhoras, a francesa AnneCecille Lacoste foi a grande vencedora, com Catarina Sousa no segundo lugar, Soulier Aurore, também de França no terceiro posto e Teresa Almeida a fechar o pódio, em quarto lugar. Rui Pereira fez um balanço muito positivo da sua participação, mas com alguma prudência quanto às contas do título: “Estou muito satisfeito port ter atingido a final deste importante evento. Correu-me muito bem com excepção da final, em que as ondas estiveram muito pequenas. Relativamente ao título, vou lutar para conseguir, pelo menos, chegar às dinais, mas sempre com os pés no chão pois o nível é muito alto.” Entretanto, Catarina Sousa, que detém dois títulos do ETB no seu palmarés, recusa falar em título e preferiu realçar o seu regresso ao circuito: “Essencialmente, foi bom regressar a esta competição. Adorei a região de Arcachon e La Salie, só doi pena o frio e o vento onshore, que não permitiu ter as melhores ondas.”


Surf

1º Circuito Nacional de Stand Up Paddle Wave

João Maya Faz História do SUP O surfista de Peniche João Maya fez história tendo sido coroado como Paddle Man no passado dia 18 de Maio, no Algarve, ao vencer o II Stand Up Paddle Algarve e tornar-se assim o 1º Lider neste primeiro Circuito Nacional desta modalidade.

João Maia

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inda assim, o galego Guillermo Robelo, de apenas 19 anos, venceu a categoria wave, encontrando na água soluções para apresentar um surf consistente mesmo com as difíceis condições de mar. O II Stand Up Paddle Algarve reuniu na Praia de Faro praticantes de Portugal, Espanha e Alemanha num dia recheado de emoções. A armada espanhola tinha oito participantes, facto revelador do interesse que este evento tem vindo a suscitar na comunidade. No período da manhã decorreu uma prova race, ficando a componente wave reservada para o período da tarde. Oleksandr Olefirenko, vencedor da edição 2012, impôs a sua remada repetindo a vitória do ano passado no race. Numa final muito competitiva, superiorizou-se ao espanhol Francisco Gallego e ao local Jorge Seruca. Na categoria feminina, a espanhola Susana Rey não deu hipótese à concorrência repetindo também o 1º lugar do ano transato. As baterias realizadas nas ondas da parte da tarde decorreram no pico da Barrinha em condições muito difíceis para os participantes. Com mar desordenado, ondas de um metro e vento moderado side onshore, a escolha das ondas re-

velou-se aspeto determinante para conseguir a melhor pontuação. As dificuldades encontradas acabaram por premiar aqueles que conseguiram encontrar ondas mais fora permitindo aguardar pelas melhores secções para creditar pontos com as manobras conseguidas. Muito bom nìvel na Final O bom nível atingido na final, repartida entre dois portugueses e dois espanhóis, surpreendeu os presentes que face às condições de mar não julgavam ser possível a realização de muitas das manobras apresentadas pelos finalistas. Guillermo Robelo abriu a bateria com uma onda mediana enquanto João Maya faz de seguida uma direita longa com muitas manobras pontuáveis até à praia. Porém, o jovem galego, com uma fluidez surpreendente, revelou-se mais forte ficando no primeiro lugar. Pedro Casqueira chegou a incomodar mas não se conseguiu superiorizar à concorrência. Alejandro Vassallo, desgastado fisicamente, acabaria por ficar fora do podium. Na categoria wave feminina, a local Catarina Gomes acabou por se impor às adversárias tirando partido de toda a sua experiência adquirida como surfista. Ao mesmo tempo que decorriam

as baterias, eram realizados batismos vocacionados para os presentes que aproveitavam para experimentar a modalidade nas águas calmas da Ria Formosa. O feedback dos participantes foi muito positivo tendo reconhecido que a organização esteve em bom plano na gestão de todo o evento. No podium, foram feitas referências ao bom trabalho realizado e ao facto da Federação Portuguesa de Surf ter apostado esta época no Stand Up Paddle. Ricardo Taveira, representante da FPS, teve ocasião de confirmar que já para este ano de arranque de circuito nacional estão previstas 5 a 6 etapas, facto revelador da expansão da modalidade. O vice-presidente da Câmara Municipal de Faro, Dr. Rogério Bacalhau, teve oportunidade de marcar presença na cerimónia de entrega de prémios tendo evidenciado a relevância que a realização deste tipo de eventos tem para a cidade de Faro e para a região do Algarve. A Organização e os Apoios A organização foi do Centro Náutico da Câmara Municipal de Faro e do Portal de desportos de ondas Conquilha, com o apoio da Federação Portuguesa de Surf e do Clube de Surf de Faro. O patrocinador principal foi o Windsurfpoint, representante para Portugal da Tabou

e da Starboard. Apoiaram ainda esta iniciativa a RRD, Fone, Pipeline Surf Shop, Hotel Ibis, Troféus Silvério e Aqui há Praia. Na área institucional a organização contou com a colaboração da Junta de Freguesia do Montenegro, Capitania do Porto de Faro, Ginásio Clube Naval de Faro, Escola Secundária Laura Aires e Escola Secundária Pinheiro e Rosa. Os parceiros media foram Conquilha Press Center, RUA fm e Localvisão TV. Vencedores do evento (combinação dos melhores resultados race e wave) foram os seguintes: Paddle Man: João Maya Paddle Woman: Catarina Gomes Resultados por categoria Race OPEN 1º Oleksandr Olefirenko 2º Francisco Galego 3º Jorge Seruca Wave OPEN 1º Guillermo Robelo 2º João Maya 3º Pedro Casqueiro Race Feminino 1º Susana Rey 2º Catarina Gomes 3º Ana Ribeiro Wave Feminino 1º Catarina Gomes 2º Inês Correia 3º Susana Rey 2013 Junho 318

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Surf

Liga MOCHE 2013- Allianz Ericeira Pro by O´Neill

Carina Duarte e Tomás Fernandes Venceram a 3ª Etapa Foram surfistas locais que venceram no passado dia 2 de Junho o Allianz Ericeira Pro by O’Neill, a terceira etapa da Liga MOCHE 2013, com boas ondas de 0.5m a 1m, na praia de Ribeira D’Ilhas.

Carina Duarte, vencedora da 3ª Etapa em Ribeira de Ilhas

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uma final feminina com três atletas locais e três caras novas este ano nesta fase, a experiência e o conhecimento local acabaram por falar mais alto. A

ex-campeã nacional Carina Duarte, a jogar em casa, apanhou as melhores ondas e apresentou o melhor surf da final, batendo a também excampeã nacional Francisca Santos, a actual campeã Pro Junior,

A festa do Vencedor, Tomás Fernandes 54

2013 Junho 318

Ana Sarmento e a vice-campeã de 2012, Keshia Eyre, respectivamente segunda, terceira e quarta classificadas. “Estou super contente por ter vencido e ainda mais em casa,”

afirmou Carina à saída da água. “Consegui colocar o meu surf nas ondas que achei melhores e isso acabou por fazer a diferença, mas todas surfaram bem, o que fez com que esta etapa fosse

Ribeira de Ilhas recebeu a Liga MOCHE 2013


Surf

bastante disputada. Como não comecei bem o ano na Liga MOCHE, este primeiro lugar é uma óptima motivação para o resto da temporada,” concluiu. Com esta vitória, Carina Duarte subiu ao terceiro lugar do ranking nacional, que é agora liderado pela bi-campeã nacional em título, Maria Abecasis. Embora não tenha ido à final pela primeira vez em bastante tempo, Maria ultrapassou Teresa Bonvalot na pontuação geral, tendo ambas sido eliminadas nas meiasfinais, a par das jovens esperanças Inês Silva e Inês Bispo, que causaram boa impressão, apesar da sua juventude. No masculino, o talento local Tomás Fernandes foi o grande vencedor do Allianz Ericeira Pro by O’Neill. Depois de se ter destacado na etapa anterior, no Porto, onde chegou às meiasfinais, o jovem de 17 anos venceu mesmo a sua primeira etapa da Liga, com a mesma idade e na mesma praia que viu outro talento local – Tiago Pires – vencer também pela primeira vez. “Nem sei bem como me sinto,” afirmou Tomás após a final. “É uma honra enorme vencer em casa, com todos os meus amigos e a minha família a assistir! Por acaso não senti pressão, até

Tomás venceu a 3ª etrapa acho que me deu ainda mais motivação, o facto de ter tanta gente a torcer por mim na praia. Estou super orgulhoso e agora gostava de lutar pelo título, mas se não for possível, terminar o ano pelo

menos no top 5,” concluiu o campeão da etapa. Tomás bateu na final um muito motivado José Ferreira, que parecia destinado à vitória, tal era o ritmo com que vinha a surfar e a passar

baterias. Mas o ericeirense foi superior na última bateria do evento, conseguindo duas ondas na casa dos 7 pontos e obrigando Zé Ferreira a contentar-se com o segundo lugar.

Francisca Santos ficou em 2ª na Final

José Ferreira o finalista vencido

Podio Feminino

Podio Masculino 2013 Junho 318

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Surf

Notícias do Surf Club de Viana do Castelo

Luso Galaico Estreia o CAR de Surf O Luso Galaico foi o primeiro evento oficial do CAR de Surf de Viana do Castelo que terminou no passado dia 19 de Maio e atraiu dois campeões nacionais às ondas vianenses.

E

O Juri

CAR Surf Viana de Casrtelo 56

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Rui Mendes do SCV recebeu a melhor pontuação numa onda em Bodyboard

sta XV edição, uma vez mais organizada pelo Surf Clube de Viana, promoveu a alta competição e contou com a participação especial de dois campeões nacionais em título, Manuel Centeno (Bodyboard) e Rúben Silva (Longboard) entre 64 surfistas portugueses e da Galiza. O clássico evento decorreu no fim-de-semana de 18 e 19 de Maio, no sábado na praia do Cabedelo e no domingo na praia da Arda e teve como base logística o CAR Surf de Viana do Castelo. O SCV apresentou, este ano, como novidade uma estrutura totalmente amovível, dotada de sis-

temas informáticos, permitiu que os surfistas presentes pudessem usufruir das melhores condições de mar e de um julgamento “live” permitindo, assim, elevar o nível da competição. Neste XV campeonato, homologado pela Federação Portuguesa de Surf e pela Federación Galega de Surf, destaque para os atletas nacionais, que conquistaram quatro títulos dos cinco em disputa e, ainda, para a presença de atletas (8) do Surf Clube de Viana nas finais. Na categoria de Surf Open, Eduardo Fernandes, atleta da selecção nacional, sagrou-se campeão do LG. Em segundo ficou o atleta Pipo Domínguez, seguido pelo Martin Gon-

Estrutura


Surf

záles e por José Diéguez.No Bodyboard Open houve supremacia dos atletas lusos. Nuno Azevedo venceu pela quarta vez o LG, deixando em segundo lugar, Ricardo Rosmaninho, seguido do Manuel Centeno e do João Neiva (atleta do SCV). No Longboard Open, Rúben Silva, campeão nacional, deu provas do seu alto nível e venceu com facilidade o LG deixando em segundo lugar Sebastião Maia ficando em terceiro e quarto lugar, Eduardo Martins e Edgar Afonso, ambos SCV. No Surf Feminino, a jovem Isabel Perez venceu o título. Alba Lloves ficou em segundo lugar. Isabel Machado e Angela Ribeiro, atletas do SCV, ficaram em terceiro e quarto lugares. A final do Bodyboard feminino foi dominada pelas atletas do SCV sendo vencida por Filipa Fernandes. A atleta Mafalda Peixoto alcançou a segunda posição e em terceiro ficou, a jovem promessa, Ana Peres. A melhor nota 8,33 pontos e o melhor score 13,93 do LG pertenceu ao atleta do SCV, Rui Mendes. Os presentes foram unânimes em considerar que o Surf Clube de Viana está de parabéns não só por organizar exemplarmente o campeonato, um dos mais antigos eventos de surf na Península Ibérica, mas também pelo trabalho desenvolvido em prol das modalidades de on-

Em Longboard Ruben Silva foi o vencedor das, projectando, simultaneamente, a cidade de Viana do Castelo como destino internacional de surf. Os finalistas receberam prémios no valor de cerca 4.000 € em vales de viagens, surfwear e em material técnico. O Luso Galaico 2013 é um dos eventos do “Centro de Mar” e fi-

nanciado pelo “ON.2 – O Novo Norte” do Programa Operacional Regional do Norte. No final, o Surf Clube de Viana agradeceu o apoio prestado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, Instituto Português do Desporto e Juventude, Câmara de Comércio e Indústria Luso Es-

panhola, Federação Portuguesa de Surf, Federación Galega de Surf, Surfrider Foundation Europe, Capitania do Porto de Viana do Castelo, Junta de Freguesia de Darque, Quiksilver, Roxy, Tribo do Sol e Viagens Abreu, Beachcam, Mel Quinta da Inácia e Axis Wellness.

Team Galiza Surf

Escola de Surf

Finalistas Bodyboard Masculino

Finalistas deBodyboard Feminino 2013 Junho 318

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Surf

Prémio “MOCHE Surfista do Mês” de Maio

Secretaria Regional do Turismo e Transporte dos Açores, “Moche Surfista do Mês” A região autónoma dos Açores volta a fortalecer a sua posição nos eventos internacionais inserida no Moche Series – Cascais Trophy

A

Associação Nacional de Surfistas e o MOCHE decidiram atribuir o Prémio MOCHE Surfista do Mês de Maio, à Secretaria Regional do Turismo e Transportes dos Açores pelo excelente desenvolvimento do Surf Nacional e Internacional no Arquipélago dos Açores, em especial, pela realização do WQS Prime na Ribeira Grande, São Miguel. Com a recente divulgação do projecto Moche Series-Cascais Trophy, onde estão integradas todas as principais competições internacionais de Surf realizadas em Portugal, o WQS dos Açores, tinha sido inicialmente apresentado com a graduação de 6 Star, mas, perante a grandiosidade do projecto, a Turismo dos Açores ultimou esforços para fazer um upgrade do evento para categoria de PRIME. Vitor Fraga, Secretário Regional do Turismo e dos Transportes dos Açores relativamente à distinção do prémio “MOCHE Surfista do Mês de Maio referiu que “a aposta continuada que o Governo dos Açores tem feito ao longo destes 5 anos no Surf e nos desportos de ondas em geral é uma componente fundamental da estratégia regional de promoção turística. Os Açores são e querem cada vez mais ser reconhecidos internacionalmente como tal, um dos melhores destinos mundiais para o turismo de natureza. Mas mais do que um destino de contemplação, os Açores são um destino turístico de experiências, de emoções, e nada representa melhor esta emoção do que as Ondas” Em representação da Secretaria Regional do Turismo e Transportes dos Açores, o prémio foi entregue presencialmente a Rodrigo Herédia, organizador do evento e um dos grandes impulsionadores

Rodrigo Herédia recebe o Prémio em representação da Secreria Regional do Turismo e Transportes dos Açores do Surf nos Açores. A Associação Nacional de Surfistas dá os parabéns aos Açores pelo esforço de continuidade no palco dos grandes eventos de Surf, desejando grande sucesso para o evento no próximo mês de Setembro, nos dias 3 a 8, que se

realiza nos Areais de Santa Bárbara, Ribeira Grande, na ilha de São Miguel. O prémio “MOCHE Surfista do Mês visa distinguir o surfista Português ou personalidades que trabalham em prol do Surf com influência no desenvolvimento da modalida-

de a nível nacional e internacional incluindo os domínios desportivos, ambientais ou sociais, e projectos industriais ou associativos directa e exclusivamente ligados ao Surf, atribuindo um Blackberry Curve 9220 ao premiado.entre os meses de Abril a Novembro.,

Director: Antero dos Santos – mar.antero@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Jet Ski, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana. Administração, Redação: Tel: 21 445 28 99 Tlm: 91 964 28 00 - noticias.mar@gmail.com

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Pesca Submarina

Campeonato Nacional de Pesca Submarina Elite

André Domingues à Frente nas Duas Primeiras Jornadas

As duas primeiras jornadas do Campeonato Nacional de Elite de Pesca Submarina, depois de vários adiamentos pelas condições meteorológicas e oceanográficas não apresentarem condições de segurança mínimas para a prática da modalidade, foram finalmente disputadas nos dias 8 e 9 de Junho de 2013, na zona de Cascais.

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Concentração no mar 60

2013 Junho 318

organização deste evento esteve a cargo da FPAS - Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, que contou com o apoio do Clube Open Ocean e da Marina / Porto de Recreio de Oeiras, e no final destas duas primeiras jornadas o atleta André Domingues está à frente da Classificação Individual e o clube Pescasub lidera a Classificação por Clubes. A competição teve início com a habitual reunião de delegados onde foram apresentadas as zonas de prova, esclarecidas dúvidas acerca do regulamento, reforçadas as indicações de segurança, indicados os pontos de concentração e respectivos horários. A temperatura da água rondou os 14ºC, uma visibilidade entre os 3 e 5 metros, em algumas zonas ainda menos, cada jornada teve a duração de cin-


Pesca Submarina

Zona das Pesagens André Domingues vencedor das duas primeiras jornadas

co horas e foi disputada com o apoio de embarcação por 28 atletas, 7 individuais e os restantes repartidos por 9 clubes. A jornada de Sábado decorreu na zona do Cabo Raso, com condições de mar muito duras para atletas e timoneiros, água com pouca visibilidade, alguma chuva, nebulosidade e vento. No Domingo as previsões apontavam para uma melhoria do estado do mar, que se veio a confirmar, e foi possível realizar a segunda jornada na zona do Cabo da Roca em melhores circunstâncias. Nas duas jornadas os atletas optaram por caçar mais encostados à costa onde o mar apresentava força de fundo e a visibilidade era reduzida. Depois dos sucessivos mergulhos em apneia foi possível fazer uma boa diversidade de capturas, nomeadamente de tainhas e salemas, sargos, bodiões,

abroteas, robalos, douradas, safios, moreias, um rascasso, um carapau, um peixe-agulha e o maior exemplar foi um robalo com mais de 4 kg capturado pelo Matthias Sandeck na segunda jornada. As pesagens decorreram na Marina de Oeiras e no final foram apresentadas as classificações individuais e por clubes, assim como a habitual oferta de capturas à instituição de solidariedade social: “Irmãs da Misericórdia” da Parede – Jardim Infantil Branca de Neve. No final destas duas primeiras jornadas do Campeonato Nacional de Elite a classificação individual foi a seguinte: As últimas duas jornadas do Campeonato Nacional de Elite de Pesca Submarina estão marcadas para os próximos dias 27 e 28 de Julho, na Nazaré, para apurar Campeão Nacional 2013. No final a FPAS agradeceu a colaboração do Porto de Recreio de Oeiras, do Clube Open Ocean, da Atlântico (Revista Digital de Pesca Submarina e Apneia) e da POPUP Filmes.

Classificação Individual Equipa

Clube

Pont.(%)

André Domingues

Individual

200

Jody Lot

Portisub-Mares

138,89

Pedro Domingues

Open Ocean/Marina de Cascais

130,61

Matthias Sandeck

Clube Subaquatico Caparica

116,58

Rodrigo Salvador

Clube Pescasub

107,95

Carlos Lourenço

Clube Pescasub

105,83

João Peixeiro

Grupo Desport.C. A. Porto Sines

103,58

Luís Gonçalo Sá

Clube Naval da Nazaré

97,60

Humberto Silva

Clube Pescasub

81,27

10º

Miguel Santos

Grupo Desport. C. A. Porto Sines

79,76

Classificação Clube Clube

Pontuação(%)

Clube Pescasub

200,00

Grupo Desport. C. A. Porto Sines

85,40

Clube Subaquático Caparica

79,79

Clube Naval da Nazaré

72,95

Open Ocean/Marina de Cascais

69,65

Portisub-Mares

63,40

CNOCA By Beuchat

21,71

Clube Vela Lagos

19,98

Clube Naval de Peniche

9,46

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Notícias do Mar

Últimas X Troféu Xacobeo Vila de Portomarín

Super Serafim Volta a Ganhar

S

erafim Gonçalves, do Clube Naval Povoense/Bicasco, voltou ao pódio principal de uma competição galega ao obter destacado o primeiro lugar do X Troféu Xacobeo Vila de Portomarin, evento organizado pelo Club Náutico Xacobeo, que se disputa regularmente naquela vila galega das proximidades de Lugo. Além da sua incontestável vitória na prova, Serafim Gonçalves arrebatou o triunfo parcial em três das quatro regatas levadas a cabo, facto que lhe permitiu obter destacado o primeiro lugar da geral, com três pontos, seguido do anfitrião José Castro e do ovarense Pedro Martins, da NADO, que se classificou em terceiro lugar. Manuel Machado, do Clube de Vela da Costa Nova, o outro português que disputou a prova, foi o quinto da geral, a um escasso ponto de Jaime Acebal, do Marítimo de Osa, que foi quarto, com 12 pontos.

Matos Rosa/Schedel São 11º no Europeu

Campeonato nacional de Snipe

Tiagos Campeões A

dupla Tiago Roquette/ Tiago Morais - Sport Club do Porto/Clube Naval de Leça, sagrou-se Campeã de Portugal da classe Snipe, em prova que decorreu terminou

A

dupla António Matos Rosa/Ricardo Schedel, do Clube Naval de Cascais terminaram o Campeonato da Europa de 470, na 11ª posição (15º em Open). A prova disputou-se em Formia, Itália. “Estamos muito satisfeitos com este resultado. Demonstra que o trabalho feito ao longo da época foi bem feito e que a dedicação compensa. Falta um mês e meio para o Cam-

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peonato do Mundo onde esperamos melhorar a nossa prestação”, declaram António Matos Rosa e Ricardo Schedel. A tripulação nacional presente, Gonçalo Pires/ Miguel Nunes, do Sport Lisboa e Benfica foi 30ª classificada (39ª Open) Os australianos Mat Belcher/Will Ryan foram os vencedores mas os franceses Sofian Bouvet/Jérémie Mion conquistaram o título.

em Tróia, organizada pelo Clube Náutico de Almada. Após oito regatas Roquette/Morais terminaram com 3 pontos de vantagem sobre Miguel Guimarães/David Abecasis, do Clube Naval da Horta e 5 de Diogo Pereira/Gonçalo Ribeiro, da Associação Naval de Lisboa/ Clube Dom Pedro. Na classe Master (mais de 40 anos) a vitória foi para Alexandre Paulino e Luís Silva do Alhandra Sporting Clube. Nos juniores (menos de 18 anos) a embarcação do Sporting Clube de Aveiro, João Veloso e João Coutinho foi a vencedora e a equipa Filipa Vasconcelos e Maria Martins, do Clube Naval de Leça, foram as campeãs nacionais femininas. De destacar ainda a estreia da equipa do Clube Náutico da Figueira da Foz, Manuel Couto e Bernardo Marques, que venceram nos Vauriens Clássicos, sendo os mais novos atletas em competição.

Fotografia: Neuza Aires Pereira

Campeonato da Europa de 470


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