Notícias do Mar n.º 317

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Fotografia: Manuel Silva

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Vela

Campeonato da Europa de Formula Windsurfing

Fotografia Rui Costa

Miguel Martinho Venceu Europeu de Windsurfing

Miguel Martinho sagrou-se Campeão da Europa de Formula Windsurfing, em prova que terminou no dia passado dia 5 de na Praia da Vitória, ilha Terceira, Açores. O português foi 3º e 1º nas duas últimas regatas e acabou com 3 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o francês Valentin Brault.

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Miguel Martinho, o campeão europeu 2013 2

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magnífica Baía da Praia da Vitória acolheu da melhor forma o Campeonato da Europa de Formula Windsurfing onde participaram vinte velejadores. Miguel Martinho foi o grande destaque do numeroso contingente nacional, vencendo quatro regatas, e sendo segundo e terceiro nas restantes dos dois primeiros dias de prova e depois um 4º e 5º no terceiro dia. Com este resultado, o atleta algarvio assumiu a liderança do campeonato logo no segundo dia de prova. “Estou surpreendido por estar em primeiro lugar. Não tenho treinado muito mas está a correr bem”, afirmou. Martinho assume que quer


Vela

Miguel Martinho venceu 4 regatas fazer as minhas regatas e não me preocupar com os adversários”, conclui. Com o título alcançado nos Açores, Martinho pensa já nos próximos campeonatos: “Aqui, cumpri o meu objectivo, agora a seguir vem o mundial na Croácia, onde espero alcançar um excelente resultado na geral absoluta e sagrar-me campeão na classe Master”, afirma o novo Campeão da Europa.

O francês Valentin Brault e o italiano Marco Begalli fecharam o pódio. A restante frota portuguesa terminou nos seguintes lugares: 7º Vasco Chaveca, 8º José Ribeiro, 11º Pedro Borges, 12º Marco Sousa, 13º Marco Gil Morais, 14º Marco Soveta, 15ª Margarida Gil Morais, 16º Rui Leal, 17º João Pedro Santos, 18º Mário Lima e 19º André Videira.

O Europeu de Formula Windsurfig teve 20 participantes ser Campeão da Europa: “O meu objectivo é ganhar. Os franceses e o italiano são fortes mas quando vimos para uma prova é para ganhar. Não vou

pensar em tácticas conservadoras para os próximos dias, até porque não é meu hábito e pode condicionar-me em termos de nervosismo. Vou tentar

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Vela

Festival CampoFrio WindSUP Open @ Cascais

Fotografia Vanda Abreu

Uma Inovadora Regata deu Espetáculo

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ecorreu no fimde-semana de 4 e 5 de Maio a primeira edição do Festival CampoFrio WindSup Open, na baía de Cascais, com organização do Clube Naval de Cascais e da Associação de Windsurf, com a participação de 150 praticantes de windsurf e SUP (Paddle) Num dia de vento moderado, mas suficiente para as pranchas RS:One, 42 inscritos fizeram uma inovadora regata entre os barcos de pescadores da baía de Cascais, onde o olímpico João Rodrigues atingiu o primeiro lugar na Frota de Ouro, seguido do Campeão Nacional Francesco Orsi e o atleta do Clube Naval de Cascais, Nuno Mayer Jardim. Nas palavras do atleta olímpico, que representou por 6 vezes a bandeira de Portugal “É uma classe divertida, que puxa o windsurf à sua origem e envolve muito o público”. No domingo, a Beyond Boards e o Guincho WindFactory deram a experimentar SUP a cerca de 110 curiosos, onde decorreu, em paralelo, um passeio com vários participantes pela fantástica baía de Cascais. O próximo evento do Campeonato Windsurf CampoFrio 2013 decorre na barragem do Caia, em Campo Maior, no fim-de-semana de 18 e 19 de Maio.

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Vela

Vela Adaptada- Campeonato da Europa da Classe Acess

João Pinto e Fernando Pinto Vice-Campeões Europeus

O

s velejadores portugueses tiveram excelente prestação no Campeonato da Europa da Classe Access, que decorreu em Arbon, na Suíça. Na classe Access 2.3, Fernando Pinto conquistou a prata e Luísa Graça ficou com o bronze, em Access 303, João Pinto sagrou-se também vicecampeão da Europa, enquanto Carlos Araújo, foi terceiro. Portugal terminou a sua participação no Europeu de Access com saldo deveras positivo, quatro medalhas e vários lugares de honra, demonstram que a vela adaptada nacional está no bom caminho. Com o vento a soprar geralmente fraco, durante os três dias de prova, nenhuma classe logrou cumprir na íntegra o programa previsto. Em Access 2.3, Fernando Pinto e Luísa Graça, ambos do Sport Club do Porto, conseguiram a prata e o bronze depois de disputadas quatro regatas. Os velejadores portugueses foram apenas superados pela britânica Lindsay Burns. Em Access 303 solitário, e após 5 regatas, João Pinto, do Iate Clube da Marina de Portimão, foi segundo classificado e Carlos Araújo, do Clube Naval de Cascais, terminou na 3ª posição. O francês Gilles Guyon sagrou-se Campeão Europeu. Pedro Reis e Ana Cunha, ambos do Clube Naval de Cascais foram 11º e 23ª, respectivamente. Em Access 303 duplo, com seis regatas realizadas, João Pinto/Pedro Reis acabaram no 8º posto, enquanto Carlos Araújo/Ana Cunha foram décimos da geral. 2013 Maio 317

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Electrónica

Novidades Garmin

Garmin Lança Novo Sensor de Ângulo de Leme e Novo Adaptador Wi-Fi Náutico A Garmin, anunciou a disponibilização comercial de dois novos dispositivos, o sensor de ângulo de leme GRF 10, e o adaptador Wi-Fi náutico para Garmin BlueChart® Mobile

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GRF 10 otimiza a experiencia de navegação dos amantes do mar e das embarcações e permite que o navegador possa facilmente evitar manobras mais bruscas, dando maior segurança a toda a navegação. O adaptador Wi-Fi náutico para Garmin BlueChart® Mobile, suporta a comunicação sem fios entre o GPS Plotter e os dispositivos da Apple®.

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“A comodidade e a segurança são sempre dois dos pontos que mantemos no topo das nossas prioridades, quando estamos a criar os nossos produtos. Acreditamos que a tecnologia e as comunicações podem realmente otimizar a vida e as experiências dos utilizadores, e estes dois novos equipamentos da Garmin são o perfeito exemplo de duas ferramentas que apresentam vantagens de grande valor para os utilizadores”, afirma Natália Cabrera, diretora de marketing da Garmin Ibéria. “Na Garmin fazemos questão de manter uma forte aposta na inovação para podermos melhorar os nossos produtos e oferecer novos dispositivos que respondam da melhor forma às necessidades dos navegadores, tendo sempre como principal objetivo a segurança máxima. Com o sensor GRF 10, os utilizadores terão um maior controlo sobre o leme, e uma navegação mais tranquila e segura. Por outro lado, o adaptador WiFi vai conseguir proporcionar uma maior comodidade na altura de planear e criar rotas”, disse Salvador Alcover, director comercial e de marketing da Garmin Ibéria. Sensor de ângulo de leme GRF 10 Este novo sensor, que se liga ao piloto automático GHP™

12, proporciona informação sobre a posição do leme com o objetivo de ajudar o utilizador a detetar e a evitar manobras bruscas durante a navegação. Desta forma, o navegador poderá usufruir de uma maior comodidade na condução da embarcação e de uma maior segurança, mesmo quando sair de uma posição de paragem/ancoragem, iniciando um movimento de baixa velocidade. O GRF 10 utiliza um sensor magnético para transmitir a informação, diminuindo o desgaste e eliminando o atrito causado por outros sensores. O braço do GRF 10 está diretamente ligado ao leme da embarcação e transmite ao navegador toda a informação acerca do posicionamento do mesmo, sem que este tenha de olhar para trás. Desta

forma, o GRF 10 permite a realização de manobras mais uniformes e a redução de movimentos de compensação excessiva. Kit de adaptador Wi-Fi náutico Com este adaptador, o navegador poderá aproveitar todas as vantagens oferecidas pela aplicação Garmin BlueChart® Mobile, para um melhor planeamento e criação de rotas. Tudo, de forma totalmente remota. O utilizador poderá marcar os seus pontos de interesse favoritos e enviar os dados via wireless para o GPS Plotter, uma vez que esta assegura a ligação entre as unidades das séries GPSMAP® 4000, 5000, 6000, 7000 com os equipamentos da Apple Apple® iPad®, iPhone® e iPod®. A aplicação Garmin BlueChart® Mobile oferece aos navegadores todas as vantagens, características e a precisão de dados garantidas pelo tradicional formato de mapas. No entanto, oferece como mais-valia a possibilidade de os utilizadores poderem planificar as rotas com maior comodidade, em qualquer lugar e em qualquer momento, antes mesmo de subir para a embarcação. A partir do momento em que a embarcação inicia a sua navegação, o adaptador permite a rápida (e wireless) partilha da localização GPS do aparelho da Apple ®, que é usado para “seguir o barco” ao longo de sua rota. Desta forma, os passageiros podem saber a posição exata e a trajetória do navio, a partir de qualquer lugar e em qualquer momento.


Vela

Notícias da Federação Portuguesa de Vela

Federação Assina Protocolo de Parceria com Velas Pires de Lima A Federação Portuguesa de Vela e as Velas Pires de Lima assinaram hoje, na sede da FPV um protocolo de parceria que, além de outros objectivos, visa o desenvolvimento de produtos específicos para os olímpicos nacionais e a formação técnica específica para os treinadores e velejadores.

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osé Manuel Leandro, Presidente da Federação Portuguesa de Vela, considera de vital importância este protocolo: “Finalmente, temos a oportunidade de dar aos técnicos e velejadores formação e conhecimento que não estão disponíveis na sua área de formação”, refere. O responsável máximo da vela nacional realça ainda outros factores: “A informação e o apoio técnico ficam mais próximos dos nossos atletas e possibilita o desenvolvimento o desenvolvimento de velas para as nossas selecções. Tudo isto se torna possível com uma empresa portuguesa, o que é também muito importante de referir”, conclui. Por seu turno, Pedro Pires de Lima destaca os benefícios deste protocolo para as Velas Pires de Lima: “É muito importante, porque permite-nos trabalhar com a equipa olímpica. Temos objectivos no mercado internacional e esta parceria permite-nos ter o feedback dos nossos melhores velejadores, que são tão bons como os estrangeiros”, declara. Pedro Pires de Lima salienta também: “Queremos desenvolver produtos ao nível do melhor que se faz. Reequipámo-nos, temos mão-de-obra qualificada e agora temos a possibilidade de trabalhar com os nossos

atletas e melhorar as suas performances. Acreditamos neles e no nosso trabalho”, finaliza.

Pedro Pires de Lima e José Manuel Leandro

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Notícias do Mar

Feiras Náuticas

II Feira Náutica do Tejo em Dois Animados Fins-de-Semana O Centro Náutico de Algés inovou a sua ideia de implantar uma Feira Náutica em Lisboa, realizando a deste ano em dois fins-de-semana consecutivos, nos dias 17 a 19 e 24 a 26 de Maio, nas suas instalações no Passeio Marítimo de Algés.

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ara além da exposição de embarcações e equipamentos náuticos, a II Feira Náutica do Tejo, com um programa repleto

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de actividades, vai animar a beirario com um vasto conjunto de actividades de lazer gratuitas. De entrada livre para todos os visitantes, inclusive por barco, dei-

xando a sua embarcação na Doca de Pedrouços, a Feira Náutica do Tejo tem uma zona de exposição, onde participam expositores de uma vasta gama de marcas de em-

barcações, motores fora de borda e interiores, equipamentos eletrónicos, acessórios náuticos, velas e de roupa náutica. e uma área de restauração, com a presença de Everything About Sushi, Burguer Ranch, Mister Pig, Frutochocolate, Iogurteria de Bairro e Telepizza. Os visitantes têm também uma preenchida agenda diária de eventos. Desde a Exposição de Fotografia – Oásis by Nuno Sá, a Aulas de Fitness (Aerostep, Zumba, Pilates, Hip Hop) aos fins-de-semana, passando por Sea & Cooking, Batismos de Vela, Passeios de Barco no Rio Tejo, Demonstrações de meios de salvamento, Aluguer de Bicicletas e Segways, a Feira promove um conjunto de actividades vocacionadas para o público em geral e amantes do meio náutico, disponíveis diariamente, a maior parte gratuitamente. As actividades culturais iniciamse logo no dia 17 de Maio, com a Conferência “Da nau da India às corvetas da Marinha: o património cultural subaquático como vector de desenvolvimento e identidade nacional”, pelo Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidade Nova de Lisboa e pela Ocean Revival. Segue-se a apresentação da peça de teatro “243”: inspirada na história real de Donald Crowhurst, destemido aventureiro que se propôs a concretizar uma volta ao mundo em solitário sem paragens, interpretada por Fernando Luís, João Craveiro, Paulo Duarte Ribeiro e Tobias Monteiro, com texto de Hugo Barreiros e encenação de Tobias Monteiro. A 1ª Regata Feira Náutica do Tejo terá lugar no dia 18 de Maio, enquanto que o dia 19 será preenchido com uma Regata de Modelismo à Vela e um Workshop de Segurança no Mar, que se repete no dia 26. No dia 25 de Maio, continuação das actividades desportivas com Aquathlon (Duatlo). Com o apoio das Câmaras Municipais de Oeiras e Lisboa e da APL, e aproveitando a excepcional localização, no Passeio Marítimo de Algés e dentro de um espaço privilegiado como é o Centro Náutico de Algés, a feira terá os seguintes horários: Sextas das 15h às 23h00, Sábados e Domingos das 11h00 às 23h00.


Notícias do Mar

Notícias Yamaha Motor Portugal

Yamaha na II Feira Náutica do Tejo A divisão Marine da Yamaha Motor Portugal, irá estar presente na II Feira Náutica do Tejo, que se realiza nos próximos dias 17,18 e 19 de Maio e 24,25 e 26 de Maio. A sua presença será institucional mostrando as grandes novidades de 2013 – F200, F60, F50, F9.9 e nova WaveRunner FX SHO CRUISER.

Motor Yamaha F15

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Yamaha vai marcar a diferença com acções diferenciadoras que procuram promover a utilização dos produtos marítimos, dando a oportunidade a quem desconhece as qualidades de um estilo de vida saudável no mar. Para além do stand de exposição, teremos 3 acções em simultâneo a decorrer: DRIVING X-PERIENCE para crianças dos 8 aos 16 anos; DRIVING XPERIENCE NOVO F200 e uma surpresa… A acção DRIVING XPERIENCE vai permitir às crianças e adolescentes (dos 8 aos 16 anos) terem uma experiência em embarcações semi-rígidas equipadas com os nossos motores. As crianças e adolescentes, dos 8 aos 16 anos, poderão ter um Baptismo de barco a motor com um instrutor formado pela Federação Portuguesa de Motonáutica e onde poderão viver

emoções altamente novas. Quem sabe tem talento para a competição desta modalidade e ainda não a descobriu?? O DRIVING XPERIENCE NOVO F200 é para os adultos poderem experimentar com um piloto Yamaha uma embarcação SeaRibs, modelo 620Lux, que estará equipada com a grande novidade de 2013. Vai poder testar o novo F200FETL e descobrir todas as emoções de um grande e leve motor fora de borda Yamaha. Visite-nos, participe nas nossas actividades náuticas e nas nossas surpresas!

Yamaha WaveRuner FX SHO Cruiser 2013 Maio 317

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Náutica

Novidades

O Inovador Helm Master System Controlo por Joystick

Embarcação a atracar com o auxílio do Joystick

A Yamaha Motor, no seu contínuo esforço de inovação e de aumento da diversão dos seus Clientes na água, anuncia o lançamento do novo e inovador Helm Master System (Controlo por Joystick) para os seus motores fora de borda topos de gama, que farão da atracagem e a manobrabilidade ao ralentim consideravelmente mais simples para o navegador de recreio.

O

novo Helm Master System (Controlo por Joystick) permite aos utilizadores manobrarem o seu barco com os motores fora de borda num modo muito mais preciso e controlado do que previamente era possível utilizando o volante e caixa de comando. No novo sistema de controlo está também incluído uma série de outras funcionalidades concebidas para melhorar a experiência de navegação dos seus proprietários. Baseado num controlo por joystick ergonómico no leme, o Sistema de Controlo por Joystick permite que as embarcações, com instalações duplas ou triplas, sejam manobradas, com precisão, em todas as direcções, movendo o joystick na direcção de navegação pretendida. Desenvolvido em conjunto com o fabricante Sueco Volvo-Penta, que foi pioneiro no 10

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controlo por joystick para embarcações de recreio com o seu sistema IPS para motores interiores, o Sistema de Contro-

lo por Joystick opera de forma semelhante para os motores fora de borda. Com a função joystick ligada, as rotações do

motor ajustam-se a um nível pré-definido. Os sensores detectam o movimento do joystick e o ECU ajusta as saídas

Manobra a desatracar com o Joystick Yamaha


Náutica

A manobrar o Joystick Yamaha do motor e direcção do volante independentemente de cada um, para mover a embarcação em qualquer que seja o sentido desejado. Todo o sistema de direcção é operado por uma direcção electro-hidráulica. Para além do joystick, uma nova Caixa de comando de topo e um painel de ignição Start&Stop serão novidades apresentadas que incluem uma função de trim assistido, um sistema de prevenção anti-roubo (YCOP), a capacidade de controlo dos motores e o trim utilizando a alavanca única e um ajuste da fricção da direcção de acordo com a velocidade. Toda a informação é apresentada no display LCD Digital Premium.

Caixa de comando dupla

Trim Assistido O Trim assistido é um sistema que ajusta automaticamente o ângulo do trim do motor de acordo com as rotações dos motores, assegurando uma navegação suave e comfortável sem precisar de ajustar o trim do motor manualmente, apesar de ser possível ajustar o trim manualmente, caso pretenda. Isto significa que o seu barco está a navegar sempre com a parametrização ideal do trim a

qualquer velocidade. Poderá também escolher as RPM através da função Speed Control. Sistema Anti-Roubo O sistema anti-roubo e o Start por botão encontram-se no painel de ignição do leme que permite ao proprietário desligar o imobilizador do motor por meio de chave remota EKS (Electronic Key Switch). Alavanca Única A alavanca única é um meio de sincronização das rotações do motor entre 2 ou 3 motores, o que permite ao utilizador na altura usar apenas uma única alavanca para controlar todos os motores. Esta característica é particularmente útil em condições difíceis quando a utilização de uma alavanca é preferível a 2 alavancas. Ajuste de Fricção da Direcção O ajuste de fricção da direcção de acordo com a velocidade permite ao utilizador maior controlo preciso da direcção, de acordo com a velocidade do barco, para aumentar a confiança do condutor. O Sistema de Controlo por 2013 Maio 317

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Náutica

Chave remota EKS (Electronic Key Switch)

Painel de ignição Start&Stop, para dois motores Joystick irá trabalhar com instalações duplas ou triplas dos altamente aclamados motores V6 (4.2L) desde os 225 aos 300

cavalos e os motores V8 de 350 cavalos. O sistema estará disponível na temporada de 2013 para um

Joystick Yamaha

Painel de ignição Start&Stop, para quatro motores

grupo selecionado de construtores Europeus para instalar na construção da embarcação.

Para informações comerciais, queira, por favor, contactar a Yamaha Motor Portugal.

O Helm Master System é mais indicado para embarcações com dois ou três motores 12

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Náutica

Teste Beneteau Flyer 750 Sun Deck Miami com Honda BF225 VTEC

Texto e Fotografia Antero dos Santos

Vocacionado Para o Mar, Para as Férias e Fins-de-Semana

Testámos na Ria de Faro, equipado com o Honda BF225, o Beneteau Flyer 750 Sun Deck Miami, uma embarcação com o casco bastante marinheiro, desenvolvida pelo estaleiro Beneteau para satisfazer bem os que querem passar os fins de semana a bordo, fazer o pequeno cruzeiro e divertirem-se com a pesca, os mergulhos e os banhos de sol.

O

teste que fizemos a este Beneteau, foi efectuado a convite da Honda Marine e da Santa Maria Náutica, concessionário Beneteau para o Algarve. A linha Flyer da Beneteau tem presentemente oito modelos, o mais pequeno dos quais é um open com 5,51 metros de comprimento e o maior, para o pequeno cruzeiro, atinge 8,25 metros de comprimento. São todos barcos muito polivalentes e com características para navegarem no mar com muita segurança e conforto.

O casco tem a proa alta e um V profundo 14

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No Flyer 750 Sun Deck Miami, amplos espaços oferecem excelente acomodação e um amplo solário A linha Sun Deck foi desenvolvida pela Beneteau para permitir uma confortável utilização do


Náutica

O Poço é muito amplo e tem confortáveis bancos Beneteau Flyer 750 Sun Deck Miami

poço, oferecer uma ampla zona de solário à frente do posto de comando e dar a possibilidade de utilizar ainda uma cabina com acomodação para se dormir com conforto. O Flyer 750 Sun Deck Miami é um dos modelos da gama Flyer que apresenta um equipamento mais completo, para facilitar a polivalência na sua utilização. Sobressai neste Flyer o amplo espaço no poço, com um largo e confortável banco em U na popa, que ocupa toda a largura interior do barco e que permite acomodação para seis pessoas. Os bancos do piloto e do copiloto foram concebidos com um design bem ergonómico, são giratórios, e podem ser usados em duas posições durante a navegação, uma mais em baixo e a outra mais elevada e servirem também de assentos junto da mesa de piquenique que se

pode montar ao meio do poço. A zona à frente é o Sun Deck, um largo e comprido solário almofadado que tem ainda uma cabeceira para encosto das cabeças. Na proa o ferro vai apoiado numa ferragem e junto fica um porão para guardar o ferro, a corrente e cabos. À frente os cunhos de amarração são dois, um de cada lado. Para garantir segurança na circulação do poço para a fren-

te, existe um alto varandim até à proa. De referir que a passagem do poço para o solário é mais larga a bombordo e tem 38 cm de largura, permitindo com facilidade a passagem. O posto de comando foi desenhado com grande preocupação ergonómica, com formas arredondadas e apresenta o painel de instrumentos concebido com uma linha moderna, agradável e com boa leitura.

O piloto tem duas posições de condução, em pé apoiado ou numa posição mais elevada e sentado. A cabina tem uma porta arredondada em vidro acrílico que abre correndo atrás do posto de comando. Dentro, a cabina tem um banco em V com uma mesa de madeira ao meio , que se converte numa cama de casal. Para oferecer uma estadia mais confortável, a cabina tem um quarto de banho com sani-

O posto de comando é muito ergonómico 2013 Maio 317

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Náutica

O Flyer 750 SD Miami estava equipado com o motor Honda BF225 VTEC tário marítimo e dispõe ainda de uma cozinha, lavatório e um frigorífico. No que respeita às arrumações, sob o banco da popa existem grandes locas com muita capacidade para guardar palamenta, equipamentos e sa-

cos. O barco tem também um bimini para cobrir todo o poço, quando o sol aquece. Motor Honda BF225 VTEC O Honda BF225 VTEC é um

motor com um bloco V6 a 60 graus, 24 válvulas (SOHC), 3.471 cm3 de cilindrada, 225 HP de potência e que actualmente incorpora todas as novas tecnologias desenvolvidas pelos engenheiros da Honda Marine.

Os bancos do piloto e co piloto 16

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O BF225 foi o primeiro motor fora de borda a incorporar o sistema VTEC, utilizado nos carros de Fórmula 1. Trata-se de um sistema que varia electronicamente a elevação e duração da abertura das válvulas da admissão, para obter as maiores


Náutica

performances a baixa e a alta rotação. Oferece também uma curva de binário mais ampla e mais plana com maior saída de potência a alta velocidade. O motor tem o sistema PGM-FI, a injecção sequencial programada de combustível, que oferece um arranque fácil e seguro, respostas instantâneas ao acelerador e superior eficiência de combustível, que reduz o consumo e aumenta a performance no arranque. Também incorpora o sistema BLAST, ponto de ignição controlado que aumenta o binário do motor a baixa rotação, durante as acelerações rápidas, reduzindo o tempo necessário para a embarcação planar. O sistema ECOmo é a segunda geração do controlo de combustão pobre da Honda, é uma tecnologia concebida para melhorar a economia de combustível numa navegação em cruzeiro. O BF225 consegue especiais baixos consumos em velocidades de cruzeiro, em rotações entre as 3.000 rpm e 4.500 rpm Outra tecnologia incorporada é o sistema VAIS, o sistema de admissão variável do ar , que aumenta a potência a alta rotação e o binário a baixa rotação, através da variação do comprimento da conduta de admissão do ar. A conformidade com a norma NMEA 2000 permite ao BF225 uma ligação simplificada ao

Na cabina pode-se montar uma cama de casal

A cabina tem um wc marítimo com porta, cozinha e frigorífico 2013 Maio 317

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Náutica

O Flyer 750 SD Miami é rápido a descolar da água GPS de bordo, chart plotters, sondas e outros dispositivos multi-funções, através da rede CAN-BUS. A combinação das tecnologias desenvolvidas pelas indús-

trias automóvel e da náutica, permite à Honda criar motores fora-de-borda a 4 tempos de elevada potência, muito silenciosos, com um consumo muito reduzido e um incomparável

desempenho ambiental. O casco do Flyer 750 Sun Deck Miami tem características que permitem um

Posto de comando e a entrada da cabina 18

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desempenho muito seguro, rápido e confortável O Fyer 750 Sun Deck Miami é uma embarcação com a proa alta e dispõe de um casco que


Náutica

incorpora “air staps”. O casco tem um V profundo com um ângulo à popa de 18/20 graus. Com estas características o barco descolou bem da água, nos arranques rápidos que o sistema BLAST do motor Honda BF225 proporcionou. A curvar o barco adornou um pouco e virou sempre muito bem agarrado à água e demonstrando excelente segurança. A cortar a ondulação mostrou muita suavidade e ofereceu também um desempenho muito confortável. Com um motor que se caracteriza pelo forte poder de aceleração, logo no teste de arranque em 2,11 segundos o barco já planava. Também o teste de aceleração até às 5.000 rpm deu um bom resultado, pois o Flyer 750 atingiu a velocidade de 32 nós em 11,18 segundos. Tal como já esperávamos, no teste de velocidade mínima a planar, o barco não conseguiu menos que 12,5/13 nós, às 3.400 rpm, devido ao casco dispor de um V muito profundo. Quanto à velocidade máxima, às 5.800 rpm, atingimos os 38 nós a favor da corrente da maré e 34 nós quando navegávamos contra a maré. Uma performance que está bem adequada ao conjunto. Salientamos uma velocidade económica de cruzeiro rápida

A curvar o Flyer 750 SD Miami é muito seguro às 4.000 rpm, com o barco a navegar a 27,5 nós e a possibilidade de fazer uma velocidade em cruzeiro de 23 nós com apenas 3.500 rpm. Realçamos também a resposta do barco à condução e às manobras rápidas, principalmente a curvar a 28 nós às 4.500 rpm, com toda a segurança e sem o motor nunca cavitar. Não estava vento, mas com

a proa elevada e com perfil deflector que apresenta, o Flyer 750 Sun Deck afasta bem a

água e dificilmente molha o poço, até porque a borda deste barco é bastante alta.

Características Técnicas Comprimento total

7,20 m

Comprimento do casco

6,99 m

Boca

2,51 m

Peso a seco

2.080 Kg

Depósito combustível

285 L

Depósito água doce

100 L

Motor

Honda BF225

Preço barco/motor c/IVA

59.900 e

Performances

O amplo solário à frente

Tempo de planar

2,11 seg.

Aceleração às 5.000 rpm

32 nós 11,18 seg.

Velocidade máxima

38 nós 5.800 rpm

Mínimo a planar

12,5/13 nós às 3.400 rpm

Velocidade cruzeiro

27,5 nós 4.000 rpm

3.500 rpm

23,3 nós

4.000 rpm

27,5 nós

4.500 rpm

30 nós

5.000 rpm

32 nós

5.500 rpm

33,7 nós

5.800 rpm

38 nós

Concessionário/Importador Santa Maria Náutica Lda. – Doca de Faro - Pavilhão Branco 8000-541 Faro, Tel.: 289 804 805 info@santamarianautica.com - www.santamarianautica.com Honda Marine Tel.: 21 915 53 00 www.honda.pt

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Náutica

Notícias Honda

Divisão de Produtos de Força Celebra 60º Aniversário

Motor fora de borda BF250 A Divisão de Produtos de Força da Honda celebra, em 2013, o seu 60º aniversário de actividade mundial.

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aseado no espírito original do seu fundador Soichiro Honda, de utilizar a tecnologia com vista a facilitar a vida das pessoas, os Produtos de Força da Honda já ultrapassaram, desde o início da sua actividade, os 100 milhões de unidades comercializadas. A Divisão de Produtos de Força da Honda foi fundada em 1953 com o lançamento do motor ‘H type’ destinado a reduzir a quantidade de trabalho manual dos agricultores. Desde então, a Honda tem utilizado os motores para, de forma gradual, introduzir no mercado uma vasta gama de produtos onde se incluem moto-cultivadores, moto-enxadas, geradores, motores fora de borda, moto-bombas, máquinas de cortar relva, equipamento de jardim, limpadores de neve e mais recentemente, soluções para a criação e conservação de energia. Como maior fabricante mundial de motores, a Honda tem 20

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estado sempre na vanguarda da inovação e do desenvolvimento de soluções motorizadas. De forma notável, a marca tem sido pioneira do uso de motorizações a 4 tempos num mercado de máquinas fortemente dominado por motores a 2 tempos. De forma adiantada no tempo, a Honda introduziu, em 1977, a gama de motores a 4 tempos G-Series de miniprodutos de força, a que se seguiu a série GX OHV em 1983. Esta cadeia de inovação prosseguiu nos anos noventa até aos nossos dias, com o primeiro motor estacionário do mundo com controlo electrónico em 1995, e o primeiro motor a 4 tempos multidireccional de 360º, em 1997. Em 1959, a Honda lançou no mercado o primeiro modelo de motoenxada - FJ150 – destinado a facilitar o trabalho dos agricultores. Em 1980, chegou o modelo F200, que viria a revolucionar o mercado e a estabelecer um padrão de eficiência a custo acessível. Com a alcu-

nha de ‘Komame’, que se pode traduzir como ‘pequeno e giro’, o modelo F200 vendeu 38.600 unidades no seu primeiro ano de comercialização. Actualmente, a Honda produz uma vasta gama de motocultivadores versáteis, que vão desde modelos pequenos até soluções maiores capazes de ir de encontro às necessidades dos clientes mais exigentes. O lançamento em 1964, do modelo Honda GB30 - primeiro motor fora-de-borda da marca foi, uma vez mais sinal do pioneirismo da Honda no compromisso com os motores a 4 tempos num mercado então com predominância das soluções a 2 tempos. Ao longo dos anos, a Honda tem vindo a desenvolver tecnologias inovadoras para este mercado, onde se incluem os sistemas BLAST (Binário Aumentado a Baixa Rotação), que aumenta efectivamente as performances, através do ajuste da relação ar/combustível, para o máximo de binário e VTEC

(Controlo Electrónico do Comando e Abertura Variável das Válvulas) que varia a elevação e a duração da abertura das válvulas da admissão, oferecendo performances óptimas, tanto a baixa como a alta rotação. Em 2001, a Honda lançou no mercado o maior motor fora-de-borda do mundo a 4 tempos – BF225 e hoje em dia oferece uma vasta e completa gama de soluções desde a motorização de 2.3 cv até à mais potente com 250 cv. A Honda permanece até hoje como referência na oferta de energia portátil desde o lançamento, em 1964, do micro gerador E40, a que se seguiu, no ano seguinte, o primeiro gerador portátil – Honda E300. Seguiram-se anos de pesquisa e desenvolvimento intensivos que permitiram, em 1987, o lançamento do modelo EX300, o primeiro gerador do mundo com tecnologia INVERTER, capaz de fornecer energia mais estável e consistente num aparelho leve e pequeno. Hoje em dia, a


Náutica

Honda oferece uma vasta linha de geradores no mercado, desde soluções únicas portáteis, até modelos de alta performance industrial. Equipados com tecnologias inovadoras, como por exemplo o ECO THROTTLE que, automaticamente, equilibra a velocidade do motor à carga, os geradores Honda possibilitam os melhores consumos de combustível do mercado. Motivada pelo sucesso alcançado pelos seus primeiros motocultivadores, a Honda lançou, em 1978, a sua primeira máquina de cortar relva – o modelo HR21. Em 1985, seguiram-se modelos mais desenvolvidos - os tractores corta relva – HT3810 e HT3813. Presentemente, a Honda oferece uma gama muito variável de soluções de jardim, (onde se incluem máquinas portáteis), capaz de se adaptar às diferentes necessidades de cada cliente e reconhecida pela sua durabilidade e fiabilidade. Também neste ramo de negócio a Honda disponibiliza tecnologias inovadoras como por exemplo o ROTOSTOP (sistema de travagem de lâmina), o VERSAMOW (sistema de mulching

Robot de cortar relva Miimo selectivo) e o OPTIFLOW (sistema de fluxo de ar optimizado para melhor capacidade de recolha). Mais recentemente, em 2012, a Honda completou a sua gama de produtos jardim com o lançamento da moto-roçadora de veio divisível VERSATOOL, um modelo multi-funções versátil e potente, para uma ampla variedade de tarefas de jardinagem, durante todo o ano. Na última década, a Honda fez enormes desenvolvimentos em produtos de produção e conservação de energia, mantendose assim fiel ao seu compromisso ecológico histórico com vista a ajudar a sociedade a reduzir as emissões de carbono. Em

2003, no seu 50º aniversário, a empresa lançou a sua primeira unidade doméstica compacta de co-geração de energia, que combina motorização a gás com a tecnologia INVERTER Honda de forma a produzir energia de forma mais eficiente. Mais recentemente, em Setembro do ano transacto, a Honda iniciou um novo capítulo nas unidades de co-geração de energia doméstica, através do lançamento do novo sistema MCHP (Micro Combined Heat & Power) que utiliza gás natural. Em 2012, a Honda efectuou o lançamento, em toda a Europa, do Honda Miimo, o primeiro produto robotizado comercial da

marca destinado a uma utilização doméstica. O Miimo é um robot de cortar relva autónomo que não necessita de intervenção humana na sua acção diária de manutenção de um relvado perfeito. Este modelo utiliza alguma da tecnologia da Honda desenvolvida em mais de 30 anos de experiência na área da robótica. Para as próximas décadas, a Honda pretende manter-se fiel à sua tradição e visão do seu fundador, e continuar a ajudar as pessoas a facilitar a sua vida, através da sua Divisão de Produtos de Força. Esta e outras notícias disponíveis em www.hondanews.eu

Moto-enxada

Tractor 2013 Maio 317

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Electrónica

Notícias Nautel

A Teleflex Marine Agora Seastar Passou a Ser Distribuída pela Nautel

A Nautel tem o prazer de anunciar ter sido nomeada o novo distribuidor para Portugal da gama de produtos até hoje conhecida como Teleflex Marine, e que daqui em diante se designará por SEASTAR.

A

marca estava sem situação definida no nosso mercado desde finais do ano passado, por alterações no modelo de distribuição anterior. O facto de a Nautel já ter tido um relacionamento comercial com a Teleflex Marine, quando era neste grupo que se encontrava a sua marca HUMMINBIRD, acabou por casualmente proporcionar a oportunidade para nova parceria. 22

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A Seastar (portanto ex-Teleflex Marine) é fabricante Direções Hidráulicas e Mecânicas para embarcações de recreio e pequenas profissionais, assim como caixas de comando, cabos, cilindros, barras de ligação, conexões etc Por outro lado tem em curso novos projetos, como o “Intelligent Outboard Control” e “Electronic Power Assisted Steering System”, cuja base mais eletrónica, a reforçar noutros produtos

futuros, ajuda a entender melhor a opção da Seastar pela Nautel. Por outro lado, a razão para a mudança de nome deriva do facto da Teleflex Marine (para do grupo principal TELEFEX) ter sido adquirida pela H.I.G. Capital. “Essa mudança representa mais do que apenas um novo nome,”, disse na altura o CEO da Seastar. O novo nome vai mais longe, levando uma promessa a todos os clientes de se virem

a desenvolver mais e melhores produtos, serviços e inovação. A Nautel convida todos aqueles que clientes já antes utilizadores de produtos Teleflex Marine, a partilhar das suas experiências e necessidades de modo a que apoio à nova marca Seastar comece da melhor maneira. Para saber mais sobre a Seastar, convida-se a visitar: www.seastarsolutions.com. www.nautel.pt.


Notícias do Mar

Economia do Mar

Proibir o Desperdício de Peixes e Desenvolver Pesca Sustentável Uma nova política comum para as pescas, que pretende reduzir o desperdício de peixes e garantir a prática de uma pesca sustentável, está finalmente em vias de ser aprovada pelos Ministros da União Europeia.

A

s duas teses principais para a reforma da política para as pescas são a definição da quantidade de peixes que se pode pescar e a proibição de despejar de volta ao mar as capturas que não se querem. As quotas foram até agora sempre negociadas entre os estadosmembros, que normalmente definiam o que podiam pescar e pouco aceitavam das recomendações dos cientistas como sustentável. Na nova política de pescas, a baliza será o “rendimento máximo sustentável”, ou seja, uma quantidade tal de capturas que garanta a sustentabilidade dos stocks. Os ministros da agricultura e pescas da UE chegaram a um acordo quanto a introduzir este

conceito a partir de 2015, mas falta até lá, ainda a aprovação do Conselho e do Parlamento, que no entanto estão de acordo quanto a proibir a prática de deitar de volta ao mar o peixe apanhado colateralmente ou que não tenha dimensão mínima. Os peixes terão de ser trazidos para terra, onde só poderão, no entanto, ser vendidos para alimentação animal. Para começar, a proibição das descargas das capturas indesejadas dizem respeito aos peixes pelágicos, como a sardinha, a cavala, a anchova e o arenque e mais tarde a outros. Este é um dos pontos que mais preocupa Portugal, pois a frota nacional captura muitos peixes diferentes, sendo mais difícil reduzir a pesca acessória.

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Pesca Desportiva

Entrevista a Martim Menezes

Entrevista Antero dos Santos

“O Rei Pescador”

Barracuda apanhada com amostra feita na altura-cabo de aço 2 fateixas e tainha atada com cordel

Martim Menezes é um pescador polivalente, que não está sossegado um bocado, salta de um sítio para o outro, muda constantemente de técnicas, pois não é a quantidade que o atrai, é mais a variedade, no entanto há locais como na Guiné, que apanha tanto que lhe chamam “O Rei Pescador”.

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2013 2013 Maio Maio 317 317


Pesca Desportiva

R

eformado de uma multinacional, Martim Meneses tem agora todo o tempo que quiser, para desfrutar a sua paixão, a pesca. A entrevista que lhe fazemos vai servir para dar umas dicas da sua experiência, falar das suas aventuras de pesca e contar aos que pensam que pescar é só meter o anzol com isco na água, pois se houver peixe… já está. Não é bem assim! Em Portugal, onde começou a pescar e qual foi o primeiro peixinho que meteu no saco? Comecei a pescar com 10 anos nos buracos das rochas da praia da Parede. Aos 12 anos recebi a pimeira cana de pesca,

dada por um tio e então dediquei-me nas férias, na foz do Ave em Vila do Conde, com minhoca apanhada por mim como tinha visto fazer no Tejo, perto do Cais das Colunas, quando faltava à aula para ir ver pescar. O primeiro peixe que apanhei foi uma sargueta que amanhei e comi. Em Portugal, na pesca da costa, como gosta de pescar mais, nas praias aos robalos ou na rocha aos sargos? Comecei a ir à pesca mais a sério com 16 anos em S.Pedro do Estoril com o Tenente Carvalho Branco. Ainda está em S.Pedro a pedra com o nome dele, onde ía de noite ao can-

Barracuda comida à nossa vista,por outra maior,quando era rebocada para o barco

Xareu

deio e pescava nas rochas aos sargos. Nessa altura eu pescava esencialmente das rochas ou da muralha na Torre de Belém e ainda na quina da praia de Carcavelos. Pesquei de tudo mas essencialmente sargos e sarguetas e alguns robalos. Sei que gosta muito de pescar em África quando foi que começou? Quando fui para comandante do destacamento de Quimariamba, no norte de Angola (guardar a ponte sobre o rio Cugo), não descancei enquanto no PAD de Sanza não me fizeran um anzol de um prego e com ele atado a uma corda (não empatado), iscado com carne de cabra do mato, apanhei um bagre de mais de 15 Kg. Um peixe que os meus soldados comeram deliciados. Para o tirar do buraco na lama onde entocou, demorei mais de 8 horas. Nessa altura devo ter apanhado os bagres todos que havia no rio. Quando fui na 1ª operação

na Serra do Uige, em Carmona, já ía prevenido, comprei uma cana, carreto, linhas e anzois e a partir dai, sempre que subia à serra em operações passava pela ponte do rio Lufige, fazia um descansso e apanhava uns peixinhos com pouco mais de 100 gramas que todos comiamos como uma iguaria, quando chegavamos ao cimo da Serra. Os soldados e um furriel de tropa, naturais da provincia, já não dispensavam que eu fosse à pesca, mesmo quando tinham que fazer segurança porque a zona era de combates e fui atacado duas vezes, quando estava a pescar. Todos os rios de Angola onde passei sentiram a minha mão, mas o sucesso foi sempre relativo, até arranjar amostras de colher que me deram grandes pescarias, de peixes parecidos com os nossos escalos. Nunca gostei de peixe de água doce nem para comer e agora, de vez em quando, lá como um achigã, mas realmente não gosto. 2013 Maio 317

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Pesca Desportiva

Barracuda de + de 15 kgs

Peixe sargento 17,5 Kgs-Na Guiné chamam Bacalhau-nunca tive tanta luta de um peixe deste tamanho 26

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Sei que fazia pesca noturna, era a noite toda? Quando regressei à metropole e casei, mesmo na lua-de-mel, lá ia a cana comigo, mas outros valores mais altos se alevantavam. Enquanto não tinha carro, ia muitas vezes à noite para Belém às enguias e às savelhas. Fui trabalhar para as Cervejas e arranjei dois amigos pescadores, o Patricio e o Viegas e, quase todas as sextas-feiras depois das 6 horas da tarde, partiamos para a pesca com o materialque tinhamos levado de manhã. Entretanto tinha mandado fazer um canelongue de 5 metros num artista da Rua da Beneficência, canelongue que ainda tenho e que até barracudas já apanhou na Guiné. Pescava da praia toda a noite e muitas vezes, no sábado de manha, um de nós vinha a Lisboa avisar as Familias que estava tudo bem, comprar mais isco e comida e volta, para mais uma noitada.Tenho que confessar que continua a ser a forma de pesca minha preferida: de noite da areia. Nos tempos em que pescava nas praias usava dois canelongues com 5 m e 4,5 m com carretos Rocha que entretanto me foram roubados, Lembra-se qual foi

o maior exemplar pescado da costa? Da praia de noite, o maior peixe que apanhei foi um robalo de 5,9 Kgs na Aberta Nova e um Sargo com 3,8 kg da piscina da Praia Grande, ambos em noites de temporal. Na altura não se levava máquina Fotográfica para a pesca e mesmo agora é muito raro levar. Sendo assim, porque é que começou a fazer a pesca embarcada? Um dia, apanhei um susto no Abano e perdi tanto peixe na Volta d”Arca que me curei de pescar das rochas. A inssegurança e os arrastos mesmo junto às praias, levaram-me a mudar de rumo. Arranjei um barco em sociedade, e primeiro em Cascais e arredores, era um barco de 3 metros com um motor Seagul de 4 cv que não davam para lonjuras. Mas as cavalas, poucos robalos, muitas sarguetas e alguns sargos veados tornaram-me um pescador a desejar outros voos. Passei a ir para Penche e descobri a choupa que para mim é o melhor peixe do mundo para grelhar. Já viajou muito à pesca, quais os locais por onde andou a pescar? Fui trabalhar para uma empre-

Peixe Galo no Canal do Faial


Pesca Desportiva

sa multinacinal, comecei a ir ao estrangeiro e passei para outros voos. Vou contar uma história para ilustrar um aspeto importante, de como a pesca desportiva é encarada lá fora. No Alasca, em Seaworld, porto de pesca importante para turistas, o peixe que os turistas trazem é arranjado numa bancada na doca e os restos (só aproveitam os lombos) caem para uma barcaça perto da água. Quando escureçe arrastam esses restos para umas rochas a cerca de 5 km de distancia e deitam-os lá à água. Só se pode pescar lá com autorização do Comandante do Porto que só a dá quando a pesca está muito fraca no mar. Nesse porto é proibida a pesca profissional e está explicada a razáo, em placards, da pesca não profissional. Hà voos direcos de S.Francisco. Em licenças, iscos, guias, barcos e motores é muito mais rentavel para a comunidade, que a pesca profissional. Qual a técnica de pesca com a qual mais se diverte e apanha mais peixe? Durante um tempo, ía a Peniche aos fins-de-semana à pesca com o meu amigo João Paulo, mas canssei-me de sair de

Lisboa com tempo excelente, previsões boas para Peniche e chegado lá não se poder sair, por isto ou por aquilo. Procurei então estacionamento para barco em Lisboa. Ao fim de várias tentativas, lá consegui, a pagar ao mês e mais tarde passou a estacionamente anual. Nessa altura conheci o melhor homem de mar que encontrei, o senhor Luis Machado que alem de me revelar todas as marcas até Cascais me ensinou a técnica que revolucionou a minha pesca, a rabadela do Tejo, e foi meu companheiro de pesca, nos diverssos barcos que ele me ajudou a escolher, até que a doença que ninguém quer ter o levou. Fiz pescarias sensacionais aos sargos, douradas e às minhas muito apreciadas choupas, principalmente na barra em dias especiais. Comprava o material em Vlaardingem perto de Roterdão e usava muito encomendar pelo Correio ou quando ia aos States no Bass pro Shops. Sou dos primeiros a usar sonda Humminbird entre os amadores do Tejo, mas para mim a grande inovação foi a rabadela. Onde goza mais, a pensar na pesca que vai fazer e a preparar o material?

Spinning na praia da peça-Buba c/ comandante Baldé Uma das minhas caracteristicas na pesca, é que sou eu que empato os meus anzóis, faço as minhas baixadas e estou sempre a arranjar novas armadilhas. Esta preparação é muitíssimo importante para o prazer que tenho e sou eu que amanho o peixe que trago. Cumpro com cuidado as regras do número de anzóis, dos tamanhos e da quantidade apanhada, mas pa-

recem-me leis feitas por gente que de mar não percebe nada, já que focam a sua atenção nos pescadores desportivos quando todos sabemos que a destruição das especies e dos habitats deve-se aos ”chamados profissionais”. Se fizessemos o saldo entre as ajudas que eles recebem e o valor económico das pescas nas nossas águas, seriamos surpreendidos.

Xareu 15 Kg 2013 Maio 317

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Pesca Desportiva

24 Barracudas -ToTal + de 240 kgs. Até dobraram o varão do expositor.(em 2,5 dias 640kg de peixe tudo comido por pessoal do Acampamento e familias-o meu recorde)

Gaio. Vesti a camisola para ser tudo à Benfica (varios rocazes e gorazes) Canal do Faial 28

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Fora de Portugal, quais as técnicas de pesca que mais utiliza? Com as minhas idas ao estrangeiro, comecei a ter melhor material e a ter vários programas de pesca embarcada. Pesquei no mar do Norte, mas o mar a 5 milhas da costa é muito agitado e frio e só apanhavamos congros ou arenques. Uma vez levei uma linha de borrachinhas que se usam no Tejo aos carapaus, com 10 anzóis. Apanhei tantos arenques, que nem os quatro colegas que iam comigo conseguiram come-los todos. Fui à pesca na Dinamaqrca em lagos artificais que lá têm, em que se paga a entrada e se pode levar todo o peixe que se apanha, a maioria trutas. Utilizo muitas vezes também a rabadela, é conforme os sítios. Lembro-me agora, o que eu não teria pescado no Rio Cutato perto de Artur de Paiva

O peixinho encarnado é uma Bica que eles chamam Pargo, 9kgs. Fantastica luta com linha de mao. Mexico- Xiapas


Pesca Desportiva

no sul de Angola se lá pudesse pescar na corrente. Levei a rabadeka para a Guiné quando percebi que só pescava ao fundo perto das margens, por causa da força das marés em Buba. A surpresa e o sucesso obtido só visto. Levei tambem para Chiapas no México que tem uma pesca sensacional nos barcos afundados perto da costa, mas há muitas vezes corrente muito forte. O sucesso e as pescarias foram do outro mundo. Bicas que lá chamam pargos, corvinas e gorazes acima de 10 kg, é “mato”. Tenho desde que me reformei, pescado na Guné Bissau, Mexico no Pacifico e nos Açores, no Faial. Já apanhei barracudas e xaréus que chegam para a minha vida toda, mas continuo com muito entusiasmo a pescar ao fundo e tenho

tentado aprender a pescar com isca viva, mas até agora sem grande sucesso a não ser no México. Os tempos de crise tem-me limitado nas viagens, mas com cuidado vou tentando. Fiquei muito impressionado por uma zona de costa do Pacifico, nos States, em que não eram permitidas artes profissionais, para estimular o Turismo da Pesca Desportiva de Mar, já que o turismo de pesca de rio e lagos é importantissimo em todo o território. Mas ao terninar os arrastos até 5 milhas da costa, bem como os covos e as redes, fez aumentar imenso a quantidade de peixe pescado na pesca desportiva, que tem limitações rigorosissimas nas capturas por barco e que fez florescer uma indústria de material, guias e iscos, importantissima

Com Celolê Bica, Corvina e Gorazes

Corvina 12 Kg a zagaiar, Ilha La Luna-Xiapas -México 2013 Maio 317

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Notícias do Mar

Notícias Nautiser Centro Náutico

É Caso para Dizer!!! “Só Não Tem Barco Quem Não Quer” Com a sua dinâmica já habitual a Nautiser Centro Náutico, deu inicio a uma nova campanha que permitirá a todos os amantes da náutica de recreio, a aquisição do “seu barco em 2013”.

C

om o slogan “Só não tem barco que não quer”, esta inovadora iniciativa tem por objetivo conciliar os desejos e necessidades dos clientes, com uma vasta e única oferta de usados. Para que isso seja possível, basta escolher o barco que se sempre sonhou e entrar em contacto a Nautiser Centro Náutico Sem dúvida, um verão antecipado que ira permitir a muitos a aquisição de barcos ao melhor preço, sempre com o apoio, confiança e garantias dadas por uma empresa com mais de 20 anos de experiência e dedicação ao mundo da náutica.

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Notícias do Mar

Notícias J. Garraio

Acção de Formação Lowrance: No passado dia 20 de Abril, a J. Garraio desenvolveu em parceria com a Casa Alpalhão, uma acção de formação relativa aos produtos da Lowrance, no qual marcaram presença vários representantes e técnicos da marca.

O

evento decorreu com uma acção teórica da parte da manhã, que possibilitou o esclarecimento de dúvidas, bem como a troca de ideias e experi-

ências. Depois do almoço, seguiu-se uma demonstração práctica na barragem de Castelo de Bode, no qual foi possível testar alguns modelos de sonda/multifunções.

Novos Membros da Família GEN2 7 combo (sonda/GPS) * 9 combo (sonda/GPS) * 12 combo (sonda/GPS) 7 m (GPS/Plotter) * 9 m (GPS/Plotter) * 12 m (GPS/Plotter) EMEA/APAC Visão Geral Do Produto HDS Gen2 Tátil TrêsTamanhos de displays de grande formato 7”, 9” e 12”com o melhor brilho na sua classe. O maior display de sempre produzido pela Lowrance. Simples mas não simplista. Habilitado ao toque para extrema facilidade de uso. A única solução verdadeira com 4 canais. Sonda de banda larga e StructureScan de imagem digital embutido. GPS interno de alta precisão. Opcionais: Radar digital e de banda larga; SonicHub; NMEA 2000 – Maior suporte disponível N2k; Sirius (musica e meteorologia); Desenvolvido para funcionamento em rede - Uma porta Ethernet no display de 7” - Duas portas Ethernet nos displays de 9” e 12” - Até 4 unidades na mesma rede Slots para SD Cards - Um Slot no display de 7” - Dois Slots nos displays de 9” e 12” Entrada de vídeo nos displays de 9” e 12” Visão Geral dos Recursos do Produto Sonda de banda larga embutida StructureScan (imagem digital) embutida GPS interno Gráficos de cartografia embutidos Vantagens da Sonda de Banda Larga Menor consumo de energia, menos ruído, performance superior Uma sonda que funciona bem tanto em águas muito rasas como em águas muito profundas Leituras de fundo em altas velocidades Melhor separação dos alvos Rastreamento superior Capacidades da sonda de Banda Larga Visão de duas frequências ao mesmo tempo Rever o histórico de sonda e de pontos de destino sem parar de sondar

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Notícias do Mar

Conhecer e Viajar pelo Tejo

Texto e Fotografia de Arquivo Carlos Salgado

Porque o Rio Não Morre e É Preciso Vivê-lo!

O entrevistado deste mês é o meu amigo Gilberto Oliveira Domingos que conheço desde a minha juventude. Este homem é um indefectível navegante, um poeta, um humanista e um grande amigo do Tejo, a quem o tradicional Cruzeiro muito deve.

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minha pergunta foi assim dirigida sobre este evento. C.S. - Meu caro Gilberto, sei que viveste intensamente e colaboraste na organização do tradicional Cruzeiro do Tejo e portanto gostava que me expressasses o que significa para ti este grande festival náutico, que vai ter a sua 40.ª edição. GOD. - Antes de me referir concretamente ao tradicional Cruzeiro do Tejo que ajudei, por largos anos, a navegar de Alhandra aos valados de Azambuja e Salvaterra, gostaria de singra-lo, na barca das minhas palavras, aqui sentado pensando nele como coisa viva num cenário recorrente de toda a minha vida. O Tejo sempre foi o meu universo. Na primeira infância, em brumosas madrugadas nas muralhas do Barreiro, via-o aparecer com seus odores e depois levar-me em viagens que sempre alimentaram meu imaginário de criança. Mais tarde, no convés do Évora, do Trás-os-Montes, ao som das gaivotas, no seguimento dos golfinhos, entre fragatas, canoas e varinos, bordejávamos os grandes navios da armada americana estacionada no Mar da Palha e rumávamos ao Terreiro do Paço. Aí misturava-me com a urbe e seguia a correnteza do quotidiano. A seu tempo tudo mudou no rio e em mim. A paisagem deixou de ter aquela vivacidade encan-

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Gilberto Oliveira Domingos tadora que envolvia Lisboa. De um momento para o outro o rio marinheiro deixou de ter essa característica. Perdeu as velas das suas velhas embarcações e os golfinhos desprezaram as águas contaminadas do rio enfermo. Seguindo o meu destino,

fixei-me definitivamente onde o Tejo se dilata até à foz. Mistureime com a realidade da beira-rio, com as suas gentes, com os seus hábitos e, sem dar por isso, passei a conviver no seu dia-adia e envelheci. Durante este tempo não dispensei os afagos das suas margens, vi crescer os meus rebentos, aconteceram os meus amigos, vagueei por ele acima e possui-o. Acolhedor nas sombras onde os salgueiros fazem copa nas tardes quentes do verão, travesso nas mudanças de bordo quando, impetuoso e bravio, fazia correr mais forte meu coração, o Tejo foi isso tudo, um pouco da minha vida. Portanto, o Tejo é o rio que corre dentro de mim mas não envelheceu. É o mesmo rio do rio da minha juventude. Contudo, falar dele ou das suas coisas,

exige conhecimento e empatia: não chegam os habituais lugares comuns. Tem de ser possuído em absoluto numa relação de amor ao passar onde passa, ser um estado de espírito, para que se revele à nossa consciência e assim o entendamos na sua grandiosa dimensão. Ir nas suas águas ou voar sobre as correntes intrépidas da vazante como ave migratória, de metáfora em metáfora, tentando sorver num cálice toda a deidade imperturbável que transmite, será a melhor forma de alicerçar o que tivermos a dizer sobre a nossa relação. Esta manhã quis gozar um pouco de sol mas rapei o frio do vento norte no Largo do Castelo. O rio estava sereno e os avieiros lá iam marcando zonas espalhando boias e aparelhos de pesca. Lembrei-me do texto de há dias sobre a pesca ilegal e recordei outro que aqui não ficava mal porque nunca é demais voltar à carga em assuntos desta natureza. O Tejo não é só este grande rio que separa o norte do sul de Portugal. É muito mais que este caudal, umas vezes pacífico, outras vezes convulso, a correr entre margens de verdes pitorescos ou espraiando-se pelas terras baixas em aluviões imparáveis. O Tejo é uma civilização, é uma cultura, é um universo de transcendentes razões que nos fazem estar aqui pensando-o. Ir por dentro dele não é hoje como foi outrora. Todavia, ele é como que uma obra clássica que se desfruta conforme a cultura e a sensibilidade de quem a ouve. Na verdade, é preciso conhecer o Tejo verdadeiro para o compreendermos ou por outra, para nos compreendermos. Porque nós somos, acima de tudo, cultura. E então seremos conforme a nossa cultura e o Tejo terá, aos nossos olhos, a dimensão dos conhecimentos que temos dele. Sentarmo-nos à beira do rio olhando-o, simplesmente, sem o ver, é uma absurda perda


Notícias do Mar

de tempo. É como se ouvíssemos Beethoven com protetores auriculares. Então, tentemos conhecer o rio que navegamos; tentemos percebe-lo como coisa viva da qual dependemos; tentemos, pelo menos, recordar umas quantas tradições feitas dele, folheando algumas páginas que nos falam da sua cultura, para melhor o defendermos. Porque o rio não é só aquele que passa, é também aquele que fica criando hábitos de grande riqueza cultural e definindo-o como suporte histórico inestimável. Recomendamos Maria Micaela Soares, José Quitério e Carlos Salgado, como um pequeno contributo para a consciencialização de quem não respeita o velho rio e abusivamente desfruta da sua generosidade depauperando-o enfática e serenamente, perante a criminosa indiferença de todos nós. E foi com esta convicção e o gosto desportivo de o desfrutar, que surgiram, há anos a esta parte, além das estruturas náuticasdesportivas, outras organizações com o intuito de tirar partido deste universo primordial para vida

da comunidade; de promover o conhecimento a essa comunidade inequivocamente voltada de costas para a realidade histórica de que dependemos, do ponto de vista económico, cultural e turístico. Património a preservar e promover. Património que, quer queiramos, quer não, faz parte da vida de cada um. Generoso e belo, os poetas o compreendem e o vulgo o pressente. O Cruzeiro do Tejo foi uma dessas organizações e, durante várias décadas, permitiu o concurso de várias modalidades náuticas, numa única prova água acima, com embarcações de todas as classes e a participação simultânea dos antigos barcos de trabalho típicos do Tejo. Além de permitir o cruzamento de todo o tipo de embarcações numa jornada fim-de-semana, era um encontro dos que amam a natureza com os desportistas das várias modalidades náuticas, seus familiares e amigos, num cenário privilegiado de comunhão e empatia. Poderia não ter uma grande repercussão nacional subir e descer o rio entre valados ribatejanos mas, para

a região, era economicamente interessante e turisticamente importante, por envolver muitas centenas de participantes com grande impacto nas populações envolventes. Esta manifestação do A. S. C. foi, no seu género, inquestionavelmente, uma das provas mais populares do calendário nacional. O Cruzeiro do Tejo foi também uma primeira oportunidade para as escolas de vela poderem lançar novos marinheiros em provas de meiofundo e assim cativar o seu interesse para novas aventuras. Por outro lado, era um palco privilegiado onde se via ao vivo uma competição náutica inegavelmente espetacular. Com efeito, dezenas de embarcações maiores, à vela (fragatas, varinos e canoas, de Lisboa, Montijo, Barreiro, Seixal e Vila Franca de Xira) e a motor (de recreio e de trabalho; traineiras, bateiras e botes, dos pescadores do rio), levavam centenas de acompanhantes a desfrutar esta aventura, da bacia ribatejana até Salvaterra ou Azambuja. A noite anfitriã era de outros tempos com os barcos típicos varados na margem com as tripulações em festa; o arraial, a largada de toiros, a sardinhada, o folguedo entre os salgueiros da margem, o convívio na vala até madruga-

da! Quem esquece a alvorada, a descida na calma sedosa do dia nascente? As calmarias no regresso! Da gastronomia era pilar da ementa a “sopa de pedra” na mesa corrida de mais de 600 pessoas no jantar da primeira regata, ou a referência lapidar da “caldeirada à fragateira do Manel Gomes” na tarde da chegada para distribuição dos troféus? Tudo era consequência deste viver o rio. Mas ver o rio por dentro olhando-o para fora das suas margens era um dos nossos objetivos. Depois, quem vê o rio, nunca mais o esquece. E só quem conhece, ama. E só quem ama, respeita. Então poder-se-á sentir o deslizamento à forma poética quando se vai lentamente entre barcos de braço dado ocultos na sombra e o espirito se corrompe naquilo que o espirito é pronto a querer. Enfim… Tudo tem o seu tempo. Todavia, merece a pena tentar uma nova versão do ex-libris dos desportos náuticos em Alhandra, mesmo que se tenha de inventar motivações mais adequadas ao rigor critico desta geração, para não o deixar morrer por fraqueza de ânimo. Porque o rio não morre e é preciso vivelo.

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Notícias do Mar

Conhecer e Viajar Pelo Tejo

Texto e Fotografia de Arquivo Carlos Salgado

Cruzeiro do Tejo, um Regresso ao Futuro O tradicional Cruzeiro do Tejo, que chegou a ser o maior festival náutico de águas interiores, é Muita Vela, o que contraria a aberração histórica daquela direcção da Federação Portuguesa de Vela, de má memória, que de marketing sabe zero, que cometeu a cretinice de alcunhar as classes que não são de alta competição e olímpicas, de Linha de Não Vela, e eu pergunto como é que os nossos únicos medalhados olímpicos, que o foram já há muito, conseguiram chegar àquele patamar se os barcos em que se iniciaram e treinaram eram de Não Vela; seriam a remos?

A

vela é para todos! Deixem-se de idiotices e convençamse de uma vez por todas que são os clubes e as suas escolas de vela e são só essas que fazem os campeões do futuro. Este princípio deve ser seguido nas outras modalidades de desportos náuticos, mesmo contrariando aqueles, para os quais, tudo é visto como um objecto de negócio, com uma ganância desmedida. Como é que se pode atrair a juventude para a prática da vela, desporto que exige para além do poder físico, muita cabeça, perícia e conhecimento, prática essa que está historicamente enraizada no nosso povo desde os Descobrimentos Portugueses, quando se lhe está a oferecer Não Vela ou escolas que passam cartas da farinha Amparo, contrariando grosseiramente o “ Objecto ” constante do Artigo 3.º dos estatutos da Fede34

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ração Portuguesa de Vela onde se lê: A Federação Portuguesa de Vela tem como objectivos: 1. Promover, regulamentar e dirigir, técnica e disciplinarmente, a nível nacional, a prática da Vela nas suas múltiplas formas. Mas os senhores da Não Vela quando foram apeados não descansaram enquanto não arranjaram forma de, perversamente, em conluio com as entidades oficiais, de conseguirem que fosse retirado o estatuto de Utilidade Pública à FPV e, inevitavelmente, a modalidade sofreu com isso. Felizmente essa Utilidade Pública já foi reposta mas os futuros dirigentes não podem ignorar que é nos clubes e nas suas escolas próprias que está o futuro sustentável. Voltando ao assunto por onde comecei esta crónica o Alhandra Sporting Club que é quase centenário, a sua Secção de Vela foi fundada em 1948 e conseguiu

conquistar um palmarés notável. Entre outras acções inovadoras como a escola de vela em 1965, lançou o Cruzeiro do Tejo com o propósito de incrementar a Vela, no ano de 1966 que tem vindo a ser repetido anualmente, ao ponto de a próxima edição ser a quadragésima. Este tradicional evento, sempre de Muita Vela, também tem dado um contributo muito significativo para o incremento de outros desportos náuticos, incluindo o turismo. O seu êxito foi tal que chegou ao ponto de atingir a participação de mais de três centenas de embarcações tanto das escolas como de competição, de recreio, de turismo e até embarcações tipicas do Tejo. Este festival é feito de descoberta, de aventura, de natureza, de desporto de convívio entre participantes e de confraternização com as populações ribeirinhas. Ele é vida, é cor, é beleza, é saúde, é emoção, é alegria e alimen-

ta a alma, como passo a retratar: “ Os participantes, durante seis meses vivem da recordação, depois vem a saudade, e nos outros seis ficam na ansiedade da espera de outra vez. Vão fazendo os preparativos, corrigindo e afinando os barcos e o aparelho e começam a ficar inquietos à espera que o grande dia chegue. Na véspera, muitos deles aí vêm subindo o rio e já passam a noite em Alhandra. Geralmente o dia acorda radioso e logo começa a grande azáfama. Içam-se as velas, quais asas de gaivota, umas grandes e outras pequenas, brancas umas e coloridas outras. Há música no ar, vozes cruzadas, os brandais a brandir nos mastros, o pano das velas a bater e também as retrancas nas cabeças quando o vento salta. Entretanto o rio enche-se de velas e o pessoal fica muito agitado e ansioso. O rio está lindo, as margens apinhadas de gente enquanto os barcos, já na água, vão manobrando: orçam, arribam, adornam, viram de bordo e às vezes de borco, cruzam bordos numa dança viva que se fosse orquestrada não era tão harmoniosa. O Júri já embarcou e içou o sinal de advertência. Secam-se as bocas e o nervoso miudinho instala-se. Seguidamente é içada a bandeira da largada, faltam cinco minutos. Entra em êxtase a turba dos convidados, dos turistas, dos familiares e dos amigos dos concorrentes, que estão como cachos nos Botes-fragata, nos barcos Varinos engalanados como manda a etiqueta e a praxe em dia da grande festa do Tejo. Está todo o mundo suspenso do tiro da largada. Eis que o tiro soa com estrondo, mas se não soa por causa da pólvora estar húmida, logo o badalo bate no sino que até ensurdece mais do que o sino da igreja. Dá-se a largada e começam os berros: Oi! Oi! Oi! amuras! vira, vira rápido! sai da frente!, caça!, arriba! orça!, folga! Não se vê nem água, nem céu,


Notícias do Mar

nem terra, só se vê velas e as tripulações a pendurarem-se na borda com o casco adornado e a esticarem-se para não irem ao charco; pano caçado, pano a bater, pano folgado, pano molhado e que venha vento, venha mais vento! Já lá vão os miúdos nos seus pequenos Optimist, que foram os primeiros a largar seguidos da malta da canoagem. Depois largam os Europe, os Vaurien, os Snipes, os 420, os

470, os Obbicat, os Sharpies 12 que andam como raios e a seguir largam os Cruzeiros, os catraios, as canoas, as enviadas e distinguindo-se da molhada um tradicional Caíque com uma enorme vela latina. E lá segue esta grande frota senão quando aparece a Lezíria com a sua tranquilidade contagiante. Uma cortina de salgueiros e chorões e alguns choupos, que reveste as margens e que, para além de segurar as terras faz uma sombra acolhedora. Aparece o gado da campina: os cavalos, as éguas, os poldros irrequietamente aos pinotes e os touros bravos. O cheiro da campina vem trazido pelo vento e embalados que vamos pela mareta, a ouvimos o marulhar da água nas proas, extasiados perante o espectáculo do multicolor dos cascos e o furta cores das velas à mistura com a garridice da roupa da malta, debaixo de um grande sol, cortada a linha de chegada deixamos o Tejo e entramos na Vala Real de Salvaterra. O cenário alterou-se por completo: os

caniços perfilados de um lado e de outro, albergam o rouxinol que faz o seu trinado ecoar no valado a dar-nos as boas vindas, mais o traço do colorido guarda-rios em voo rápido riscando o ar e assim lá vamos em cortejo numa passadeira de água até ao cais da Vila. À chegada deparamos, boquiabertos, com os magotes de gente a receber-nos e a saudarnos efusiva e fraternalmente. Depois segue-se a azáfama do abafar o pano, das atracações, das amarrações, do desembarque e do desaparelhar das embarcações, seguido do armar das tendas para os mais novos, para a pernoita. O pessoal mais velho vai à descoberta das tasquinhas porque a sede é muita. Vamos ao petisco e ao reencontro dos amigos que já não víamos desde o ano passado. Depois há garraiada, porque estamos no coração do Ribatejo. Há passes disto e daquilo, há pegas de caras e de cernelha e para alguns há também sopa de corno. Depois vem a janta preparada pela

comissão local, comandada pelo Armando Ginja. Há música no ar pois Salvaterra também está em Festa. Há fandango e já cheira a sardinha assada da boa, e boa é também a pinga e é vê-los depois a cruzar bordos na rua. Cai a noite. Chega a alvorada. Mas o pior é levantar depois da farta festança da véspera. Vá de aparelhar as embarcações e envergar as velas para voltar ao Tejo, e a população local madrugou para estar no cais a desejar-nos boa viagem, adeus, voltem para o ano! É largar rio abaixo. Se houver vento tanto melhor, se não houver há reboque porque a caldeirada que nos espera em Alhandra não pode arrefecer. Lá vem o Júri com as classificações para a distribuição dos prémios, mas nem todos estão de acordo, ouvem-se assobios e um ou outro vitupério mais inflamado, mas há muitas palmas e vivas, viva este e viva aquele, viva o Alhandra, viva o Cruzeiro do Tejo, adeus até pró ano!

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Náutica

Notícias Angel Pilot

Porti Nauta é o Novo Distribuidor das Marcas Avon e Zodiac no Algarve Depois da mudança para as novas instalações na Doca Pesca de Portimão, a Porti Nauta decide apostar na distribuição de duas novas marcas do Grupo Zodiac, para seguir a estratégia multimarcas do Grupo Angel Pilot.

O

Grupo Zodiac detém as marcas da náutica de recreio Zodiac Marine, Bombard e Avon bem como outras marcas de produtos para manutenção de

piscinas, soluções ambientais e náutica militar e profissional. A marca Zodiac Marine tem um total de 38 modelos diferentes de embarcações pneumáticas com diversos tipos de casco, todos equipados com

Zodiac Pro Open

Avon 430

Zodiac pro 36

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Náutica

Zodiac Pro Open motores fora-de-borda Yamaha ou Honda e divididos em quatro categorias de produtos: Comfort Cruising, Sport Cruising, Easy Cruising e Yachting. A marca Avon tem três produtos na mesma categoria que é a Seasport Jet. Os três semi-rígidos da categoria são

de 3,30m, 3,80m e 4,30m com motores interiores a jacto, de 98hp. Estes modelos são de grande importância para a Porti Nauta porque podem ser utilizados como tender de grandes embarcações para realizar pequenos passeios ou até para reboque de ski ou wakeboard.

“Desde sempre seguimos uma estratégia multimarcas para podermos oferecer ao cliente exactamente aquilo que precisa e com a distribuição destas duas novas marcas temos muitos novos produtos à escolha do cliente.” Comentou Alessandro Balzer, sócio-ge-

rente do Grupo. Para mais informações sobre os produtos e preços contacte no nosso departamento comercial através do número 917 999 870 ou aproveite para visitar a nossa nova loja náutica no complexo dos estaleiros navais armazém 8.

Zodiac Medline

Zodiac Pro Open

Zodiac Yatchline 340DL 2013 Maio 317

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Pesca Desportiva

Texto e Fotografia José Luís Costa (www.pesca-embarcada.com)

Pesca Embarcada

Dentão

Procurando o Pargo-Dourado!

O dentão ou Pargo Dourado é muito desejado por todos os pescadores de alto mar. É um peixe astuto e desconfiado que não é fácil enganar, mas na primavera temos vários pontos a nosso favor e uma grande oportunidade de conseguir o nosso “tal” peixe recorde.

N

a primavera muitas espécies entram na sua fase de reprodução e na maioria dos casos perdem parte da sua atividade predatória, mostrando pouco interesse em alimentar-se. O dentão (Dentex dentex) é um caso à parte. É nesta altura do ano, que pode ir de março a meados de junho, que começam a mudar o seu comportamento e que têm uma maior atividade. 38

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Porquê na primavera Ascendem procurando águas mais rasas e concentram-se em grupos, delimitando um território. Gostam de águas limpas e cristalinas para poder dominar um maior território, sempre por cima do termoclina da coluna de água, se esta subir por cima do seu território desaparecem do spot até o que o termoclina volte a descer novamente. Chegado este mo-

mento, estes peixes aumentam a sua agressividade, atacando todos os possíveis intrusos que se aventurem na sua zona, mais que para se alimentarem, mas para se imporem. Momento e lugar O caráter desconfiado do dentão é um dos fatores que fazem com que a sua pesca seja tão especial. Nas primeiras e últimas horas do dia, os peixes andam descontraí-

dos, sem pressão, movendo-se a menor profundidade. Ao meio dia, os dentões mostram o seu pico de agressividade, a não ser que estejam muito castigados pela presença de pescadores profissionais com as suas artes ou tráfico marítimo mas, quem sabe não seja o melhor momento para os pescar que os meses de águas frias? Os melhores locais para procurar estes peixes vão desde baixios de 20m até aos 150m


Pesca Desportiva

tes de fundo também podem produzir efeitos. Um dos aspetos que o pescador deve considerar é a profundidade, para podermos localizar os principais spots, temos que ter um bom controle da nossa sonda, não só para podermos interpretar o tipo de fundo, mas para podermos também saber se o termoclina está muito alto ou se existe corrente forte. Com a prática, podemos averiguar pela posição dos peixes em zonas com grandes desníveis e baixios. Com isto tudo, até parece fácil fazer, mas depois na hora de fundear, se for esse o caso, é que são elas, e muitas vezes não ficamos onde queremos exatamente, isto por efeito de ventos ou correntes não previstas, para evitarmos um pouco esta situação, aconselho a parar o motor e aguardar… fazer um jigging primeiro… porque não, até vermos uma rota (deriva) no GPS; com a mesma já sabemos mais aproximadamente de como irá ficar o nosso barco fundeado. Podemos também pescar à deriva, tal como quando pescamos à zagaia, mas com iscas vivas como a lula, choco, cavalas, carapau, etc. Com esta técnica podemos “bater” mais terreno e como tal temos mais hipóteses de os encontrar. Outro método que dá bons resultados quando há pouca corrente é o corrico de fundo com uma chumbada a servir de lastro para afundar a nossa isca.

Pargo dentão é um peixe astuto e desconfiado que não é fácil enganar passando por rochas planas com cabeços acentuados com comedia, pedra rija com cabeços acentuados, rodões isolados com cascalho, entre outras, e zonas que estejam mais expostas às corren-

Na primavera O dentão (Dentex dentex) tem maior actividade

O equipamento... O dentão quando ferra dá normalmente uma forte arrancada, quase sempre direito ao fundo, para se tentar libertar do nosso anzol, fazendo golpes contra as pedras, corais, regos, etc. Fica capaz de levar tudo à frente, mas uma vez levantado do fundo, limita a sua luta a arranques curtos e cabeçadas bruscas e fortes. Se no primeiro momento não tivermos um material robusto o suficiente é muito provável que iremos perder o nosso exemplar, pois ao deixarmos que o peixe chegue ao fundo

Inspecionar o material Ao compramos material para este tipo de pesca devemos prestar especial atenção à sua resistência. Numa zagaia ou amostra devemos ver se as anilhas que ligam a zagaia ao anzol são suficiente fortes para resistir ao combate que esperamos, sem que haja uma rutura ou que abram, com os anzóis fazemos o mesmo e evitamos os mais finos, 3/0 até aos 8/0, mas isto tudo depende da marca dos mesmos. Ao fazermos os nossos estralhos devemos sempre confirmar a sua resistência. Se desconfiamos que um estralho já foi à água uma vez e não está a 100%, o melhor é refazer tudo outra vez com cabo ou linhas novas, não podemos dar abébias a estes meninos, pois os poucos toques que temos, têm que ter algumas garantias que sejamos nós a ganhar.

Os melhores locais para procurar estes peixes vão desde baixios de 20m até aos 150m 2013 Maio 317

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Pesca Desportiva

Uma isca viva, como

Ao fazermos os nossos estralhos devemos sempre confirmar a sua resistência e quase sempre rompe a nossa linha. Para tal, prefiro canas de 10 a 20 libras com uma boa ação e um pouco maiores que as canas de corrico tradicionais, para que não seja demasiado rija, macia o

As técnicas podem ser muitas para pescar aos pargos dourados mas, quanto a mim, as melhores são pesca fundeada, deriva e jigging

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suficientemente para amortecer com suavidade as investidas e cabeçadas destes peixes que podem ir até aos 12 e mais quilos de peso. O carreto a eleger depende da preferência do pescador, de bobine fixa ou tambor, desde que tenham uma boa potência de recuperação e capacidade de linha para pelo menos 250m de linha de 30 a 50 libras. Eu prefiro utilizar o multifilamento porque corta melhor a corrente e evita que a nossa linha crie uma grande “barriga”, aumentando assim também uma maior sensibilidade e contacto mais direto com o peixe, facilitando o momento de ferragem.


Pesca Desportiva

artificiais. Uma isca viva, como uma lula ou choco, é o melhor que podemos apresentar a estes autênticos gourmets dos mares. Não é uma isca fácil de se obter viva e de saber conservar, muitas vezes um pouco difícil até de o fazer, pois nem todos os pescadores têm um viveiro para manter as nossas “meninas/os” em boa forma física. Montar nas nossas pescas para que nadem bem e não morram lá no fundo é outro tipo de situação que infelizmente

Dica É muito útil marcarmos rotas pré programadas da zona que vamos pescar. Assim podemos ir tirando pontos mais “quentes” com tranquilidade, fazendo ajustes nas derivas e tendo a certeza que passamos no ponto desejado. Quando temos uma picada convém marcar esse ponto para podermos passar novamente pelo local. É bastante frequente termos mais que um peixe na mesma zona, mas se não tivermos marcado a posição da captura será mais complicado repetir a passagem corretamente sobre o mesmo local e um desvio da zona pode fazer com que não tenhamos uma nova picada. Até lá temos que ter sempre uma boa dose de paciência e nunca perder a esperança em ferrar uns peixes destes. Temos acima de tudo é que ir sempre tentando e não desistir, um dia acontece…

uma lula ou choco, é o melhor que podemos apresentar Com este tipo de linhas é normal, e pessoalmente aconselho, a utilizar um chicote forte em fluorocarbono de, no mínimo, 0,50 a 0,70mm com uns 10 a 15m que serve de amortecedor na hora do combate. É melhor evitar usar chicotes mais fracos para não perdermos parte das nossas picadas por rutura da nossa linha. A sua velocidade para chegar ao fundo é vertiginosa e alucinogénica, e muitas vezes só se sente o primeiro arranque, partindo tudo logo de seguida. Os iscos Com respeito aos iscos, podemos utilizar tanto naturais como

Ao meio dia, os dentões mostram o seu pico de agressividade 2013 Maio 317

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Pesca Desportiva

Um dos aspetos que o pescador deve considerar é a profundidade, para podermos localizar os principais spots

O carreto a eleger depende da preferência do pescador

Quando temos uma picada convém marcar esse ponto para podermos passar novamente pelo local 42

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nem todos os pescadores sabem fazer corretamente. Nas amostras artificiais, as de 11 a 18cm são uma boa medida e deste modo vamos evitar o ataque dos exemplares mais pequenos e outros peixes não desejados. Uma boa imitação para a primavera é a da lula, pois é a altura que elas vêm mais para terra desovar e são o alimento preferencial dos dentões. As amostras do tipo Rapala Magum do modelo floating (flutuante) com pala

de plástico, também servem, porque não afundam mais que a chumbada e assim evitamos alguns “ferranços” nas pedras, redes e cabos que existem nos nossos mares. Eu prefiro as tradicionais zagaias e diferentes tipos de jigs que vão aparecendo no mercado; não sei o que eles irão inventar mais… e a escolha muitas vezes pode ser um pouco confusa, nunca sabemos se eles irão gostar mais daquela cor ou aquele formato diferente. Há que experimentar…

O dentão ou Pargo Dourado é muito desejado por todos os pescadores de alto mar


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Notícias do Mar

14º Mundial de Fotografia Subaquâtica

Fotografia Manuel Silva

Manuel Silva Conquista Duas Medalhas de Bronze

Medalha de Bronze na Categoria Macro com Tema

O 14º Campeonato do Mundo de Fotografia Subaquática da Confederação Mundial de Actividades Subaquáticas (CMAS) decorreu, de 8 a 14 de Abril de 2013, em Cayo Largo, Cuba e Portugal foi representado pelos atletas Manuel Silva – Fotógrafo e por Marco Cabral – Modelo, que conquistaram duas medalhas de Bronze, uma na categoria “Peixes” e outra na “Macro”.

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Notícias do Mar

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esta competição estiveram presentes 34 atletas em representação de 18 países: Portugal, Espanha, Itália, França, Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca, Noruega, Brasil, Turquia, Argentina, México, Alemanha, Coreia do Sul, Croácia, República Checa e Cuba, o país organizador. Tratou-se de uma competição muito difícil em águas claras e repletas de cardumes e recifes de coral, com a organização a trocar os spots oficiais, alegando que o estado do mar não permitia sair para o exterior da Barreira de Coral onde se encontravam os melhores locais para fotografar, Canhón de Martin e Punta Melisa, o que dificultou as aspirações da equipa portuguesa. Mas, nem tudo estava perdido, pois a equipa nacional tinha feito uma marcação pormenorizada de todos os spots existentes, cerca de 14, com treinos intensivos em todos os locais que poderiam vir a ser nomeados como oficiais de prova. No primeiro dia de competição,

Bronze para Manuel Silva No primeiro dia de competição foram realizados dois mergulhos, o primeiro – Rabirrubia (dos 0 aos 14 metros de profundidade), local onde Manuel Silva efectuou a imagem apresentada na Categoria “Peixes”. E o segundo mergulho – Aquário (dos 0 aos 18 metros de profundidade), local onde foi executada a Categoria “Ambiente com Mergulhador” e “Macro com tema”, que levou igualmente Manuel Silva a agarrar o Bronze. No final do primeiro dia de competição, o sentimento não era o melhor porque não tinham conseguido fotografar todas as categorias, o que iria dificultar ainda mais o dia seguinte de prova. Segundo dia de competição No segundo dia de competição foi realizado o terceiro mergulho – Canal das Barracudas, local de onde não saíram quaisquer imagens apresentadas a concurso. E o quarto e último mergulho – Ballenato, local onde foram executadas as imagens de “Macro

Manuel Silva e as suas duas medalhas de Bronze 2013 Maio 317

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Notícias do Mar

sem tema” e de “Ambiente sem mergulhador”. O terceiro mergulho foi o mais difícil porque os locais de eleição dos atletas nacionais ficaram bastante longe do barco, o que fez com que este mergulho fosse mais uma corrida contra o tempo e nada do que tinha sido encontrado na prospecção existia. Pa-

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recia mais um local fantasma. No quarto e último mergulho, havia a necessidade de executar as categorias “Macro sem tema”, “Ambiente sem mergulhador” e “Macro com tema” (esponjas). A equipa nacional encontrou logo à primeira tentativa uma marcação de recurso que anteriormente tinham efectuado e que acabou

por resultar na perfeição. Mas houve que trocar mais uma vez de camera fotográfica e para isso foi necessário nadar mais de 200 metros com todo o equipamento às costas e em águas com ondulação agitada, pondo à prova as capacidades físicas dos atletas. Depois voltaram a mergulhar

e realizaram as imagens idealizadas com muita dificuldade pois existia muita fola e água com suspensão. Mas no final existia na equipa nacional um sentimento de dever cumprido. Este Campeonato do Mundo terminou com as votações das 10 imagens pré-selecionadas para votação final e as classifi-


Notícias do Mar

cações conquistadas pela equipa portuguesa foram as seguintes: Classificação por categorias Categoria Peixes - Manuel Silva / Marco Cabral (POR) - Medalha de Bronze Categoria Macro com Tema - Ma-

nuel Silva / Marco Cabral (POR) - Medalha de Bronze Categoria Ambiente com Mergulhador - Manuel Silva / Marco Cabral (POR) - 7º Classificado Classificação Geral Manuel Silva / Marco Cabral (POR) - 5º Classificado

Medalha de Bronze na Categoria Peixes

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Notícias do Mar

Notícias AkzoNobel

Curso de Aplicadores na Holanda No passado mês de Março a AkzoNobel organizou um curso com um grupo de aplicadores profissionais, clientes finais e distribuidores, de Awlgrip e de International Paint, nas suas instalações em Moordrecht, Holanda.

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ste centro, que foi inaugurado em 2012, está equipado com a mais recente tec-

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nologia. O objectivo deste curso foi experimentar novos produtos de Awlgrip (acabamentos) e aplicar

e reparar pintura metalizada. Foi o nosso técnico Antonio Rodríguez o responsável pela formação teórica, e por acompanhar

toda a equipa e controlar os trabalhos. A duração do curso foi de 3 dias, sendo a opinião dos participantes muito positiva e favorável.


Notícias do Mar

Tecnologias do Mar

Processo Inovador vai Dragar Marina de Viana do Castelo Finalmente vai Iniciar-se a Dragagem de Manutenção na Doca de Recreio do porto de Viana do Castelo

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isando o desassoreamento da Marina e a reposição das condições operacionais de acesso e manobra das embarcações de recreio, a APVC optou pela realização da dragagem de manutenção de fundos na Doca de Recreio de Jusante, com recurso a um equipamento inovador do tipo “water dredging injection”, adaptado ao tipo de sedimentos, condições e aos especiais constrangimentos de espaço dentro da Doca. Este novo sistema fornece um meio eficaz de custos mais reduzidos de limpeza dos sedimentos nas docas, portos e marinas, e é particularmente eficaz em infra-estruturas com um cais complicado e com pontões e quando fazer a dragagem convencional é difícil. A dragagem hidrodinâmica por injeção de água é caracterizada pela ação de um jato com baixa pressão manométrica e grande volume de água, fluidificando os sedimentos de fundo e gerando uma turbidez próxima ao leito. Essa operação gera uma pluma de sedimentos com densidade maior que o fluido ambiente favorecendo o surgimento do efeito de corrente de densidade ou corrente de turbidez cujo propósito é direcionar as partículas ressuspensas para águas mais profundas. Além disso, este sistema é considerado benéfico para a gestão dos sedimentos que retém. Com este processo de intervenção espera-se obter maiores rendimentos e menores custos de operação, a que acrescem também vantagens ambientais e também a minimização das perturbações decorrentes da obra. A Doca de Recreio foi construída em 1992 e desde então nunca foi sujeita a uma intervenção de manutenção global. Os trabalhos que vai receber de dragagem, são por isso os

primeiros e vão decorrer durante cerca de três semanas. No final, a APVC espera melhorar substancialmente as condições e os serviços prestados aos utentes da Marina de Viana do Castelo.

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Notícias do Mar

Notícias Touron

Walker Bay Boats Nomeia Touron Centro Logístico para a Europa O fabricante americano de embarcações Walker Bay chegou a um acordo com a Touron para abrir um Centro de Distribuição a nível europeu. O objectivo da Wlaker Bay é melhorar os níveis de fornecimento e de serviço no continente europeu, com produtos de rotação disponíveis para entrega no prazo máximo de uma semana.

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ituado em Madrid, Espanha, o novo centro terá stocks de todas as gamas de produtos da Walker Bay, incluindo peças e acessó-

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rios. A Touron foi seleccionada como parceiro por ser o distribuidor mais sólido e com maior volume de negócios na Europa, para além de quase 10 anos de experiência como distribuidor

da Walker Bay para Portugal e Espanha. A Walker Bay disponibilizará produtos, de forma permanente, no valor aproximado de 100.000 € nos aramazéns da Touron.

Estes destinam-se a atender as encomendas urgentes provenientesde todos os países europeus, incluindo Portugal e Espanha. A Touron fornecerá, e facturará, as diferentes encomendas que sejam colocadas pelos vários concessionários e distribuidores europeus. Este acordo servirá, também, para promover, de forma mais activa, a venda dos novos produtos (Kayaks, Air Docks, Stand Up Paddle Boards, etc,) para os mercados português e espanhol.


Pesca Submarina

FPAS Colabora com CNOCA

V Troféu de Pesca Submarina do Dia da Marinha A Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas colaborou com o Clube Náutico dos Oficiais e Cadetes da Armada (CNOCA) na organização do V Troféu de Pesca Submarina do Dia da Marinha, no formato de “duplas à barbatana” e que teve lugar no dia 4 de Maio de 2013, na praia das Bicas – Meco.

N

esta prova participaram 24 atletas distribuídos por 12 duplas e foram representados 3 clubes, num dia com excelentes condições meteorológicas e oceanográficas para a prática da modalidade, depois de um inverno bastante agreste. O mar apresentou-se com uma ondulação inferior a meio metro, uma visibilidade entre os 3 e os 9 metros, a temperatura da água a rondar os 14ºC e sem vento. Foi nestas condições que as duplas se fizeram ao mar e, depois das 5 horas de prova, apresentaram à pesagem uma boa variedade de espécies, desde robalos, sargos, bodiões, abróteas, rascassos, tainhas, salemas, moreias, safios, um salmonete e um serra, o maior

Os concorrentes exemplar, capturado pelo atleta João Guerreiro. As pesagens foram realizadas nas instalações do Clube Naval de Sesimbra, a entrega dos prémios e o almoço convívio no restaurante “Capitulo”, situado no piso superior. Realizou-se ainda a oferta de capturas ao Centro Paroquial de Bem Estar Social do Castelo de Sesimbra e os prémios foram entregues pelo Comandante António Mourinha, do CNOCA, pelo Engº António Júlio Cruz, Vice-Presidente do CNSesimbra, e pelo Prof. Ricardo José, Presidente da FPAS. Esta prova foi realizada no âmbito das comemorações do 125º Aniversário do CNOCA e contou também com o apoio da Marinha Portuguesa, do Clube Naval de Sesimbra (CNS), da Beuchat, que ofereceu vales de

desconto, e da FCM Soluções de Publicidade Lda. Classificação no Pódio Duplas 1º - Miguel Ferreira / Rui Antunes

2º - Pedro Valente / João Estrela 3º – Jorge Luz / António Mourinha Clubes 1º – CNOCA By Beuchat 2º – Clube Pescasub 3º – Clube Vela de Lagos

A dupla vencedora 2013 Maio 317

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Surf

Gala Federação Portuguesa de Surf

FPS Distingue Campeões de 2012 e Homenageia Presidente Guilherme Bastos O feriado do 25 de Abril foi o dia escolhido para homenagear os campeões nacionais da Federação Portuguesa de Surf (FPS). Numa gala organizada num hotel de Carcavelos, o presidente da FPS, Guilherme Bastos – ele próprio alvo de diversas homenagens durante a noite pela sua anunciada saída após 10 anos na liderança dos destinos federativos.

G

uilherme Bastos deu o mote à cerimónia que distinguiu várias

Os campeões nacionais de 2012 entidades que contribuíram ao longo dos últimos 10 anos para o desenvolvimento dos desportos de ondas em Portugal. Isto

Vasco Ribeiro 58

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além de distinguir os campeões nacionais de todos os escalões das modalidades de surf, bodyboard, longboard, kneeboard,

skimboard e skate. Nesta gala estiveram representadas as autarquias de: Cascais, com o presidente Carlos Carreiras; Peniche, com o presidente António José Correia; Nazaré, com o presidente Jorge Barroso; Viana do Castelo com o presidente José Maria Costa, Aveiro com o vicepresidente Carlos Silva Santos e Sintra com Paula Arruda, representante do vice-presidente Marco Almeida. Para além destes autarcas, também marcaram presença o Secretário de Estado do Mar Manuel Pinto de Abreu, o ex-Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, o presidente da Fundação do Desporto, Luís Santos, Carlos Cardoso, da Confederação do Desporto de Portugal, Luís Claro, pelo Comité Olímpico de Portugal, e Carlos Pereira em representação do IPDJ. Numa noite marcada por diversas homenagens, Guilher-

Maria Abecassis


Surf

Lista dos Campeões

Francisco Alves

Campeão nacional 2012 Surf Open Vasco Ribeiro Campeão nacional 2012 Surf Feminino Open Maria Abecasis Campeão nacional 2012 Surf Pro Junior Masculino Francisco Alves Campeão nacional 2012 Surf Pro Junior Feminino Carina Duarte Campeão nacional 2012 Bodyboard Open Manuel Centeno Campeão nacional 2012 Bodyboard Feminino Open Catarina Sousa Campeão nacional 2012 Surf Sub 18 Guilherme Fonseca Campeão nacional 2012 Surf Sub 16 Guilherme Fonseca Campeão nacional 2012 Surf Sub 14 Jácome Correia Campeão nacional 2012 Surf Sub 12 João Vidal Campeão nacional 2012 Surf Feminino Sub 18 Keshia Eyre Campeão nacional 2012 Bodyboard Sub 18 Bernardo Machado Campeão nacional 2012 Bodyboard Sub 16 Miguel Graça Campeão nacional 2012 Bodyboard Sub 14 Guilherme Guerra Campeão nacional 2012 Bodyboard Sub 12 Tomás Rosado Campeão nacional 2012 Bodyboard Feminino Sub 18 Madalena Pereira Campeão nacional 2012 Longboard Open Ruben Silva Campeão nacional 2012 Skimboard Open Hugo Santos Campeão nacional 2012 Skimboard Feminino Open Sofia Lopes Campeão nacional 2012 Skimboard Sub 18 Diogo Abrantes Campeão nacional 2012 Skimboard Sub 16 Afonso Ruiz Campeão nacional 2012 Skimboard Sub 14 João Luz Campeão Nacional 2012 Skate Sub 14 Miguel Luz Campeão Nacional 2012 Skate Sub 16 Afonso Neri Campeão Nacional 2012 Skate Feminino Ana Lucia Campeão Nacional 2012 Skate Open Rúben Rodrigues Campeão Nacional 2012 Kneeboard Pedro Velhinho

Manuel Centeno me Bastos foi dos mais acarinhados pelo papel decisivo que teve na recuperação financeira e na reconquista de credibilidade da FPS que recebeu “num estado lastimável”, como recordou o ex-presidente da Associação Nacional de Surfistas João Capucho, num dos mais simbólicos discursos da noite, pela relação dinâmica e, pontualmente, conturbada, estabelecida entre os dois dirigentes durante vários anos. Igualmente significativa, a presença do líder da única lista concorrente às eleições e, como tal, virtual futuro presidente da FPS, João Aranha. Presença igualmente saudada por Guilherme Bastos. Em suma, uma noite de celebração que serviu também para encerrar um ciclo de vida da FPS e marcar a abertura a um futuro que se antevê próspero.

Carina Duarte

O presidente da FPS Guilherme Bastos 2013 Maio 317

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Surf

Notícias da Federação Portuguesa de Surf

CAR de Surf de Viana do Castelo

Abre Portas e Despede-se de Guilherme Bastos A Federação Portuguesa de Surf e a Câmara Municipal de Viana do Castelo organizaram no sábado 27 de abril uma pequena cerimónia informal de abertura de portas do Centro de Alto Rendimento de Viana.

L

Joaquim Perre Pres. JF de Darque, Flora Silva Pres. AM de Viana do Castelo, José Maria Costa Pres.da CM de Viana do Castelo, Guilherme Bastos Pres. FPAS e João Zamith Pres. do SCV

ocalizado na praia do Cabedelo, o novo CAR é o segundo, a nível nacional, a iniciar actividade, depois de Peniche. Espera-se agora, no decorrer dos próximos meses, a abertura dos

CAR de Nazaré e Aveiro. A abertura do CAR de Viana, foi também marcado pela assinatura de um protocolo com o clube local, o Surf Clube Viana, que permitirá a esta entidade usufruir das instalações para

Plateia de convidados

as suas actividades, nomeadamente, de formação. José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana do Castelo, congratulou-se com este passo histórico para o surf nacional e, mais concretamente,

para Viana: “Foi uma cerimónia importante para Viana e para a Federação, pois promove o desenvolvimento da modalidade e contribui para a internacionalização de Viana como destino de Surf.” O líder autárquico sublinhou ainda um aspecto simbólico relacionado com o início de actividade deste CAR na véspera do final de mandato do presidente da FPS e local de Viana, Guilherme Bastos: “É muito grato para nós que esta cerimónia decorra com o Guilherme Bastos ainda presidente da Federação Portuguesa de Surf e é, também, por inerência, uma homenagem a um cidadão de Viana cujo papel no desenvolvimento do surf em Portugal é reconhecido a nível nacional e que nos enche de orgulho.” Refira-se que Guilherme Bastos cessou funções de presidente da FPS na AssembleiaGeral que decorreu no dia 28 de abril em Fátima.

CAR Surf de Viana do Castelo

Director: Antero dos Santos – mar.antero@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Jet Ski, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana. Administração, Redação: Tel: 21 445 28 99 Tlm: 91 964 28 00 - noticias.mar@gmail.com

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Notícias do Mar

Últimas Palma Vela 2013

Troféu Bodegas terras Gauda

O

Fifty Vence na Galiza

Bigamist de Prata

Bigamist, de Pedro Mendonça, marcou presença na décima edição da Palma Vela, que decorreu entre 1 e 5 de Maio, em Palma de Maiorca. O Soto 40 nacional foi segundo classificado, numa prova emocionante que terminou com os três primeiros empatados em pontos. O barco português foi 1º, 2º, 3º, 2º e 4º nas cinco regatas realizadas e apenas foi superado pelos alemães do Earlybird, de Hendrik Brandis. O factor de desempate pendeu para os germânicos que somaram mais uma vitória em regatas. O Black Pearl, do também alemão Stefan Jentzch, foi terceiro. Fotografia: MartinezStudio/Gaastra A Palma Vela marcou o início da época do Bigamist no Mediterrâneo. Segue-se a participação no Troféu Conde de Godó, a realizar entre 22 e 26 de Maio, em Barcelona.

III Regata do Infante

Um Enorme Sucesso

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ais uma magnífica jornada de vela teve lugar no sábado 11 de Maio, entre Leça e as margens do Douro. Foi a 3ª Edição da Regata do Infante, um evento que este ano, bateu o recorde em número de embarcações, com 41 participantes. A primeira regata, com início ao largo de Matosinhos, proporcionou um duelo de grande intensidade entre as embarcações Porto de Aveiro do experimentado Delmar Conde e FaroFino 2000 de Diogo Barros na classe ORC. No final a sorte sorriu ao skipper aveirense com 8 segundos de vantagem sobre o Diogo Barros e cerca de 9 minutos sobre o terceiro a cruzar a chegada, o Topless de Rui Ramada. Corrigidos os tempos o Farofino 2000 subia ao 1º lugar seguido pelo “Topless” e Porto de Aveiro em segundo e terceiro lugar respectivamente. Na classe ANR1, os duelos não eram menos intensos! O primeiro a cruzar a linha foi o skipper Jorge Pedrosa no seu 41º Norte seguido de perto por outro Platu, o Cheers 25 de Diogo Pontes, a escassos 41 segundos e por Hugo Freitas no Code da BBDouro a 50 segundos do 2º classificado. Em ANR2 o Papamilhas II de Jorge Guedes, vence a 1ª prova com 2 segundos de vantagem sobre um Bavaria 32, o Mari de Fernando Ribeiro. Um pouco mais atrás, chegava o Sport Spirit, o veleiro-escola do Sport Club do Porto, comandado por Nuno Machado. Nos “pesos-pesados” o Bião II de Pedro Cunha voltava a demonstrar a sua superioridade sobre a restante frota ao vencer com mais de 1 minuto sobre o 2º classificado, o Cleópatra, de Rafael Ribeiro. A 2ª largada do dia, para um percurso de 4,2 milhas deu-se às 15:30. As condições eram exigentes, com ventos na ordem dos 30 nós e uma vaga com período muito curto.

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À largada o Mumm 30 da BBDouro assumia a liderança destacada da frota. Delmar Conde com a vela grande rasgada ia resistindo na segunda posição. Lá atrás uma frota muito aglomerada e já com algumas desistências. O vento fazia as suas primeiras vítimas. Já após ter cruzado a barra do Douro Diogo Barros dava meia volta e desistiu. Também Delmar Conde, acabou por desistir. Rui Amorim, no seu Milaneza, demonstrou grande à-vontade com as difíceis condições da nortada e ganhava a 2ª regata com 1 minuto sobre o Plano B. No final, em ORC, Nuno Amado viria a sagrar-se vencedor da III Edição da Regata do Infante, seguido pelo Milaneza e Farofino 2000 de Rui Sousa e Diogo Barros, respectivamente. Em ANR1 a vitória sorriu ao 41º Norte. O Orca de Hugo Represas foi 3º,seguido pelo Nortada de Rui Bernardes. Assim sendo, Jorge Pedrosa venceu a classe ANR1, ficando Diogo Pontes em 2º lugar e Hugo Represas em 3º. Nos “pesos-intermédios”, o Sport Spirit de Nuno Machado viria a ganhar esta última regata com mais de 30 minutos de vantagem sobre o 2º, o Anthinea de Alberto Neves. O Mari seria o 3º e último a cruzar a chegada. Feitas as contas o Sport Spirit venceu em ANR2 seguido do Mari e Anthinea em 2º e 3º, respectivamente. Nos “Maxi´s”, Pedro Cunha e o seu Bião II voltaria a ganhar com grande vantagem sobre o 2º classificado, o Maximus. Em 3º lugar ficou Hélder Sousa no Bonnie Blue. No final, em ANR3 Pedro Cunha vence, seguido de Jorge Cunha e, por fim, Rafael Ribeiro, o 3º lugar. A distribuição dos pémios foi no Restaurante Porto D`Alma. Depois de um dia memorável, de competição intensa, terminou num convívio com muita amizade, camaradagem e boa disposição.

O

Fifty, de Rui Ramada Barros, venceu o Troféu Bodegas Terras Gauda, disputado em dois fins-desemana, em águas galegas, com organização do Monte Real Club de Yates de Baiona.

No arranque da temporada galega de cruzeiro, o barco de Rui Ramada, não deu hipóteses à concorrência e alcançou um triunfo merecido. A bordo estavam nomes sonantes da vela da Galiza como Gonzalo Araujo, Ramón Lago e Fernando Yáñez. Na classe ORC 0-1, o segundo lugar foi para os espanhóis do Aceites Abril, de Luís e Jorge Peréz-Canal, enquanto a terceira posição foi ocupada por outro português, o Marias, de Valentim Pereira. Em ORC 3, vitória do Baltea, de Jesús Blanco, seguido dos lusos Margem Azul, de Frederico Lopes e Vintage, de António Pereira. Na geral compensada das três classes, o Fifty arrecadou a primeira posição. O Bosch Communication, de Ojea, e o Aceites Abril, foram 2º e 3º, respectivamente.


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