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www.economiaemercado.co.mz | Junho 2020
6OBSERVAÇÃO
África A imagem do caos humanitário causado pelo rápido aumento de refugiados
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8RADAR
Panorama Economia, Banca, Finanças, Infra-estruturas, Investimento, País
12 ESPECIAL ENERGIAS RENOVÁVEIS
Energias limpas As tendências do sector energético no País, no continente africano e no mundo
28 NAÇÃO
(IN)DEPENDÊNCIA ECONÓMICA 28 Dependência Economistas defendem o fortalecimento do sector privado nacional
38 Ajuda FMI e BAD dizem haver avanços no desenvolvimento mas falta a diversificação
44 Entrevista Lourenço do Rosário diz que a dependência é herança da má governação
50 MERCADO E FINANÇAS
Estabilidadade económica Sector privado não se revê nas projecções do Governo para o triénio 2022-24
SUMÁRIO
57 ÓCIO
58 Escape À descoberta da cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos 60 Gourmet Ao sabor da primeira pizza vendida por uma máquina automática 61 Adega Que tal o espumante Cristal 2013, o borbulhante dourado envelhecido ao longo de sete anos? 63 Arte Santos Mabunda sintetiza em pequenos desenhos os trechos de vida social 64 Ao volante do Airo, o carro que limpa o ar poluído durante a condução
54 LÁ FORA
Angola Apesar de melhorias no sistema tributário, empresariado queixa-se de burocracia e de sobrecarga fiscal

E EDITORIAL DITORIAL

Uma reflexão em torno da (in)dependência económica
Celso Chambisso • Editor da Economia & Mercado
Esgotado que este assunto parece estar, a uma questão pertinente nunca consegue responder: qual é o real interesse de quem presta apoio aos países pobres? A falta de respostas a esta pergunta não é, necessariamente, pelo facto de ela nunca ter sido feita. Ou que nunca tenha sido respondida. Mas os próprios doadores respondem-na sempre de um modo que, em muitos, suscita dúvidas.
Poucas pessoas querem acreditar que “a salvaguarda das seculares relações de amizade e de cooperação entre os povos”, na ponta da língua dos ajudantes do desenvolvimento, seja motivo bastante para gastar rios de dinheiro, todos os anos, em créditos e donativos para a assistência a carências económicas, humanitárias, sociais e até políticas dos povos pobres. Isso no mesmo mundo em que reina o princípio que apregoa a inexistência de “almoços grátis”.
No entanto, e paradoxalmente, esta falta de resposta vai fazendo surgir várias respostas ao longo do tempo, quase todas desconfiadas da eficácia da ajuda externa, justificando a dificuldade de Moçambique e de todos os países pobres em encontrar o caminho da emancipação económica.
Por esta ocasião, em que o País celebra o 46º ano da independência política, a E&M viu uma oportunidade de voltar a levantar esta questão tão antiga quanto actual. Afinal, são também 46 anos de uma dependência económica ainda bastante elevada.
Nas discussões aqui levantadas, fica mais uma vez patente a contradição e os consensos sobre o que trava o desenvolvimento de Moçambique, nos diversos pontos de vista, que incluem de economistas, de representantes de instituições que prestam apoio ao desenvolvimento do País e do académico Lourenço do Rosário cuja tónica consistiu em revisitar a linha de pensamento que tinha sido concebida pelo primeiro dirigente de
Moçambique independente, Samora Machel, para a construção do País.
Para isso, Lourenço do Rosário faz uma viagem cronológica até ao contexto actual da vida da Nação, apontando os erros que se foram cometendo ao longo dos anos.
Nesta edição, a E&M também lança um breve olhar ao Cenário Fiscal de
Médio Prazo, instrumento base no processo de planificação e orçamentação para o triénio 2022-2024. Nota-se que, apesar de o documento orientar a previsão do comportamento da economia moçambicana baseado em três cenários, nomeadamente o orçamental, o moderado e o pessimista – conforme as incertezas impostas pelo ambiente conturbado a vários níveis –, os economistas criticam-no por entenderem que faz projecções excessivamente optimistas no que diz respeito ao crescimento do Produto Interno Bruto, emprego, entre outros indicadores. Estranhamente, este documento também não vai ao encontro dos pressupostos de previsão do desempenho utilizados pelo sector privado, o que agrava a interpretação dúbia que se tem quanto à sua utilidade enquanto instrumento de planificação.
MÊS ANO • Nº 01 15 JUNHO | 15 JULHO 2021 • Nº 38
propriedade Executive Mocambique Liquatis nienis doluptae velit et magnis DIRECTOR EXECUTIVO Pedro Cativelos enis necatin nam fuga. Henet exceatem pedro.cativelos@media4development.com seque cus, sum nis nam iu Qui te nullant EDITOR EXECUTIVO Celso Chambisso adis destiosse iusci re in prae voles JORNALISTAS Cármen Rodrigo, Cristina sant laborendae nihilib uscius sinusam Freire, Elmano Madaíl, Ricardo David Lopes, rehentius eos resti dolumqui dolorep Rogério Macambize, Rui Trindade, Yana de reprem vendipid que ea et eumque non Almeida nonsent qui officiasi PAGINAÇÃO José Mundundo, Gerson Quive lorem ipsum Executive Mocambique FOTOGRAFIA Mariano Silva Liquatis nienis doluptae velit et magnis REVISÃO Manuela Rodrigues dos Santos enis necatin nam fuga. Henet exceatem ÁREA COMERCIAL Nádia Pene seque cus, sum nis nam iu Qui te nullant nadia.pene@media4development.com adis destiosse iusci re in prae voles CONSELHO CONSULTIVO sant laborendae nihilib uscius sinusam Alda Salomão, Andreia Narigão, António rehentius eos resti dolumqui dolorep Souto; Bernardo Aparício, Denise Branco, reprem vendipid que ea et eumque non Fabrícia de Almeida Henriques, Frederico nonsent qui officiasi Silva, Hermano Juvane, Iacumba Ali Aiuba, lorem ipsum Liquatis nienis doluptae João Gomes, Narciso Matos, Rogério Samo velit et magnis enis necatin nam fuga. Gudo, Salim Cripton Valá, Sérgio Nicolini Henet exceatem seque cus, sum nis nam ADMINISTRAÇÃO, REDACÇÃO iu Qui te nullant adis destiosse iusci re in E PUBLICIDADE Media4Development prae voles sant laborendae nihilib uscius Rua Ângelo Azarias Chichava nº 311 A — sinusam rehentius eos resti dolumqui Sommerschield, Maputo – Moçambique; dolorep reprem vendipid que ea et marketing@media4development.com eumque non nonsent qui officiasi IMPRESSÃO E ACABAMENTO lorem ipsum Liquatis nienis doluptae Minerva Print - Maputo - Moçambique velit et magnis enis necatin nam fuga. TIRAGEM 4 500 exemplares Henet exceatem seque cus, sum nis nam PROPRIEDADE DO REGISTO iu Qui te nullant adis destiosse iusci re in Executive Moçambique prae voles sant laborendae nihilib uscius EXPLORAÇÃO EDITORIAL E COMERCIAL sinusam rehentius eos resti dolumqui EM MOÇAMBIQUE dolorep reprem vendipid que ea et Media4Development eumque non nonsent qui officiasi NÚMERO DE REGISTO lorem ipsum Liquatis nienis doluptae 01/GABINFO-DEPC/2018 velit et magnis enis necatin nam fuga. Henet exceatem seque cus, sum nis nam iu Qui te nullant adis destiosse iusci re in prae voles sant laborendae nihilib uscius sinusam rehentius eos resti dolumqui dolorep reprem vendipid que ea et eumque non nonsent qui officiasi
