Revista Tutti Condomínios 13ª edição

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Dois anos da Tutti

Revista dos condomínios adota papel certificado Dica do chef Bavaroise de vanilla by Adriana Totti

Turismo

s 15 destino 4 top em 201

Ano 3 | Edição n° 13

Maternidade Mães de primeira viagem contam suas experiências

Condomínios buscam formas de reduzir consumo de água


VENDAS, LOCAÇÃO E LANÇAMENTOS

Av. Brasil, 991 | Cidade Jardim 19 2533.3333 | Piracicaba - SP

www.2duoimoveis.com.br /duoimoveis

/duoimoveis


O SEMAE, a Prefeitura Municipal de

Piracicaba e a Águas do Mirante se uniram para tratar 100% do esgoto coletado em Piracicaba. Em menos de dois

anos, foram investidos mais de 130 milhões

de reais no sistema de esgotamento sanitário

Esgoto 100% tratado.

População Saudável

do município com a construção de uma

estação

de

tratamento,

ampliação

e

substituição da rede coletora de esgoto. Tudo

para que a água utilizada na cidade seja

devolvida para a natureza livre de resíduos e poluentes.

Isso significa mais saúde, qualidade de vida e mais respeito ao nosso rio.


Abril chegou e, pra nós, da Revista Tutti Condomínios, é tempo de festa! Completamos dois anos de circulação bimestral pelos 120 melhores condomínios de Piracicaba, construindo uma relação de confiança e amizade com nossos mais de 28 mil leitores. Avançamos na concepção do nosso produto que, desde o início deste ano, utiliza papel com certificação e tinta à base de soja, o que demonstra nosso compromisso não só com a boa informação, mas também com o meio ambiente.

Editorial

Tutti comemora dois anos

Maio também é tempo de festa. Nesta edição, homenageamos as mães com uma série de matérias sobre as experiências (sempre únicas!) da maternidade. E quando falamos em mãe, é inevitável pensar em beleza. Fomos procurar uma dermatologista que pudesse nos explicar as diferenças que existem entre os vários tipos de peeling disponíveis no mercado. Trazemos também uma matéria megacompleta sobre a moda para as unhas. O encantador bairro Monte Alegre passa a integrar regularmente as pautas da Tutti a partir desta edição. Ouvimos vários moradores e ex-moradores sobre o que os faz sentir saudade. O mundo corporativo também ganhou uma atenção especial nesta edição. Você poderá conferir reportagens sobre empresas inovadoras de Piracicaba; vai saber em primeira mão que a cidade ganhará um condomínio residencial feito de contêineres; e conhecer os segredos da fidelização de clientes revelados pela Expert Gestão de Talentos. Tem conteúdo da melhor qualidade pra você que não abre mão de estar bem informado. Vamos à leitura? Tutti Condominios Revista.pdf

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19/02/14

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Um abraço e até junho!

Cristiane Sanches Editora

Editora Cristiane Sanches (MTb 21.937)

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Colaboradores: Carla Campos Nãna Toledo

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Projeto editorial do MBM Escritório de Ideias desenvolvido especialmente para a Brancalion Administradora de Condomínios CNPJ 09461319/0001-99 Rua Regente Feijó, 2387 – Vila Monteiro Piracicaba – SP – CEP 13418-560 Fone: 19 3371-5944

Reportagens e textos Cristiane Bonin crisbonin@mbmideias.com.br Cristiane Sanches cristiane@mbmideias.com.br Manu Vergamini manu@mbmideias.com.br Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br

Publicação bimestral Tiragem: 7.000 exemplares Distribuição gratuita, exclusiva e dirigida

Equipe MBM Débora Ferneda Lívia Telles Tatiane Fernandes

Diretor Bruno Fernandes Chamochumbi bruno@mbmideias.com.br

Projeto gráfico e paginação: MBM Escritório de Ideias Allan Felipe Dalla Villa

mbmideias

@mbmideias

Marcelo Gimenes Anuncie na Tutti Condomínios (19) 3371.5944 atendimento@mbmideias.com.br Capa: Celiana Perina com as gêmeas Clara e Ana Foto: Alessandro Maschio Anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Tutti Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.


Diferencial

Tutti usa papel certificado

Publicação chega aos dois anos de circulação com proposta ambientalmente engajada

R

esponsabilidade. Nesta única palavra cabe toda a rede de trabalho para conceber um produto com certificação FSC (Forest Stewardship Council). Ao utilizar papel certificado pelo Imaflora, a Revista Tutti Condomínios passou a integrar, em 2014, esta seleta lista de projetos que primam por cuidar tanto da natureza como do bem-estar social. “No aspecto ambiental, o consumidor ou o anunciante está se relacionando com uma revista feita de um papel que possui certificação de origem, respeito total à legislação ambiental, monitoramento da fauna e da flora e muita atenção a todos os impactos ambientais causados pela produção, como a construção de uma estrada para a extração da madeira”, explica o engenheiro florestal responsável pela área de certificação do Imaflora, Leonardo Martins Sobral, que também é sub-síndico do edifício Lendinara, no Jardim Elite. E mais. “No aspecto social, o produto só recebe o selo a partir da análise de toda cadeia produtiva. A produção do papel deve apresentar todo respeito às questões trabalhistas, como condições do alojamento, salários e registros dos empregados, e, também, toda intervenção feita nas florestas e suas imedia-

Por Cristiane Bonin Foto: Divulgação

ções que atinjam as comunidades tradicionais de ribeirinhos, por exemplo”, explica Sobral. A gráfica que imprime a revista, a Grafilar, de São Manuel (SP), é incluída em todo processo de auditoria. Toda reformulação da Revista Tutti Condomínios foi revelada aos leitores em sua décima-primeira edição, que circulou em dezembro. Com um formato pocket (de 17,5cm x 24cm), no novo projeto de design foi incluído o uso de tinta à base de soja, complementando a proposta de sustentabilidade para a publicação do MBM Escritório de Ideias, feita em parceria com a Brancalion Administradora de Condomínios. Lançada em abril de 2012, com periodicidade bimestral, a revista é distribuída gratuitamente a aproximadamente 120 condomínios horizontais e verticais de Piracicaba. “É confortante ter um produto que não apenas conta com um bom conteúdo jornalístico, mas que reserve uma dimensão muito maior. Extrapolamos os ‘muros’ do nosso cotidiano e podemos dizer que estamos contribuindo realmente para um mundo melhor. Isso tem causado grande impacto positivo junto aos anunciantes e leitores”, diz o diretor do MBM Escritório de Ideias, o publicitário Bruno Chamochumbi.

SELO & MERCADO A ONG (organização não-governamental) Imaflora foi fundada em 1993. A primeira certificação FSC no Brasil foi emitida em 1997 para o setor madeireiro. Em 1998, as florestas plantadas da Klabin também receberam o aval do FSC. “Desde então, houve um crescimento exponencial no setor de papel e celulose, movimento que atingiu as gráficas em 2010, intensificado em 2012”, conta o engenheiro do Imaflora, Leandro Sobral. Leonardo é responsável pela área de certificação do Imaflora

“No segmento de papel, obter um produto com certificação FSC não eleva significativamente o preço do produto, mas, sim, há agregação de valor à imagem da empresa e sua marca. O assunto é tão sério que hoje, no mercado internacional, não há negócios para as empresas do setor sem certificação florestal”, explica o responsável da ONG pelo FSC.


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Nesta edição 8- Piranews na Tutti 10- Acesso ilimitado 12- Água: é preciso saber usar 18- Lugar de lixo eletrônico é... 20- Ai, que saudade me dá! 22- Tempo & Dinheiro 24- Minha mãe é minha professora! 27- À mamãe com carinho 28- A volta das doulas 30- Nasce uma mãe 34- Unhas pra que te quero 37- Fisioterapia para mastectomizadas 38- Face-me

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30 39- Pequeno Dicionário do Lar 40- Peeling pra quê? 42- Leia + 43- Cinemania 44- Sampa 46- Top destinos para 2014 49- Dica do chef – Bavaroise de vanilla 50- Dia de beleza 52- Uma questão de fidelidade 54- Qu’ils mangent de la brioche! 57- Por um fio 58- Condomínio de contêiner 60- Empresas inovadoras 64- Carnaval das Marchinhas 66- Consumo criativo



na Tutti Cidadão Piracicabano O jornalista Joacir Cury, editor do jornal Gazeta de Piracicaba, recebeu no dia 11 de março o título de Cidadão Piracicabano da Câmara de Vereadores. A homenagem é de autoria do vereador Pedro Cruz (PSDB). Joacir nasceu em Santa Maria da Serra, formou-se em jornalismo trabalhou no Jornal de Piracicaba por 25 anos e também dirigiu o Departamento de Comunicação da Câmara de Piracicaba.

Fabrice Desmonts

pela Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba),

Revista de 150 anos

Jubileu de Prata

O MBM Escritório de Ideias assina a produção e edição da revista comemorativa dos 150 anos da paróquia São Pedro, em São Pedro. Os 10 mil exemplares da revista, com 56 páginas, começam a ser distribuídos em abril. A iniciativa da publicação é do pároco monsenhor José Boteon.

A ArcelorMittal reuniu convidados, autoridades e imprensa para comemorar os 25 anos de atividades da fundação que leva seu nome. O evento, que aconteceu no dia 1º. de abril, no Teatro Municipal Erotides de Campos, no Engenho Central, também contou com a prestação de contas 2013 da instituição.

Mulheres na Lindenberg A colunista social Sabrina Scarpare, da coluna Perfil da Gazeta de Piracicaba, reuniu convidadas especiais para celebrar o Mês da Mulher. O evento aconteceu no dia 20 de março, no concorrido Espaço Lindenberg. Veja quem esteve lá nas fotos de Antonio Trivellin, da Gazeta de Piracicaba.

Manu Vergamini, Cristiane Sanches, Nathalia Serra e Carla Chamochumbi

Léa Fabris e Graziella Giannetti

Marisa e Sabrina Scarpare com o DJ Boca Rozante

Celisa Frias e Carla Fernandes

O Piranews é um projeto do MBM Escritório de Ideias e da Rádio Jovem Pan FM. São dicas e informações sobre eventos e acontecimentos de Piracicaba e região. Ouça diariamente na FM 103.1.


A OJI PAPÉIS ESPECIAIS acredita em AÇÕES QUE MOVEM O MUNDO. Por isso, investe em projetos socioambientais que valorizam a cultura, o esporte, o meio ambiente e a geração de trabalho e renda. Acreditar em você faz parte da cultura OJI.

O nosso papel é estar com você


Obra

Acesso ilimitado Edifício Tiradentes investe R$ 200 mil em acessibilidade

Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

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ão se trata de fazer favor, mas de garantir um direito. E é um investimento que vale muito a pena, porque você está valorizando seu patrimônio. Assim o síndico do Edifício Tiradentes, no Centro, o administrador de empresas Edélcio Lucafó, define a construção de uma entrada no condomínio que garante acesso livre para cadeirantes. As obras já estão adiantadas e devem estar concluídas em, no máximo, 60 dias. A fachada do prédio foi totalmente mudada. A guarita da portaria foi recuada para a construção de uma rampa que vem direto da calçada. O calçamento daquele trecho da rua Tiradentes também está sendo totalmente alterado, permitindo que uma pessoa que se movimente em cadeira de rodas entre no prédio de forma independente, até tocar o interfone.

De acordo com Casagrande, a nova entrada, além de facilitar o acesso de pessoas em cadeiras de roda, o que traz uma imagem simpática, melhora o visual do condomínio. Lucafó, o síndico, adianta que é um investimento também para o futuro, já que o prédio conta com a maioria de moradores da Terceira Idade. “Não custa pensar que essas pessoas podem precisar disso por um tempo. Por isso, reforço que está sendo um dinheiro muito bem gasto”, afirma. O investimento, segundo ele, foi grande, em torno de R$ 200 mil, para não fazer nada pela metade ou que fique defasado em pouco tempo. A discussão do projeto demorou quase um

Outro detalhe da obra é que a grade será retirada. No lugar será colocado vidro ao longo do novo corredor de acesso. “O arquiteto responsável pela obra, Ricardo Chaim, optou por essa troca, levando em consideração a segurança e a estética”, conta Lucafó. Engenheiro da obra, Claudinei Casagrande conta que a intervenção, visando à entrada independente dos deficientes físicos, ainda não é muito comum em Piracicaba. “Tem muito prédio na cidade que acha suficiente fazer com que os cadeirantes tenham acesso junto com a entrada de veículos. E é claro que só isso não adianta”, diz.

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Lucafó: projeto foi discutido por um ano pelos condôminos


As obras para maior acessibilidade ficam prontas em dois meses ano, pois a ideia precisava ser aprovada pela totalidade dos condôminos. A iniciativa da obra foi dividida entre Lucafó, que é síndico há três anos, e o professor Ely Eser Barreto Cesar, que ocupou o cargo anteriormente. Inaugurado há 26 anos, em 1988, o Edifício Tiradentes tem 44 apartamentos, quatro em cada um dos 11 andares, e tem atualmente 120 moradores.

Iniciativa elogiada A iniciativa foi aplaudida pelo vereador André Bandeira (PSDB), que é deficiente físico e tem o tema como prioridade em sua atuação. Bandeira visitou as obras e gostou do que viu. “Eu tenho muita vontade de morar em apartamento em Piracicaba, por questão de segurança, mas ainda não encontrei nenhum que tivesse equacionado essa questão de forma produtiva na cidade. Por isso, estou morando em casa. Em março, ainda fui assaltado ao chegar”, conta. Por isso, o vereador manifestou otimismo com a atitude do Edifício Tiradentes e espera que isso inspire a ação de outros condomínios piracicabanos. “Não tem nada a ver com esmola ou com ser bonzinho. Um estudo recente do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) mostrou que apenas a colocação de algo como essa obra ainda na planta já garante, de cara, 1% de valorização. É mesmo um investimento. Ainda temos dificuldade, mas sinto que tem aumentado a consciência”, declara.


Meio ambiente

é preciso saber usar

Situação precária do rio Piracicaba inspira adoção de medidas nos condomínios que buscam o uso racional da água

Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio e Shutterstock

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ão é porque o cenário desolador que se viu em janeiro no rio Piracicaba – com um filete de água e as pedras aparecendo – melhorou, que a população pode se descuidar em relação ao uso racional da água. Ao contrário, este é o momento ideal para que os moradores de condomínios passem a se preocupar bem mais com a questão. No mínimo para evitar que o problema se repita e, no máximo, para espantar o fantasma do racionamento que, sempre é bom lembrar, ainda pode assustar se a população não tiver atitudes mais racionais no dia a dia. Com a experiência de quem foi secretário de Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba, na administração José Machado (PT), o professor Juan Moreno Sebastianes afirma que a questão é importantíssima e precisa ser encarada com seriedade, não apenas pelos administradores de condomínio, mas pelo poder público. Morador do condomínio San Marino, no Bairro Alto, Juan já foi síndico por duas gestões do prédio, tempo em que propôs implantar várias medidas em relação à economia de água. “Hoje, o que eu acho mais importante é que se tenha um hidrômetro individual, por unidade residencial ou empresarial, assim o desperdício deve pesar no bolso de quem o pratica.” Enquanto isso não acontece, ele conta que em seu prédio se estuda também a instalação

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de um sistema de aproveitamento de água da chuva, para irrigação, lavagem de pisos, veículos e até para descargas em sanitários. “Mas isso deveria ser estimulado pelo poder público”, adianta. Juan também destaca que o condomínio deve sempre reforçar, tanto para moradores quanto funcionários, as medidas para o uso racional de água, por mais simples que elas pareçam. Só assim se pode contar com a adesão. Segundo Juan, não fica difícil convencer os moradores a aderir à campanha, o melhor mesmo é usar argumentos econômicos, falando do que pesa no bolso. “É fácil explicar que quem gastar menos água, além de ajudar a cidade a não ter racionamento, vai pagar menos na conta do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto). Isso pode ser feito com impressos e palestras explicativas”, conta. O professor destaca que a instalação de hidrômetros individuais em prédios, ao contrário do que alguns dizem, não é um ‘bicho de sete cabeças’. “É difícil, sim, mas há empresa especializada que instala vários hidrômetros por apartamento e depois consegue fazer as leituras do gasto à distância, eletronicamente. Na capital isso já está funcionando muito bem, com grande vantagem, até econômica, pois cada família se esforça e sente logo o bom resultado”, afirma.


Ele lembra que, em condomínios com hidrômetros individuais, basta orientar bem, e nem é preciso fiscalizar, pois ‘o bolso reclama’. “Com hidrômetro coletivo é muito difícil, pois não podemos ver o que cada um faz dentro da sua casa. Só podemos vistoriar vazamentos nas válvulas, torneiras, e cobrar reparos rápidos, quando necessários. Além de fiscalizar alguns comportamentos inadequados visíveis de fora, mas que são raros”, diz. Mesmo sem ser síndico do San Marino, o professor continua atuando em relação a essa questão específica. Como o condomínio ainda tem hidrômetro coletivo, ele descobriu uma empresa que ajuda a mudar e transmitiu a informação ao atual síndico, Luiz Pessoa. “Fizemos a vistoria de vazamentos e cobramos reparos. Trocamos vasos sanitários nas áreas comuns e colocamos modelos mais econômicos, e estimulamos essa troca em apartamentos, e em alguns conseguimos. Melhoramos também o procedimento dos funcionários em relação à limpeza e à irrigação. E temos um projeto de aproveitamento de água da chuva, que ainda não foi instalado”, enumera. Juan lembra que hoje existem cidadãos conscientes, e curiosamente é que eles são influenciados pelas crianças, que aprendem na escola e cobram coerência dos pais. “Ainda vemos muitos absurdos como varrição com água, banhos muito demorados e muitos outros desperdícios. Inclusive do Semae que, segundo noticiado, perde 47% da água que trata. “Isso precisa mudar radicalmente, além de criar-se um estímulo para o reaproveitamento da água da chuva que, se usado por muitos, pode até reduzir os efeitos das inundações em alguns lugares, durante período de chuvas intensas”, conclui.

Como contribuir • Evite banhos com excesso de água e de energia. Feche o registro antes de se ensaboar. • Feche a torneira enquanto estiver escovando os dentes. • Não ‘varra’ a calçada com água, assim como as garagens e os quintais. Água só para lavar mesmo, e raramente. • Resolva logo qualquer problema de vazamento. • Também é bom começar a substituir os vasos sanitários com caixas acopladas antigas pelas modernas, com opções de fluxo de água e muito mais econômicas. • Reaproveite a água da máquina de lavar para lavar pisos. Fonte: Professor Juan Sebastianes

Juan Sebastianes foi síndico do San Marino

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Cooperação A questão também mereceu destaque da Brancalion Administradora de Condomínios, que trabalha com condomínios horizontais e verticais, em Piracicaba. Um texto didático, distribuído aos condôminos, expõe vários assuntos importantes, em forma de ‘Você Sabia Que?’. • Uma família de três pessoas, que reduza em apenas sete minutos o consumo diário de água para qualquer finalidade, vai economizar ao longo da vida (73,5 anos) o equivalente a duas piscinas olímpicas. • Se todos os moradores do Brasil fecharem a torneira ao escovar os dentes durante um único mês, a água economizada equivalerá a um dia e meio do volume de água que cai pelas cataratas do Iguaçu. • Se apenas duas pessoas em cada casa da Região Metropolitana de São Paulo reduzirem em cinco minutos o tempo de chuveiro aberto no banho, em apenas 27 dias será economizado o

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suficiente para abastecer de água por um mês uma população de 2,9 milhões de habitantes – mais do que Salvador, que tem 2,7 milhões de moradores. Por isso, a Brancalion recomenda vários cuidados para colaborar não apenas com o condomínio, mas com toda a cidade: • Não use o vaso sanitário como lixeira. Economia média: 20 litros/dia por descarga a menos. • Escovando os dentes, lavando o rosto, fazendo a barba, não deixe a torneira aberta. Economia média: 20 litros/dia por pessoa. • Lavando louça na pia: torneira aberta, só para enxaguar. Economia média: 200 litros/dia. • Máquinas de lavar roupas e louças: use com a capacidade máxima. Economia média: 50 litros/dia acionando os equipamentos a metade das vezes. • Torneira pingando: conserte o mais rápido possível. Economia média: 46 litros/dia.


Tratamento do esgoto é essencial A situação da escassez da água também está ligada ao tratamento de esgoto. Mais esgoto tratado, mais qualidade de água. Como destaca a Águas do Mirante, empresa responsável pelo setor em Piracicaba, aproximadamente 7 milhões de habitantes ainda não têm acesso a banheiro no Brasil. Este fato significa que 62% do esgoto gerado pela população brasileira não é tratado. A Águas do Mirante, que assumiu a concessão do tratamento de esgoto local por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada), tem como meta o tratamento de 100% do esgoto. No acordo com a Prefeitura, a Águas do Mirante se comprometeu a antecipar os investimentos para que a cidade possa atingir a universalização do esgoto, ainda em 2014. Serão R$ 90 milhões destinados a um pacote de obras que começaram a ser realizadas em 2013.

“O município de Piracicaba ganhará destaque nacional quando esta meta for atingida. Todo o nosso esforço é realizado para que a água que Piracicaba utiliza seja devolvida para a natureza livre de resíduos e poluentes, o que significa mais saúde, qualidade de vida e conservação do meio ambiente”, afirma o presidente da empresa, José Benedito da Silva Braga Filho.

Composição do esgoto: 0,1% de resíduos sólidos.

99,9% de água. NÃO DÁ PARA NÃO TRATAR.

22 de Março

Dia Mundial da Água Uma homenagem da Águas do Mirante. Empresa responsável pelo sistema de esgotamento sanitário de Piracicaba.



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Futuras Vendas: Material preliminar sujeito à alteração. O empreendimento só será comercializado após o Registro de Incorporação no Cartório de Imóveis de Piracicaba. O Projeto está aprovado na Prefeitura.Todas as perspectivas e imagens são meramente ilustrativas e possuem apenas sugestão de decoração. Futuras Vendas: Link Negócios Imobiliários - CRECI 20.932-J. H&H - CRECI H&H: 18.664-J.


Meio ambiente

Lugar de lixo eletrônico é...

Centro de Informática da Esalq recebe equipamentos descartados, faz o conserto e doa-os a entidades assistenciais Por Cristiane Bonin Fotos: Gerhard Waller/Esalq

O Cedir é parceiro da Sedema na recepção dos materiais

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omputador e periféricos, impressoras, telefones e televisores ‘aposentados’ podem ser descartados corretamente na Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Localizado logo na entrada principal da universidade (segunda casa, à esquerda), o Cedir (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática) do Ciagri (Centro de Informática do campus) é parceiro do Sedema (Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente) e recebe o material de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30, e das 13h30 às 17h. A Esalq é o ponto mais próximo de acesso para a comunidade que mora na região central e entorno – a prefeitura faz o mesmo serviço

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de recebimento em outros bairros mais periféricos, nos chamados Ecopontos. A população também pode levar até eles quaisquer outros equipamentos eletrônicos (inclusive os que a Esalq não recebe, como um liquidificador) e, também, resíduos de construção civil (até um metro cúbico), pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, pneus e móveis inservíveis. Diferente dos Ecopontos, o serviço prestado pela Esalq inclui mais do que o recebimento de lixo eletrônico – equipamentos com muitos componentes tóxicos, o que torna este resíduo perigoso para o descarte em lixo comum (veja a tabela), alerta o Ministério do Meio Ambiente.


Desde 2010, e intensificado em 2012, o Ciagri também recupera o que é recebido na Esalq e nos Ecopontos e atende, em média, 20 instituições assistenciais ao ano com doações de impressoras, computadores e seus periféricos. Para participar do projeto e receber doações, as entidades sem fins lucrativos precisam entrar em contato com o Ciagri (telefone 3429-4515 ou cedir.ciagri@usp.br) e fazer um cadastro, informando por qual tipo de material tem interesse. Havendo a disponibilidade dos equipamentos, a doação é feita e o departamento ainda faz a instalação e assistência técnica sempre que necessária. A Casa do Bom Menino, que acolhe mais de 100 crianças e adolescentes em situação de risco social, é uma das contempladas pela ação social da Esalq. “Usamos os computadores para a equipe técnica e para as salas de estudo. Foi muito importante para nós porque conseguimos equipar todas as salas”, relata a coordenadora administrativa da instituição, Nídia Salvaia. O Cedir funciona, atualmente, em uma área de 85 metros quadrados no anfiteatro de-

PERIGOS DO LIXO ELETRÔNICO - Chumbo: Causa danos ao sistema nervoso e sanguíneo. Onde é usado: Computador, celular e televisão. - Mercúrio: Causa danos cerebrais e ao fígado. Onde é usado: computador, monitor e TV de tela plana.

- Cádmio: Causa envenenamento, danos aos ossos, rins e pulmões. Onde é usado: Computador, monitores de tubos antigos, baterias e laptops.

- PVC (plástico): Se queimado e inalado, pode causar problemas respiratórios. Onde é usado: Em fios, para isolar a corrente. Fonte: Ciagri/Cedir.

sativado do Ciagri. Entre 2010 e 2012, a central da Esalq realizou a destinação correta de, aproximadamente, 38 toneladas de computadores, impressoras e telefones. Em menos de dois anos e meio de serviços prestados, 100 kits completos, com equipamentos reformados, contendo monitor, desktop, mouse, teclados e cabos de energia, foram doados para entidades assistenciais de Piracicaba e região. “Mas ainda falta informação à população sobre os pontos de descarte em Piracicaba”, lamenta Silmara Cardoso Bortoletto, auxiliar administrativa do Cedir. Porém, parece que o comportamento em relação ao assunto está mudando. A chefe da divisão de resíduos sólidos do Sedema, Celise de Oliveira Romanini, relata que a existência de um programa de coleta tem baixado o número de descartes incorretos, comumente vistos nas áreas verdes do município. Os equipamentos que são irrecuperáveis ou obsoletos são segregados e classificados por tipo, na Esalq, e encaminhados à reciclagem via programas da Sedema. A universidade não recebe equipamentos de pessoas jurídicas e os que forem encaminhados por pessoa física devem ter a memória apagada.


Nostalgia

Ai, que saudade me dá!

Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

Da usina, do clube, da Teixeirada, da igreja, da praça... Quem morou no Monte Alegre, ou ainda está lá, sabe muito bem o que é saudade. O bairro, um dos mais tradicionais da cidade, passa por muitas transformações, mas ainda conserva aquele jeito do passado, com as casas antigas e as ruas de paralelepípedo. Para os moradores, não importa o tamanho da saudade, há também a certeza de estar num lugar especial.

Letícia Bianca Morgado, 19, estudante: “Eu gostava do meu

Rose Odete da Silva, 43, cozinheira: “Eu tenho saudade do

tempo em que a igreja ficava aberta e a gente podia também ficar naquela praça bonita. Apesar de eu não poder ir muito à missa, porque de domingo eu fico sempre ocupada. Trabalho há 17 anos no restaurante Paulino e, no fim de semana o movimento é muito grande. Adoro o que faço e o bairro onde moro. Estou aqui há três anos, antes eu morava no Santa Rita e não me arrependo da mudança.”

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tempo de infância quando eu vinha para cá e a gente ia à pracinha dar comida para os patos do lago. Era muito gostoso. Agora moro aqui, gosto bastante, mas sinto falta de mais coisas para pessoas da minha idade. Por isso, geralmente eu vou à casa de uma amiga na Vila Sônia.”

Marcos Souza, 40 anos, comerciante: “Praticamente nasci

aqui, pois vim com meus pais da Fazenda Varginha, em Rio das Pedras, quando eu tinha só dez meses de idade. A minha maior saudade é do Clube Monte Alegre. Era um tempo em que a gente tinha muita atividade: truco, bocha e baile no sábado. Tinha a cada 15 dias e a maioria dos casamentos daquela época começou durante o bailinho. Havia também baile de Carnaval, mas o último aconteceu há quase 20 anos. E o clube acabou fechando as portas por volta de 2005. Foi uma tristeza.”


Geraldo Souza, 77, aposentado:

Teresinha Colletti, 58, cozinheira: “Eu estou aqui no bairro há

“Eu estou no bairro há 40 anos e sinto falta do tempo em que tinha usina. Eu trabalhei na lavoura para a usina Monte Alegre, por onde me aposentei. Outra coisa que me dá muita saudade é a Teixeirada, onde sempre aconteciam umas reuniões gostosas aos domingos, e todas as famílias do bairro aproveitavam.”

Rayelle Didone, 17, estudante:

37 anos. Vim desde que me casei e quem tem saudade mesmo é meu marido, Antonio Carlos, que trabalhava na usina. Mas sinto falta da escola onde meus filhos estudaram. O menino fez até a oitava série, mas a menina parou e teve de ir estudar na cidade. Lembro também das festas que sempre aconteciam por aqui.”

“Eu nasci aqui e tenho saudade do tempo em que eu era pequena. A gente podia ficar solta pelas ruas, saía de casa e os pais nem se preocupavam porque sabiam que estava em segurança. Hoje não é mais assim, mesmo que o bairro ainda seja calmo. Então, sinto falta de um tempo que não volta.”

Lúcia Rando, 51, confeiteira: “Eu nasci aqui

e tinha tanta coisa boa! Tinha a Teixeirada e o clube. Nas festas, a gente gostava daquela brincadeira de quebra-moringa. O pessoal ficava de olhos vendados e tentava, com um cabo de vassoura, quebrar a moringa que tinha prêmios. Sinto falta de um tempo em que aqui tudo era mais animado. Quando eu era menina, ia levar marmita todos os dias, às 11h, para o meu pai, que trabalhava na usina. Era um tempo diferente, todo mundo tinha amizade. Era uma época em que a gente não precisava de muito dinheiro. No quintal da minha casa tinha pomar que dava laranja, chuchu, abobrinha, goiaba, jabuticaba e até sapoti. Ninguém se preocupava com ‘mistura’ na hora de comer, porque tinha tudo em casa.”

Ninfa Zamprogna Barreiros, funcionária pública federal aposentada: “Tenho saudade dos amigos que

lá fiz, da biblioteca onde li meu primeiro livro (por empréstimo) da madame Delly, do sorvete da dona Donata, dos bailes e matinês de Carnaval, da cadeira do cinema, de passear no jardim, de brincar na rua com as minhas amigas, do melhor pão-doce, de andar de carrinho de rolimã, das festas da Teixeirada.”

Graziela Cristina Silva, 42, comerciante: “Moro aqui desde os 15 anos. Fiquei dez anos fora, no Bairro Alto, mas voltei porque não existe lugar como aqui. Os bailes do Clube Monte Alegre eram bons demais. Tenho saudade também da escola, naquele prédio lindo, onde terminei o segundo grau. Hoje eu não posso reclamar de morar aqui, mas sinto falta de mais opções de lazer.”

Maria Conceição Levandovsky, 66, dona de casa:

“Morei no Monte Alegre quando eu era criança. Quando mudei de lá, eu estava com 14 anos de idade. Tenho saudades das amizades, das pessoas que também moravam lá. Da minha querida escola e da professora Ester de Campos Neves. Da minha querida capelinha. Do cheiro de melaço da usina quando a cana era moída, e que se misturava com o badalar do sino da igrejinha aos domingos. Enfim, fui muito feliz naquela época. Quando falo de Monte Alegre, eu viajo no tempo”.

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Corporativo

Tempo & dinheiro

Programa Você na Oji promove palestra com a coaching Renata Passos

Cerca de 50 pessoas – entre profissionais, prestadores de serviço e comunidade – participaram do evento e, ao final, visitaram o processo produtivo da fábrica. “O objetivo do encontro foi justamente refletir sobre a maneira como as pessoas têm usado o tempo, o dinheiro, preciosos recursos que, se não forem bem administrados, podem causar um grande impacto na qualidade de vida”, afirma Renata. Para a analista de Sustentabilidade da Oji, Annelise Nascimento, a ideia do programa Você na Oji é ter um conteúdo mais dinâmico e oferecer oportunidades para a comunidade, levando pessoas ao desenvolvimento pessoal e familiar. A ex-contadora de papel Sueli Aparecida Clemente, que trabalhou na Oji de 1972 e 1975, aproveitou a oportunidade para relembrar a época em que havia mulheres no processo produtivo. “Era uma sala grande, com cerca de 100 mulheres que, assim como eu, faziam a contagem manual das folhas de papel.

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Na visita que fiz agora, fiquei impressionada com a grandiosidade das máquinas”, conta Sueli, cujo pai trabalhou por 40 anos na fábrica. Com capacidade produtiva de 120 mil toneladas de papel por ano, a Oji é líder nacional e latino-americana do setor de papéis especiais, (térmicos e autocopiativos) e pioneira na fabricação de papel revestido on machine (processo em que a produção e o revestimento do papel são realizados na mesma máquina, de uma só vez). A Oji Holdings Corporation foi fundada em 1873 no Japão. Atualmente conta com mais de 26 mil profissionais e atua em quatro continentes com mais de 300 subsidiárias e unidades fabris. Em setembro de 2011, o grupo japonês assumiu o controle da fábrica de papéis especiais de Piracicaba, iniciando suas operações no setor de papel no Brasil. Comunicação/Oji

A

coaching de liderança Renata Passos deu início, no dia 18 de março, ao ciclo de palestras abertas à comunidade, iniciativa da Oji Papéis Especiais por meio do programa Você na OJI. Abordando o tema Como Fazer o Tempo e o Dinheiro Trabalharem ao seu Favor”, Renata ressaltou a importância de bem administrar o tempo, o dinheiro e, sobretudo, não deixar a saúde de lado.

Renata Passos e Agostinho Monsserrocco, vice-presidente da Oji



Especial Dia das Mães

Minha mãe é minha professora! Duas educadoras falam da experiência de dar aulas para os próprios filhos Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

Analice, entre Rodrigo e Patrícia, dá aulas de ciências no colégio

M

ães que dão aulas para os filhos. A situação exige, sim, cuidados. Em ambas as partes. Porque a mãe, para não ser acusada de proteção, pode exagerar na energia com o filho na sala de aula. E o filho, por sua vez, tem chance de se sentir prejudicado se a mãe não souber se equilibrar entre os dois lados. Porém, essa é uma situação que duas docentes do Colégio Piracicabano, Analice Mourão e Suzane Lindoso, tiram de letra. Afinal,

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neste ano elas a vivem pela segunda vez. Hoje, Analice dá aulas para a filha Patrícia, e Suzane é a professora de Tales. Mas antes tiveram em classe, respectivamente, os filhos Rodrigo e Ivna. Literalmente mais ‘escoladas’, elas não veem mais problemas a serem encarados com a situação. “É uma oportunidade única de transmitir para minha filha aquilo que tenho ensinado a meus alunos há mais de 20 anos. É um orgulho mostrar para ela como faço meu traba-


lho”, conta Analice, que dá aulas de ciências. “Quando soube que seria professora do Tales, agi normalmente, pois já sabia que o faria. É comum, em nossa escola, professores darem aulas para os seus filhos no ensino fundamental 2 e no ensino médio”, lembra Suzane, professora de português. Para Analice, o que deve ficar de fora da classe, em primeiro lugar, é o privilégio. “A principal dificuldade é ficar claro que na sala de aula eu sou a professora dela e que ela tem os mesmos direitos e deveres dos demais alunos. Mas as aulas têm sido tranquilas e a postura dela também. Sinto até que fica mais quieta na minha aula”, revela. A professora lembra que outros alunos podem, sim, pensar que existe proteção. “Isso pode acontecer, mas você tem de explicar para a classe que ali eu sou a professora Analice e não a mãe da Patrícia. Tenho de tomar cuidado também, pois existe a tendência natural de querer que o filho seja o exemplo. Aí você acaba sendo mais enérgica. Mas, como já dei aula para meu filho mais velho, aprendi que tenho de respeitar a individualidade dela e separar a parte profissional da emocional.” Analice revela que a dupla experiência, com o filho e a filha, fez com que ficasse mais atenta no exercício profissional. “Comecei a observar ainda mais os outros alunos para que eles se sintam bem para perguntar, tirar dúvidas e até desabafar a respeito de algum problema. O aluno precisa de um direcionamento pedagógico rígido, mas precisa também de carinho e confiança para aprender com mais tranquilidade”, conclui.

OS FILHOS

Rodrigo, que hoje tem 15 anos e está no segundo ano do ensino médio, conta que o início da experiência não foi tão simples. “Nas primeiras aulas eu achei difícil para os três lados: o meu, o dela e o do resto da turma. Eu

senti também que ela estava nervosa, por ser uma situação nova”, lembra. Aos poucos, porém, a mãe-professora foi se acostumando. “Mas no começo ela pegou bastante no meu pé, foi bem rigorosa, para mostrar que separava as coisas. No final foi tudo bem, porque ela é muito boa no que faz.” Já Patrícia, de 11 anos, estudante do sexto ano, a filha caçula, já pegou Analice mais experiente na situação. “Faz pouco tempo que tenho aula com ela. No começo, a gente estranha um pouco, parece que sua mãe está fazendo papel de professora. Mas logo a gente relaxa”, diz. Na visão de Suzane, a dificuldade da situação pode ser amenizada por um elemento importante: o resto da classe. “Creio que a turma faça a grande diferença. Quando dei aula para a minha filha, em 2012, fiquei mais receosa. Essa interação é o grande desafio”, revela. De acordo com ela, depende da postura de cada um fazer com que não haja choque entre a docente e a mãe. “Com a minha filha foi tranquilo. Com o filho, estivemos juntos pouco tempo ainda. No primeiro caso, a turma era muito tranquila em relação a isso e não enfrentei dificuldades. Inclusive, cheguei a marcar prova no dia do aniversário da minha filha. Tenho por característica própria a busca por ser justa, o que me ajudou. Mas não é fácil”, reconhece. Uma das dificuldades principais foi não exagerar na dose e ser muito dura na sala de aula. “Porém, como tenho uma relação de muita proximidade com meus filhos, creio que não haverá exageros”, diz Suzane. Pesando os dois lados, ela diz que o resultado é positivo, principalmente por ter o orgulho de ver os filhos indo bem, e bem de perto. “Essas experiências dão uma clareza maior do papel que um professor desempenha dentro de uma sala de aula. Como cuidamos para não proteger ou ser muito enérgicos, estendemos esse cuidado aos demais. E o filho nos auxilia no olhar sobre a turma, o que é muito bom. E ainda fortalece os laços afetivos!”, conta. 25


Ivna, a filha mais velha, de 13 anos, que está no 1º ano do ensino médio, lembra que o início da situação foi um pouco estranho. “Eu estava mais nervosa do que ela, não sabia muito bem como agir, mas logo tudo ficou normal. E o resto da classe agiu muito bem, a maioria diz que ela é a melhor professora da matéria”, conta. Já Tales, 11, que estuda no sexto ano, lembra que chegou a cometer uma gafe logo na primeira aula. “Eu precisava falar com ela e a chamei de mãe na sala de aula”, diz. Mas, segundo ele, a mãe soube tirar de letra a situação, e com bom humor. “O resultado acabou sendo legal e já percebo que vai ser calma a situação.”

BOM SENSO Equilíbrio emocional e maturidade são os dois requisitos principais para unir as duas funções, na visão da educadora Varuna Viotti Victoria. Ela reconhece que essa situação não é fácil de ser encarada, por serem duas atribui-

Suzane, professora de português, com os filhos Ivna e Tales

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ções importantes e que exigem muito. Mas é possível encarar a divisão sem dramas. “Mães podem ser boas professoras de seus filhos, desde que sigam algumas regras nessa relação. Devem deixar claro que o filho não deixa de ser filho porque é aluno. E vice-versa. Aceitar isso é o passo inicial. Depois, deve estabelecer regras que devem ser iguais para todos os alunos, incluindo o filho. Ele deve aprender essas regras junto com os colegas de classe. Deve receber punição, quando necessária, exatamente na mesma medida dos outros”, afirma. Varuna diz que a questão deve ser resolvida pela mãe (“não tem como pedir a uma criança que não a veja como mãe só porque se tornou professora”) e depende dela. “É preciso que ela trabalhe os dois papéis que exerce na escola junto com o filho. O caminho mais fácil é deixar claro para a criança quais os limites que ela deve seguir na escola em relação às solicitações para a sua mãe. Escola não é lugar para discutir problemas que devem ser dialogados em casa”, conclui.


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Especial maternidade

A volta das doulas

No ‘país da cesariana’, profissionais se capacitam para dar assistência às mulheres que desejam o parto normal Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

Débora e a doula Regina: acompanhamento durante toda a gravidez

N

um país em que quase metade dos partos acontece por cesariana, e boa parte delas sem necessidade, começa a crescer a luta por um parto humanizado. Afinal, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), de 2000 a 2010, dos novos brasileiros que vieram ao mundo, 43,8% foram por cesariana. O país fica em segundo lugar no mundo, atrás apenas de Chipre, com 50,9%, o único em que o índice ultrapassa a metade. Dentro deste contexto, as doulas vêm ganhando espaço. O nome da função ainda não é tão popular, mas vem do grego antigo. Significa ‘mulher que serve’, ou seja, era, na Grécia clássica, aquela serviçal que ajudava a dona da casa a ter bons partos. Esse conceito veio para os tempos atuais e, hoje, a doula é uma profissional que presta assistência à gestante e sua família, em busca de um parto seguro.

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E por seguro entenda-se normal, sem procedimentos cirúrgicos mais complexos, como a cesárea. “Nós incentivamos o parto normal, assim como a OMS e o Ministério da Saúde. Mas, obviamente, quem toma as decisões é o casal. Nosso papel é oferecer informações sobre os riscos e benefícios de cada um, para que eles possam fazer escolhas conscientes”, conta Fabíola Peron, que fez curso de formação de doula, em 2011, e acompanhou o primeiro parto em fevereiro do ano seguinte. Regina Machado de Souza, que começou a prática na mesma época, em 2011, lembra que os benefícios do parto normal são inúmeros. “Isso tanto para a mãe, que tem melhor recuperação no pós-parto, como para o bebê, que participa ativamente do nascimento e tem menor risco de desconforto respiratório. A cesariana é indicada apenas quando a mãe ou o bebê


correm algum risco, mas vem sendo realizada em demasia” afirma. De acordo com Regina, o índice de cesáreas chega a 80% no Brasil, quando se trata de partos feitos pelo sistema particular. Por esse motivo, as doulas seriam malvistas pela classe médica? “Exagero seria generalizar. Há obstetras que são a favor de parto normal e outros que não são. Uma situação complicada, mas muito comum, são os casos de médicos que afirmam ser adeptos do parto normal, porém, no momento do parto, dão indicações de cesáreas. A presença da doula pode, sim, ser incômoda para esse profissional”, ressalta. Por outro lado, Fabíola destaca aqueles que encaram a atuação da doula como uma soma de esforços. “Eles entendem que os papéis são complementares no cenário da humanização do parto”, afirma. Para essa questão, as duas destacam o documentário O Renascimento do Parto e uma frase do obstetra francês Michel Odent: “Para mudar o mundo, é preciso antes mudar a forma de nascer.” Mas o que elas fazem? A função das doulas é acompanhar todo o trabalho de parto e as primeiras horas depois dele. “O objetivo é proporcionar conforto físico e emocional, diminuição da dor e dos desconfortos por meio de massagens, técnicas de respiração e encorajamento, além de ser uma presença amiga constante”, define Fabíola.

EXPERIÊNCIA A administradora Débora Lorenzi Ganino, 36, contou com o apoio de Regina no parto de sua primeira filha, Cora, nascida há sete meses. “Ela me acolheu no desenvolvimento da minha gestação, com dicas de leitura, de como amenizar as minhas dores lombares, que eram intensas. E acabei optando pelo parto natural, apesar de ser considerado de risco”, lembra. O trabalho começou logo aos dois meses de gestação. Débora fez aulas de hidroterapia, acupuntura e ioga. “Aprendi muito nesse processo, que eu poderia ter domínio próprio no momento do nascimento”, conta. A administradora aprendeu também que o parto natural tem uma série grande de vantagens: risco menor de infecções, possibilidade de o bebê respirar melhor ao nascer, descida mais rápida do leite, recuperação também mais rápida, e o estabelecimento imediato de um vínculo entre a mãe e o bebê por meio da amamentação. “Eu me conscientizei disso tudo, apesar das dores e do tempo que durou, das 22h de um dia às 4h do outro. E tive o bebê no hospital. Segui todas as orientações médicas do pré-natal. Tive todo o apoio da Regina e do meu marido, que ficou do meu lado e apoiou minha decisão. Mas o tempo todo eu sabia que a cesárea poderia acontecer, se houvesse algum risco para mim ou para a Cora. Mas não aconteceu e me considero privilegiada”, conclui Débora.

A atuação começa logo nos primeiros meses de gravidez, estendido a toda a família e não apenas à gestante. Por ainda existirem algumas dúvidas sobre o trabalho, alguns ainda o confundem com o das parteiras. “A parteira tradicional é uma mulher que aprendeu seu ofício. Existem também as enfermeiras obstetras ou obstetrizes, que também são consideradas parteiras. As doulas não realizam nenhum procedimento médico ou cirúrgico, mas permanecem ao lado da mulher durante todo o parto”, explica Regina. Na visão de Regina e Fabíola, a mulher que deseja ser doula deve ter muita paciência e disponibilidade, não precisando ser profissional da saúde. Atualmente, no Brasil existem cursos de capacitação, com conteúdo referenciado na OMS e na medicina baseada em evidências.

Regina: ‘As doulas não realizam procedimentos cirúrgicos’

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Especial Dia das Mães

Nasce uma MÃE Mães de primeira viagem relatam como a maternidade transformou suas vidas

Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

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jornalista Celiana Perina conta que aprendeu a relaxar e a diminuir o nível de cobranças internas se as coisas não andam como ela quer. Amadureceu, define. A artista plástica Juliana Pavanelli Altafin revela que mudou sua escala de valores: passou a se importar com o que vale realmente a pena e a deixar o resto pra lá. E a estudante de psicologia Júlia Zanetti Frias explica que deixou de lado sua paixão por fast food e está ‘aprendendo’ a comer frutas e verduras. Tudo para ser um exemplo. Mas o que aconteceu com essas mulheres jovens e bonitas? Simplesmente a experiência que mais muda a mulher: a maternidade. Elas foram mães há menos de um ano e estão passando por todas essas mudanças. Elas responderam às mesmas perguntas feitas pela reportagem da Revista Tutti Condomínios. Apesar das diferenças individuais, as respostas foram iguaizinhas para a questão “a maternidade era como você esperava?” As três disseram: “Foi muito mais...”

Escola da vida

Celiana lembra que as mudanças começaram antes mesmo que descobrisse a gravidez. Com a confirmação, começaram os enjoos intensos que só aumentaram, mudando toda a sua rotina. Durante todo o período, ela sentiu que estava sendo preparada para receber as filhas gêmeas, Clara e Ana, que nasceram em maio do ano passado. “A gravidez é uma espécie de ‘escola’ que nos ‘ensaia’ para o que vem depois do nascimento: como ter forças para suportar as madrugadas em que elas não querem dormir, ou exercitar a 30

Celiana: prioridade é estar com as gêmeas Clara e Ana calma em uma situação estressante”, diz. Depois de uma gravidez complicada, a jornalista brinca dizendo que pensou “ufa, deu certo!” ao pegar as filhas nos braços. Na realidade, foi um momento de grande emoção, que ela não esquecerá nunca. “Fiquei agradecida a Deus pelo milagre das vidas delas, assim como


grata às orações dos amigos e da família. Depois veio o cansaço físico. Nos últimos meses, em função do tamanho da barriga, não conseguia dormir direito”, revela. Para ela, as mudanças foram muitas, algumas que ocorreram naturalmente e outras com as quais se adaptou. “Senti um amadurecimento, conseguindo ficar em paz e sem cobranças internas, mesmo sabendo que em alguns momentos a minha gaveta não estava do jeito que eu gosto (sou organizada!) ou que não vou conseguir acompanhar os lançamentos cinematográficos. Aprendi a desacelerar, embora tenha o tempo mais escasso”, define. Quanto ao famoso peso da responsabilidade, Celiana diz que chegou muito cedo, ainda com os bebês na barriga. E tenta ficar bem informada em relação a tudo para poder ser uma mãe mais assertiva. “A maternidade mudou meu foco. O tempo para as minhas atividades pessoais e hobbies ficou mais curto. Por exemplo, só depois que elas dormem é que vou comer. Quando estamos juntas, quero que o nosso tempo tenha qualidade. Faço questão de brincar e estar junto com elas de alma e coração. Sinto-me uma pessoa muito melhor depois do nascimento delas. Elas me ensinaram com o olhar, com o sorriso. E com o choro também...” Celiana revela que teve sorte, pois engordou apenas o necessário durante a gravidez, e logo em seguida estava usando as mesmas roupas de antes. O maior aliado, conta, foi o cuidado com a alimentação. “Mas a maternidade muda o cotidiano. Com bebês em casa, o tempo fica bem limitado. Na profissão, tive de definir prioridades e administrar meu tempo de outra forma. Outra preocupação é a nutrição. Sou entusiasta e acredito no poder da alimentação saudável para uma vida mais harmoniosa e feliz. Segui à risca todas as indicações de uma profissional durante a gravidez e também na amamentação. Tudo que a mãe ingere vai para o leite e o bebê. Com uma alimentação adequada, é possível evitar cólicas, o que minhas filhas não tiveram”, conta. O coração da nova mãe só se aperta nos momentos em que ela imagina como estará o mundo quando as filhas crescerem. Mas são momentos que passam. “É preciso enfrentar e saber lidar com esse sentimento. Todos os

Juliana e o pequeno Nicolas: maternidade é um divisor de águas

dias, coloco minhas filhas nas mãos de Deus, assim como peço sabedoria a Ele para tomar decisões adequadas em tudo que traria algum impacto para elas.”

Mudança total

Para Juliana, a mudança acontece em dois momentos: quando a mulher descobre a gravidez e quando ela vai se preparando, acompanhando o crescimento da barriga. “Quando nasce, no mesmo dia, tudo muda! Ontem você era de um jeito e hoje é de outro!”. Isso porque ela ainda retém a emoção do momento em que colocaram Nicolas, hoje com nove meses, em seus braços. Embora não saiba defini-la. “Foi a sensação mais forte que eu senti. Nasceu! Ele está aqui! Para mim foi inexplicável.” Consequência inevitável foram as mudanças. E Juliana conta que nunca mais recuperou o sono, já que o filho não gosta muito de dormir. “Mudam o sono, os hábitos. A cabeça muda muito também. Hoje tem coisas para as quais não dou mais tanta importância e outras que valorizo muito, como a família”, declara. A artista plástica não faz diferença em relação às mudanças: para ela existe uma mulher 31


Sempre alerta

“Hoje meu dia gira em função dele, deito e brinco com ele todos os dias. Dou todas as refeições e banhos. Estou presente 100% do tempo e amo fazer isso”, conta Julia sobre o filho Luigi, de sete meses. Para acompanhar essa fase do menino, ela trancou matrícula na faculdade de psicologia, decisão da qual não se arrepende. Julia também comenta que as mudanças começaram ainda na gravidez e que tudo culminou no momento em que pegou Luigi nos braços. “Não consigo descrever esse momento, não cabe no peito, transborda no coração”, lembra. E as mudanças trazem principalmente maturidade. “Incrível como o sentimento de maternidade aflora progressivamente com a gravidez e, após o nascimento”.

Júlia se afastou dos fast foods para dar exemplo a Luigi antes e depois da maternidade. “Não existem palavras para expressar o que é ser mãe. É muito mais intenso. Não existe nada mais profundo”, diz. Juliana conta que ganhou 14 quilos na gravidez, mas o biotipo magro a ajudou a não parecer muito grande. “Quando o Nicolas nasceu, depois de dez dias já tinha voltado ao meu peso anterior e perdi mais alguns quilos por amamentar. Por isso, não tive insegurança em relação a nada”. Os hábitos também mudaram. Por trabalhar com arte, ela estava sempre antenada em relação ao assunto, atualizando páginas nas redes sociais, o blog e se informando por meio da internet. “Hoje não dá mais para fazer do mesmo jeito. Sei que é uma fase, que curto da melhor forma possível, porque passa muito rápido!”

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Por conta disso, veio a parada temporária com os estudos, mas pretende regressar assim que ele entrar na escolinha. Outro fator que teve sensível alteração foi a alimentação de Júlia, agora focada em comida saudável. “Eu adorava sanduíche e nunca gostei muito de frutas. Quando ele começou a comer frutinhas, eu me obriguei a comer sempre na hora em que ele come. E acabei criando esse hábito. Hoje adoro. Tenho consciência de que sou um espelho para ele e que o estilo de vida saudável que mantenho hoje na minha casa refletirá positivamente em seu futuro”, afirma. Antes de pensar em ter filho, Julia achava que seria um problemão voltar à forma anterior. Descobriu que não é bem assim. “Eu ficava pensando: como meu corpo vai ficar depois do parto? Morria de medo. Mas, sinceramente, depois que ele nasceu, nada mais importou. Hoje me sinto mais confortável e feliz com o meu corpo do que antes”, garante. Ela tem preocupações quando se informa sobre o que rola atualmente no mundo. Mas, no fundo, acredita que mãe não combina com pessimismo. “Acredito que o mundo sempre teve seus problemas. Cada época é marcada por uma fase crítica, mas cabe a nós superar isso e criar nossos filhos com muito amor. E ensinar valores sólidos para que eles cresçam e tomem as melhores decisões.”


Sentimentos confusos A psicóloga Margarete Zenero lembra que a mulher escuta desde pequena ‘como é bom ser mãe’, e como ‘a mulher só se realiza plenamente com a maternidade’. Mas não existe preparo que a faça entender o que realmente acontece quando ela tem um filho. “A verdade é que nos preparam desde garota para achar tudo muito lindo, sem contar as dificuldades que iremos enfrentar. E assim partimos para essa bela função: ser mãe. É verdade que na gestação já muito se transforma. Ganhamos peso, mudamos a alimentação. Ficamos num estado de espera em que nosso corpo se deforma. E sabemos que não vai ter como o lado profissional dar uma pausa”, afirma. Assim que a mulher tem a criança colocada em seus braços, entra em um mundo totalmente novo, e com um ser absolutamente dependente, que não fala e precisa ser decifrado. “Neste momento, sentimentos bons e ruins acontecem. Um novo olhar para o mundo surge, com valores novos. A felicidade escancarada batalha espaço com o medo de que algo aconteça e ponha fim a todo esse momento”, explica.

De acordo com a psicóloga, essa idealização coletiva acerca da maternidade traz sentimentos diferentes, que podem confundir a mulher, pois são sentimentos que fogem dessa visão sublimada. “Essa ambiguidade não era esperada por elas. A mulher sente um pouco de vazio. E como a rotina com o parceiro pouco muda, ele não entende muito bem o que se passa com ela. E como a ligação da mãe com o filho é singular, sobra pouco espaço para esse pai”, detalha. Margarete, porém, faz questão de esclarecer que esse quadro é natural, e não tem nada a ver com a tão falada depressão pós-parto. “São sentimentos comuns nas mães de filhos pequenos. Viver esses sentimentos, sem esconder, é altamente saudável e normal. E quanto mais essas jovens mães tiverem consciência disso, mais facilmente se elaboram, sem se enroscar. Com o crescimento do bebê, a vida da mulher começa gradativamente a voltar ao normal, seus sentimentos se estabilizam. O casal encontra um novo espaço com sua libido, já estabilizada, e a vida prossegue”, conclui.

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Unhas pra que te quero Elas se transformaram num item fashion para mulheres de todas as idades Por Ronaldo Victoria

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s unhas são hoje item fashion de primeira grandeza para boa parte das mulheres. O tempo em que fazer as unhas era uma questão apenas de cuidado, e as cores dos esmaltes variavam do rosinha mais pálido ao vermelho pouco intenso, ficou para trás. Hoje, as mulheres têm cada vez mais opções para produzir o visual e o aumento do número de esmalterias em todo o Brasil está aí para comprovar. Mas é preciso tomar cuidado para não cometer exageros. Por isso, a reportagem da Revista Tutti Condomínios foi a uma esmalteria de Piracicaba, conversou com uma gestora de estilo e consultou sites sobre unhas e esmaltes (existem muitos!) para que você mostre as garras com classe. E sem ficar com a imagem arranhada. Veja as dicas:

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– Filha única - É o grande hit atual quando se trata de unha. Por que filha única? É isso mesmo que você está pensando. “É a unha decorativa, mas feita em apenas uma delas, geralmente a do dedo anular. No máximo, a mulher pode fazer também no dedo médio”, explica Natalia Waltrich, da Maison Saint Claire, inaugurada há nove meses em Piracicaba.

2 – Adesivos - Para decorar, existem pequenos adesivos que são colocados depois do esmalte. Os motivos que mais saem não são nada extravagantes. Ao contrário: as clientes preferem desenhos abstratos, de flores, zebrados ou então ligados ao signo.

3 – Não exagere - Parece ter ficado claro, mas é bom escrever: colocar imagens em todas as


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unhas da mão não pega bem. “É exagerado, é over”, afirma Natália, com apoio das manicures Patrícia Fernanda Rodrigues Ferreira e Janaína Gomes da Silva.

4 – À moda Alcione - Há uma questão sobre a mudança de perfil no cuidado com as unhas. Patrícia lembra que foi a cantora Alcione quem, ainda nos anos 90, trouxe a novidade das enormes unhas de porcelana, com aplicações de strass. Mas a brasileira não se adaptou aos exageros.

5 – Unha de gel - Este tipo de unha está em alta. “É um procedimento realizado no salão e que dura em média de três a quatro horas, porque o gel é aplicado numa câmara com ultravioleta. Aí é colocado como um aplique e acompanha o crescimento natural da unha”, revela Natália. 6 – Unha postiça - Por isso, o que se chamava de ‘unha postiça’ está fora de moda, até por ser considerado anti-higiênico. Depois do gel, as unhas aplicadas são feitas de porcelana, cristal, fibra de vidro e acrigel.

7 – Cores e tons - Quanto aos tons, os rosinhas-bebê e os clarinhos ficaram em segundo plano. O azul-metálico é atualmente o tom mais em alta. E o vermelhão chamativo continua top. 8 – Gosto pessoal - Por falar nisso, há restrição de idade em relação a certos tons e estilo decorativo? É uma pergunta que não quer calar. “Se uma senhora quer pintar as unhas de azulão, o máximo que faço é sugerir outras tonalidades. Elas já têm personalidade para saber o que querem”, diz Janaína. 9 – Precoces - A polêmica, contam as manicures, é para o limite inferior, ou seja, as meninas que já vão à esmalteria. “Elas não vêm sozinhas, mas sim acompanhadas pelas mães. Se a mãe autoriza, não barramos”, conta Patrícia.

10 – Pelúcia - Outra tendência em alta é a pelúcia. O nome já diz: a unha (sempre uma, como a ‘filha única’) passa por uma camada de pó de camurça, que a deixa com uma aparência de pelúcia.

11 – Caviar - Também faz sucesso a unha caviar. O resultado parece a famosa iguaria, com bolinhas grudadas. A diferença é que o caviar da gastronomia é preto e o das unhas quanto mais colorido, melhor.

12 – Francesinha e inglesinha - A unha ‘francesinha’, em que a ponta é pintada em cor mais clara, continua um clássico. Mas já apareceu a ‘inglesinha’, que é exatamente o contrário. 13 - Nomes – Uma prova de que o setor se popularizou é o nome dos novos tons, mostrados nas coleções recentes da Colorama (Oi Amiga!, Tititi, Conta Tudo, Segredinho) e a do final de ano da Risqué (Amoreco, Ai Meu Santo Antonio, Sal Grosso). Celebridades também assinam coleções, como a atriz Isis Valverde e a apresentadora Ana Hickmann. 14 – Novela - As atrizes de novela, aliás, são grande fonte de inspiração, como na recente Amor à Vida. As clientes ficaram de olho nas unhas de Paloma (Paola Oliveira) e até da periguete Valdirene (Tatá Werneck). Da novela Sangue Bom, deu o que falar o tom cinza do esmalte de Fernanda Vasconcelos e, em Jóia Rara, as mais imitadas são as unhas de Mariana Ximenes, com uma francesinha clássica. 35


Gestora de estilo (aquela profissional que ajuda a pessoa a harmonizar seu jeito de ser com o de vestir), Marina Torrezan não vê problemas nessa febre das unhas. O que é coerente com o fato de ela não adotar proibição direta em seu trabalho. Porém, ela se revela um pouco incomodada com a prioridade para a estética e não para a função. Ela explica melhor. “Hoje as mulheres sempre pensam na roupa que irão usar e, então, escolhem a cor do esmalte que melhor coordenará com o look. Mas eu só vejo exagero no sentido de que a estética ficou antes da função, ou seja, tenha unha impecável antes de conferir praticidade”, afirma. Marina reforça que o lema atual da moda é o seguinte: “é proibido proibir”. Por isso, não critica as senhoras que usam esmalte de cores mais chamativas. “Acredito muito no ‘estilo próprio’, fundamentado no autoconhecimento. Se o estilo dessa senhora for criativo, não há porque não usar. Agora, é claro que a senhora que quer transmitir discrição, serenidade e elegância, jamais pintaria as unhas de verde-esmeralda”, afirma. Da mesma forma, Marina acredita que a chegada de meninas com dez anos ou menos às esmalterias não precisa ser barrada. “Proibido não é. Mas faz parte do papel dos pais educar a criança e falar sobre valores e prioridades de vida. Será que essa imagem de ‘menina que tem extremo cuidado com as unhas’ é saudável para uma criança? O fato de ela usar unhas compridas e pintadas vai comprometer sua imagem? Essas são algumas questões que deve-

Na internet

Quem se sente nua sem um bom brilho nas unhas tem companhia na internet. E não são poucas opções. Hoje existem vários sites dedicados ao assunto, e tutoriais no YouTube, que tanto ensinam o passo a passo para quem deseja fazer uma unha artesanal em casa quanto comentam os lançamentos em esmaltes. O site Viciadas em Esmaltes (www.viciadasemesmaltes.com) já diz tudo: é um espaço para as mulheres que adoram conhecer novidades e não têm medo de experimentar. As autoras analisam esmaltes nacionais (de 28 marcas, como Risqué, Impala, Avon, Colorama e Jade) e importados (de 19 grifes, como a francesa Chanel, a americana Revlon, a suíça Mavala e a chinesa China Glaze). A seção Unha Amiga traz comentários sobre experiências com 36

mos levantar para não deixar a criança perder a inocência e a pureza que fazem parte de sua essência”, destaca. De acordo com a gestora de estilo, as mães devem estimular a menina a ver o salão de beleza como local de brincadeira. “Um ótimo argumento é dizer que ela terá, para o resto da vida, que cuidar e muito das unhas. Então, por que não deixar só na brincadeira neste momento?” Mesmo não criticando nenhum modismo, Marina declara que, em relação às unhas, vale um ditado: menos é mais. “Eu me sinto limpa com as unhas curtas e pintadas com cores claras. Mas acho diferentes e válidas todas essas invenções. Só que tudo tem a ocasião certa. Jamais deve entrar no mundo profissional. Afinal, quem não quer transmitir imagem de infantilidade, jamais colocaria pelúcia nas unhas, não é mesmo?”, conclui.

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Menos é mais

‘filha única’ e outros modismos. Há também uma seção especial para as unhas decoradas. Já o site Unha Bonita (www.unhabonita.com.br) é mais voltado para a saúde das unhas, com dicas de produtos e de cuidado também com as cutículas. O Bella’s Unhas e Companhia (www.bellasunhasecia.com.br) fala de embelezamento de mãos e pés como um todo e, em alguns casos, também aborda maquiagem. O blog Unhas de Alice (www.unhasdealice.blogspot. com.br) também é um guia para as mulheres que curtem descobrir as novidades no mercado. O Unhas e Tudo (www.unhasetudo.com.br), como o nome diz, fala não apenas de unhas (com novidades de esmaltes e técnicas), mas também sobre cabelos e maquiagem.


Saúde

Fisioterapia para mastectomizadas

Carla Campos carlacm@gmail.com

O

Vários são os fatores de risco para o desenvolvimento deste tipo de câncer, dentre eles podemos citar a idade, a menarca (primeira menstruação) precoce, o fato de a mulher não ter tido filhos, o uso de anticoncepcionais orais, a menopausa tardia e a história familiar, entre outros. E, como este tipo de câncer acomete um número grande de mulheres, o assunto não deve ser tratado como um tabu. Ele deve ser abordado e discutido para que possamos esclarecer às mulheres que são acometidas pela doença e às pessoas que convivem com essas mulheres. Para quem necessita da cirurgia para a retirada do câncer de mama, inúmeras são as complicações pós-operatórias, sejam elas no âmbito emocional ou físico. Há três meses, dei uma aula para alunas de pós-graduação sobre este tema e muitas delas falaram que não tinham atendido mulheres mastectomizadas após terem se formado como fisioterapeutas. E a experiência que compartilhei é a de que, primeiramente, precisamos entender e respeitar o tempo dessas mulheres, e começar o tratamento ganhando sua confiança, já que se trata de uma cirurgia que chamamos de mutiladora, que extirpa uma parte do corpo especialmente relacionada à sensualidade feminina. E isso mexe muito com essas pacientes. De forma leve e didática, procurei transmitir às alunas informações sobre ações simples, que fazem grande diferença no tratamento das mulheres mastectomizadas. Citei como meios de tratamentos desde práticas simples como ensinar a retirar a aliança ou anel do dedo com linfedema; ou como auxiliar as mulheres a melhorar ou sanar a dor fantasma, que é a sensação de dor, de coceira ou de presença de

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câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Embora a realização do autoexame seja estimulada, estudos recentes mostram que apenas 30% das mulheres o fazem.

mama, mesmo que não estando mais lá. Enumerei outras coisas interessantes que a fisioterapia pode fazer, como reduzir o linfedema, que é decorrente do esvaziamento dos glânglios axilares do lado da mama afetada; trabalhar a melhora da postura, que fica acometida em praticamente todas as mulheres que passam por cirurgia para a retirada do câncer de mama; trabalhar com alongamento e fortalecimento dos membros superiores, associada a massagens e a técnicas de relaxamento que auxiliarão na melhora do quadro doloroso; da realização de exercícios com os membros superiores, pois normalmente ficam com mobilidade restrita; na realização de exercícios respiratórios, que dentre outras razões, são realizados para melhorar a tensão, a respiração superficial, comum em quem está tensa. Isso são alguns exemplos do que podemos fazer para melhorar a qualidade de vida das mastectomizadas, sempre com muita cautela, com acompanhamento constante durante as sessões, com muita conversa, estímulo e alegria para passar a essas mulheres, que são guerreiras e que têm sede de viver da melhor forma.

Carla Campos Martins Chamochumbi é fisioterapeuta e doutora em saúde da mulher pela USP-Ribeirão Preto. Contato: 19 98111.7426. 37


Nãna

Aquecendo - curta as minhas curtas: • Paciência: ciência da paz. • A violência viola minha inocência... • Morar no centro, me tira do centro, saca?!

II. Sobre o amor – porque maio é também mês das noivas:

I. Sobre mães e filhos - porque maio é mês das mães:

• Dizer que a perda de um grande amor se cura com outro é, pra mim, o mesmo que trocar cocaína por heroína... O vício só troca de objeto... O buraco permanece!

• Mãe: dai olhar atento ao silêncio do filho mais quieto, pois seus rebeldes o fazem porque se permitem. • Problemas com filhos? Passa aquele xampu, daquela marca do comercial da TV? Aquele com GOTÍCULAS DISCIPLINADORAS! • Outro dia, no elevador, estavam a mãe e seus dois filhos, um de uns 4 e o outro de uns 5, escadinha mesmo... O caçula me olha espantado e diz na lata: “Nossa, que grande! É ‘mais grande’ que a mamãe!”... E o maior completa: “Ela é ‘mais grande’ que o papai!” Crianças, tem coisa melhor que isso?

• “O AMOR É PARA OS FORTES”, dizia a capa do livro. #1: musculaçãojá! #2: borapracademiamalhar!!!

• Na véspera do casamento, a noiva foi dormir que nem PIPOCA: A NOIVA DE TODOS OS GRÃOS! • Preparando-se pro casamento, a colega #rezoucumfé: “Santo Anjo, meu secador Meu zeloso modelador Se a ti me confiou a chapinha Divina Sempre me seque, me alise, e me torne A NOIVA MAIS LINDA.

• Essa nostalgia que a gente sente da vida em época passada... Será que é porque a gente era criança e as lembranças eram mais leves e a vida menos pesada, com menos responsabilidade, menos consciência? Ou será que as condições de vida, a qualidade das relações, realmente se deterioraram? Eu me pergunto... De certo, uma mistura de ambos...

Amém”

• “- Mãe*, o homem do lixo chegou...

III. Enfim, em abril tem Páscoa: o único conselho

- Diga a ele que não queremos nada...” (Groucho Marx)

• Na cerimônia do casamento, não há coisa mais linda do que fitar a carinha do noivo, ali no altar, sozinho, sem ninguém pra lhe segurar a mão, com lágrimas nos olhos, vendo sua futura-quase-mulher, entrando na igreja... Me perdoem as noivas, mas eu choro por eles...

que tenho é: “Dê mais cenoura e menos ovo de chocolate às crianças!”

Há tragédia maior do que pais alienados? (* o original, usa a palavra ‘pai’)

E Nãna Toledo se “curtiu”, e viveu feliz para sempre... ‘Teje’ dito! Um beijo procê! Nãna Toledo é um ser humano em busca da sua identidade. facebook.com/nãna • iamnana1@hotmail.com

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LETRA

Cozinha do dia a dia:

É tanta coisa para fazer durante a semana que o preparo das refeições pode parecer a mais terrível das tarefas. Fique de olho nessas dicas das convidadas Patrícia Polacow e Luciana Bettiol.

Cristiane Bonin crisbonin@mbmideias.com.br

1) Forma fulgor: Uso direto no fogão (fogo baixo) e dá para fazer os mais variados tipos de alimentos. A panela custa, em média, R$ 50 e faz o papel de forno, só que é mais rápido. Dá para fazer carnes, omelete e vegetais. “Eu faço berinjela em rodelas, coloco queijo, tomate e manjericão e, às vezes, aliche ou peito de peru”, diz a jornalista Patricia Polacow.

5) Congelar: Esta também é uma dica para sopas, molhos e feijão, sempre em porções de acordo com o número médio de pessoas que fazem a refeição. Prepare tudo, tempere e, no caso dos cozidos, coloque os potes para congelar destampados com a comida ainda quente – este procedimento conserva o sabor.

2) Tempero: Compre no mercado ou dê uma de jardineira num final de semana e plante os seus preferidos. “Eu sempre tenho vasinhos com cebolinha, salsinha, alecrim, manjericão e tomilho”, conta Patrícia.

6) Verduras e vegetais: Faça compra em uma horta urbana perto da sua casa, o que evita filas do supermercado e o alimento é mais fresco. Prefira o vapor para cozinhar. “Na panela apropriada dá pra cozinhar mais de um tipo ao mesmo tempo e, às vezes, a porção dá para dois dias”, destaca Luciana.

3) Fast: Faça uma pizza na velocidade da luz e se livre do gosto de lata do molho pronto: bata o tomate com manjericão e outras ervas, sal, pimenta e nem precisa cozinhar. “É só espalhar na pizza e rechear. Fica maravilhosa”, afirma Patrícia. 4) Açougue: Faça compras de carne, frango e peixe a cada duas ou três semanas, e coloque tudo no freezer. “A carne e o frango eu peço por telefone e o açougue entrega em casa”, conta a publicitária Luciana Bettiol.

7) Arroz: As panelinhas de micro-ondas dão uma ajuda fenomenal. Não é preciso ficar vigiando e o cozimento é mais rápido. “O arroz é feito todos os dias durante a semana, mas, às sextas-feiras, em quantidade um pouco maior, sobrando para o sábado. No domingo é dia de almoçar fora, sendo que, no jantar, eu preparo algo fresquinho e prático, e dou uma aliviada no cardápio”, diz Luciana.

Se você tiver alguma sugestão, mande pra gente! Patrícia Polacow, 39, é jornalista, casada e mãe da Juju, de 4 anos. Luciana Bettiol, 35, é publicitária, casada e mãe da Elisa, de cinco anos, e do Bruno, com idade de três.

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Estética

De cristal, de romã, amazônico... A cada dia, surgem no mercado novos tipos de peeling e acabamos cheios de dúvidas sobre ‘o quê serve pra quê’. A Revista Tutti Condomínios procurou a dermatologista Thais Ferraz de Arruda Veiga, especialista em dermatologia clínica, cirúrgica e cosmiatria, para esclarecer todas as dúvidas a respeito deste tratamento de pele cada vez mais usado por homens e mulheres. Tutti Condomínios: O que é peeling? Thaís Veiga - É um procedimento que provoca a descamação e a renovação celular a partir das camadas mais profundas da pele, ao mesmo tempo em que são eliminadas as camadas mais superficiais e envelhecidas. Uma solução química (ácida) é aplicada na pele, provocando a sua separação, descamação e o surgimento de uma pele renovada. Quando o peeling é recomendado? Pode ser usado no caso de manchas escuras, rugas finas, pele opaca, áspera e outros sinais de dano solar, como o envelhecimento. O peeling é indicado para tratar algum tipo de doença? Ele pode ajudar quem tem cicatrizes, muita acne ou cravos? Os peelings superficiais são usados para o tratamento de certas cicatrizes de acne e fotoenvelhecimento. Eles melhoram a textura, clareiam as manchas, amenizam as rugas finas e estimulam a renovação do colágeno. Também podem ser usados no tratamento da hiperqueratinização (tendência à aspereza). O tratamento é permitido a partir de que idade?

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Depende do tipo de peeling. O de ácido salicílico, por exemplo, é ideal para quem tem acne, comum entre os jovens. Com uma ação secativa, descama a pele levemente. A partir dos 30 anos, são muito usados os peelings de ácido retinóico, glicólico e o feito a laser. O retinóico promove descamação média, reduzindo manchas e rugas finas, além de estimular a produção de colágeno. Para pessoas com muitas rugas e manchas, o laser seria o mais indicado. Homens também podem se beneficiar do peeling? Os homens também podem ter os mesmos benefícios com o peeling, mas devem ter os cuidados redobrados por sua pele ser geralmente mais espessa e oleosa. Depois do procedimento é muito importante hidratar a pele, evitar sol e lâmpadas fluorescentes. O peeling é feito somente na região da face? Embora sejam utiizados principalmente na face, eles podem ser feitos no colo, pescoço, mãos e braços. Quais tipos de peeling existem hoje no mercado? Os peelings químicos, embora pouco a pouco

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Por Cristiane Bonin


substituídos pelo laser, ainda são bons aliados no rejuvenescimento. Os químicos são classificados em superficiais, médios ou profundos. Os produtos químicos usados são ácido retinóico, ácido tricloroacético, ácidos alfahidróxidos e o fenol. Os peelings superficiais amenizam danos mais leves. O peeling profundo, como o de fenol, é mais radical, indicado para a pele muito envelhecida e muito marcada por rugas. A agressão é grande, o tratamento é doloroso e feito sob sedação. O peeling a laser oferece resultados bastante satisfatórios, atingindo camadas mais profundas da pele. São muito utilizados o laser de dióxido de carbono e o laser de érbio. Eles vaporizam as células mortas e ajudam a reduzir os riscos para o paciente, uma vez que permitem limitar a quantidade de calor que a pele receberá durante o tratamento. A luz intensa pulsada é outro procedimento bastante utilizado: remove vasos e manchas e estimula a produção de colágeno, melhorando a textura e aparência geral da pele.

propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e emolientes, que não causam vermelhidão, irritação ou ardência na pele. O peeling amazônico é feito com raízes e folhas de plantas originárias da flora brasileira, enriquecido com enzimas de frutas tropicais e ácidos orgânicos.No peeling de cristal é usada uma ponteira que aplica e retira o cristal com certa pressão, em geral indolor, causando uma esfoliação da camada superficial da pele.

Peeling de romã, amazônico, de cristal, com tanta opção ficamos confusos. Do que se tratam essas variações?

Para obter um bom resultado são indicados peelings seriados, com intervalos de 15 dias, sendo no mínimo três sessões. O custo pode variar de acordo com a experiência e qualificações. Já o peeling a laser requer um investimento um pouco maior.

São peelings superficiais, leves e pouco agressivos. O peeling de romã utiliza extrato vegetal com

Há um tipo de peeling para o Verão e outro para o Inverno? Os peelings químicos devem ser feitos no Inverno, pois a exposição ao Sol pode causar manchas na pele. Já os peelings mais leves, como o de romã ou de cristal, podem ser feitos em qualquer época do ano, desde que sejam tomados os cuidados habituais, como o uso de protetor solar. Quantas sessões são suficientes para bons resultados e qual é a média de investimento para fazer um bom peeling?


A FILHA DAS FLORES Vanessa da Mata Companhia das Letras Estreia na literatura. A cantora chega com uma história ligada à natureza de seu Estado natal, o Mato Grosso. Ela conta a trajetória de Giza, que cresceu à beira de uma estrada que liga o Norte e o Sul do país. Mas a sua vida pouco ultrapassou os limites da casa de infância. Sempre viveu de forma natural, à sombra das duas tias solteiras, Margarida e Florinda. Mas, assim que cresce, Giza ultrapassa os limites, com o carro em que entrega flores.

O LADRÃO DO TEMPO John Boyne Companhia das Letras O autor de O Menino do Pijama Listrado fala aqui sobre um homem que há mais de dois séculos parou de envelhecer. O ano é 1758 e o herói é Matthieu Zella, que resolve abandonar Paris e fugir de barco para a Inglaterra. Ele tem apenas 15 anos e está em estado de choque por testemunhar o assassinato da mãe pelo padrasto. Leva com ele o irmão caçula, Thomas, criança que se sente na obrigação de proteger. Juntos, vivem grandes aventuras.

AMOR VERÍSSIMO Luís Fernando Veríssimo Objetiva Veríssimo, mestre em descrever com a dose certa de ironia as alegrias e tristezas da vida amorosa (como já fez em Comédia da Vida Privada), descreve aqui das artimanhas masculinas para levar uma mulher para a cama aos desgastes da rotina conjugal. Com o talento de sempre, fala de vários tipos de amor: o primeiro, à primeira vista, o amor por si mesmo, o amor antigo e aquele que supera as barreiras. E o texto já virou série, em exibição no GNT.

O MUNDO MUDOU... BEM NA MINHA VEZ! Dado Schneider Integrare Frases em forma de posts, que podem ser lidas aleatoriamente ou em conjunto, formam os 21 minicapítulos que compõem o primeiro livro do palestrante Dado Schneider. Traz ideias arejadas acerca de relacionamentos pessoais e profissionais, relações entre consumidores e empresas, diferenças e conflitos entre gerações, etiqueta no trabalho, além de lançar luz sobre estratégias de venda e marketing, motivação e liderança, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

“Um livro que me emocionou bastante foi Maria, Passa na Frente!, de Denise Suzel Burgèrie. É uma obra católica, que tem o objetivo de transmitir mensagens de amor e fé para o leitor. Conta várias histórias, como a de um homem que construiu uma igreja em louvor a Maria e não esperava que ela fosse mais frequentada que uma boate que havia na frente. Para mim foi algo transformador, pois sou católica e devota de Nossa Senhora. Li num momento difícil, quando estava com um problema de saúde que, apesar de não ser grave, me deixou preocupada. E me transmitiu muita força.”

Rafaela Mattos, engenheira civil, moradora do Condomínio Torres Delta Club


Por Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br

Talentos nas telas

Gênios da pintura, eles têm em comum não apenas o talento, mas também uma vida atormentada. Por isso, renderam bons filmes que lembram o Dia Mundial do Artista Plástico, comemorado em 8 de maio. >  Sede de V iver (EUA, 1956) – Vincent Van Gogh talvez seja o nome mais lembrado quando se trata de citar um gênio da pintura. Mas ele teve crises nervosas, cortou a própria orelha e só vendeu um quadro em vida. Kirk Douglas o interpreta com paixão neste belo filme.

< Pollock (EUA, 2000) – Jackson Pollock ficou conhecido como a primeira celebridade americana das artes plásticas. Seu jeito de pintar revolucionou os rumos da arte moderna. Ed Harris dirigiu e estrelou o filme que rendeu o Oscar de atriz coadjuvante para Marcia Gay Harden (Lee, a mulher dele). > Frida (EUA/México, 2002) – Frida Kahlo é pop, um ícone,

celebrada por Madonna e até por quem não curte arte. Sua vida foi um desafio a todas as convenções e também uma lição de sobrevivência a toda a dor que ela enfrentou. Salma Hayek foi indicada ao Oscar pelo desempenho.

<  Caravaggio (Reino Unido, 1986) – A produção é um retrato bem pessoal feito por Derek Jarman, cineasta que na época sentia os efeitos da Aids que o matou quatro anos depois. Jarman explora a homossexualidade do artista e faz do filme quase uma sucessão de quadros do artista, com os claros e escuros característicos de suas obras. > Moça com Brinco de Pérola (Reino Unido, 2003) – Ambientado no século 17, na Holanda, conta a vida de Griet, que vai trabalhar na casa do temperamental pintor Johannes Vermeer e teria sido a musa para o famoso quadro que dá título ao filme. Scarlet Johansson e Colin Firth fazem os papéis principais.

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Coluna

Por Manu Vergamini manu@mbmideias.com.br

Tanabata Matsuri – Festival das Estrelas O evento acontece em julho, no bairro da Liberdade, e vem de uma lenda de 4.000 mil anos, que conta a história de uma princesa, exímia tecelã, que deixa de fazer suas obrigações quando se apaixona por um pastor. Ambos foram castigados, transformados em estrelas e separados pela Via Láctea. Comovido, o Senhor Celestial permitiu um encontro anual entre eles. Em agradecimento, o casal atende aos pedidos feitos em papéis coloridos (irogami/tanzaku) e pendurados em bambus (sassadake), que são colocados nas calçadas da Praça da Liberdade. Danças folclóricas, apresentações de tambores, concursos de enfeites, desenhos e poesias são algumas das atrações, além das típicas barracas de alimentos.

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FESTAS DE RUA Na cidade onde convivem pessoas de mais de 70 nacionalidades diferentes, as festas de rua tornaram-se um dos grandes atrativos do calendário. Confira dicas de três dos maiores e mais conhecidos acontecimentos de rua em São Paulo para programar suas próximas visitas à grande metrópole.

36º Tanabata Matsuri – Festival das Estrelas

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Data: de 19 e 20 de julho de 2014 Local: Praça da Liberdade Horário: a partir das 12h Informações: (11) 3208-5090

Festa de Nossa Senhora Achiropita Os italianos marcam boa parte da colonização paulista e realizam algumas festas tradicionais na capital, principalmente nos bairros Bixiga, Brás e Mooca. A mais tradicional e conhecida é a festa de Nossa Senhora Achiropita, que acontece em agosto e reúne mais de 950 voluntários. Trinta barracas são instaladas nas ruas 13 de Maio, São Vicente e Doutor Luiz Barreto para oferecer diversos pratos tipicamente italianos aos visitantes. A festa atrai cerca de 250 mil pessoas durante todo o mês, que tem como destaque a culinária italiana. Toneladas de alimentos são utilizadas para preparar diversos pratos, como as 12 mil fogazzas consumidas em apenas uma noite. Todo dinheiro da festa é revertido para as obras sociais da igreja.

Festa de Nossa Senhora Achiropita Data: de 2 a 31 de agosto de 2014 Horário: aos sábados, das 18h à 0h, e aos domingos, das 17h30 às 22h Local: Rua Treze de Maio, entre as ruas Manuel Dutra e Conselheiro Carrão - Bixiga Informações: (11) 3106-7235 achiropita.org.br

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Há 16 anos a capital paulista recebe o Revelando São Paulo, evento que tem como proposta difundir a diversidade cultural do Estado. Com duração de dez dias, acontece em setembro e estimula paulistas da capital e do interior a conhecer sua própria história, contada por meio das tradições de 200 municípios. Gastronomia, artesanato, música e folclore são algumas das atrações. O destaque vai para os cortejos de rua, festas multicoloridas e recheadas de história. Entre eles, está o Festival de Bonecos de Rua e Cabeções, que traz grupos de Pereirões, Zé-Pereiras, bonecos gigantes (com até 3m de altura) para um animado cortejo de Carnaval pelas ruas e alamedas da cidade.

Reinaldo Meneguim

Cortejos de rua - Revelando São Paulo

Revelando São Paulo

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Data: 12 a 21 setembro de 2014 Horário: das 9h às 21h Local: Parque do Trote / Mart Center Rua Chico Pontes, 1500 – Vila Guilherme Informações: (11) 3312-2900 revelandosaopaulo.org.br revelandosaopaulo1

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Turismo

Top Destinos para 2014 Conheça 15 lugares que vão atrair a atenção dos viajantes este ano

Esqueça o óbvio na hora de viajar. É o que sugerem consultores viajantes da empresa Teresa Perez Tours, que elaboraram uma wish list de 15 destinos que devem estar no topo da lista dos turistas em 2014. Confira abaixo a seleção com países de diversas partes do mundo que se destacam por diferentes razões: dos que estão mais preparados para receber os turistas estrangeiros, aos que contam com muitas riquezas históricas e naturais, passando por algumas das novidades mais interessantes no mundo do turismo.

1 - Camboja: expedição pelo rio Mekong Maior rio do Sudeste Asiático, um dos mais longos do mundo, o Mekong guarda belezas naturais, história e cultura, além de uma das biodiversidades mais ricas do mundo. Mais de 1.200 espécies de peixes já foram descobertas na área. A partir deste ano, será possível navegar por suas fascinantes paisagens repletas de vilarejos, palafitas e templos em um cruzeiro exclusivo da Aqua Expeditions, a bordo de um barco com apenas 20 suítes, e saboreando uma gastronomia incomparável.

2 - Franschhoek e Cape Town: gastronomia surpreendente e clima cosmopolita Cape Town é a cidade efervescente da África do Sul. Eleita a capital do design em 2014, recebe eventos como o Design Indaba – conferência responsável por revelar novidades em diversas áreas criativas. A cerca de 80km dali, Franschhoek vai além de seus famosos vinhos e se torna mais cosmopolita a cada ano, ganhando mais restaurantes, cafés, galerias de arte e hotéis com conceito atual, como o Babylonstoren.

3 - O Grande Cáucaso: Azerbaijão, Geórgia e Armênia Azerbaijão, Geórgia e Armênia são unidos pela riqueza histórica e cultural. A região, conhecida como o Grande Cáucaso, reserva surpresas como a antiga religião do zoroastrismo, o berço do cristianismo, templos, montanhas e até resquícios da pré-história com desenhos rupestres.


4 - Canadá e Islândia: luzes do Norte O Ártico proporciona um espetáculo único – a aurora boreal, conhecida como “as luzes do norte”, que tomam de cores as noites desta região entre outubro e março. No continente americano, no extremo do Canadá, é possível curtir a experiência aliada ao safári na neve – e observar de perto animais como o temido urso polar. Já na Europa, a Islândia garante a exploração de paisagens inesquecíveis com cachoeiras, gêiseres e vulcões a poucos metros de distância, em meio à cena cultural jovem e interessante de sua capital, Reykjavík.

5 - Kanazawa: a tradição dos ryokans

6 - Viena: cidade verde

A costa do mar do Japão tem cidades tradicionais como Kanazawa, com seus ryokans: típicas acomodações japonesas que remetem aos costumes medievais e à época dos samurais. Os visitantes dormem em quartos com futon e no tatami. O serviço impecável, muitas vezes feito por funcionários que sequer falam inglês, proporciona uma experiência genuína do Japão, que jamais será esquecida.

Viena, capital da Áustria, se tornou a terceira cidade mais verde do mundo. Além da rica arquitetura e herança cultural, o destino privilegia o transporte coletivo, com linhas de ônibus elétricos, ciclovias e áreas verdes. Sua agitada cena cultural já é comparada à das principais capitais europeias.

7 - Camboja: renascimento de uma nação O Camboja é um país fascinante, que renasceu depois da ditadura comunista conhecida por Regime do Khmer Vermelho (1975-1979), que assolou o país. Suas maiores riquezas são os templos de Angkor: milenares ruínas que abrigavam o Império Khmer e se tornaram Patrimônio da Humanidade. Devido ao crescente número de turistas que buscam os tesouros da região, Siem Reap tem se equipado com excelentes hotéis, restaurantes, bares e locais para compras.

8 - Mongólia: cavalgadas históricas O lendário guerreiro Genghis Khan marcou a história da Mongólia com suas cavalgadas épicas. Hoje, ainda é possível percorrer seu território ocupado por estepes e desertos montando cavalos. O trajeto recomendado parte do Vale do Orkhon, passa pelo Monastério de Zuu Erdene e também pelas ruínas de Kharakhorum, a antiga capital do Império.

9 - Santa Mônica: comida orgânica e belas praias O novo voo direto entre São Paulo e Los Angeles facilita ainda mais a viagem à costa oeste dos Estados Unidos. Santa Mônica, cidade que é considerada “a cara” da Califórnia, tem uma das maiores concentrações de restaurantes de comida orgânica do mundo. Suas praias e áreas verdes são exemplos de ações sustentáveis frente a várias capitais dos Estados Unidos. 47


10 - Vaticano: o papa pop O estilo pop do papa Francisco é responsável por atrair multidões ao Vaticano. O destino é uma aposta para 2014 até mesmo para quem não segue a religião, devido à riqueza histórica e artística concentrada no menor país do mundo.

11 - Tasmânia: a Austrália selvagem A Tasmânia é conhecida pela diversidade das paisagens e pela preservação de sua natureza. Trinta e cinco por cento do seu território é composto por reservas naturais que atraem os aficionados por ecoturismo. A dica para este ano é explorar suas belezas a bordo de cruzeiros que visitam a localidade. Outra dica é o Tasmanian Museum & Art Gallery, com coleções de arte da região, objetos históricos, além de fotografias e registros botânicos.

12 - Índia: Ladakh e o budismo do Dalai Lama A Índia proporciona uma experiência de vida especial. Para 2014, a aposta no país é Ladakh, uma das regiões menos populosas, que é famosa pelas suas paisagens montanhosas e pela sua cultura budista, recebendo líderes como Dalai Lama para encontros de meditação.

13 - Rússia: cidade sustentável Uma cidade totalmente sustentável já é uma realidade na Rússia. Projetada para abrigar 31 mil habitantes, a Skolkovo Smart City deverá ser inaugurada até 2015 e se tornar um polo turístico. Ela conta com rede elétrica inteligente, painéis que captam energia solar em cada casa e iluminação pública racional.

14 - Sri Lanka: praias intocadas Para aqueles que já foram para a Ásia e querem se surpreender novamente, o Sri Lanka é uma das melhores opções em 2014. Sua cultura milenar e as paisagens de encher os olhos em praias intocadas trazem surpresas como os pescadores de perna de pau, profissionais donos de uma técnica peculiar que os permite capturar peixes bem perto da arrebentação, além dos vastos campos de chá e orfanatos de elefantes.

15 - Indonésia: Purnama, a terra do dragão de komodo Com capacidade para apenas dez passageiros, o veleiro Alila Purnama percorre as belas ilhas da Indonésia, incluindo Komodo – onde vivem animais raros, além do célebre “dragão”. Pelo caminho, as melhores atividades são mergulhar e tomar sol no convés ou em alguma praia deserta.


Chef Adriana Totti dritotti@uol.com.br

Ingredientes

500ml de leite 1/2 fava de baunilha aberta ao meio e raspada 5 gemas 2/3 de xícara de açúcar refinado 20g de amido de milho 250ml de creme de leite fresco gelado 1/4 de xícara de açúcar de confeiteiro peneirado 1colher de (chá) de essência de baunilha 2 colheres de rum branco 1 envelope de gelatina branca sem sabor 1/4 xícara de chá de água filtrada e fria

Modo de fazer:

Misture em uma panela o leite e a fava de baunilha e leve ao fogo até abrir fervura. Bata na batedeira as gemas com o açúcar até a gemada ficar fofa e clara. Junte o amido de milho e bata por mais alguns segundos. Acrescente o leite fervente às gemas, misturando delicadamente.Transfira para um recipiente refratário e leve ao fogo em banho-maria, mexendo até obter um creme ralo. Deixe esfriar. Bata na batedeira o creme de leite com o açúcar de confeiteiro até obter ponto de chantilly mole. Misture delicadamente o creme de baunilha , as essências e a gelatina previamente hidratada e dissolvida em banho-maria.Coloque em forma untada com óleo de girassol. Leve à geladeira até que esteja firme.

Molho de framboesa

500ml de framboesas congeladas 1xicara de açúcar cristal meio limão 1 colher (sobremesa) de amido de milho

Alessandro Maschio

Modo de fazer:

Misture os três primeiros ingredientes, leve ao forno de micro-ondas por seis minutos, mexendo em intervalos de dois minutos. Deixe esfriar e coe. Separe as framboesas. Misture a calda com o amido e leve ao fogo até engrossar ligeiramente, mexendo sempre. Depois, misture as framboesas cozidas e empregue na montagem.

Montagem :

Desenforme a bavaroise e decore com a calda.


Pet

Dia de beleza Tratamentos de beleza e banhos com profissionais garantem a saúde e o bem-estar dos animais de estimação

Por Cristiane Bonin Fotos: Alessandro Maschio

A

quela visita ao pet shop para um banho caprichado não é mais coisa de madame com seu pet enfeitado. A correta higienização do bichinho de estimação garante a saúde do animal e de todos que com ele convivem. As vantagens começam com o local, que tem infraestrutura adequada e garante a completa secagem da pele e dos pelos. A veterinária Fernanda Sansigolo, da Vila San Pet, alerta que este é, sim o momento mais importante dos cuidados estéticos com os pets. “Os animais de pelos longos precisam de mais manipulação para que sequem. Os de pelos curtos mantêm mais água na pele e a secagem é difícil. Dar banho em casa não garante a qualidade

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do serviço”, alerta a veterinária. Um aparato profissional é necessário para o processo atingir o ideal. Soprador, secador e uma máquina de secagem (semelhante a um móvel, com porta de vidro e com tamanho suficiente para comportar um animal de grande porte) são instrumentos encontrados em um pet shop bem preparado. “Os felinos, por exemplo, não suportam o barulho. Portanto, para que eles fiquem realmente secos, é fundamental a máquina de secagem, onde permanecem por cerca de 40 minutos”, conta Fernanda, lembrando que o banho de um gato demora duas horas. “É preciso apresentar os produtos e não fazer movi-


mentos bruscos. Os gatos são de difícil adaptação a novos ambientes e é necessário entender esta característica deles para não estressá-los.” O segundo ponto fundamental para levar o companheiro de quatro patas para um centro veterinário de estética é a supervisão pela qual ele passa, quase como se fosse uma miniconsulta. A pele é minuciosamente avaliada por um profissional de saúde animal, o que garante o acompanhamento da sua saúde. “As doenças de pele mais comuns são a seborreia e infestação de pulgas e carrapatos. Ambos podem abrir caminho para uma infecção secundária. E, no caso de recorrências, uma

doença autoimune pode se instalar e se transformar em algo crônico. Os ouvidos de animais com orelhas pendulares também são locais ideais para o cultivo de bactérias e fungos. Tudo tem que ser visto muito criteriosamente e, em casa, isso não é possível”, informa a veterinária. Para os que têm cães, o ideal é levá-los para o banho semanalmente ou a cada 15 dias. Os gatos também podem ter o mesmo tratamento dos cachorros quanto à periodicidade. “O gato é muito específico porque, nas duas primeiras lavagens, sai apenas o óleo. Para deixar o pelo bonito são necessários cinco banhos”, informa a veterinária, lembrando que a tosa não é indicada para os felinos.

RECURSOS No centro de estética para animais da Vila San Pet, o proprietário pode ter acesso a um mundo de soluções que vão além de banho e atendimentos profissionais. Tratamentos contra estresse, obesidade e até os osteopáticos podem ser encontrados neste mercado: • Banho, tosa e hidratação: geralmente vendidos em pacote, além da segurança de uma higiene completa sob supervisão de um veterinário, a hidratação ameniza os efeitos do suor na pele e praticamente elimina o emaranhado de fios. • Cauterização: para casos em que os pelos estão quebradiços e maltratados. “É um tratamento de ‘choque’ para o resgate do pelo”, diz a veterinária Fernanda Sansigolo. • Ofurô: o bichinho passa por um pré-banho, com creme e touca térmica e pode ser usado para três tipos de tratamentos terapêuticos: 1) Ansiedade: à base de florais ansiolíticos, combate de estresse à agressividade; 2) Pele: no caso do pet ter problemas com a oleosidade ou pele seca, o tratamento equilibra o pH; 3) Osteopático: animais com problemas nas articulações e coluna são tratados com imersão em arnica e cânfora. • Natação: não sobrecarrega a articulação, o atendimento é individual e o instrutor entra na água com o animal. Proporciona melhor resultado do que o passeio e o bichinho perde peso e circunferência abdominal. 51


Business

Uma questão de fidelidade

Empresa de 20 anos conta como consegue estabelecer parcerias de longo prazo com seus clientes Foto: Alessandro Maschio

Andreza, Salete e Marcello Sanches, diretores da Expert

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specialistas em marketing já fizeram as contas e sabem que conquistar um novo cliente custa cinco vezes mais caro do que manter um freguês na carteira. É claro que as empresas precisam se dedicar permanentemente à ampliação do seu mercado de atuação, mas não devem jamais negligenciar sua clientela. Este tem sido um dos erros mais recorrentes no mundo dos negócios. A Expert Gestão de Talentos, empresa piracicabana que acaba de completar 20 anos de fundação, sabe bem – e valoriza – o que é parceria de longa duração. Mais de 50% dos clientes estão em sua carteira há mais de cinco anos. “Um em cada cinco de nossos clientes está co-

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nosco há mais de dez anos”, conta Marcello Ricardo Sanches, diretor comercial da Expert. “Atribuímos o alto índice de fidelização de clientes à nossa política de atendimento e à forma como construímos esse relacionamento com nossos parceiros. Nossa diretoria está permanentemente em contato direto com os responsáveis pela contratação dos nossos serviços. Isso transmite segurança e confiabilidade, dois requisitos fundamentais nesse tipo de serviço”, explica Marcello. Não há fórmula mágica, segundo o diretor. “Cada cliente é único em suas necessidades e especificidades, e precisa ser atendido desta


forma”, argumenta. Ele enfatiza que fidelização começa com o processo de conhecer o cliente em cada detalhe. “É fundamental estabelecer vínculos e permitir que sugestões e críticas possam ser feitas pelos parceiros comerciais. Estamos sempre prontos a ouvir nossos clientes”, diz.

Confiança Presidente da Uniodonto Piracicaba e da Credsaúde Cooperativa de Crédito – clientes da Expert desde 2007 –, Cláudio Zambelo dá seu depoimento sobre a parceria com a Expert. “Qualidade se mede pela confiança depositada. Nisso, atestamos que os serviços da Expert superam nossas expectativas e nos tranquilizam no dia a dia”. A gerente de recursos humanos da Ativa Distirbuidora de Bebidas, cliente da empresa

desde fevereiro de 2009, destaca a segurança proporcionada pela parceria. “A Expert nos dá a segurança de uma parceria em que os proprietários estão sempre à frente em todas as situações”, salienta. Especializada em serviços de controle de portarias, limpeza técnica e limpeza pós-obra, a Expert foi uma das pioneiras na cidade no fornecimento de mão de obra terceirizada, em meados dos anos 90, quando a política da qualidade ganhou espaço nas empresas que buscavam dirigir seus esforços para sua atividade-fim. Ao lado da mulher, Andreza Chieregatto Sanches, e da mãe, Salete Sanches, Marcello administra a empresa fundada pelo pai, o ex-comandante da Guarda Civil de Piracicaba, Antonio Ricardo Sanches, que hoje atua como conselheiro da Expert. A empresa conta hoje com mais de 220 funcionários.


Design de interiores

Qu’ils mangent de la brioche! Texto, fotografia e styling: Marcelo Gimenes marcelo@gimenes.eu

I

nspirada na decadência de Luis 16 e de sua esposa Maria Antonieta, a coleção ‘Qu’ils mangent de la brioche!’ de papéis de parede e tecidos da Snijder & Co abusa do contraste e da sensualidade. A frase “Que eles comam brioche!” é supostamente atribuída a Maria Antonieta ao saber que os camponeses já não tinham nem pão para comer. A frase reflete a alienação da rainha da França com a realidade de seu povo. O brioche, que é feito a partir de massa de pão enriquecida com manteiga e ovos (ingredientes mais escassos e mais caros do que farinha, na ocasião) estaria completamente fora do alcance dos camponeses. Mais ainda do que o pão. Apesar de provavelmente fictícia, a frase estampa bem a despreocupação (para alguns,

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ingenuamente infantil) de Maria Antonieta com os problemas financeiros que destruiriam seu reino e sua desvairada atração pelo exagero e delícias do luxo - o que contribuiu e muito para a falência dos cofres franceses. Sem contar a guilhotina. Perdeu a cabeça na guilhotina, sim, mas deixou seu estilo indiscutível. Tons pastel, a paixão pelas estampas florais, sedas e muito açúcar. Seu estilo é doce, é alegre, é positivo e renovador, faz bem para os olhos e nos convida a um passeio de volta à descontração. A nova coleção de papéis e têxteis tem como estrela principal o ranunculus em cores variadas. As flores fotografadas uma a uma fazem parte da Botânica Collection, lançada em 2011, e está à venda no Brasil.


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As estampas em tamanho real seguem padrões clássicos como medalhões, losango e listras . A coleção oferece, ainda, tecidos em algodão, seda e organza de seda para completar a decoração. Os desenhos dos tecidos têm as mesmas proporções dos papéis, criando continuidade na decoração com paredes e cortinas em perfeita harmonia. O fundo branco e em tons rosa, azul e verde-pastel são protagonistas perfeitos para uma decoração de dormitório com ares de realeza. Com a intenção de alegrar e de colorir, a nova coleção baseada nos delírios e delícias da grande rainha da França é a prova de que mesmo em meio a grandes tempestades ainda vale a pena ter estilo.

Para mais informações: www.snijder-co.nl Marcelo Gimenes é piracicabano, artista plástico pela Academia de Artes Willem de Kooning em Roterdã, colecionador e consultor de decoração assina os projetos da Depot Rotterdam (www.depotrotterdam.nl), diretor criativo da Snijder & CO (www.snijder-co.nl), co-fundador da Barce Foundation (www.barcefoundation.org) e reside há 26 anos na Europa.

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Tutti do Bem

Por falta de verba, Centro de Reabilitação corre o risco de ser fechado Por Ronaldo Victoria Foto: Alessandro Maschio

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ma das mais tradicionais entidades dedicadas à atenção de crianças e adolescentes especiais, o Centro de Reabilitação Piracicaba corre o risco de fechar. E não é alarmismo, garante a fundadora, Hilda Gobbo. “É verdade sim. Se não for tomado cuidado, corremos o risco de fechar, pois estamos com dificuldades em zerar o caixa”, explica. Hilda conta que espera reverter essa situação por meio de novas promoções, mas sente que a situação precisa ser resolvida no curto prazo. “Fizemos uma peixada, em março, mas o retorno mal ficou nos R$ 10 mil. Temos um departamento de telemarketing, mas temos também uma folha de pagamento de valor alto. Tenho ficado nervosa, mas espero que o poder público municipal e alguns empresários se sensibilizem com a nossa situação e com a história do Centro e do que representamos para a cidade”, lembra. Ela vislumbra uma saída por meio do apoio de empresas da cidade, que adotariam crian-

ças, de quem cuidariam, dividindo uma parte das despesas com o CRP. Segundo Hilda, a questão vem se arrastando há alguns meses, por causa de contas que não fecham. Hoje o Centro recebe, entre verbas estaduais e municipais, R$ 320 para cada das 620 crianças a jovens atendidos. Mas, nós temos uma despesa média de R$1.120 com cada um deles”, explica. Isso porque os atendidos recebem cinco refeições diárias, material escolar e transporte em vans, com uma parte sendo custeada pelo CRP. Além disso, a instituição conta com 120 funcionários, incluindo cinco médicos e um dentista. Com quase 50 anos de atuação (foi inaugurado no dia 30 de abril de 1965), o Centro de Reabilitação Piracicaba está instalado na rua Almirante Barroso, 500, no bairro São Judas Tadeu, num prédio com todas as instalações.

Os interessados em colaborar podem ligar para os telefones 3437-7200 ou 3433-1568. 57


Novidade

Bauma espera lançar empreendimento, em Piracicana, ainda este ano Instalações do escritório da Bauma, na avenida Dois Córregos

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Por Cristiane Bonin Fotos: Alessandro Maschio

iracicaba ganhará o primeiro condomínio residencial do Brasil feito de contêineres marítimos. O projeto é da Bauma Rental, e seu diretor Antonio Carlos Leão relata que a implantação do empreendimento aguarda apenas a decisão sobre a área de ocupação. A expectativa do executivo, com 20 anos de experiência no setor da construção civil, é lançar o condomínio ainda em 2014.

Amsterdã, na Holanda, possui o maior condomínio de contêineres do mundo: Keetwonen é o nome do projeto de moradia estudantil que transformou 1.000 unidades em habitações. Por toda Europa e nos Estados Unidos também já é comum encontrar bares, lojas, restaurantes e até hotéis feitos com as caixas de transporte. Piracicaba também receberá um complexo de lojas feito de contêineres.

O condomínio horizontal terá 100 unidades, todas com um dormitório. O perfil do empreendimento tem por objetivo atender demandas por moradia de estudantes e profissionais liberais, informa o diretor da Bauma. “Em 2010, Los Angeles, nos Estados Unidos, ganhou um luxuoso empreendimento feito com contêineres”, conta Leão sobre o uso das estruturas de aço na construção civil.

No terreno onde está a matriz da Bauma, na avenida Dois Córregos, 1.861, dez lojas comerciais serão colocadas no mercado ainda este ano, todas feitas com 15 contêineres de 12 metros de comprimento por 2,40 metros de largura – cada loja terá 28,8 metros quadrados. “Serão lojas diferenciadas que, pelo simples fato da sua estrutura, chamam a atenção de quem passa na rua”, destaca Leão.


Leão, diretor da Bauma: moradia feita com contêiner fica pronta em 40 dias

Os contêineres ainda atendem outros serviços, como aluguel e venda de unidades para guarda-volumes para empresas ou residencial. “E entregamos o contêiner no local desejado, sem cobrança de frete para as estruturas com três metros de comprimento. Se o cliente não tiver lugar para recebê-lo, o contêiner fica conosco e a única chave do cadeado fica com o usuário”, informa o diretor da Bauma.

Sustentabilidade A invenção dos contêineres, na década de 30, solucionou a logística para transporte e foi um marco nas exportações, tudo graças ao seu criador, o norte-americano Malcom McLean. Mas, McLean talvez nem pudesse imaginar que a sua invenção atenderia à construção civil. Antonio Leão conta que os contêineres marítimos têm vida útil de oito anos. “Depois, a caixa vira sucata”, informa Leão. O reúso soluciona o problema do descarte e poupa o planeta do entulho gerado em uma obra tradicional com alvenaria – maior segmento gerador de entulho no mundo.

O custo e rapidez também são dois atributos que se destacam quando os contêineres são combinados com a construção civil. Segundo o diretor da Bauma, o empreendimento fica cerca de 30% mais barato. “Com a base de concreto e demais infraestruturas, como água, luz e esgoto, executadas, a instalação do contêiner é feita em um dia. A unidade já vem pronta, com janelas, portas e tudo mais que o cliente quiser. Com sorte, em uma obra tradicional, a entrega acontece em, no mínimo, seis meses. Usando o contêiner, após o pedido e definição do projeto, tudo fica pronto em 40 dias”, relata Leão. O conforto térmico dos projetos da Bauma é feito ‘recheando’ as paredes de isopor e revestindo-as com chapas de MDF, material que confere beleza interna e é de fácil limpeza e manutenção. Os mesmos materiais também proporcionam acústica ideal. “Temos demanda de todo o Brasil. Atendemos a um projeto da Petrobras e, para efetuar o negócio, era preciso passar por um teste acústico. A empresa veio com aparelho próprio, fez a medição em decibéis e o resultado foi totalmente satisfatório”, conta o diretor da Bauma.

Para mais informações acesse baumarental.com.br.

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Empresas

Empresas inovadoras

Nem só de tecnologia sucroalcooleira vive Piracicaba: conheça empresas inovadoras e pioneiras que se destacam em seus setores Por Cristiane Bonin

Transporte da F1 é feito pela Rodomeu desde 2009, no Brasil

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Divulgação

E

mpreender é, segundo o dicionário, decidir realizar tarefa difícil e trabalhosa. Entrar para este universo requer planejamento, marketing e coragem, dizem os especialistas. Mas há empreendedores que vão além, que abraçam outro desafio ainda maior: promover inovação. E eles estão aqui, bem pertinho, em Piracicaba.

nal. Proprietário da única oficina fora da capital paulista credenciada pelas grandes marcas da indústria de aparelhagem para prestar serviços ao mercado de áudio profissional e instrumentos musicais eletrônicos, ele largou tudo com sede de inventar algo. E deu certo.

Luigino Rigitano Netto, 38, era um menino que desmontava qualquer aparelho eletrônico que estava pela casa. Cresceu, formou-se técnico em eletrônica e ficou dividido entre o espírito de criador e sua afinidade com a música – ele toca piano e violino.

Começou tirando uma parte do dinheiro do seu casamento e colocando o sogro como seu sócio. Ganhou a carteira de clientes do antigo patrão e conquistou a confiança permanente de uma das maiores multinacionais de perfuração offshore de petróleo. “Um dia após a minha filha nascer, já estava em alto mar. Cheguei a comprar até geladeira para eles”, conta.

Aos 17 anos, o jovem empreendedor atingiu seu ápice na área técnica de som profissio-

O que começou, em 2000, principalmente com o setor de exportação e importação de


Luigino é fundador do Grupo Quadix

A Techno Supply, pioneira do grupo, é hoje o braço comercial, importando e exportando máquinas e componentes, e firmando parcerias com empresas globais. Com foco em soluções em segurança, controle e automação para a indústria, surgiu a Thesa. Especialista em manutenção preditiva, a TSMP foi criada para atender ao setor petrolífero – a unidade tem testes para prever possíveis panes ou defeitos em máquinas que trabalham em alto mar, antecipando soluções e baixando o grau de dificuldade da manutenção. A quarta unidade, a Quarcum Technologies, concentra os desejos do presidente e criador do Grupo Quadix: é o centro de pesquisas e inovação tecnológica. Desenvolvedora de monitoramento remoto (M2M) e telemetria a partir da microeletrônica e softwares, é possível diagnosticar desde a ‘saúde’ de uma máquina a condições de clima, tudo disponibilizado imeditamente em uma base de dados com consulta disponível em computadores ou smartphone. “Tudo deu certo porque enxerguei oportunidades e desenvolvi competências”, conta Rigitano.

Ozônio

A piracicabana Panozon também enxergou a solução para um problema que é mais comum no dia a dia: o tratamento de água. Na piscina, a água poluída deixa esverdeados os cabelos claros; resseca a pele; irrita olhos e mucosas; degrada rapidamente o maiô; e pode chegar a causar de rinite a infecção no ouvido. Um grupo de estudo se concentrou, por dois

Alessandro Maschio

maquinários e componentes de automação, hoje tomou a dimensão de um grupo com quatro empresas.

anos, no combate à grande vilã das piscinas: a cloramina. Fundada em 2001, o diretor da Panozon, Carlos Heise, juntou-se ao engenheiro José Ricardo Pacheco para solucionar, definitivamente, problemas com a purificação da água – inclusive, a empresa estendeu o tratamento para processos fabris, como a indústria têxtil. O ozônio (O3) é a chave da limpeza. “Por meio de uma descarga elétrica, o oxigênio é quebrado e tenta, a todo custo, se estabilizar em O2. A molécula que sobra de oxigênio oxida a sujeira e o O2 é liberado para o ambiente”, explica Heise. Responsável por tirar a cloramina – um subproduto do cloro, gerado pela reação com as impurezas presentes na piscina –, o sistema de tratamento criado pela Panozon está em sua quinta geração e é case mundial. A empresa é um dos players mundiais, emite e busca conhecimentos no exterior e fornece para toda a América Latina e África. Tudo exprime superação. Heise conta que, para uma empresa de porte pequeno a médio, é muito difícil e burocrática a captação de recursos e acesso à informação. O aparelho da Panozon segue padrões internacionais, pois o mercado interno não é normatizado. Também não é encontrada no país, mão de obra especializada, e a iniciativa privada também acaba tendo que atuar nesta frente também.


Rodrigo Alexandre Sbízero, diretor comercial da Panozon

e porta-contêiner) e mais 100 funcionários. Riguardare

“Ainda lidamos com a etapa da ‘evangelização’, como fez Steve Jobs com a Apple. Há muita concorrência da China com preço baixo e produto inferior, que gera má fama a uma tecnologia que ainda não é bem conhecida. Ainda é preciso deixar claro certos conceitos, como o de que é errado tirar o cloro da piscina e que é fundamental o processo de purificação estar completo com o ozônio, tudo para ter um resultado de tratamento satisfatório. Quem nada numa piscina tratada com ozônio sabe do que estou falando”, diz Rodrigo Alexandre Sbízero, diretor comercial da Panozon e da Anapp (Associação Nacional dos Fabricantes e Construtores de Piscinas e Produtos Afins).

Transporte Lidar com novas situações e pessoas também faz parte dos negócios da Transportadora Rodomeu. Desde 2009, a empresa fundada em 1971, transporta toda a estrutura da Fórmula 1, que chega em seis aviões cargueiros no aeroporto de Viracopos, em Campinas, até o autódromo de Interlagos, na capital paulista. Para orquestrar a entrega da dimensão de um evento mundial, Carlos Gomes de Oliveira, diretor operacional da empresa, tem o seguinte cenário: um comboio de até 100 caminhões (carretas tipo prancha, siders ou baús lonados

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A reorganização do transporte para os demais clientes é só uma prévia de toda a estrutura, de caminhões e colaboradores, que tem que ser planejada, pois seria inviável uma frota exclusiva para atendimento da F1. O trabalho também é iniciado com a lavagem minuciosa de todos os caminhões, que não podem ter resquício algum de óleo porque o asfalto de Interlagos é à base de celulose e basta uma gota do produto para corroer o piso. “A inovação acontece sempre. Na primeira vez, cheguei a ficar 52 horas sem dormir. Hoje conto com a ajuda do nosso gerente operacional Jenival Sampaio. Este negócio não pode ter falhas. Temos os planos B e C até mesmo para os motoristas e, tudo que aprendo, aplico na Rodomeu. São inevitáveis novas situações a cada edição e, por meio delas, descubro talentos e líderes. Já promovi funcionários que tiveram posturas diferenciadas e me trouxeram soluções e muita confiança com a Fórmula 1”, relata o diretor da Rodomeu, que transporta também a Fórmula Indy (desde 2010) e Fórmula Wec (desde 2012). O executivo destaca ainda que, nas oportunidades destas grandes corridas, as funções de chefes e demais funcionários se permeiam. “O contato direto com a diretoria muda a forma de o empregado enxergar a chefia. Eu amarro carga e, quando eles veem isso, a relação patrão e empregado fica cada vez mais amistosa.”


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Social

Carnaval das

Marchinhas

O baile mais disputado do Carnaval piracicabano lotou o Salรฃo de Cristal do Clube de Campo de Piracicaba, no dia 3 de marรงo. O trio formado por Bruno Fernandes Chamochumbi, Tayo Cunha e Lili Fadigas, promotores do evento, acertou mais uma vez na fรณrmula que faz do Carnaval das Marchinhas um grande sucesso hรก 13 anos. Confira as fotos de Alessandro Maschio.

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Baby look e camiseta Frida, da PatiMaria Ateliê e Moda Sustentável R$50 Sapato boneca divertido, da ZPZ Calçados R$164,90

Consumo criativo Dá só uma olhada nas opções de compra da Soul Shopping, loja compartilhada que trabalha com produção local, empreendedorismo social e consumo responsável, em Piracicaba. Vale a pena conhecer!

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A Soul Shopping fica na avenida Dona Francisca, 444 - Vila Rezende. Tel: (19) 3377-3419. Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 18h30. Aos sábados, somente no segundo de cada mês, das 9h30 às 15h. /SoulShopping



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