Boletim Diocesano. Edição 469. Guarapuava.

Diocese de Guarapuava

Boletim Diocesano • Edição 469 • Agosto de 2018 • www.diopuava.org.br • Compartilhe: #diopuava

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“Enviai, Senhor, operários para a vossa messe...”

AGOSTO É O MÊS DEDICADO ÀS VOCAÇÕES NO BRASIL O tema deste ano é: “Seguir Jesus à luz da fé” e o lema: “Sei em quem acreditei” (2Tm 2,12).

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Agosto - 2018

Editorial Vocacionados à vida Agosto é o mês dedicado às vocações no Brasil. Partindo desse princípio, jamais podemos deixar de considerar que todos nós somos vocacionados à vida.

Voz do Pastor Por Dom Antônio Wagner da Silva Bispo de Guarapuava

Enviai, Senhor, operários para a Vossa messe!

Percebemos como muitas pessoas, muitas comunidades, pastorais e movimentos estão agindo, colocando-o em prática com admirável criatividade, qualidade e simplicidade.

Mês de agosto, mês das Vocações! Rezando e valorizando todas as vocações é um tempo propício para relembrarmos o NOSSO PROJETO “CADA COMUNIDADE UMA NOVA VOCAÇÃO”. Entendemos bem a dinâmica do PROJETO? Sim, como nos propõe o pequeno folder: “FALAR - REZAR - CONVIDAR” - Uma atividade dinâmica e ousada.

Percebemos como muitas pessoas, muitas comunidades, pastorais e movimentos estão agindo, colocando-o em prática com admirável criatividade, qualidade e simplicidade.

Vamos aproveitar e revitalizar o PROJETO, a oportunidade é ótima, é graça de Deus! Em todos os momentos valorizemos o “terço” ou mesmo a “dezena”.

Lembro que no dia 15 de novembro próximo, realizaremos o segundo “CONGRESSO DOS MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO” que será um grande momento de revisão e incentivo do PROJETO. O mês de agosto, mês das vocações, além do que lhe é próprio poderá servir para repensar a caminhada e preparar o referido CONGRESSO. Os participantes de cada paróquia, de cada comunidade trarão as ações e realizações de todos. O PROJETO CONTINUA! Com nosso empenho e as bênçãos de NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DO ROCIO, de NOSSA SENHORA DE BELÉM! AVANTE!

Mês de agosto. Edição número 469 do Jornal A Igreja na Diocese de Guarapuava (Boletim Diocesano). Estamos para diante da metade do ano de 2018 e, em muitos momentos não percebemos o quão rápido tudo passa pela nossa vida. Mas não é por isso, por causa dessa urgência toda que devemos nos esquecer do quão importante é este período para a Igreja.

Agosto é o mês dedicado às vocações no Brasil. Partindo desse princípio, jamais podemos deixar de considerar que todos nós somos vocacionados à vida. Recebemos esta dádiva de Deus e devemos defendê-la em todos os lugares, de todas as formas. A vida é sublime e, em defesa dessa dádiva maior, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), se posiciona totalmente contrária ao aborto. Nesta edição, uma nota oficial da entidade “Pela vida, contra o aborto” diz que: “O direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana”. A mesma nota, que foi publicada em 11 de abril de 2017, também reitera que a CNBB está sempre “em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural” e, desse modo, lembra que condenam “todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”.

Em se tratando de vocações, há sempre, por parte da Igreja e da comunidade, a preocupação quanto ao despertar de cada um. O tema escolhido pela Pastoral Vocacional em parceria com a CNBB para este ano é: “Seguir Jesus à luz da fé” e o lema: “Sei em quem acreditei” (2Tm 2,12). Partindo desse ponto, o objetivo é rezar e atender com muito amor a todas as vocações. As celebrações do mês de agosto serão direcionadas a este tema, sempre levando em conta o despertar das vocações em cada um, sem considerar o tempo em que esta se manifesta.

Neste período onde rezar e falar das vocações se faz necessário, não podemos esquecer o projeto paranaense, “Cada comunidade uma nova vocação”, encampado e disseminado pelo atual bispo de Paranavaí, Dom Mario Spaki, quando atuava no Regional Sul 2 da CNBB como secretário-executivo. Conforme os idealizadores, a Igreja do Paraná, atenta à indicação de Jesus: “Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9,38), iniciou uma ação evangelizadora inédita em prol de vocações para a Igreja. A proposta que se disseminou pelo país inteiro, pedia (e pede) para que em todas as celebrações, encontros, reuniões, oficiais ou não da Igreja, fosse (e seja) rezada uma dezena do terço em favor das vocações. O projeto, desde o início, deixava claro que a vocação para o sacerdócio, a vida consagrada, a família, a missão, são dons concedidos somente por Deus, mas também é fruto da comunidade que reza.

O ano de 2018 também é muito especial para a Igreja, pois se vive o ano nacional do laicato.

Com o intuito de estimular, cada vez mais, a participação do leigo na Igreja e na sociedade, nossa diocese realiza, nos dias 01 e 02 de setembro, na paróquia Bom Jesus, em Guarapuava, uma assembleia para a criação do Conselho de Leigos em nível diocesano.

Com o tema: “Até que tudo fique fermentado” (Mt 13,33) os trabalhos terão início às 08h do dia 01 e as atividades se encerram ao meio dia de 02 de setembro, com um almoço.

Este é um período de reflexão, de oração, mas também de discernimento. Não se pode esquecer que vivemos um período eleitoral no Brasil. Há muitas dúvidas e medos em todos, mas há também a esperança pela renovação, por fazer diferente. E para fazer diferente, é preciso estudo e discernimento. Nesta edição, também há destaque para este assunto, com atenção total da Igreja para a realidade política brasileira. Com o intuito de dar suporte e esclarecimentos quanto às tomadas de decisões através do voto consciente, o Regional Sul 2 da CNBB montou uma cartilha que será distribuída para o país inteiro, na qual dá destaque à esperança, revalorizando a política. Construída com o apoio da Presidência da CNBB e com a participação do assessor político da Conferência, padre Paulo Renato de Campos, é um subsídio destinado a eleitores e candidatos, a grupos, comunidades e meios de comunicação.

O arcebispo de Londrina (PR), Dom Geremias Steinmetz, explica que a cartilha já é uma tradição no Regional Sul 2 e neste ano teve o pedido para que fosse fornecida para todos os Regionais do país.

“O objetivo é exatamente produzir cada vez mais consciência de bons eleitores no nosso povo para que, de fato, nesse momento difícil que também nós vivemos aqui no nosso país, a gente possa dar uma orientação a partir da fé, apartidária, naturalmente, mas que possa nos ajudar a elegermos bem, a votarmos bem, a termos de fato consciência de que o nosso voto possa colaborar com os rumos que estamos dando para nossa sociedade brasileira”, salienta Dom Geremias.

O material está dividido em quatro partes: Preocupações, que aborda a realidade, a crise ética, as ameaças à democracia, a corrupção e os sinais de esperança; Igreja e as Eleições, com palavras do Papa Francisco, as cartilhas e debates produzidos pela Igreja, a Lei da Ficha Limpa e o incentivo aos leigos e leigas na vida pública; Eleições 2018 e alterações na Lei Eleitoral; e Corresponsabilidade pelo Brasil, capítulo com diversas orientações para antes e depois do voto.

Portanto, amigos leitores, este é um período muito importante para todos nós e não podemos descuidar, em momento algum, quanto às nossas tomadas de decisões. Viver nossa vocação requer amor, perseverança e, sobretudo, responsabilidade.

Cristo nos convoca à plenitude e à esperança, mas também nos impulsiona a agirmos. Sem ação, nada brota, nada frutifica. E devemos ter ciência de que precisamos gerar bons frutos em nosso meio e sermos a semente forte que resiste às piores intempéries.

Caros leitores, nosso muito obrigado pela atenção para com nosso trabalho. Este veículo (Boletim Diocesano), que recentemente completou 40 anos, é a ponte que liga a Igreja e a sociedade de forma direta, responsável e cristã. Façamos bom uso deste importante meio informativo e formativo.

Estamos abertos a críticas, sugestões e ideias que possam melhorar a qualidade deste material que, todos os meses, chega às suas mãos. Ótima leitura. Fiquem todos com Deus sempre amparados pelas bênçãos da padroeira de nossa diocese, Nossa Senhora de Belém.

Nesta edição, expressamos nossos sinceros agradecimentos às seguintes pessoas, empresas e instituições: Radio Vaticano (www.vaticannews.va), CNBB (www.cnbb.org.br), CNBB Regional Sul 2 (www.cnbbs2.org.br), Central Cultura de Comunicação (www.centralcultura.com.br), CNBB Regional Leste 2 (Minas e Espírito Santo), Agência Brasil, Agência EFE, Banco de Imagensa Thinkstock, Nayá Fernandes (O São Paulo), Rádio Legendária FM 95,9, Diocese de Luz (MG), Gaudium Press, Portal Canção Nova, Pe. Arnaldo Rodrigues, TSE, Câmara dos Deputados, Portal GNN, Contas Abertas, Agência Nexo, Jornal O estado de São Paulo, Franklin Machado (Regional Sul 4) e seminaristas da Diocese de Guarapuava.

Agradecemos também, aos agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) das paróquias e comunidades que, com seus trabalhos voluntários e evangelizadores, nos ajudam a fazer, todos os meses, este jornal!

ERRAMOS: 1 - Na edição de número 468, julho de 2018, na matéria sobre a paróquia Santo Antônio, em Manoel Ribas, quando da visita da equipe do Centro Diocesano de Comunicação (CDC), por ocasião do aniversário do Boletim Diocesano, erroneamente, citamos o padre Avelino Oestreich, da Congregação dos Padres Marianos (MIC) como pároco local, quando na realidade, o pároco daquela comunidade é o padre Marcos Dabkowski (MIC). 2 - Na edição de número 468, julho de 2018, na matéria sobre o Dízimo na paróquia Imaculada Conceição, em Rio Branco do Ivaí, citamos, erroneamente, Marilda Biscaia Batista como coordenadora do Dízimo na paróquia, quando o nome da coordenadora desta pastoral é Rosilda Maria Santos Pinheiro. Pedimos escusas pelo ocorrido.

CONSELHO EDITORIAL

CENTRO DIOCESANO DE COMUNICAÇÃO BOLETIM DIOCESANO / INFORME INTERNO

Rua XV de Novembro 7466 • 4º Andar • Sala 405 Caixa Postal 300 • CEP 85010-000 • Guarapuava • PR Fone: (42) 3626-4348 jornaldiocese@gmail.com centrodiocesanoguarapuava@gmail.com

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Padre Itamar Abreu Turco Padre Jean Patrik Soares José Luiz dos Santos Mauricio Toczek Vanessa Paula Pereira Ilustração da capa: Silvia Matos

Editor: Padre Jean Patrik Soares (Jornalista) Diagramação: Mauricio Toczek Impressão: Grafinorte - Apucarana - PR Distribuição: Mitra Diocesana de Guarapuava Tiragem: 36.000 exemplares Fechamento da Edição: 27/07/18

É permitida a reprodução total ou parcial das matérias veiculadas no Boletim A IGREJA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA, desde que citada a fonte.

Agosto - 2018

Diocese de Guarapuava

Papa Francisco JMJ 2019: confirmada presença do Papa no Panamá Francisco participará de sua terceira JMJ e estará presente no Panamá de 23 a 27 de janeiro de 2019.

A Sala de Imprensa da Santa Sé confirmou a presença do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude do Panamá, em 2019.

Na breve declaração assinada pelo Diretor Greg Burke, lê-se que o Pontífice acolhe o convite do governo e dos bispos panamenhos e visitará o país de 23 a 27 de janeiro de 2019.

Padres - Nascimento

Pe. Crispin Mugalihya Luhinzo, SX - 1 de agosto Pe. Djalmo Alves da Silva - 4 de agosto Pe. Jian Luigi Tessarolo, SX - 4 de agosto Pe. Wieslaw Morawski - 6 de agosto Pe. Ângelo Altair de Oliveira - 6 de agosto Pe. Gilson José Dembinski - 17 de agosto Pe. Joaquim Bernardo da Rocha - 20 de agosto Pe. Edvaldo Nogueira da Silva, SDB - 29 de agosto Pe. Marco Aurélio S. da Costa, CM - 2 de agosto Pe. José Garibaldi, SVD - 4 de agosto Pe. Antônio Aílson Aurélio - 12 de agosto Pe. Crispin Mugalihya Luhinzo, SX - 14 de agosto Pe. Cícero Pereira de Sousa - 21 de agosto Pe. Carlos de Oliveira Egler - 23 de agosto Pe. Sebastião José Gulart - 31 de agosto

Religiosas - Nascimento HINO: VERSÃO INTERNACIONAL

À espera do Papa Francisco, na primeira de semana de junho, houve o lançamento da versão internacional do hino da JMJ. Nos cinco idiomas oficiais, em português a adaptação foi feita por Ziza Fernandes na voz dos jovens Francisco Érick de Oliveira e Kiara Vasconcelos.

Vatican News

Mais de 60 mil coroinhas e acólitos terão encontro com Papa Francisco em Roma A presença e atuação dos coroinhas nas celebrações litúrgicas vêm de uma longa tradição. O padroeiro dos coroinhas é São Tarcísio.

“Ser coroinha é um serviço de doação e entrega, feita por nós, leigos, de coração aberto. Entrei no serviço do altar aos 14 anos como cerimoniário e fiquei por sete anos no serviço da Eucaristia na minha paróquia”, lembra o jovem Saulo Gadelha, da paróquia São Pedro Apóstolo, em Ceilândia Sul, no Distrito Federal.

O coroinha é chamado a servir como Cristo, que dedicou a vida a servir o próximo. Estar nessa missão é viver a Eucaristia, é viver Cristo em todos os momentos da vida, além de vivenciar o respeito e a dedicação às coisas sagradas.

Essas são algumas características do serviço dos milhares de jovens e adolescentes que auxiliam bispos e sacerdotes no altar no mundo inteiro. No dia 30 de julho, mais de 60 mil deles participaram da 12ª Peregrinação Internacional acólitos e coroinhas, em Roma, organizada pela Coetus Internationalis Ministrantium (CIM), organismo internacional que reúne acólitos e coroinhas da Europa.

Com o lema: “Busca a paz e vai ao seu encalço”(Salmo 33,15b), o ponto alto da peregrinação que termina dia 3 de agosto será o um encontro com o Papa Francisco na Praça de São Pedro.

O termo coroinha vem da palavra coro, o lugar onde acontecem as celebrações, espaço reservado ao clero, isto é, aos ministros que presidem a liturgia. De acordo com bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Textos Litúrgicos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Armando Bucciol, na Igreja, o serviço litúrgico dos coroinhas recebe atenção e cuidados especiais porque é uma ajuda importante na realização das celebrações litúrgicas.

“Eles e elas se dispõem para servir ao altar, junto aos ministros ordenados, para que as celebrações aconteçam da forma melhor. Quando a missa era celebrada em latim, os coroinhas deviam aprender as respostas, todas em latim. Era preciso um demorado treinamento para estar à altura desse serviço não fácil. Falo por experiência, tendo aprendido, aos sete anos, todas as respostas, sem entender o que dizia”, destaca.

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Padres - Ordenação

RIO, CRACÓVIA E PANAMÁ

Será a 3ª JMJ do Papa Francisco, depois do Rio de Janeiro em 2013 e Cracóvia em 2016. Ao se realizar no mês janeiro, tendo em conta o verão austral, o encontro no Panamá deverá ter menos afluência europeia, mas uma participação mais forte dos países da América Latina, e especialmente da América Central.

O Panamá será a 9ª nação latino-americana visitada pelo Papa Francisco, depois do Brasil em 2013, Bolívia, Equador, Paraguai e Cuba em 2015, México em 2016 e Chile e Peru em 2018. O Pontífice ainda não regressou à Argentina, seu país natal.

Enquanto isso, no momento, o programa de viagens apostólicas do Papa no segundo semestre de 2018 está focado na Europa, com uma visita à Irlanda em 25 e 26 de agosto, e outra aos países bálticos (Lituânia, Estônia, Letônia) de 22 a 25 de setembro.

Feliz

Ainda segundo o bispo, os coroinhas são os acólitos de fato, também se é oportuno evitar de confundir os termos, do momento que o acólito é um serviço instituído pela Igreja, como se lê num documento do Papa Paulo VI (Ministeria quaedam, 1972): “O acólito é instituído para ajudar o diácono e para fazer de ministro ao sacerdote nas ações litúrgicas; sobretudo, na celebração da santa missa”.

“Deixei o serviço de cerimoniário em 2016, entretanto ainda hoje sou catequista de formação para coroinhas e sirvo em algumas missas quando solicitado por algum padre”, destaca Saulo.

A presença e atuação dos coroinhas nas celebrações litúrgicas vêm de uma longa tradição. O padroeiro dos coroinhas é São Tarcísio, um menino que, segundo a tradição, foi escolhido para cumprir uma missão delicada, em época de perseguição: levar a Eucaristia aos cristãos presos; ele pagou com o martírio a sua disponibilidade em servir.

Recentemente, os bispos do Regional Nordeste 3 (Bahia – Sergipe) da CNBB escreveram uma carta aos coroinhas agradecendo pelo bonito e generoso serviço prestado por eles e elas na liturgia da Igreja. No texto, os bispos também, deram algumas orientações a respeito da idade e das vestes.

Escrevem que a idade mais adequada seja entre os 10 e 15 anos, começando com a celebração da missa de Primeira Comunhão, e ligando o serviço à iniciação à vida cristã.

Dom Armando deixa uma recomendação aos padres e aos que cuidam da formação dos coroinhas: “procurem proporcionar uma formação não somente de executores de cerimônias, mas de verdadeira espiritualidade para que eles e elas compreendam e vivam o sentido profundo dos ritos da nossa Liturgia, cume e fonte da vida cristã (cf. SC 10)”.

Assim, diz o bispo aos poucos, pela experiência litúrgica, esses jovens serão introduzidos na vivência do mistério pascal da morte e ressurreição do Senhor. Deste modo, terminado o seu serviço, poderão assumir outros empenhos eclesiais iluminados pela experiência de fé que viveram no exercício deste serviço.

CNBB

Ir. Juraci Alice Viegas Guimarães, FC - 1 de agosto Ir. Sandra Brito Fernandes, ISJ - 4 de agosto Ir. Eliana Sartori Diniz, FSF - 10 de agosto Ir. Jandira Maria Traczykowski, FSF - 17 de agosto Ir. Thereza Kotoski, FC - 20 de agosto Ir. Daiane dos Santos, MSCS - 22 de agosto Ir. Sofia Surek , FSF - 28 de agosto Ir. Maria de Lurdes Silva, FC -31 de agosto

Religiosas - Profissão Religiosa

Ir. Ema Ilsi Seidel, CSTJ - 8 de agosto Ir. Angela Leonete Vandresen, CS - 18 de agosto Ir. Clotilde R.Bonfim, CS - 19 de agosto Ir. Maria Santina S. Fernandes - 31 de agosto Esquecemos alguém?

Por favor nos avise: jornaldiocese@gmail.com

Apostolado da Oração

Intenções de oração do Papa Francisco confiadas ao Apostolado da Oração (Rede Mundial de Oração).

Conheça: www.aomej.org.br Oferecimento diário: Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês.

Agosto:

Para que as GRANDES ESCOLHAS...

...econômicas e políticas protejam a família como um tesouro da humanidade.

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Agosto - 2018

Papa emérito Bento XVI volta a escrever O texto, intitulado “Misericórdia e vocação sem arrependimentos”, aprofunda um documento publicado, em 2015, pela Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo.

O Papa emérito Bento XVI voltou a escrever. Na última edição de “Communio”, revista teológica internacional, há uma contribuição sua para o diálogo entre cristãos e judeus.

O texto, intitulado “Misericórdia e vocação sem arrependimentos”, aprofunda um documento publicado, em 2015, pela Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo, a fim de dar uma nova direção à relação entre judeus e cristãos, passados 50 anos da Declaração conciliar “Nostra Aetate”.

O objetivo do texto de Bento XVI é propor uma reflexão sobre o cancelamento pós-conciliar da “teoria da substituição” e sobre o conceito de “aliança nunca dissolvida”.

O prefácio escrito pelo cardeal Kurt Koch mostra que Bento XVI entregou ao purpurado o seu ensaio como uma reflexão pessoal, não destinada à publicação.

Porém, o cardeal Koch conseguiu convencer o Papa emérito a publicar o texto na revista “Communio”, fundada também por Joseph Ratzinger, para que pudesse ser, conforme escreve o purpurado, uma contribuição “a um diálogo teológico mais profundo entre a Igreja Católica e o Judaísmo”, um diálogo que Ratzinger “sempre levou muito a sério”.

CONTRIBUIÇÃO IMPORTANTE

O texto, assinado por “Joseph Ratzinger – Bento XVI”, datado de 26 de outubro de 2017, é uma reflexão crítica dos modelos atuais no diálogo judaico-cristão e na meditação teológica sobre a relação entre judaísmo e cristianismo.

Concretamente, Bento XVI acredita que as duas expressões “teoria da substituição” e “aliança nunca dissolvida” precisam ser aprimoradas.

“As duas teses, que Israel não é substituído pela Igreja e que a aliança nunca foi dissolvida, são geralmente corretas”, escreve Bento XVI em seu texto, “mesmo que em muitos aspectos não sejam suficientemente precisas e necessitam de maior reflexão crítica”.

“Assim”, afirma o Papa emérito, “a ideia de que a Igreja tomou o lugar de Israel nunca existiu como tal”. De fato, do ponto de vista cristão, o judaísmo tem um status especial: “O Judaísmo não é uma religião entre outras, mas está numa condição especial e como tal deve ser reconhecido pela Igreja”.

TEORIA HOJE INSUFICIENTE

Também a questão da “aliança nunca dissolvida” entre Deus e os judeus, afirmação que remonta a João Paulo II e que hoje faz parte do horizonte óbvio de interpretação do judaísmo do ponto de vista cristão, requer, segundo Bento XVI, uma diferenciação.

Esta afirmação “deve ser considerada correta” em princípio, “mas no detalhe ainda precisa de muitos esclarecimentos e aprofundamentos”.

“A fórmula da ‘aliança nunca dissolvida’ certamente foi de grande ajuda na primeira fase do novo diálogo entre judeus e cristãos, mas a longo prazo não é suficiente para expressar a grandeza da realidade de maneira suficientemente apropriada”, conclui Bento XVI. Vatican News

Na Itália, Papa e líderes cristãos refletem e rezam juntos pela paz no Oriente Médio No encontro ecumênico de oração pela paz pelo Oriente Médio, o Papa pediu que reine a paz entre todos os povos que sofrem, especialmente para Jerusalém, Cidade Santa amada por Deus e ferida pelos homens.

O Santo Padre partiu cedo, de helicóptero, na manhã de 7 de julho, para se dirigir à cidade de Bari, no sul da Itália, para um encontro Ecumênico.

Em Bari encontram-se as relíquias de São Nicolau, muito venerado pelas Igrejas orientais. Ali, o Papa quis reunir os líderes de Igrejas e Comunidades cristãs, para uma jornada de oração e de reflexão sobre a dramática situação no Oriente Médio, que aflige tantos irmãos e irmãs na fé.

Ao chegar à cidade, transferiu-se diretamente à Basílica pontifícia de São Nicolau, onde, acolheu e cumprimentou os Patriarcas. Juntos, desceram à cripta para venerar as relíquias de São Nicolau e acender uma lamparina, símbolo da Igreja unida.

A seguir, o Papa e os Patriarcas dirigiram-se para a uma grande Praça, perto do mar, onde se deu o encontro de Oração ecumênica pela Paz.

OS IRMÃOS NO ORIENTE MÉDIO NÃO ESTÃO SÓS

Em seu pronunciamento introdutório ao encontro de Oração pela Paz no Oriente Médio, o Santo Padre disse: “Viemos como peregrinos a Bari, janela aberta para o vizinho Oriente, trazendo no coração as nossas Igrejas, os povos e as inúmeras pessoas que vivem em situações de grande sofrimento.

A eles, dizemos: ‘Estamos com vocês’”.

Depois, Francisco agradeceu aos Irmãos Patriarcas por terem aceitado, com generosidade e prontidão, o convite para participar deste encontro de oração e reflexão, sob a proteção da Mãe de Deus, aqui venerada como “Odegitria”, que nos sustenta no nosso caminho comum. Ela nos indica o caminho. E, referindo-se a São Nicolau, disse: “Aqui, são custodiadas as relíquias de São Nicolau, bispo do Oriente, cuja veneração sulca os mares e cruza as fronteiras entre as Igrejas. Que este Santo taumaturgo possa curar as feridas de muitos. Aqui, sentimo-nos impelidos a viver esta jornada, com a mente e o coração voltados para o Oriente Médio, que é uma encruzilhada de civilizações e berço das grandes religiões monoteístas”.

Daquelas terras do Oriente, onde nasceu o Salvador, – recordou Francisco – propagou-se a luz da fé pelo mundo inteiro; lá brotaram as fontes de espiritualidade e do monacato; lá são mantidos ritos antigos únicos e riquezas inestimáveis da arte sacra e da teologia; lá reside a herança dos nossos grandes Padres.

Esta tradição é um tesouro que deve ser mantido, porque no Oriente Médio estão as raízes da nossa fé.

PRESENÇA EM RISCO

E o Papa acrescentou: Mas, naquela esplêndida região, adensou-se, especialmente nos últimos anos, uma espessa cortina de trevas: guerras, violências, destruições, ocupações, fundamentalismos, migrações forçadas e abandono. Tudo isso sob o silêncio de tantos e a cumplicidade de muitos. Ali, a presença de nossos irmãos e irmãs na fé corre grande risco”.

Hoje, – prosseguiu o Papa – acendemos, juntos, a chama da esperança, pois os cristãos são luz do mundo. E exortou: “Hoje, rezamos unidos, para implorar do Senhor aquela paz que os poderosos da terra ainda não conseguiram encontrar.

Que ressoe o grito do salmista “reine a paz entre vocês”, entre os irmãos que sofrem e todos os povos e crenças, de modo especial, para Jerusalém, Cidade Santa amada por Deus e ferida pelos homens”.

A INDIFERENÇA MATA

O Santo Padre concluiu seu pronunciamento dizendo que não podemos nos permitir dizer “Sou eu, porventura, o guarda do meu irmão?”. E expressou seus ardentes votos: “A indiferença mata! Mas, nós queremos ser voz que contrasta a morte da indiferença. Queremos dar voz a quem não tem voz, a quem chora, sofre e emudece no Oriente Médio, enquanto muitos o espezinham em busca de poder e riquezas. Imploremos a Deus a paz para os pequeninos, os simples, os feridos!

Que Deus atenda a nossa oração”.

Após o encontro de oração pela paz, Francisco e os Patriarcas voltaram para a Basílica de São Nicolau, para um encontro a portas fechadas.

Vatican News

Agosto - 2018

Diocese de Guarapuava

POSIÇÃO DA CNBB EM DEFESA INCONDICIONAL DA VIDA HUMANA E CONTRA O ABORTO Nos dias 3 e 6 de agosto, a legalização do aborto volta à pauta nacional em uma audiência pública convocada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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“O direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana”. Essa afirmação é da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitida em Nota Oficial “Pela vida, contra o aborto”, publicada em 11 de abril de 2017.

Na ocasião, os bispos reafirmaram a posição firme e clara da Igreja “em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural” e, desse modo, lembram que condenam “todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”.

Nos dias 3 e 6 de agosto, a legalização do aborto volta à pauta nacional em uma audiência pública convocada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que vai tratar sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, discutida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442.

A ação sustenta que dois dispositivos do Código Penal que instituem a criminalização da interrupção voluntária da gravidez afrontam a dignidade da pessoa humana, a cidadania, a não discriminação, a inviolabilidade da vida, a liberdade, a igualdade, a proibição de tortura ou o tratamento desumano e degradante, a saúde e o planejamento familiar das mulheres e os direitos sexuais e reprodutivos.

Na nota, os bispos ressaltaram que “O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu”.

O documento lembra ainda que “o respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas. A Igreja quer acolher com misericórdia e prestar assistência pastoral às mulheres que sofreram a triste experiência do aborto”. E afirmam: “A sociedade é devedora da mulher, particularmente quando ela exerce a maternidade”.

“Não matarás, mediante o aborto, o fruto do seu seio.”

(Didaquê, século I) A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através da sua Presidência, reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural. Condena, assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil.

O direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana. O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu. Na realidade, desde quando o óvulo é fecundado, encontra-se inaugurada uma nova vida, que não é nem a do pai, nem a da mãe, mas a de um novo ser humano. Contém em si a singularidade e o dinamismo da pessoa humana: um ser que recebe a tarefa de vir a ser. Ele não viria jamais a tornar-se humano, se não o fosse desde início. Esta verdade é de caráter antropológico, ético e científico. Não se restringe à argumentação de cunho teológico ou religioso.

A defesa incondicional da vida, fundamentada na razão e na natureza da pessoa humana, encontra o seu sentido Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília Presidente da CNBB

mais profundo e a sua comprovação à luz da fé. A tradição judaico-cristã defende incondicionalmente a vida humana. A sapiência e o arcabouço moral do Povo Eleito, com relação à vida, encontram sua plenitude em Jesus Cristo. As primeiras comunidades cristãs e a Tradição da Igreja consolidaram esses valores.

O Concílio Vaticano II assim sintetiza a postura cristã, transmitida pela Igreja, ao longo dos séculos, e proclamada ao nosso tempo: “A vida deve ser defendida com extremos cuidados, desde a concepção: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis”.

O respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas.

A Igreja quer acolher com misericórdia e prestar assistência pastoral às mulheres que sofreram a triste experiência do aborto. O aborto jamais pode ser considerado um direito da mulher ou do homem, sobre a vida do nascituro. A ninguém pode ser dado o direito de eliminar outra pessoa. A sociedade é devedora da mulher, particularmente quando ela exerce a maternidade. O Papa Francisco afirma que “as mães são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta.

‘Indivíduo’ quer dizer ‘que não se pode dividir’.

As mães, em vez disso, se ‘dividem’ a partir de quando hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer”.

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ Arcebispo de São Salvador Vice-Presidente da CNBB

Neste tempo de grave crise política e econômica, a CNBB tem se empenhado na defesa dos mais vulneráveis da sociedade, particularmente dos empobrecidos. A vida do nascituro está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso ético-cristão, repudiamos atitudes antidemocráticas que, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal-STF uma função que não lhe cabe, que é legislar.

O direito à vida é o mais fundamental dos direitos e, por isso, mais do que qualquer outro, deve ser protegido. Ele é um direito intrínseco à condição humana e não uma concessão do Estado. Os Poderes da República têm obrigação de garanti-lo e defendê-lo.

O Projeto de Lei 478/2007 – “Estatuto do Nascituro”, em tramitação no Congresso Nacional, que garante o direito à vida desde a concepção, deve ser urgentemente apreciado, aprovado e aplicado.

Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e excludente; “causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto”. São imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando, direta ou indiretamente, na prática do aborto.

Dom Leonardo U. Steiner, OFM Bispo Auxiliar de Brasília Secretário-Geral da CNBB

É um grave equívoco pretender resolver problemas, como o das precárias condições sanitárias, através da descriminalização do aborto. Urge combater as causas do aborto, através do implante e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros, especialmente nas localidades mais pobres do Brasil. Esperam-se do Estado, maior investimento e maior atuação eficaz no cuidado das gestantes e das crianças. É preciso assegurar às mulheres pobres o direito de ter seus filhos. Ao invés de aborto seguro, o Sistema Público de Saúde deve garantir o direito ao parto seguro e à saúde das mães e de seus filhos.

Conclamamos nossas comunidades a unirem-se em oração e a se mobilizarem, promovendo atividades pelo respeito da dignidade integral da vida humana.

Neste Ano Mariano Nacional, confiamos a Maria, Mãe de Jesus, o povo brasileiro, pedindo as bênçãos de Deus para as nossas famílias, especialmente para as mães e os nascituros.

Brasília-DF, 11 de abril de 2017.

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Diocese de Guarapuava

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Formise reúne seminaristas de 17 regionais do Brasil em sua 10ª edição

O encontro teve como objetivo intensificar a formação missionária dos seminaristas em vista de uma Igreja em saída na perspectiva da missão universal.

Seminaristas de todo o Brasil foram acolhidos na 10ª edição da Formação Missionária para Seminaristas (Formise) Nacional e Nordeste em São Luís (MA). O tema “A alegria do Evangelho, anúncio, comunhão e missão”, e o lema “Ardia nossos corações quando Ele nos explicava as escrituras pelo caminho” (Lc 24, 32) animaram as reflexões do encontro de 01 a 05 de julho.

O encontro teve como objetivo intensificar a formação missionária dos seminaristas em vista de uma Igreja em saída na perspectiva da missão universal.

O evento, que é realizado anualmente, destina-se a seminaristas de teologia e filosofia, diocesanos e religiosos. A programação inclui exposição e debates do tema, grupos de estudo, plenário e testemunhos missionários de seminaristas.

A 10ª edição da Formise Nacional e Nordeste está em sintonia com a Igreja no Brasil e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE 2015-2019) onde coloca como

primeira urgência: Igreja em estado permanente de missão.

Dom Esmeraldo Barreto, presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Internacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participou do encontro.

Partindo das reflexões e propostas do 4º Congresso Missionário Nacional, a Formise propõe a necessidade de intensificar a formação missionária nas Casas de Formação, tendo em vista o aumento do ardor missionário que brota do batismo.

A formação é promovida pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), a Organização dos Seminários e Institutos no Brasil (OSIB), o Regional Nordeste 5 e o Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA).

O encontro teve como objetivo intensificar a formação missionária dos seminaristas em vista de uma Igreja em saída na perspectiva da missão universal.

CNBB com Vatican News

Igreja pode ter santo surfista O jovem médico, surfista e seminarista morreu em maio de 2009, aos 34 anos, enquanto surfava na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).

A Igreja Católica pode ganhar um santo surfista, pois um processo de beatificação do seminarista Guido Schäffer tramita no Vaticano. A arquidiocese do Rio de Janeiro abriu o processo de beatificação em 17 de janeiro de 2015 e terminou no dia 8 de outubro de 2017. O jovem médico, surfista e seminarista morreu em maio de 2009, aos 34 anos, enquanto surfava na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).

GUIDO

Como todo jovem, Guido gostava de praticar esportes. Jogava futebol, fazia trilhas na mata e via no surfe um instrumento de conexão com a natureza e com Deus.

Guido Schäffer pode, de fato, ser o primeiro santo surfista. Ele estava se preparando para seguir a vida religiosa e, assim, fazer o que mais gostava: dedicar-se ao próximo.

Embora morasse em Copacabana e tivesse feito a Primeira Comunhão e a Crisma naquele bairro, o amadurecimento espiritual do jovem se deu em Ipanema. Lá, iniciou o grupo de oração Fogo do Espírito Santo.

Era em Ipanema que Guido arrebanhava voluntários para ajudar moradores de rua, mendigos e doentes. Atuou como clínico geral na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, dedicando-se à Pastoral da Saúde e ao atendimento aos mais humildes.

Também auxiliava o trabalho das irmãs Missionárias da Caridade junto à população de rua. Outra característica marcante do seminarista era a serenidade. Onde quer que ele fosse, unia as pessoas e era incapaz de falar mal de alguém, ou mesmo alimentar discussões.

A partir da atuação nas obras de caridade surgiram relatos de curas inexplicáveis, de conversões e de moradores de rua que decidiram lutar contra os vícios. Esses casos passaram a ser frequentes após a morte do jovem.

DETALHES DA ABERTURA DO PROCESSO

Segundo a arquidiocese do Rio de Janeiro, quatro grandes momentos marcaram a cerimônia de abertura do processo de beatificação do jovem: a exumação do corpo, o ato jurídico de abertura do processo, o reconhecimento canônico dos

restos mortais e a cerimônia de acolhida desses restos mortais ou relíquias na Paróquia Nossa Senhora da Paz. O corpo de Guido estava enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, e foi exumado no dia 12 de janeiro de 2015, dando início aos procedimentos para a instauração do processo.

No dia 17 do mesmo ano, houve a instauração do Tribunal Eclesiástico para pesquisa da vida e das virtudes do jovem, através de ato jurídico canônico na Basílica Imaculada Conceição, também em Botafogo. Os restos mortais de Guido foram reconhecidos no dia 20 de janeiro, na Paróquia São Sebastião, na Tijuca, durante celebração festiva em honra ao santo padroeiro do Rio, sob a presidência do arcebispo local, cardeal Dom Orani João Tempesta.

Logo após, a urna com os restos mortais foi levada em um carro do Corpo de Bombeiros, em carreata, até a paróquia Nossa Senhora da Paz. Amigos que surfavam com Guido seguiram no caminhão dos Bombeiros e lá homenagearam o jovem, carregando pranchas de surfe, uma delas com a inscrição Jesus is our wave (Jesus é a nossa onda).

As freiras que trabalharam com Guido na assistência a moradores de rua, amigos, médicos e o povo de Deus acompanharam a carreata.

TERÇO Por iniciativa das Irmãs Caritas que trabalharam com o Servo de Deus na casa da Lapa é confeccionado um “terço” para aqueles que buscam a graça de uma cura.

INDICA-SE REZAR O TERÇO ASSIM: Na primeira medalha (medalha da foto de Guido, ou crucifixo), reza-se oração composta por ele: “Ave Maria, Mãe do Puro Amor, dai-nos a graça da obediência e da docilidade à Palavra de Deus, para que repletos de sabedoria, possamos irradiar a luz de Cristo em nossos corações. Amém”.

Depois pede-se a graça que se pretende por intercessão do Servo de Deus e reza-se 34 Ave-Marias seguidas, em agradecimento pelos 34 anos de vida do Servo de Deus.

Nas três contas finais, 3x Glória ao Pai. Encerrar com uma Salve Rainha.

O terço é confeccionado para propagar a devoção entre os jovens, para padres e seminaristas renovarem-se com o exemplo da história e vida de Guido, para surfistas alimentarem o desejo de avançarem em águas mais profundas do mar da fé. O Terço é realizado toda sexta-feira na igreja Nossa Senhora da Paz em Ipanema, às 16h.

Jovens, amigos, familiares, devotos de Guido, reúnem-se para rezar e propagar a devoção que se estende pelo Brasil e pelo mundo.

O terço pode ser adquirido pelo site e redes sociais: Site Oficial A12

Agosto - 2018

Diocese de Guarapuava

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Bispo de Guarapuava participa de festa dos Secretários-executivos dos regionais da CNBB cem anos da diocese de Luz, em Minas Gerais se encontram em Porto Velho (RO) Nascido naquela cidade do centro-oeste mineiro, Dom Antônio Wagner da Silva volta à sua diocese de origem para os festejos do centenário

A diocese de Luz, em Minas Gerais, comemorou cem anos de fundação no último dia 08 de julho. Para celebrar o momento importante para aquela comunidade, o bispo da diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva, que é nascido em Luz, também compareceu aos festejos. “É uma graça estar aqui e reviver tantas lembranças boas junto a esta gente que faz parte da minha vida, da minha família. Festejar os cem anos da diocese Nossa Senhora da Luz é entender quão bom é servir ao Senhor, sem levar em conta o lugar e a circunstância”, disse Dom Wagner, ao portal Canção Nova.

Na ocasião, centenas de pessoas de diversos municípios mineiros, entre eles Lagoa da Prata, Abaeté, Arcos, Bambuí, Bom Despacho, Formiga e Piumhi, reuniram-se em oração, durante as comemorações na Catedral Nossa Senhora da Luz. A programação teve início às 6h, com alvorada festiva em todas as paróquias da diocese. Em seguida, às 7h, houve café partilhado na Praça da Catedral. Às 10h, uma missa solene foi celebrada, pelo centenário da diocese. Após o almoço de confraternização, que foi servido às 12h30, os presentes puderam assistir às apresentações artísticas e culturais. O encerramento das atividades festivas foi às 16h, com a benção de envio.

HISTÓRIA

Criada inicialmente como diocese de Aterrado, em 08 de julho de 1918, pela bula “Romanis Pontificibus” do Papa Bento XV, e desmembrada da Arquidiocese de Mariana, somente a partir do dia 05 de dezembro de 1960, o bispado passou a se chamar diocese de Luz. Atualmente, a diocese abrange 33 cidades e possui 49 paróquias e três Regiões Pastorais.

“Nossa Diocese de Luz foi criada a partir do desejo da Igreja em se fazer presente, de modo eficaz, dinâmico e permanente, no vasto território do centro-oeste mineiro, até então pertencente à Mariana, primeira diocese das Minas Gerais. Somos herdeiros e continuadores desta riquíssima história”, destaca o site do bispado mineiro.

A diocese de Luz conta com uma população de 1.865.579 habitantes, de acordo com dados de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Igreja Particular fazer parte de uma região muito rica em recursos naturais e isto se destaca pela potência hidrográfica, uma vez que é banhada pelo Lago de Furnas, ao sul, e pela Represa de Três Marias, ao norte; além de ser o berço da

nascente do rio da integração nacional, o Rio São Francisco, que, nascendo no Parque Nacional da Serra da Canastra, um dos mais importantes parques nacionais brasileiros, serpenteia pelo Brasil.

A vegetação predominante no território da diocese é o cerrado. O centro-oeste de Minas Gerais, mais especificamente a circunscrição da diocese de Luz, é uma região desenvolvida, com a economia voltada para prestação de serviços, pecuária leiteira, cultivo de grãos e extração de cal.

Sua localização privilegiada proporciona um fácil deslocamento viário, sendo cortada por várias rodovias importantes, como MG-050, MG-170, BR-262 e BR354, facilitando o deslocamento até os grandes centros. Não se pode esquecer que, na região de São Roque de Minas/ MG, é produzido o queijo Canastra, onde o clima, a altitude, os pastos nativos e as águas da Serra da Canastra lhe dão sabor único e reconhecimento internacional.

FILHO DA TERRA Dos bispos participantes da festa dos cem anos da diocese de Luz, Dom Antônio Wagner da Silva era o único nascido naquele município. Segundo Dom Wagner, retornar à cidade de nascimento e poder celebrar junto com a comunidade, é motivo de muita satisfação e também de compromisso assumido junto à Igreja.

SOBRE DOM WAGNER Dom Antônio Wagner da Silva nasceu na cidade de Luz, em Minas Gerais, no dia 25 de março de 1944. Entrou muito cedo para o seminário da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (SCJ). Foi ordenado padre no dia 11 de dezembro de 1971. No dia 29 de março de 2000, foi nomeado bispo e começou suas atividades em Guarapuava como bispo coadjutor. Em 02 de julho de 2003, por ocasião da renúncia de Dom Giovanni Zerbini, então bispo diocesano, conforme determinação da Igreja através do Direito Canônico, Dom Wagner assumiu suas funções como quarto bispo junto à diocese de Guarapuava.

Desde então, muitos foram os trabalhos e projetos desenvolvidos por Dom Wagner junto às 47 paróquias da diocese, além das centenas de comunidades e institutos ligados à Igreja.

Com informações da diocese de Luz (MG), Gaudium Press e Portal Canção Nova

Padre Valdecir Badzinski, secretário-executivo do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende a Igreja no Paraná, também participou do evento.

Secretários-executivos dos 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participaram, de 16 a 20 de julho, em Porto Velho (RO), de um encontro que reuniu os articuladores da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

O evento teve por objetivo gerar comunhão e estudar o trabalho de evangelização a serviço dos regionais e das dioceses em todo o país.

O encontro foi acolhido pelo Regional Noroeste que é composto pelas dioceses de Cruzeiro do Sul (AC), Guajará-Mirim (RO), Humaitá (AM), Ji-Paraná (RO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Labrea (AM). Padre Deusmar Jesus da Silva, subscretário adjunto de Pastoral na CNBB, participou do encontro.

Para o arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi, o encontro dos secretários executivos foi uma oportunidade de apresentar as realidades, alegrias e esperanças desta Igreja com rosto amazônico. “Espero que esse encontro nos ajude a compreender melhor a dimensão da Igreja que vive da Comunhão.

Somos chamados a servir, defender e promover uma Igreja evangelizadora, comprometida também com o zelo de toda a criação”, declarou o arcebispo.

Bispo de Guajará-Mirim, em Rondônia e secretário do Regional Noroeste da CNBB, Dom Benedito Araújo disse que o encontro estava sendo muito aguardado pelo regional. “É a primeira vez que nós enquanto regional estamos acolhendo um encontro desta magnitude. Esse momento acaba sendo enriquecedor tanto para a Igreja anfitriã, como para aqueles que nos visitam, sobretudo, nessa dinâmica de troca de experiências de conhecimento de novas realidades e novos desafios”, relatou.

Dom Benedito Araújo disse ainda que “a união dessa pluralidade de pensamentos de Igreja e ações missionárias é edificante, sobretudo num momento tão especial que é esse envolvimento de todos nós com a preocupação de bem responder a proposta do Papa Francisco no que diz respeito ao Sínodo da Amazônia”.

Dentro da programação, além de partilhas das realidades das dioceses do Regional, houve, ao longo da semana de estudos, visitas agroecológicas à comunidade Candeias de Jamari, na Aldeia Indígena Urbano, Vila Princesa (lixão) e visita à usina hidrelétrica Santo Antônio.

Por Franklin Machado Regional Sul 4

“...a união dessa pluralidade de pensamentos de Igreja e ações missionárias é edificante.”

Dom Benedito Araújo

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Diocese de Guarapuava

CNBB - Regional Sul 2 - Igreja no Paraná

Agosto - 2018

Regional Sul 2 da CNBB acolhe o novo secretário-executivo

Regionais da CNBB promovem iniciativas em vista das eleições gerais deste ano

Padre Valdecir Badzinski, até então, atuava como pároco, em Pinhão. Ele pertence ao clero de Guarapuava e foi liberado por Dom Antônio Wagner da Silva, bispo diocesano.

O regional Sul 2 da CNBB, que compreende o Estado do Paraná, montou uma cartilha na qual dá destaque à esperança, revalorizando a política.

Na manhã do dia 27 de junho, chegou à sede do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Curitiba (PR), para assumir a função de secretário-executivo, o padre Valdecir Badzinski, da diocese de Guarapuava.

Uma celebração eucarística presidida por Dom Amilton Manoel da Silva, bispo auxiliar de Curitiba (PR) e secretário dos bispos do Paraná, e por Dom Mário Spaki, agora bispo da diocese de Paranavaí (PR), juntamente com os padres: Mário Zavirski, Agostinho Orlei Grande, Fernando Stasiak e Acácio Evêncio de Oliveira, todos de Guarapuava, e os funcionários do Regional, marcou a acolhida do Padre Valdecir.

Dom Amilton, em nome dos bispos do Paraná, agradeceu por todo o trabalho realizado por Dom Mário, nos seis anos e meio em que esteve na função de secretário e também agradeceu a disponibilidade do padre Valdecir em assumir esse serviço. “Acredito que padre Valdecir

e Dom Mário, aqui nessa Eucaristia, acabaram de professar a sua fé, dizendo que eles continuam a optar pelo amor de Cristo, o amor à Igreja, o amor ao povo de Deus e a tudo aquilo que, particularmente, o nosso Regional tem pedido para cada um. Agora, nós pedimos que Dom Mário seja um bom pastor para a diocese de Paranavaí e que o padre Valdecir continue nesse serviço também de pastor à frente do nosso Regional, como secretário executivo”, disse Dom Amilton ao final da celebração.

Padre Valdecir Badzinski, até então, atuava como pároco na paróquia Divino Espírito Santo, em Pinhão (PR). Ele pertence ao clero da diocese de Guarapuava e foi liberado por Dom Antônio Wagner da Silva, bispo diocesano, para assumir esse serviço junto à Igreja do Paraná.

“Assumo com alegria plena, mas também com muita confiança em Deus”, disse padre. Valdecir.

Conselho Consultivo Ampliado da Cáritas Paraná se reúne em Maringá Monitoramento, análise de conjuntura e a sustentabilidade do regional foram questões levantadas durante o encontro.

Com o propósito de avaliar atividades do ano de 2018, o Conselho Consultivo da Cáritas Brasileira do Regional Paraná, se reuniu na cidade de Maringá, nos dias 18 e 19 de julho, para debater a realidade das Cáritas em nível diocesano e arquidiocesano do Estado.

Monitoramento, análise de conjuntura e a sustentabilidade do regional foram questões levantadas durante o encontro.

Os trabalhos do Conselho se iniciaram na manhã de quarta-feira, 18, com a celebração eucarística presidida pelo arcebispo de Londrina e referencial da entidade, Dom Geremias Steinmetz.

Logo após, a assessora Joseanair Hermes, da Cáritas Santa Catarina apresentou a Análise de Conjuntura.

Destacando o cenário político atual e de que forma a Cáritas se mobiliza diante disso, bem como as consequências para a sociedade em geral.

Participaram do encontro, agentes da Cáritas Apucarana, Curitiba, Foz do Iguaçu, Jacarezinho, Paranavaí, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Entre os temas debatidos estão: Migração e Refugio, Jornada Mundial dos Pobres e Campanha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) - Auditoria Cidadã da Dívida.

Cáritas Regional

A Igreja no Brasil está atenta à realidade brasileira e deseja contribuir mais uma vez na conscientização do povo brasileiro por ocasião das eleições gerais deste ano. “Olhamos para a realidade brasileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e excluídos”, afirmam os bispos na mensagem “Compromisso e esperança”, divulgada na 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em abril.

A atual situação do País, segundo o episcopado, exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum. É neste contexto que dioceses e regionais da CNBB mobilizam-se para contribuir no processo eleitoral.

O Regional Sul 2 da CNBB, que compreende o Estado do Paraná, montou uma cartilha na qual dá destaque à esperança, revalorizando a política.

Construída com o apoio da Presidência da CNBB e com a participação do assessor político da Conferência, padre Paulo Renato de Campos, é um subsídio destinado a eleitores e candidatos, a grupos, comunidades e meios de comunicação.

O arcebispo de Londrina (PR), Dom Geremias Steinmetz, explica que a cartilha já uma tradição no Regional e neste ano teve o pedido para que fosse fornecida para todos os Regionais do país.

“O objetivo é exatamente produzir cada vez mais consciência de bons eleitores no nosso povo para que, de fato, nesse momento difícil que também nós vivemos aqui no nosso país, a gente possa dar uma orientação a partir da fé, apartidária, naturalmente, mas que possa nos ajudar a elegermos bem, a votarmos bem, a termos de fato consciência de que o nosso voto possa colaborar com os rumos que estamos dando para nossa sociedade brasileira”.

O material, disponível aqui, está dividido em quatro partes: Preocupações, que aborda a realidade, a crise ética, as ameaças à democracia, a corrupção e os sinais de esperança; Igreja e as Eleições,

com palavras do Papa Francisco, as cartilhas e debates produzidos pela Igreja, a Lei da Ficha Limpa e o incentivo aos leigos e leigas na vida pública; Eleições 2018 e alterações na Lei Eleitoral; e Corresponsabilidade pelo Brasil, capítulo com diversas orientações para antes e depois do voto.

LESTE 2

Em Minas Gerais, representantes das Províncias Eclesiásticas de Belo Horizonte, Diamantina e Mariana planejaram ações com o objetivo de contribuir para a formação cidadã, visando o processo eleitoral. Serão elaborados materiais audiovisuais, que serão disponibilizados para todas as comunidades de fé e meios de comunicação, comprometidos com a qualificação da democracia no Brasil.

Integram o conjunto de produções audiovisuais a série de vídeos produzidos pelo Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, instituição da arquidiocese de Belo Horizonte, além de pequenos vídeos e programas radiofônicos planejados pela Rede Catedral de Comunicação Católica - TV Horizonte e Rádio América.

De acordo com a arquidiocese de Belo Horizonte, as produções podem ser exibidas livremente, inclusive nas redes sociais.

Os vídeos e áudios ficarão disponíveis no site da arquidiocese da capital mineira.

O bispo de Divinópolis (MG), Dom José Carlos de Souza Campos, explica que as produções serão dedicadas a temas importantes para o qualificado exercício da cidadania, como democracia, o voto e as suas consequências, o perfil dos candidatos, os perigos das fake news (notícias falsas), elementos de Doutrina Social da Igreja e palavras do Papa Francisco.

“Sabemos que muitas dioceses e arquidioceses vão produzir cartilhas e mídias próprias. Isso é bom e importante. Precisamos somar nossas forças para fazer com que a política torne-se um efetivo exercício da ampla caridade, priorizando as necessidades dos mais pobres, de quem vive nas periferias geográficas e existenciais”, escreveu em uma carta.

CNBB

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CNBB - Regional Sul 2 - Igreja no Paraná

Diocese de Guarapuava

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Regional Sul 2 da CNBB marca presença no 6º Encontro Nacional da Pascom

Igreja do Paraná promove formação sobre liturgia das celebrações dominicais da Palavra

Ao todo, 40 paranaenses estiveram nos quatro dias de formação.

Da diocese de Guarapuava, 13 pessoas participaram do evento que este anos teve como tema: “Comunicação e Igreja”.

O encontro foi realizado em Guarapuava e reuniu participantes de dioceses de todo o Estado.

De 19 a 22 de julho, o Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, foi sede, do 6º Encontro Nacional da Pastora da Comunicação (Pascom). Este ano, o encontro tratou do tema: “Comunicação e Igreja”. Mais de 600 pessoas de todo o país participaram da formação.

O Regional Sul 2 do Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que diz-se da Igreja no Estado do Paraná, enviou 40 pessoas para os trabalhos de quatro dias. Agentes da Pascom, sacerdotes e profissionais de comunicação, representaram as dioceses e arquidioceses das cidades de Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá, Guarapuava, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Paranaguá, Palmas/ Francisco Beltrão, Cornélio Procópio e Umuarama. Da diocese de Guarapuava, 13 pessoas se fizeram presentes e participaram das palestras, celebrações e oficinas oferecidas pelo encontro.

O evento teve início na noite da quinta-feira, 19 de julho, com a conferência “O caminho da comunicação na Igreja” com a doutora Irmã Joana Puntel. Na sexta-feira, 20 e no sábado, 21, os trabalhos começaram às 07h30 com a Celebração Eucarística, seguida de conferências e painéis voltados para a comunicação na Igreja. O período da tarde, nestes

dias, foi reservado aos seminários de Educomunicação, Fotografia Religiosa, Implantação da Pascom, Redes Sociais Digitais e Planejamento de Comunicação.

Cada participante pôde optar por dois desses seminários, um em cada dia.

Grandes nomes da comunicação nacional como Moisés Sbardelotto, Elson Faxina, Ricardo Alvarenga, Dom Leomar Brustolin e Irmã Helena Corazza, estavam entre os conferencistas e assessores dos seminários.

No domingo, os integrantes da Pascom estiveram na Basílica de Aparecida para a Celebração Eucarística e na sequencia, participaram da conferência com Bruno Brandão sobre “A Igreja e o período eleitoral: Orientações pastorais”.

Jorge Teles dos Passos Central Cultura

Dom Mário Spaki reza primeira missa em sua comunidade de origem A comunidade, onde hoje moram 170 pessoas, reuniu vizinhos, parentes e amigos do novo bispo, que foi nomeado pelo Papa Francisco, no dia 25 de abril, para assumir a vacante diocese de Paranavaí (PR).

Aproximadamente 1500 pessoas participaram, no domingo, 01 de julho, da primeira missa de Dom Mário Spaki, como bispo, na comunidade do Cerro da Ponte Alta, em Irati (PR), onde ele nasceu.

A comunidade, onde hoje moram 170 pessoas, reuniu vizinhos, parentes e amigos do novo bispo, que foi nomeado pelo Papa Francisco, no dia 25 de abril, para assumir a vacante diocese de Paranavaí (PR).

A Missa teve início às 9h e foi concelebrada por vários padres amigos de Dom Mário. Ao iniciar a celebração, algumas pessoas da comunidade trouxeram as insígnias episcopais: cruz, anel mitra, solidéu e o báculo. Dom Mário falou que recebeu as insígnias de doação de várias pessoas, inclusive o anel dourado, que foi doado por aquela comunidade. Em sua homilia, o bispo explicou para a comunidade o significado de cada insígnia que ele usava e de alguns símbolos da ordenação episcopal, como a imposição das mãos, a unção e a oração com o Evangelho sobre a cabeça.

Ao final da celebração, no momento das homenagens, sua família contou um pouco de sua história e expressou a gratidão a Deus pelo caminho que ele escolheu percorrer e entregou-lhe um quadro esculpido na madeira, com a imagem do pai, da mãe e de Dom Mário quando menino, batendo martelo no assoalho da casa.

Após a missa, a festa prosseguiu.

Todos os presentes participaram do almoço, em que foi servido pirogue, bolinho de carne (flops) e galeto. Dom Mário esteve disponível ao povo para tirar fotos a abençoar, sobretudo, as crianças. A tarde contou ainda com apresentações de dança de grupos folclóricos: Ivan Kupalo, da cultura ucraniana, da cidade de Irati (PR) e o grupo Mazury, da cultura polonesa, da cidade de Mallet (PR). Após as apresentações foi servido o bolo, que também foi preparado pela comunidade, medindo mais de três metros e pesando mais de 300 quilos.

A preparação da festa envolveu muitos voluntários durante toda a semana, tanto para a preparação dos alimentos quanto para a organização do dia. Para Maria Alice Kanarski, que ajudou na preparação da festa, o dia foi de muita gratidão pela ordenação episcopal de Dom Mário: “Vai demorar para ter uma festa como essa de novo. Todo o dia foi muito abençoado”, expressou. Eugênio Waida afirmou: “Tenho 70 anos e nunca vi uma festa tão linda como essa!”.

CNBB Sul 2

Uma prática comum da Igreja: a celebração dominical da Palavra. Esse foi o tema de um encontro de formação litúrgica realizado de 13 a 15 de julho, na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava. Estiveram presentes 54 representantes de dioceses de todo o Paraná.

“O povo tem o direito de se reunir aos domingos para celebrar o dia do senhor e 70% das comunidades não têm a presença do padre para presidir a eucaristia.

Diante disso muitas comunidades se reúnem aos domingos para celebrar a palavra de Deus”, explica padre Sergio Augusto Rodrigues, coordenador da Pastoral Litúrgica do Regional Sul 2, da Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB).

Essa celebração, no entanto, não pode ser feita sem o preparo da comunidade.

A Igreja tem orientações para nortear os cultos. “É preciso ter formação, não é um trabalho que pode ser feito de qualquer jeito ou de acordo com o que você acha que é o ideal”, explica padre Sérgio.

“Essa é uma celebração realizada no domingo, nos lugares onde não tem a missa. Este é um trabalho feito sob as orientações e tradição da Igreja. É uma celebração que relembra a experiência da memória Pascal, aos domingos. É o momento em que reunidas, as pessoas celebram o Cristo crucificado e ressuscitado.

É um momento de unir a comunidade”, explica Irmã Penha Carpanedo, que assessorou o encontro regional, em Guarapuava.

Nesse sentido a formação litúrgica é essencial, para garantir que as comunidades se mantenham motivadas. Irmã Penha considera que a celebração da Palavra supre a necessidade espiritual das comunidades.

“De fato, a Eucaristia é a celebração do domingo e seria importante que todas as comunidades pudessem ter uma missa, mas quando não há, a Palavra supre”, explica.

Em muitas localidades, no entanto, percebe-se um esvaziamento de celebrações que não contam com a presença de um padre. A preparação é essencial para atrair a comunidade, mesmo quando não há celebração da Eucaristia. Uma reunião atrativa e bem feita, do ponto de vista litúrgico, é essencial para atrair e manter a comunidade frequentando os encontros.

Outro aspecto, conforme a coordenação, é valorizar a celebração da Palavra tanto quanto a celebração eucarística. “A gente tem dificuldade de perceber que a Palavra é sinal, manifestação do Cristo”, sublinhou Irmã Penha.

AVALIAÇÃO

A religiosa considerou o encontro que reuniu representantes de dioceses de todo o Paraná produtivo, sobretudo pelo comprometimento e experiência dos participantes, que mostraram conhecimento e preparo sobre o assunto.

Durante o os trabalhos, se discutiu a viabilidade de realizar uma escola de formação litúrgica no Paraná, proposta que continua em discussão pelo grupo

Igreja no município da Lapa é incendiada por vândalos

O incêndio, no dia 6 de julho, não teve maiores proporções, pois um morador da localidade que estava indo trabalhar percebeu o fogo e chamou os bombeiros.

A capela São Carlos Borromeu, que pertence à paróquia Imaculada Conceição, na localidade de Mariental, município da Lapa, no Paraná, foi incendiada. Vândalos invadiram a capela, profanaram o espaço sagrado e atearam fogo na sacristia. Grande parte do edifício foi destruída pelo fogo, tais como sacristia, teto, torre e objetos litúrgicos.

Segundo o padre João Batista de Oliveira, administrador da paróquia de Mariental, o sacrário não foi danificado e, por isso, a âmbula com as hóstias consagradas não foram profanadas. A pequena capela estava passando por reformas e a comunidade conservava a centenária igreja com muita dedicação, segundo se apurou com os moradores do entorno.

O incêndio não teve maiores proporções, pois um morador da localidade que estava indo trabalhar percebeu o fogo e chamou os bombeiros que rapidamente chegaram ao local. As chamas foram extintas em poucos instantes e as providências tomadas.

Informações e fotos: Rádio Legendária FM 95,9 – Lapa PR.

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Notícias Paroquiais

Diocese de Guarapuava

Agosto - 2018

GUARAPUAVA: “Iniciação à Vida Cristã” é tema LARANJEIRAS DO SUL: visita dos superiores de encontro de formação permanente do clero da congregação Xaveriana Os encontro foi realizado de 09 a 12 de julho, na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava.

O padre Sidney Fabril foi o assessor dos trabalhos.

De 09 a 12 de julho, a Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava, sediou mais um Encontro de Formação Permanente do Clero.

Dezenas de padres da diocese de Guarapuava participaram dos trabalhos que foram assessorados pelo padre Sidney Fabril, pároco da paróquia Santo Cura d’Ars, da cidade de Paiçandu, comunidade essa que faz parte da arquidiocese de Maringá.

Nos quatro dias de reunião com o clero de Guarapuava, o tema que norteou o encontro foi: “Iniciação à Vida Cristã”.

Em entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC), padre Sidney disse que ficou impressionado com o nível de interesse por parte dos padres da diocese de Guarapuava em relação ao assunto.

“Eu notei, desde o início, o grande interesse por parte dos padres que queriam saber cada vez mais sobre a vivência das comunidades. Seguidamente eles me interromperam para questionar algum ponto. O nosso trabalho aqui, é focado em como renovar as paróquias para que ela possa se tornar cada vez mais missionária e conseguir acolher bem as pessoas.

Todos precisam ter o grande objetivo que é se tornar missionários de Jesus Cristo”, destacou padre Sidney.

A formação, conforme o sacerdote é a grande responsável por despertar o interesse de cada um em relação às coisas da Igreja e da comunidade. “A grande proposta é a iniciação de adultos à vida cristã. Nessa metodologia, dentro do esquema da espiritualidade, a pessoa passa a ter uma formação cristã muito profunda e completa, de acordo com a tradição da Igreja”, ressaltou o padre.

A Igreja no Brasil vive o Ano do Laicato. Para padre Sidney, os leigos são verdadeiros discípulos de Jesus Cristo e, como tais, precisam ser respeitados e cuidados para que deem sequência e ao projeto iniciado pelo Salvador. “O leigo deve ser o discípulo missionário de Jesus Cristo. Os padres também, por excelência. A partir desse estilo de formação, fica evidente que sem os leigos, nada pode ser feito nas paróquias e comunidades.

Por exemplo: sem os leigos, fica impossível renovar paróquias, comunidade e fazer com que a Igreja esteja sempre em estado permanente de missão. Os padres

precisam agir como orientadores nas paróquias e comunidades e devem fazer isso de forma espontânea. Uma pessoa que busca uma informação, por simples que seja, precisa ser bem recebida e tratada com carinho e respeito. O leigo, como o Ano do Laicato destaca, precisa ser sal e luz do mundo. Mas para isso, ele precisa fazer a experiência de conhecimento e vivência de Jesus Cristo”, ressaltou o padre.

O pároco de Boa Ventura de São Roque, padre Agenor Batista de França, contou que o encontro foi de profundo aprendizado e que as orientações propostas por padre Sidney poderão ser aplicadas nas comunidades. “Os trabalhos foram ótimos. Podemos aplicar este aprendizado em nossas paróquias e comunidades”, grifou.

Este foi o primeiro encontro de formação do clero do ano de 2018. Um segundo será realizado de 05 a 08 de novembro deste ano.

“O nosso trabalho aqui, é focado em como renovar as paróquias para que ela possa se tornar cada vez mais missionária.”

Pe. Sidney Fabril

Os sacerdotes também estiveram nas cidades de Nova Laranjeiras e Goioerê, ambas no Paraná. Durante a visita, os padres se reuniram com leigos para falar de trabalhos missionários.

A paróquia Sant’Ana, em Laranjeiras do Sul, recebeu a visita do padre Fernando Garcia, superior-geral da Congregação Xaveriana (SX), no último dia 30 de junho. Acompanhando padre Fernando, também visitaram a cidade, os padres: Javier Peguero (conselheiro-geral) e Rafael Lopez Villaseñor (provincial Brasil Sul). Além de Laranjeiras do Sul, os sacerdotes também estiveram em Nova Laranjeiras e Goioerê. Na ocasião, eles se encontraram com os grupos de leigos e falaram do andamento dos projetos da Igreja nesta área, uma vez que no Brasil, se vive o Ano Nacional do Laicato.

Conforme a missionária em Laranjeiras do Sul, Elizete da Aparecida Toledo, os padres se reuniram com o grupo de leigos da paróquia no Seminário Xaveriano, onde foi rezada uma missa em ação de graças pelo momento especial. Depois da celebração, um jantar foi servido aos participantes como forma de confraternização. “Agradecemos à visita dos superiores e também aos sacerdotes

de nossa paróquia pela acolhida. Muitos momentos de fraternidade e partilha, marcaram este encontro com os leigos de nossa paróquia”, sublinhou Elizete.

Momento de espiritualidade, apresentação das ações desenvolvidas pelos leigos, bem como a preparação para novos trabalhos junto à comunidade, fizeram parte da pauta dos visitantes.

“A missão da Igreja é algo deixado pelo próprio Jesus Cristo, que é anunciar o Evangelho, com gestos e ações, sempre na intenção de tocar os corações de todos, a partir de Romanos 10, 14-15. Precisa-se de homens e mulheres que anunciem o Evangelho com as palavras e com a vida. Como conhecerão se não lhes for anunciado? Anunciar o Evangelho com alegria não para si, mas como doação total, como dom de si para o outro na vivência dos valores do Evangelho. Lembrando que o dom da fé cresce quando se é partilhada”, enfatizou padre Fernando, no início dos trabalhos.

Notícias Paroquiais

Agosto - 2018

Diocese de Guarapuava

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QUEDAS DO IGUAÇU: Paróquia lança aplicativo para celulares

MANOEL RIBAS: Grupo de jovens promove retiro espiritual

A nova ferramenta visa facilitar o acesso às informações da Igreja em âmbito paroquial. Através do novo aplicativo, se é possível desempenhar diversas tarefas sem precisar ir até a secretaria.

O evento foi realizado no salão paroquial da matriz, nos dias 30 de junho e 01 de julho. Cerca de duzentas pessoas participaram do evento, conforme os coordenadores.

No dia 01 de julho, a paróquia Imaculado Coração de Maria, de Quedas do Iguaçu, lançou um aplicativo para telefones celulares.

A nova ferramenta, que foi desenvolvida pelo pároco local, padre Andrzej Wojteczek, da Congregação Sociedade de Cristo (SCHR), tem por finalidade facilitar a busca por informações sobre a Igreja e os serviços oferecidos pela paróquia, por parte dos paroquianos e também proporcionar melhor interação entre a comunidade.

Conforme a agente da Pastoral da Comunicação (Pascom) na paróquia, Salete Furman Constantini, o aplicativo pode ser baixado através da Play Store.

Primeiramente para Android, depois também para IOS. “O objetivo deste aplicativo é facilitar o acesso às mais variadas informações relacionadas à paróquia, como: avisos paroquiais, horários de atendimentos, agenda paroquial, lista com os nomes das comunidades do interior e bairros, denominações das pastorais e movimentos, escalas dos ministros da Eucaristia, e da Palavra e equipes de canto, sacramentos (Batismo, Crisma, Primeira Comunhão

e Matrimônio), várias orações, mapa para saber como chegar à igreja matriz, contato com a paróquia, espaço para fazer perguntas (tirar dúvidas) e também a opção de contribuir para com o Dízimo de forma online, de maneira fácil e segura”, relatou Salete.

Conforme informações da Pascom, a partir da divulgação do aplicativo, houve muito interesse por parte da comunidade em conhecer como o sistema funciona.

“A divulgação desse aplicativo teve uma ótima aceitação pelas pessoas de nossa cidade, as quais demonstraram curiosidade, apreço e interesse pelas facilidades proporcionadas por esse instrumento, prático, rápido e acessível. O aplicativo que foi planejado e desenvolvido pelo pároco, padre Andrzej, insere nossa paróquia, cada vez mais, nos meios tecnológicos, acompanhando, assim, as transformações que ocorrem ao nosso redor.

Com isso, há sempre a intenção de cativar e aproximar cada vez mais os fiéis da nossa Igreja Católica”; sublinha Salete.

Com informações e fotos da Pascom Quedas do Iguaçu

“O aplicativo insere nossa paróquia, cada vez mais, nos meios tecnológicos, acompanhando, assim, as transformações que ocorrem ao nosso redor.”

Salete Furman Constantini (PASCOM)

Com o tema: “Quem como Deus?

Ninguém como Deus!”, o grupo de jovens da paróquia Santo Antônio, em Manoel, Ribas, promoveu um encontro nos dias 30 de junho e 01 de julho.

O evento que reuniu cerca de 200 pessoas de vários pontos da cidade teve o objetivo de resgatar os valores cristãos e estimular os jovens a uma vivência de fé, de acordo com a coordenação do encontro.

Esta é a terceira edição do retiro, e a primeira com este nome. Os dois primeiros encontros foram chamados de “Alista Jovem”.

Participantes de grupos de jovens das cidades paranaenses de Jardim

Alegre e Faxinal, também colaboraram na organização e desenvolvimento dos trabalhos. “Contamos com o apoio dos servos de Jardim Alegre e de Faxinal.

O evento era aberto a todos, porém, os jovens eram o foco das palestres e dinâmicas. Foram momentos importantes de encontro com Deus e de entrega espiritual”, considera a Pastoral da Comunicação (Pascom) em nota.

José Joviano Cardoso coordenou as atividades espirituais do retiro.

Uma missa na matriz, celebrada pelo padre Cláudio Santos, encerrou as atividades.

GUARAPUAVA: Paróquia Santos Anjos promove desfile contando história dos santos católicos

O projeto de pesquisa sobre a vida e a origem dos santos foi uma iniciativa da Pastoral Catequética na paróquia e envolveu turmas da Primeira Eucaristia.

A paróquia Santos Anjos, em Guarapuava, promoveu, no dia 07 de julho, o projeto “O Nosso Santo”, que teve por objetivo ensinar às crianças e adolescentes sobre a vida e a história dos santos católicos, bem como o processo para se alcançar tal grau de reconhecimento pela Igreja.

O projeto informativo e formativo é uma iniciativa da Pastoral Catequética da Primeira Eucaristia na paróquia.

Vestidos a caráter, os catequizandos contaram diversas histórias representando os mais variados santos. Durante a narrativa, os personagens desfilaram para os presentes. A coordenadora da Pastoral Catequética da Primeira Eucaristia, Everly Rossoni, sublinhou que o projeto cumpriu com seu objetivo que era repassar à comunidade as informações sobre os santos de devoção da comunidade. O trabalho se desenvolveu através de pesquisas feitas pelas crianças e adolescentes que apresentaram os resultados em forma de conhecimento e devoção. “Este é um momento de dar ênfase ao que há de mais perfeito em nossa Igreja, os Nossos Santos”, destacou Everly.

Segundo a Pastoral da Comunicação (Pascom) da paróquia, o projeto envolveu não apenas as crianças e os adolescentes da catequese, mas também suas famílias e a comunidade que rezou pelos trabalhos. Em nota, a Pascom descreveu que “os nossos catequizandos têm interesse em conhecer novos santos e passar isso para outras pessoas”.

Durante a pesquisa, cada turma de catequese ficou responsável por buscar informações sobre um santo. No total, 25 crianças representaram os santos católicos, também levando em conta as vestimentas e o modo de agir da época.

Ao final do desfile, todas as crianças participaram de uma confraternização com partilha de alimentos.

Com informações e foto da Pascom Santos Anjos

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Notícias Paroquiais

Diocese de Guarapuava

Em clima de alegria e reflexão, a diocese de Guarapuava realizou o 17º Retiro do Funcionários O assessor de comunicação da arquidiocese de Maringá, Everton Barbosa, foi o palestrante do evento. Everton usou de didática e também de embasamento cristão para fundamentar seu trabalho.

Com o tema “Espiritualidade do Colaborador”, de 16 a 18 de julho, a diocese de Guarapuava realizou a 17ª edição do Retiro Espiritual dos funcionários.

Ao todo, 134 pessoas das comunidades e paróquias da diocese de Guarapuava, participaram do encontro formativo.

Reflexão, oração, troca de experiências e confraternização, fizeram parte dos três dias de retiro. O encontro, como em anos anteriores, foi realizado na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, Bairro Santana, em Guarapuava.

O assessor de comunicação da arquidiocese de Maringá, Everton Barbosa, foi o palestrante do evento.

Everton usou de didática e também de embasamento cristão para fundamentar seu trabalho. Questionamentos e exercícios de reflexão proporcionaram aos participantes uma imersão no dia a dia enquanto profissionais que exercem suas funções em favor da Igreja.

“Temos que tomar muito cuidado quanto ao juízo que fazemos das pessoas. Nosso trabalho enquanto colaborador da Igreja deve nos completar e não nos distanciar das pessoas e das situações à nossa volta. Temos que pensar, primeiramente em nossas famílias. A partir deste pensamento, os resultados enquanto profissionais, vão surgir. Às vezes, estamos tão empenhados em nos destacar na Igreja como integrantes dos grupos e pastorais, que esquecemos o verdadeiro sentido de ‘ser cristão’. Por vezes, deixamos Jesus Cristo de lado e inventamos um ideal que não condiz com a cruz nem com a missão que nos foi passada. Nunca devemos desprezar a linguagem do amor. Cristo não chamou para lhe ajudar somente as pessoas que eram consideradas corretas, santas, mas sim, foi buscar aquele que já estava esquecido, abandonado, perdido. Cristo chamou para si aquelas pessoas consideradas as piores”, ressaltou Everton.

Everton Barbosa é jornalista, escritor e palestrante. Seus trabalhos são voltados para as áreas de comunicação, empreendedorismo cristão e desenvolvimento humano.

Especialista em Teologia Bíblica, o palestrante já ganhou diversos prêmios de jornalismo em vários concursos realizados por empresas brasileiras.

Ele é autor dos livros: “Comunicação Estratégica em Tempos de Crise”, pela editora “Ideias e Letras” e “Ide e Anunciai sem Medo - como falar em público”, pela editora “Canção Nova”. Everton também é criador do projeto “Empreendedores Católicos” que visa desenvolver a espiritualidade nos ambientes profissionais.

O reitor do seminário Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, padre Amarildo José Novakoski, falou do projeto paranaense “Cada comunidade uma Nova Vocação”. Conforme padre Amarildo, é necessário criar uma cultura positiva que busque elevar os trabalhos da Igreja em todos os âmbitos. “Precisamos criar uma cultura que fale bem da Igreja e das pessoas que dela fazem parte.

Sem esta base, nada pode ser feito. As vocações precisam ser despertadas e renovadas em nosso meio. Não se pode descuidar”, refletiu padre Amarildo.

Em missa presidida na noite de 16 de julho, na capela da Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, o bispo de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva, falou da alegria que é o encontro entre os funcionários da diocese. “A Igreja se alegra quando tiramos este tempo para a reflexão, para a oração. Eu sinto que cada um que aqui está, tem sede de conhecimento e ama seu trabalho.

E, cada vez mais, precisamos de gente comprometida, de cristãos que honrem, todos os dias, nosso mestre maior, Jesus Cristo”, sublinhou Dom Wagner.

Agosto - 2018

NOVA LARANJEIRAS: Festa do padroeiro é celebrada com cavalgada Seguindo o exemplo dos antigos tropeiros, 182 cavaleiros que pertencem à paróquia São João Batista, em Nova Laranjeiras, participaram de uma cavalgada em homenagem ao padroeiro.

A paróquia São João Batista, em Nova Laranjeiras, realizou mais uma edição da festa do padroeiro em 24 de junho.

Como em anos anteriores, uma cavalgada pelas comunidades do interior do município, no dia anterior aos festejos (23 de junho), fez parte da programação.

Ao todo, 182 cavaleiros da comunidade participaram do evento que já faz parte da tradição daquela região.

Conforme o pároco local, padre Miguel Delgado Cedillo, da Congregação dos Padres Xaverianos (SX), o momento serviu como um encorajamento para que as pessoas participassem da cavalgada como um ato de doação e peregrinação em favor de uma causa maior, Deus. “Todos os cavaleiros colocaram-se nas mãos de Deus, através da intercessão de São João Batista. Lembramos também que somos missionários, chamados a abraçar o desafio de anunciar o Evangelho e ir onde o povo de Deus está. Também somos motivados a caminhar na perspectiva de Igreja em saída, conforme nos diz o Papa Francisco. Esta cavalgada incentivou cada participante a olhar para a realidade com os olhos da fé, sabendo que toda nossa vida é uma viagem rumo ao céu”, escreveu padre Miguel em, uma nota.

Durante a peregrinação, houve muitos momentos de oração e a participação dos cavaleiros em uma missa celebrada na comunidade rural Nossa Senhora Aparecida.

Durante a celebração, muitos peregrinos aproveitaram o momento para pagar promessas e renovar os votos de uma vida de compromisso e paz, conforme lembrou o pároco. “Durante a peregrinação, os cavaleiros fizeram oração especial ao padroeiro de cada comunidade por onde passavam. Chegando à comunidade de Nossa Senhora Aparecida, os peregrinos participaram da missa. Foi um momento

de profunda piedade, pagamento de promessas, pedido de graças para o campo e o gado, através da intercessão de São João Batista. A cavalgada nos fez lembrar, como povo de Deus, que somos caminheiros em marcha rumo à cidade de Deus. Lembramos que ninguém é uma ilha. Cada um de nós precisa do próximo para que o ajude a subir e superar dificuldades da vida com confiança. Na caminhada, também percebemos a unidade que animava a todos os cavaleiros. Cada um que lá estava, cumprimentava o outro e o encorajava a continuar seguindo em frente”; ressaltou padre Miguel.

Os cavaleiros pernoitaram no caminho, a exemplo das antigas tropeadas que eram realizadas na região. No domingo, dia da festa de São João Batista na matriz, os 182 integrantes da cavalgada entraram na cidade em um momento que, de acordo com os participantes, causou emoção e alegria em todos os que presenciaram o instante devocional. “Domingo cedo retomamos a peregrinação rumo à matriz São João Batista para a missa e depois a confraternização. A comunidade pôde ver os 182 cavaleiros indo numa só direção. Foi maravilhoso ver a devoção do povo de Deus de Nova Laranjeiras, caminhando junto, sem concorrência, ajudando-se, esperando um pelo outro.

Assim mesmo é nossa peregrinação na vida. Não importa chegar primeiro sozinho, mas chegar juntos, ajudando-se com paciência, carinho e amor. Na caminhada não estamos sozinhos: Deus está ao nosso lado incentivando-nos para que sejamos fiéis e perseverantes em nossa fé. São João Batista nos convida a abrir o coração para a conversão, a fim de que nos tornemos discípulos de Jesus Cristo”, finalizou padre Miguel.

Notícias Paroquiais

Agosto - 2018

PITANGUINHA: notícias paroquiais Nova coordenação dos grupos de família, visitas da imagem da padroeira às casas dos moradores, palestras sobre liturgia e homenagem aos avós, foram os destaques das atividades da paróquia de Pitanguinha no último mês.

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CANDÓI: Paróquia realiza 23ª edição da Festa de Santa Clara Peregrinação com a imagem da padroeira pelas comunidades da paróquia e novena; fazem parte da programação da festa.

A paróquia Santa Clara, em Candói, celebra a 23ª edição da festa da padroeira em 11 de agosto.

No entanto, a preparação para o dia festivo teve início ainda em 08 de junho, com a peregrinação da imagem da padroeira pelas comunidades de abrangência da paróquia. A procissão com a imagem da santa, que ocorre todos os anos, tem por finalidade avivar a fé dos paroquianos e reforçar o convite para que participem da festa e da novena que a antecede.

Com temas focados nos leigos, por ocasião do “Ano nacional do laicato”, de 03 a 11 de agosto, será celebrada a novena em honra à padroeira.

Cada celebração será presidida por um padre da diocese de Guarapuava, como forma de união e confraternização.

As celebrações serão na matriz, às 19h, de 03 a 10 de agosto. No dia da festa, 11 de agosto, no entanto, a celebração do último dia da novena será às 10h da manhã.

FESTA

GRUPOS DE FAMÍLIA

Maria Marli Dellicole e Caroline Siuz são as novas coordenadoras dos Grupos de Família da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Pitanguinha, em Pitanga.

As duas foram eleitas para a tarefa e assumiram os trabalhos no dia 22 de julho. Segundo as coordenadoras, a missão é acompanhar, motivar e incentivar os trabalhos existentes, bem como, a formação de novos grupos de família na paróquia.

VISITAS DA IMAGEM DA PADROEIRA

A paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, através dos grupos de famílias, realiza, todos os meses, visitas às casas dos moradores. Durante esses encontros que são realizados através de sorteios, há a presença da imagem da padroeira e uma missa em ação de graças é rezada pelas famílias que acolhem os visitantes. A imagem da padroeira, conforme os organizadores, passa por todas as casas dos grupos de família. O sorteio é para organizar a ordem dos encontros.

“Depois de a imagem passar em todas as casas do grupo visitado, uma casa é escolhida para a realização da santa missa. Na ocasião as famílias recebem a bênçãos e concluem os trabalhos com uma confraternização, partilhando os alimentos”, conta o pároco local, padre Gilson José Dembinski.

LITURGIA

No dia 21 de julho, a Pastoral Litúrgica da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Pitanga, realizou o encontro paroquial de liturgia. Irmã

Ângela Leonete Vandresen, da congregação Caridade Social, ministrou o encontro, que durou o dia todo. Durante o evento, a religiosa trabalhou o tema “A celebração do Mistério da fé”, e orientou os participantes sobre os devidos cuidados litúrgicos que precisam ser levados em conta, com o intuito de valorizar a celebração da missa e do culto.

DESFILE

Em 27 de junho, o grupo de mulheres Damas do Perpétuo Socorro, da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Pitanga, realizou um desfile. Na ocasião, as mulheres integrantes do grupo se caracterizaram com os vários títulos de Nossa Senhora e se apresentaram aos presentes. Conforme os organizadores, o desfile foi catequético e teve por finalidade “mostrar a riqueza da devoção a Maria nos muitos títulos que recebeu ao longo da história, bem como ensinar que Maria é uma só, venerada e invocada pelos seus muitos títulos”.

A programação para o dia 11 de agosto, conforme os organizadores da Festa de Santa Clara, em Candói, começa às 08h, com a chegada dos tropeiros, uma tradição naquela comunidade. Às 10h, uma missa (com encerramento da novena) será celebrada. Na ocasião, o pároco de Goioxim, padre Sebastião Pereira, presidirá o momento religioso.

Ao meio dia, será servido um almoço à base de churrasco e à tarde, as festividades prosseguem com música, sorteio de prêmios e barracas de doces e salgados.

Conforme o pároco local, padre Lori Olenik, todos são convidados a participar das comemorações.

A procissão com a imagem da santa tem por finalidade avivar a fé dos paroquianos e reforçar o convite para que participem da festa e da novena.

CANTAGALO: Pastoral da Criança promove Celebração da Vida O evento fez parte das comemorações do mês de julho.

Diversas pessoas da comunidade Nossa Senhora da Saúde se reuniram para celebrar o momento. Danças, teatro, palestras e confraternização fizeram parte da festa.

HOMENAGEM AOS AVÓS

No dia 22 de julho, a Pastoral Litúrgica da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Pitanga, homenageou os avós da comunidade, por ocasião de seu dia, que é celebrado em 26 de julho (Dia de Sant’Ana e São Joaquim). Na ocasião, uma peça de teatro retratou o amor dos avós e a importância destes para a sustentação familiar. No final da missa, o padre Gilson José Dembinski, pároco local, proferiu uma bênção aos avós presentes e também rezou por aqueles que, por problemas de saúde, não puderam participar da missa.

Integrantes da Pastoral da Criança, de Cantagalo, realizaram a Celebração da Vida no dia 14 de julho, na comunidade Nossa Senhora da Saúde, interior do município.

O evento contou com apresentação de teatro, música, dança e muitas brincadeiras. Na oportunidade, os presentes também participaram de orações e palestras sobre as atividades da Pastoral da Criança e seus desafios em dias atuais.

“Foi um encontro para falar de Deus e de Suas obras. Tivemos uma festa maravilhosa com a participação de muitas pessoas daquela comunidade. Celebrar a vida é sempre motivo de alegria e confiança. Os organizadores do evento e os participantes estão de parabéns. Foi um momento único e importante de união de todos”, destaca a secretaria paroquial em nota.

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Agosto - 2018

No caminho com Áquila e Priscila

A assunção de Nossa Senhora: há um futuro para todos “O Senhor Deus acabará para sempre com a morte” (Is 25,8).

No anterior artigo, (Boletim 468) nos perguntamos: como é possível viver a fé no ressuscitado e quais estratégias a utilizar? Hoje, sendo que neste mês de agosto celebramos a solenidade da Assunção de Nossa Senhora, a festa principal mariana, reflexionaremos sobre este grandioso mistério.

PRESSUPOSTOS PARA ENTENDER Em primeiro de dezembro do ano 1950 o Papa Pio XII através de um documento chamado Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, declarou, solenemente, que “a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.

O que quer dizer? Em linguagem atual significa que o santo padre bispo de Roma e da Igreja Universal, no seu magistério infalível, anuncia a todos os católicos que a Santa Virgem Maria Mãe do Filho de Deus, a partir da sua morte foi conduzida à comunidade trinitária de Deus com a mesma personalidade, individualidade e consciência que tinha como quando vivia em Nazaré e durante a sua existência terrestre.

Ela vive ressuscitada no Reino dos Céus, como seu Filho porque é a Cheia de graça, a Theotokos (Mãe de Deus).

A base bíblica da declaração desta verdade encontra-se no livro do Gênesis 3,15 que destaca a vitória da Santa Maria sobre o pecado e sobre a morte, mas também em 1 Coríntios 15,54: “Assim, quando este corpo mortal se vestir com o que é imortal, quando este corpo que morre se vestir com o que não pode morrer, então acontecerá o que as Escrituras Sagradas dizem: A morte está destruída!

A vitória é completa!

Onde está, ó morte, a sua vitória?

Onde está, ó morte o seu poder de ferir?

Deve-se ter em conta que esta proclamação dogmática do Papa Pio XII é a conclusão de uma longa história de reflexão, estudo, oração e culto, sobre uma crença bem fundada dos cristãos: a sempre virgem Maria Mãe de Deus, imaculada, sem pecado original, como a primeira cristã deveria seguir a trajetória do seu filho e, após sua morte natural ser ressuscitada e libertada morte viver junto ao seu Filho, como o foi na terra.

HISTÓRIA O trânsito da senhora Santa Maria da vida histórica para a vida eterna, foi chamada pelos primeiros cristãos de dormição da Virgem.

Se bem, o Novo Testamento nada afirma sobre o final da Imaculada Virgem, apenas o quarto Evangelho diz que Maria foi adotada pela comunidade cristã como mãe (Jo 19,27), sendo acolhida pelo discípulo amado. A partir deste fato, ela foi e é presença viva na comunidade cristã, como membro especial, exemplo manifesto do seguimento do Ressuscitado e seu Evangelho e como mãe de Cristo.

Desde os primórdios da Igreja o povo cristão teve sempre a convicção que a Mãe de Jesus estava ao lado do seu Filho, como primeira convidada às núpcias do Cordeiro no Reino eterno (Ap 19,9). Este anseio das comunidades cristãs foi confirmado e colocado no corpo doutrinal constitutivo do catolicismo.

Este evento se faz com a proclamação dogmática no primeiro Concílio de Éfeso no ano 431 que declarou a Maternidade divina de Maria. O concilio utilizou a palavra grega mais linda para nomear a Santa Maria: Θεοτόκος = Theotókos: Mãe de Deus.

O CONCÍLIO FALOU ASSIM: Θεοτόκος “Mãe de Deus não porque o Verbo de Deus tirou dela a sua natureza divina, mas porque é dela que Ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne”. (DS 251) Esclarecida a identidade da Santa Maria como sendo a Mãe do Filho de Deus, Mãe de Deus, a personalidade, a missão, o testemunho, a fé e o papel de Maria na missão do seu Filho e seu posto na comunidade dos crentes, a Igreja, o caminho ficou aberto para que todos os cristãos manifestassem seu amor e admiração pela Mãe do seu Senhor e Deus.

As Igrejas ortodoxas chamam ao trânsito de Maria desta vida histórica para o Reino de Deus definitivo de “Dormição da Santíssima Mãe de Deus”. Um hino bizantino reza assim: Vinde de todos os confins do universo, cantemos a bem-aventurada trasladação da Mãe de Deus!

Nas mãos do Filho ela depositou a sua alma sem pecado: com a sua santa Dormição o mundo é vivificado; e é com salmos, hinos e cânticos espirituais, em companhia dos anjos e dos apóstolos, que ele a celebra na alegria.

As igrejas da ortodoxia acreditam que a Santa Maria passou por uma morte natural, como qualquer outro ser humano; que sua alma foi recebida por Cristo após a sua morte e que seu corpo foi ressuscitado no terceiro dia, no qual este corpo foi finalmente elevado ao céu para se juntar à sua alma. Seu túmulo foi encontrado vazio no terceiro dia.

Onde e quando a Santa Virgem morreu? A tradição mais consistente afirma que a Santa Virgem teve sua dormição na cidade de Jerusalém onde está a sua tumba vazia e teria acontecido sobre os sessenta anos de vida.

O QUE AFIRMA O CATECISMO DA IGREJA (CIC).

“O papel da Maria para com a Igreja é inseparável de sua união com Cristo, decorrendo diretamente dela (dessa união) Esta união de Maria com seu Filho na obra da salvação manifesta-se desde a hora da concepção virginal de Cristo até sua morte” (964). Após a Ascensão do seu filho, Maria “assistiu com suas orações a Igreja nascente”. “Reunida com os apóstolos e algumas mulheres, vemos Maria pedindo, também ela, com suas orações, o dom do Espírito, o qual, na Anunciação, tinha coberto com sua sombra” (965). Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha de culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste.

“A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos” (966).

No Documento de Aparecida (DA) os bispos latino-americanos afirmam: “A Virgem Maria é a Imagem esplêndida da conformação ao projeto trinitário que se cumpre em Cristo. Desde a sua Concepção Imaculada até sua Assunção, recorda-nos que a beleza do ser humano está toda no vínculo de amor com a Trindade, e que a plenitude da nossa liberdade está na resposta positiva que lhe demos”. (141).

HÁ UM FUTURO PARA TODOS A Assunção de Maria é para os católicos, principalmente deste século XXI, um grito de alegria e esperança no Deus da vida que é capaz de transformar nossa débil existência de angustia, dor, morte, injustiça e, muitas vezes, sem sentido, em uma vida cheia de esperança, de sentido, de relações sadias e em vida plena e glorificada.

A Assunção nos indica que a vida histórica não termina com a morte e nos leva a perguntas fundamentais: qual é o sentido da nossa caminhada terrena? Para que estou aqui? Qual é o valor de todos os nossos esforços, trabalhos, sonhos, conquistas se qualquer dia a morte acaba com a nossa vida e tudo fica no silêncio, na ausência, no esquecimento e nas entranhas de uma noite obscura?

Temos direito a esperar algo no final da nossa vida? Isso depende do nosso esforço ou da ação da Ressurreição? O que esperamos? Existe além-morte? Se existe, é igual para todos? A vida futura é um presente isento de méritos pessoais ou uma vitória da graça de Deus?

Estas e outras perguntas fundamentais se resolvem no mistério da Assunção de nossa Senhora.

Terminemos com esta reflexão do Papa Bento XVI: “Ao contemplar Maria na glória celeste, compreendemos que também para nós a terra não é a pátria definitiva e que, se vivermos voltados para os bens eternos, um dia partilharemos a sua mesma glória e também a terra se tornará mais bela.”

(Audiência Geral em Castel Gandolfo, 16 de agosto de 2006) OBRA REFERENCIAL CONCÍLIO VATICANO II, Constituição Lumen Gentium, Capítulo VIII.

Agosto - 2018

Círculos Bíblicos

Diocese de Guarapuava

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1º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE MARCOS - Agosto Jesus caminha sob as águas e nos encoraja a vencer os medos - Marcos 6,45-52 Preparando o ambiente: Colocar no centro a ilustração do mar ou oceano em turbulências.

1. ORAÇÃO INICIAL – INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO Animador: Meus irmãos e irmãs, é bom estarmos reunidos, em comunidade, buscamos na Palavra de Deus luzes e força para nossa caminhada.

Animador: Expressemos a alegria do nosso encontro, transmitamo-nos uns aos outros a Paz que queremos e almejamos. (Desejando a paz do Senhor).

Se houver alguém que esteja participando do grupo pela primeira vez, seja acolhido com muita alegria e carinho.

Canto (à escolha) Animador: Iniciemos nosso encontro de fé invocando a presença de Deus (Pode ser cantado): Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Animador: Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro, iluminando nossos mentes e nossos corações: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.

Animador: Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Animador: Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação.

Por Cristo, nosso Senhor, amém.

2. OLHANDO A PRÁTICA DA NOSSA COMUNIDADE Animador: No Círculo Bíblico de hoje vamos ver que Jesus caminhou sob as águas. O episódio desperta medo nos discípulos, devido a fraqueza na fé. a) O medo possibilita ver fantasmas. Quais são os fantasmas que hoje apavoram as pessoas? b) A fé nos ajuda a vencer os fantasmas. Em sua opinião existem sinais de falta de fé em nossa sociedade? c) Jesus pede coragem aos discípulos. Será que nossa comunidade é corajosa no seguimento de Jesus?

3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS Animador: Prezados irmãos, vamos ouvir atentamente a palavra de Deus, buscando nela coragem diante das turbulências da nossa existência.

Canto de aclamação • Leitura do texto: Marcos 6,45-52 (Ler duas vezes o texto, atentamente).

• Momento de silêncio para voltar ao texto lido.

4. PARTILHANDO A PALAVRA a) Por que motivo os discípulos de Jesus sentiram medo? b) Jesus pede coragem aos discípulos. Quais são os medos que temos que nos impede ajudar mais nossa igreja? c) Por que as pessoas medrosas julgam ver fantasmas?

5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: O que este texto nos leva a dizer a Deus? Colocar em forma de preces, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida.

Espontaneamente.

Resposta: “Senhor ajudai-nos a vencer nossos medos” Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso, AveMaria, Glória ao Pai. Animador: Estivemos reunidos em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

Todos: Amém 6. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO • Ler: Mc 7,1-13 Providenciar para o próximo encontro algo que lembre a tradição de forma negativa. Talvez um cofre envelhecido que alguém tem como herança. Também pode ser uma garrafa de álcool, com um cartaz dizendo “festa com álcool”

Responsáveis pelo próximo encontro: Leitores:

Próximo encontro/data: Local:

2º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE MARCOS - Agosto Jesus sacia a fome da multidão faminta - Marcos 7,1-13 Preparando o ambiente: Colocar no centro da mesa um cofre ou outro símbolo da tradição.

Destacando-a de forma negativa. Também pode ser uma garrafa de álcool, com um cartaz dizendo “festa com álcool” 1 - ORAÇÃO INICIAL – INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO Animador: Mais uma vez estamos reunidos para nosso círculo bíblico. Que a graça, a paz e a misericórdia de Deus estejam em nosso meio.

Todos: Bendito seja Deus que nos reúne no amor de Cristo.

Animador: Movidos pelo exemplo de Cristo, somos convidados a viver a paz que vem de Deus. Saudemos uns aos outros, desejando a paz, num clima de alegria e de fé. (todos se cumprimentam).

Se houver alguém que esteja participando do grupo pela primeira vez, seja acolhido com muita alegria e carinho.

Canto (à escolha) Animador: Coloquemos em sintonia com o Deus da vida, invocando sua presença em nosso meio.

Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém. (Pode ser cantado).

Animador: Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro para iluminar nosso círculo bíblico: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.

Animador: Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Animador: Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação.

Por Cristo, nosso Senhor, amém.

2. OLHANDO A PRÁTICA DA NOSSA COMUNIDADE Animador: Queridos irmãos, no círculo bíblico de hoje vamos ver a crítica de Jesus à tradição dos fariseus, muitas vezes causadora de problemas. a) Em sua opinião existe na comunidade tradições negativas que dificultam as pessoas de viverem o evangelho? b) Como nossa comunidade lida com uma tradição caduca, como no caso festas com comercialização e uso abusivo do álcool, entre outras tradições geradoras de mortes e inúteis? c) Os fariseus se apegam muito às tradições. O que impedia mudanças? E nossa comunidade está aberta ou é resistente a mudanças?

3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS Animador: Vamos ouvir com muita atenção a palavra de Deus, a qual nos mostra a crítica de Jesus as tradições dos fariseus que contrariavam a Palavra de Deus.

• Canto de aclamação • Leitura do texto: Mc 7,1-13 (Ler o texto com bastante calma, ao menos duas vezes).

• Momento de silêncio para retomar o texto lido.

4. PARTILHANDO A PALAVRA a) Identifique dentro de você apegos inúteis às tradições.

Partilhe com o grupo.

b) Identifique dentro de você sinais de resistências para mudanças e inovações. Partilhe com o grupo. c) O que a gente poderia fazer para evitar apegos inúteis às tradições? Lembrando que também existe coisas boas na tradição.

5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: O que este texto nos faz dizer a Deus? Colocar em forma de prece, de maneira espontânea, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida.

Resposta: “Senhor, ajudai-nos a libertar daquilo que carregamos de negativo e fazei-nos abertos para inovação” Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso, AveMaria e Glória ao Pai. Animador: Estivemos reunidos em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

Todos: Amém 6. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO • Ler: Mc 7,14-23 Trazer para o próximo encontro, um grande vaso de água.

Responsáveis pelo próximo encontro: Leitores:

Próximo encontro/data: Local:

Pe. Gilson José Dembinski

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Reflexões Dominicais

Diocese de Guarapuava

Agosto - 2018

22º DOMINGO DO TEMPO COMUM

23º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Dt 4, 1-2.6-8 | Tg 1, 17-18.21b-22.27 | Mc 7, 1-8. 14-15. 21-23

Is 35, 4-7a | Tg 2, 1-5 | Mc 7, 31-37

02 de setembro de 2018

09 de setembro de 2018

“ACOLHER COM DOCILIDADE A PALAVRA“

“CURA DO SURDO-MUDO“

Neste 22º Domingo do Tempo Comum, somos convidados a refletir e rezar um assunto muito importante para a nossa caminhada de fé, que é acolher com mansidão a pessoa de Jesus Cristo, para d´Ele recebermos a vida. Pois Ele mesmo é a nova Lei, dada por Deus à humanidade, a fim de que todos obtenham a salvação. As leituras nos ajudam a entender que mais do que manter costumes antigos, a vida de fé deve converter o nosso coração, isto é, torná-lo cada vez mais parecido com o coração do Pai! Na primeira leitura, temos um trecho retirado de Deuteronômio, livro que contém uma série de leis dadas por Deus ao seu povo, num momento bem marcante da sua história: os israelitas estavam prestes a entrar na terra prometida, mas devem, primeiro, escutar os mandamentos divinos para terem a vida e poderem entrar na terra que o Senhor lhes concedia.

A Lei buscava garantir a “pureza” do povo, o que significava a santidade das pessoas: quanto mais e melhor se cumprisse a Lei, mais o povo se assemelharia a Deus. Mas, ao longo do tempo, foram sendo acrescentados diversos costumes e preceitos humanos, que a afastavam do seu objetivo, que é levar as pessoas a um caminho de fidelidade ao Senhor.

Já na segunda leitura da Carta de Tiago, há um apelo central para todos que buscam um caminho de santidade, que é receber com docilidade a palavra que foi plantada em nós. O ser humano é gerado pela palavra da verdade, e apenas ela pode levá-lo à salvação e à vida. Para nós, cristãos, a palavra da verdade não é um conjunto de ideias, doutrinas ou normas, é muito mais que tudo isso, pois a palavra tem um rosto e um nome e não

está distante do homem, mas “se fez carne e habitou entre nós” (Cf. Jo 1, 14). Jesus Cristo é a Palavra do Pai, o rosto de Deus, a nova Lei que quer levar às pessoas a plenitude da vida por meio da vivência do amor.

O Evangelho de Marcos apresenta um encontro de Jesus com os fariseus, que o questionam porque os discípulos não seguiam as tradições dos antigos, como, por exemplo, o costume de lavar as mãos para purificá-las. Diante dessa pergunta, Jesus cita um trecho de Isaías, no qual o profeta critica aqueles que buscam apenas uma “pureza” ou “santidade” exteriores (por meio do cumprimento exato das normas e leis religiosas), e não uma verdadeira conversão interior do homem.

Muitas vezes, nos esquecemos de que a santidade não reside nos esforços e méritos humanos de cumprir determinados preceitos ou normas, ao contrário, é uma graça dada por Deus a cada um de nós, à qual nós devemos corresponder com a nossa fidelidade a Jesus Cristo, pois Ele nos dá uma “nova Lei”, que é o amor entre nós, uma vez que apenas o amor pode gerar vida e salvação. Dessa maneira, podemos ser pessoas absolutamente íntegras e irrepreensíveis, cumpridores das várias leis que devemos seguir, com a diferença de cumpri-las por amor a Jesus, não apenas como uma obrigação externa.

Portanto, a liturgia de hoje nos convoca a novamente abrirmos nosso coração à extraordinária ação de Deus para conosco e acolhermos com docilidade a mensagem de Jesus, que busca nos conduzir novamente ao abraço misericordioso do Pai, não pelo cumprimento da Lei, mas como dom irrestrito da sua Graça. Assim, entendemos que a vivência do amor é o que purifica o nosso coração, santifica nosso interior e torna nossa vivência comunitária geradora de vida e comunhão, para nós e nossas comunidades. Que Maria Santíssima nos ajude a sempre mais nos colocarmos no caminho de discípulos missionários, e nos conduza à fonte verdadeira do amor, que é seu filho Jesus!

Reflexões elaboradas pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.

A liturgia nos convida a escutar, refletir e acolher a palavra do Senhor, pois, desse modo, perceberemos a ação de Deus na história da humanidade. Fomos todos chamados, por Deus, à vida e designados a desempenhar uma missão. Na tentativa e na realização do projeto de Deus em nossa existência e na comunidade, encontramos alguns obstáculos pelo caminho, que nos impedem de servir autenticamente ao Senhor. Porém, os desígnios do Senhor são maiores do que todas as dificuldades encontradas pelo homem, e assim,Deus em sua infinita misericórdia deseja restituir a vida e a felicidade do homem.

Na primeira leitura, encontramos um povo exilado que está paralisado pelo desespero. Não encontra perspectiva e ânimo para viver, a impressão é que as próprias forças não permitem mais uma mudança de vida. As perspectivas para o futuro estão atrofiadas pelo pessimismo e pela incapacidade de superação. Nesse contexto desolado e sombrio, o profeta se dirige aos exilados lançando uma porção de esperança. A esperança irradiada está fundamentada na promessa salvífica do Senhor, isto é, “Dizei aos corações conturbados: Sede fortes, não temais.

Eis que vosso Deus vem”(Is 35,4). Deus vem para restituir a vida. Nos versículos que relatam a restituição dos sentidos do corpo, isto é, os olhos se abrirão, os ouvidos se desobstruirão, a língua se soltará, o coxo andará, demostra exatamente essa vida nova, excessiva, abundante, transformadora que Deus vai oferecer.

Na segunda leitura, percebemos a vontade de Deus anunciada e ensinada através da encarnação do Verbo. Em Jesus Cristo estão contidos todos os elementos essenciais para a construção do Reino de Deus, ou seja, os valores do Reino foram vividos e ensinados pelo próprio Cristo. Um dos valores que Tiago apresenta em

sua carta, está se referindo à acolhida, isto é, acolher a todos sem distinção.

Jesus deixou-nos o exemplo: acolher a todos independente da ocasião de pecado ou condição financeira. Na primeira leitura, percebemos o olhar de Deus se voltando para o povo que estava no exílio, isso para reafirmar o olhar misericordioso e restaurador para com todos. Porém, a graça é manifestada àqueles que se deixam superabundar por ela, isto é, aos pobres em espirito, pois, “serão ricos na fé e herdeiros do Reino” (Tg 2,5).

No Evangelho, encontramos um número significativo de elementos simbólicos. Como cena principal do texto, temos o encontro de Jesus com o surdo-mudo. Nesse episódio, “trouxeram um surdo que gaguejava e rogaram que Jesus impusesse as mãos” (Mc 7,32).

A narrativa do texto está inserida dentro de um contexto histórico anterior ao nosso. Naquela época, por falta de uma estrutura educacional que englobasse todas as diferenças de aprendizado, uma pessoa surda com dificuldades na fala, estava automaticamente isolada do convívio social, bem como, discriminada e rejeitada. A linguagem verbal é um dos meios privilegiados de comunicar e estabelecer relação. Para aquele homem era grande a dificuldade em estabelecer laços, em partilhar, em dialogar, em comunicar.

No encontro de Jesus com o surdo-mudo há uma transformação radical e surpreendente. Jesus restitui a audição e a fala daquele homem, tornando-o capaz de comunicar, de escutar, de falar, de partilhar, de entrar em comunhão. A partir desse episódio, percebemos que Marcos faz uma catequese sobre a missão de Jesus e sobre o papel que Ele desenvolve no sentido de fazer nascer um homem novo.

O texto nos leva a refletir sobre a nossa condição de vida, isto é, sobre a missão que fomos chamados a exercer segundo o nosso estado de vida.

Para um bom desempenho missionário, somos convidados a abrir nossos ouvidos para escutar a Palavra de Deus e com a “língua cantar canções alegres” (Is 35,6).

Contudo, se o desânimo e a falta de esperança vier trancar nossos ouvidos e impedir a profecia, imploremos a Jesus que veio para abrir os ouvidos e os corações dos homens, a fim de que, “os ouvidos e a língua se desprendam e a fala possa sair corretamente” (Mc 7,35).

Reflexões elaboradas pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.

Reflexões Dominicais

Agosto - 2018

Diocese de Guarapuava

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Is 50, 5-9a | Tg 2, 14-18 | Mc 8, 27-35

Sb 2, 12. 17-20 | Tg 3, 16 - 4, 3 | Mc 9, 30-37

16 de setembro de 2018

23 de setembro de 2018

“TOMAR A CRUZ E CAMINHAR COM JESUS“

“QUEM QUISER SER O PRIMEIRO SERÁ O ÚLTIMO DE TODOS E SERVO DE TODOS“

Nesta vigésima quarta semana do tempo comum, temos em nossa liturgia a afirmação da resposta do salmo que nos diz: “Andarei na presença de Deus, junto a Ele, na terra dos vivos”.

Isto nos expressa que quando andamos na presença de Deus, buscamos estar cada vez mais em profunda intimidade com Ele. Quando vivemos com a mente e o coração voltados a Deus, transcendemos à nossa condição terrena e limitada para que o Senhor nos vivifique e fortaleça.

Quando buscamos viver os ensinamentos e mandamentos de Deus, então, já estamos em sua presença. Ele caminha conosco e não nos abandona! Por mais que muitos momentos da nossa vida sejam de sofrimento e dificuldades, como canta o servo sofredor na leitura do profeta Isaías, se estamos amparados pelo amor de Deus, não há o que temer. O profeta também afirma: o Senhor é o auxiliador, por isso não percamos o ânimo.

Enfrentar as dificuldades e adversidades andando na presença de Deus e tê-lo como auxiliador nos vivifica, nos fortalece e não nos deixa sair humilhados. Diante das dificuldades, angústias, preocupações, e tudo aquilo que viermos a enfrentar na vida, devemos nos manter impassíveis como pedra, na certeza de que não sairemos machucados. Somos chamados a enfrentar as situações adversas e vivê-las depositando a confiança em Deus que é nosso auxiliador. Com isso, não sairemos humilhados, pois, ele anda conosco em todos os momentos.

Mas esta confiança e fé, de que modo são manifestadas? São Tiago nos responde. Ele nos diz que é pelas nossas obras, pelos nossos gestos e ações que a fé se manifesta. Ou seja, pela forma como vivemos e nos comportamos mediante as situações da vida. Somos convidados a viver a plenitude do testemunho da fé, mesmo ante as adversidades e medos impostos pela sociedade ao nosso redor.

Sentimos que os problemas, na maioria das vezes, ocorrem pela falta de conhecimento e entendimento sobre a pessoa de Jesus Cristo.

Também somos convidados a viver a fé pela prática da caridade, como disse Bento XVI: “A caridade é a via mestra da doutrina social da Igreja. (...). A caridade é o dom maior que Deus concedeu aos homens; é sua promessa e nossa esperança”. Por isso, pelas nossas obras de caridade manifestamos nossa fé e confiança em Deus. Manifestamos que somos cristãos. Devemos fazer com que nossa fé seja vivificada, expressando a vitalidade da mesma em Jesus Cristo.

Traduzir a fé em obras é demonstrar sua existência verdadeira.

A pergunta que Jesus, no Evangelho, dirige aos discípulos e a nós, Ele faz a cada dia e nós devemos responder a cada momento. Ele questiona: “E vós, quem dizeis que eu sou?”

Respondemos que Ele é o Messias, o Filho do Deus vivo quando testemunhamos e vivemos a fé em nossas ações. Pelos nossos pensamentos, palavras e atos, demonstramos o que pensamos sobre Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas para podermos, de forma autêntica viver, anunciar e testemunhar a fé, carecemos de sustentar a nossa vida espiritual com uma forte e perseverante vida de oração, confiando em Deus que caminha conosco e não nos abandona em momento algum. Assim, teremos proximidade com Deus, e andaremos com Ele pelas vias da vida. Nosso Senhor Jesus Cristo anuncia para seus discípulos a paixão, as dores que haveria de passar pela humanidade. Anuncia-nos as dores, as dificuldades, anuncia que quem o segue passará com Ele pela cruz.

Evitemos os pensamentos de satanás que tenta nos distanciar da cruz de Cristo. Devemos aceitar a tarefa nada fácil de sofrer e morrer com Cristo, para depois nos alegrarmos e viver plenitude do céu. Está é a esperança da nossa fé: tomar a cruz para caminhar com Cristo, viver a cruz, para depois morarmos na glória.

Reflexões elaboradas pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.

Queridos irmãos e irmãs, nesta Eucaristia Jesus nos mostra que a grandeza da sociedade não está na riqueza e no poder, mas no serviço sem pretensão ou interesse. Esse serviço faz com que nos tornemos servos uns dos outros.

Animados pelo mês da Bíblia, a liturgia deste domingo apresenta a Palavra como luz para nossa vida e nos coloca diante de duas realidades que continuamente nos interpelam e exigem a nossa opção: a “palavra do mundo” e a “palavra de Deus”.

Convida-nos a pensar no modo como nos situamos na comunidade cristã e na sociedade e até que ponto esta Palavra é capaz de orientar o nosso agir. Para Jesus, não há meio termo, ele é claro e exigente: quem quiser segui-lo deve acolher sua proposta e consequentemente os seus desafios. Como Igreja, devemos estar dispostos a testemunhar a nossa fé, por meio de atitudes que manifestem a verdadeira Palavra que é caminho, verdade e vida.

Na primeira leitura da liturgia de hoje, retirada do livro da sabedoria, o texto reflete o destino dos justos e dos ímpios. O autor apresenta os raciocínios que se identificam com a lógica incoerente dos ímpios, destacando, principalmente, suas manifestações de desprezo para com os justos. Pode-se ver perfeitamente uma crítica incoerente às atitudes dos ímpios, mostrando que suas condutas são corruptas e imorais, manifestam uma vida fundamentada na autossuficiência, egoísmo e valores que privilegiam o ter, em primeiro lugar a ambição e poder.

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Já na segunda Leitura, Tiago convida os cristãos à autenticidade e à coerência da fé, e enumera alguns aspectos que precisam de atenção por parte dos que creem. O cristão, pelo batismo, faz sua opção de seguir Jesus Cristo. Assume uma postura de vida fundamentada em valores que são próprios da Palavra de Deus, em contradição aos diferentes chamados do mundo.

O Evangelho segue a mesma lógica que interliga as duas leituras.

Ou seja, para o “mundo” ser o primeiro, o maior, significa ser o mais importante, aquele que, frente aos demais, procura uma posição de destaque. Para Deus, nas palavras de Jesus, maior é aquele que se põe a serviço do outro.

Mas o ensinamento central de Jesus parte de sua pergunta aos discípulos: “que discutíeis pelo caminho?”.

Jesus sabe do que se trata, mas quer ouvir dos próprios discípulos o interesse de seus corações, o objetivo principal do seguimento. A cena do evangelho de hoje mostra que é na intimidade com Jesus que vamos aprendendo certas coisas em relação à Palavra. Não serão manchetes ou grandes notícias sobre Jesus que nos farão entender o que Deus quer de cada um de nós.

Nesta liturgia, neste Evangelho, Jesus nos convida a abandonarmos nossos sonhos egoístas e orientarmos nosso agir para a essência de sua proposta. No reino de Deus não há uma escala ou hierarquia de pessoas que são mais importantes que as outras, mas há uma proposta de amor que se realiza no próximo. Algo extremamente difícil para nossos dias.

O próximo, neste caso, no evangelho, está simbolizado pela criança que é sinal dos que são últimos.

Que Maria Santíssima seja nossa guia, protetora e inspiração, ela que soube pôr-se a serviço dos outros.

Reflexões elaboradas pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.

18

Diocese de Guarapuava

Agosto - 2018

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM Nm 11, 25-29 | Tg 5, 1-6 | Mc 9, 38-43. 45. 47-48 30 de setembro de 2018

“ABRIR-SE À AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO“

Encerrando o mês da Bíblia, a Palavra de Deus fala ao nosso coração e exige purificação e conversão da nossa opção pelo Reino de Deus.

Tanto a primeira leitura quanto o evangelho, nos abrem os olhos para enxergar que não somos os únicos detentores do bem, mas que há sinais vivos do amor de Deus no mundo, os quais devemos ser capazes de perceber, aceitar e acolher e, assim não prender a ação do Espírito Santo.

A primeira leitura, recorrendo a um episódio da marcha do Povo de Deus pelo deserto, ensina que o Espírito de Deus sopra onde quer e sobre quem quer, sem estar limitado por regras, por interesses pessoais ou por privilégios de grupo. O verdadeiro cristão é aquele que, como Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta.

Moisés é exemplo para nós no hoje de nossa comunidade. Ele não teve ciúmes, inveja e nem medo de partilhar sua tarefa. Ele ensina que a comunidade de fé deve ajudar-se mutuamente. A intervenção de outras pessoas, que pensam diferente, rezam diferente não é uma ameaça.

Portanto, não queira controlar o caminho da comunidade, mas aceite partilhar as responsabilidades e permita que o seu irmão também cresça.

A segunda leitura convida os cristãos a não colocarem a sua confiança e a sua esperança nos bens materiais, pois eles são valores perecíveis e que não asseguram a vida plena para o homem. O acesso à vida plena depende das opções que o homem faz enquanto caminha nesta terra. Além disso, as injustiças cometidas por quem faz da acumulação dos bens materiais a finalidade da sua existência afasta-os da comunidade dos eleitos de Deus.

A Carta de Tiago nos leva a rever as nossas escolhas e o caminho que estamos percorrendo.

Questiona a coerência de vida: vivemos moldados pela Palavra de Deus ou por nossas próprias escolhas? Estamos abertos à ação do Espírito e disponíveis ao amor serviçal? Claramente, a leitura nos diz: Deus não apoia nunca quem vive fechado em si próprio, em um pensamento egoísta dos bens que Deus nos concedeu para serem postos ao serviço de todos os homens.

No Evangelho, temos uma instrução, através da qual Jesus procura ajudar os discípulos a situarem-se na órbita do Reino. Nesse sentido, convida-os a constituírem uma comunidade que, sem arrogância, sem ciúmes, sem presunção de posse exclusiva do bem e da verdade, procura acolher, apoiar e estimular todos aqueles que atuam em favor da libertação dos irmãos; convida-os ainda a arrancarem da própria vida todos os sentimentos e atitudes que são incompatíveis com a opção pelo Reino.

O Reino de Deus para acontecer requer do discípulo abertura e acolhida de pessoas de fora que fazem o bem. Não podemos ter a pretensão de monopolizar Jesus e a sua proposta de vida, nem deixar que a arrogância, a mesquinhez e a intolerância tomem conta da atividade missionária.

Quem pratica boas obras preocupando-se com o ser humano, está vivendo a proposta de Jesus e está prestes a concretizar o Reino de Deus.

Peçamos ao Senhor, neste Domingo, a graça de deixar o Espírito Santo agir além dos nossos pensamentos e ações, e não intimidar quem faz o bem e busca pôr em prática o Evangelho no mundo, mesmo que esteja fora das fronteiras da Igreja. Aliás, é motivo de alegria tantos irmãos com outras maneiras, que lutam por constituir um mundo mais justo, mais fraterno, mais digno e humano.

Reflexões elaboradas pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.

Momento com Maria Por Arlete Bini

Maria, uma mulher vocacionada Na vida de cada um de nós, há sinais claros de Cristo que, com seu sorriso, nos chama a viver a santidade dentro da simplicidade da vida.

Agosto é o mês das vocações. Neste momento, iniciamos nossa reflexão falando de Maria, uma mulher vocacionada e que não se furtou ante o chamado de Deus.

Depois da Páscoa de Jesus Cristo, os discípulos foram confiados a ela. Em sua simplicidade de mãe, Maria abraçou a missão de zelar pelas vocações e instigar em cada um a vontade de seguir os passos de seu filho, Jesus Cristo.

Como cristãos, não devemos esperar o mês de agosto para vivermos intensamente a vocação, para ouvir o chamado de Jesus Cristo. É sempre tempo de abrir a mente e o coração para novas experiências.

Ser padre, religiosa, catequista, pai e mãe de família, também é viver a plenitude da vocação. O livro de Marcos, diz muito da vocação. “Vem e Segue-me” (Mc 10,21).

Este é um chamado de Cristo que, em muitos momentos, passa despercebido. Diante de nossa vivência urgente e conturbada, na maioria das vezes, tapamos nossos olhos e ouvidos e, simplesmente ignoramos o clamor para viver intensamente nossa vocação.

Maria, em sua humildade, serviu a todos à sua volta, dando sequência nos projetos de seu filho, Jesus.

Mesmo sem saber, Maria vivia a plenitude da vocação, antes mesmo da anunciação do anjo.

No ventre de Maria e em suas ações, brotava a semente do novo, o passo firme para a salvação da humanidade, mesmo sob a pena capital da morte na cruz.

Que este mês de agosto, que é dedicado às vocações, nosso espírito missionário seja avivado e que a vontade de cuidar das sementes que jogamos no chão, faça parte de nossa vivência e de nossa consciência. A busca por melhoria se faz necessária. Ouvir e sentir o chamado são tarefas vitais para que a Igreja possa seguir em sua caminhada.

Sempre é tempo de se fazer missão e de imitar a caminhada de Jesus Cristo. O projeto do bispo de Paranavaí, Dom Mário Spaki: “Cada comunidade uma nova vocação”, tem dado luz às mentes e corações em um clamor urgente para o serviço. Nas orações do terço, há um avivamento em cada um de nós, nesta busca constante pela vivência plena de um cristianismo concreto, repleto de ações e anunciação do novo.

A Igreja precisa desse comprometimento para que as comunidades continuem a existir e possam dar frutos. Ser igreja é buscar o fortalecimento e a alegria da partilha. Jesus Cristo é a resposta para essa condição. Como cristãos, já vivemos uma vocação. Mas é preciso querer mais e trabalhar esta condição em nossas mentes e em nossos corações para que a chama seja avivada. Em nossas orações, a resposta positiva para os questionamentos e inquietações. No sim de Maria, o exemplo vivo e atual de que precisamos fazer mais por nós e por quem está do nosso lado.

São José Freinademetz, missionário da Congregação do Verbo Divino dizia: “O melhor lugar do mundo é onde Deus me quer”.

Se Deus nos chama, não podemos, de maneira alguma, nos furtar a este chamado. É necessário que estejamos sempre preparados para novos desafios, pois neles, nos desafios diários, é que temos a certeza da construção de uma comunidade de fé sólida e comprometida para com a vivência de todos, ouvindo com clareza o chamado às vocações.

Na vida de cada um de nós, há sinais claros de Cristo que, com seu sorriso, nos chama a viver a santidade dentro da simplicidade da vida.

Maria é mãe, mas também é serva e não se furta às dores, medos e anseios da comunidade. Sendo assim, não há como fugir do compromisso vocacional. Como cristãos, desde nosso nascimento, vislumbramos novas estradas e por elas caminhamos.

Nesse andar, devemos sempre ser alimentados pela sabedoria e a plenitude da vocação.

“O melhor lugar do mundo é onde Deus me quer”.

São José Freinademetz

Notícias Paroquiais

Agosto - 2018

BOA VENTURA DE SÃO ROQUE: preparação para a festa do padroeiro O evento será no dia 19 de agosto e uma programação especial foi elaborada para a ocasião. Novena, procissão e cavalgada com a imagem de São Roque fazem parte dos preparativos.

Dia 19 de agosto, a paróquia São Roque, em Boa Ventura de São Roque, celebra a 61ª edição da festa do padroeiro (lembrado pela Igreja em 16 de agosto).

Conforme a coordenação da paróquia, uma programação intensa foi preparada para o momento importante para todos daquela comunidade.

De 10 a 18 de agosto, às 19h, na matriz, haverá a celebração da novena em honra a São Roque e todos são convidados a participar.

No dia 19, as comemorações começam às 09h, com a procissão com as imagens dos padroeiros das capelas que pertencem à paróquia. A procissão deve chegar à matriz às 10h, momento este em que a comunidade acolhe os tropeiros que chegam da cidade de Tereza Cristina, no Paraná, com a imagem de São Roque.

A cavalgada com pelo menos 50 participantes que já confirmaram presença, começa no dia 17 de agosto, em uma capela do município de Tereza Cristina, com uma bênção de envio do pároco de Boa Ventura de São Roque, padre Agenor Batista de França. Os tropeiros percorrerão uma

distância de 168 quilômetros levando a imagem do São Roque. O pernoite dos cavaleiros durante o trajeto será em casas de famílias que se prontificaram a acolhê-los em sítios e fazendas, numa demonstração de partilha, união e devoção para com São Roque, protetor dos cães.

Depois da missa, será servido um almoço à base de churrasco. Às 13h30, o conjunto gaúcho Grupo Ventanas, da cidade de Pitanga, fará um show gratuito aos presentes.

Os festejos prosseguem com a coroação da rainha da festa às 15h30, seguido de show de prêmios às 16h.

SOBRE SÃO ROQUE

Dia 16 de agosto é a data de celebração de São Roque. Neste dia, em 1295, ele nasceu em Montpellier, na França, cidade conhecida tradicionalmente pela inclinação à pesquisa nas áreas de medicina e esoterismo, tendo lá vivido e ensinado inúmeros alquimistas e o próprio Nostradamus.

Roque, como tantos jovens de família abastada, estudou medicina em sua cidade natal sem, contudo, concluir sua formação. Muito jovem, abandonou esse caminho para abraçar outra missão: doa todos os seus bens e parte em peregrinação para Roma.

A jornada se mostrou longa e proveitosa. Roque atravessou uma região afetada pela peste, esteve em muitas cidades assoladas, nas quais pôde ajudar no trato dos doentes, auxiliando e operando curas. Em Roma, onde permaneceu por

três anos, também esteve com doentes contaminados pela peste, sempre em obra de assistência.

Na viagem de volta, ele mesmo se viu acometido pela doença. Em Piacenza, norte da Itália, com uma ferida grande na perna (um bulbo de peste), se escondeu num bosque, isolando-se para não contagiar ninguém.

Abatido, teria morrido de fome se não tivesse sido encontrado por um cão. O cão, pertencente a um homem poderoso, Palastrelli, roubava da mesa de seu senhor restos de comida que trazia até o bosque.

Ao notar, dias seguidos, o estranho comportamento do animal, Palastrelli decidiu segui-lo. Ao encontrar Roque, vendo que seu cão roubava para socorrer um doente, ficou bastante comovido e o auxiliou dando suporte para que o peregrino se recuperasse.

Para celebrar essa intensa ligação entre santo e cão – seres marcados por bondade, dedicação e fidelidade – a iconografia de São Roque sempre o representa com o bastão do andarilho, acompanhado pelo querido animal peludo que carregava na boca um bocado de alimento, um pedaço de pão ou coisa assim.

Seja na riquíssima Basílica de São Roque, Veneza, numa medalhinha para levar no pescoço ou no mais modesto dos “santinhos” distribuídos na porta de uma igrejinha, a imagem dos amigos lado a lado nos enche de esperança: nos momentos difíceis, o socorro pode vir do inesperado.

Texto sobre São Roque escrito por Marina Gold/ Portal Terra

Diocese de Guarapuava

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GUARAPUAVA: Paróquia Assunção de Nossa Senhora celebra mais uma edição da festa da padroeira Em preparação para a festa que será no dia 12 agosto, a comunidade celebrará o tríduo. Momentos de devoção e confraternização fazem parte dos festejos em honra a Nossa Senhora.

A paróquia Assunção de Nossa Senhora, comunidade de rito católico-ucraniano, em Guarapuava, promove mais uma edição da festa da padroeira.

O evento será no dia 12 de agosto.

Antecedendo a festa, a comunidade preparou a celebração do tríduo, que começa no dia 10 de agosto, às 19h, na matriz, com a introdução da Sagrada Liturgia.

Dia 11 de agosto, sábado, às 19h, haverá a Liturgia da Palavra e, em seguida, às 20h, uma missa será celebrada.

Em 12 de agosto, as festividades começam às 09h, com palestra e Liturgia da Eucaristia. Às 10h, haverá a tradicional missa cantada por integrantes da comunidade da Igreja Imaculado Coração de Maria, da cidade de Irati.

Ao meio dia, será servido um almoço à base de churrasco. À tarde, as festividades prosseguem com brincadeiras, barracas de doces e salgados, além de sorteio de prêmios.

SERVIÇO

A paróquia Assunção de Nossa Senhora, em Guarapuava, está localizada na rua Dezessete de Julho, 1323, Bairro Trianon.

GUARAPUAVA: Paróquia Santa Terezinha celebra festa da padroeira em 30 de setembro De 23 de setembro a 01 de outubro, sempre às 19h, haverá novena na matriz. Pede-se para que os participantes levem rosas para serem abençoadas durante a celebração.

Como em anos anteriores, a paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, celebra mais uma edição da festa da padroeira. O dia de Santa Terezinha é comemorado em 01 de outubro. Como este ano a data cai em uma segunda-feira, as festividades foram antecipadas para domingo, dia 30 de setembro, com o intuito de facilitar a presença de todos.

O tema das festividades deste ano é o mesmo de 2017: “A vida com Jesus é mais feliz”, numa alusão à felicidade da santa que tinha verdadeira paixão por anunciar a Jesus Cristo.

Todos os anos, milhares de pessoas são esperadas para o momento de confraternização. As festividades deste ano serão abertas em 22 de setembro com quermesse na matriz a partir das 17h.

De 23 de setembro a 01 de outubro, sempre às 19h, na matriz, a comunidade preparou uma novena em honra à padroeira. Pede-se para que os participantes levem rosas para serem abençoadas durante a missa. No dia 23 de setembro, haverá um almoço de confraternização no salão paroquial.

Nos dias 22 e 29 de setembro, haverá bênção dos automóveis em frente à matriz, na Avenida Moacir Júlio Silvestre.

A festa, no dia 30 de setembro, começa com uma missa às 10h. Ao meio dia, haverá almoço à base de churrasco. À tarde, as festividades prosseguem com brincadeiras e sorteio de prêmios. Às 19h, será celebrado o penúltimo dia da novena, que se encerra na segunda-feira, dia 01 de outubro, na matriz.

Seguindo as instruções do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e também da diocese de Guarapuava, através de documento assinado pela maioria dos párocos e administradores paroquiais, fica proibida a comercialização de bebidas alcoólicas em todos os eventos da Igreja.

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Diocese de Guarapuava

Notícias Paroquiais

Escola Diocesana de Teologia retorna com suas atividades em agosto O curso, com duração de dois anos, tem por objetivo formar lideranças para a comunidade. Ao todo, 47 alunos receberão os certificados no dia 26 de outubro.

Depois de um período de recesso, seguindo o calendário escolar, a Escola Diocesana de Teologia retorna com suas atividades em 07 de agosto. As aulas são às terças-feiras e quintas-feiras, das 19 às 22 horas, no auditório do segundo andar do Edifício Nossa Senhora de Belém, Rua XV de Novembro, 7466, centro de Guarapuava.

O curso que tem duração de dois anos e é destinado a leigos, teve início no dia 02 de março de 2017. Segundo a coordenação dos trabalhos, 47 alunos se formarão no dia 26 de outubro de 2018.

A missa em ação de graças, seguida de cerimônia de conclusão do curso, bem como a entrega dos certificados aos formados, será realizada na paróquia Bom Jesus, em Guarapuava. Haverá um jantar de confraternização.

Conforme disse o coordenador da Escola Diocesana de Teologia e um dos professores do curso, padre José de Paulo Bessa, quando do início das atividades, o objetivo das aulas, com duração de dois anos, é formar lideranças que saiam aptas à evangelização eficaz nos mais diversos campos de aplicabilidade.

PITANGA: Milhares de pessoas participam da 84ª festa da padroeira na paróquia Sant’Ana Uma novena de preparação foi realizada na matriz e contou com a participação de centenas de pessoas.

Agosto - 2018

Altamira do Paraná: notícias paroquiais Palestras com jovens, eleição do Apostolado da Oração, festa junina, missa nas casas e homenagem ao pároco, padre Paulo Fernando Francini, foram destaques na paróquia Nossa Senhora Aparecida.

JOVENS

As religiosas da congregação Ursulinas de Maria Imaculada, irmãs Silvana de Freitas e Niudair de Freitas, da cidade de Ponta Grossa, assessoraram aos jovens e adolescentes da catequese de Altamira do Paraná num encontro de formação. O evento foi realizado na matriz, no dia 14 de julho. “As religiosas visitaram nossa comunidade e assessoraram um momento vocacional com jovens e adolescentes da catequese da crisma e da adolescência missionária, com o tema ‘Vocação e Missão’, na parte da manhã. À tarde, os jovens participaram de uma gincana organizada pela coordenação do evento. Durante as provas, uma das tarefas visava arrecadar fraldas descartáveis para crianças recém-nascidas”; descreve a Pastoral da Comunicação (Pascom), em nota.

As fraldas foram repassadas para a Pastoral da Criança da paróquia que fará a distribuição para as crianças necessitadas.

APOSTOLADO DA ORAÇÃO

Terezinha de Fátima Sorci é a nova presidente do Apostolado da Oração em Altamira do Paraná. Ela passa a ocupar o lugar de Leonor Rak, que trabalhou na função por seis anos.

A nova presidente será auxiliada por Nedina Dias Alves da Silva e Dezuita do Nascimento André. A eleição se deu durante a reunião mensal do Apostolado da Oração, no dia 15 de julho. A apresentação da nova coordenação foi no domingo, 22 de julho, durante a missa da manhã. Na ocasião, o pároco local, padre Paulo Fernando Francini agradeceu à Leonor pela dedicação e pediu orações para a nova equipe.

GRUPO DE FAMÍLIAS

No dia 06 de julho, o grupo de círculo bíblico “Nossa Senhora da Estrada”, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, realizou um encontro festivo, por ocasião das comemorações do mês de julho. O encontro foi realizado na casa do casal Sueli Barbosa Mendes e Antônio Eraldo Mendes, membros dos círculos bíblicos da comunidade. Os presentes rezaram o terço mariano, que foi coordenado pelas crianças e, em seguida, houve uma confraternização. “Cada família participante levou um prato típico que foi dividido entre os presentes numa bonita festa”, destaca a Pastoral da Comunicação (Pascom) em nota.

ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO

A paróquia Sant’Ana, em Pitanga, celebrou a 84ª edição da festa da padroeira. O evento foi realizado no dia 22 de julho. Uma novena de preparação foi organizada e reuniu centenas de pessoas da comunidade.

No domingo, dia 22 de julho, as comemorações começaram às 09h, com uma carreata saindo do Parque do Lago, com a imagem de todos os padroeiros das capelas que fazem parte da paróquia.

Às 10h, uma missa foi celebrada na matriz. Ao meio dia, foi servido o tradicional almoço à base de churrasco. Depois do almoço, às 13h30, foi realizada uma homenagem à vovó rainha da festa, em alusão a Sant’Ana, avó de Jesus Cristo.

A festa prosseguiu durante o dia todo, com sorteio de prêmios, barracas de doces e salgados, além de música e espaço destinado a diversão das crianças.

O pároco de Altamira do Paraná, padre Paulo Fernando Francini, completou 15 anos de ordenação sacerdotal no último dia 28 de junho. Em celebração ao momento, as pastorais e movimentos da paróquia organizaram uma missa em ação de graças pelo sacerdote. A celebração foi realizada na matriz, no dia 29 de junho (dia de São Pedro e São Paulo), às 19h.

“Durante a santa missa, padre Paulo partilhou momentos fortes de sua vocação e vivência ministerial. Ao final, a comunidade prestou uma homenagem a ele, como forma de agradecimento”, escreve a Pastoral da Comunicação (Pascom).

FESTA JUNINA

Na noite de 29 de junho, por ocasião do dia de São Pedro e São Paulo, a paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, promoveu uma festa para a comunidade.

O evento foi realizado no salão paroquial e houve a apresentação de danças típicas e partilha de alimentos numa confraternização entre os presentes.

BENÇÃO DE VEÍCULOS

Por ocasião do dia de São Cristóvão, festejado pelos católicos em 25 de julho, a paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, promoveu uma bênção aos veículos e seus condutores.

O ato religioso foi proferido pelo pároco local, padre Paulo Fernando Francini, no dia 25 de julho, das 08h30 ao meio-dia.

Os motoristas fizeram doações em dinheiro. Os valores arrecadados serão usados pela Pastoral da Criança da paróquia para a aquisição e manutenção de brinquedos.

DIA DOS AVÓS

Por ocasião do dia dos avós, celebrado pela Igreja em 26 de julho (dia de Sant’Ana e São Joaquim, avós de Jesus Cristo), a paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, realizou uma missa em ação de graças no dia 25 de julho, às 19h.

A igreja ficou lotada para a celebração que foi organizada pela Pastoral da Pessoa Idosa da paróquia.

Após a missa, os presentes participaram de uma noite cultural no salão paroquial.

MISSA NAS CASAS

No dia 17 de julho, o casal Márcia e Claudio, que fazem parte do círculo bíblico “Os Arcanjos” da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, acolheu pessoas da comunidade para uma missa em sua casa. A celebração foi presidida pelo pároco local, padre Paulo Fernando Francini e faz parte dos projetos prioritários da diocese de Guarapuava, que são: Círculos Bíblicos, Missões e Dízimo.

Depois da missa, houve confraternização entre os presentes.

Agosto - 2018

Diocese de Guarapuava

Justiça Eleitoral é desafiada por fake news Entre as motivações para a iniciativa, o texto citava um estudo da Associação dos Especialistas em Políticas Públicas do Estado de São Paulo (AEPPSP), que ranqueara os 10 sites que mais divulgavam as chamadas fake news no Brasil.

No dia 27 de março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou em seu portal ter aberto procedimento para investigar a disseminação de notícias falsas na internet. Entre as motivações para a iniciativa, o texto citava um estudo da Associação dos Especialistas em Políticas Públicas do Estado de São Paulo (AEPPSP), que ranqueara os 10 sites que mais divulgavam as chamadas fake news no Brasil.

Ocorre que tal estudo na verdade era, em si, uma notícia falsa, desmentida pela própria associação, tendo sido originada em um mero post no Facebook, sem nenhum respaldo científico. Dois dias depois de publicar a informação, o TSE se viu obrigado a corrigi-la. Além de irônico, o episódio ilustra os desafios enfrentados pela Justiça Eleitoral em tentar prevenir que as fake news influam no resultado das urnas.

As dificuldades passam já pela tarefa de identificar quais notícias são falsas ou não. Travestidas de informações verídicas, que aparentam estar respaldadas em apuração profissional e dados científicos, como reportagens jornalísticas ou pesquisas acadêmicas, as fake news muitas vezes se alimentam de sua própria indefinição para se proliferar. “É uma notícia inventada? É uma informação incompleta? É um fato não confirmado publicado como se tivesse sido?”, indagou o advogado Marcellus Ferreira Pinto, especializado em direito eleitoral. “Não existe no Brasil um conceito jurídico que possa ser utilizado na definição do que é fake news. Isso dificulta o combate a esse tipo de prática”, avaliou.

PRIORIDADE

O tema foi eleito como prioritário pelo atual presidente do TSE, ministro Luiz Fux, que chegou a dizer, em uma palestra sobre o assunto, que, “se o resultado de uma eleição qualquer for fruto de uma fake news difundida de forma massiva e influente no resultado, [o Código Eleitoral] prevê inclusive a anulação”.

Desde que assumiu o comando da Justiça Eleitoral, em fevereiro, Fux já participou de diversos eventos sobre o tema, tendo organizado um seminário internacional no TSE sobre as fake news.

Ele também deu continuidade ao trabalho iniciado por seu antecessor, Gilmar Mendes, que criou, em dezembro do ano passado, o Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições, com foco na discussão sobre fake news.

Além de técnicos do TSE, participam do conselho representantes de governo, Exército, Polícia Federal, Ministério Público Eleitoral, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Comitê Gestor da Internet, acadêmicos e outros especialistas. Segundo o TSE, o grupo discute uma minuta de resolução específica para lidar com as notícias falsas no ambiente eleitoral, mas ainda não foram divulgadas ações mais concretas.

PRECEDENTE

Por ora, o assunto fake news é regulado pela parte relativa à internet na resolução que disciplina a propaganda eleitoral como um todo (Resolução 23.551/2017). Pela norma, quem divulgar “fatos sabidamente inverídicos” sobre os candidatos está

sujeito a ser obrigado a retirar o conteúdo do ar, mediante decisão judicial.

A resolução foi aplicada pela primeira vez em 06 de junho, quando o ministro Sergio Banhos deu 48 horas para o Facebook tirar do ar publicações de um perfil chamado “Partido Anti-PT”, com 1,7 milhão de seguidores, que associavam Marina Silva, pré-candidata à Presidência pelo partido Rede Sustentabilidade, a esquemas de pagamento de propina na Operação Lava Jato.

O ministro acolheu os argumentos da defesa, que constatou que Marina não é alvo de nenhum inquérito da operação. Banhos, no entanto, ressaltou alguns pontos que demonstravam com clareza tratar-se de notícias falsas, como a redação exagerada e efusiva, a falta de indicação de fontes ou referências para as informações e até erros de gramática e coesão nos textos.

EFETIVIDADE

Na previsão da advogada Karina Kufa, coordenadora de direito eleitoral do Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP-SP), a Justiça Eleitoral deve ser inundada por reclamações do tipo, uma vez que, para um conteúdo ser retirado do ar, é preciso que o candidato ofendido acione o TSE e indique a URL (endereço eletrônico) a ser derrubada.

“Acredito que muitos candidatos vão procurar derrubar, mas não sei se vai ter uma efetividade. Às vezes se derruba um perfil e no dia seguinte tem outros cinco perfis no mesmo sentido”, ponderou Kufa.

Ela lembrou ainda o compartilhamento via aplicativos de mensagens instantâneas.

Caso consiga identificar o autor da informação falsa, o candidato ofendido pode tentar responsabilizá-lo também na esfera penal, pelos crimes de calúnia, injúria ou difamação. É possível abrir processo ainda na esfera cível, com pedido de indenização.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O advogado Marcellus Ferreira Pinto destacou, porém, que qualquer tentativa do TSE de combater as fake News, precisa ser “relativizada em nome da liberdade de expressão”, que é um direito constitucional. Diante desse limitador, “a Justiça Eleitoral faz o que pode”, avaliou Karina Kufa.

Ambos concordaram que se ficar comprovado o uso massivo de notícias falsas, seja em benefício próprio ou em prejuízo de algum adversário, a eleição de determinado candidato pode vir a ser alvo de impugnação mesmo após a diplomação no cargo.

Agência Brasil

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Mulheres são prefeitas em 11,9% das cidades brasileiras Os menores percentuais estão no Sul (8%) e no Sudeste (8,8%).

No Centro-Oeste, 13,3% dos municípios têm mulheres à frente de sua gestão.

Enquanto 4.908 homens administram cidades no Brasil, apenas 662 mulheres têm a mesma função - e a participação delas caiu em 2017. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que divulgou, no último dia 05 de julho, o Perfil dos Municípios Brasileiros.

Em 2017, ano em que novos gestores municipais tomaram posse, 88,1% dos prefeitos do Brasil eram homens, e 11,9%, mulheres. O percentual da participação feminina era maior em 2013, quando atingiu 12,1%.

Entre as regiões brasileiras, o Nordeste tem a maior presença de prefeitas, que governam 16,3% de seus municípios. Em 2013, o percentual era de 16,5%.

No Norte do Brasil, 14,7% das cidades eram administradas por prefeitas em 2017, um aumento em relação a 2013, quando havia 12,7%. Nesse dado, o Estado de Roraima se destaca com 33,3% de mulheres prefeitas.

Os menores percentuais estão no Sul (8%) e no Sudeste (8,8%). No CentroOeste, 13,3% dos municípios têm mulheres à frente de sua gestão.

O Espírito Santo é o Estado do Brasil onde as mulheres estão menos presentes nas prefeituras, ocupando apenas 5,1% das vagas. No Rio Grande do Sul, as mulheres governavam 6,8% das cidades em 2017.

A pesquisa mostra que, em relação a 2001, a presença feminina nas prefeituras praticamente dobrou. Naquele ano, o Brasil tinha 6% de prefeitas.

Todas as regiões apresentam crescimento na participação feminina se a comparação for em relação a 2001, ano em que o Norte tinha 8%; o Nordeste, 8,7%; o Sudeste, 4,5%; o Sul, 2,9%; e o Centro-Oeste, 7,1%.

Agência Brasil

Igreja na Nicarágua condena agressão a bispos e sacerdotes Depois da agressão física e verbal na Basílica em Diriamba e em Jinope, a Igreja na Nicarágua suspendeu a mediação que fazia na crise que abala o país desde abril.

A Conferência Episcopal da Nicarágua, mediadora do diálogo nacional, suspendeu as rodadas de negociação criadas para superar a crise vivida no país, depois da agressão física sofrida por bispos na Basílica de San Sebastián, na cidade de Diriamba, e que causou consternação no país.

“A Igreja na Nicarágua repudia e lamenta profundamente a agressão física e verbal que foram objeto neste dia na Basílica o cardeal Leopoldo José Brenes, arcebispo de Manágua, Dom Silvio José Báez, bispo auxiliar, o núncio apostólico Dom Waldemar Somertag, representante do Santo Padre na Nicarágua”, diz um comunicado do episcopado.

De fato, no dia 09 de julho, um grupo de paramilitares irrompeu violentamente na Basílica, agredindo os bispos e jornalistas presentes. A agressão ocorreu quando os bispos estavam em Diriamba, 42 quilômetros ao sul de Manágua, para libertar um grupo de enfermos e missionários franciscanos sitiados por paramilitares no templo.

“A delegação - explica a nota - cumpria a missão de Jesus Cristo, estar ao lado do povo sofredor, uma visita pastoral aos sacerdotes e fiéis da região de Carazo, vítimas de policiais, paramilitares e turbas que provocaram a morte e a dor”.

A tensão já era alta quando a delegação da Igreja Católica, acompanhada pela Associação Nicaraguense pelos Direitos Humanos, entrou na praça central de Diriamba onde está situada a basílica, que estava cercada por aproximadamente 200 encapuzados paramilitares e dezenas de policiais fortemente armados, alguns deles também com os rostos tapados. Com a chegada da delegação, os policiais fardados retiraram-se, abrindo espaço para civis simpatizantes de Daniel Ortega e forças paramilitares. Mais tarde, ocorreu a invasão da Basílica.

De volta à capital Manágua, o cardeal Leopoldo Brenes, após uma oração na Catedral Metropolitana, disse que “sentimos essa ação, dura, forte e brutal contra nossos sacerdotes. Nunca havíamos visto algo assim na Nicarágua e realmente é muito triste”.

“Fomos às paróquias não para cometer violência, mas para consolar nossos sacerdotes, para acompanhá-los no sofrimento, no entanto, recebemos esta agressão e todos nós sofremos por Cristo”, comentou.

O episcopado também denunciou que um templo católico na cidade de Jinotepe foi profanado por um grupo de paramilitares.

“Na tarde de hoje, forças paramilitares profanaram o templo e agrediram os sacerdotes Jalder Hernández e Eliseo Hernández, na paróquia Santiago em Jinope. Que o Senhor tenha piedade dos tolos e insensatos”.

A agressão aos bispos e sacerdotes é mais um capítulo da crise sócio-política pela qual passa o país centro-americano, a mais grave desde a década de 1980.

Relatos oficiais dão conta de que 320 pessoas já morreram desde 18 de abril passado, quando iniciaram os protestos contra o governo de Daniel Ortega.

Vatican News

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Diocese de Guarapuava

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AGOSTO É O MÊS DEDICADO ÀS VOCAÇÕES NO BRASIL Nesse contexto, cada domingo do mês de agosto é dedicado à celebração de uma determinada vocação.

O tema deste ano é: “Seguir Jesus à luz da fé” e o lema: “Sei em quem acreditei” (2Tm 2,12).

Mais um ano se passou e estamos no mês de agosto, outra vez. Este é um tempo muito especial e importante para a Igreja no Brasil, pois se celebra o Mês das Vocações.

Durante todo o período, cada domingo é dedicado a uma vocação específica. O tema escolhido pela Pastoral Vocacional em parceria com Conferência Nacional dos Bispos do Brasil para este ano é: “Seguir Jesus à luz da fé” e o lema: “Sei em quem acreditei” (2Tm 2,12).

O despertar das vocações, conforme a Igreja é tarefa que não se pode deixar de lado, em momento algum. Esta, conforme os coordenadores da Pastoral Vocacional; é uma missão que precisa estar sempre em atividade no sentido de animar a todos e fortalecer as comunidades com amor e esperança. “O objetivo principal é animar e reanimar as comunidades, paróquias e dioceses que rezem pelas vocações de forma especial incentivando as orações e promovendo as vocações em cada realidade e da sua maneira”, destaca o coordenador nacional da Pastoral Vocacional, padre Elias Aparecido da Silva.

Nesse contexto, cada domingo do mês de agosto é dedicado à celebração de uma determinada vocação. No primeiro, celebra-se sacerdócio e os ministérios ordenados; no segundo, o matrimônio junto à Semana da Família; no terceiro, a vida consagrada, e por fim, no quarto, a vocação dos Leigos. Cada oração tem comentário inicial, preces e oração final.

O material e o cartaz já estão disponíveis pela editora: “Edições CNBB”.

Padre Elias convida os fiéis para que celebrem esse Mês Vocacional na sensibilidade da oração, apresentando-o como intenção no seu terço, no grupo de oração. Segundo o padre, cada um pode rezar do seu modo e promover a vocação em suas comunidades.

MÊS VOCACIONAL 2018

Na abertura do mês vocacional de 2018, também será lançado o texto base do 4º Congresso Vocacional do Brasil que será realizado de 5 a 8 de setembro de 2019, em Aparecida (SP), cujo tema será: “Vocação e discernimento”.

AGOSTO E AS VOCAÇÕES

Todo ano em agosto celebramos em nossas Igrejas o Mês Vocacional. Mas, você já parou para se perguntar por que temos essas comemorações no Brasil?

Em 1981, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sua 19ª Assembleia Geral, instituiu agosto como o Mês Vocacional. O objetivo principal era o de conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional. É por isso que cada domingo do mês de agosto é dedicado à celebração de uma determinada vocação. No primeiro, celebra-se sacerdócio e os ministérios ordenados; no segundo, o matrimônio junto à semana da Família; no terceiro, a vida consagrada, e por fim, no quarto, a vocação dos Leigos.

Urge apresentar aos jovens e adolescentes os distintos caminhos do serviço do Senhor e do seu Reino.

Mesmo após 37 anos da instituição do Mês Vocacional, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Jaime

Spengler, diz que ainda é preciso criar uma cultura vocacional na juventude católica.

“Quando falamos de vocação ou de cultura vocacional, quase sempre temos em mente os ministérios ordenados ou a vida consagrada. Na verdade, trata-se de uma compreensão muito mais ampla da questão. Quanto é necessário, por exemplo, que nas diversas dimensões da vida social haja pessoas leigas, comprometidas com a fé, dispostas a cooperar em construir um mundo um pouco melhor para as futuras gerações”, afirmou em entrevista ao site da CNBB, ressaltando que: “Urge apresentar aos jovens e adolescentes os distintos caminhos do serviço do Senhor e do seu Reino: como leigos engajados nos diversos âmbitos da vida social; casados que assumem o compromisso do matrimônio; consagrados por causa do Reino dos Céus; e ministros ordenados a serviço do povo, nas diversas comunidades de fé”.

“Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.”

Imediatamente, eles deixaram as redes e o seguiram...

Mateus 4, 19-20

Além do Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, que está situado na Rua Wilson Luiz Silvério Martins, 243, Bairro Santana, telefone: 42 3623 4406, a diocese também conta com outras quatro instituições de formação, que pertencem às congregações religiosas que são elas: • Santuário da Divina e Trina Ternura (IMD) - Comunidade Ananias, em Guarapuava, telefone: 42 3624 2153; • Convento São José - Comunidade dos Frades Menores Missionários (FMM), em Guarapuava, telefone: 42 3622 8581; • Seminário Menor São Francisco de Paula (OM), em Guarapuava, telefone: 42 3623 3136.

• Noviciado/Seminário dos Padres Marianos (MIC), Barra Santa Salete, município de Manoel Ribas e Rua Ivan Ferreira do Amaral, 584, também no mesmo município, telefone: 43 3435 1208.

• Centro de Formação Xaveriano das Missões São Guido Maria Conforti, no município de Laranjeiras do Sul, Av. Manoel Ribas, S/n. Telefone: (42) 3635-1413. *Na diocese de Guarapuava, o subsídio preparado pela editora da CNBB para se trabalhar o Mês Vocacional pode ser pedido nas secretarias paroquiais.

Agosto - 2018

CADA COMUNIDADE UMA NOVA VOCAÇÃO Um desejo ousado que nasceu no Paraná, através do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tomou enormes proporções nos últimos tempos e foi abraçado por grande parte da Igreja no Brasil. Trata-se do projeto: “Cada comunidade uma nova vocação”.

Conforme os idealizadores, a Igreja do Paraná, atenta à indicação de Jesus: “Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9,38), iniciou uma ação evangelizadora inédita em prol de vocações para a Igreja.

A proposta é que cada comunidade (e são mais de 9.000 só no Paraná), coloque-se em oração, como um único corpo, pedindo ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, uma nova vocação para a Igreja.

A vocação para o sacerdócio, a vida consagrada, a família, a missão, são dons concedidos somente por Deus, mas também é fruto da comunidade que reza.

O Papa Francisco acredita nisso: “Jesus nos disse que o primeiro método para obter vocações é a oração e nem todos são convencidos disso”, destaca o Pontífice.

Além da oração, outro elemento essencial é o testemunho. Os jovens precisam ver testemunhos bonitos de pessoas que se dedicam inteiramente ao Senhor com alegria, para que possam se sentir motivados a apostar sua vida nesse mesmo caminho. “É verdade que o jovem sente o chamado do Senhor, mas o chamado é concreto e, na maioria das vezes, é: Quero me tornar como ele ou ela. Existem testemunhos que atraem os jovens. Os testemunhos dos bons sacerdotes e das boas religiosas”, disse também o Papa Francisco.

Desta forma, a Ação Evangelizadora: Cada comunidade uma nova vocação começou a se desenvolver a partir de dois eixos: 1º - Rezar pelas vocações: Em todos os encontros/reuniões da Igreja começar ou terminar com uma dezena do rosário pelas vocações. Exemplos desses encontros são: Assembleias dos Bispos, Reuniões de Clero, Conselhos de Pastoral, Encontros da Catequese, Movimentos e Organismos, dentre outros. É importante recordar às pessoas a intenção da oração: pelas vocações.

2º - Evangelizar pelas Redes Sociais. Publicar vídeos breves, densos de vida cristã-presbiteral-religiosa-laical (todas as vocações) nos meios de comunicação, interagindo com os Regionais, Arquidioceses, Dioceses, Paróquias, Pastorais, Movimentos Eclesiais, entre outros.

Essa iniciativa, desde o início, foi acolhida, com entusiasmo, por todos os bispos do Regional Sul 2 e teve seu marco inicial e intensificado na Quinta-feira Santa (dia da instituição do sacerdócio), 29 de março de 2018, passando pelo Sínodo, tendo na Jornada Mundial da Juventude (22 a 27 de janeiro de 2019, no Panamá) um momento forte, e um aprofundamento no Ano Vocacional de 2019 juntamente com o Congresso Vocacional Nacional e indo além, sem ter uma data oficial de fechamento.

O atual bispo de Paranavaí, Dom Mário Spaki, foi o idealizador do projeto “Cada comunidade uma nova vocação” quando ainda era padre e respondia pelo Secretariado Executivo do Regional Sul 2 da CNBB. “Na ação evangelizadora ‘Cada comunidade uma nova vocação’, nós divulgaremos aquilo que é positivo, os fatos bonitos, que são tantos. Queremos que a alegria do Evangelho contagie muitos corações. Propomos que todos os encontros da Igreja, todas as reuniões de pastorais, movimentos eclesiais, organismos e serviços, grupos de reflexão, assim como todas as celebrações comecem ou terminem com uma dezena do rosário, conscientemente, pelas vocações”, disse Dom Mário Spaki durante 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Diocese de Guarapuava

VOCAÇÕES NA DIOCESE DE GUARAPUAVA Com o objetivo de formar padres para a diocese, o Seminário Nossa Senhora de Belém, de Guarapuava, foi criado em 1979. Dom Frederico Helmel, primeiro bispo da instituição, foi o grande motivador para a construção do novo espaço de formação. Ele foi o responsável por buscar recursos em sua terra natal, a Áustria, de onde também trouxe o projeto arquitetônico do Seminário.

Desde então, mais de quinhentos meninos de toda a região de abrangência da diocese, passaram pelo Seminário e realizaram a experiência de discernimento vocacional.

A partir desta vivência, alguns destes adolescentes se tornaram padres e outros, bons líderes em suas comunidades, cumprindo assim, com a proposta básica da instituição diocesana, desde sua criação, que é a formação e a orientação de pessoas.

No dia a dia do Seminário, são prioridades os trabalhos espiritual, comunitário, intelectual, humano-afetivo e pastoral-missionário. Estas atividades contribuem para a formação completa do vocacionado.

Como forma de prezar e manter a espiritualidade, diariamente, os seminaristas rezam a Liturgia das Horas e participam da celebração da Missa. Este trabalho é enriquecido com a oração do terço, adoração ao santíssimo, momento mariano e leitura orante, além das orações pessoais que cada seminarista realiza.

Na dimensão comunitária, os seminaristas desenvolvem atividades em favor da boa convivência.

Dentre as quais, destacam-se: Cuidados para com a casa (todos os seminaristas colaboram com a limpeza do ambiente, a lavagem da louça, dentre outras atividades domésticas, como forma de enriquecimento da convivência e distribuição de tarefas) e cuidados do jardim e a área externa da instituição. Tais tarefas promovem a interação entre os moradores e reafirmam os compromissos de cada um dos seminaristas para com o próximo. Atividades de lazer, como prática esportiva, passeios e momentos festivos são prioridades na formação dos seminaristas.

Na dimensão intelectual, o Seminário Diocesano acolhe os estudantes do Ensino médio, onde ocorre uma integração entre o estudo público e o incentivo para o estudo pessoal. A instituição também recebe estudantes que já completaram o Ensino Médio para o curso Propedêutico, que é uma preparação para o ensino de Filosofia. Neste período, os estudantes recebem formação interna com professores qualificados para a função, possibilitando um bom ingresso na próxima fase de estudos.

No quesito humano-afetivo, os seminaristas procuram dar respostas ao chamado de Deus, bem

como a realização plena de suas vidas. Por isso, a convivência em comunidade e o acompanhamento da equipe de formação levam a um crescimento pessoal, ajudando a enfrentar crises e administrar as emoções em suas vidas. Isso se dá através de formações, reunião de família, assembleias e orientações com o reitor.

Em se tratando de Pastoral Missionária, os seminaristas articulam a Pastoral Vocacional (REAVIVE). Nesta articulação, eles vão até as paróquias e visitam as casas dos moradores das muitas comunidades, sempre prezando pelo trabalho missionário.

Além dessas atividades, no Seminário são realizados os encontros com os zeladores de capelinhas, motivando a visitação da imagem de Nossa Senhora em todas as famílias e a arrecadação financeira para a manutenção da casa religiosa. Encontros com coroinhas e adolescentes também servem como fatores motivadores para o discernimento vocacional.

Para ingressar no Seminário, o jovem que fez o acompanhamento paroquial participa dos Encontros Vocacionais promovidos pela instituição.

O Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém está localizado no Bairro Santana em Guarapuava, e convida você, jovem, a viver a experiência vocacional. Procure os agentes da Pastoral Vocacional de sua Paróquia ou agende uma visita no Seminário.

Pe. José Amarildo Novakoski é o assessor diocesano da Pastoral Vocacional (REAVIVE) e reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém.

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Diocese de Guarapuava

Eleições 2018

Agosto - 2018

ELEIÇÕES 2018: COM MENOS VERBAS E COM MELHOR CONTROLE O teto de gastos para as campanhas tem por base valores fixados pela minirreforma eleitoral de 2017.

Sem dinheiro para comprar votos, a intenção, conforme especialistas; é cortar pela raiz, o “curral eleitoral”.

COMBATE AO CAIXA 2

Passada a euforia com a torcida pelo Brasil na Copa do Mundo de Futebol, aumenta o foco para as eleições deste ano, em que, pela primeira vez, os candidatos a presidente, governador, senador e deputado federal e estadual terão um teto de gastos para as campanhas.

Os limites foram oficializados em 28 de junho pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tendo por base os valores fixados pela minirreforma eleitoral de 2017.

CENÁRIO DESAFIADOR

Este ano, políticos e partidos terão que realizar campanhas com orçamentos bem menores do que antes, quando não havia o teto de gastos e era possível contar com a doação empresarial.

Em 2014, por exemplo, a campanha de Dilma Rousseff (PT), eleita Presidente da República em 2º turno, teve um gasto total de R$ 350,6 milhões, valor 3,3 vezes superior ao limite estabelecido para este cargo em 2018, R$ 105 milhões (somado o teto para os dois turnos de eleições).

Um estudo do cientista político Jairo Nicolau, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicado no blog jaironicolau.netlify.com, com base nos gastos declarados pelos candidatos em outubro de 2014, atualizados com a inflação até abril deste ano, mostrou que a soma dos gastos de campanha dos 513 deputados federais eleitos naquele ano foi de R$ 974 milhões, enquanto os 4.480 que não se elegeram gastaram juntos R$ 557 milhões. “Um deputado se elegeu gastando, em média, R$ 1,9 milhões, enquanto os derrotados gastaram, em média, R$ 124 mil”, afirma o professor, valor abaixo dos R$ 2,5 milhões estabelecidos como teto para os candidatos à Câmara este ano.

FINANCIAMENTO PÚBLICO

Sem extrapolar o limite de gastos para o cargo a que concorre, um candidato poderá se valer de um destes caminhos para custear uma campanha: autofinanciamento; crowdfunding (arrecadação de recursos com ferramentas de financiamento coletivo); doações de pessoas físicas; uso do Fundo Partidário; e utilização do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

O Fundo Partidário e o FEFC são compostos por verbas públicas repassadas aos partidos pela União. O primeiro é um montante mensal formado por verbas orçamentárias da União, multas, penalidades, doações e

outros recursos financeiros garantidos por lei. Já o FEFC é constituído por dotações orçamentárias da União, feitas apenas em ano eleitoral, distribuídas proporcionalmente aos partidos, levando em conta o número de representantes e a representatividade das legendas na Câmara e no Senado. É composto por 30% das emendas de bancadas de deputados e senadores e pela renúncia fiscal economizada com o fim da propaganda partidária em rádio e TV.

QUEM TEM MAIS RECURSOS LEVARÁ VANTAGEM NAS URNAS?

De acordo com Nicolau, a probabilidade de um candidato a deputado federal ser eleito aumenta à proporção dos gastos que realiza. “Um candidato que gastou, por exemplo, R$ 500 mil tem uma probabilidade mais ou menos 20% de ser eleito. Já um candidato que gastou R$ 2 milhões tem uma probabilidade de mais de 80% de se eleger”, afirmou, com base nos dados de 2014.

Entendimento diferente tem o advogado Cristóvão Gomes Marques da Silva, professor de Direito Civil da PUC-SP, que advoga nas áreas de Direito Civil, Penal e Eleitoral. Para ele, com o limite de gastos nas eleições, o cenário de disputa fica mais equilibrado.

“O poder financeiro não vai fazer muita diferença, porque os candidatos estão presos à letra da lei. Não adianta o candidato ser multimilionário, pois estará limitado pelo teto de gastos. A única diferença é que quem tem mais dinheiro atingirá mais facilmente esse teto”, disse ao O São Paulo.

Marques da Silva também acredita que o eficaz controle da arrecadação e a fiscalização na prestação de contas irão dificultar a prática do Caixa 2.

“Um candidato a deputado estadual ou distrital, por exemplo, só poderá gastar até R$ 1 milhão. Ele pode conseguir esse recurso por meio do fundo partidário, por doações de pessoas físicas, por doações coletivas, mas se passar de R$ 1 milhão será obrigado a devolver o excedente. Se não devolver, vai sofrer sanções, que podem chegar à cassação do mandato ou à impugnação da campanha”, detalhou, explicando, ainda, que haverá melhor controle sobre as doações individuais.

“Agora, o doador é obrigado a mandar a declaração do Imposto de Renda do ano anterior para o candidato, para que seja digitalizada e colocada no sistema para a prestação de contas do candidato, a fim de provar que uma doação veio de uma determinada pessoa e que era referente até o limite de 10% da renda. Se passar disso, o candidato terá que devolver o dinheiro, via transferência bancária, para a pessoa que fez o aporte. Apenas com esse controle, já se elimina boa parte da prática do Caixa 2. Além disso, se o candidato tem uma equipe na rua trabalhando na campanha, haverá um recibo de que as pessoas trabalharam e receberam por isso, e se a mão de obra for como doação, essa pessoa precisará preencher um documento dizendo que está doando aquele trabalho voluntário”, explicou o Advogado.

VALE A PENA DESTINAR R$ 2,6 BILHÕES ÀS ELEIÇÕES?

Na avaliação de Nicolau, o financiamento público de campanha e o teto de gastos são bons caminhos para combater a corrupção eleitoral.

“Este valor de R$ 2,6 bilhões é alto, mas ele se torna ‘barato’ para a população, no sentido de que é o que há disponível no orçamento anual. A partir disso, os candidatos vão ter condições de competir em igualdade e a população vai poder analisar cada um e a chance de a eleição ser muito mais transparente e tornar vencedores aqueles que a população realmente quer, sem compra de votos, é muito maior. Assim, se começará a cortar pela raiz, no Brasil, por exemplo, o curral eleitoral, porque não haverá dinheiro para comprar voto”, concluiu.

“Um candidato que gastou R$ 500 mil tem uma probabilidade de 20% de ser eleito.

O candidato que gastou R$ 2 milhões tem uma probabilidade de mais de 80% de se eleger.”

Jairo Nicolau, cientista político.

O São Paulo, com informações de TSE, Agência Brasil, Câmara dos Deputados, GNN, Contas Abertas, Nexo e O Estado de S. Paulo.

Agosto - 2018

Diocese de Guarapuava

Bispos e coordenadores regionais da Pascom se encontram em Aparecida (SP) A reunião foi coordenada pelo arcebispo de Dimantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, Dom Darci José Nicioli.

Na manhã do dia 19 de julho, durante os trabalhos do 6º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom), bispos referenciais e coordenadores dos 18 regionais da CNBB, responsáveis por esta pastoral, estiveram reunidos no auditório Dom Hélder Câmara, do Hotel Rainha do Brasil, em Aparecida (SP). O encontro foi coordenado pelo arcebispo de Dimantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, Dom Darci José Nicioli.

Da diocese de Guarapuava, 13 pessoas ligadas à comunicação nas paróquias e comunidades, participaram dos quatro dias de trabalho.

BALANÇO DOS TRABALHOS

Dom Darci Fez um relato dos principais projetos da Comissão executados nos últimos três anos de trabalho, apontou para alguns destaques considerados como avanços e levantou desafios que permanecem em aberto para os bispos, coordenadores e agentes da Pascom.

“Não somos apenas comunicadores, nem tampouco, apenas agentes de pastoral, somos gente que tem fé em Jesus Cristo e que considera o seu Evangelho o mais perfeito anúncio de uma vida maravilhosa para todos os seres humanos em todas as épocas. Essa é a boa notícia, a boa nova, o conteúdo central da comunicação que planejamos, que organizamos e realizamos em nossas comunidades, nossas dioceses, nossos regionais e em nosso país“, disse o presidente.

Ao falar do trabalho dos bispos e coordenadores, esclareceu: “Consideramos que recebemos um privilégio e não um jugo, um peso, uma carga. Fomos escolhidos por nossos bispos para tomarmos conta de uma seara decisiva para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Tão decisiva que se falharmos, todo o movimento das outras pastorais também irá receber reflexos da nossa falha. Se a comunicação se torna apática, repetitiva, maçante, o conjunto da obra sofre muito e criamos dificuldades para a que a luz da boa notícia chegue ao coração das pessoas”.

DESTAQUES

Dom Darci disse que três iniciativas da Comissão têm especial relevância no trabalho feito pelos referenciais e coordenadores nos últimos anos: a criação do Prêmio Dom Luciano Mendes de Almeida, a digitalização do material para o Dia Mundial das Comunicações e a participação da Comissão nos encontros do Conselho Latino- Americano e Caribenho (Celam).

“Criamos no ano passado um prêmio especial de comunicação para cobrir os trabalhos realizados na Internet. Acreditamos que se trata de um legado que deixaremos para as próximas equipes da Comissão.

Havia muito tempo que se falava de algum mecanismo para um reconhecimento do episcopado das iniciativas interessantes que brotam desse novo ambiente de comunicação. O Prêmio faz homenagem a Dom Luciano, indiscutivelmente, um homem visionário e um intrépido comunicador. Esse prêmio inclui portais, sites,

blogs, redes sociais e aplicativos. Este ano estamos na segunda edição e posso dizer que tivemos trabalhos muito interessantes que mereceram a atenção dos especialistas e dos bispos“, assinalou Dom Darci.

“Confesso que não foi tarefa fácil deixar o papel de lado e propor de enviar o material para divulgar o Dia Mundial das Comunicações em formato digital. É uma questão cultural. Somos ainda apegados ao papel e parecia que não ia funcionar. A reflexão na Comissão, principalmente impulsionada por Dom Devair Araújo, caminho na direção de colocarmos em prática os ensinamentos do Papa Francisco com a Encíclica Laudato Sì. Desse modo, enfrentamos o desafio e creio que já está sendo muito mais fácil acompanhar nossas orientações por meio digital do que aguardando poucos livretos que chegavam às dioceses e, muitas vezes, permaneciam na secretaria das paróquias“, esclareceu.

E acrescentou: “Por conta do meu ofício de presidir a Comissão, fui conduzido a uma equipe de comunicação do CELAM, em Bogotá. Participei de várias reuniões nesses últimos anos. Asseguro que temos muito que aprender com nossos irmãos hispânicos, que a Igreja latino-americana e caribenha tem uma vastíssima reflexão no campo da comunicação e muitos passos a dar para uma integração maior. Este ano, em março, fui representar a CNBB e levei um assessor comigo e tivermos a gratíssima surpresa de ver o quanto o nosso Diretório é admirado pelas outras conferências episcopais. Fomos citados e “assediados” em função do interesse de todos pelo trabalho de comunicação que fazemos no Brasil. Naquele encontro, das 22 conferências do Conselho, 18 estavam representadas”.

DESAFIOS

Dom Darci lembrou que, no campo da comunicação na Igreja, os agentes precisam estar atentos a vários desafios nos próximos meses, principalmente os seguintes: a preparação e realização do Mutirão Brasileiro da Comunicação (Muticom) de 2019 na arquidiocese de Goiânia (GO); a divulgação e aplicação do Guia de Implantação da Pascom que foi lançado no 6º Encontro Nacional da Pascom, realizado de 19 a 22 de julho, no Santuário Nacional de Aparecida (SP) e o estudo do documento 11 da série verde (estudos) da CNBB que trata de “Orientações para as mídias católicas”.

COORDENAÇÃO NACIONAL DA PASCOM

No final da reunião, foram eleitos os primeiros agentes a coordenar nacionalmente a Pascom. O coordenador nacional, eleito por voto secreto e direto, foi Marcus Tulius, da arquidiocese de Vitória (ES) e coordenador do regional Leste 2 da CNBB. A secretária nacional da Pascom, escolhida pelo mesmo método, é Patrícia Luz, da arquidiocese de Salvador e coordenadora do regional Nordeste 3.

CNBB

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Seminário capacita líderes dos regionais da CNBB para o tema da CF 2019: políticas públicas O seminário, do qual participaram representantes de 16 dos 18 regionais da CNBB que depois multiplicarão a CF em suas localidades, busca aprofundar as três partes que integram o texto-base: ver, julgar e agir.

Estado. Sociedade. Agentes Públicos. Orçamento.

Monitoramento e avaliação. Política de Governo e Política de Estado. Participação e controle social. Temas como estes fazem parte do texto-base da Campanha da Fraternidade (CF) 2019 apresentado aos 45 participantes do Seminário Nacional da Campanha da Fraternidade 2019, organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se realizou na sede das Pontifícias Obras Missionárias, em Brasília (DF), de 23 a 25 de julho.

O seminário, do qual participaram representantes de 16 dos 18 regionais da CNBB que depois multiplicarão a CF em suas localidades, busca aprofundar as três partes que integram o texto-base: ver, julgar e agir. Em 2019, o tema da Campanha da Fraternidade, será: Políticas Públicas. Esta CF tem como objetivo: “Estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade”.

Segundo o secretário executivo das Campanhas da Fraternidade, padre Luís Fernando da Silva, o seminário nacional tem como objetivo pôr os regionais da CNBB em sintonia com o projeto apresentado pelo texto-base.

“O nosso grande esforço e empenho é entender quais são as linhas mestras e diretrizes que o texto-base apresenta para depois, numa linguagem acessível para nossas comunidades, poder ajudar as pessoas a entrar na dinâmica da campanha”.

Além de afetar a vida de todo mundo, o tema da CF 2019 adquire importância particular porque segundo padre Luís, no ano que vem, a sociedade terá um conjunto de governantes recém-eleitos, incluindo o presidente da República. “Quando falamos de políticas públicas falamos de participação das pessoas no processo de gestão e controle. Cada um na sua medida e realidade. Todos os cristãos têm a missão e são chamados a participar do processo das políticas públicas. Este é o grande convite e contribuição da CF 2019”, disse padre Luís Fernando.

Para a coordenadora da Escola de Fé e Política Dom Amaury Castanho, de Jundiaí (SP) e representante do Regional Sul 1 da CNBB, Dolaine Coimbra Santos, o seminário cumpre um importante papel de orientar os representantes dos regionais, dando o norte e buscando construir a unidade na diversidade.

O assessor da parte do “julgar”, padre Antônio Aparecida, da diocese de São José dos Campos (SP), lembra que o lema da CF 2019: “Serás libertado pelo direito e pela justiça”, extraído do livro de Isaías (1,27), nos convida a praticar a justiça e o direito.

“Os profetas chamavam a atenção dos líderes exatamente porque deixavam perecer as ovelhas, não cuidavam dos animais feridos, descuidavam da ovelha mãe. A nossa fé nos impulsiona a ter o cuidado com as ovelhas feridas, machucadas e abandonadas”, grifou.

CNBB

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Agosto - 2018

Agosto - 2018

O Decanato Centro conta agora com uma boa equipe de capacitadores para o Guia do Líder/2015 e que já estão atuando em suas respectivas paróquias.

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CELEBRAÇÃO DA VIDA - A Líder Vanusa F. Silverio, da Comunidade Fazenda Nossa Senhora de Belém - Paróquia Santa Clara, de Candói, assim como todas as líderes, ela também se empenha no acompanhamento às gestantes e crianças, dando o melhor de si, visitando e realizando mensalmente com muita organização o Dia da Celebração da Vida.

Marcia Okonoski é a nova coordenadora da Paróquia São João Batista, de Prudentópolis. A equipe acolheu com alegria e agradeceu Jussara Caldas que estava coordenando até a presente data.

Com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre DESENVOLVIMENTO INFANTIL, que é prioridade na Pastoral da Criança, e nos unirmos para atuar junto a outras entidades e pessoas que valorizam o desenvolvimento infantil, todos os líderes serão capacitados através de uma edição especial da Revista da Pastoral da Criança com esse tema.

TORTA DE ABACAXI Ingredientes: • 1 abacaxi(3kg) • 4 ovos • 3 xícaras de farinha • 2 colheres (sopa) de margarina • 1 colher (sopa) de fermento • 1 xícara de leite quente • 1 ½ xícara de açúcar Na Paróquia Senhor Bom Jesus, de Cândido de Abreu, a senhora Vera Lucia Kudreke Grabas disse sim para a missão de coordenar, juntamente com a equipe que irá auxiliar: Alisson Ferreira Ribas, Ariana Ferreira Ribas, Janete Vegian, Elizangela e Marcia Rodrigues dos Santos.

Modo de Preparo: Bater bem os ovos com o açúcar, em seguida coloque o restante dos ingredientes. (se utilizar a batedeira bata

somente os ovos com o açúcar, e os demais ingredientes sem batedeira). Corte o abacaxi em cubos ou rodelas e coloque em uma forma polvilhada com canela. Depois coloque a massa e asse por 40 minutos.

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GUARAPUAVA: paróquia Bom Jesus sedia assembleia para fundação do Conselho de Leigos O Ano Nacional do Laicato teve início em 26 de novembro de 2017 e vai até 25 de novembro de 2018.

O tema que servirá como base para o período é: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino”.

Nos dias 01 e 02 de setembro, a paróquia Bom Jesus, em Guarapuava, sedia uma assembleia para a criação do Conselho de Leigos em nível diocesano.

Com o tema: “Até que tudo fique fermentado” (Mt 13,33) os trabalhos terão início às 08h do dia 01 e as atividades se encerram ao meio dia de 02 de setembro, com um almoço.

Para o integrante da Comissão de Articulação do Conselho de Leigos, Tales Falleiros Lemos, a criação do Conselho de Leigos na diocese de Guarapuava é uma verdadeira missão. “Eu considero a criação do Conselho Diocesano de Leigo uma missão, um legado. Creio também, que o apoio do clero facilita as coisas.

Mas nem todos querem um laicato autônomo e emancipado, pois isso implica em corresponsabilidade e comunhão.

Falta um maior engajamento dos leigos como sujeitos na Igreja e na sociedade.

De certo modo existe uma acomodação ao clericalismo que espera que todas as definições pastorais partam do clero e da hierarquia. Ainda prevalece uma visão de que o papel do leigo é auxiliar nos trabalhos do clero, ao invés de ser um papel de cooperação, planejando e monitorando a execução das ações e avaliando os resultados”, grifou Tales.

Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava, destaca que a existência da comissão já é um grande passo para a existência permanente de um Conselho Diocesano de Leigos, mas salienta que como uma planta, esta missão precisa ser regada e cuidada todos os dias. “O despertar desse interesse pela criação de uma comissão de leigos já significa muito em nível de diocese, mas é preciso mais. Em cada um, há que existir a vontade de caminhar no mesmo sentido e de buscar sempre o melhor caminho para que as coisas aconteçam em nosso meio. Vivemos o Ano Nacional do Laicato e neste tempo tão propenso à reflexão, não podemos e não devemos perder a oportunidade de fazermos o melhor em favor desta bela missão. A Igreja é formada, em sua grande maioria, por leigos. Sem o trabalho de cada um, nada seria possível. Este serviço é como uma planta, precisa ser regado todos os dias para que cresça e dê frutos”, sublinhou Dom Wagner.

Para compor a Assembleia, são convidados membros do Conselho Nacional de Leigos do Brasil (CNLB) do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que representam a diocese de Guarapuava. Desses, três delegados são indicados pela coordenação diocesana das Pastorais e Movimentos e outros dois, por representantes de cada paróquia participante dos trabalhos.

Como convidado, cada decanato (a diocese de Guarapuava tem quatro decanatos - Centro, Pitanga, Laranjeiras do Sul e Pinhão) que participar da assembleia, poderá enviar até três jovens que comporão os grupos de estudo.

Como organismo da Igreja, o CNLB existe há mais de 40 anos. No Regional Sul 2 da CNBB, os trabalhos existem há cerca de oito anos, conforme detalhou Tales. “O CNLB existe há 40 anos.

No Paraná, os trabalhos vêm sendo

realizados há oito anos. Em muitas dioceses ainda não existe o Conselho de Leigos, mas há as comissões para a articulação do trabalho do laicato. No entanto, em dioceses como as de Ponta Grossa e Foz do Iguaçu, o Conselho de Leigos existe há mais de 20 anos e apresenta um grande trabalho em diversos âmbitos da Igreja e da sociedade. O Documento 105 da CNBB; traz um pouco desta organização e evolução histórica”, considera Tales.

ARTICULAÇÃO

Em 17 de fevereiro deste ano, 91 pessoas das paróquias do decanato centro da diocese de Guarapuava, participaram do Primeiro Encontro de Formação do Ano do Laicato.

O evento foi realizado na paróquia Sant’Ana, e teve como tema “Sal da terra e Luz do mundo”. (Mt 5,13-14).

A intenção dos trabalhos, segundo a coordenação do Laicato na diocese, foi multiplicar os conhecimentos e as informações sobre o assunto que busca nortear a importância do leigo na Igreja e na sociedade.

O coordenador da Ação Evangelizadora na diocese, padre Itamar Abreu Turco, disse na ocasião, que os encontros possibilitam trocas de experiências e o entendimento dos membros de cada paróquia ou comunidade acerca do tema. “Este é um espaço para que o leigo e a leiga conheçam sua verdadeira função na comunidade.

Todos nós, enquanto cristãos, temos uma missão e podemos levar esta tarefa adiante com amor, com envolvimento.

A diocese de Guarapuava, com este encontro, mostrou que está preparada para enfrentar e vencer os desafios que possam surgir. A participação dos leigos é envolvente e transformadora em nosso meio. Cada um que veio aqui representa muitos e leva diversas experiências. Isto é uma troca. Todos precisam fazer esta experiência numa Igreja cada vez mais participativa. Os padres e os religiosos são a minoria. Cada leigo, cada leiga tem sua missão de servir à Igreja”, considerou padre Itamar à época.

Joceli Ramos Zeni, que atua na Pastoral da Criança e também faz parte da comissão para o Laicato na diocese de Guarapuava, grifou que o encontro na paróquia Sant’Ana superou as expectativas e isto, conforme endossa, é fator motivador para disseminar novas ideias em se tratando da importância do leigo na Igreja e na sociedade. “O encontro foi de suma importância para nossa diocese, principalmente para o decanato centro. Participaram mais de cem pessoas, contando com a equipe organizadora. Ao todo, 13 paróquias da diocese se fizeram presentes, sendo 11 paróquias do decanato centro, mais a paróquia Santa Clara, de Candói e Imaculada Conceição, de Palmital. As palestras, as dinâmicas e os estudos foram motivadores e nos apontaram caminhos claros por onde devemos seguir enquanto cristãos, enquanto Igreja que somos. A força está em cada um de nós e é preciso que o leigo saiba disso e enfrente os desafios”, argumentou Joceli na ocasião.

Ano Nacional do Laicato “Sal da terra e luz do mundo.”

(Mt 5, 13-14)

PAUTA No encontro na paróquia Bom Jesus, em Guarapuava, os organizadores prepararam a seguinte pauta: • Oração inicial e apresentação dos participantes; • Leitura, votação e aprovação: Regimento e pauta da Assembleia; • Apresentação da minuta de Estatuto do CNLB, Regional Sul 2, diocese de Guarapuava • Formação – Estudo do Tema e Lema; • Informes das atividades realizadas pela comissão na Celebração do Ano do Laicato; • Apresentação de emendas; • Discussão, votação e aprovação do Estatuto, eleição da presidência e das vice-presidências; • Definição da data da Assembleia 2019; • Comunicados.

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DOCUMENTO 105

Foto: Corpus Christi 2018 - Guarapuava

“A participação popular nos projetos é de fundamental importância, pois só através deste envolvimento é que podemos entender o que se passa com cada comunidade e trabalhar diretamente suas necessidades e anseios.”

Tales Falleiro Lemos

DESAFIOS Segundo o presidente do Regional Sul 2 da CNBB, o arcebispo de Cascavel, Dom Mauro Aparecido dos Santos, o Paraná é um Estado com municípios predominantemente agrícolas, com agronegócio forte, mas com muitos contrates e mazelas.

Conforme o arcebispo, a população dessas regiões tem deixado o ambiente rural e seguido para grandes centros urbanos, como a grande São Paulo e a região metropolitana de Curitiba, que atualmente soma mais de 3,5 milhões de pessoas. Esse êxodo rural, com novas realidades urbanas e baixo grau de escolarização e profissionalização tem se apresentado como desafio evangelizador para a Igreja no Estado.

A imigração, conforme Dom Mauro, também é uma realidade que merece atenção. Milhares de haitianos chegaram ao Paraná nos últimos anos em busca de reconstrução de suas vidas. Neste contexto, o arcebispo reforça a importância do leigo na função de aproximar a Igreja de quem mais precisa. “Através do leigo, a Igreja vai ao encontro dessas pessoas que em muitos momentos, perderam até a esperança. O trabalho de cada leigo, de cada leiga forma uma base sólida de sustentação e de ajuda a quem mais precisa”, destaca Dom Mauro.

SOBRE O LAICATO

De 26 de novembro de 2017 a 25 de novembro de 2018, a Igreja no Brasil celebra o Ano Nacional do Laicato. O tema que servirá como base para o período é: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino”. O trabalho tem como inspiração o livro de Mateus, capítulo 5, versículos 13-14 que diz: “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14).

Mesmo não estando na pauta de discussões da 38ª edição da Assembleia do Povo de Deus, que em 2017 foi realizada pelas Províncias, nos dias 23 e 24 de setembro, o assunto foi explanado no último dia do encontro, na paróquia Santo Antônio de Orleans, na Capital paranaense, aos representantes das dioceses que fazem parte da Província de Curitiba.

Na ocasião, todos os bispos participantes do encontro concordaram em abrir espaço para que coordenadores do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) do Regional Sul 2 da CNBB, falassem do projeto que tem por objetivo principal, “celebrar a presença e a organização dos cristão leigos e leigas no Brasil” e assim, “aprofundar sua identidade, vocação, espiritualidade e missão”, para que em seguida, possam “testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

Durante a explanação dos trabalhos que serão desenvolvidos ao longo de um ano, mas que servirão de inspiração para sempre, conforme a proposta, o integrante do Conselho de Leigos do Regional Sul 2

da CNBB, Tales Falleiros Lemos, que faz parte da diocese de Guarapuava, disse que envolver a sociedade no projeto é aproximar cada vez mais a igreja de quem precisa, como pede sempre o Papa Francisco.

“O trabalho será o de envolver toda a Igreja do Paraná em favor deste projeto que além de evangelizador, é vital para o crescimento de cada um em se tratando de cristianismo e de sociedade. A participação popular nos projetos é de fundamental importância, pois só através deste envolvimento é que podemos entender o que se passa com cada comunidade e trabalhar diretamente suas necessidades e anseios”, sublinhou Tales, na ocasião.

Durante as explicações, o integrante também reforçou a importância de se criar a cultura do laicato na sociedade e assim, reformular a temática, bem como formar uma equipe de trabalho consistente ao longo do percurso. “Antes de qualquer ação, é preciso que se tenha capacitação. Devemos pensar e estudar a metodologia e incentivar a criação dos Conselhos de Leigos nas dioceses, paróquias e comunidades para que os assuntos de interesse público, bem como os documentos, possam ser estudados, vistos e disseminados com clareza por todos. Neste contexto, também se pretende despertar as vocações, com espaço para as vocações tardias dentro da sociedade, levando em conta a realidade de cada um”, observou Tales.

SERVIÇO Tanto o Documento de número 105, quanto os demais documentos da Igreja, bem como livros e materiais de estudo, estão disponíveis na Livraria Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, Rua XV de Novembro, 7466, Edifício Nossa Senhora de Belém, centro da cidade.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 42 3304 3220.

O Documento 105 da CNBB, que norteia os trabalhos do laicato na Igreja, foi aprovado no dia 14 de abril de 2016, durante a 54ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida, São Paulo.

No material de 151 páginas, estão contidas diversas diretrizes e entendimentos sobre o papel dos leigos para o crescimento da Igreja. “O Ano do Laicato, criado pelo documento 105, visa despertar os leigos para a sua identidade, vocação espiritualidade e missão, na Igreja e na sociedade. E sua celebração, propõe legados para o âmbito eclesial e da sociedade”, explica Tales.

Em âmbito eclesial, o Documento 105 propõe a criação do Conselho de Leigos nas dioceses onde este não existe. Em se tratando de sociedade, o documento serve como estimulador de um “mecanismo de participação popular para o fortalecimento do controle social e da gestão participativa (Conselhos de Direitos, Grupos de Acompanhamento Legislativo-GAL, Iniciativas Populares, Audiências, Referendos, Plebiscitos, dentre outros) que tenham por objetivo mobilizar a sociedade brasileira para a realização da Auditoria Cidadã da dívida pública”.

O Ano Nacional do Laicato pretende ainda “Dinamizar o estudo e a prática do documento 105: ‘Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade’ e demais documentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; e estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, ‘verdadeiros sujeitos eclesiais’ (DAp, n. 497a), como ‘sal, luz e fermento’ na Igreja e na Sociedade”.

No final do primeiro parágrafo da página 114 do Documento (105), está escrito que: “[...] A comunidade eclesial, particularmente os bispos e os presbíteros, tem a missão de formar cristãos leigos e leigas missionários, conscientes, ativos, de forma que cada qual venha a contribuir com a educação dos demais, numa ação de aprendizagem mútua por todos os meios. [...]” .

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Destino de locais de culto abandonados é tema de Simpósio na Gregoriana

TV Humaitá tem novo diretor-geral

“A igreja também é feita de cultura material, de coisas, de construções. De lugares onde eram celebrados batismos, funerais e casamentos, onde a comunidade se reunia para participar da Eucaristia. Lugares que são percebidos pelas pessoas como sagrados, mesmo quando não mais o são”.

Esta é a observação de Ottavio Bucarelli, diretor do Departamento dos Bens Culturais da Igreja da Pontifícia Universidade Gregoriana, ao apresentar, no último dia 10 de julho, no Pontifício Conselho para a Cultura o simpósio “Deus não habita mais aqui? Abandono de locais de culto e gestão integrada dos bens culturais eclesiásticos”.

O encontro, que vai se realizar nos dias 29 e 30 de novembro na Pontifícia Universidade Gregoriana, quer debater a questão relativa ao destino dos locais de cultos que são abandonados.

Na apresentação do Simpósio, presentes o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Dicastério para a Cultura, o bispo Nunzio Galantino, ex-secretário geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI) e presidente da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica, Carlos Alberto de Pinho Moreira Azevedo, delegado do Pontifício Conselho da Cultura, e Monsenhor Valerio Pennasso, diretor do Escritório Nacional para os Bens Culturais Eclesiásticos e a construção de locais de culto da CEI.

Desde o dia 01 de julho, a TV Humaitá, canal 58 em Guarapuava e 53 em Ivaiporã, até então, administrada pela diocese de Guarapuava conta com novo diretor-geral. O cargo ocupado pelo padre Itamar Abreu Turco, desde o dia 01 de março de 2017, agora passa a ser preenchido pelo empresário do ramo de audiovisual, Sergio da Matta.

O anúncio de da Matta como diretor-geral foi feito na noite de segunda-feira, 02 de julho, durante o programa Palavra de Fé, apresentado por padre Itamar. “Este é um novo momento para a TV Humaitá e também para a comunicação. Tenho a satisfação de anunciar o Sergio da Matta como novo diretor-geral do canal. Serão desenvolvidos novos projetos, com muitas atrações para todos os telespectadores.

Também destaco que os programas da Igreja, da nossa diocese de Guarapuava, continuam”, grifou padre Itamar.

Sergio da Matta, por sua vez, disse da satisfação de estar à frente do novo projeto de comunicação. “Para mim, é uma grande satisfação, estar aqui, neste programa, chamado Palavra de Fé, para anunciar minha participação neste novo projeto.

Para mim, este novo empreendimento,

Igrejas transformadas em lojas, bares, restaurantes, academias, centros de bem-estar, discotecas, mesquitas ou passarelas para desfiles de moda? O destino de locais de culto que por diversos motivos são abandonados preocupa a Igreja.

TEMA DESPERTA INTERESSE

Os locais de culto, que por diversos motivos deixam de ter este fim, representam um tema delicado, doloroso e complexo, “que não é reservado a um clube restrito de especialistas, como poderia parecer num primeiro momento, mas desperta um interesse extraordinário em muitos âmbitos”, afirmou o cardeal Ravasi, introduzindo a coletiva de imprensa.

Já em 1987 a Pontifícia Comissão para a Arte Sacra na Itália publicava a “Carta sobre destinação do uso dos antigos prédios eclesiásticos”, que se concentrava, sobretudo, na situação italiana e no patrimônio imobiliário objeto das requisições do final do século XIX e após a unidade da Itália, em grande parte não mais de propriedade eclesiástica.

Trinta anos mais tarde, a Santa Sé volta a concentrar sua atenção sobre o fenômeno, visto que os desafios na época assumiram proporções mais amplas.

Não existem estatísticas sobre o abandono de igrejas, pois ainda não foi realizada uma pesquisa sistemática, capaz de reunir os dados de cada diocese.

REAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA

Recentemente, no entanto, a imprensa internacional passou a interessar-se pelo fenômeno, sobretudo pela forte reação da opinião pública suscitada quando igrejas são colocadas à venda ou transformadas em lojas, bares, restaurantes, academias, centros de bem-estar, discotecas, mesquitas ou passarelas para desfiles de moda em meio a paredes com afrescos ou de altares ainda decorados por temas religiosos.

Fenômeno este que teve um peso maior em países como França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Suíça, Estados Unidos e Canadá, mas muitos casos foram verificados também na Itália. E o problema não se restringe à Igreja católica, mas também às protestantes.

CAUSAS DO FECHAMENTO DE IGREJAS

As causas de fechamento de igrejas normalmente estão ligadas à diminuição das comunidades cristãs, escassez de sacerdotes, abandono da prática religiosa. E diante deste fenômeno, as pessoas quase sempre se opõem, pois o prédio da igreja tem um forte valor simbólico e de identidade.

OBJETIVOS DO ENCONTRO

Partindo deste histórico, o simpósio pretende abordar o tema de um ponto de vista geral que não negligencie a abordagem pastoral, além de aprofundar os aspectos jurídicos e técnicos dos desinvestimentos.

Para ampliar o alcance da participação, tanto quanto possível, os organizadores lançaram uma Call for posters and papers destinada a pesquisadores e acadêmicos, para saber quais são as pesquisas atuais sobre o tema.

Pelas redes sociais será lançado o concurso fotográfico Igrejas não mais igrejas #nolongerchurches voltado a documentar, mais do que os casos de abandono, aqueles de reutilização virtuosa.

Vatican News

O empresário no ramo de audiovisual, Sergio da Matta, assumiu a direção da emissora de canal aberto no dia 01 de julho. A diocese de Guarapuava continua com sua programação junto à TV Humaitá.

representa uma grande graça para todos nós”, salientou Sergio.

De acordo com o diretor, as mudanças ocorrerão gradativamente, sempre primando pela qualidade do sinal e do conteúdo disseminado aos telespectadores. “A intenção é fazer o melhor, promovendo mudanças gradativas, sempre pensando no telespectador e na qualidade dos conteúdos apresentados”, destacou.

Mais tarde, em sua página no Facebook, Sergio da Matta escreveu: “Obrigado a Deus pela oportunidade de estar na direção da TV Humaitá, Canal 58. Obrigado à minha esposa e filhos por estarem comigo nesta caminhada. Agradeço, em especial, ao padre Itamar Turco pela confiança em mim depositada. Certamente foi Deus quem traçou nossos caminhos e nossa amizade. Sinto-me imensamente honrado em assumir a direção deste canal e darei o máximo de mim, levando aos telespectadores uma programação de qualidade e com responsabilidade. Obrigado aos apresentadores e a toda equipe técnica da TV Humaitá, pela confiança.

Certamente, faremos um grande meio de comunicação”.

“A intenção é fazer o melhor, promovendo mudanças gradativas, sempre pensando no telespectador e na qualidade dos conteúdos apresentados.”

Sergio da Matta

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“Nossa Senhora de Belém, Livros e Artigos Religiosos” é destaque no segmento católico A empresa está situada no Edifício Nossa Senhora de Belém, Rua XV de Novembro, 7466, centro de Guarapuava.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (42) 3304 8220.

Dicas de Leitura

da Biblioteca Diocesana Nossa Senhora de Belém EDIFÍCIO NOSSA SENHORA DE BELÉM RUA XV DE NOVEMBRO 7466 - CENTRO - GUARAPUAVA (42) 3626-4348 - Ramal 208

OS MAIS DE 10.000 LIVROS DA BIBLIOTECA DIOCESANA ESTÃO DISPONÍVEIS PARA EMPRÉSTIMO. FAÇA O SEU CADASTRO! Livro: Autoestima - Suas implicações no cotidiano Autor: Padre André Marmilicz Editora : Vicentina Sinopse: A pessoa de autoestima vive na certeza de que caminhando, se faz o caminho.

Caminhar, significa enfrentar as durezas da existência e desse ato, tirar uma lição.

Inaugurada no dia 07 de outubro de 2016, a loja “Nossa Senhora de Belém, Livros e Artigos Religiosos”, um empreendimento da diocese de Guarapuava, se destaca como a principal empresa do segmento católico na região, atendendo, diretamente, às 47 paróquias e às 1047 comunidades, além de institutos católicos.

Em entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC), o gerente da loja desde sua inauguração, Maurício Fernando Maciel, falou dos trabalhos desenvolvidos até então e do empenho de todos os funcionários para fazer sempre o melhor para o cliente e também em favor da evangelização.

Conforme Maurício, os propósitos da “Nossa Senhora de Belém, Livros e Artigos Religiosos” continuam visando a interação das pessoas através da cultura e dos compromissos cristãos. “Sendo da diocese de Guarapuava, eu digo que a Nossa Senhora de Belém, pertence ao povo de Deus. Estamos aqui para fazer o melhor em favor de cada um e da Igreja. Nossos compromissos, desde o início, nunca foram para obtenção de vantagens ou lucro. A margem aplicada aos produtos é revertida para cobrir as despesas de cada mês, como energia, funcionários, impostos, internet, dentre outros compromisso”, detalhou o gerente.

A empresa também é destaque na região na comercialização de produtos canônicos, essenciais nas celebrações das missas ou nos encontros de padres e leigos, para a realização de estudos e aperfeiçoamento.

Perguntado se qualquer pessoa poderia adquirir os produtos canônicos, tais como vinho e partículas (hóstias), Maurício sublinhou que sim, uma vez que estes materiais, enquanto na loja, não são bentos nem consagrados e, por isso, a manipulação destes, não infringe nenhuma lei canônica. “Tanto o vinho, quanto as hóstias que estão na loja, podem ser adquiridos por qualquer pessoa,

pois não se tratam de materiais bentos ou consagrados.

As paróquias de nossa diocese adquirem esses itens aqui na loja e, para nós, é sempre uma alegria atender a todos”, contou Maurício.

A empresa, desde sua inauguração, também trabalha com o sistema de encomenda de produtos do segmento católico, tais como livros específicos, imagens, dentre outros. Para tanto, os pedidos são feitos mediante o pagamento de 30% do total da compra como forma de garantia. “Nossa empresa não visa lucro e, por isso, não obtém grandes ganhos com a venda dos itens. Por isso, a cobrança adiantada de, pelo menos 30% da quantia, garante que a empresa não terá prejuízo. Em muitos casos, a loja pode ser usada como ponto de arrecadação de donativos para campanhas sociais. Este é também um de nossos diferenciais ante as outras empresas do comércio”, destacou.

SERVIÇO

A “Nossa Senhora de Belém Livros e Artigos Religiosos” está situada no Edifício Nossa Senhora de Belém, Rua XV de Novembro, 7466, centro de Guarapuava.

A loja abre de segunda a sexta-feira, das 09h às 12h, com fechamento para o almoço, retornando às 13h, encerrando o expediente às 18h. Aos sábados, a empresa abre das 09h às 13h.

“Estamos aqui para atender a todas as pessoas da melhor maneira possível. Trabalhamos com diversos sistemas de pagamento e estamos sempre ampliando nosso estoque com produtos novos, de qualidade e que visem levar adiante nossa fé católica e a mensagem de Jesus Cristo. Convido a todos para que nos façam uma visita”, finalizou Maurício.

Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone: (42) 3304 8220.

NOVO HORÁRIO DE ATENDIMENTO SEGUNDA A SEXTA: 9h às 12h e das 13h às 18h SÁBADOS: Das 9h às 13h

Livro: 140.000 Km a caminho com a Virgem Autor: Esteban J. Uriburu Editora: Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt Sinopse: O livro narra a história de João Pozzobon, que através da peregrinação e da oração, conquistou mais de um milhão de pessoas. Toda a sua caminhada é pautada pela devoção a Nossa Senhora, intercessora dos necessitados junto a Cristo.

Livro: Gotas de Esperança e Otimismo Autor: José Alberto Editora: Vozes Sinopse: Gotas de esperança e otimismo não é apenas um livro, mas um companheiro de jornada, um verdadeiro amigo nos momentos alegres e principalmente nas horas amargas e difíceis da vida.

Pode ser comparado a um caixinha de remédios que acompanha o viajante para uma eventual emergência ou necessidade.

Sem dúvidas, o que você encontra aqui é algo que vai refazer as forças necessárias para que possa continuar na busca de seus ideais e objetivos , tornando-se assim uma pessoa realizada e feliz.

Filme: Atos Dos Apóstolos Diretor: Regardt Vanden Bergh Distribuidor: Paulinas DVD Sinopse: Superprodução sobre as primeiras comunidades cristãs.

Este filme apresenta passo a passo o caminho percorrido pelas primeiras comunidades cristãs, nascidas e impulsionadas pelo Espírito Santo. O filme é uma obra que atrai a todas as idades e oferece educação espiritual e entretenimento.

Filmado na Tunísia, Marrocos e África do Sul, esta produção segue fielmente a tradução bíblica da Nova Versão internacional.

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