Boletim Diocesano. Edição 458. Guarapuava.

“Paz e Bem” em favor da vida Conheça a história e o trabalho dos Frades Menores Missionários em Guarapuava.

Página 22

Entrevista: Irmã Clotilde Rodrigues Bonfim fala sobre vocações Página 29

Padres da diocese participam de encontro de formação

Irmãs da Caridade Social comemoram jubileu de ouro

Página 7

Página 20

Laranjeiras do Sul: a Igreja sob o olhar de um historiador

Um pouco sobre o Santuário de Schöenstatt em Guarapuava

Página 27

Página 30

Cuide do meio ambiente. Não jogue este jornal em vias públicas e recicle sempre!

Diocese de Guarapuava

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Diocese de Guarapuava

Agosto - 2017

Editorial Uma Igreja viva se faz com vocações e discernimento A cada edição, a alegria de contar com sua leitura é o que nos move e nos instiga a fazer melhor este trabalho de informação e evangelização.

“Paz e Bem!”, saúdam os franciscanos. E é com este cumprimento que agradecemos a você, caro leitor pelo prestígio e confiança ao longo dos tempos para com o Jornal A Igreja na Diocese de Guarapuava, o “Boletim Diocesano”.

E por falar em franciscanos, nossa reportagem especial desta edição de número 458, retrata o trabalho e a dedicação dos Frades Menores Missionários (FMM), no Convento São José, junto à diocese de Guarapuava.

Quem recebeu a equipe do Centro Diocesano de Comunicação (CDC) para uma conversa, foi frei Levi Jones Botke, guardião do Convento. Ele mora juntamente com mais três frades e um rapaz que estuda para entrar na congregação e está na fase de postulantado, como destaca frei Levi durante a entrevista.

Na conversa, o frade contou a história do local e falou dos trabalhos desenvolvidos na comunidade, bem como os desafios e dúvidas enfrentados todos os dias por quem vive a vocação religiosa.

E falando e em vocação religiosa, agosto é o Mês das Vocações e uma entrevista com a irmã da Caridade Social, Clotilde Rodrigues Bonfim pontua os trabalhos desenvolvidos pelos religiosos ao longo dos tempos. Irmã Clotilde fala da procura pelas vocações e também das dificuldades pelas quais as congregações passam atualmente.

E, mais uma vez, nossa diocese vive um momento jubilar, com as comemorações dos cinquenta anos de presença das Irmãs da Caridade Social nas cidades de Guarapuava e Pitanga. Em resposta ao apelo do primeiro bispo da diocese de Guarapuava, Dom Frederico Helmel, que sentiu as dores e as necessidades do povo pobre da diocese, no dia 03 de agosto de 1967, as primeiras religiosas desta congregação chegaram ao Brasil e, de imediato foram enviadas para Guarapuava com a missão de iniciar na nova diocese seus trabalhos assistenciais. No início colaboraram na organização da catequese, onde puderam conhecer a realidade social e ver bem de perto a pobreza e miséria em que vivia grande parte

da população. A desigualdade e a segregação eram visíveis. Este era um assunto a ser trabalhado com afinco para que a situação fosse revertida.

Sensibilizadas com a dura realidade, as irmãs, que como o bispo; vinham de uma formação europeia, com requintes de erudição, sentiram que, além de evangelizar, era necessário criar condições, mesmo que mínimas, a fim de que as pessoas pudessem viver de maneira mais digna e humana na cidade que se mostrava como uma das mais pobres e desiguais no sul do Brasil. A partir de então, muitos projetos foram postos em prática e o trabalho das religiosas cresceu e permanece dando muitos frutos para toda a comunidade.

Nesta ocasião, o leitor terá a oportunidade de se inteirar sobre a romaria a Paranaguá para devolver a imagem da Padroeira do Estado que peregrinou pelas paróquias e comunidades da diocese simbolizando a união e avivando a devoção entre as pessoas.

De igual forma, também destacamos nesta edição, os Retiros do Clero e dos Funcionários da diocese. Foram momentos de estudo, de formação e de evangelização que ficarão gravados nas memórias e nos corações dos participantes, refletindo em benesses para toda a comunidade.

Por fim, a diocese destaca o Encontro de Formação para Agentes da Pastoral Indigenista que ocorrerá nos dias 19 e 20 de setembro. O evento será no Centro de Formação São João Diego, em Guarapuava, com foco em indigenistas do Paraná e demais Estados do sul do Brasil, além de pessoas de outras pastorais, movimentos e entidades que atuam em áreas indígenas. O encontro é promovido pelo Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Os organizadores do evento destacam a importância da participação dos padres, freiras, religiosos e leigos das paróquias que estão situadas nas comunidades onde há a presença de indígenas.

Muitos são os assuntos que fazem parte desta edição e, mais uma vez, reforçamos nosso compromisso de respeito e apreço pelo seu prestígio, caro leitor, que todos os meses nos presenteia com sua leitura, comentários e promoção da Igreja.

Imitando os irmãos franciscanos, nos despedimos desejando-lhe “Paz e Bem!” e ótima leitura, sempre com muito discernimento.

Voz do Pastor Fonte de vocação...

A FAMÍLIA é a fonte de todas as vocações!

Não quero aqui, fazer um tratado sobre a Família.

Antes um espaço de constatação, de reflexão. Não quero contradizer ninguém, nem os caminhos do mundo moderno.

Um casal faz um projeto de vida... Geralmente, o fundamento, o SONHO, a proposta é viver o AMOR. Viver o AMOR, muitas vezes significa formar uma família. O projeto inclui novo parentesco, casa, estudos, trabalho, organização, filho (os) e até casamento.

Com os filhos, quem sabe, babás, creche, jardim de infância, escola, cursos diversos para ocupar o tempo (línguas, violão, natação, futebol, etc.).

No meio de tantas coisas e possibilidades faço a pergunta: onde entra Deus? Que espaços nós reservamos para a fé? Para a integração na comunidade de fé? Para a vida de fé na FAMÍLIA? Sim a FAMÍLIA deve ser e é fonte de Vocações. Para tanto, precisa ser acessível aos planos de Deus e também incluir DEUS EM SEUS PROJETOS. Conheço um casal, você também conhece, inteiramente disponível à vontade de Deus – MARIA e JOSÉ – um exemplo para todos nós.

Sua família é fonte de vocações? Em agosto, mês vocacional cada um olhe sua família!

Com a intercessão de Nossa Senhora de Belém.

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Bispo da diocese de Guarapuava - PR

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Nesta edição, expressamos nossos sinceros agradecimentos às seguintes pessoas, empresas e instituições: Rádio Vaticano, Agência AP, Central Cultura de Comunicação, Pe. Gilson José Dembinski, Seminaristas da Diocese de Guarapuava, Prof. Germán Calderón Calderón, Alessandra Custódio Mroczko, Frei Levi Jones Botke (FMM), CNBB, CNBB Regional Sul 2, Portal A12, João Olivir Camargo, Ernerto Arias, Agência EFE, Juliana Variati, Everton Marcelino, Irmã Clotilde Rodrigues Bonfim e Joanes Mierzva.

Agradecemos também, aos agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) das paróquias e comunidades que, com seus trabalhos voluntários e evangelizadores, nos ajudam a fazer, todos os meses, este jornal. Através destes agentes, as notícias chegam à redação e são transformadas em matérias. Muito obrigado a todos vocês e que Deus e Nossa Senhora de Belém, continuem abençoando a cada um.

CONSELHO EDITORIAL

BOLETIM DIOCESANO / INFORME INTERNO

Rua XV de Novembro 7466 • 4º Andar • Sala 405 Caixa Postal 300 • CEP 85010-000 • Guarapuava • PR Fone: (42) 3626-4348 jornaldiocese@gmail.com centrodiocesanoguarapuava@gmail.com

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Padre Itamar Abreu Turco Padre Jean Patrik Soares José Luiz dos Santos Mauricio Toczek Vanessa Paula Pereira

Canal 58 “O que escutais ao pé do ouvido, proclamai sobre os telhados!”

(Mateus 10, 27)

Editor: Padre Jean Patrik Soares (Jornalista) Diagramação: Mauricio Toczek Impressão: Grafinorte - Apucarana - PR Distribuição: Mitra Diocesana de Guarapuava Tiragem: 36.000 exemplares Fechamento da Edição: 26/07/17

É permitida a reprodução total ou parcial das matérias veiculadas no Boletim A IGREJA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA, desde que citada a fonte.

Agosto - 2017

Diocese de Guarapuava

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Papa à FAO: fome não é fatalidade, é consequência humana A mensagem foi lida pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin.

FATALIDADE

“As guerras, o terrorismo, os deslocamentos forçados não são fruto da fatalidade, mas consequência de decisões concretas”, é o que escreve o Papa Francisco na mensagem enviada aos participantes da 40ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que foi inaugurada no último dia 03 de julho, na sede da instituição, em Roma.

A mensagem foi lida pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin. No texto, o Pontífice afirma que a Santa Sé acompanha com muita atenção a atividade internacional e quer cooperar para uma real erradicação da fome e da desnutrição, e não somente orientar para favorecer um simples progresso ou objetivos teóricos de desenvolvimento.

PÃO COTIDIANO

“Todos nós estamos conscientes de que não basta a intenção de garantir a todos o pão cotidiano, mas que é necessário reconhecer que todos têm direito a ele e que devem, portanto, beneficiar-se do mesmo”. Para Francisco, se os contínuos objetivos propostos permanecem distantes, isso depende da falta de uma cultura da solidariedade e de atividades internacionais que ficam ligadas somente ao pragmatismo das estatísticas.

Quando um país não é capaz de oferecer respostas adequadas à desnutrição devido a seu grau de desenvolvimento, suas condições de pobreza, mudanças climáticas ou insegurança, é necessário que a FAO e as demais instituições intergovernamentais possam ter a capacidade de intervir especificamente para empreender uma adequada ação solidária.

SOLIDARIEDADE

“A partir da consciência de que os bens que Deus Criador nos entregou são para todos, se requer urgentemente que a solidariedade seja o critério inspirador de qualquer forma de cooperação nas relações internacionais.”

A fome e a desnutrição, reforçou o Papa, não são fenômenos naturais ou estruturais de determinadas áreas geográficas, mas o resultado de uma complexa condição de desenvolvimento, causada pela inércia de muitos ou pelo egoísmo de poucos.

“As guerras, o terrorismo, os deslocamentos forçados não são fruto da fatalidade, mas consequência de decisões concretas”, escreve ainda Francisco, afirmando se tratar de um mecanismo que castiga principalmente as categorias mais vulneráveis, excluídas não só dos processos produtivos, mas também obrigadas a deixar suas terras em busca de refúgio e esperança de vida. O Papa também lamentou as ajudas cada vez mais reduzidas aos países necessitados. A respeito, o Pontífice anuncia a contribuição da Santa Sé ao Programa da FAO para fornecer sementes às famílias rurais que vivem em áreas onde se somaram os efeitos dos conflitos e das secas.

Este gesto se acrescenta ao trabalho que a Igreja leva avante segundo a própria vocação de estar ao lado dos pobres da terra.

OBJETIVO INADIÁVEL

Por fim, Francisco cita a Agenda para o desenvolvimento 2030, em que se reitera o conceito de segurança alimentar como objetivo não adiável. “Mas somente um esforço de autêntica solidariedade será capaz de eliminar o número de pessoas desnutridas e sem o necessário para viver. Trata-se de um desafio ao qual a Igreja se sente engajada na primeira linha”, escreve ainda o Papa, fazendo votos de que as sessões da Conferência possam dar um novo impulso à atividade da Organização.

PAPA NA FAO EM 16 DE OUTUBRO

Ao concluir a leitura da mensagem de Francisco, o Cardeal Parolin anuncia que o Papa visitará novamente a sede da FAO em 16 de outubro, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, que este ano propõe a refletir sobre o tema “Mudar o futuro da migração”. O Pontífice visitará a sede da FAO a convite do Diretor-Geral, José Graziano da Silva.

REUNIÃO BIENAL

A 40ª Assembleia Geral da Fao será realizada de 3 a 8 de julho. Trata-se do máximo órgão de governo da instituição e se realiza a cada dois anos.

A finalidade é reunir os Estados-membros para examinar e votar o Programa de trabalho proposto pelo Diretor-Geral (que desde 2011 é o brasileiro Graziano) e debater questões alimentares e agrícolas.

Um dos pontos mais salientes da 40ª Conferência é como passar do compromisso à ação para alcançar a Fome Zero. Este ano, mil pessoas participam do encontro, incluindo 70 ministros, 15 vice-ministros e um Presidente.

O Papa Francisco visitou a sede da FAO em 2014.

Já em 2016, o Pontífice visitou o Programa Alimentar Mundial (PAM), com sede também em Roma.

Rádio Vaticano

Papa eleva à festa a celebração de Maria Madalena Esta decisão foi tomada pelo Papa Francisco no contexto do Jubileu da Misericórdia e valoriza Maria Madalena como a primeira testemunha da Divina Misericórdia.

Foi publicado pela Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos um decreto que eleva a celebração de Santa Maria Madalena de memória obrigatória no dia 22 de julho ao grau de festa.

Com a data de 03 de junho, foi publicado pela Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, um decreto que eleva a celebração de Santa Maria Madalena de memória litúrgica obrigatória no dia 22 de julho ao grau de festa.

Esta decisão foi tomada pelo Papa Francisco no contexto do Jubileu da Misericórdia e valoriza Maria Madalena como a primeira testemunha da Divina Misericórdia.

Rádio Vaticano

Apostolado da Oração Intenções de oração do Papa Francisco confiadas ao apostolado da oração (Rede Mundial de Oração).

Oferecimento diário: Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teu amor.

Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês.

Agosto:

Pelos artistas do nosso tempo, para que, através das obras de sua criatividade, ajudem todas as pessoas a descobrir a beleza da criação.

Aniversariantes do mês Presbíteros - Nascimento Pe. Djalmo Alves da Silva - 04/08/1948 Pe. Jian Luigi Tessarollo, SX - 04/08/1939 Pe. Wieslaw Morawski - 06/08/1937 Pe. Ângelo Altair de Oliveira - 06/08/1984 Pe. Gilson José Dembinski - 17/08/1981 Pe. Eliézer Okonoski, CM - 18/08/1987 Pe. Joaquim Bernardo da Rocha - 20/08/1955 Pe. Roman Ceglarski - 20/08/1957 Pe. Adriano Wierzyski Toczek - 23/08/1982 Pe. Frei José Antônio de Lima, OM - 29/08/1964 Pe. Edvaldo Nogueira da Silva, SDB - 29/08/1983 Presbíteros - Ordenação Pe. Marco Aurélio S. da Costa, CM - 02/08/2008 Pe. Rogério de Melo, CSS - 04/08/2012 Pe. José Garibaldi, SVD - 04/08/1957 Pe. Antônio Aílson Aurélio - 12/08/2000 Pe. Cícero Pereira de Sousa - 21/08/2004 Pe. Carlos de Oliveira Egler - 23/08/2003 Pe. José Dolores Ugalde - 28/08/2010 Pe. Sebastião José Gulart - 31/08/2013 Religiosas - Nascimento Ir. Sofia Surek, FSF - 28/08/1946 Ir. Daiane dos Santos, MSCS - 22/08/1982 Ir. Thereza Kotoski, FC - 20/08/1935 Ir. Eliana Sartori Diniz, FSF - 10/08/1956 Ir. Jandira Maria Traczykowski, FSF - 17/08/1965 Ir. Juraci Alice Viegas Guimarães, FC - 01/08/1944 Ir. Sandra Brito Fernandes, ISJ - 04/08/1969 Ir. Maria de Lurdes Silva, FC - 31/08/1950 Religiosas - Profissão Religiosa Ir. Clotilde R. Bonfim, CS - 19/08/1984 Ir. Ângela Leonete Vandresen, CS - 18/08/1996 Ir. Maria Santina S. Fernandes - 31/08/80 Ir. Ema Ilsi Seidel, CSTJ - 08/08/1966

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Agosto - 2017

Igreja quer ouvir os jovens: saiba como colaborar com o Sínodo dos Bispos de 2018 O Vaticano questiona a juventude com a finalidade de acompanhar os jovens em seu caminho existencial rumo à maturidade [...].

Em 2018, será realizada a XV Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. No processo de preparação, ocorre a fase de consulta, quando o povo de Deus pode enviar contribuições e respostas ao questionário disponibilizado pela Santa Sé. O bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Vilsom Basso, explica como os jovens brasileiros podem participar.

A fase de consulta foi aberta após a publicação do documento preparatório, em janeiro deste ano. Este processo levará à redação do instrumento de trabalho para a assembleia sinodal. Às conferências episcopais, coube a responsabilidade de receber as contribuições e respostas, compilar o material e enviar à Secretária do Sínodo. Aqui no Brasil, a CNBB disponibilizou desde janeiro o texto preparatório com o questionário.

Para Dom Vilsom Basso, “é um tempo de graça, um kairós para toda a juventude, para toda a Igreja, um Sínodo dos Bispos sobre juventude”. Ele explica que estão à disposição dos jovens três maneiras de participar. Primeiro, respondendo ao questionário que já foi encaminhado a todas as dioceses do Brasil e enviando até o final de julho para a CNBB, para que seja feita uma síntese e enviada à Secretaria do Sínodo, no Vaticano – este material poderá ajudar na formulação de ações pastorais no âmbito brasileiro. Até 31 de julho, foram recebidas as respostas dos jovens pelo e-mail synodos@cnbb.org.br.

“A segunda maneira saiu na metade de junho: os jovens poderão participar diretamente no site do Sínodo e ali darem as suas respostas”, indica Dom Vilsom, lembrando que o site entrou no ar em 14 de junho. O secretário-geral do

Sínodo, cardeal Lorenzo Baldisseri, explicou que a plataforma na internet deve promover “ampla participação”. Com o website, os jovens receberão informações e vão poder também interagir no caminho da preparação para o Sínodo.

A terceira maneira de colaboração com o Sínodo, de acordo com Dom Vilsom, é com a partilha de experiências da juventude e expectativas para o Sínodo. Isso poderá ser feito no Facebook, com publicações usando a hastag #popeasks.

QUESTIONÁRIO

O Vaticano questiona a juventude com a finalidade de acompanhar os jovens em seu caminho existencial rumo à maturidade, para que, por meio de um processo de discernimento, “possam descobrir seu projeto de vida e realizá-lo com alegria, abrindo-se ao encontro com Deus e com os homens, participando ativamente da edificação da Igreja e da sociedade”.

O documento preparatório propõe uma reflexão em três partes. A primeira sobre as dinâmicas sociais e culturais. Na sequência, uma abordagem do “discernimento” como instrumento que a Igreja oferece aos mais novos para a descoberta da sua vocação. Por fim, são postos em relevo os elementos fundamentais da pastoral juvenil vocacional.

ONU alerta para o aumento da fome no mundo

O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, afirmou no evento que a iniciativa de Fome Zero da ONU é uma forma de se atingir a paz, a justiça, a igualdade e preservar o mundo para o futuro.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), fez um alerta no último dia 03 de julho, na abertura de sua 40ª Conferência, em Roma, sobre o preocupante aumento do número de pessoas com fome no mundo desde 2015, ameaçando vários anos de progresso na área. A FAO ainda não pode precisar o número exato deste acréscimo, mas indica que terá os resultados em setembro. A informação é da ONU News.

Em seu discurso na abertura da conferência, o diretor-geral da agência das Nações Unidas, o brasileiro José Graziano da Silva, disse que quase 60% das pessoas que passam fome no mundo vivem em áreas de conflitos e afetadas por mudanças climáticas.

Graziano contou que os 19 países em situação de crise quase sempre enfrentam também problemas com secas e/ou cheias. A FAO destacou o alto risco de fome no nordeste da Nigéria, na Somália, no Sudão do Sul e no Iêmen, com quase 20 milhões de pessoas severamente afetadas no total.

O diretor-geral da agência da ONU informou que os meios de subsistência da maioria das pessoas que vivem em zonas rurais foram interrompidos e muitos

ficaram sem qualquer opção a não ser migrar por causa da crise.

Segundo Graziano, o compromisso internacional para acabar com a fome é fundamental, mas a questão só será realmente resolvida quando governos transformarem as promessas em ações concretas em níveis local, regional e nacional. Ele afirmou que a paz é vital para acabar com a crise, mas quem tem fome não pode esperar a chegada da paz.

O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, afirmou no evento que a iniciativa de Fome Zero da ONU é uma forma de se atingir a paz, a justiça, a igualdade e preservar o mundo para o futuro.

Na abertura do encontro, discursaram também o chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), David Beasley, e o novo administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Achim Steiner.

A 40ª Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação terminou do dia 08 de julho. Mais de 1,1 mil pessoas estiveram em Roma participando do evento, que aprovarou também o novo orçamento da agência.

Agência Brasil

Divulgado hino oficial da JMJ 2019 no Panamá que será realizada em janeiro de 2019 O hino foi escrito e composto por Abdiel Jiménez, catequista e salmista da paróquia de Cristo Ressuscitado, em San Miguelito.

O hino oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2019 foi divulgado no último dia 03 de julho, na capital do país, na presença de milhares de jovens, leigos e religiosos.

“Eis-me aqui, sou a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra”: este versículo do Evangelho de Lucas (1,38) é o refrão da música da 34ª Jornada Mundial da Juventude. A letra exorta os jovens a viverem seguindo o exemplo de Maria e venceu em meio a 50 propostas, analisadas também pelo Dicastério vaticano para os Leigos, a Família e a Vida.

“Este hino – explicou o Arcebispo de Cidade do Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta – expressa a missão à qual somos chamados como discípulos e missionários, a exemplo de Maria”. “Estamos entusiasmados de colocá-lo à disposição dos jovens de todo o mundo, para que, cantando, se preparem com alegria e predisposição para se deixar transformar por Deus”.

O hino foi escrito e composto por Abdiel Jiménez, catequista e salmista da paróquia de Cristo Ressuscitado, em San Miguelito, autor de vários cantos litúrgicos, membro de corais e formado na Faculdade de Ciências Religiosas da Universidade católica de Santa Maria La Antigua.

A JMJ Panamá 2019 foi anunciada pelo Papa Francisco na conclusão da edição polonesa, em Cracóvia, em 2016. O evento será realizado de 22 a 27 de janeiro, com o tema “Eu sou a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra”.

CNBB com informações da Rádio Vaticano

Agosto - 2017

Diocese de Guarapuava

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Diocese de Guarapuava marca presença no Segundo Muticom Paranaense

Tendo a educação como tema, Joiville (SC) sedia 10ª edição do Muticom Nacional

Com o tema “A arte de comunicar a Palavra”, as palestras e trabalhos em grupo discutiram a comunicação na Igreja e os novos rumos a serem seguidos.

Diversos integrantes da Pastoral da Comunicação (Pascom) da diocese de Guarapuava já fizeram suas inscrições e participarão do evento.

Motivar os participantes para a inovação na evangelização e aplicar técnicas profissionais dos meios de comunicação para melhorar a divulgação da palavra de Deus foram alguns dos principais assuntos abordados na segunda edição do Mutirão de Comunicação Paranaense (Muticom – PR).

O evento foi realizado em Curitiba de 07 a 09 de julho e contou com a participação de centenas de pessoas de todo o Estado.

O tema deste ano foi: “A arte de comunicar a Palavra”. Durante os três dias de trabalhos, representantes das Pastorais de Comunicação (Pascom) além de membros dos diversos Movimentos da Igreja, participaram de palestras, debates e oficinas com foco na comunicação católica.

O secretário executivo do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Mário Spaki, falou sobre o evento e disse que a Igreja se expande rapidamente e por isso, é preciso foco nos trabalhos e seriedade na maneira de divulgar conteúdos. “A Igreja se expande pela capilaridade que tem. E é preciso comunicar para todas as pessoas, mudando a forma de evangelizar, com foco nas redes sociais e nas ferramentas de disseminação de conteúdo que estão ao alcance de todos. Podemos criar contatos e fazer cada vez melhor.

Estou muito feliz com isso”, destacou.

Frei Rogério Soares é o criador da Pastoral do Empreendedor Nacional.

Ele também é palestrante e mantém um blog com experiências e reflexões sobre diversos temas. Frei Rogério trabalhou no Muticom Paranaense e descreveu a alegria que foi poder ficar até o final do encontro e aprender muito mais com os participantes. “Eu vim dar minha

palestra e fiquei para todo o evento.

A Igreja é a maior comunicadora de todos os tempos.

Um exemplo disso é o sino.

Hoje, temos vários sinos que comunicam e se expandem por todos os lados. Fizemos uma reflexão crítica de tudo isso e foi muito positiva a troca de experiências entre todos. Foi enriquecedor o encontro”, pontuou.

Padre João Carlos Almeida (SCJ), o padre Joãozinho, falou da importância do evento para a comunicação na Igreja.

“O importante é preparar o comunicador. A mídia está ao alcance dos nossos dedos e precisamos saber usar cada um destes recursos. O segredo é formar comunicadores com conteúdo, falando a verdade, de maneira propositiva. Neste Muticom, pudemos interagir com diversas pessoas e aprender cada vez mais sobre a Palavra de Deus”, ressaltou.

Antonio Kayser, coordenador do Mutirão, disse da alegria que foi receber as pessoas em Curitiba e juntos, compartilhar ideias e promover debates acerca da comunicação na Igreja. “Os trabalhos foram muito positivos. A preparação foi intensa e nossa equipe não mediu esforços para realizar as tarefas. Ver os resultados é algo compensador, gratificante. Agradeço de coração a todos os que participaram e somaram conosco”, considerou Kayser.

O Muticom Paranaense também serviu de preparação para o Muticom Nacional, que será realizado de 16 a 20 de agosto deste ano, em Joinville, Santa Catarina.

Com informações e foto da Central Cultura de Comunicação

A diocese de Joinville, Santa Catarina, se prepara para acolher o 10º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), entre os dias 16 e 20 de agosto de 2017.

Com o tema “Educar para Comunicação”, o evento tem como objetivo ajudar na compreensão da comunicação como instrumento de comunhão e progresso humano, assim como auxiliar e aprimorar a leitura de conteúdos disponibilizados pelas diversas mídias.

Este tema deseja auxiliar no uso das novas tecnologias e também na formação do senso crítico para evitar a manipulação e auxiliar na compreensão do verdadeiro potencial da comunicação e de cada meio usado para a propagação da mesma.

Em sua programação, o 10º Muticom contará com uma gama de palestrantes, entre eles, mestres e doutores na área de comunicação. “Teremos na parte da manhã palestras que nos ajudarão a refletir de forma aprofundada o tema proposto. Dentre estes palestrantes, estão: a irmã Helena Corazza, que lançou recentemente um livro com a temática e o professor Ismar de Oliveira Soares, que trabalha com estas questões no ensino”, explica o coordenador do evento, padre Ivanor Macieski.

Ainda como parte do programa, o evento contará também com a presença de emissoras católicas de televisão que

deverão mostrar na prática como fazer comunicação baseada em valores cristãos. “Na parte da tarde teremos dez oficinas, possibilitando formação prática em diversas áreas da comunicação; a partilha de cases de diferentes regiões do Brasil e visita aos stands possibilitando uma bela troca de experiências”; esclarece o coordenador.

Na parte da noite, os participantes poderão desfrutar de shows culturais na cidade, entre eles a apresentação da dança da Escola de Balé Bolshoi de Joinville e dos Cantores de Deus. O encerramento do evento está previsto para ocorrer no Santuário da Madre Paulina em Nova Trento (SC), possibilitando aos participantes conhecer também a região norte do Estado.

“Desta forma convidamos a todos que desejarem e puderem, para vir a Joinville e participar do 10º Muticom.

Será com certeza um momento especial de partilha, troca de saberes e crescimento no uso da comunicação e dos modernos meios de comunicação para a evangelização e o anuncio de boas notícias que gerem mais comunhão e progresso ao ser humano”, grifa padre Ivanor.

Diversos integrantes da Pastoral da Comunicação (Pascom) da diocese de Guarapuava já fizeram suas inscrições e participarão do evento.

Semana da Família: “tempo de olhar para o grande dom de Deus”, afirma Dom Bosco Em Guarapuava, no decanato centro, a abertura dos trabalhos será às 17h30 do dia 13 de agosto, na Praça Nove de Dezembro, em frente à Catedral Nossa Senhora de Belém, com o Terço Luminoso.

De 13 a 19 de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família, que este ano tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. De acordo com o bispo de Osasco e presidente da Comissão para a Vida e a Família, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, este será um momento de “olhar para esse dom de Deus que é a família”.

A intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. Dom João Bosco ressalta que a preparação e a celebração da Semana Nacional da Família vão além do âmbito dos grupos paroquiais que se dedicam à família: “O Papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem dela o centro da ação evangelizadora, então o melhor jeito de a

gente se preparar, é aproximando nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade”.

Para animar este momento de valorização da instituição familiar, a Pastoral Familiar propõe como subsídio o livreto “Hora da Família”. Editado anualmente, o material apresenta reflexões sobre temas relacionados à vida em família e à atuação da Pastoral Familiar. Neste ano, o subsídio tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade” e está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade. O material propõe os sete encontros da Semana Nacional da Família, Leitura Orante da Palavra e celebrações em família.

GUARAPUAVA

No decanato centro da diocese de Guarapuava, as paróquias trabalharão os mesmos temas propostos, ficando a ordem a cargo de cada coordenação paroquial.

A abertura dos trabalhos será no domingo, dia 13 de agosto, às 17h30 na Praça Nove de Dezembro, com o Terço Luminoso, seguido de Missa na Nova Catedral Nossa Senhora de Belém.

Haverá carreatas saindo das paróquias e comunidades às 17 horas, com destino ao centro da cidade, segundo a organização.

Durante a semana, serão trabalhados os seguintes temas: - O Perfil Mariano na Igreja; - A Família; - A Necessária Mudança de Mentalidade e de Estrutura; - Igreja, Comunhão na Diversidade; - O Perdão da Família: fonte de reconciliação e libertação;

- Serviço Cristão ao Mundo; - A Família Promotora de Misericórdia na Sociedade. “É importante ressaltar que cada paróquia seguirá um cronograma próprio para trabalhar os temas propostos. A ordem pode mudar de uma paróquia para outra e, por isso, é muito importante que cada pessoa procure se informar em sua comunidade”, adiantou a coordenadora da Pastoral da Família no decanato centro, Lucélia Aparecida dos Santos.

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PARANÁ

Diocese de Guarapuava

Agosto - 2017

Diocese de São José dos Pinhais elege administrador

Brasileiros em missão na Guiné-Bissau fortalecem a solidariedade entre igrejas

Padre Paulo Henrique Sgarabotto é o novo Administrador Diocesano. A diocese estava vacante desde 24 de junho, quando Dom Francisco Carlos Bach assumiu a diocese de Joinville, SC.

O arcebispo de Cascavel (PR) Dom Mauro Aparecido dos Santos, presidente do Regional Sul 2 da CNBB, esteve em dezembro 2016 visitando a missão.

Senhora Rainha da Paz de Borda do Campo em São José dos Pinhais. A eleição foi realizada conforme determinado no Código do Direito Canônico.

Padre Paulo conduzirá a diocese juntamente com o Colégio dos Consultores e responderá pela sua administração e pastoral até que o Papa nomeie e seja realizada a celebração canônica da posse de um novo Bispo.

Na noite de 25 de junho, o Colégio dos Consultores reuniu-se em São José dos Pinhais, convocados pelo decano padre Aleixo Wardzinski de Souza, para a eleição do Administrador Diocesano.

Após a celebração da Santa Missa na Catedral de São José, seguiram-se os trâmites para a eleição do Administrador Diocesano nas dependências da residência episcopal.

Foi eleito o padre Paulo Henrique Sgarabotto, pároco da paróquia Nossa

SOBRE O PADRE

Padre Paulo Henrique Sgarabotto nasceu em 21 de março de 1970, em Pato Branco (PR). Foi ordenado diácono em 12 de março de 1996 e presbítero em 12 de outubro de 1996, em Ponta Grossa (PR).

Estudou Filosofia (1990-1991) e Teologia (1992-1996) no Instituto de Filosofia e Teologia Mater Ecclesiae, em Ponta Grossa (PR), e Marketing e Propaganda no Centro Universitário Uninter, de Curitiba (PR).

Guarapuava sedia Encontro de Formação para agentes da Pastoral Indigenista Promovido pelo Regional Sul 2 da CNBB, o encontro pretende discutir questões inerentes à evangelização indígena no Brasil, com foco no Paraná e na diocese de Guarapuava.

Guarapuava sediará o Encontro de Formação para Agentes da Pastoral Indigenista nos dias 19 e 20 de setembro de 2017. O evento será no Centro de Formação São João Diego com foco em indigenistas do Paraná e demais Estados do sul do Brasil, além de pessoas de outras pastorais, movimentos e entidades que atuam em áreas indígenas.

Os organizadores do encontro destacam a importância da participação dos padres, freiras, religiosos e leigos das paróquias que estão situadas nas comunidades onde há a presença de indígenas.

O evento de dois dias objetiva fazer um levantamento sobre a evangelização dos povos indígenas no Brasil, com destaque para o trabalho que vem sendo desenvolvido na diocese de Guarapuava.

Segundo Antonio do Rozário, integrante

da Pastoral Indigenista do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as palestras e discussões têm por finalidade entender em que situação se encontra a evangelização indígena e motivar os trabalhos a partir de presença missionária. “Além do levantamento sobre a situação dos indígenas, o encontro também fará avaliações sobre a caminhada missionária e evangelizadora junto a estes povos. Os trabalhos serão no sentido de instigar a prática da misericórdia como prega o Papa Francisco e evangelizar para além das igrejas e comunidades, saindo de nossa zona de conforto. Acredito que o encontro será de muitas descobertas e também de desafios para os próximos tempos”, adiantou Antonio.

SOBRE O ENCONTRO

O investimento para quem deseja participara da formação será de R$ 100,00. Os valores serão para custeio da hospedagem e alimentação dos participantes durante os dois dias, conforme explicam os organizadores.

Os trabalham se iniciam às 08 horas da manhã do dia 19 e terminam ao meio-dia do dia 20 de setembro.

O Centro de Formação São João Diego fica no quilômetro 347 da Rodovia BR 277, lado direito para quem segue no sentido Curitiba – Foz do Iguaçu.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: (42) 3035-2842, (42) 9 9977-8800, (42) 9 9724-3012 ou ainda pelo e-mail: pastoralindigenista@hotmail.com.

Atualmente mais de quarenta missionários brasileiros atuam em duas dioceses (Bafatá e Bissau) da Guiné-Bissau, na África. A ação missionária da Igreja no Brasil é coordenada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), um dos organismos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo papel é prestar solidariedade e dar apoio aos missionários brasileiros na missão além-fronteiras.

O trabalho dos missionários inclui evangelização e promoção humana como, educação, saúde, orfanatos, creches, Pastoral da Criança, promoção das mulheres, meios de comunicação, escola técnica e outras formas de defesa da vida. A presença dos missionários tem reconhecimento tanto do povo como dos governos, pois amenizam sofrimentos e desenvolvem o crescimento humano.

Padre Ivan Luiz Walter é um dos missionários que atua, desde 2014, na GuinéBissau por meio da cooperação católica entre a Igreja no Brasil e a igreja daquele país batizada de Beato Paulo VI. Seu trabalho inclui a organização e o desenvolvimento da Pastoral Catequética. Em vídeo postado no site do Regional Sul 2, ele se alegra com os avanços conquistados. “No ano catequético 2017/2018, contaremos com 22 catequistas, quase 50% a mais que em 2016”, disse.

Ele descreveu um momento de formação, realizado no último dia 24 de junho, solenidade de nascimento de São João Batista, para catequistas. A atividade contou com quatro momentos: desafios e formação de catequistas, organização das turmas e do calendário e confraternização.

A iniciativa missionária está inserida no contexto de atuação do Conselho Missionário Regional (Comire), por meio do contato com o bispo de Bafatá, Dom Carlos Pedro Zilli Filho. Em 2014, três missionários do Regional Sul 2 da CNBB foram enviados à diocese de Bafatá para realização da primeira etapa da Missão Católica na cidade de Quebo, iniciada no dia 19 de outubro.

As obras dos brasileiros na GuinéBissau não se resumem à formação, mas também a construção de espaços físicos para realização de atividades. É o caso da construção/abrigo de uma casa de 280 metros com 10 quartos independentes com banheiros e salas para realização de ações educativas. Conforme mostra o diácono Pedro Avelino Lang. “Agradecemos a ação coordenada pelo Regional Sul 2 e também a todo apoio financeiro, as doações em dinheiro e a participação na ação missionária”, disse.

O arcebispo de Cascavel (PR) Dom Mauro Aparecido dos Santos, presidente do Regional Sul 2 da CNBB, esteve em dezembro 2016 visitando a missão.

“Tínhamos na imagem que seria apenas a evangelização. Mas uma missão católica é diferente. Temos que pensar na nutrição, enfermagem, escola e evangelização. Trata-se de uma obra grande”, disse o arcebispo.

A Ação Missionária Missão Palavra e Pão, realizada durante o ano de 2016, conseguiu arrecadar fundos para enviar mais de 20.000 Bíblias traduzidas para os idiomas locais para a Igreja da GuinéBissau. Dom Sergio Arthur Braschi, bispo de ponta Grossa, foi visitar os missionários e levar as bíblias. “Foi uma alegria muito grande conviver com este povo que vive uma condição de pobreza bastante acentuada, com dificuldades de acesso à da água e do clima, mas que é alegre e animado e nos recebeu com muito carinho”, disse.

País da África Ocidental, Guiné-Bissau faz fronteira com o Senegal ao norte. O território abrange 36.125 quilômetros quadrados de área, com uma população estimada de 1,6 milhão de pessoas. Há carências nas áreas de energia, saúde, educação, transportes, estradas e comunicação.

Livro reportagem sobre a Missão

O Regional Sul 2 da CNBB lançou, no mês de abril, um livro-reportagem sobre essa experiência. O livro visa contar a história da Missão, prestar contas de tudo o que tem sido investido e ser um instrumento de despertar vocacional para novos missionários. Ao entrar em contato com a narração dessa história por meio do texto, das inúmeras fotos e testemunhos é possível identificar que o autor dessa Missão é o próprio Deus.

A produção do livro, que tem 64 páginas coloridas e com muitas fotos, foi possível graças à colaboração de benfeitores, que quiseram oferecer algo bonito.

Dessa forma, não foi utilizado o dinheiro da missão. Reunidos em assembleia, os bispos do Regional Sul 2 decidiram que, além dos exemplares distribuídos, quem desejar adquirir mais vai pagar aquilo que desejar. E esse dinheiro será destinado para a Missão.

Segundo padre Mário Spaki: “Esse material de evangelização é motivo de grande alegria para a Igreja do Paraná que vem crescendo na sua consciência missionária. Como dizem os guineenses: Deus, obrigado por essa Missão, por todos os missionários e por tudo que há de vir”.

Saiba como apoiar esta iniciativa acessando cnbbs2.org.br/africa.

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Diocese de Guarapuava

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Clero de Guarapuava conclui mais uma etapa de Formação Permanente A assessoria dos trabalhos foi do padre Jésus Benedito dos Santos, da arquidiocese de Pouso Alegre, Minas Gerais. Durantes os três dias, houve reflexões sobre a vida dos padres na comunidade.

De 03 a 06 de julho, a diocese de Guarapuava promoveu mais uma edição da Formação Permanente do Clero.

O encontro entre os presbíteros faz parte da agenda da instituição e teve por objetivo promover reflexões sobre a vida dos padres e sua missão junto à Igreja.

O retiro foi realizado na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava.

O padre Jésus Benedito dos Santos, da arquidiocese de Pouso Alegre, Minas Gerais, foi quem assessorou o encontro e proferiu palestras com o tema “Cuidarse para poder cuidar”. Na ocasião, foram trabalhadas as dificuldades e os anseios dos padres enquanto responsáveis pela formação espiritual de uma comunidade. “O cuidado nos humaniza em todas as dimensões. Como presbíteros, devemos estar atentos para nossa saúde física, mental e espiritual. Esta saúde reflete em nosso trabalho, na Igreja, de uma forma geral. A falta de cuidado fere a humanidade e isto é ruim para todos”, grifou padre Jésus. O assessor também ressaltou que foi gratificante trabalhar com os padres da diocese de Guarapuava, pois conforme sublinhou, é sempre tempo de aprender e os presbíteros têm muito a ensinar através dos serviços prestados e da vivência da comunidade.

“Nunca podemos perder a alegria e a

confiança na mensagem cristã. Um pa- para este encontro foi muito importante dre que trabalha alegre, que tem o apoio e promoveu diversas reflexões em cada da comunidade, faz com que as coisas se um dos presentes. Devemos nos cuidar transformem para melhor ao seu redor. primeiro para termos condições de Os paroquianos por sua vez, também cuidar dos outros, da Igreja, da comuprecisam observar e ajudar o padre nidade. É um compromisso que todos os nesta tarefa. Em muitos momentos, o padres têm para consigo mesmos. Todo presbítero deve apropadre é procurado veitar ao máximo os quando há alguma de convinecessidade da comuTodos se vão, vol- momentos vência nas paróquias nidade, das famílias.

Depois disso, todos tam para suas casas, onde trabalham. E da se vão, voltam para para seus familiares parte da comunidade, também deve haver suas casas, para seus e o sacerdote fica na reciprocidade, pois familiares e o sacerdo contrário, nada dote fica na paróquia, paróquia, muitas acontece. Eu peço às muitas vezes, sem ter vezes, sem ter com comunidades para com quem conversar. que valorizem seus A solidão, por muitas quem conversar. padres. Eles precisam vezes, provoca efeitos Pe. Jésus de apoio, de cuidados destruidores e isto é para que possam fazer péssimo para todos”, cada vez melhor seus discorreu padre Jésus.

Dom Antônio Wagner da Silva, bis- trabalhos”, observou Dom Wagner.

Segundo o coordenador do clero do po da diocese de Guarapuava, também participou do encontro e falou da impor- Regional Sul 2 da Conferência Nacional tância do retiro para todos os presbíte- dos Bispos do Brasil (CNBB) e também ros. Segundo Dom Wagner, em muitos da diocese de Guarapuava, padre Valdecir momentos os padres estão empenhados Badzinski, os resultados obtidos durante o a desenvolver suas tarefas e pensar nas Retiro do Clero em nível diocesano foram comunidades e acabam por se esquecer satisfatórios e promoveram discussões e de si mesmos. “Todos nós precisamos reflexões acerca do sentido que se deve dar de motivação na vida. O tema escolhido à vida, à formação, aos cuidados pessoais.

“

”

Padre Valdecir ressaltou que a formação abordou três linhas de raciocínio que deverão ser postos em prática pelos padres.

No encontro, as palestras trataram sobre o tema “Cuidados”, que foram divididos em três nuances: cuidado de sim mesmo; cuidado para com o ministério sacerdotal e cuidado das ovelhas. “A partir destas três perspectivas, sobre o cuidado, passamos a perceber o quanto nossa saúde como presbíteros é importante para a comunidade. Nós precisamos estar bem para trabalhar e por isso, temos a obrigação de cuidar de nós mesmos. Em seguida, devemos cuidar do ministério sacerdotal, razão de nosso trabalho, de nossa missão. Isso tudo, reflete no cuidado para com as ovelhas, que são as pessoas da comunidade. Sabemos que se um pastor está mal, o rebanho todo também adoece e não queremos isso, de maneira alguma, enquanto Igreja, enquanto comunidade.

Tivemos a oportunidade de explorar novas possibilidades de convivência e de fomentar a felicidade através de estudos e de novas formas de ver a vida e de encarar os desafios. Esta etapa da formação nos encheu de coragem e isto é vital para os trabalhos”, observou padre Valdecir.

O retiro também serviu como preparação para o Encontro Nacional do Clero que será realizado em Aparecida, São Paulo, no mês de abril de 2018.

Funcionários da diocese de Guarapuava participam de Retiro Espiritual Esta foi a 16ª edição do encontro que é realizado todos os anos em nível de diocese.

O tema principal desta vez foi Maria e sua presença constante na vida das pessoas.

De 17 a 19 de julho, cerca de 130 funcionários das paróquias e instituições da diocese de Guarapuava participaram do 16º Retiro Espiritual.

O encontro foi realizado na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe e foi assessorado pelo pároco da paróquia São João Bosco, em Guarapuava, padre Edvaldo Nogueira da Silva, da congregação Salesianos de Dom Bosco (SDB).

A presença de Maria na vida cristã norteou os trabalhos. Momentos de oração, partilha de experiências e celebrações nortearam os trabalhos durante os três dias.

Em entrevista, padre Edvaldo destacou a alegria que foi para ele assessorar os trabalhos junto às pessoas. Conforme sublinhou, além de propor as tarefas, ele também aprendeu muito com todos os participantes. “O objetivo deste trabalho foi realçar a espiritualidade, que teve como base o Evangelho de João, no ponto em que diz: ‘Eis aí a tua Mãe’ (Jo.19, 26-27).

Nas conversas, tivemos muitas respostas

positivas e testemunhos da presença de Maria como intercessora na vida de cada um. Foi um momento familiar e também de encontro com Deus através de Jesus Cristo”, considerou padre Edvaldo.

O sacerdote agradeceu a oportunidade de trabalhar com os funcionários da diocese e ressaltou que os participantes têm a missão de partilhar o que aprenderam com quem não pôde estar presente nesta ocasião. “Os participantes, agora renovados na fé, têm a missão de levar aos que por um motivo ou outro não estiveram presentes a partilha deste trabalho e desta vivência. Cada um é agente transformador nas comunidades. Agradeço imensamente por esta oportunidade e

reforço que muito aprendi nestes três dias de trabalho”, sublinhou.

Para a coordenadora dos funcionários do decanato centro da diocese de Guarapuava, Fernanda Guiné Finger, o retiro foi uma grande oportunidade de encontro com Deus, através de Jesus Cristo e Maria. Conforme destacou, as experiências vividas nos três dias de trabalho serão levadas para a vida toda.

“Este foi o décimo sexto retiro espiritual dos funcionários e meu primeiro retiro como coordenadora. Eu me sinto realizada com os trabalhos. Aprendemos muito com as trocas de experiências das diferentes realidades de nossa diocese. As palestras e momentos de oração, bem como os testemunhos, possibilitaram reflexões

em cada participante e o verdadeiro papel do cristão na vida. Agradeço à equipe que trabalhou muito para que tudo corresse de acordo com o planejado. Os resultados superaram nossas expectativas.

Obrigada, de coração”, grifou Fernanda.

Denise Mores, que faz parte da equipe de comunicação da coordenação dos funcionários do decanato centro, ressaltou que o retiro lhe proporcionou muitos momentos de reflexão e de encontro com Deus através de Maria. “Aprendi a confiar em Maria desde criança. Minha mãe me ensinou isso e eu levo este aprendizado por toda a minha vida. Ajudar na organização deste retiro foi para mim uma maneira de agradecer por todas as graças e bênçãos alcançadas em minha vida, em minha família, enfim. Em nome de cada participante de nossa diocese, agradecemos ao padre Edvaldo pela presença e pela disposição de partilhar suas experiências”, observou Denise.

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Diocese de Guarapuava

Decanato Pinhão

Agosto - 2017

Pinhão • Prudentópolis • Entre Rios • Foz do Jordão • Candói • Inácio Martins Palmeirinha • Turvo • Reserva do Iguaçu • Campina do Simão • Goioxim

PRUDENTÓPOLIS: notícias paroquiais Paróquia São João Batista oferece curso pré-vestibular gratuito

Ao todo, 82 alunos estão matriculados no projeto que é realizado através de voluntariado. As aulas vão até o final do ano.

O cursinho supre uma necessidade da região.

Em um trabalho inovador, com destaque para a promoção social de pessoas da comunidade, a paróquia São João Batista, em Prudentópolis, deu início às aulas de um cursinho pré-vestibular gratuito no último dia 27 de junho.

A aula inaugural, presidida pelo professor e diretor-geral da Faculdade Guairacá, de Guarapuava, Juarez Matias Soares, contou com a participação de centenas de pessoas, dentre alunos e autoridades locais que foram prestigiar o evento e conhecer o projeto pioneiro na cidade.

Conforme detalhou o vigário daquela paróquia, padre Marco Aurélio da Costa, a iniciativa de oferecer o curso preparatório para o vestibular se soma às comemorações dos trezentos anos de encontro da imagem da padroeira do Brasil no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo e também pelos quatrocentos anos de fundação da Congregação da Missão (CM), os Vicentinos, que atuam naquela paróquia desde sua fundação há mais de cem anos. “Este trabalho marca o Ano Jubilar de Aparecida, pelos três séculos de encontro da imagem da padroeira do Brasil e também pelos quatrocentos anos de fundação de nossa congregação, os Vicentinos. Esta ação foi promovida pelas Voluntárias da Caridade de nossa paróquia, com apoio de toda a comunidade que percebeu na iniciativa uma grande oportunidade de promoção social e de abertura de chances de competição em pé de igualdade para os estudantes”, salientou padre Marco.

Conforme a coordenação, o projeto visa atender às necessidades de muitos jovens da região, que como ocorre na maioria das cidades pequenas, não conta com cursos preparatórios para vestibulares, concursos e afins. “Notamos a necessidade de abrir este espaço para que os jovens se preparassem. A coordenação, juntamente com dois professores, realizou diversas reuniões para a elaboração do projeto que foi aprovado. Integrantes do curso pré-vestibular de Ponta Grossa, Imaculada Conceição, encorajaram a equipe de Prudentópolis e forneceram base e subsídios para que os trabalhos fossem possíveis em nossa paróquia”, reforçou o vigário.

As aulas contam com a participação de oitenta e dois alunos, numa faixa etária de 25 anos. Os professores são voluntários que atuam nas instituições de ensino de Prudentópolis e da região. As aulas são realizadas no Centro Social Nossa Senhora das Graças. Alunos e familiares que podem, contribuem com alguma quantia em dinheiro para que as despesas sejam mantidas. “O cursinho é mantido através da ação social paroquial, com colaboração simbólica dos alunos, parcerias com faculdades da cidade, voluntariado dos professores e colaboradores espontâneos.

Que São Vicente de Paulo, patrono da caridade e a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, roguem por essa ação social e por todas as pessoas envolvidas neste trabalho”, ressalta padre Marco.

Os professores Flávio Maia e Antônio Bahin, juntamente com o padre Marco Aurélio Costa (CM), coordenam o projeto.

Pastoral Juvenil de Prudentópolis promove segunda edição do Evangeliza Show

O evento será no dia 30 de setembro e contará com três shows.

A evangelização e o resgate de valores são os focos principais, conforme a organização.

A Pastoral Juvenil da paróquia São João Batista, de Prudentópolis, promove a segunda edição do Evangeliza Show.

O evento será realizado no Centro Social Nossa Senhora das Graças, no dia 30 de setembro, com início às 20 horas.

Orações, louvor e animação farão parte do encontro, segundo os organizadores. No ano passado, a primeira edição do Evangeliza Show que foi realizada no dia 09 de julho, atraiu mais de seiscentas pessoas.

Este ano, três atrações artísticas animarão a festa que conta com a participação de diversos grupos de jovens das comunidades pertencentes à paróquia São João Batista.

O grupo gaúcho Estância Divina fará a abertura do espetáculo com o show “Bailão Cristão”. Logo depois, Padre DJ Zeton, fará as mixagens de músicas católicas no show: “Balada Santa”. Fechando a noite de evangelização, a banda católica Anjos de Resgate apresentará seu show nacional.

Segundo os organizadores, além das apresentações musicais, diversas atrações farão parte do evento. “Além das atrações musicais, durante a noite teremos muitas surpresas que estão sendo preparadas com muito carinho para os jovens. Convido a todos para que participem conosco”, grifou Emerson Polovei, responsável pela comunicação da Pastoral Juvenil.

SOBRE O PROJETO

O Evangeliza Show é um projeto idealizado pela Pastoral Juvenil de Prudentópolis e tem como objetivo a evangelização de jovens, com foco naqueles que costumam frequentar eventos realizados em casas noturnas. Conforme os idealizadores, os trabalhos visam resgatar pessoas e atraí-las para a Igreja através da música e da dança.

“Nosso foco principal é o jovem, principalmente aquele que por um motivo ou outro, se afastou da Igreja, de sua comunidade, enfim. O Evangeliza Show é um espaço para muita diversão, mas também para oração, reflexão e evangelização.

Apostamos no dinamismo da juventude e contamos com a presença de todos em mais esta edição do nosso encontro. Vale destacar que pessoas de todas as idades são convidadas a celebrar conosco, pois a juventude, antes de tudo, é um estado de espírito e isto precisa ser valorizado, como indica sempre o Papa Francisco”, detalhou Emerson.

SERVIÇO

Os ingressos para o Evangeliza Show já estão à venda e foram divididos em três lotes.

No primeiro lote, o valor é de R$ 20,00 por pessoa. No segundo lote, cada participante pagará R$ 25,00. Quem deixar para a última hora e buscar ingressos no terceiro lote precisará pagar a quantia de R$ 30,00 para participar do evento. Desta forma, conforme orientam os organizadores, é importante que o as compras sejam antecipadas, uma vez que os ingressos são limitados.

Mais informações podem ser obtidas através dos seguintes telefones: 42 3446-1450 (Secretaria Paroquial), 42 9 9964-3691 (Emerson Polovei) e 42 9 9914-7838 (Gilson Plodowski).

INÁCIO MARTINS: Paróquia Nossa Senhora Aparecida promove casamento comunitário A iniciativa é em celebração à Semana da Família, de 19 a 26 de agosto. As celebrações serão na matriz, sempre às 19 horas.

De 19 a 26 de agosto, a paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Inácio Martins, celebra a Semana da Família. Uma programação foi elaborada para comemorar o período considerado de extrema importância para a Igreja em todo o mundo.

As missas serão às 19 horas, na matriz, e apresentarão diversos temas referentes à família e os caminhos percorridos. No sábado, abrindo os trabalhos, haverá casamento comunitário. Seis casais, que passaram por acompanhamento e formação na paróquia, oficializarão a união perante a Igreja em uma cerimônia coletiva.

A organização das celebrações, bem como a escolha dos temas, é da Pastoral da Família da paróquia.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Inácio Martins. Foto: Google Street View. 2012.

Agosto - 2017

Diocese de Guarapuava

Decanato Laranjeiras

Laranjeiras do Sul • Quedas do Iguaçu • Espigão Alto do Iguaçu • Nova Laranjeiras Marquinho • Rio Bonito do Iguaçu • Porto Barreiro • Virmond • Cantagalo

LARANJEIRAS DO SUL: notícias paroquiais Grupo de Jovens comemora dez anos com missa de ação de graças

Mais de 150 jovens participam do grupo em Laranjeiras do Sul, de acordo com a coordenação.

Uma missa em ação de graças, no último dia 01 de julho, celebrou os dez anos do Grupo de Jovens “Jornada Jovem” de Laranjeiras do Sul. Na ocasião, o pároco local, padre Domingos Barrotti, da Congregação dos Padres Xaverianos (SX), falou da alegria e da importância que os jovens representam para a comunidade. Conforme grifou, sem a força da juventude, “a Igreja não seria tão viva e vibrante”. Integrantes do grupo foram os responsáveis pela liturgia daquela celebração.

Desde sua fundação, conforme informações da coordenação, o grupo Jornada Jovem visa o compromisso com a

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evangelização. Os integrantes se reúnem semanalmente para rezar, cantar e partilhar a palavra de Deus, segundo explicam os dirigentes. A equipe também planeja ações em favor de outros jovens e de pessoas da comunidade. A Jornada Jovem, que também dá nome ao movimento, é um retiro realizado uma vez por ano e tem o objetivo de convidar pessoas afastadas da Igreja, sobretudo, jovens, para que voltem a participar dos trabalhos de evangelização. Mais de 150 jovens participam do grupo em Laranjeiras do Sul, de acordo com a coordenação.

LARANJEIRAS DO SUL promove mais uma edição Festa da Padroeira

Novena e festival de música se somaram às comemorações em honra a Sant’Ana, padroeira do município.

VIRMOND: Pastoral do dízimo realiza visitas Os sorteios das famílias que receberão as visitas são realizados sempre no mês anterior. Os visitantes também levam presentes aos dizimistas da paróquia.

As famílias de Albina Palinski Orzekowski e Domicela Marcansoni, que moram em Virmond, receberam visitas da Pastoral do Dízimo da paróquia Nossa Senhora do Monte Claro no último mês.

Segundo Joanes Mierzva, integrante da Pastoral do Dízimo, as duas famílias se disseram muito felizes pela visita que serviu para reforçar o compromisso de cada um em favor da Igreja e da vivência cristã. Conforme explicou Joanes, não é a quantia oferecida que faz a diferença, mas sim, o ato de devolver a Deus um pouco do que se recebeu. “Albina nos recebeu com muita alegria e falou que desde muito jovem, logo depois que se casou, começou consagrar o Dízimo. A dizimista que é viúva lembrou que nunca passou por dificuldades financeiras e que a contribuição nunca lhe fez falta, mesmo nos períodos considerados críticos pela maioria das pessoas”, relembrou Joanes.

Domicela, que foi a segunda sorteada a receber a visita da Pastoral do Dízimo no mês de julhos, também frisou que viver a experiência da partilha através do Dízimo, para ela, é motivo de satisfação e uma forma de louvar e agradecer a Deus. “Ela lembrou que quando se doa com amor, as coisas boas acontecem na vida”, observou Joanes.

Todos os meses, duas famílias que pertencem à paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, de Virmond são sorteadas e recebem a visita dos integrantes da Pastoral do Dízimo.

Durante o encontro, há leitura da bíblia, música, relatos históricos e agradecimentos. Os sorteios são realizados sempre no mês anterior. Os visitantes também ainda levam presentes aos dizimistas da paróquia.

Com informações e foto de Joanes Mierzva

CANTAGALO: Retiro espiritual reúne mais de cem casais na paróquia Imaculado Coração de Maria

O evento foi promovido pelo Movimento Lareira, Pastoral Familiar e Renovação Carismática Católica e teve como tema: “Casais Restaurados com Cristo”.

No último dia 26 de julho, a paróquia Sant’Ana, em Laranjeiras do Sul, celebrou a 117ª edição da festa da padroeira do município.

Para comemorar a data, uma programação foi elaborada. De 17 a 25 de julho, sempre às 19 horas, houve novena na matriz. Depois das celebrações, barracas com vendas de doces, salgados e comidas típicas da região fizeram a festa dos presentes.

Cavalgada e festival de música também se somaram às comemorações em homenagem à padroeira do município.

No domingo, dia 26, a celebração da missa foi às 10 horas da manhã na matriz. Às 11 horas, teve início a bênção dos veículos. Ao meio dia, foi servido um almoço à base de churrasco.

As festividades prosseguiram durante todo o dia com sorteio de prêmios, brincadeiras e encerramento do festival de música. Às 19 horas, as comemorações do dia da padroeira da cidade foram encerradas com uma missa na matriz.

FESTIVAL

Somando-se às comemorações da padroeira do município, de 21 a 23 de julho e também no dia 26, junto à festa, foi realizada na paróquia Sant’Ana a quarta edição do Sant’Ana Fest – Festival da Música Sertaneja e Gospel. O evento foi em parceria entre a paróquia e a Rádio Campo Aberto.

Mais de cem casais de Cantagalo e região participaram de um retiro espiritual nos dias 24 e 25 de junho. O encontro foi na paróquia Imaculada Conceição e teve por objetivo promover a união e a restauração das famílias através da oração e de dinâmica entre os casais.

O evento foi promovido pelo Movimento Lareira, Pastoral Familiar e Renovação Carismática Católica (RCC).

O casal Antônio Carlos dos Santos (Carlão) e Maria Paulínia dos Santos, que fazem parte da RCC em Londrina, foram os pregadores e assessores do retiro.

Segundo os participantes, foram momentos intensos de oração e de reforço dos votos de união entre os casais participantes.

Luiz Carlos Pacheco é coordenador da RCC na paróquia e falou da

importância do retiro para os casais e suas famílias, bem como para a evangelização.

Conforme destacou, integrantes dos três movimentos envolvidos no projeto fizeram visitas antecipadamente aos casais e os convidaram para que participassem do encontro que teve como tema: “Casais Restaurados com Cristo”. “Este trabalho nos trouxe muitas alegrias. Integrantes dos três movimentos se uniram e foram em busca dos casais da comunidade.

Foi um trabalho de muita persistência evangelização, como nos pede o Papa Francisco, quando fala de ‘Um Igreja em Saída’. As pessoas se sentiram motivadas e participaram do retiro que teve muitos momentos de reflexão e de partilha, bem como reforço do compromisso e do amor entra os casais”, ressaltou Pacheco.

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Diocese de Guarapuava

Decanato Pitanga

Agosto - 2017

Pitanga • Palmital • Barra Santa Salete • Cândido de Abreu • Rosário do Ivaí • Nova Tebas • Mato Rico Altamira do Paraná • Santa Maria D’Oeste • Laranjal • Boa Ventura de São Roque • Rio Branco do Ivaí • Manoel Ribas

BOA VENTURA DE SÃO ROQUE: Pastoral Catequética promove encontro com tema “Espírito Santo” O evento que reuniu cerca de oitenta pessoas foi assessorado por integrantes da Renovação Carismática Católica de Guarapuava.

Com o tema “Espírito Santo”, a Pastoral Catequética da paróquia São Roque, em Boa Ventura de São Roque, realizou o segundo encontro para crismandos. O evento foi no dia 08 de julho na matriz. Cerca de oitenta jovens da cidade e das comunidades do interior participaram do encontro que foi assessorado por Johann Kinape, Wesley Fonseca e Gabriel Henrique Lopes da Silva, membros da Renovação Carismática Católica (RCC) de Guarapuava. Orações, momentos louvor e troca de experiências fizeram parte dos trabalhos de formação.

Criseli Matias, uma das organizadoras do encontro, contou que foram momentos intensos e de grande valia para todos os participantes, principalmente para os crismandos que em breve receberão a confirmação do batismo. “Durante o dia de hoje, muitas atividades fizeram com que os jovens pudessem sentir a presença do Espírito Santo em suas vidas. As trocas de experiências são sempre de grande valia para todos nós, pois compreendemos a verdadeira essência deste sopro de amor em nossas vidas”, observou Criseli.

PARÓQUIA SANT’ANA, EM PITANGA: 83ª edição da festa da padroeira

MANOEL RIBAS: Notícias Paroquiais Pastoral da Criança promove curso de massagem para mães

Cada turma foi formada por dez mães com o intuito de melhor aproveitamento das explicações acerca da massagem nas crianças.

A Pastoral da Criança da paróquia Santo Antônio, em Manoel Ribas, promoveu um curso de massagem Shantala no último dia 31 de junho. O trabalho teve por objetivo aprimorar o conhecimento entre mães e filhos através do contato físico e de técnicas de massagens. O curso foi ministrado pela fisioterapeuta e osteopata, Carol Carvalho Schmitz e pela psicóloga Shirlei Tatiane Santos Hillesheim, com apoio da emissora de rádio local, Fonte

de Água Viva. Segundo informações da Pastoral da Comunicação (Pascom) da comunidade, dez mães participaram de cada turma do curso para melhor aproveitamento das aulas. “A intenção foi aprimorar ainda mais o vínculo afetivo já existente entre mães e filhos. O trabalho, a partir de técnicas indicadas pelas profissionais, só reforçou esta ligação”, descreve a Pascom em nota.

paróquia Santo Antônio realiza primeira edição do Retiro Missionário

O encontro foi organizado pelos representantes do COMIPA na paróquia e teve por objetivo unir as pessoas e trocar experiências entre as diferentes realidades vividas em suas comunidades.

Novena, carreata, bênção dos avós, além de atividades artísticas fizeram parte dos festejos em Pitanga este ano.

A paróquia Sant’Ana em Pitanga, celebrou a 83ª edição da Festa da Padroeira no último dia 23 de julho. Para comemorar o momento considerado um dos mais importantes para aquela comunidade, uma novena foi preparada com início no dia 14 de julho, às 19 horas na matriz. Depois da celebração, que foi presidida pelo padre Jean Patrik Soares, vigário da Catedral Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava e que teve como tema: “Com Sant’Ana, celebramos Nossa Senhora de Belém”, a paróquia realizou o festival de música “Canta Sant’Ana”.

A novena se encerrou no sábado, dia 22 de julho com uma celebração às 19 horas, presidida pelo pároco da Catedral Nossa Senhora de Belém, padre Acácio Evêncio de Oliveira. Depois da missa, houve confraternização e sorteio de prêmios no salão paroquial.

No dia 23, domingo, a festa começou às 09 horas com uma carreata. No desfile, foram apresentados os padroeiros das comunidades que pertencem à paróquia (quarenta, no total). Às 10 horas, teve início a celebração da missa na matriz. Ao meio dia, foi servido um almoço à base de churrasco. Às 13 horas, os presentes participaram da coroação da Vovó Rainha

da Festa. Em seguida, as comemorações prosseguiram com sorteio de prêmios, leilão e barracas de doces e salgados.

DIA DE SANT’ANA E SÃO JOAQUIM

Dia 26 de julho, a Igreja Celebra o Dia de São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus Cristo. Nesta data, em Pitanga, foi realizada a celebração eucarística às 08h30 da manhã com bênção especial aos avós da comunidade. Às 10 horas, a paróquia, juntamente com a prefeitura, promoveu um passeio ciclístico. Às 14 horas, uma tarde dançante para a terceira idade no salão paroquial, reuniu dezenas de pessoas e animou os participantes. Com estas atividades foram encerradas as festividades da padroeira da cidade deste ano.

O Conselho Missionário Paroquial (COMIPA) da paróquia Santo Antônio, em Manoel Ribas, promoveu a primeira edição do Retiro Missionário em nível paroquial.

O encontro que reuniu mais de 130 pessoas da matriz e das comunidades do interior foi assessorado pelos padres Leonardo Willian Mariano e Cláudio Santos.

O encontro que nos dois dias foi realizado das 09 às 16 horas, na matriz, foi intenso de palestras, pregações, partilhas, momentos de adoração e explicações acerca de Maria, como importante figura da Igreja e do cristianismo, em celebração ao Ano Mariano, segundo a organização.

“Foram momentos de formação missionária e de explicações sobre a importância de Maria para a vida do cristão”, sublinha a agente da Pastoral da Comunicação (Pascom), Vera Lúcia Gallo, em nota.

O encontro foi organizado pelos representantes do COMIPA na paróquia e teve por objetivo unir as pessoas e trocar experiências entre as diferentes realidades vividas em suas comunidades. “Tivemos instantes importantes de formação e de entendimento em nossas vidas missionárias. Este foi um retiro em preparação para as Santas Missões”, sublinhou Vera.

Agosto - 2017

DECANATO PITANGA

Diocese de Guarapuava

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CÂNDIDO DE ABREU: Notícias paroquiais ALTAMIRA DO PARANÁ: notícias paroquiais Encontro de noivos, celebração do Sagrado Coração de Jesus, formação de novos Círculos Bíblicos e Crisma foram destaques em As melhorias no espaço proporcionarão melhor conforto às crianças e Altamira do Paraná no último mês. às agentes que executam suas tarefas junto às famílias naquele local.

Cooperativa Sicredi promove reforma na casa da Pastoral da Criança

Como ação concreta pelo dia do cooperativismo, comemorado em 01 de julho, a Cooperativa de Crédito Sicredi de Cândido de Abreu ofereceu uma reforma na casa que pertence à Pastoral da Criança naquele município.

Com o objetivo de promover a instigar a ação social, a casa que fica no bairro Capão, recebeu reparos e uma nova pintura. Além dos funcionários da Cooperativa Sicredi, pessoas da comunidade ajudaram nos serviços de reforma.

Segundo destaca a Pastoral da Comunicação (Pascom) daquela comunidade, as melhorias no espaço proporcionarão melhor conforto às crianças

e às agentes que executam suas tarefas junto às famílias naquele local.

Além da reforma e pintura, também foram arrecadados brinquedos que serão distribuídos às crianças que fazem parte do projeto social. “A comunidade não ajudou apenas com a mão de obra, mas também com contribuições em dinheiro e materiais para serem utilizados na ação. Os encontros na casa são realizados mensalmente entre as líderes, as crianças e o coordenador da Pastoral da Criança. A reforma serviu para que o local ficasse com vida nova, espírito infantil e consequentemente, com ar de alegria e amor”, sublinha a Pascom, em nota.

Bispo polonês visita diocese de Guarapuava e celebra batizado em Cândido de Abreu

Esta foi a primeira vez que Dom Ian Piotrowski esteve na diocese de Guarapuava. Segundo destacou, ficou impressionado com as belezas das pessoas e do lugar.

No mês de julho, a diocese de Guarapuava recebeu a visita do bispo polonês, Dom Ian Piotrowski. Ele atua na diocese de Kielce e as visitas fazem parte de um trabalho missionário daquela comunidade, segundo contou. Esta é a segunda vez que o bispo vem ao Brasil e a primeira vez na diocese de Guarapuava. O religioso passou pelas paróquias de Virmond, Quedas do Iguaçu, Marquinho e Cândido de Abreu, locais onde atuam os padres poloneses.

No dia 19 de julho, o religioso visitou o bispado de Guarapuava e, na ocasião, conversou com Dom Antônio Wagner da Silva sobre os trabalhos da Igreja no mundo e sobre a presença dos padres poloneses na diocese. Na ocasião, Dom Ian concedeu entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC) e falou da alegria que foi conhecer esta parte do Brasil. “Esta é a segunda vez que venho ao Brasil. Na primeira oportunidade, visitei o norte do país. Aqui no sul, fiquei impressionado com as belezas do lugar e das pessoas.

Esta visita aos padres poloneses faz parte de um trabalho pastoral que desenvolvemos como Igreja viva que precisa sair dos seus muros e ir ao encontro das pessoas pelo mundo afora”, destacou Dom Ian. Brincalhão, o bispo disse que o frio de Guarapuava é até mais intenso do que o de sua região na Europa e, por isso, se sentiu mais do que em casa. “O frio daqui se assemelha ao frio do meu país. Fiquei encantado com tudo e agradeço a hospitalidade de Dom Wagner por me receber com alegria em sua casa. As dioceses do Brasil são enormes e os trabalhos requerem muita dedicação por parte de todos. Conhecer estas realidades faz com que pensemos a Igreja de forma diferente, com muito mais detalhes, com muito mais amor”, ressaltou.

Para Dom Wagner, as visitas são sempre oportunidades de troca de experiências e de crescimento cristão. Segundo destaca, a Igreja está em constante movimento e isto faz com que as diferentes realidades sejam percebidas e compreendidas à luz dos ensinamentos de Jesus Cristo. “A Igreja é pobre e missionária. Nunca devemos nos furtar de doar da nossa pobreza a quem mais precisa. Receber a visita de Dom Ian foi uma grande alegria, pois

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

pudemos falar de diferentes assuntos e destacar o trabalho que os padres poloneses fazem em nossa diocese. Evangelizar é uma troca e nós também enviamos nossos missionários para outras terras.

Nossos padres e leigos vão ao encontro das necessidades do povo, fazem seus trabalhos e amenizam os problemas dos lugares. Depois, é hora de seguir em frente e trabalhar com outras comunidades e realidades”, observou Dom Wagner.

BATISMO

Em Cândido de Abreu, no dia 18 de julho, Dom Ian Piotrowski participou do batismo de vinte e cinco crianças indígenas.

A celebração foi realizada na capela Beata Kateri Tekakwitha com a presença de mais de cem pessoas da comunidade. A missa foi presidida pelo bispo, com a presença do pároco da paróquia Senhor Bom Jesus, padre Zdzislaw Nabialczyk além dos padres Marek Figusrki e Piotr Pochopien.

Depois da celebração, os presentes participaram de um almoço comunitário na escola da aldeia, Sergio Lucas Krigrivaja.

Depois do almoço, segundo informações da Pastoral da Comunicação (Pascom) daquela paróquia, o pároco, padre Zdzislaw Nabialczyk levou o bispo com os demais padres para conhecerem as paisagens naturais e pontos turísticos do município de Cândido de Abreu. À noite, o bispo foi recepcionado pelas famílias Sawczuk e Furman, (descendentes de poloneses) para um jantar com o cardápio típico da região da Polônia de onde são oriundos. Na ocasião, os presentes compartilharam histórias e testemunhos de fé da cultura polonesa e brasileira vivenciadas no município de Cândido de Abreu desde a sua colonização até os dias atuais.

De 22 a 24 de junho, a paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná comemorou o Dia do Sagrado Coração de Jesus. Houve celebração do tríduo e recepção dos novos membros do Apostolado da Oração. “Na ocasião, as pessoas renovaram o compromisso para com os trabalhos e a devoção a Jesus Cristo”, destaca a Pastoral da Comunicação (Pascom) em nota.

ENCONTRO DE NOIVOS

A pastoral familiar de Altamira do Paraná realizou um encontro de noivos no dia 09 de julho na matriz. Vinte casais participaram dos trabalhos de formação que teve a assessoria de casais integrantes da Pastoral Familiar da cidade de Guarapuava. O encontro faz parte das atividades da Semana Nacional da Família, que ocorre no mês de agosto.

Neste período, conforme a programação da paróquia haverá a celebração do casamento comunitário.

IGREJA NAS CASAS

A paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, formou três novos grupos de Círculos Bíblicos. Os trabalhos de estudo e formação estão em conformidade com as prioridades da diocese de Guarapuava. Os recém-criados grupos Nossa Senhora da Estrada, Santo Expedito e São Pedro e São Paulo, agora passam a atuar junto às comunidades da paróquia em contato direto com as famílias. Houve missa de envio.

FESTA DO PADROEIRO

A comunidade Assentamento Pingo de Ouro, celebrou seu padroeiro São João Batista, nos dias 23 e 24 de junho. Na noite de 23 de junho, a comunidade promoveu uma fogueira com brincadeiras e barracas de doces e salgados. No dia 24, data em que se comemora o dia de São João Batista, uma missa foi celebrada em Ação de Graças pelas famílias da comunidade.

CRISMA

Nos dias 22 e 23 de julho, 75 pessoas pertencentes à matriz e às comunidades do interior do município, receberam o sacramento da Crisma em Altamira do Paraná.

A celebração do dia 22 começou às 19 horas, quando foram crismados os adultos. No domingo, dia 23, às 09 horas da manhã, foi a vez dos adolescentes receberem a confirmação do batismo. As duas celebrações foram presididas pelo bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva. Segundo o bispo, a partir da Crisma, o cristão passa a responder por seus atos perante a Igreja e isto requer um compromisso de perseverança e de muito trabalho.

“Nossos agradecimentos à Pastoral Catequética da crisma e ao nosso Bispo Dom Wagner pela presença e palavras de incentivo”, destacou padre Paulo Fernando Francini, pároco de Altamira do Paraná.

Mais notícias no site da diocese:

www.diopuava.org.br

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Diocese de Guarapuava

Decanato Centro

Agosto - 2017 Paróquias: Catedral Nossa Senhora de Belém • Santa Terezinha • Santa Cruz • Sant’Ana • Santuário Nossa Senhora Aparecida São João Bosco • Nossa Senhora de Fátima • Divino Espírito Santo • Santos Anjos • São Pedro e São Paulo • Bom Jesus Quase-Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro • São Luiz Gonzaga • Assunção de Nossa Senhora (Rito Ucraniano)

Cenáculo Diocesano reúne milhares de pessoas em Guarapuava

Diocese de Guarapuava promove mais uma edição dos Círculos Bíblicos

O evento é realizado anualmente pela Renovação Carismática Católica (RCC) da diocese de Guarapuava. No próximo dia 29 de outubro, haverá o Cenáculo Mariano.

O encontro que foi realizado na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, reuniu aproximadamente setenta pessoas de diversas idades.

Mais de cinco mil pessoas participaram do Cenáculo Diocesano em Guarapuava no último dia 09 de julho, segundo informações da organização.

O encontro realizado no Centro de Eventos Vittace (Antigo Pahy), foi promovido pela Renovação Carismática Católica (RCC) da diocese de Guarapuava e trouxe como tema “E com eles, estava Maria” (At 1, 14).

As atividades começaram às 08 horas da manhã e terminaram às 04 horas da tarde. Durante todo o dia os presentes contaram com palestras, pregações, música e momentos de louvor.

Adriano Mendes, da cidade de Brusque, Santa Catarina e Ironi Spuldaro, de Guarapuava, foram os assessores dos trabalhos de evangelização. O ministério

de música “Amados do Eterno”, da cidade de Camboriú, Santa Catarina, promoveu a animação do encontro.

O secretário da RCC na diocese, Edson José Guimarães, contou que o encontro superou as expectativas e agradeceu a todos os que participaram do evento. “Ficamos impressionados com o número de participantes. Superou nossas expectativas. Todas as paróquias de nossa diocese marcaram presença.

Pessoas de outras dioceses também participaram conosco. Considero que foi uma grande oportunidade de encontro com o Espírito Santo”, enfatizou Edson.

O secretário também adiantou que no dia 29 de outubro haverá outro encontro. Desta vez, será realizado o Cenáculo Mariano em nível de diocese e todos estão convidados a participar.

Central Cultura de Comunicação promove 6ª edição do Chá do Clube do Ouvinte

De 07 a 09 de julho, a Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava, acolheu mais uma edição do Encontro Diocesano do Círculo Bíblico.

Cerca de setenta pessoas das paróquias e comunidades da diocese participaram do evento que teve por objetivo instigar o estudo da Bíblia Sagrada nos pequenos grupos e nas famílias.

Os trabalhos foram assessorados pelos padres Paulo Carlos de Souza, da paróquia São Luiz Gonzaga e Sercio Ribeiro Catafesta, ecônomo da diocese. Divididos em equipes, os participante tiveram momentos de estudos, partilha de experiências e debates com base nos livros bíblicos.

Rozalino Ramos, que também participou do encontro, destacou que foram momentos de muito aprendizado, pois através das palestras, vários pontos sobre a Bíblia foram esclarecidos. “Estudamos muito o livro de Gênesis. Com base bíblica, os padres explicaram sobre a criação do mundo e sobre os sinais que estão presentes em nossas vidas. Pessoas de diversas idades e vivências participaram deste retiro e isto

Durante a festa da padroeira, paróquia Sant’Ana lança comemorações para o Jubileu de Ouro A primeira paróquia fundada pela diocese de Guarapuava fará 50 anos em 2018. Uma programação intensa vem sendo preparada para se comemorar o Jubileu de Ouro da comunidade.

O evento é uma iniciativa do Clube do Ouvinte e foi realizado no salão paroquial da Catedral Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava.

Mais de quatrocentas pessoas da diocese de Guarapuava participaram da sexta edição do Chá do Clube do Ouvinte no último dia 20 de julho. O evento que foi realizado no salão paroquial da Catedral Nossa Senhora de Belém, é promovido pela Central Cultura de Comunicação. A ação é uma forma de agradecer aos sócios do Clube do Ouvinte pela contribuição para com os programas de evangelização veiculados nas emissoras de rádio.

A organização do evento é dos funcionários da Central Cultura de Comunicação e, a cada edição, há sorteio de prêmios, brincadeiras e momentos de confraternização com animação dos locutores das emissoras de rádio.

O Chá do Clube do Ouvinte é realizado todos os anos no mês de julho. A cada edição, segundo os organizadores, mais pessoas participam do evento que é aberto ao público. Este ano, a Ação Entre Amigos foi em prol da nova Rádio Cultura que passa por migração de Amplitude Modulada (AM) para Frequência Modulada (FM).

foi muito bom. Muitas dúvidas surgiram ao longo dos três dias e foram sanadas através dos estudos. Foi um momento de abertura para novas ideias”, contou Rozalino.

Padre Sercio explicou aos presentes como localizar passagens, capítulos e versículos nos Livro Sagrado. Ele também ressaltou que a Bíblia fechada é apenas um livro, mas que depois de aberta e estudada, esta se torna a palavra viva de Deus.

“Bíblia fechada é apenas um livro como outro qualquer. No entanto, a partir do momento em que abrimos este livro e estudamos suas passagens, a Bíblia se torna, de fato, a palavra de Deus. É preciso despertar em cada um de nós este interesse pelo estudo e pela interpretação do que a Bíblia diz”, reforçou padre Sercio.

O grupo de jovens JucaJu da cidade de Turvo foi quem animou os trabalhos com música e dança.

Centenas de pessoas de diversos pontos da cidade e de municípios vizinhos prestigiaram a festa da padroeira na paróquia Sant’Ana, em Guarapuava, de 22 a 26 de julho.

Na ocasião, também foi lançada a programação para as festividades do próximo ano, quando a comunidade celebra o Jubileu de Ouro, pela passagem dos cinquenta anos de sua fundação.

Durante os cinco dias de comemoração, as pessoas puderam participar das celebrações das missas, às 19 horas e das barracas de doces, salgados e comidas típicas, depois das celebrações.

Shows musicais, apresentações artísticas com os jovens também pontuaram as festividades da paróquia.

Conforme destacou o administrador paroquial, padre Itamar Abreu Turco, os trabalhos tiveram por objetivo motivar a comunidade e também chamar a atenção de todos para as comemorações do Jubileu de Ouro da paróquia pelos seus cinquenta anos, em 2018. “Agradeço a todos os que participaram de nossa festa e reforço, mais uma vez, o convite para que venham celebrar conosco o Jubileu de Ouro em 2018. Vale lembrar que a paróquia Sant’Ana, em Guarapuava, foi a primeira fundada por nossa diocese.

Para nós, isto representa um marco na história que precisa ser lembrado e comemorado”, discorreu padre Itamar.

HISTÓRIA

A Paróquia Sant’Ana, foi criada no dia 13 de março de 1968, com cerimônia presidida pelo primeiro bispo diocesano de Guarapuava, Dom Frederico Helmel, da Congregação Sociedade do Verbo Divino (SVD). Desde antão, muitas foram as conquistas naquela comunidade, mas também foram grandes os desafios enfrentados ao longo dos cinquenta anos da paróquia.

DECANATO CENTRO

Agosto - 2017

PARÓQUIA SANTA TEREZINHA: notícias paroquiais Encontro de formação litúrgica reúne mais de trezentas pessoas na paróquia Santa Terezinha

Mais de trezentas pessoas participaram do encontro que foi assessorado pelo pároco local, padre Nivaldo da Silva.

A paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, realizou um encontro de formação litúrgica no último dia 21 de julho. O evento que reuniu mais de trezentas pessoas na matriz foi assessorado pelo padre Nivaldo da Silva, pároco daquela comunidade.

Conforme contou Arlete Bini, agente da Pastoral da Comunicação (Pascom) daquela paróquia, o encontro foi de grande valia, pois possibilitou que os participantes entendessem ainda mais sobre liturgia e a aplicabilidade dos símbolos

católicos. Ao final dos trabalhos, os presentes tiveram a oportunidade de fazer perguntas e sanar dúvidas sobre o tema “Durante o encontro, foi possível entender um pouco mais sobre as celebrações, bem como o uso dos instrumentos e símbolos da Igreja. Houve espaço para perguntas dos participantes e isto enriqueceu ainda mais o trabalho. Considero de grande valia este tipo de formação, pois oferece base sólida para a vivência cristã”, considerou Arlete.

Dezenas de pessoas participam do Terço dos Homens

Todas as segundas-feiras, às 19h, homens de diversos pontos da cidade se reúnem na matriz para rezar o Terço e reforçar a devoção para com a Igreja.

Diocese de Guarapuava

Comunidade São Luiz Gonzaga Realiza Assembleia Anual da Pastoral da Pessoa Idosa O encontro reuniu integrantes da Pastoral da Pessoa Idosa das comunidades São Luiz Gonzaga, capela Santa Rita de Cássia e da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná.

Nos dias 08 e 09 no de julho, a comunidade São Luiz Gonzaga, em Guarapuava, acolheu Assembleia Anual em nível diocesano da Pastoral da Pessoa Idosa.

Aproximadamente quarenta pessoas entre líderes, religiosos e coordenadores participaram do encontro que teve por objetivo analisar a caminhada da Pastoral na diocese e também traçar novos rumos.

A coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, irmã Terezinha Tortelli, participou do evento. Líderes e coordenadores falaram dos trabalhos realizados até então e dos desafios que surgem durante o desempenho das tarefas.

Em entrevista, a coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa na diocese de Guarapuava, Rozilda Lemes do Nascimento, falou das dificuldades enfrentadas todos os dias, mas também da alegria que é atender às pessoas em suas casas. “A Pastoral da Pessoa Idosa foi instalada no dia 29 de novembro de 2015 e, desde então, temos trabalhando muito visitando as pessoas da comunidade São Luiz Gonzaga e da capela Santa Rita de Cássia, no bairro Residencial Dois Mil. Atualmente, somos vinte e cinco pessoas e atendemos noventa e dois idosos.

Nosso maior desafio é encontrar líderes que queiram ajudar neste trabalho.

Ainda estamos no começo de uma longa caminhada, mas com muita fé e perseverança, vamos conseguir ampliar os serviços em favor de quem mais precisa”, pontuou Rozilda.

Além de lideranças da Pastoral da Pessoa Idosa da comunidade São Luiz Gonzaga e da capela Santa Rita de Cássia, coordenadores da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná também estiveram presentes e falaram dos trabalhos realizados.

VISITAS

O Movimento Terço dos Homens ganha força nas paróquias da diocese de Guarapuava. Diversos sãos os grupos de homens de todas as idades que, pelo menos uma vez por semana, se reúnem nas comunidades para rezar o Terço e pedir em favor das causas mais urgentes.

SOBRE O MOVIMENTO

O Movimento Terço dos Homens teve seu início em 08 de setembro 1936, na Vila Providência, hoje Itabi, em Sergipe. Os trabalhos foram idealizados por um frei que visitou aquele povoado a pedido do pároco da diocese de Aracajú para uma Santa Missão. De início, os trabalhos contaram com mais de duzentos homens que passaram a se reunir com frequência para rezar o Terço em favor de quem mais precisava.

Na paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, dezenas de homens se reúnem todas as segundas-feiras, às 19 horas, na matriz para rezar e refletir sobre diversos assuntos inerentes à espiritualidade da comunidade. Conforme os participantes, muitas são as graças alcançadas com o oferecimento das orações.

Os trabalhos se espalharam rapidamente pela região nordeste do país e, desde então, milhares de grupos se formaram. Atualmente, o Movimento está presente em todos os Estados do país com grande adesão de pessoas e ótima receptividade, conforme os organizadores dos grupos.

Além do Brasil, países como Estados Unidos, Cuba, México, Guatemala, Bolívia e Argentina já adotaram a prática de oração.

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Rozilda explicou que depois de uma formação, os líderes visitam as casas, conversam com as pessoas e fazem um relatório da situação. Em reunião mensal, os relatórios são apresentados e discutidos entre os integrantes. Os dados colhidos durante as visitas são enviados à Pastoral da Pessoa Idosa Nacional. “As visitas são no sentido espiritual, procuramos levar a Palavra de Deus às pessoas que por um motivo ou outro, não podem sair de casa.

Não há distinção de classe social nem de credo. Os líderes conversam com os idosos e com as famílias. Caso notem algum problema, as famílias são orientadas a procurar ajuda como, por exemplo, na área da saúde e assistência social. É um trabalho muito gratificante, pois mantemos contato com quem mais precisa e evangelizamos, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo”, afirmou Rozilda.

A próxima assembleia em nível diocesano será realizada no mês de julho de 2018.

SOBRE A PASTORAL

Durante a I Assembleia Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa (PPI), quando ocorreu sua fundação, no dia 05 de novembro de 2004, um dos objetivos foi a aprovação do Estatuto. Em seu artigo 2º estão expressos seus objetivos e finalidades.

A Pastoral da Pessoa Idosa tem por objetivo assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas, através da promoção humana e espiritual, respeitando seus direitos, num processo educativo de formação continuada destas, de suas famílias e de suas comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político, para que as famílias e as comunidades possam conviver respeitosamente com as pessoas idosas, protagonistas de sua autorrealização, por meio das seguintes atividades: I – Promover o desenvolvimento físico, mental, social, espiritual, cognitivo e cultural dos idosos; II – Promover o respeito à dignidade e à cidadania das pessoas idosas, colaborando para a divulgação e implementação do Estatuto do Idoso - Lei nº.10.741, de 1º de outubro de 2003; III – Promover o convívio das pessoas idosas com as demais gerações, estimulando uma velhice ativa e buscando uma longevidade digna; IV – Estimular e respeitar a espiritualidade das pessoas idosas; V – Valorizar a história de vida, as experiências, o ser biográfico, a sabedoria adquirida ao longo da vida de cada pessoa idosa, respeitando-a como guardiã da memória coletiva; VI – Capacitar agentes de pastoral para o acompanhamento das pessoas idosas nas visitas domiciliares e nas outras atividades complementares afins; VII – Organizar redes de solidariedade humana nas comunidades e nos diferentes níveis para promover o bem -estar dos idosos; VIII – Incentivar a criação e participação nos conselhos de direitos do idoso em todos os níveis; IX – Realizar parcerias, somando esforços com outras pastorais, comunidade científica, associações de geriatria e gerontologia, organizações de defesa dos direitos dos idosos, de assistência social e outras entidades afins; X – Manter um sistema de informação sobre a situação das pessoas acompanhadas; XI – Democratizar notícias e informações sobre os idosos nos meios de comunicação social; XII – Promover esclarecimentos sobre os preconceitos contra as pessoas idosas, a fim de que sejam superados; XIII – Somar esforços com iniciativas de educação continuada para cuidadores de idosos; XIV – Valorizar a vida até sua fase final, apoiando os programas de cuidados paliativos, que assegurem o caráter espiritual da existência humana.

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Diocese de Guarapuava

Agosto - 2017

Paróquia Nossa Senhora de Fátima realiza Pré-Missão Mais de trinta jovens participaram do encontro que possibilitou que as equipes conhecessem os locais onde irão atuar em 2018 na Missão Diocesana Juvenil (MDJ).

Em janeiro de 2018, a paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guarapuava, acolhe a sétima edição da Missão Diocesana Juvenil (MDJ). Os trabalhos missionários de visita aos moradores da paróquia são desenvolvidos na primeira semana de janeiro, período de férias estudantis e duram dois anos. A sexta edição do evento foi realizada na paróquia Santo Antônio de Pádua, em Rio Bonito do Iguaçu nos anos de 2016 e 2017.

Em preparação para os trabalhos do próximo ano, a organização da MDJ na paróquia promoveu, nos dias 15 e 16 de julho, a Pré-Missão.

Durante os dois dias, mais de trinta jovens envolvidos com o projeto missionário, conheceram os setores aonde as equipes irão atuar e visitaram as comunidades. A preparação, conforme a coordenação é importante, pois insere os missionários na realidade local.

O intuito dos trabalhos missionários é envolver toda a comunidade em prol da renovação dos compromissos cristãos e humanos. A ideia, conforme a Pastoral Juvenil; é promover discussões e desenvolver projetos que beneficiem a comunidade que recebe a missão em seus vários setores. Também de acordo com a Pastoral, há um crescimento expressivo para os jovens missionários com base na convivência e percepção de valores

humanos durante e após as visitas e contatos com os moradores e suas realidades.

“A cada edição dos trabalhos, há um grande aumento no número de jovens querendo participar. Isto nos alegra, mas também nos aponta que precisamos ter responsabilidades e compromissos firmes em relação às tarefas”, contou Felipe Geraldo Madureira, coordenador da Pastoral Juvenil na diocese.

Para o administrador da paróquia Nossa Senhora de Fátima, padre Carlos Oliveira Egler, acolher a MDJ na comunidade é sinônimo de grande satisfação, pois conforme grifa, é uma oportunidade única para se praticar a evangelização e promover a partilha junto às pessoas. “A MDJ é uma proposta evangelizadora que envolve a juventude, a família e a comunidade. São doze anos de missão em nossa diocese e já podemos contabilizar, com alegria, seus resultados positivos.

Toda missão injeta novo ânimo nos locais por onde passa. Desde os encontros de preparação para os trabalhos, vive-se intensamente a partilha, a solidariedade e a perseverança”, evidenciou o sacerdote.

De acordo com a coordenação da MDJ na paróquia, há uma grande expetativa por parte dos integrantes das Pastorais e Movimentos em relação ao início dos trabalhos no mês de janeiro.

Paróquia Santos Anjos conclui reforma e adequação de salão paroquial Os trabalhos foram realizados com recursos do Dízimo, segundo os coordenadores da paróquia.

O Conselho Pastoral Paroquial (CPP) da paróquia Santos Anjos, em Guarapuava, promoveu uma reunião no último dia 21 de julho. Este foi o primeiro encontro realizado no “Salão de Baixo”, depois da reforma e adequação do espaço que começou em outubro de 2016. As melhorias nas estruturas do local possibilitaram mais conforto para quem participa das reuniões, estudos ou aulas de catequese.

Durante a reunião com os coordenadores de Pastorais e Movimentos da comunidade, o pároco, padre Reonaldo Pereira da Cruz, destacou que a reforma do espaço só foi possível através da contribuição do Dízimo. Sem estes recursos, segundo o pároco, não seria possível realizar os trabalhos na comunidade. “O salão de baixo foi totalmente reformado com o dinheiro do Dízimo. A realização deste encontro no novo espaço representa sua inauguração. Agora, o salão está disponível para que as pessoas possam usufruir de comodidade e conforto”, sublinhou padre Reonaldo.

Além de assuntos referentes à reforma do salão paroquial, a reunião do

Papa: catequista não é profissão, mas vocação O catequista, segundo acrescentou o Papa, caminha a partir de Cristo e com Ele. Não é uma pessoa que parte de suas próprias ideias e gostos, mas se deixa olhar por Ele [...].

Ser catequista não é uma profissão, mas uma vocação: é o que afirma o Papa Francisco na mensagem enviada aos participantes do Simpósio Internacional sobre Catequese, em andamento na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica Argentina (UCA), em Buenos Aires.

No texto, o Pontífice cita um diálogo de São Francisco de Assis com um de seus seguidores, que queria aprender a pregar.

O santo lhe diz: Quando visitamos os enfermos, ajudamos as crianças e damos de comer aos pobres já estamos pregando.

“Nesta lição, está contida a vocação e a tarefa do catequista”, escreve o Papa.

SER CATEQUISTA

Em primeiro lugar, a catequese não é um trabalho ou uma tarefa externa à pessoa do catequista, mas se “é” catequista e toda a vida gira em torno desta missão. De fato, “ser” catequista é uma vocação de serviço na Igreja, que se recebeu como dom do Senhor para ser transmitido aos demais. Por isso, o catequista deve constantemente regressar àquele primeiro anúncio ou “kerygma”, que é o dom que transformou a própria vida. Para Francisco, este anúncio deve acompanhar a fé que já está presente na religiosidade do povo.

COM CRISTO

CPP também tratou da segunda edição do Mutirão Paranaense de Comunicação (MUTICOM) ocorrido em Curitiba de 07 a 09 de julho. Conforme relato da Pastoral da Comunicação (Pascom), houve troca de experiências e muito aprendizado em Curitiba nos dois dias de trabalho com foco na comunicação da Igreja.

“A Paróquia Santos Anjos agradece às pessoas pela dedicação para com a comunidade, em especial, aos dizimistas, que com suas doações mensais tornaram possível toda a reforma do salão de baixo e da rampa de acesso ao salão de cima. Que Deus os abençoe”, agradeceu padre Reonaldo.

O catequista, segundo acrescentou o Papa, caminha a partir de Cristo e com Ele. Não é uma pessoa que parte de suas próprias ideias e gostos, mas se deixa olhar por Ele, porque é este olhar que faz arder o coração. Quanto mais Jesus toma o centro da nossa vida, mais nos impulsiona a sair de nós mesmos, nos descentraliza e nos faz mais próximos dos outros.

CATEQUESE “MISTAGÓGICA”

O Papa compara este dinamismo do amor com os movimentos cardíacos: sístole e diástole e se concentra para se encontrar com o Senhor e imediatamente se abre para pregar Jesus. O exemplo fez do próprio Jesus, que se retirava para rezar ao Pai e logo saía ao encontro das pessoas sedentas de Deus. Daqui nasce a importância da catequese “mistagógica”, que é o encontro constante com a Palavra e os sacramentos e não algo meramente ocasional.

CRIATIVIDADE

E na hora de pregar, Francisco pede que os catequistas sejam criativos, buscando diferentes meios e formas para anunciar a Cristo. “Os meios podem ser diferentes, mas o importante é ter presente o estilo de Jesus, que se adaptava às pessoas que tinha a sua frente. É preciso saber mudar, adaptar-se, para que a mensagem seja mais próxima, mesmo quando é sempre a mesma, porque Deus não muda, mas renova todas as coisas Nele”.

O Papa conclui agradecendo a todos os catequistas pelo que fazem, sobretudo, porque caminham com o Povo de Deus. “Eu os encorajo a serem alegres mensageiros; custódios do bem e da beleza que resplandecem na vida fiel do discípulo missionário.”

O Simpósio Internacional sobre Catequese foi realizado de 11 a 14 de julho. O encontro teve como tema “Bemaventurados os que creem”, e entre os conferencistas participaram o arcebispo Luis Francisco Ladaria sj, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e monsenhor José Ruiz Arenas, Secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

Rádio Vaticano

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Círculos Bíblicos

Agosto - 2017

Diocese de Guarapuava

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1º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE MATEUS O menor é o maior. (Mt 18,1-14) 1. REZANDO EM FAMÍLIA Animador: É bom estarmos aqui, reunidos numa só família. Que a graça, a paz e a misericórdia de Deus estejam em nosso meio.

Todos: Bendito seja Deus que nos reúne no amor de Cristo.

Animador: Somos irmãos e irmãs uns dos outros; saudemo-nos, então, no amor e na paz de Cristo (todos se cumprimentam).

Canto (à escolha) Coordenador (a): Irmãos e irmãs, comecemos o nosso encontro invocando a Santíssima Trindade: Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Animador: Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro com a sua luz e a sua sabedoria: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.

Animador: Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Animador: Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém.

2. OLHANDO A PRÁTICA DA COMUNIDADE Animador: Vamos estudar sobre o sermão da comunidade, onde o Evangelista juntou várias palavras de Jesus sobre como acolher a todos na comunidade.

1. Quem seria os pobres e pequeninos de nossa comunidade? Será que acolhemos a todos?

3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS Durante a leitura vamos prestar muita atenção no louvor que Jesus faz as crianças e na exaltação aos humildes.

• Canto de aclamação • Leitura do texto: Mateus 18, 1-14 (Ler com calma duas vezes o texto) • Momento de silêncio para retomar o texto lido 4. PARTILHANDO A PALAVRA - Qual é a mensagem que podemos levar para nossa vida?

- O que Jesus quer nos dizer com suas comparações?

- O que mais chamou sua atenção no texto?

5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Animador: Momento das Preces: O que este texto nos faz dizer a Deus? Colocar em forma de prece, de maneira espontânea, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida.

Resposta: Senhor! Fazei de nós humildes servidores do reino.

Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso Oração do Salmo 34 (33): ‘‘Que os pobres ouçam e se alegrem”!

Animador (a): Rezemos juntos a Oração por essa família que nos acolhe e por todas famílias de nossa Paróquia Todos: ó Deus, abençoai e protegei os moradores dessa casa. Abençoai tudo o que se encontra em nossa casa. Os que nela entram e os que dela saem. Guardai nossa casa e dai-nos vossa paz. Dai-nos coragem para enfrentar, com sabedoria e amor, a luta do dia a dia, transformandonos em instrumento de vossa vontade.

Enfim, vos pedimos Senhor que, pela intercessão de São Pedro e São Paulo e N. Sra de Belém, proteja todas as famílias de nossa Paróquia. Amém Animador (a): O Deus da esperança nos encha de toda alegria e paz (Cf. Rm 15,13) Terminemos o nosso encontro em nome do Pai, do Filho e do Espírito, amém (canto final, à escolha).

6. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO • Ler: Mateus 18,15-35 • Trazer para o próximo encontro recortes de jornais que lembram gestos de perdão.

Responsáveis pelo encontro/ leitores: Próximo encontro/data: Local:

Aprofundamento do encontro Os discípulos precisam de um critério para poder medir a importância das pessoas na comunidade. Jesus responde que o critério é a criança, porque é inocente, não pertence ao mundo dos grandes. O termo grego “Paidon”, além da idade, pode denotar o ofício: menino, criança, ou criado, servente. Os salmos 8,3 e 131,2 falam de “criança” como modelo de louvor e como exemplo de saber contentar-se. O menino colocado por Jesus no centro é uma presença simbólica: no reino celeste todos serão pequenos, filhos de Deus, e esta é sua grandeza.

Acolher o menino é consequência do que procede (Gn 21,20). Deve ser feito em atenção a Jesus. Escandalizar é em sentido próprio por tropeços, provocar a queda. Assim soa a proibição legal: “Não porás tropeço ao cego” (Lv 19,14).

O escândalo pode vir de outrem ou de si mesmo (Mt 12,29-30).

Em seguida o evangelho direciona o leitor para compreensão da misericórdia.

Se por qualquer causa um membro se extraviou, a comunidade deve esforçar-se para recuperá-lo. A comparação da ovelha pode ser inspirada em Ezequiel 34,1112.16; poderia haver uma reminiscência de Davi pastor (1 Sm 17,34).

Pe. Gilson José Dembinski

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Círculos Bíblicos

Diocese de Guarapuava

Agosto - 2017

2º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE MATEUS A graça de poder perdoar (Mt 18,15-35) • Preparando o ambiente: Colocar no centro ilustrações que lembram gestos de perdão.

1. REZANDO EM FAMÍLIA Animador: É bom estarmos aqui, reunidos numa só família. Que a graça, a paz e a misericórdia de Deus estejam em nosso meio.

Todos: Bendito seja Deus que nos reúne no amor de Cristo.

Animador: Somos irmãos e irmãs uns dos outros; saudemo-nos, então, no amor e na paz de Cristo (todos se cumprimentam).

Canto (à escolha) Coordenador (a): Irmãos e irmãs, comecemos o nosso encontro invocando a Santíssima Trindade: Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Animador: Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro com a sua luz e a sua sabedoria: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.

Animador: Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Animador: Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém.

2. OLHANDO A PRÁTICA DA COMUNIDADE Animador: No texto de hoje, Jesus nos fala sobre a necessidade de perdoarmos.

Temos facilidade de perdoar nosso irmão? Refletir.

3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS Animador: Jesus ensina que o perdão deve fazer parte da nossa vida. Quem perdoa é realmente feliz e carrega a paz interior.

• Canto de aclamação • Leitura do texto: Mateus 18, 15-35 • Momento de silêncio para retomar o texto lido

6. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO Ler: Mateus 19,1-12 Trazer para o próximo encontro símbolos do casamento (aliança, fotos de casamento) Responsáveis pelo encontro/ leitores:

4. PARTILHANDO A PALAVRA Vamos partilhar aquilo que ouvimos, fiéis àquilo que está escrito no texto sagrado. a) Somos capazes de correção fraterna com os irmãos, ou ainda somos apegados a fofocas, falatórios e difamações que não levam a nada? b) Quantas vezes devemos perdoar, de acordo com o evangelho? c) Por que devemos perdoar sempre?

Local:

5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: Coloquemos em forma de prece tudo aquilo que refletimos no evangelho.

Resposta: Senhor! Ensina-nos a reconhecer a grandeza do perdão.

Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso Oração do Salmo 62 (61): ‘‘A ti Senhor pertence nosso amor”!

Animador: Rezemos juntos a Oração por essa família que nos acolhe e por todas famílias de nossa Paróquia Todos: ó Deus, abençoai e protegei os moradores dessa casa. Abençoai tudo o que se encontra em nossa casa. Os que nela entram e os que dela saem. Guardai nossa casa e dai-nos vossa paz. Dai-nos coragem para enfrentar, com sabedoria e amor, a luta do dia a dia, transformandonos em instrumento de vossa vontade.

Enfim, vos pedimos Senhor que, pela intercessão de São Pedro e São Paulo e N. Sra de Belém, proteja todas as famílias de nossa Paróquia. Amém Animador (a): O Deus da esperança nos encha de toda alegria e paz (Cf. Rm 15,13) Terminemos o nosso encontro em nome do Pai, do Filho e do Espírito, amém (canto final, à escolha).

Próximo encontro/data:

Aprofundamento do encontro Mateus quer iluminar a caminhada dos seguidores (as) de Jesus para que a comunidade seja um espaço alternativo de solidariedade e fraternidade. Na comunidade deve reinar a paz, ou porque não ofensas, ou porque se busca a reconciliação. A primeira instancia é totalmente privada: o ofendido, fazendo o irmão refletir e reconciliar, ganha-o.

A segunda instância é privada, com testemunhas (Dt 19,15), que servirão de mediadores. A última instância é o julgamento da comunidade. Alguém que, em última instância, se negasse a se reconciliar, já não faz parte da comunidade; deve ser decretada a sua separação. Os responsáveis pela comunidade têm o direito de excluir ou de excomungar (1 Cor 5,5-6). À pergunta “matemática” de Pedro, Jesus responde no mesmo terreno, saltando de um número generoso a outro indefinido. Ora, sete são os dias de uma semana completa. A partir daí e de outros incidentes, o povo judeu associou o número sete à totalidade e perfeição.

Ao afirmar que devemos perdoar setenta vezes sete, Jesus ensina que devemos perdoar infinitamente.

Através de uma parábola, o Mestre nos ensina com o exemplo da dívida, de perdoar, que assim como recebemos o perdão de Deus, também devemos perdoar o nosso próximo. O homem destinatário da imensa misericórdia de Deus (Sl 86,5) deve aprender a exercer sua pequena misericórdia com o próximo devedor (Sl 122,4-5), e tantos outros textos que recomendam a compaixão (Sb 12,18-19; Pv 14,21; 19,17, Sl 37,21.26).

Pe. Gilson José Dembinski

Reflexões Dominicais

Agosto - 2017

Diocese de Guarapuava

22º Domingo do Tempo Comum

23º Domingo do Tempo Comum

3 de setembro de 2017

10 de setembro de 2017

Jr 20, 7-9 | Rm 12, 11-2 | Mt 16, 21-27

Ez 33, 7-9 | Rm 13, 8-10 | Mt 18, 15-20

A LOUCURA DA CRUZ

A Palavra de Deus deste Domingo nos convida a descobrir a “loucura da cruz”. O acesso à vida verdadeira e plena que Deus nos quer oferecer passa pelo caminho do amor e do dom da vida. Na primeira leitura, o profeta Jeremias descreve a sua experiência de “cruz”. A segunda leitura convida os cristãos a oferecerem toda a sua existência de cada dia a Deus. No Evangelho, Jesus avisa os discípulos de que o caminho da vida verdadeira passa pelo amor e pela entrega total da vida até a Cruz.

Na primeira leitura Jeremias resistiu o quanto pôde a responder afirmativamente ao chamado do Senhor.

Mas, o Senhor venceu e seduziu o profeta. Por isso, a leitura começa em forma de denúncia ou de acusação do profeta ao seu Deus. Essa acusação é formulada através da imagem da sedução: é como se Deus tivesse namorado o profeta até o ponto de o seduzir.

Deus insinuou-Se na vida do profeta, pressionou-o, subjugou-o, dominou-o e o profeta não soube como resistir às investidas de Deus.

O profeta, embalado pelas promessas desse Deus sedutor, incapaz de resistir ao seu charme e aos seus jogos de sedução, pressionado e dominado, entregou-se completamente nas suas mãos e dedicou toda a vida ao seu serviço. Isso faz com que compreendamos que a Palavra de Deus é um fogo devorador, que consome o coração do profeta e que não o deixa demitir-se da missão e esconder-se numa vida cômoda e instalada. Ao profeta resta, portanto, continuar a serviço da Palavra, enfrentando o seu destino de solidão e de sofrimento, na esperança de, ao longo da caminhada, reencontrar esse amor de Deus que um dia o seduziu e ao qual o profeta nunca saberá renunciar.

Na segunda leitura Paulo mostra como deve viver aquele que é chamado à salvação. São indicações práticas.

Paulo apresenta um longo discurso exortativo, no qual convida os romanos (e os crentes em geral) a comportar-se de acordo com as exigências da sua condição de batizados. Aderir a Cristo e acolher a salvação que Ele veio oferecer não significa ficar no simples campo das verdades teóricas e abstratas (por muito bonitas e profundas que elas possam ser), mas exige um comportamento coerente com os valores de Jesus e com a vida nova que Ele oferece.

O Evangelho nos propõe um episódio que vem na sequência daquele que lemos e refletimos no Domingo passado (Mt 16,13-20). A comunidade dos discípulos expressava a sua fé em Jesus como o Messias, Filho de Deus. Jesus explica aos discípulos o sentido autêntico do seu messianismo e da sua filiação divina. A reação de Pedro revela o seu desapontamento: Jesus não é exatamente o Messias que ele pensava ter encontrado. O Messias que Pedro segue não foge do sofrimento. A Palavra de Jesus a Pedro é dura. Pois, seguir Jesus impõe superar, pela mesma graça de Cristo que se entregou pela humanidade, o medo da morte. Sem vencer o medo da morte não será possível ser livre para seguir o Senhor.

Irmãos e irmãs, que a nossa oração neste Dia do Senhor, seja expressão verdadeira de nossa fé, e que nosso coração e a nossa mente estejam abertos a acolher a Palavra de Deus e vivê-la em nosso dia a dia. Que o Senhor nos seduza e, deixemo-nos seduzir por seu projeto de amor e de misericórdia. Não fujamos da cruz, mas aceitemos carregá-la confiando na força e luz radiante do Espírito Santo, a fim de que possamos transformar o mundo com o nosso testemunho de esperança e de vida.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga, Rodrigo Campanharo e José Vitor Cozechen Seller

SE O TEU IRMÃO PECAR CONTRA TI, VAI CORRIGI-LO, MAS EM PARTICULAR

A liturgia deste vigésimo terceiro domingo do tempo comum leva-nos a refletir sobre a correção fraterna, bem como o modo de fazer essa correção.

Quando a mesma é feita com amor e com fundamentos evangélicos o sentido é profundo e a recepção por parte daquele que é convidado a olhar sua conduta se torna madura e a chance de que nosso irmão se reabilite e busque o caminho da verdade se torna maior.

O trecho do evangelho de hoje segue imediatamente a narrativa da parábola da ovelha desgarrada, da qual se torna uma aplicação concreta. Se um irmão cometeu uma falta, deve fazer-se em primeiro lugar a correção pessoal; se não escuta, é necessário chamar em auxílio algumas testemunhas; em terceira instância, convém referir à comunidade; e se não ouve esta, deve-se, só então, considera-lo como um pagão ou publicano, isto é, como um excomungado. Porém, o contexto de todo o trecho é o convite à misericórdia e ao perdão. Não se trata tanto de uma “excomunhão”, mas da constatação de que, apesar do recurso a todos os meios possíveis para a reconciliação e o diálogo fraterno, não há no irmão a vontade eficaz de comunhão e conversão. E, no entanto, convém lembrar que a Igreja conserva o direito de pronunciar-se contra os pecadores contumazes, para não prejudicar a comunidade, e com o fim de fazer o pecador entrar em si e converter-se.

A primeira leitura da profecia de Ezequiel da liturgia de hoje faz parte de uma unidade maior dentro do livro de Ezequiel, cujo tema central é a ressurreição do povo que sofre. De fato, Israel está no exílio e é lá que Ezequiel se encontra com a missão de sustentar a esperança de seus compatriotas. A luta pela justiça é questão de vida ou morte.

O profeta não tem escolhas: para salvar a vida terá que denunciar, caso contrário não acontecerá a restauração do povo.

Contudo, ele não será responsável pela

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ruína do injusto quando este, depois de ter sido desmascarado, não voltar atrás da sua conduta: “Se você prevenir o injusto para que ele mude de comportamento, e ele não mudar, ele morrerá por causa de sua própria culpa, mas você terá salva a sua própria vida” (v.9). Disso tudo aprendemos que ser responsáveis pela própria vida é ser responsável pela vida dos outros, lutando a favor da justiça e contra as injustiças.

A segunda leitura de São Paulo aos Romanos está inserida num contexto em que Paulo fala das relações dos cristãos com os não-cristãos. Nos versículos de 1 a 7, que precedem imediatamente os de hoje, Paulo expõe os deveres do cristão perante as leis do estado, pagão naquele tempo. Tais leis, enquanto buscam o bem comum, são expressão do amor evangélico e, portanto, o cristão está obrigado a submeter-se a elas em virtude do amor. Não há contradição entre uma lei civil justa e a lei positiva de Deus dada por meio de Moisés: uma e outra se resumem no ágape, isto é, em um amor sem exclusões.

No Evangelho, temos o tema da correção fraterna, a Terceira obra de misericórdia espiritual. Segundo o espírito do Evangelho, a correção não deve ser realizada como um juízo, mas como um serviço de verdade e de amor ao irmão.

A correção exige discernimento: escolher o momento oportuno, favorecer a estima e o crescimento do irmão que errou. Para Santo Agostinho a correção fraterna deve ser mansa e com caridade; o santo indica três pontos importantes que devem ser levados em consideração todas as vezes que nos é necessário corrigir alguém, são eles: Nunca se corrige alguém quando estamos perturbados; nunca quando o outro está perturbado e nunca em público. Sempre se inicia a conversa indicando um ponto positivo da pessoa, palavras de ânimo e incentivo. Portanto, possamos viver esta dimensão da vida humana.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga, Rodrigo Campanharo e José Vitor Cozechen Seller

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Reflexões Dominicais

Diocese de Guarapuava

Agosto - 2017

24º Domingo do Tempo Comum

25º Domingo do Tempo Comum

17 de setembro de 2017

24 de setembro de 2017

Eclo 27, 33-28, 9 | Rm 14, 7-9 | Mt 18, 21-35

Is 55, 6-9 | Fl 1, 20c-24.27a | Mt 20, 1-16a

“NÃO TE DIGO ATÉ SETE VEZES, MAS ATÉ SETENTA VEZES SETE” Neste domingo, a liturgia nos propõe o tema do perdão. Vemos um Deus que ama sem limites e sem medida.

Presenciamos um Deus que não é calculista e convida a todos a assumir uma atitude semelhante para com os irmãos.

No Evangelho, o nosso Deus, cheio de bondade e misericórdia, derrama sobre os seus filhos de forma absoluta, o Seu perdão. Na primeira leitura, percebemos que não é lógico esperar o perdão de Deus e se recusar a perdoar os irmãos; também nos ensina que não podem fazer parte das nossas vidas sentimentos que geram infelicidade e sofrimento. Quanto à segunda leitura, Paulo fala que os cristãos são unidos por Jesus Cristo, e por isso sugere que a comunidade cristã deve ser o lugar do amor, do respeito pelo outro, da aceitação das diferenças e do perdão.

Quanto à primeira leitura, é interessante percebermos a relação estabelecida entre o perdão humano e o perdão divino. Assim, o texto nos aponta que “aquele que se recusa a perdoar o irmão, como poderá ter a coragem de pedir o perdão de Deus?”. Já a pessoa que perdoa as ofensas dos outros, poderá pedir e esperar o perdão do Senhor. Todavia, pensemos no nosso tempo, pois muitos pensam que só nos afirmamos, nos realizamos e triunfamos quando somos fortes e respondemos com força e agressividade à força e agressividade dos outros.

No entanto, essa leitura nos ensina que a verdadeira “sabedoria” está em não se deixar dominar pelo rancor, pela ira e pelos sentimentos de vingança. Pois, o “sábio” é aquele que tem a capacidade de perdoar as ofensas e de ter compaixão pelo seu semelhante.

Na segunda leitura, Paulo recorda que todos pertencem ao Senhor: “quer vivamos, quer morramos, é ao Senhor que pertencemos”. Portanto, isso é muito mais importante do que as opiniões particulares acerca do caminho a percorrer para atingir o mesmo objetivo. Pois os cristãos não podem dividir-se e até

mesmo separar-se por questões verdadeiramente secundárias. Muitas são as vezes em que nos perdemos em discussões de coisas secundárias e esquecemos o essencial. Por isso, é preciso ter consciência do essencial da fé e daquilo que une a todos, ou seja, Jesus Cristo, que “morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos vivos e dos mortos. Nesse sentido, a comunidade é uma família de irmãos, reunida em torno do mesmo Senhor.

No Evangelho, recorrendo à linguagem das parábolas, Jesus nos ensina que devemos perdoar sempre, e isso de forma radical e sem limites. Assim, trata-se de que todos nós estamos conscientes do fato de uma das exigências mais difíceis que Jesus faz aos seus seguidores.

No entanto, não há, neste campo, meio termo, dúvidas e desculpas não encontram lugar aqui. É um valor fundamental da proposta de Jesus. Ele deu testemunho em gestos concretos de amor, bondade e misericórdia. Isso, em toda sua vida, pois na cruz, morreu pedindo perdão para seus assassinos. E o cristão é, antes de tudo, um seguidor de Jesus e, portanto, precisa trilhar o caminho aqui na terra com o coração ligado ao Senhor.

Nesse sentido, entende-se que perdão não pode ser confundido com passividade, alienação, conformismo e indiferença. Os seguidores do Senhor, diante das injustiças e todo tipo de maldade, não podem baixar a cabeça e fingir que não estão vendo nada. Não deve se aceitar o pecado e calar-se diante do que está errado. Do mesmo modo, o cristão não deve guardar rancor para com o irmão que falhou, nem permitir que as falhas derrubem as possibilidades de encontro, de comunhão, de diálogo e de partilha. Assim, entendemos que perdoar não significa isolar-se num silêncio ofendido, ou demitir-se das responsabilidades na construção de um mundo novo e melhor, mas significa estar sempre disposto a ir ao encontro, a estender a mão, a recomeçar o diálogo, a dar outra oportunidade.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga, Rodrigo Campanharo e José Vitor Cozechen Seller

“OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS, E OS PRIMEIROS, SERÃO OS ÚLTIMOS” Celebramos o vigésimo quinto domingo do Tempo Comum. Na liturgia desta semana, somos convidados a meditar sobre o mistério de Deus, que muitas vezes é incompreensível para nós, pois estamos fechados em nossas concepções e ideias que nos impedem de ver os planos de amor e salvação para todas as pessoas.

Compreender que Deus não pensa e não age conforme os nossos desejos, é uma chave importante para o amadurecimento na fé.

A primeira leitura, do Profeta Isaías, nos ajuda a entender melhor essa dinâmica: o autor faz um grande apelo à conversão, à mudança de vida, à volta ao Pai misericordioso, rico no perdão. A mentalidade do ímpio e do homem perverso podem contaminar também nossas vidas e nossas comunidades e nos cegarem quanto à realidade da misericórdia, que é sempre um mistério aos olhos humanos, uma vez que só é entendida a partir da gratuidade de Deus para conosco.

A realidade anunciada pelo profeta é plenamente atualizada na vida de Paulo, como observamos na segunda leitura, de sua carta aos Filipenses. O apóstolos continua preso, e não conhece seu futuro, tampouco se sairá vivo ou morto da prisão. Contudo, isso não lhe importa mais diante da grandiosa descoberta que ele fez: o Cristo. Depois da experiência com Jesus, que transfor-

ma o íntimo de cada um, a vida ou a morte são compreendidas dentro da dinâmica da vida do próprio Deus. É o que também observamos no Evangelho e na parábola de Jesus acerca do vinhateiro que contrata trabalhadores várias vezes ao dia para laborarem em sua vinha, todos recebendo o mesmo pagamento.

Isto gera insatisfação nos primeiros contratados, que queriam receber mais que os últimos. Dessa maneira, percebemos que Deus não faz distinção entre aqueles que já possuem uma longa caminhada na Igreja e aqueles que estão dando seus primeiros passos: todos são dignos do Seu amor e de sua graça, que acompanham cada um de seus filhos. A lógica do mundo não consegue entender uma mentalidade que age segundo os méritos de cada um, mas de acordo puramente com a abertura de coração sincero: haviam muitos pecadores públicos e prostitutas no tempo de Jesus que iriam preceder os mestres da Lei e fariseus.

Portanto, percebemos que Deus inverte a mentalidade do mundo e age de uma maneira que só pode ser compreendida à luz de Sua graça. O que Ele pede de cada um é a abertura de coração, a mudança sincera de vida, abrindo-se à Sua misericórdia que sempre nos precede, que sempre nos alcança por completo, até quando, assim como Paulo, possamos dizer que “viver, para mim, é Cristo”.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga, Rodrigo Campanharo e José Vitor Cozechen Seller

Agosto - 2017

Diocese de Guarapuava

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Teologia em gotas

A finalidade da teologia católica, hoje, “é apresentar em circunstâncias atuais, o Evangelho vivo” (Papa Francisco).

Como é viver uma relação de íntimo amor com Deus trino?

A experiência de Deus se produz na resposta ao amor misericordioso e incondicional de Deus para cada pessoa de forma individual, aqui e agora: “A pessoa que me ama viverá minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos a viver com ela.

Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem tudo o que eu disse a vocês” (Jo 14,23-26).

No artigo anterior (Boletim 457), nós tratamos a seguinte pergunta: Quem é o Espírito Santo?

Agora a pergunta é: Como é viver uma relação de íntimo amor com Deus trino, hoje?

PRESSUPOSTOS PARA ENTENDER

Quando falamos, reflexionamos e argumentamos sobre Deus e seus mistérios no intuito de conhecer, amar e seguir seu projeto de amor para nós. Não precisamos entender tudo, cabe um grande espaço à fé. É o que Santo Agostinho (354-430), no sermão 43 afirma: “Eu creio para compreender e compreendo para crer melhor” (intellige ut credas, crede ut intelligas). E mais tarde Santo Anselmo de Cantuária (1033-1109) formula esta ideia assim: “Não busco compreender para crer, mas creio para compreender”.

Nesta ótica teológica citamos o pensamento de duas grandes santas místicas que nos ajudam a entender, como é isso de viver uma relação intima com Deus, todos os dias.

Santa Teresa de Ávila (1515-1582): “Nada te turbe, nada te amedronte.

Tudo passa. Deus não muda.

A paciência tudo alcança.

Quem a Deus tem nada lhe falta.

Só Deus basta”.

Agora, Santa Elizabeth da Trindade, (1889-1906): “Ó meu Deus, Trindade que adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente de mim mesma, para fixar-me em vós, imóvel e calma, como se minha alma estivesse já na eternidade, que nada possa perturbar-me a paz, nem me fazer sair de vós, ó meu imutável, mas que cada instante me leve mais avante na profundidade de vosso mistério! Apaziguai-me a alma, fazei dela o vosso céu, vossa morada preferida, o lugar de vosso repouso, que jamais aí vos deixe só, mas que esteja toda inteira, totalmente desperta em minha fé, toda em adoração, completamente entregue a vossa ação criadora”.

COMO ENTENDER DEUS?

O nosso Deus é um Deus trinitário. É o Deus de Jesus Cristo. É o Deus da vida plena, do amor misericordioso, do abraço carinhoso para a santidade e a plena felicidade.

Deus é uma pessoa viva, “ele não é Deus de mortos, mas sim de vivos” (Lc. 20,38). Ele é a fonte, o sustento e a perenidade da vida. Como todo ser vivo, ele é um indivíduo de relações, só é entendido como sendo e agindo trinitariamente. Ele é o Deus trinitário.

Criou os humanos comunitariamente, como seres sociais, como seres de relações. Como seres para a comunhão humana e a comunhão divina. Fora das relações não existe vida, porque

COMO A FÉ BATISMAL VIRA EXPERIÊNCIA DE DEUS NA VIDA CIDADÃ?

vida é social, relacional. A vida é uma experiência de existência junto, com, e entre os outros. Por a pessoa “ser de relações” sempre está na direção do outro, buscando aproximações, estar perto, estar junto de. A relação é sinônima de amor. Amor, relação é a utopia da interdependência entre os seres humanos. Essa dinâmica de avizinhar-se tem como finalidade uma intimidade com o outro até criar um só coração e uma só alma e, no caso da relação de Deus com o a pessoa humana e da pessoa humana com Deus tem por objetivo, criar uma nova forma de vida, uma unidade profunda, entre Deus e o crente e que, o apostolo Paulo explica assim: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim” (Gl 2,20). Essa intimidade modelada na Trindade é uma unidade vasta e profunda que Jesus afirma: “Eu e o meu Pai somos um” (Jo 10,30). Desta forma, a criatura aberta à intimidade com o Deus trinitário e justificada pela graça, estabelece o que a teologia mística chama de “a inabitação de Deus na mente da pessoa”. (Cl 1,16; Jo 15,5).

“Certamente vocês sabem que são templo de Deus e que o Espírito de Deus vive em vocês” (1 Cor 3,16). “A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos a viver com ela”. (Jo 14,23). Desta forma a relação com Deus trindade é tão profunda que o crente sente que Deus dinamiza, alegra, perfuma, ilumina sua mente, seu interior, sua consciência, seus pensamentos, suas emoções, suas células, sua existência.

ENTÃO, COMO ENTENDER DEUS?

Nós não podemos entender Deus, como entendemos as coisas. Ele é mais que as coisas. Deus não cabe nas palavras, em nossas representações racionais. Ele não cabe em uma palavra, em um pensamento, em uma estátua, em uma pintura, em uma história. Mas Ele se deixa encontrar e sentir através da nossa realidade humana como a racionalidade, a intuição, as emoções, a meditação e a fé. Deus se deixa perceber por nós, nas pessoas feitas à sua imagem e semelhança (Gn 1,26), mas é fundamentalmente através do homem Jesus Cristo como nos encontramos com ele cara a cara: “Quem me vê, vê também o Pai”. (Jo 14,9). E quem vê o semelhante o outro, vê a Jesus Cristo, o homem realizado e pleno. (Fl 2,7).

COMO É TER EXPERIÊNCIA DE DEUS EM UM MUNDO CONVULSIONADO?

Estamos situados em um mundo de realizações, invenções, criatividade e projetos que humanizam, transformam, embelezam, aprimoram e às vezes deformam e deterioram, também esta casa comum que é o planeta. É nesta casa convulsionada, canteiro de obras dos homens que constroem um mundo novo, onde nós podemos encontrar Deus, processar nosso projeto de vida e partilhar com nossos irmãos os bens vindos da bondade e gratuidade de Deus Pai. A maledicência, o ódio, a violência e a morte, que encontramos no dia a dia, não nos impedem ou afasta do verdadeiro encontro com o Deus Trino, pelo contrário, nos estimulam a uma aproximação e a um diálogo amoroso, sabendo que em Deus está a vida verdadeira, o caminho seguro e a verdade da existência e do amor. (Jo 14,6).

A relação de diálogo e amor com o irmão chama-se humanização, a relação de diálogo. Amor e intimidade com Deus chama-se santidade. A Santidade se dá na relação pessoal individual e social do crente com o amor incondicional de Deus: “Sejam santos, pois Eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo”. (Ex 19,2; 1144).

Os Salmos apresentam o caminho e o testemunho da intimidade do crente com o Deus da vida: “O Deus, tu és o meu Deus, procuro estar na tua presença; todo o meu ser deseja estar contigo; eu tenho sede de ti como uma terra cansada, seca sem água”. (Salmos 63:1).

“Como um pai trata com bondade os seus filhos, assim o Senhor é bondoso para aqueles que o amam” (Sl 103,13).

“Tu me vês quando estou trabalhando e quando estou descansando; Tu sabes tudo o que eu faço. Antes mesmo que eu fale, Tu já sabes o que vou dizer” (Sl 139,3).

A fé batismal se vive, se testemunha e se proclama na comunidade política, que é a sociedade organizada. Mas dentro da comunidade política, vive a comunidade eclesial, a família de Jesus, cujos membros, “firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações” (At 2,42), testemunham sua experiência de união com Deus e proclamam com suas obras os bens do Reino de Deus, que devem ser impregnados na grande sociedade política, sendo discípulos e missionários do Cristo Ressuscitado. (DA 10) O sentir e viver a presença permanente de Deus na mente e no coração é resultado de um estudo permanente da Palavra de Deus; da oração contínua, (1 Ts 4,17); da prática e recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia; da participação, amizade e convívio na comunidade eclesial; da consciência de sentir-se amado e abraçado pelo amor do Pai e pela participação cidadã na transformação política da sociedade.

Em síntese, a relação amorosa com Deus trino se dá, na vida do dia a dia, aceitando o convite à santidade, que é aproximação e diálogo intimo com Deus como também, relação amorosa e sadia com os irmãos e com a criação. Estas indicações iluminam o caminho à santidade: observar o exemplo e atitudes das pessoas honestas, retas e santas; a igreja, como instituição, é o meio do encontro dos homens com Deus e deles entre si.

Ela nos oferece a Palavra de Deus, nos apresenta a Cristo Ressuscitado, nos confere os sacramentos e nos ensina uma sabedoria de vida e ação.

Da nossa parte, precisamos de disposição pessoal humilde e amadurecida para dispor nossa consciência aos chamados de Deus na nossa vida, nos acontecimentos, nas relações, nas realizações, na doença e na morte.

Por Germán Calderón Calderón

“Cheguem perto de Deus e

Ele chegará perto de Vocês” (Tiago 4,8).

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Diocese de Guarapuava

Agosto - 2017

Irmãs da Caridade Social comemoram 50 anos na diocese de Guarapuava

As Irmãs da Caridade Social são uma Comunidade de Vida Apostólica fundada em 1919 em Viena, Áustria por Hildegard Burjan.

Irmãs da Caridade Social. Da esquerda para a direita: Irmã Laura Marcelino, Irmã Karen Danielle Klaczek, Irmã Angelina Rosa Bonfim, Irmã Clotilde Rodrigues Bonfim, Irmã Cleidimara Barbosa Corrêa, Irmã Marcieli Babinski, Irmã Valdomira dos Santos e Irmã Ângela Leonete Vandresen.

No dia 28 de agosto de 2017, a congregação Irmãs da Caridade Social (CS) celebra seu Jubileu de Ouro junto à diocese de Guarapuava. Há 50 anos, chegavam à cidade, a pedido do primeiro bispo, Dom Frederico Helmel, as primeiras religiosas vindas da Áustria e aqui se instalavam para trabalhar em favor de quem mais precisava.

A recém-criada diocese passava por muitas dificuldades em se tratando de desigualdade social. A presença das religiosas junto à comunidade foi um verdadeiro divisor de águas em se tratando de trabalho social e de devolução da dignidade a muitas famílias.

Meio século se passou e muita coisa mudou no mundo, no país e na diocese.

Porém, o carisma impetrado pela fundadora, Hildegard Burjan, permanece e se dissipa cada vez mais à forma de amor, de solidariedade e de cristianismo vivo.

No Brasil, as Irmãs da Caridade Social estão presentes apenas nesta diocese, com casas em Guarapuava e Pitanga. Atualmente, a coordenação da Pastoral da Criança é um dos trabalhos desenvolvidos pelas religiosas. A ação, desde seu início, foi responsável pelo salvamento de milhares de vidas no Brasil e no mundo com atitudes simples, porém repletas de amor e de perseverança.

A COMUNIDADE

As Irmãs da Caridade Social são uma Comunidade de Vida Apostólica fundada em 1919 em Viena, Áustria por Hildegard Burjan e têm por Carisma: Tornar presente o Amor Misericordioso de Deus aos irmãos mais necessitados através do Serviço Social.

CARIDADE SOCIAL NO BRASIL

Durante o Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI fez um apelo às Congregações para abrirem-se mais, expandindo seus carismas e atividades entre as nações, especialmente onde houvesse maior necessidade. O Brasil à época se mostrava como uma destas nações carentes deste apoio apostólico.

As Irmãs da Caridade Social acolheram este apelo e começaram a se preparar para abrir uma comunidade na Argentina, mas, Dom Frederico Helmel, no dia em que foi sagrado bispo em Viena, Áustria, descobriu aquela intenção e

pediu encarecidamente à Coordenadora da Irmã Maria Mair, organizando enconGeral para que enviasse suas irmãs para tros de formação para as famílias, cursos a sua diocese de Guarapuava que estava e capacitações na área de alimentação, em fase de fundação e, por isso, precisa- higiene e puericultura (que se diz da civa com urgência dos trabalhos pastorais ência médica que se dedica ao estudo dos e de auxílio prático não só atendendo a cuidados com o ser humano em desenpessoas da cidade, mas de uma vasta volvimento, mais especificamente com o região. Por ser extremamente agrícola, a acompanhamento do desenvolvimento pobreza, mais do que hoje, fazia parte da infantil). Além disso, foram promovidos diocese de Guarapuava. Toda ajuda em cuidados com os filhos destas pessoas, se tratando de prestações de serviços re- estendendo estes cuidados para com os ligiosos ou mesmo no auxílio profissional afazeres domésticos, em constantes aulas assistencial, seria bem recebida. de higiene e limpeza.

Atendendo ao pedido do bispo, no Através de encontros, foram criados dia 03 de agosto de 1967, as primeiras vários grupos de mulheres da periferia de Irmãs chegaram ao Brasil e, de imediato Guarapuava para que os ensinamentos foram enviadas para Guarapuava com a ministrados pudessem atingir a todos missão de iniciar na nova diocese seus os participantes de forma igual. Nesses trabalhos assistenciais. No início, as grupos, elas recebiam formação em direligiosas colaboraram na organização versas áreas e assim, podiam influenciar da catequese na diocese, onde puderam cada vez mais o espaço familiar e interconhecer a realidade social e ver bem de ferir nas decisões. A partir destes grupos perto a miséria em que vivia grande parte iniciaram-se os clubes de mães. Houve da população. A deépoca em que a inssigualdade e a segretituição chegou a ter gação eram visíveis e setenta Clubes de “Todo trabalho social um assunto a ser traMães e vários grupos balhado com afinco é vazio, em vão, se não de gestantes. Como para que a situação não havia locais para tivermos em vista o fosse revertida. estes encontros, Sensibilizadas foram organizados principal de tudo e o com aquela dura reconstruídos oito mais precioso: preparar eCentros alidade, as irmãs, que Comunitários os caminhos para que nos bairros de assim como o bispo, vinham de uma forGuarapuava para que as pessoas possam mação europeia, com os atendimentos fosencontrar o verdadeiro sem facilitados. requintes de erudição, sentiram que, Em 1971, através sentido da vida e o seu além de evangelizar, de projetos consistenera necessário criar fim último: Jesus Cristo!” tes, as Irmãs fundaram condições, mesmo o Departamento de Beata Hildegard Burjan que mínimas, a fim Promoção Humana. de que as pessoas puEste departamento foi dessem viver de maum órgão criado pela neira mais digna e humana na cidade que Caritas Socialis com a finalidade de desense mostrava como uma das mais pobres e volver ações de assistência social. O mesmo desiguais no Sul do Brasil. pertence à Fundação Social e Cultural de No dia 30 de Janeiro de 1970, reu- Guarapuava. niram-se em assembleia, com um grupo Percebendo as causas do empobrede pessoas interessadas pela fundação de cimento do povo, entre elas, a falta de uma entidade de assistência social, pro- capacitação para o trabalho, as religiosas moção humana e fins filantrópicos, que promoveram cursos profissionalizantes atendesse às necessidades das pessoas que na época não existiam em nenhuma em situação de miséria, vulnerabilidade esfera pública do município. Em outubro e exclusão social. Esta entidade recebeu de 1972, em convênio com a LBA (Legião o nome de Caritas Socialis. A entidade Brasileira de Assistência) foi realizado iniciou suas atividades sob a presidência um total de 284 cursos, dentre eles: Corte

e Costura, Arte-Culinária, Tricoteiro, Crocheteiro, Costureiro, Confecções de Acolchoados, Atendente de Enfermagem, Parteira, Economia Doméstica, Cabeleireira e Manicure para as mulheres. Para os homens, foram oferecidos cursos de Pedreiro, Encanador, Mecânica Geral, Eletricista e Marceneiro. Muitos destes cursos foram realizados na Casa de Formação de Lideres em regime de internato por cinco semanas. Contudo, com a finalidade de atingir também a área rural, foram preparados instrutores que se tornaram multiplicadores, ministrando novos cursos nas comunidades onde residiam. Esta iniciativa, a da multiplicação, partiu dos próprios moradores e vizinhos que demonstraram interesse pelo aprendizado. Os efeitos na sociedade foram presenciados com muita rapidez segundo consta de relatos de moradores. Com mais pessoas capacitadas, os trabalhos desenvolvidos passaram a ter melhor qualidade e, por conseguinte, os preços cobrados eram mais altos, elevando assim, o poder aquisitivo dos profissionais que passaram a se sentir cada vez mais motivados a desempenhar da melhor forma suas funções.

Movidas pelo desejo de colaborar ainda mais na construção de um mundo melhor, de uma sociedade mais digna e igualitária, em abril de 1980, as irmãs, através da entidade Caritas Socialis se lançaram em uma obra considerada ousada e muito especial em um dos bairros de Guarapuava. O objetivo, considerado dificílimo por alguns e julgado impossível até de se iniciar por outros, visava à extinção das favelas da localidade de São Cristóvão. As religiosas entendiam que com uma casa mais confortável para as famílias, estas se sentiriam cada vez mais valorizadas e motivadas a buscar melhorias, tornando a comunidade um lugar mais aprazível e desenvolvido humana e intelectualmente.

Em parceria com a Companhia Paranaense de Habitação (COHAPAR), foi construído, então, um Núcleo Habitacional chamado de João Paulo II, em uma homenagem à visita do Papa ao Brasil em 1980. As casas foram erguidas no bairro Morro Alto, região de extrema pobreza da cidade de Guarapuava. Ao todo, foram construídas 96 residências em forma de mutirão. Neste sistema, as

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Diocese de Guarapuava

Primeiras Irmãs que chegaram da Áustria: Gabriele, Augusta e Maria Mair.

Irmã Stefana Maria Berhard.

próprias famílias ajudavam com a mão de obra e, ao mesmo tempo, seus membros faziam cursos de Pedreiro, Carpinteiro, Eletricista e Encanador, adquirindo assim, uma profissão que lhes desse um trabalho digno capaz de suprir suas necessidades e de suas famílias. De forma brilhante, estas pessoas aprendiam na prática o ofício que lhes daria suporte para uma vida melhor.

O trabalho direto dos moradores com a construção das casas, foi considerado uma etapa importantíssima no que diz respeito ao crescimento social e humano, fator fundamental em qualquer sociedade. Moradores emocionados contam histórias da época e agradecem às irmãs pela oportunidade que tiveram de saírem da miséria extrema e passarem a ter acesso a uma vida digna onde os direitos, sobretudo os direitos humanos eram respeitados.

CRESCIMENTO DE UMA COMUNIDADE

O desenvolvimento humano sempre foi diretamente proporcional ao desenvolvimento de sua comunidade. Pelo menos este é o reflexo natural de quando as coisas estão andando corretamente, dentro de um curso normal.

Um exemplo disso foi a necessidade de ampliação da igreja São Luiz, no Bairro Morro Alto, em Guarapuava, que até o início da década de 1990, resumiase a uma pequena capela.

Com a adesão das famílias que passaram a participar com mais frequência aos eventos daquela comunidade, motivados pelos trabalhos das Irmãs da Caridade Social, houve, portanto, a necessidade de se construir uma nova igreja, com maior espaço e com acomodações melhores, capaz de acolher a todos em condições agradáveis.

Uma mobilização foi iniciada com base nas palavras de Hildegard Burjan, que falou: “Todo trabalho social é vazio, em vão, se não tivermos em vista o principal de tudo e o mais precioso: preparar os caminhos para que as pessoas possam encontrar o verdadeiro sentido da vida e o seu fim último: Jesus Cristo!”.

A nova igreja foi então edificada. As palavras de Hildegard Burjan, que desejava que a Caridade Social deixasse se

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tocar pelas necessidades mais urgentes, indo ao encontro dos irmãos para levarlhes amor e justiça social, continuou a inspirar as religiosas e também muitas pessoas da comunidade envolvidas com as causas do lugar.

Desta forma, nos anos de 1994 e 1995, respectivamente, as religiosas iniciaram uma verdadeira cruzada com o intuito de melhorar as condições de vida de 121 famílias que passavam necessidade na Comunidade Vila São Luiz. Estas famílias, segundo relatos históricos, viviam abaixo da linha da miséria, completamente esquecidas pelo poder público.

Em uma união de forças entre as famílias e contando com a generosidade de muitos moradores de Guarapuava, foram então construídas 140 casas de madeira.

A partir destas obras, a dignidade foi devolvida às pessoas que também passaram a fazer parte da vida social do lugar, conhecendo a fundo seus direitos e deveres enquanto seres humanos e filhos de Deus.

Nos corações das irmãs e da comunidade que colaborou para que tudo acontecesse, a sensação de dever cumprido, de paz e alegria pelos objetivos alcançados, sempre alicerçados no pilar maior que inspira e dá sustentação a tudo, Deus.

Na ocasião da entrega das moradias, houve muita emoção, segundo relatos escritos em documentos da Congregação.

Um dos relatos que chamou a atenção foi: “Agora ninguém mais pode nos chamar de favelados e vagabundos, agora somos gente também”. O nome do dono da frase permanece no anonimato até hoje, mas seus efeitos causam comoção a quem quer que leia, em qualquer lugar que seja.

NOVOS DESAFIOS

A Caridade Social permaneceu por 16 anos na Comunidade São Luiz Gonzaga, em Guarapuava. Conforme o princípio de sua Fundadora: “Cumprindo uma tarefa, aliviada uma necessidade, devemos estar dispostas para empreender novas iniciativas”. Então, as irmãs compreenderam que era hora de dar um novo passo. Entregaram as atividades para a Congregação das Irmãs Salesianas e optaram em dar prioridade ao trabalho da Pastoral da Criança na diocese de Guarapuava com a possibilidade de abertura de novas comunidades.

E assim, a partir de 1997, as Irmãs da Caridade Social deram sequência às obras assistenciais, com foco na ajuda aos pobres e implantação da Pastoral da Criança.

As religiosas coordenaram Grupos de Partilha, colaboraram na Formação de Lideranças e na assessoria de várias Pastorais. Além disso, a instituição criou o Projeto Mutirão, através do qual foram desenvolvidas cinco Ações Sociais:

Padaria Comunitária, Oficina de Costura, Clube de Troca e Economia Solidária, Inclusão Digital e Cidadania e o Projeto dos Catadores de Papel.

Atualmente, em Guarapuava, a Caridade Social continua na coordenação diocesana da Pastoral da Criança, presente em mais de noventa por cento das paróquias em trinta e um municípios, acompanhando 11.311 famílias, 17.273 crianças de 0 a 6 anos e 744 gestantes através de 1520 líderes voluntários. Além disso, assessoram encontros, retiros, formação de jovens e acompanham famílias e pessoas doentes, sempre na busca constante pelo conforto e bem estar destas pessoas.

Em 2005, as Irmãs da Caridade Social passaram a residir no Bairro Bonsucesso, onde fundaram a casa de formação para jovens vocacionadas à vida consagrada.

Nesse mesmo bairro, foi construído o Centro de Apoio à Família, com o objetivo de oferecer um espaço de orientação e formação para crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade social. Através de ações individuais e coletivas, de atendimento e acompanhamento sócio-familiar, o Centro de Apoio visa o restabelecimento e fortalecimento do vínculo familiar e comunitário.

Também a prevenção, promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente fazem parte dos trabalhos desenvolvidos pelas religiosas. As Irmãs colaboram ainda na formação de lideranças, orientação de retiros espirituais e atendimento continuado a famílias em situação de vulnerabilidade social. Desde 1986 a Caridade Social coordena a Pastoral da Criança na diocese, dando suporte formativo e espiritual à média de três mil pessoas de ambos os sexos voluntários, presentes em quase a totalidade da diocese.

Desde julho de 2016, três religiosas da Caridade Social passaram a trabalhar na cidade de Pitanga, desenvolvendo trabalhos junto à paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Assim, no silêncio das orações ou nos aglomerados dos mutirões, encontros ou reuniões promovidos pelas Irmãs da Caridade Social, há sempre um toque divinal na beleza espontânea do ser humano que carece, todos os dias, de apoio e sustentação para dar sequência à vida que é dádiva de um Deus latente, sempre com foco na dignidade e na boa convivência.

Irmãs da Caridade Social - Guarapuava

Irmãs da Caridade Social - Pitanga

Ir. Clotilde Rodrigues Bonfim • Ir. Ângela Leonete Vandresen Ir. Karen Danielle Klaczek • Ir. Valdomira dos Santos Ir. Cleidimara Barbosa Corrêa Rua Alípio Marcondes, 550. Bairro Bonsucesso. Fone: 42 3624-7756

Ir. Laura Marcelino Ir. Angelina Rosa Bonfim Ir. Marcieli Babinski Rua Flores da Cunha, 190. Bairro Pitanguinha. Fone: (42) 9874-0719

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Agosto - 2017

Frades Menores Missionários: “Paz e Bem” em favor da vida

Os jovens são a maioria dos que procuram o Convento São José em busca de oração e orientação espiritual, segundo contou frei Levi Jones Botke.

O vento gelado de meados do mês de julho numa manhã de céu limpo aguça ainda mais a beleza do lugar.

Quando se passa pelo portão, a impressão que se tem é a de que todas as atribulações cotidianas ficaram para trás. A vista do vale e das montanhas, mais além, impressiona. A beleza parece dançar aos olhos do visitante.

Mais alguns metros por um caminho pavimentado com paver sobre o gramado bem-cuidado, rodeado pela natureza pujante e o visitante avista a saudação, logo acima da porta de entrada que diz: “O Senhor te dê a paz!”.

A palavra “Paz” é algo corriqueiro no lugar. Há diversas inscrições em madeira e pintadas nas pedras, falando muito de “Paz e Bem”, uma das mais bonitas formas de se saudar ao receber uma pessoa. Já na antessala, o canto gregoriano ecoa pelo ambiente remetendo à tranquilidade, à reflexão, ao encontro com Deus. Pessoas em silêncio (algumas das quais que participaram da missa celebrada às 06h45), aguardam para ser atendidas e rezam entregando-se à serenidade embalada pela música que permite a todos viajar e elevar-se. Na simplicidade dos móveis e das paredes de tijolos à vista, a mais pura essência do desprendimento, da doação total em favor da vida e do amor a Deus com bases nos ensinamentos de Jesus Cristo e de São Francisco de Assim.

Pela descrição, o leitor deve se perguntar: de qual local se trata? Isto é fruto da imaginação poética de alguém? Coisas de sonhos? Não. A descrição acima é do Convento São José, dos Frades Menores Missionários (FMM). O local está situado à Rua Frei Thiago Luchese, número 20, no bairro Santana, em Guarapuava.

Quem recebeu a equipe do Centro Diocesano de Comunicação (CDC) para uma conversa, foi frei Levi Jones Botke, guardião do Convento. Ele mora juntamente com mais três frades e um rapaz que estuda para entrar na congregação e está na fase de postulantado, como conta frei Levi durante a entrevista.

PROCURA POR ATENDIMENTO

Os jovens são a maioria dos que procuram o Convento São José em busca de oração e orientação espiritual, segundo frei Levi. Ele falou do afastamento dos jovens da espiritualidade e das atividades da Igreja em dias atuais, mas também ressaltou que, embora pequeno, o número de pessoas que buscam orientação vem crescendo. “Sou muito esperançoso e digo que o número de jovens que buscam a Igreja, é expressivo, mas se comparado ao número de pessoas nesta faixa etária, eu digo que o número é mínimo. A grande massa da juventude não vem aqui. Mas há esta porcentagem significativa da qual falei, que se aproxima com necessidades de conforto e de oração. Em muitos momentos, não há como distinguir se estas pessoas estão confessando seus pecados ou tendo uma conversa conosco. Atendemos a todos com muito amor e isto, para nós é muito gratificante, eu digo que é vital para nosso trabalho”, sublinhou.

Perguntado sobre a aceitação da congregação quando esta chega a uma cidade, frei Levi contou que há sempre algum tipo de choque, pois a presença de pessoas diferentes, com outra maneira de viver, provoca certo desconforto no lugar, o que é natural. Ele também grifou que aos poucos, com o tempo, tudo se ajeita e a convivência se torna cada vez mais harmoniosa, pacífica, com alicerces calcados no Evangelho. “No começo há sempre alguma relutância quanto à aceitação dos trabalhos.

Aqui em Guarapuava, o bispo ajudou muito no sentido de movimentar, de falar com a população. Recebemos muita ajuda também para a construção de tudo aqui, porque nós não temos um fundo, uma renda. Nosso sustento vem exclusivamente da generosidade do povo.

Aqui, no começo, teve muita pobreza, mas nunca nos faltou o essencial, o básico”, lembra o frade.

Frei Levi está há dois anos em Guarapuava como guardião do Convento São José. No entanto, quando ainda estava no postulantado, ele disse que trabalhou na construção da casa exercendo as funções de ajudante de pedreiro e de pedreiro. “Estou aqui há dois anos, mas conheço e conversei com todos os frades que passaram pela casa ao longo destes 26 anos. Eu fui

Frei Levi Jones Botke, FMM.

HISTÓRIA DO CONVENTO

“Recebemos aqui, as mais diversas pessoas, passando pelas muitas situações de conflitos, inquietações de dores que possam existir.”

O decreto para que o Convento fosse construído, foi emitido no dia 19 de março de 1991, dia de São José, pelo bispo diocesano à época, Dom Albano Bortoletto Cavalin (falecido no dia 01 de fevereiro de 2017, em Londrina, onde era arcebispo emérito). Segundo o “Decreto de Ereção”, a casa religiosa seria construída em um terreno cedido pela diocese de Guarapuava à Congregação dos Frades Menores Missionários (FMM). Na ocasião, o documento de cessão do terreno foi entregue ao superior da congregação, com sede na cidade de Ponta Grossa, frei Alderico Machado Noleto.

“Nossa congregação está presente em Guarapuava há 26 anos. Todo o processo de construção, bem como de ereção deste convento, estão descritos nos documentos da casa, como livro tombo e decreto emitido pelo bispo. Foi Dom Albano quem pediu a presença dos Frades Menores Missionários para Guarapuava. Quando ele nos convidou para virmos para cá, ele buscava um trabalho como o que estamos fazendo aqui, de atendimento, de oração e de atenção às pessoas. Ele não queria que nós tivéssemos paróquias, nem que assumíssemos serviços fora do convento. A diocese de Guarapuava buscava pedreiro na construção deste local. À época, eu estava no convento em Ponta Grossa e vim aqui para ajudar nas obras. Foi uma experiência única e essencial em minha vida”, rememorou.

Nos primeiros anos da congregação em Guarapuava, os freis trabalharam e administraram a paróquia Bom Jesus, no Bairro Pérola do Oeste. Depois, os padres diocesanos assumiram os trabalhos naquela comunidade e os freis se dedicaram às atividades propostas desde o início, que são os atendimentos. “Sempre destacamos, que nosso trabalho é essencialmente gratuito. Jamais cobramos um centavo sequer por qualquer atendimento que seja. Essa gratuidade torna nosso serviço mais profundo, com base no Evangelho. Jesus bem disse ‘dai de graça aquilo que recebeste de graça’. E recebemos muito de graça, todos os dias. Em resumo, quem nos sustenta materialmente é o povo de Deus. Sem a generosidade das pessoas, não sobreviveríamos. Somos proibidos pelas nossas constituições, de estabelecermos valores pelo nosso trabalho. Se houver motivação, a pessoa dá o que for da sua vontade”, reforça.

uma presença religiosa de atendimento pastoral. Foi com esta proposta que viemos, há 26 anos”, relembrou frei Levi.

Alegre e descontraído, frei Levi comparou o trabalho dos Frades Menores Missionários com os serviços de um clínico geral que tem o dever de atender a todos, sem especificação prévia de sua enfermidade. “Somos como um clínico geral. Recebemos aqui, as mais diversas pessoas, passando pelas muitas situações de conflitos, inquietações de dores que possam existir. No entanto, nos concentramos no atendimento à juventude e casais, com trabalhos voltados à espiritualidade”, observou o religioso.

Durante a entrevista, frei Levi explicou que a congregação é composta por padres (que são chamados de frades) e por irmãos ordenados. Desta forma, para que todos fossem tratados com igualdade, instituiu-se o prenome frei, para que não houvesse alusão alguma à superioridade. “A palavra ‘frei’ engloba a todos nós. Do contrário, poderia surgir privilégios ou alusão à superioridade e isto não existe aqui na congregação. Somos todos iguais, com os mesmos direitos e deveres”, detalhou frei Levi.

Agosto - 2017 VOCAÇÕES

Ante as dificuldades e diminuição de vocacionados porque passam muitas congregações religiosas e dioceses no mundo inteiro, frei Levi disse que com os Frades Menores Missionários não é diferente.

Segundo ele, há carência de religiosos devido ao número de pessoas que precisam de atendimentos. No entanto, ele destaca que há sempre procura por parte de adolescentes e jovens que desejam ao menos conhecer como funcionam os trabalhos e como é a vivência em um convento. As primeiras buscas e pesquisas sobre a maneira de viver dos freis são feitas através da internet, principalmente, através das redes sociais, segundo relata frei Levi. “Uma grande porcentagem de interessados em nossa congregação, chegam via internet.

E-mails, Facebook, sites e blogs são as maneiras mais utilizadas para conhecer os trabalhos e demonstrar interesse em ingressar nos conventos. Nos últimos

EREMITÉRIO

O Santuário do Monte Alverne (Santuario della Verna) é um local de peregrinação católica, pertencente à Ordem Franciscana, localizado no Monte Alverne, a pouca distância de Chiusi della Verna, na província de Arezzo, na Itália.

O Santuário foi erguido no sítio onde segundo a tradição, São Francisco de Assis recebeu os estigmas, em 17 de setembro de 1224. Está situado no flanco norte do Monte Alverne (ou Monte Penna, como é conhecido em italiano), a 1128 metros de altitude, e compreende um complexo de capelas, ermidas, hospedaria, convento e uma basílica, sendo de grande importância para a devoção católica e um dos mais importantes centros franciscano do mundo.

A origem do santuário remonta a 1213, quando São Francisco encontrou um homem de família nobre que vivia naquele local, chamado Orlando di Chiusi della Verna, que ofereceu o monte e a área adjacente para o santo criar um espaço de retiro e oração. A oferta foi aceita e ali, Francisco voltou diversas vezes, tornando-se um dos seus locais prediletos para meditação. No lugar, rapidamente foram construídas algumas capelas e uma igrejinha dedicada a Nossa Senhora dos Anjos, em 1218. Algum tempo depois do milagre dos estigmas, o Papa Alexandre IV tomou o local sob sua proteção (1260), ampliou a igreja de Santa Maria dos Anjos, e a consagrou em presença de São Boaventura e numeroso clero. Poucos anos depois, o Conde Simone di Battifolle ergueu nas proximidades a Capela dos Estigmas.

Em 1348 o Conde Tarlato di Pietramala mandou erguer o templo principal, a basílica dedicada à Madonna Assunta, que só foi completada em 1509 com o auxílio da guilda L’Arte della Lana, de Florença. O prédio é todo em estilo românico-renascentista, e no interior, em forma de cruz latina, existem diversos altares decorados com algumas das

Diocese de Guarapuava cinco ou seis anos, tivemos uma grande queda vocacional. Isso foi no sentido de que alguns saíram e poucos entraram. As vocações são despertadas a partir deste primeiro contato”, explicou.

Quanto aos motivos que levam os jovens a desistir da vida vocacionada, frei Levi detalhou que estes são muitos e variam de pessoa para pessoa.

“Alguns jovens vendo fotos dos conventos na internet acabam por criar uma imagem romântica da situação, mas quando chegam aqui, percebem que a realidade é muito diferente. Viver em comunidade requer perseverança, adaptação e muita vontade. Aqui, por exemplo, cada um tem que lavar sua roupa, lavar louça, cozinhar, cortar grama, rachar lenha, cuidar dos animais e da horta.

Temos também os desafios dos horários.

São responsabilidades próprias de uma casa. Estes fatores, muitas vezes, acabam por pesar na decisão de um jovem seguir em frente nesta vida vocacionada. Esta visão poética do franciscano, do convento, do mosteiro, não sustenta vocação de ninguém”, detalhou.

Quando um adolescente ingressa na Congregação dos Frades Menores Missionários no Paraná, os estudos começam no Convento de Toledo, no Oeste do Estado. Em Guarapuava é o segundo lugar em que o estudante passa a morar e dar continuidade aos estudos. Para quem começa os estudos depois de adulto, o Convento São José, em Guarapuava, é, no entanto, o primeiro lugar para se cursar o postulantado.

“Quando comecei, eu não sentia nada, não sabia de nada.”

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O número de adultos com formação superior que ingressam nas congregações religiosas tem aumentado segundo dados estatísticos. Para frei Levi, que começou seus estudos com 14 anos de idade, este tipo de decisão exige força de vontade e total desprendimento. “Muitos adultos com formação superior sentem a vocação e decidem seguir por este caminho. É uma decisão muito difícil, mas ao mesmo tempo, significa uma grande alegria para todos. Quando comecei, eu não sentia nada, não sabia de nada, pois tinha apenas 14 anos. Hoje, sempre que sou aprovado pelo meu superior, eu compreendo que estou no caminho certo. Mas vocação é algo que deve ser renovado todos os dias e exige muita dedicação”, disse frei Levi.

Cada frade tem um pequeno quarto que é chamado de cela. Há horários pré-estabelecidos para orações, refeições, estudos e meditação. O silêncio também faz parte da rotina dos Frades Menores Missionários.

mais importantes obras de Andrea della Robbia. Na Capela das Relíquias são preservados objetos pessoais do grande santo, como seu cajado, seu flagelo, sua taça, e um fragmento de tecido impregnado com o sangue do estigma de seu flanco.

A igreja conta ainda com um grande órgão e um arquivo com obras raras, como manuscritos iluminados e missais antigos.

MORRO DOS FREIS

Em Guarapuava, há aproximadamente dez anos, frei Ricardo Gomes da Silva, da Congregação dos Frades Menores Missionários, deu início a uma obra aos moldes do eremitério franciscano na Itália. Uma família cedeu o terreno que fica a cerca de dez quilômetros da cidade, entre as localidades de Guabiroba e Vale do Jordão. A região pode ser vista do Convento São José e todas as semanas recebe a visita de dezenas de pessoas que chegam ao local a pé, de motocicletas e de jipe. Frei Ricardo é o responsável pelos trabalhos de construção e manutenção daquele espaço religioso que é chamado de Monte Alverne e popularmente conhecido como Morro dos Freis. Durante todo o mês de setembro, o religioso permanece no local em retiro espiritual, relembrando a história de São Francisco de Assis, quando foi estigmatizado. Há missas, orações e reflexões e o número de visitantes, sobretudo de jovens, aumenta todos os anos, conforme contam os religiosos.

FRADES MENORES MISSIONÁRIOS

Animados pela causa missionária, os freis da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFMCap) do Rio Grande do Sul, decidiram em meados da década de 1970, iniciar uma nova fraternidade missionária com o objetivo do retorno às fontes cristãs e franciscanas. A congregação é um ramo de inspiração divina dentro da família franciscana que nutre sincero

Capela do Morro dos Freis, em Guarapuava.

e firme desejo de entender e observar de maneira perfeita, integral e simples o evangelho, fazendo de Jesus, o centro da vida, através da observância fiel da regra de São Francisco de Assis, como resposta ao chamado de retorno às fontes, proposta do Concílio Vaticano II, entendendo a fidelidade à regra como esforço generoso para manter e recuperar os valores franciscanos. O objetivo é também manter-se em contínua e progressiva renovação.

São chamados de frades por viverem como irmãos, numa vida de oração, trabalhos comunitários e pastorais. São denominados menores porque buscam sempre a vivência simples e pobre, conforme o ideal deixado por São Francisco em obediência à Igreja. São definidos como missionários, por terem disponibilidade em servir dentro e fora das fraternidades, espelhando o amor de Deus, do jeito de São Francisco. No decreto de aprovação das

constituições Dom Geraldo M. Pellanda expressou: “ciente de vosso sincero esforço de retornar às fontes franciscanas, vemos nas presentes Constituições, normas seguras para a conquista do ideal que vos propusestes”. (Ponta Grossa 15 de agosto de 1980). Os Padres Missionários de São Francisco como eram chamados, com a aprovação das constituições, receberam nome novo e definitivo: Frades Menores Missionários (FMM).

Fixaram residência em Toledo, Paraná, em 1973, com ajuda da comunidade local e começaram as atividades pastorais e missionárias no território da paróquia Menino Deus.

Desde então, a obra cresceu.

Seminários foram construídos e, atualmente, os Frades Menores Missionários então presentes nos Estados do Paraná, Mato Grosso e Pará.

Convento São José - Frades Menores Missionários Frei Levi Jones Botke • Frei Roberto Mauro Bührere Frei Domingos Sávio Francisco • Frei Ricardo Gomes da Silva Missas de segunda a sábado as 6h45 e nos domingos as 7h.

Rua Frei Thiago Lucchese, 20. Bairro Santana. Guarapuava - PR. (42) 3622-8581.

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“A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a Vida Boa do Evangelho.”

Papa Francisco

“Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças.”

Papa Francisco

Com entusiasmo e esperança, a Paróquia Imaculado Coração de Maria de Quedas do Iguaçu, realizou a Atualização Do Guia do Líder para líderes das comunidades São Cristóvão e Pindorama que iniciarão a ação do Acompanhamento Nutricional.

Paróquia Nossa Senhora da Luz no município do Espigão Alto do Iguaçu, iniciou um novo grupo de Pastoral da Criança no acampamento da Vila Rica.

Respondendo aos apelos de Jesus e a provocação feita pelo Papa Francisco para sermos uma Igreja em saída, o Decanato Centro realizou uma Capacitação do Guia do Líder 2015, na qual foram enviadas novas líderes para as diversas Paróquias de Guarapuava.

“Eis-me, aqui Senhor, Envia-me.” Is 6,8

FEIJOADA DE LEGUMES

INGREDIENTES • 4 xícaras de feijão preto (cozido) • 2 cenouras em cubos • 2 beterrabas em cubos • 2 chuchus em cubos • 1 abobrinha em cubo • 1 xícara de talos de cenoura • 1 xícara de talos de beterrabas • 1 xícara de talos de couve picadinhos • 5 folhas de louro • 1 colher sobremesa de orégano • 500gr de linguiça em rodelas • 5 dentes de alho • 1 cebola • 2 colheres de óleo • Sal a gosto • Cheiro verde MODO DE PREPARO

Acrescente ao feijão cozido, óleo, o louro, orégano, alho, a linguiça, cebola e todos os legumes e deixe ferver. Por último acrescente a cebolinha, salsinha, sirva e bom apetite!

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Paróquia Imaculada Conceição do Município de Palmital, celebrou a beleza e a Ternura de Deus presente no desenvolvimento das crianças acompanhadas pela Pastoral da Criança, através da Celebração da Vida.

Na ocasião, as Comunidades Sol Nascente e Antônio Vieira, deram início a nova metodologia do Acompanhamento Nutricional.

A paróquia Divino Espirito Santo de Guarapuava, realizou a Assembleia Eletiva da Pastoral da criança. Na ocasião, Maria Bueno Kintope assumiu, com alegria e prontidão, dar continuidade à missão, respondendo generosamente sim a Deus e aos irmãos como coordenadora paroquial. Nossa gratidão a Jocemara Alves da Rosa que com muita dedicação conduziu as atividades até então.

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VOCAÇÃO: entender o chamado se faz necessário para uma vivência cristã “Toda vocação vem de Deus e toda resposta só vem do amor’’, destaca irmã Janete Silva.

Nossa Diocese, junto com toda a Igreja Universal Católica, celebra mais um mês vocacional, mês este para repensarmos um pouco sobre nossas vocações! Você já parou e pensou qual será sua vocação? Que dúvida cruel que nos espanta tanto! Para pensarmos um pouco vou lhe apresentar os títulos que celebramos neste mês de agosto.

Em 1981, os bispos brasileiros (CNBB) decidiram estabelecer um mês dentro do nosso calendário para que a Igreja pudesse rezar em especial pelas vocações; dentro desse mês seria lembrada, a cada domingo, uma vocação específica, salientando sempre, que a comunidade paroquial tem o dever de não somente rezar, mas acompanhar o caminho de discernimento de cada vocacionado, dentro das diversas vocações.

No primeiro domingo, temos como tema a vocação sacerdotal: neste dia se deve fazer uma reflexão e uma prece em especial a estes homens que Deus escolheu para pastorear suas ovelhas no caminho da salvação; são eles que celebram as missas e ouvem com muita atenção seus fiéis buscando com mansidão e pureza levar o Evangelho “a cada homem de boa vontade’’.

No segundo domingo, temos como tema a vocação familiar: neste dia, visamos os pais, homens trabalhadores que dão seu suor dia e noite para oferecer à sua família um teto e um prato de comida. Que bela a figura de um pai, que mesmo com este mundo tão conturbado não se cansa de dar o seu melhor para seus filhos, ensinando-os junto com sua esposa a ética moral, a religiosidade, os conceitos de educação e muitas outras coisas sendo eles os pilares de suas casas.

O terceiro domingo, por sua vez, apresenta a figura da vocação à vida religiosa: são estes homens e mulheres que se entregam à pobreza, à vida casta e à obediência amando a Nosso Senhor e ao seu próximo, seguindo os mesmos princípios que Jesus nos deixou e cada um em sua comunidade segue as regras e os ensinamentos deixados pelos santos. Como temos várias comunidades religiosas em nossa diocese, rezemos por estes pobres homens e mulheres (freis e freiras) que se doando deixaram suas casas e seus bens pessoais para ajudar na construção do reino de Deus.

Por fim, no quarto domingo temos a vocação laical: somos todos nós, todo o povo de Deus que participa das missas, que ajuda na catequese, trabalhando como coroinhas, ministros, cantores e várias atividades dentro de nossas comunidades. Agentes estes que também se doam nas suas pastorais. Nesse domingo também ressaltamos a vocação dos catequistas, que ajudam a cada um de nós batizados, a entender um pouco sobre nossa fé, sobre fundamentos e sobre seus dogmas. Então, devemos também dobrar nossos joelhos e agradecer a Deus por termos todo esse povo que trabalha na vinha no Senhor, pois “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos’’.

E aí, já pensou qual é a sua vocação?

Seminarista Marcos Jorge Nunes Mendonça Ordem dos Mínimos (OM)

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ARTIGO: Igreja Católica e o município de Laranjeiras do Sul sob o olhar de um historiador No ano de 1906, foi construída a primeira capela no pequeno vilarejo e algum tempo depois, a pioneira Ana Coutinho, devota de Sant’Ana encomendou uma imagem que foi trazida de Ponta Grossa.

O dia do padre é celebrado oficialmente em 04 de agosto, data da festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI o proclamou “homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”. Padroeiro é o representante de uma categoria de pessoas, cuja vida e santidade comprovadas estimulam a uma vida de fé em comunhão com a vontade de Deus. Tendo em vista essa explicação, vamos enaltecer os vários padres que evangelizaram em Laranjeiras do Sul, desde antes da criação da Paróquia Sant’Ana, começando no longínquo ano de 1895, quando padres guarapuavanos viajavam pelo sertão percorrendo a cavalo distância superior a duzentos quilômetros entre a ida e a volta para celebrar missas, casamentos e batizados nas casas das famílias. Entre eles os padres Domingos Piacenti e Ângelo de Feo e os freis Redempto Kullmann e Burchardo Sasse.

No ano de 1906, foi construída a primeira capela no pequeno vilarejo e algum tempo depois, a pioneira Ana Coutinho, devota de Sant’Ana encomendou uma imagem que foi trazida pelos tropeiros que levavam suínos a Ponta Grossa.

No dia 24 de novembro de 1933, o bispo diocesano de Ponta Grossa, Dom Antonio Mazzaroto assinou o Decreto nº VI, criando a Paróquia Sant’Ana, respeitando a devoção dos moradores e mantendo como padroeira Nossa Senhora Sant’Ana. Em seguida, por telegrama expedido a Foz do Iguaçu, o bispo convocou o padre João Gualberto Pogrzeba para assumir como pároco em Laranjeiras do Sul. João Gualberto que pertencia à ordem do Verbo Divino veio desde Foz até Laranjeiras a cavalo e assumiu a paróquia no dia 18 de janeiro de 1934. No dia 15 de novembro de 1940, Dom Manoel Koenner, prelado em Foz do Iguaçu, nomeou como pároco da Paróquia Sant’Ana, o padre Paulo Schneider, que aqui permaneceu evangelizando durante 12 anos, tendo falecido no dia 04 de novembro de 1952. Moradores antigos contam que padre Paulo costumava visitar as comunidades a cavalo, não importando a distância e costumava levar remédios aos doentes.

Fazia dos pelegos, capa e arreios, sua cama e cobertas e muitas vezes, dormia no

caminho, entre uma e outra comunidade.

Há anos atrás, a pioneira senhora Júlia Sartori de Camargo, em depoimento ao padre Silvano Zennari, assim definiu o padre Paulo Schneider: “Se o padre Paulo não chegou a ser um santo, chegou certamente a ser um mártir”. Referia-se ao pároco que mesmo idoso e com a saúde abalada, com extremo sacrifício percorria o interior, levando o apoio espiritual e até mesmo remédio aos doentes.

No dia 1º de março de 1953, assumiu como pároco o padre Clemente Kampmann que logo se mostrou entusiasmado a construir a nova Igreja Matriz. Dizem os que o conheceram que o padre conhecido como Clementão, era alto, vigoroso e muito entusiasmado tendo conseguido o apoio de todos como um verdadeiro líder. Comprou um caminhão usado que ele mesmo dirigia e consertava, montou um pequeno britador de pedras e trazia areia do rio Iguaçu. Lemos no Livro do Tombo da paróquia que na Páscoa de 1955, a matriz que tanto nos orgulha e desperta a admiração dos visitantes estava concluída. As construções velhas de madeira foram demolidas e aproveitadas para erguer o seminário provisório e o pavilhão que foi utilizado durante vários anos nas festas e reuniões. A imagem da padroeira moldada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, foi posta sobre a torre no dia 26 de julho de 1959, dia de Sant’Ana, com grande procissão noturna.

O padre Paulo Adolfo Tschorn, segundo vigário que aqui chegou, em 1936, convenceu as irmãs Filhas de Caridade, ou Vicentinas a se instalarem no sertão das Laranjeiras. As primeiras delas, irmãs Cecília Liechoski e Saloméia Detz, aqui chegaram viajando de carroça, no dia 1º de abril de 1938.

Elas plantaram a semente que hoje é o Instituto Santana, a Escola Vicentina e o Cemic, que tanta contribuição tem trazido para alicerçar a fé, a educação de qualidade e a assistência social.

Começando pelo padre João Gualberto, quando da fundação da paróquia, até os nossos dias, mais de 30 padres trabalharam em Laranjeiras do Sul. Na década de 1960, a paróquia passou a ser dirigida por religiosos Xaverianos, como ocorre ainda hoje. Nos últimos anos, a matriz foi embelezada com obras artísticas de Dirceu Rosa, Benjamin Stankievicz e Ivan Folda, tornando-a uma das mais bonitas do Sul do Brasil.

O padre Silvano Zennari deixou sua marca por vários motivos. Desde a década de 1970, quando aqui chegou, costumava visitar moradores descendentes de pioneiros dos quais colhia depoimentos que anotava num caderno.

Este ato muito contribuiu para a própria história de Laranjeiras do Sul. Com apoio financeiro conseguido no exterior, o padre Silvano Zennari, (in memoriam), construiu o Santuário de Nossa Senhora

Aparecida e fundou a comunidade da capela São Paulo, no lugar conhecido como Invernada Grande.

Não há como esquecer que no ano de 1946, mais de dez moradores de Laranjeiras foram mordidos por cães com hidrofobia, os cachorros loucos, como se diz. A pessoa mordida acaba morrendo se não receber tratamento adequado, o que na época só se fazia na cidade de Ponto Grossa. O pároco, padre Paulo Schneider, conseguiu um caminhão com a prefeitura e os doentes foram levados para tratamento voltando alguns dias depois totalmente curados.

O padre Francisco Sozzi, italiano que era, gostava de se reunir com as famílias e jogar canastra, um jogo de cartas apreciado pela etnia italiana. O padre Renato Gotti, como excelente tocador de órgão, costumava acompanhar os cânticos dos corais em datas especiais.

Quando já estávamos com saudade do padre Gianino Calderaro, fomos brindados com a presença do padre João Verlingue, vindo a seguir os padres Giovani Mezzadri, Jorge Villagomes e agora o pároco padre Domenico Barroti. Sem esquecer as presenças dos padres Aleixo Vera Armas (vigário), Fábio Castelli (vigário), Jean Luigi Tessarolo, Diego Pelizzari e Crispin Luhinvo Mugalihya. Alguns dos citados, e outros não citados dado ao pouco espaço, deixaram a sua marca de líderes e evangelizadores, escreveram a sua página nesta história bonita. Outros virão e também escreverão a sua parte na história da Paróquia Sant’Ana. Alemães, poloneses, suíços, italianos, mexicanos e africanos, cruzaram os oceanos e vieram a esta Terra de Santa Cruz, uma das primeiras denominações dada pelos descobridores. Outros virão para dar continuidade às obras da Igreja Católica Apostólica Romana, pois foi Jesus Cristo, o seu fundador quem disse; “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura”.

Por: João Olivir Camargo – historiador e comunicador de Laranjeiras do Sul

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Igreja no Brasil dá passos para aprofundar o Contagem regressiva para romaria ao documento nº 107, Iniciação à Vida Cristã Santuário Nossa Senhora do Rocio Como iniciativa da CNBB Nacional está sendo elaborada a Novena em Paranaguá de Natal para dezembro de 2017, iluminada pelo Documento 107.

Muitas atividades vêm sendo desenvolvidas pela Igreja no Brasil com o objetivo de conhecer o Documento 107, “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários”, aprovado na 55ª Assembleia Geral dos Bispos, em Aparecida-SP, de 26 de abril a 05 de maio de 2017, informa o padre Antonio Marcos Depizzoli, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética.

O Documento 107 representa um passo importante na caminhada da Igreja no Brasil. Segundo o padre Antonio Marcos “tem crescido a convicção de que a catequese está a serviço da Iniciação à Vida Cristã, portanto a corresponsabilidade de toda comunidade é fundamental para formar novos discípulos missionários”.

O religioso destaca que o que se vê Brasil afora, nesse momento, entre outros fenômenos, é o envolvimento de outros agentes de pastoral na reflexão do tema. “Lideranças da liturgia, da pastoral familiar, da juventude, do batismo, da ação missionária, da acolhida, seminaristas, consagrados, presbíteros e outros estão assumindo, juntos, o convite para repensar a transmissão da fé em suas comunidades”, disse.

Desses esforços têm surgido Comissões de Iniciação à Vida Cristã nas dioceses e paróquias que ajudam na elaboração e instalação do Projeto Diocesano de Iniciação à Vida Cristã. Diversas atividades estão planejadas nos regionais, dioceses e paróquias para repercutir Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários. Uma menção especial deve ser feita à inclusão da urgência Igreja: casa de Iniciação à Vida Cristã em planos diocesanos de pastoral, em comunhão com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

Especificamente sobre o Documento 107, muitas ações já foram realizadas e há outras tantas previstas (Confira abaixo ações nas quais a CNBB Nacional esteve presente). Desde fazer o texto chegar às mãos de cada catequista e agente de pastoral das comunidades até grandes eventos, como semanas, seminários, assembleias, simpósios, congressos, inspirados no tema da Iniciação à Vida Cristã com inspiração catecumenal.

NOVENA DE NATAL E 1ª SEMANA BRASILEIRA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

Como iniciativa da CNBB Nacional está sendo elaborada a Novena de Natal para dezembro de 2017, iluminada pelo Documento 107. Outra importante ação pensada para a recepção do Documento 107 é a realização da 1ª Semana Brasileira de Iniciação à Vida Cristã, prevista para acontecer em Indaiatuba-SP (Itaici) dos dias 14 a 18 de novembro de 2018.

Essa semana terá como público alvo não apenas catequistas, mas membros das Comissões de Iniciação à Vida Cristã dos regionais e dioceses. Pretende-se, assim, colaborar no entendimento a respeito da importância da comunidade no processo de transmissão da fé. “A Igreja experimenta sua natureza querigmática, mistagógica, missionária, materna e misericordiosa na medida em que cada batizado participa da alegria de iniciar novos discípulos missionários de Jesus Cristo”, avalia padre Antonio Marcos.

Uma comissão composta por representantes dos catequistas, da liturgia, da ação missionária, da família, da

A imagem da padroeira do Paraná será levada ao Santuário paranaense no dia 17 de setembro. A peregrinação é realizada a cada dois anos e iniciou na diocese no dia 01 de maio.

juventude e outros será montada para pensar a preparação e a realização da Semana. “Queremos viver um verdadeiro processo catecumenal com esse evento, envolvendo o tempo que antecede o tempo da realização e o tempo dos desdobramentos dessa iniciativa como uma grande oportunidade de compreensão e assimilação das propostas para a transmissão da fé em tempos de mudança de época”, ressaltou padre Antônio Marcos.

Um bom exemplo de como a Igreja no Brasil está assimilando o documento 107 será realizado pelo Centro Cultural Missionário de Brasília-DF (CCM). O CCM e a Comissão Episcopal para Ação Missionária promovem de 16 a 20 de outubro de 2017, a 7ª Semana de Formação sobre a Paróquia Missionária. O CCM, no intuito de ajudar aos Coordenadores de Pastoral, de Catequese e de Liturgia das dioceses do Brasil, oferece esta semana de formação à luz do documento aprovado na última assembleia da CNBB, sobre a Iniciação à Vida Cristã.

O objetivo dessa semana de formação é proporcionar reflexão sobre o significado e a importância da Iniciação à Vida Cristã para que nossas comunidades Igrejas se tornem lugar de animação bíblica, defensoras da vida, servidoras e missionárias.

Para mais informações e inscrições visite o website: www.ccm.org.br.

CNBB AÇÕES REALIZADAS SOBRE O TEMA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ COM A PRESENÇA DA CNBB NACIONAL : As ações abaixo, realizadas após a 55ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil nos níveis regional, diocesano e/ou paroquial, estão promovendo recepção do Documento 107 nas diversas realidades do país.

• 06 e 07 de maio – Formação com clero, coordenadores de catequese e liturgia na Diocese de Jacarezinho-PR; • 17 de maio – Formação com clero e coordenadores de catequese na Diocese de Picos-PI; • 19 a 21 de maio – Assembleia da Animação Bíblico-Catequética do Regional Nordeste IV, em Teresina-PI; • 08 e 09 de junho – Estudo do Documento 107 na Assembleia da Sociedade Brasileira de Catequetas, em São Paulo-SP; • 16 a 18 de junho – IX Sulão de Catequese com tema Comunicação no processo de Iniciação à Vida Cristã; • 27 de junho – Estudo do Documento 107 no Conselho Regional de Pastoral em Campo Grande – MS, Regional Oeste 1; • 30 de junho a 02 de julho – 25ª Assembleia da ABC do Regional Leste 1, em Petrópolis – RJ; • 06 a 09 de julho – Assembleia da ABC do Regional Nordeste 2, em Lagoa Seca – PB; • 21 e 22 de julho – Formação sobre o Documento 107 em Parnaíba – PI; • 28 a 30 de julho – Assembleia da ABC do Regional Sul 1, em Jundiaí – SP.

A imagem da padroeira do Paraná, Nossa Senhora do Rocio, está em peregrinação pela diocese de Guarapuava.

O percurso da mesma pelas paróquias e comunidades começou no dia 01 de maio e vai até o dia 16 de setembro deste ano.

No dia 17, a padroeira do Estado será levada em romaria até o Santuário com seu nome, em Paranaguá, litoral paranaense.

Segundo padre Itamar Abreu Turco, coordenador da Ação Evangelizadora, do Centro Diocesano de Comunicação (CDC) e administrador da paróquia Sant’Ana, em Guarapuava, a peregrinação da imagem faz parte de um projeto daquele Santuário há vários anos.

Conforme explicou, as dioceses do Estado têm a função de ajudar nos cuidados do local sagrado e também de avivar a devoção para com Nossa Senhora do Rocio. “A cada dois anos, a imagem peregrina de Nossa Senhora do Rocio visita as dioceses do Paraná e passa pelas diversas paróquias e comunidades. Há sempre muita festa e orações na recepção e estadia da imagem nestes locais. O objetivo do trabalho é avivar a devoção à padroeira do nosso Estado e também o de reforçar o zelo para com o Santuário que todos os anos, recebe milhares de visitas”, lembrou padre Itamar.

Em 2015, após a peregrinação da padroeira do Paraná pela diocese, vinte

ônibus das diversas paróquias e comunidades partiram em romaria ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio. Para este ano, a intenção, conforme destacou padre Itamar, é promover uma romaria ainda maior. “A paróquia Sant’Ana já está com dois ônibus lotados até agora para a romaria do dia 17 de setembro.

Vamos contratar quantos ônibus forem necessários para que as pessoas possam visitar o Santuário. Para as passagens de ida e volta, com direito a uma camiseta, os romeiros pagam o valor de R$ 100,00. Vale destacar que nesta excursão, por este valor, o romeiro não terá direito a alimentação nem a passeio de lancha, uma tradição de quem visita aquele local”, explicou o padre.

ROTEIRO

Um roteiro com a peregrinação da imagem foi montado, a fim de facilitar a participação das pessoas nas paróquias e comunidades.

Na última página deste jornal você poderá acompaanhar os locais e datas da peregrinação da padroeira do Paraná. Todos são convidados a participar tanto das celebrações quanto da romaria no dia 17 de setembro, conforme os organizadores.

Mais informações podem ser obtidas na Ação Evangelizadora, através do telefone: 42 3626 4348.

Entrevista

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Irmã Clotilde Rodrigues Bonfim fala sobre vocações em entrevista Há um declínio nas vocações de modo geral, mas é a Vida Religiosa Consagrada quem sofre mais esse impacto.

Agosto é o mês das vocações e para falar sobre este assunto, o Centro Diocesano de Comunicação (CDC), conversou com a Irmã da Caridade Social, Clotilde Rodrigues Bonfim.

A religiosa destacou sua vivência junto à congregação e também explanou sobre dificuldades e anseios da Igreja em dias atuais. O declínio quanto ao número de jovens que ingressam nas instituições religiosas, principalmente em se tratando das vocações femininas, segundo irmã Clotilde, é visível, mas ela também sublinha que há sempre, ainda que em minoria, pessoas que procuram os conventos e seminários atendendo ao chamado vocacional.

Irmã Clotilde também sublinhou que com o avanço tecnológico, muitos valores e costumes passaram a ser encarados como descartáveis. Ao mesmo tempo, conforme destaca, há urgência para tudo, numa busca desenfreada e também sem sentido de conquistar coisas. “Vivemos numa mudança de época que se faz sentir por esses avanços tecnológicos e acelerações atordoantes, mas o ser humano continua sendo vulnerável, necessitado de compreensão, de afeto, de valorização e de tempo para crescer e tornar-se gente. Quando falamos de vocação, estamos falando de um processo lento, feito de muita escuta, paciência e amor”, contou.

SOBRE A ENTREVISTADA Irmã Clotilde Rodrigues Bonfim é natural da comunidade de Rio Visita, área rural do município de Cantagalo, que pertence à paróquia Imaculada Conceição. A religiosa vem de uma família de dez irmãos. Seu pai foi professor primário na localidade onde viviam e sua mãe dedicou-se aos trabalhos domésticos e da roça. “Em minha família era muito forte o cultivo dos valores da fé, da oração e do serviço ao próximo”, sublinha.

Há 33 anos a religiosa proferiu seus votos junto à Congregação das Irmãs da Caridade Social. Formou-se em psicopedagogia e atualmente cursa pós-graduação em Espiritualidade Bíblica na Faculdade Vicentina, em Curitiba.

Exceto por períodos de estudos, irmã Clotilde sempre morou em Guarapuava e, ao longo dos anos de serviço, tem atuado na Pastoral da Criança, cuidando da formação de lideranças e orientação de retiros. Há vários anos, a religiosa também trabalha na formação das jovens que buscam discernir sua vocação ou estão num processo formativo para a Vida Consagrada em sua comunidade.

CDC: Agosto é o mês das vocações. Como estão as vocações em se tratando das religiosas? O que tem sido feito para que este chamado seja despertado nas moças?

Ir. Clotilde: Há um declínio nas vocações de modo geral, mas é a Vida Religiosa Consagrada quem sofre mais esse impacto.

Existe um menor interesse das jovens pela Vida Consagrada, não apenas em nosso país, mas em quase todo o mundo, com poucas exceções. Nota-se, no entanto, um interesse maior dos jovens pelas comunidades de vida, onde encontram diversas formas de consagração. O jovem gosta da novidade e essas comunidades oferecem muitas, como formas temporárias de consagração e uma espiritualidade que mexe mais com o emocional. Sobre o que tem sido feito, posso falar concretamente da minha comunidade: nós procuramos sempre participar das iniciativas da diocese em relação à Pastoral Vocacional, colaborando nesse despertar vocacional.

Oferecemos encontros vocacionais em nossa comunidade para moças que manifestam interesse em conhecer o nosso Carisma e nesses encontros procuramos mostrar de forma bem aberta as mais diversas vocações na Igreja. Àquelas que desejam fazer parte da comunidade, possibilitamos um acompanhamento mais de perto para que possam discernir e dar a sua resposta ao chamado. É mais ou mesmo isso que a maioria das congregações fazem.

propôs no seu encontro com os participantes da Pastoral Vocacional: “Se queremos vocações devemos abrir as portas, rezar e nos sentar para ouvir os jovens. Fazer o apostolado do ouvido. Ter paciência, ouvir, fazer com que se sintam em casa, acolhidos. É importante perder tempo com os jovens”. É necessário abandonar a prática do “proselitismo” ou “arrebanhamento” de jovens para nossa congregação e fazer um trabalho sério e despretensioso de orientação vocacional para que o jovem ou a jovem encontrem sua verdadeira vocação e carisma na Igreja e no mundo. Isso é mais importante.

CDC: Nota-se que algumas congregações estão quase se extinguindo por falta de religiosas. Esta é uma preocupação da Igreja? O que vem sendo feito em nível mundial?

Ir. Clotilde: Algumas congregações que num passado não muito distante tiveram um número bastante significativo de membros, atualmente estão vivendo um grande declínio por falta de novas vocações. Esse fator se deve à falta de vocações, mas também é preciso compreender que cada Carisma tem seu momento na história. Nenhuma Congregação ou Carisma é eterno. Se olharmos a história, vamos ver que várias congregações ao longo dos anos deixaram de existir e novas foram surgindo conforme a necessidade da época. A Igreja se preocupa sim com a falta de vocações. O Papa Francisco frequentemente fala sobre esse tema, insiste principalmente no testemunho vocacional e numa Pastoral Vocacional que vá ao encontro dos jovens. Existe por parte de algumas dioceses, um trabalho muito sério nesse sentido, mas de modo geral constatamos que na maioria das dioceses a Pastoral Vocacional, hoje chamada de Serviço de Animação Vocaciona (SAV) está adormecida ou enfraquecida. Infelizmente pouco se faz para atrair os jovens. E, quase não se reza pelas vocações em nossas famílias, em nossas comunidade e paróquias.

CDC: Desde que as primeiras religiosas da Caridade Social chegaram a Guarapuava, muitos são os trabalhos desenvolvidos ao longo do tempo, como restabelecimento da dignidade humana, por exemplo. Ainda há muito que ser feito nos limites da diocese? Quais as prioridades atualmente?

Ir. Clotilde: As primeiras Irmãs da Caridade Social chegaram a Guarapuava no início da diocese, em 1967. Encontraram uma realidade muito dura, marcada pela falta de condições básicas em grande parte da população, como a escassez de alimentos, a precariedade das moradias, a falta de capacitação para o trabalho.

A preocupação delas foi possibilitar melhores condições de vida. E muito foi feito nesse sentido, como cursos profissionalizantes, formação da mulher, construção de casas, creche e escola, que favoreceu, com certeza, para o resgate da dignidade humana. A realidade mudou muito. Na época, o grande desafio era a pobreza material, hoje a pobreza é complexa e atinge todos os níveis: social, espiritual, psíquico, afetivo e estrutural. A grande prioridade hoje é a família que sofre os impactos da desestruturação da sociedade. É na família que vamos encontrar um número crescente de idosos necessitando de cuidados e de afeto. Porém, o maior desafio é a questão do tráfico e do consumo de drogas, presentes nos mais escondidos cantos de nossas comunidades. Muitas famílias vivem um verdadeiro tormento porque não sabem mais o que fazer com seus filhos perdidos ante esta situação.

CDC: A Pastoral da Criança foi um divisor de águas na vida da sociedade, desde sua fundação. Desde o início, as Irmãs da Caridade Social estiveram à frente deste serviço na diocese de Guarapuava. Quais os desafios agora, Irmã Clotilde?

Ir. Clotilde: A Pastoral da Criança foi e continua sendo uma grande referência para as comunidades e famílias porque ela não parou no tempo, mas foi sendo reinventada, atualizada em suas ações para atender às necessidades da época. O grande desafio hoje é despertar mais pessoas para o voluntariado e a perseverança dos mesmos na missão. Outro desafio que sinto vergonha de mencionar é a falta de apoio por parte de algumas lideranças em nossa própria Igreja. Há lugares que Pastoral não pode usar as estruturas da igreja (comunidade) para reunir as famílias.

CDC: O Papa Francisco sempre pede e luta por uma Igreja em Saída. No caso das vocações, o que é preciso para que a Igreja busque caminhos para ir ao encontro de quem mais precisa e se faça presente, de fato em meio à sociedade?

Ir. Clotilde: A resposta é tornar-se de fato uma Igreja em saída como nos pede o Papa Francisco. Com as Santas Missões Populares fizemos bonitas experiências nesse sentido, mas esfriou e pouco se fala sobre isso. Parece que temos medo de sair de nossos confortáveis “grupinhos” na Igreja para correr o risco do encontro com a realidade de nossos irmãos que nos esperam em suas aflições.

CDC: Com o avanço das tecnologias, tudo se tornou muito fácil e, ao mesmo tempo, descartável. Tudo é urgente, para ontem. Quando se fala de vocação, de aprendizado, sabemos que é um processo lento e de muito estudo.

Em seu entender, como as congregações e a Igreja, de um modo geral, podem lidar com esta situação? Há uma maneira de fazer com que as pessoas entendam este “tempo”?

Ir. Clotilde: Vivemos numa mudança de época que se faz sentir por esses avanços tecnológicos e acelerações atordoantes, mas o ser humano continua sendo vulnerável, necessitado de compreensão, de afeto, de valorização e de tempo para crescer e tornar-se gente. Quando falamos de vocação, estamos falando de um processo lento, feito de muita escuta, paciência e amor. A vocação exige acompanhamento paciente, investimento por parte do vocacionado e de quem o acompanha. Os jovens de hoje têm muita pressa e uma dificuldade imensa de esperar. Muitos entram numa casa de formação achando que dentro de alguns meses já sairão padres ou freiras. O imediatismo é um mal do nosso tempo. É bom lembrar que o Jovem Jesus de Nazaré passou trinta anos se preparando para assumir sua missão que durou três anos.

CDC: A Igreja, como a grande maioria das coisas no mundo, precisa se modernizar, se reinventar. Em sua opinião, o que precisa ser renovado para que as vocações sejam despertadas nos jovens, sobretudo, nas meninas?

Ir. Clotilde: Penso que as congregações e o próprio Serviço de Animação Vocacional (SAV) na Igreja precisam fazer isso que o Papa Francisco

CDC: Geralmente, os conventos e os seminários acolhem pessoas muito jovens.

Seria a hora de buscar as vocações religiosas nos adultos? Este pode ser um caminho para suprir a falta de pessoas, em sua maneira de pensar?

Ir. Clotilde: A vocação é uma iniciativa de Deus. É Ele quem chama a quem Ele quer e quando quer. Na Bíblia, encontramos as mais lindas e variadas histórias vocacionais.

Abraão era uma pessoa avançada em idade quando foi chamado por Deus. Maria era apenas uma jovenzinha entre quatorze e quinze anos. A idade pode ser relativa. O que conta é a capacidade da pessoa escutar e responder ao chamado de Deus com generosidade e disposição interior para fazer o processo formativo. Outro fator importante é saber acompanhar o processo da pessoa vocacionada e proporcionar-lhe uma formação que contemple todas as áreas da vida, inclusive a área humana. Às vezes temos uma religiosa ou um sacerdote bem formado intelectualmente, mas um desastre enquanto pessoa, causando verdadeiro estrago nas comunidades. Por isso, o Documento de Aparecida insiste tanto na formação do discípulo missionário, a fim de que este seja um verdadeiro seguidor de Jesus e saiba amar e servir os irmãos.

CDC: O Papa Francisco tem falado muito sobre os leigos vocacionados. O que tem sido trabalhado de forma concreta neste sentido para que os leigos também encontrem seu espaço junto à Igreja, principalmente em nossa diocese?

Ir. Clotilde: Sem dúvida, este é o grande momento do leigo na Igreja como nos fala o documento 105 da CNBB: “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”. O Documento diz que, o cristão leigo é compreendido como sujeito eclesial, “aberto ao diálogo, à colaboração e à corresponsabilidade com os pastores”. O documento deixa muito claro o papel do leigo na Igreja, mas é importante que se dê espaço para que seja de fato sujeito eclesial e não mero executor de tarefas. Por parte do leigo, é necessário que tome consciência e assuma o seu papel e para isso precisa também se preparar, precisa estudar a Palavra de Deus, os documentos da Igreja.

CDC: Para finalizar: A Igreja está em constante missão. O que a senhora diria às pessoas pera que estas se interessem em compreender esta missão?

Ir. Clotilde: Gostaria de lembrar as palavras do padre Luís Mosconi: “A missão está no coração da vida. Não se vive sem missão.

A beleza da vida é a missão. Quando uma pessoa diz: ‘Eu não quero missão nenhuma, quero ficar numa boa, e basta’, é uma pessoa não realizada, desperdiça a vida.

Missão não é luxo, não é para quem quer, não é uma palavra religiosa, ela faz parte da vida. Não se entende vida verdadeira sem missão. Onde há vida, há missão; e onde há missão, a vida desabrocha, floresce, produz bons frutos”. Portanto, a missão é uma condição de vida. A vida é mais bonita quando nos doamos por uma causa. E que essa causa seja Jesus Cristo e o seu Evangelho.

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Diocese de Guarapuava

Agosto - 2017

SANTUÁRIO DE SCHÖENSTATT: Quase três décadas de amor e devoção a Maria em Guarapuava Espalhado por vários lugares do mundo, o Santuário de Schöenstatt é uma Obra que tem seu ponto de unidade na Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável.

Em Guarapuava há um lugar onde, assim que se ultrapassa o portão, a paz reina no visitante transcendendo ao físico e tornando o espírito leve e repleto da mais pura essência Divina. É um lugar de reflexão e de encontro com Deus. Este espaço é o Santuário de Schöenstatt.

Espalhado por vários lugares do mundo, o Santuário de Schöenstatt é uma Obra de grandes dimensões que tem seu ponto de unidade na Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável de Schöenstatt, na vinculação ao seu Santuário de graças e na fidelidade aos ensinamentos do Fundador, Padre José Kentenich.

Em Guarapuava, este trabalho teve início no final da década de 1970. Relatos destacam que tudo começou com a vinda de uma família da cidade de Londrina para o município, o casal Maria de Lourdes Massaro e Jorge Luiz Massaro.

Maria de Lourdes destaca que sua família sempre teve muita devoção a Maria.

Ela conta que desde criança já participava de grupos de jovens de inspiração Mariana e isto só aumentou com o passar do tempo. Depois que se casou, segundo relata, a participação aumentou em se tratando dos Movimentos Marianos. “Jorge e eu sempre fomos muito unidos à nossa querida Mãe de Deus. Em Londrina, eu já participava da juventude desde 1968. E quando nos casamos começamos a participar da Liga de Famílias em Londrina”, detalhou.

Em março de 1979, o casal mudou-se para Guarapuava. Jorge, que se formara em medicina, passou a exercer suas atividades junto ao 26º Batalhão de Artilharia de Campanha (GAC).

O casal tinha um filho e Maria de Lourdes estava grávida novamente.

Engajados com os trabalhos junto à Igreja, os dois passaram a trabalhar na formação de Grupos de Oração para a Novena de Natal. A partir das Novenas, segundo destacam Jorge e Maria de Lourdes, novas amizades foram feitas.

O casal Marcos Ludwing e Maria Clara Ludwing morava numa casa ao lado dos Massaro e as duas famílias tinham um ideal em comum: Construir um Santuário em honra a Maria.

Outras famílias aderiram ao movimento e, naquele instante, passou a se pensar na criação de um lugar de oração denominado Santuário Lar Nazaré onde Nossa Senhora pudesse ser reverenciada.

Famílias da cidade de Londrina, no Norte do Estado, fizeram uma caravana e viajaram a Guarapuava para colaborar com o projeto evangelizador.

Era o dia 29 de maio de 1982 quando a pedra fundamental do Santuário de Schöenstatt foi lançada.

A partir de então, os encontros de oração entre as famílias passaram a ser cada vez mais frequentes. Os pais de Maria de Lurdes, incentivando as atitudes das famílias na criação de um local de oração, se prontificaram a contatar pessoas que pudessem orientar quanto aos procedimentos corretos a serem tomados para a criação do local de oração, devoção e peregrinação. Padre Honorino Muraro trabalhava com os grupos de casais e participava ativamente da elaboração dos projetos.

O Padre Irineu Trevisan, da Sociedade de São Vicente Palloti (SVP) e as Irmãs Isabel Machado e Fernanda Balan, ambas do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schöenstatt, todos da cidade de Londrina, deram início aos trabalhos na cidade.

Com recursos angariados através das promoções, a construção da igreja teve início.

Por sugestão de Dom Albano, o Santuário seria dedicado às Vocações Sacerdotais e Religiosas.

Para concluir as obras, foi necessário muito empenho, segundo relatam os Pioneiros. A rifa de um automóvel novo marcou o momento decisivo para a conclusão das obras. Com uma grande festa, a inauguração do Santuário se deu no dia 18 de novembro de 1990.

De lá para cá, são mais de 27 anos de trabalho evangelizador que se soma aos tantos trabalhos e movimentos desenvolvidos e apoiados pela diocese de Guarapuava.

O MOVIMENTO

Dezessete casais de Guarapuava foram consagrados pela Liga das Famílias em Londrina. A celebração de consagração foi realizada no Santuário da Esmagadora da Serpente. Em Guarapuava, este grupo pioneiro passou a articular junto à comunidade para que um Santuário também fosse construído, seguindo os mesmos moldes dos já existentes em diversas cidades brasileiras.

As ideias foram amadurecendo e, em dado momento, o que antes era só sonho, passou a ganhar formas.

Relatos dos Pioneiros afirmam que em uma conversa no consultório do extinto Hospital Nossa Senhora de Belém entre os médicos Jorge Luiz Massaro e Jacir Cortes Pires, este se prontificou a doar uma parte de seu terreno no trevo do Pinhão para que o Santuário pudesse ser construído. A partir de então, os esforços foram no sentido de dar início às obras. Os trabalhos começaram depois da aprovação das Irmãs da Congregação de Schöenstatt.

A limpeza do terreno foi desenvolvida em mutirão. Como ainda não havia igreja, a primeira missa do Santuário em Ação de Graças, foi celebrada na casa de um dos Pioneiros.

Agora, de posse do terreno, a primeira etapa seria encontrar um local adequado onde as pessoas pudessem fazer suas orações.

Ao percorrer o local de mata fechada, os Pioneiros encontraram um pé de imbuia. A árvore chamou a atenção pelo seu tamanho e beleza. De imediato, aquele local ficou definido como um ponto de oração e foi inaugurado no dia 13 de março de 1988.

A partir de então, o espaço em meio à natureza vibrante, tornou-se o centro das peregrinações na época. Padre Honorino, tido como grande incentivador e apoiador do Movimento Mariano, celebrava as primeiras Missas. Fiéis de vários pontos da cidade iam ao Santuário para rezar e fazer pedidos.

Construir a igreja no lugar sagrado era prioridade para os Pioneiros. Com a chegada de Dom Albano Cavallin, segundo bispo a assumir a diocese de Guarapuava (falecido no dia 01 de fevereiro de 2017 em Londrina, onde era arcebispo emérito), os membros daquela comunidade, em reunião com o mesmo, falaram da intenção e da necessidade de obras no Santuário.

Dom Albano, segundo relatos, ficou empolgado com a ideia e incentivou a construção. No dia de sua posse, os Pioneiros contaram que ele entregou aos representantes do Santuário uma maquete, pedindo que esta lhe fosse devolvida em forma de construção real. “Hoje entrego a vocês este pequeno santuário e desejo que me devolvam no dia da Inauguração do Santuário Filial de Guarapuava”, instruiu o bispo na ocasião.

Dom Albano pedia para que fossem realizadas ao menos três grandes romarias por ano até o Santuário. E elas se concretizaram com a ajuda da Legião de Maria que também era dirigida pelo Padre Honorino.

Os casais que continuaram com os trabalhos frente ao Santuário, precisavam de muito esforço para dar conta das tarefas que todos os dias aumentavam.

Eles contam que as dificuldades eram muitas, mas que não desanimavam.

Inspirados por Maria, eles avançavam com as obras e notavam as transformações do local.

Irmã Inês Maria Rubim, foi a primeira Religiosa da Congregação de Schöenstatt a morar em Guarapuava. Como não havia residência no local, ela passou a habitar a casa das Irmãs da Caridade Social. A partir daquela residência, ela desenvolvia seus trabalhos para que as obras do Santuário não parassem.

Dois grupos de casais faziam os trabalhos pastorais. Juntamente com os Pioneiros, as famílias passaram a receber as imagens peregrinas que também eram levadas em escolas e hospitais da cidade.

Com o intuito de arrecadar fundos para a construção da igreja e também da casa para as Irmãs, os Pioneiros passaram a organizar jantares. Estes eventos eram realizados no Salão Social da Catedral Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, uma vez que a Comunidade ainda não possuía seu local para festas.

As primeiras edições dos jantares, de acordo com relatos e atas de reuniões, recebiam em média, cem pessoas. Depois, o número passou a aumentar e, cerca de quatrocentas pessoas faziam parte dos eventos beneficentes.

O Movimento Apostólico de Schöenstatt faz parte da Obra Internacional de Schöenstatt, fundada pelo Padre José Kentenich, em 18 de outubro de 1914, na cidade de Schöenstatt, na Alemanha. O ato da Fundação é a Aliança de Amor, selada pelo Sacerdote juntamente com um grupo de seminaristas pallottinos convidando a Mãe de Deus a estabelecer-se numa Capelinha e fazer dela um Santuário de graças, de onde partisse um movimento de renovação religioso e moral para o mundo.

As circunstâncias comprovam que Nossa Senhora aceita esse convite e leva a sério a consagração realizada.

Em poucos anos, o local torna-se muito visitado por pessoas de vários lugares da Europa e também de outras partes do mundo. A Obra é duramente provada no decorrer das duas guerras mundiais e também por meio das autoridades eclesiásticas. Tais dificuldades aprofundam ainda mais a espiritualidade própria de Schöenstatt e amadurecem o amor e a fidelidade à Igreja de todos os que se empenham pelo serviço. A essência desta espiritualidade é a Aliança de Amor que os membros selam com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schenstatt, no Santuário. Essa Aliança é um meio eficaz para a vivência mais consciente da Nova e Eterna Aliança, na qual somos inseridos pelo Batismo. Por meio dela, podemos crescer numa profunda fé na Divina Providência e aproveitar as pequenas coisas do dia a dia como caminho de santidade.

Uma Obra de tão grandes dimensões tem seu ponto de unidade na Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável de Schöenstatt, na vinculação ao seu Santuário de graças e na fidelidade aos ensinamentos do Fundador, Padre José Kentenich.

Santuário de Schöenstatt Horários de missas: Quartas, quintas e sextas: 15h Sábados: 17h Todo dia 18 de cada mês: 20h

Agosto - 2017

Diocese de Guarapuava

ARTIGO: Irmãs da Caridade Social: 50 anos de presença na diocese de Guarapuava e no Brasil O nosso Jubileu terá como ponto alto a Celebração Eucarística em Ação de Graças no dia 27 de agosto, às nove horas, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Guarapuava.

Estamos celebrando 50 anos de presença do nosso Carisma no Brasil, em especial na diocese de Guarapuava. Foi aqui que as primeiras irmãs chegaram atendendo a um pedido carinhoso de Dom Frederico Helmel.

Para celebrar esse ano jubilar, nós escolhemos três atitudes como propósito de vida: gratidão, testemunho e esperança.

Gratidão: primeiramente, às Irmãs que vieram da Áustria, como missionárias e aqui viveram uma dedicação intensa pela causa dos mais pobres. Recordamos com carinho das Irmãs Maria Mair e Pauline Haider, ambas de saudosa memória. Também recordamos da querida Irmã Stefana que voltou para a Áustria, sua terra natal. Elas deixaram marcas profundas em nossa diocese. Irmã Maria foi muito corajosa, articulou e coordenou a construção do Núcleo João Paulo II em sistema de mutirão, no qual as famílias construíam suas próprias casas ao mesmo tempo em que aprendiam o serviço de pedreiro, eletricista e encanador. Não só possibilitou uma casa digna, a creche, a escola para as famílias beneficiadas, mas ela mesma morou lá, conviveu e acompanhou bem de perto esse novo começo.

A Irmã Pauline Haider foi aquela que se preocupou em fundar a comunidade no Brasil. Ela acolheu e acompanhou as jovens que se interessaram pela Vida Religiosa e formou as primeiras Irmãs brasileiras. Atuou durante vários anos na Pastoral Vocacional Diocesana, ajudou casais a reconstruírem seu casamento, orientou muitas pessoas no caminho da fé e da espiritualidade.

Deu continuidade ao trabalho de melhoria das moradias na Comunidade São Luís, onde articulou a legalização dos terrenos e a construção de 140 casas de madeira para as famílias que viviam em barracos de lona na chamada “Favela São Luiz”. Outro destaque foi a construção da igreja São Luiz Gonzaga em Guarapuava e a igreja de São Thiago no Bairro Novo, Curitiba.

Irmã Stefana Maria Berhard marcou presença junto aos Clubes de Mães e a Pastoral da Criança na Diocese, ajudando especialmente na promoção da mulher e no fortalecimento da família. Nos últimos anos que viveu no Brasil, visitava frequentemente os doentes nos hospitais e as famílias no Bairro. Foi uma verdadeira missionária junto ao povo.

Também sentimos muita gratidão pelas inúmeras pessoas que somaram conosco e ajudaram a construir nossa história no Brasil. Gratidão pela diocese de Guarapuava, que sempre nos acolheu e apoiou. E de um modo especial, gratidão a Deus que nos abençoou e nos conduziu em todos os momentos.

TESTEMUNHO

Durante esse ano jubilar, pudemos aprofundar o nosso carisma e o sentido de nossa vocação na Igreja e no mundo. Sentimos o apelo de vivermos cada vez mais uma Vida Religiosa autêntica. Nossa fundadora, Beata Hildegard Burjan queria que as Irmãs fossem missionárias no meio do povo. O Papa Francisco também insiste para sermos Igreja em saída. E é isso que desejamos ser, é isso que queremos testemunhar.

ESPERANÇA

Queremos olhar o futuro com renovada esperança, apesar dos desafios dos tempos atuais. Dois Pensamentos sustentam nossa esperança. O primeiro é da Carta Apostólica do Papa Francisco à Vida Consagrada: “Vós não tendes apenas uma história gloriosa para recordar e narrar, mas uma grande história a construir!

Olhai para o futuro, para o qual vos projeta o Espírito, a fim de realizar convosco ainda coisas maiores”.

O Segundo pensamento é da Beata Hildegard Burjan: “A Caridade Social, eu a entreguei a Deus, Ele a conduzirá. Acredito firmemente em seu futuro!”.

Portanto, a obra é de Deus e estamos em suas mãos. É Ele quem nos conduz.

Atualmente, somos oito irmãs brasileiras. Vivemos em duas comunidades, uma em Guarapuava, no Bairro Bonsucesso e outra em Pitanga. A partir de 2013, começaram a fazer parte da Comunidade um grupo de leigos, os quais são chamados de Membros Externos da Caridade Social (MECS). Eles vivem o nosso Carisma e Espiritualidade na família e nos ambientes onde atuam.

Em Guarapuava, temos o Centro de Apoio à Família, onde realizamos o serviço de conivência e fortalecimento de vínculo para crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social. Atuamos também na coordenação diocesana da Pastoral da Criança, na orientação de retiros e formação de lideranças e Pastoral da Escuta.

O nosso Jubileu terá como ponto alto a Celebração Eucarística em Ação de Graças no dia 27 de agosto, às nove horas, no Santuário Nossa Senhora Aparecida.

Sinta-se convidado para celebrar conosco esse momento importante de nossa caminhada.

Irmã Clotilde Rodrigues do Bonfim Caridade Social

CNBB disponibiliza Texto-Base do Mês da Bíblia Paróquias e comunidades da diocese de Guarapuava podem adquirir o livro na loja Nossa Senhora de Belém Livros e Artigos Religiosos.

Fundamentado na Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, o livro Texto-Base do Mês da Bíblia, para o ano de 2017, é inspirado no tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida”. Seu lema, “Anunciar o Evangelho e doar a própria vida” (1Ts 2,8), é bastante evocativo, guiado pelas autênticas experiências evangelizadoras do apóstolo.

Ao apresentar o subsídio, o arcebispo metropolitano de Curitiba (PR), Dom José Antonio Peruzzo, ressalta que: “quem quer conhecer belos traços de Paulo, evangelizador entusiasmado, disporá de muitas indicações nestas páginas. E quem quer conhecer as experiências de fé de uma das mais prósperas comunidades paulinas, vai encontrar aqui as melhores inspirações, aquelas de ontem, em vista da fidelidade de hoje”.

A loja Nossa Senhora de Belém, Livros e Artigos Religiosos da diocese de Guarapuava, já disponibilizou o material do mês da bíblia. Segundo o gerente da empresa, Maurício Fernando Maciel, o Texto-Base custa R$ 5,00 e o livro para os encontros em família é vendido ao preço de R$ 3,50. “Temos a pronta entrega, mas caso as paróquias e comunidades precisem de uma quantidade maior, orientamos que façam os pedidos antecipadamente”, orienta Maurício.

A “Nossa Senhora de Belém Livros e Artigos Religiosos” está situada no Edifício Nossa Senhora de Belém, Rua XV de Novembro, 7466, centro de Guarapuava.

A loja abre de segunda a sábado e todos são convidados a conhecer.

Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone: (42) 3304 8220.

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Dicas de Leitura Biblioteca Diocesana Nossa Senhora de Belém Edifício Nossa Senhora de Belém Rua XV de Novembro 7466 - Sala 04 Centro - Guarapuava Fone: (42) 3626-4348 LIVRO: Nenhum caminho será longo / Para uma teologia da amizade AUTOR: José Tolentino Mendonça EDITORA: Paulus Em geral, falamos muito do amor e pouco da amizade. Por isso, este livro, do autor José Tolentino Mendonça, é uma surpresa e um marco. Página por página, envolve-nos numa viagem que convoca a cultura e a espiritualidade, a antropologia e a Bíblia, as artes e a experiência cotidiana. Deixando ainda espaço para que juntemos a nossa voz nesta espécie de elogio àquilo que os amigos são.

LIVRO: Primeira Vista / A experiência de Fé AUTOR: Laurence Freeman EDITORA: Vozes Neste trabalho, Laurence Freeman destaca a experiência de fé como uma vivência pela qual todos devem passar em um momento ou outro. O autor também fala das capacidades de cada um e frisa que a fé vai além das crenças e das visões competitivas.

LIVRO: Discernir o Chamado / Avaliação vocacional AUTOR: Luis Maria García Domínguez EDITORA: Paulinas Toda vocação exige de quem a experimenta uma reflexão prolongada, uma decisão ponderada e uma opção perseverante. Tratando-se, além disso, de uma vocação cristã e eclesial, que é interpretada como chamado e convite de Deus, a pessoa tem de efetuar um discernimento espiritual, esforçando-se por perceber e entender a percepção recebida. Mas todo discernimento cristão pessoal tem uma dimensão eclesial e requer o discernimento ampliado de alguma instância exterior ao sujeito, bem como de uma comunidade eclesial determinada, que confirma ou contrasta o resultado a que o sujeito tenha chegado. A obra aborda esse discernimento e o exame da vocação de especial consagração no ministério ordenado e na vida consagrada, oferecendo uma metodologia concreta para a avaliação vocacional.

FILME: A História de Abraão filho de Taré DISTRIBUIDORA: Editora Paulus O filme busca, nas paginas da Bíblia, a figura misteriosa e humana de Abraão, pai daqueles que creem. A obra apresenta importantes conteúdos bíblicos, pesquisas arqueológicas de imagens bíblicas e lugares trilhados por Abraão. Ajuda a compreender a importância de sua fé no Deus único, que deu origem às três religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo. A ficha pedagógica é de Andreu Rocha Scarpetta, teólogo e historiador das religiões.

Uma voz católica no seu rádio!

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Diocese de Guarapuava

Agosto - 2017

Comunidade Maria Mãe da Igreja - Paróquia Dom Bosco Foto: Facebook da Comunidade (facebook.com/maedaigreja)

Comunidade Santa Rita de Cássia - Residencial 2000 Foto: Márcio Batista

E todas as cores e alegrias se uniram em nossas comunidades para receber o mês de julho, um período de muito frio, mas de corações aquecidos pela beleza de se estar em paz com Deus.

Comunidades festejaram o momento de diferentes formas, mas com o mesmo objetivo: intensificar a partilha e a vivência cristã através das festas populares...

Retiro Espiritual dos Funcionários da Diocese de Guarapuava - Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe Foto: Daniel Nelson Cizanska

02/08 - NOSSA SENHORA IMACULADA CONCEIÇÃO (PALMITAL) 04/08 - SÃO PEDRO APÓSTOLO (LARANJAL) 06/08 - NOSSA SENHORA APARECIDA (ALTAMIRA DO PARANÁ) 08/08 - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (MATO RICO) 10/08 - SÃO PEDRO APÓSTOLO (NOVA TEBAS) 12/08 - NOSSA SENHORA DA SALETE (BARRA SANTA SALETE) 14/08 - NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO (ROSÁRIO DO IVAÍ) 16/08 - IMACULADA CONCEIÇÃO (RIO BRANCO DO IVAÍ) 18/08 - SENHOR BOM JESUS (CÂNDIDO DE ABREU) 20/08 - SANTO ANTÔNIO (MANOEL RIBAS) 22/08 - NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO (PITANGA) 24/08 - SANT’ANA (PITANGA)

Paróquia Sant’Ana - Pitanga Foto: Facebook da paróquia (facebook.com/matrizsantana)

26/08 - SANTA MARIA IMACULADA CONCEIÇÃO (SANTA MARIA DO OESTE) 28/08 - SÃO ROQUE (BOA VENTURA DE SÃO ROQUE) 30/08 - NOSSA SENHORA APARECIDA (TURVO) 02/09 - SÃO JOÃO BATISTA (PRUDENTÓPOLIS) 04/09 - NOSSA SENHORA APARECIDA (INÁCIO MARTINS) 06/09 - SÃO MIGUEL ARCANJO (ENTRE RIOS) 08/09 - DIVINO ESPÍRITO SANTO (PINHÃO) 10/09 - NOSSA SENHORA DE BELÉM (RESERVA DO IGUAÇU) 12/09 - SÃO PEDRO APÓSTOLO (FOZ DO JORDÃO) 14/09 - SANTA CLARA (CANDÓI) 16/09 - SANT’ANA (GUARAPUAVA) 17/09 - SANTUÁRIO ESTADUAL (PARANAGUÁ)