Boletim Diocesano. Edição 455. Guarapuava.

Diocese de Guarapuava

“Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia.

Antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta para as nações.”

Jeremias 1, 5

EM NOVA NOTA, CNBB REAFIRMA CONDENAÇÃO AO ABORTO. Página 21

Entrevista: Padre Carlos de Oliveira Egler fala sobre Missão.

Página 29

Grupo Renascer dos Alcoólicos Anônimos comemora 39 anos

Milhares assistem ao espetáculo “Paixão de Cristo” em Guarapuava

Página 12

Página 13

CNBB realiza 55ª Assembleia dos Bispos

Paróquia São João Bosco comemora 40 anos em 2017

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Diocese de Guarapuava

Maio - 2017

Editorial ABORTO: Uma prática condenada pela Igreja “O aborto jamais pode ser considerado um direito da mulher ou do homem, sobre a vida do nascituro”, afirmam os bispos.

O tema “aborto”, ultimamente tornou-se quase que lugar-comum nas diversas discussões, sejam elas de cunho político, social ou até mesmo religioso. Em muitas situações, as conversas acaloradas, com apresentações de números, gráficos, estatísticas e outros aparatos, dão a entender que se está falando de coisas, de objetos e não de uma vida humana, indefesa e que pode ser extirpada a qualquer momento pela ignorância e falta de amor de pessoas insensíveis e que veem na prática uma “saída” rápida para o que consideram problema. Em muitas situações, pessoas agem como se fossem donas da vida de outrem, criando um círculo vicioso de matança, desolação e decadência humana e cristã.

A edição de número 455 do Jornal A Igreja na Diocese de Guarapuava - Boletim Diocesano aborda este assunto em uma matéria que leva em conta a nota de condenação da CNBB em se tratando do aborto. “O aborto jamais pode ser considerado um direito da mulher ou do homem, sobre a vida do nascituro”, afirmam os bispos. Na página 21 desta edição, há uma nota na íntegra dos bispos do Brasil discorrendo com simplicidade e responsabilidade sobre o tema.

Especialistas afirmam que, além de ser uma prática condenável pela Igreja, o aborto também é tido no país como um dos piores assassinos não só de crianças, mas também de mulheres.

O aniversário de 39 anos de fundação dos Alcoólicos Anônimos (AA) de Guarapuava,

que promove suas reuniões na paróquia Santa Terezinha é destaque nesta edição. Como instituição mundial chamada por seus membros de irmandade, os Alcoólicos Anônimos são apontados como de extrema importância para a sociedade pela luta incansável na recuperação de pessoas viciadas em álcool.

Na matéria sobre as comunidades da diocese de Guarapuava, a homenagem deste mês vai para a paróquia São João Bosco, do Decanato Centro, que no dia 04 de setembro deste ano, comemora quarenta anos de fundação. O trabalho dos pioneiros e a colaboração da comunidade para a manutenção da Matriz e suas capelas merecem atenção especial do leitor. A paróquia São João Bosco é hoje, para a diocese de Guarapuava, a real expressão da Igreja Viva e comprometida com todos os que buscam nos ensinamentos cristãos a verdadeira inspiração para seguir no caminho da verdade, fraternidade e luz.

Durante o fechamento desta edição, iniciava-se no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, a 55ª edição da Assembleia Geral da CNBB, tendo como tema principal a “Iniciação Cristã”. Na próxima edição, haverá matérias com detalhes sobre as decisões tomadas pelos arcebispos e bispos do Brasil em mais esta reunião que é tida como um verdadeiro mapeamento da situação da Igreja no país.

A equipe do Centro Diocesano de Comunicação (CDC), responsável pela elaboração do Boletim Diocesano, agradece a você, caro leitor pela oportunidade e espera que esta edição atinja o objetivo de informar com responsabilidade sobre os fatos que permeiam a Igreja em seu dia a dia.

Boa leitura e ótima reflexão.

Voz do Pastor Projeto Solidariedade E se um dia superássemos as necessidades de nossas dioceses? Ajudaremos como Igrejas missionárias as Igrejas necessitadas de outros países. Tudo para a maior glória de Deus.

Deu certo! Surgiu da necessidade de formação dos seminaristas de Filosofia e Teologia, oriundos das dioceses mais pobres do país. Inicialmente 153 seminaristas, de 27 dioceses.

A proposta: cada diocese contribuir com 1% das entradas mensais para o projeto. A aprovação foi unânime e imediata. Comemorávamos a 50ª Assembleia Geral da CNBB. Um belo fruto, uma excelente decisão solidária.

Inicialmente por cinco anos, 2012 a 2017. Na Assembleia atual – 55ª Assembleia Geral – fizemos uma avaliação do projeto. Resultados maravilhosos.

Começamos atendendo o grupo de dioceses que tinham rendimentos mensais até R$10.000,00 por mês. Surgiram mais de dois grupos de dioceses necessitadas – 2º Grupo – dioceses com rendimentos mensais de R$10.000,00 a R$20.000,00 por mês. 3º Grupo, dioceses com rendimentos mensais entre R$20.000,00 e R$30.000,00 mensais. É claro, com contribuições diferenciadas para cada grupo.

Concretamente hoje ajudamos 48 dioceses com o total de 403 seminaristas beneficiados. Tanto sucesso gerou uma aprovação unânime com uma proposta de continuidade do projeto com aperfeiçoamentos diversos. Continuaremos, como diocese, participando do Projeto Solidariedade e assimilaremos quaisquer que sejam as mudanças. Devemos abrir nossos corações para acolhermos o projeto em nossas comunidades, famílias,

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO

pastorais, movimentos; enfim, em todos os espaços de

Nesta edição, expressamos nossos sinceros agradecimentos a: Acedriana Vicente

nossas paróquias. E se um dia

Sandi, Marlise Groth, Editora Positivo, Rádio Vaticano, Agência de Notícias Reuters,

superássemos as necessidades

Jeverson Dranski, Thiago Leon, Santuário Nacional de Aparecida, Rádio Online Hits,

de nossas dioceses? Ajudaremos

Secretaria da paróquia São João Bosco, CNBB, Regional Sul 2 da CNBB, Portal Rota 300, Rádio Vaticano, Central Cultura de Comunicação, Comunicação RCC e Walter Unger.

Agradecemos também os agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) das paróquias e comunidades que, com seus trabalhos voluntários e evangelizadores, nos ajudam a fazer, todos os meses, este jornal. Através destes agentes, as notícias chegam à redação e são transformadas em matérias. Muito obrigado a todos vocês.

CONSELHO EDITORIAL

BOLETIM DIOCESANO / INFORME INTERNO

Rua XV de Novembro 7466 • 4º Andar • Sala 405 Caixa Postal 300 • CEP 85010-000 • Guarapuava • PR Fone: (42) 3626-4348 jornaldiocese@gmail.com centrodiocesanoguarapuava@gmail.com

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Padre Itamar Abreu Turco Padre Jean Patrik Soares José Luiz dos Santos Mauricio Toczek Vanessa Paula Pereira

como Igrejas missionárias as Igrejas necessitadas de outros países. Tudo para a maior glória de Deus.

Deus nos abençoe a todos.

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Bispo da diocese de Guarapuava - PR

Editor: Padre Jean Patrik Soares (Jornalista) Diagramação: Mauricio Toczek Impressão: Grafinorte - Apucarana - PR Distribuição: Mitra Diocesana de Guarapuava Tiragem: 36.000 exemplares

É permitida a reprodução total ou parcial das matérias veiculadas no Boletim A IGREJA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA, desde que citada a fonte.

Maio - 2017

Diocese de Guarapuava

Papa: 500 anos da Reforma são ocasião para purificar a memória Como cristãos, concluiu o Papa, hoje somos todos chamados a nos libertar dos preconceitos pela fé que os outros professam, a oferecer mutuamente o perdão pelas culpas cometidas.

O Papa Francisco recebeu em audiência, no dia 31 de março, no Vaticano, os participantes do Congresso “Lutero 500 anos depois”, promovido pelo Pontifício Comitê de Ciências Históricas.

“Não muito tempo atrás, um Congresso do gênero seria impensável”, disse o Papa, manifestando sua gratidão aos organizadores e também o seu estupor.

“Falar de Lutero, católicos e protestantes juntos, por iniciativa de um organismo da Santa Sé: realmente tocamos com as mãos os frutos da ação do Espírito Santo, que ultrapassa toda barreira e transforma os conflitos em ocasiões de crescimento na comunhão”.

A comemoração dos 500 anos da Reforma, disse ainda Francisco, deu a oportunidade de olhar o passado juntos, livre de preconceitos e polêmicas ideológicas, discernindo o que de positivo e legítimo aconteceu e se distanciando de erros, exageros e falências.

“Hoje, depois de 50 anos de diálogo ecumênico entre católicos e protestantes, é possível realizar uma ‘purificação da memória’, que não consiste em realizar uma impraticável correção do que aconteceu 500 anos atrás, mas em ‘narrar esta história de modo diferente’,

sem vestígios daquele rancor pelas feridas sofridas, que deforma a visão que temos uns dos outros.”

Como cristãos, concluiu o Papa, hoje somos todos chamados a nos libertar dos preconceitos pela fé que os outros professam, a oferecer mutuamente o perdão pelas culpas cometidas e a invocar de Deus o dom da reconciliação e da unidade.

Rádio Vaticano

Bento XVI festeja com amigos e familiares seus 90 anos O Papa Francisco cumprimentou pessoalmente Bento XVI na quarta-feira, dia 12 de abril, antes do início do tríduo pascal.

O Papa Bento XVI festejou, no último dia 17 de abril, seus 90 anos de vida, completados um dia antes, em 16 de abril.

Joseph Ratzinger recebeu em sua residência, o mosteiro Mater Ecclesiae nos Jardins Vaticanos, uma delegação de sua terra natal, a Baviera. As fotos divulgadas pelo jornal L’Osservatore Romano retratam Bento XVI bem disposto, sorridente, tomando inclusive um copo de cerveja acompanhado de seu irmão Georg, três anos mais velho, e do seu secretário particular, Georg Ganswein.

O Papa emérito agradeceu pelo afeto recebido e agradece a Deus por ter-lhe oferecido uma “vida bela, intensa e com altos e baixos”.

O Papa Francisco cumprimentou pessoalmente Bento XVI na quarta-feira, dia 12 de abril, antes do início do tríduo pascal.

Rádio Vaticano Foto: Reuters

Apostolado da Oração Intenções de oração do Papa Francisco confiadas ao apostolado da oração (Rede Mundial de Oração).

Oferecimento diário: Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecerse a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês.

Maio: Pelos cristãos na África, para que deem um testemunho profético de reconciliação, de justiça e de paz, à imagem de Jesus Misericordioso.

Aniversariantes do mês

Papa envia carta a Temer dizendo que não virá ao Brasil em outubro Em setembro do ano passado, na inauguração de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no Vaticano, o Pontífice já havia dito que o Brasil passava por um “momento triste”.

Em uma carta na qual recusa um convite para visitar o Brasil, o Papa Francisco cobrou o presidente Michel Temer para evitar medidas que agravem a situação da população carente no País.

A correspondência foi uma resposta a uma carta enviada pela presidência no fim de 2016, na qual o líder da Igreja Católica era convidado formalmente para as celebrações dos 300 anos de encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, comemorados em 2017.

“Sei bem que a crise que o país enfrenta não é de simples solução, uma vez que tem raízes sócio-político-econômicas, e não corresponde à Igreja nem ao Papa dar uma receita concreta para resolver algo tão complexo”, escreveu o Pontífice, segundo trecho publicado pelo jornalista Gerson Camarotti, da Globo News.

“Porém não posso deixar de pensar em tantas pessoas, sobretudo nos mais pobres, que muitas vezes se veem completamente abandonados e costumam ser aqueles que pagam o preço mais amargo e dilacerante de algumas soluções fáceis e superficiais para crises que vão muito além da esfera meramente financeira”, acrescentou o Pontífice.

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Sobre o convite, o Papa disse que, devido à sua intensa agenda, não poderia visitar o Brasil neste ano.

Ainda de acordo com Camarotti, Jorge Bergoglio afirmou rezar pelo País e que acompanha “com atenção” os acontecimentos na maior nação da América Latina.

Citando sua exortação apostólica “A Alegria do Evangelho”, Francisco também lembrou que não se pode “confiar nas forças cegas e na mão invisível do mercado”, em um momento em que o governo Temer tenta aprovar reformas econômicas para garantir a confiança dos investidores.

Em setembro do ano passado, na inauguração de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no Vaticano, o Pontífice já havia dito que o Brasil passava por um “momento triste”. Um mês antes, Francisco enviara uma carta não oficial em apoio a Dilma Rousseff, que na época ainda não tinha sofrido o impeachment.

Contudo, Bergoglio sempre evitou se posicionar publicamente sobre a crise política enfrentada pelo País e que culminou na derrubada da presidente petista.

Portal Terra Foto: EFE

Presbíteros - Nascimento Pe. Mário Zavirski - 05/05/1969 Pe. Rogério de Melo, CSS - 12/05/1984 Pe. José Manoel Timoteo - 15/05/1968 Pe. Mateus Gonçalves da Silva - 23/05/1973 Pe. Jair dos Santos Arruda - 28/05/1961 Presbíteros - Ordenação Pe. João Alceu Perin, CP - 08/05/1994 Pe. Jorge Antônio Villagómez Reyes - 10/05/1992 Pe. Reinaldo Cardoso, SVD - 14/05/2006 Pe. Roman Ceglarski - 17/05/1983 Pe. Andrzej Wojteczek, SCHR - 17/05/2005 Pe. Zdzislaw Nabialczyk, SCHR - 19/05/1987 Pe. Piotr Poszwa, SCHR - 26/05/1981 Pe. Jackson Luís Tozetto - 29/05/1993 Pe. Lori Olenik - 29/05/2004 Religiosas - Nascimento Ir. Roselha Vandresen - 01/05/1974 Ir. Gentil Macagnnam, CSTJ - 02/05/1938 Ir. Helena Dalmonico, FMA - 03/05/1952 Ir. Joana Gelinski, FSF - 15/05/1950 Ir. Marinês Goreski, FSF - 18/05/1976 Ir. Teresinha de Jesus Felipe, ACJ - 26/05 Ir. Verginia Lucia Ansolin, SJC - 29/05/1942 Religiosas - Profissão Religiosa Ir. Rosa Terezinha Sartori, FC - 01/05/1991 Ir. Marcieli Babinski, CS - 09/05/2015

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Diocese de Guarapuava

Maio - 2017

Comissões da CNBB realizam encontro sobre a evangelização dos povos indígenas Representando o Regional Sul 2 da CNBB, participaram do encontro o bispo de Guarapuava Dom Antônio Wagner da Silva e o assessor da Pastoral Indígena do Paraná, Antonio Rozario.

A evangelização no âmbito das comunidades indígenas do Brasil foi o tema de um encontro que reuniu quatro comissões episcopais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

De segunda-feira, dia 27 até quarta-feira, dia 29 de março, estiveram reunidos, em Brasília (DF), indígenas, missionários indigenistas, padres e padres indígenas, bispos e arcebispos do Brasil que contaram com a presença de povos indígenas nas prelazias, dioceses e arquidioceses.

O encontro foi organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e a Comissão Episcopal para a Amazônia em parceria com as Comissões Episcopais Pastorais para a Animação Bíblico-Catequética e para a Liturgia da CNBB. O arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, cardeal Cláudio Hummes, que também preside a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), sublinhou que o encontro objetivou “buscar caminhos para uma evangelização missionária, uma Igreja misericordiosa, pobre, com os pobres e para os pobres”.

Para o cardeal o convite é “sair dos muros, das estruturas que nos defendem, para ir ao encontro, acolhendo e integrando as diferenças. No caso, o respeito e acolhida dos povos indígenas e inculturar a fé nas culturas indígenas”.

Outro objetivo do encontro foi refletir sobre a inculturação da fé nas culturas indígenas, mas também nas culturas afro -americanas e dos povos da floresta.

Do primeiro ao último dia do encontro, os participantes contaram com painéis com apresentações de experiências de evangelização juntos aos povos indígenas, bem como a realidade social em que vivem as populações indígenas no Brasil. Também houve muitos momentos de partilha e vivências de padres indígenas entre os indígenas.

A partir do encontro, os participantes salientaram que irão discutir quais caminhos deverão ser percorridos e serão definidas ações e passos em vista da evangelização de povos indígenas.

CLERO AUTÓCTONE Um ponto chave da evangelização na Amazônia e com os povos indígenas foi apontado pelo Papa Francisco em sua visita ao Brasil, em 2013. Para o pontífice, é necessário qualificar formadores, especialmente aqueles na área de teologia, “para consolidar os resultados alcançados no campo da formação de um clero autóctone, inclusive para se ter sacerdotes adaptados às condições locais e consolidar por assim dizer o “rosto amazônico” da Igreja”.

Um exemplo de clero autóctone é o padre salesiano Justino Sarmento Rezende, do povo Tucuyka. Ele é o primeiro padre indígena ordenado na diocese de São Gabriel da Cachoeira (AM), que atualmente possui outros sacerdotes de origem indígena, tanto salesianos, como diocesanos e capuchinhos.

“A vocação ao sacerdócio para nós indígenas sempre foi um desafio, porque nós estávamos acostumados a receber os missionários, e depois de muitos anos nós começamos a sentir o chamado de Deus e acreditar que também nós podíamos nos tornar padres”, conta o padre Justino.

O presbítero, ordenado há vinte e três anos, ressalta a contribuição que os indígenas podem dar à Igreja. “Nós temos muitas riquezas dos nossos povos, tradições, costumes, sabedorias, então, tudo isso pode ser enriquecedor”, considera. Padre Justino lembra que a Igreja chegou às comunidades indígenas através de missionários de várias nacionalidades, os quais contribuíram também para o enriquecimento de suas culturas. “Por isso que a Igreja sonha que todas as culturas, todas as dioceses tenham seu clero, para nós é uma realidade, porque nós indígenas, em nossos encontros e formações nos preocupamos em como nós vamos assumir estes desafios de contribuir com a nossa Igreja católica, com as sabedorias dos antepassados”, explica.

CATEQUESE

O indígena Leonardo Ferraz Penteado, da tribo Tukano, é professor e educador nas comunidades de São Gabriel da Cachoeira. Ele conta que um trabalho vem sendo realizado com a participação de treze povos indígenas da região. A catequese é abordada na realidade daqueles povos, com suas culturas e línguas. Ele lembra a contribuição do bispo diocesano: “Dom Edson Damian tem incentivado muito para que possamos assim desenvolver melhor e caminhar melhor para a vida cristã”.

Leonardo também fala dos desafios enfrentados na atualidade, como o alcoolismo e as drogas. “Mas com o estudo e análises com o povo e as lideranças, sempre vem ajudando com incentivos, através de nossos missionários e da diocese, e nós sempre estamos orientando a nossa nova geração indígena para o futuro”, pondera confiante.

DIOCESE DE GUARAPUAVA

Representando o Regional Sul 2 da CNBB e também a diocese de Guarapuava, participaram do encontro o bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva e o assessor da Pastoral Indígena do Paraná, Antonio Rozario. Para Dom Wagner, que é referencial das Pastorais Indígena, Afro-Brasileira e da Comunicação no Regional Sul 2, o encontro foi de extrema importância para toda a Igreja do Brasil, pois a partir das palestras, oficinas e discussões, se pôde ter uma dimensão do que se vive no Brasil

em se tratando desta questão. Também é possível, de acordo com o bispo, apontar com mais clareza onde estão os erros e procurar corrigi-los. “Considero que o encontro foi de extrema importância para a Igreja de um modo geral, mas principalmente para os povos indígenas, negros e também os que vivem nas florestas. Este olhar com mais profundidade como nos pede o Papa Francisco, se faz necessário para além dos muros da igreja, para além dos conventos. A partir desse discernimento, podemos agora, apontar onde estão os erros e procurar corrigi-los com eficácia, com evangelização e, principalmente, com muito amor”, observou Dom Wagner.

Antonio Rozario considerou que o encontro foi proveitoso, mas grifa que ainda há muito a ser feito em se tratando dos povos indígenas, principalmente no que diz respeito à preservação de suas culturas, religiosidade e costumes. “Nós, que vivemos outra realidade, temos a obrigação de trabalhar com os índios e entender suas vivências. Não devemos, de maneira alguma, tentar impor nossos costumes e eles. A religiosidade deve se estabelecer com tranquilidade para com estes povos e não ser ‘empurrada’ à força, como acontece em muitos momentos.

Considero que os dias de encontro nos permitiram entender um pouco mais sobre a vivência, a realidade e também os anseios desses povos. Devemos aplicar tudo o que aprendemos, sempre com humildade e respeitos”, explicou Antonio.

Maio - 2017

Diocese de Guarapuava

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Aparecida (SP) sediou o I Congresso de Rádio Católica do Brasil

Diocese de Guarapuava recebe Ícones das Comunidades Eclesiais de Base

O jornalista e diretor da Central Cultura de Comunicação de Guarapuava, Jorge Teles dos Passos, participou do evento e apresentou um “case” sobre a caminhada da RCR no Paraná.

Até o mês de julho deste ano, os Ícones religiosos deverão percorrer todas as dioceses e arquidioceses do Paraná em preparação para o 14º Intereclesial que será realizado em Londrina, em janeiro de 2018.

Emissoras Católicas de Rádio participaram do I Congresso de Rádio Católica do Brasil, promovido pela Rede Católica de Rádio (RCR), em Aparecida (SP), nos dias 28 e 29 de março. O jornalista e diretor da Central Cultura de Comunicação de Guarapuava, Jorge Teles dos Passos, participou do evento e apresentou um “case” sobre a caminhada da RCR no Paraná.

A temática do evento abordou o processo de migração das emissoras que utilizam a frequência AM para a faixa FM. Além disso, trouxe painéis sobre a audiência no rádio, linguagens e soluções para a crise. A solenidade de abertura do evento contou com as presenças do arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes; do bispo auxiliar de São Paulo, Dom Devair Araújo da Fonseca; representantes da Signis Brasil e da RCR. Nas palavras de abertura, o arcebispo de Diamantina (MG), Dom Darci Nicioli mandou uma mensagem aos congressistas por meio de um vídeo ressaltando a relevância do rádio, o amor à comunicação, à evangelização, e falando principalmente de estar a serviço da comunicação numa cultura do encontro: “Precisamos olhar para o futuro com amor e esperança. Radiodifusores; reflitam sobre a urgentíssima necessidade: é preciso caminhar com a Igreja”, afirmou.

Dom Orlando Brandes também se manifestou sobre a abertura do Congresso: “Aprendi que primeiro vem a comunicação interpessoal e depois os meios de comunicação. Que nós conversemos bastante! Que a comunicação autenticamente católica ajude a recompor tudo aquilo que está quebrado, que vocês sejam os microfones de Deus comunicador, do evangelho e do Reino”, falou.

PALESTRAS

No primeiro dia de palestras, o evento contou com vários temas de relevância para o atual momento do rádio. Foram apresentados dados estatísticos que apontam novos caminhos às emissoras e que podem ser úteis para mudanças significativas para ouvintes, radiodifusores e para os setores comerciais.

Para o painel que tratou de soluções para o momento de crise vivido no país de uma forma geral, a professora Glaucya Tavares enfatizou a importância de se manter em movimento, de acompanhar as transformações da sociedade e da comunicação, bem como aproveitar as oportunidades que a tecnologia e as tendências oferecem: “Os jovens assistem youtubers como referências até para suas próprias dúvidas, eles também não conseguem manter-se assistindo a um vídeo por muito tempo. Um minuto e meio.

Nem mesmo nós gostamos de programas

longos. Isso é um desafio: manter o pico de atenção, falar da necessidade do outro, do que interessa. Nesse momento de crise, há muitos temas dos quais a Igreja pode tratar para trazer uma solução para seus ouvintes. Assim, cria-se um vínculo com o público e um pico de atenção. Precisamos usar novos formatos para levar a doutrina”, declarou.

Ela ainda ressaltou que é preciso fazer investimentos assertivos e verificar se a audiência está correspondendo aos programas: “Se não estamos sendo ouvidos, não estamos fazendo rádio. É a era da resolução. O que estamos resolvendo para nossos ouvintes? Também temos que falar para novos públicos porque quem quer falar para os mesmos acaba falando para ninguém. Porque os mesmos mudam”, disse. Glaucya concluiu afirmando que é preciso também dar espaço para prioridades, entender a própria identidade (o que é e para quem), além de investir em uma administração colaborativa.

O presidente da Rádio Renascença de Portugal, padre Américo Aguia falou sobre novas linguagens. Ele sublinhou que não se deve ter medo das novas linguagens, mas sim observá-las, estudá-las e agir com base nisso. Na sequência, a presidente da RCR, Angela Morais, falou sobre como trabalhar em rede. Ela destacou que o essencial “é o compartilhamento de conteúdo, a reunião de forças. São oito bases geradoras na RCR, mas hoje todas as rádios são geradoras de conteúdo. O importante é termos uma sintonia juntos enquanto instituição”; finalizou.

MIGRAÇÃO E AVANÇOS TECNOLÓGICOS

O último dia do Congresso, 29, contou com a celebração eucarística presidida por Dom Darci e concelebrada por Dom Devair. Logo após, abrindo as exposições, na parte da manhã, foram tratadas as intensas mudanças do meio digital e a urgência das rádios em estarem presentes nos dispositivos. A questão da migração de AM para FM também ganhou destaque. De acordo com a advogada, Tathiana Noleto, é menos oneroso fazer a alteração para FM do que promover a digitalização. Ela também elucidou todo o histórico e processos da migração, como passos da adaptação, prazos de editais, entre outras particularidades.

PARANÁ

Participaram do encontro, representantes de emissoras das cidades de Curitiba, Guarapuava, Palmas, Francisco Beltrão, Pato Branco, Ponta Grossa, Paranavaí, Umuarama, Londrina, Lapa e Apucarana.

Fonte: CNBB

A diocese de Guarapuava, recebeu, no último dia 29 de março, os Ícones das Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s), que percorrem todas as dioceses e arquidioceses do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende a Igreja no Paraná em preparação para o 14º Intereclesial que será realizado em Londrina, no dia 27 de janeiro de 2018.

Os ícones que são compostos por uma Cruz entalhada com símbolos do Estado do Paraná e das CEB’s, a imagem de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, a Bíblia e um banner do 14º Intereclesial, foram entregues em Guarapuava por representantes da diocese de União da Vitória. Por ocasião das comemorações dos cem anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, a comunidade do Bairro Primavera, na cidade, que tem Nossa Senhora de Fátima como padroeira, foi a responsável pela recepção da equipe encarregada da entrega do material.

Os Ícones permaneceram na comunidade até a manhã de domingo, dia 02 de abril, quando então, depois da celebração das 09 horas da manhã, foram entregues à Catedral Nossa Senhora de Belém. Às 19 horas, uma missa foi celebrada e, na segunda-feira, o material religioso foi enviado à diocese de Palmas/ Francisco Beltrão.

Em entrevista à Central Cultura de Comunicação, o pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, padre Carlos de Oliveira Egler, contou da alegria que foi receber os Ícones e sua importância para toda a comunidade. “O Encontro Intereclesial é um momento em que reúne representantes das Comunidades Eclesiais de Base de todo o Brasil. Em 2018, quem recebe este evento é a arquidiocese de Londrina. Para nós, enquanto paróquia, receber estes materiais, foi motivo de muita alegria e também de responsabilidade. Sabemos que a sustentação da Igreja está nas pequenas comunidades que se reúnem para estudar a Palavra de Deus e dar exemplos

de oração e de partilha. Na diocese de Guarapuava, temos os diversos Círculos Bíblicos, que são grupos de sustentação das CEB’s”, detalhou padre Carlos.

Em 2018, o tema do encontro das CEB’s será: “Os desafios no mundo urbano”. O lema dos trabalhos terá como base o livro do Êxodo, capítulo três, versículo sete, que diz: “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo”. (Ex 3,7) A proposta desta peregrinação, conforme explicou padre Carlos, é unir toda a comunidade através da oração e reforçar o compromisso enquanto Igreja que quer e precisa se manter unida em favor de quem mais precisa. “A proposta maior das CEB’s é rezar, como comunidade, como Igreja do Regional Sul 2 para que este encontro, que será realizado pela primeira vez no Paraná, tenha êxito.

Depois, também precisamos valorizar o evento, de fato, apoiando suas ações com nossa participação enquanto cristãos que somos. A cada encontro, percebe-se que há um fortalecimento neste sentido. As comunidades, que iniciaram este trabalho de base nos anos 1960, foram fortalecidas a partir do Concílio Vaticano II. Desde então, os grandes acontecimentos cristãos têm início com as ações e perseverança das comunidades”, observou padre Carlos.

A intenção da peregrinação dos Ícones pelas dioceses, segundo a organização do evento, é promover o estudo da Palavra a partir das famílias e de pequenos grupos. Com isso, conforme sublinham; o projeto proporciona a ampliação das dimensões abrangendo as mais variadas realidades das comunidades.

Depois de percorrer o Estado, passando por todas as dioceses, arquidioceses e permanecer em algumas comunidades e paróquias, os Ícones chegarão à arquidiocese de Londrina no mês de julho. Na ocasião, serão realizados os preparativos para o 14º Intereclesial, envolvendo toda a comunidade com orações, peregrinações e troca de experiências.

Mais notícias da diocese no site:

www.diopuava.org.br

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Diocese de Guarapuava

Maio - 2017

Comissão prepara subsídio doutrinal sobre Exorcismos O documento vai oferecer uma reflexão sobre exorcismos, rituais de cura e libertação.

A Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai lançar durante a 55ª Assembleia Geral da CNBB, entre os dias 26 de abril e 5 de maio, em Aparecida (SP), dois subsídios doutrinais. Um deles aborda os “Exorcismos: Reflexões teológicas e orientações pastorais” e o outro vai falar sobre o ensino de Filosofia na Formação Presbiteral. Todo o material foi elaborado pelos bispos e padres membros da comissão com o apoio do Grupo Interdisciplinar de Peritos (GIP), órgão de assessoria teológica para auxiliar a comissão no cumprimento de sua missão e de suas atribuições.

O bispo de Santo André (SP) e presidente da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB, Dom Pedro Carlos Cipollini, diz que o subsídio vai oferecer uma reflexão sobre exorcismos, rituais de cura e libertação que vem preocupando muitos bispos, que inclusive, solicitaram que a comissão tratasse do assunto.

“Nós vemos que surge nesse momento de crise uma situação onde as pessoas se desesperam, inclusive, agravam-se as preocupações, a falta de sentido da vida, a droga, são tantas crises acumuladas, inclusive, aumento de suicídio no meio de jovens. E no meio de tudo isso, nós vemos desespero e a apelação, por exemplo, a questão de exorcismos não só na Igreja Católica, mas também fora, em muitas outras denominações religiosas. Por isso, nós vamos oferecer uma reflexão sobre o tema”, contextualiza o bispo. Para Dom Cipollini, é inevitável ao abordar as questões de exorcismos, de benção, de cura, libertação do maligno, tratar também da questão da existência do mal a partir da fé Católica e da Sagrada Escritura. “É uma reflexão que tem um último capítulo de sugestões práticas diante dessa realidade”, destaca.

Em diversos grupos religiosos, não somente entre os cristãos, são realizadas pregações confusas sobre a ação do diabo ou dos demônios. Para alguns, todo mal no mundo é resultado da constante ação do diabo que tenta a humanidade.

“Existe exagero quando as pessoas estão desesperadas em todos os sentidos.

Então, é evidente que existem exageros, inclusive, existe a tendência de imitar outras denominações religiosas no que tange a essa questão de exorcismo para atrair fiéis, às vezes, para satisfazer uma demanda, de forma que o estudo trata de tudo isto”, pontua o bispo.

Essas práticas se valem de rituais, palavras e oráculos que pretendem dominar o maligno, especialmente quando ele é entendido como uma entidade que se apossa de pessoas, objetos e lugares. Igualmente, em certos grupos eclesiais, multiplicam-se reuniões para rezar, a fim de obter a libertação da influência dos demônios, embora não se trate de exorcismo propriamente dito.

Foco das reflexões do texto, a questão do mal e da apelação para os exorcismos serão iluminadas pelo ensinamento da Igreja, a qual possui o ritual dos exorcismos, baseado na tradição e no magistério.

O subsídio doutrinal traz sete capítulos que vão tratar, entre eles, do Diabo e demônios na Sagrada Escritura; Jesus Exorcista; O maligno segundo a Tradição cristã e Ensinamentos do Magistério recente. No último capítulo, o subsídio traz uma reflexão e sugestões práticas diante dessa realidade.

FILOSOFIA

Durante a Assembleia também será lançado o subsídio sobre o ensino de Filosofia na Formação Presbiteral. O material é propositalmente sintético, convidando a refletir sobre a importância do tema de que trata e de sua articulação com o conjunto da formação de quem se prepara para o ministério sacerdotal. Seu objetivo é discutir a importância do ensino de Filosofia na formação presbiteral, pontuar algumas dificuldades encontradas atualmente na formação filosófica e pôr em relevo algumas linhas que ajudem na organização de cursos de Filosofia de qualidade que respondam às exigências da Igreja, no contexto atual.

A reflexão tem como referenciais os Documentos do Magistério dos Pontífices e dos Dicastérios da Cúria Romana sobre a formação presbiteral, especialmente a Ratio fundamentalis institutionis sacerdotalis de 2016 (Da Vocação Presbiteral); o Decreto de Reforma dos estudos eclesiásticos de Filosofia, 2011; a Ratio fundamentalis institutionis sacerdotalis de 1985 e sua aplicação na Igreja do Brasil (as Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil, 2010), levando em consideração as circunstâncias culturais e sociais do tempo presente.

A Comissão já entregou à Igreja no Brasil uma reflexão sobre o ensino da Teologia (Subsídios Doutrinais n. 6).

Agora, respondendo a solicitações recebidas e à necessidade de que ela mesma reconhece de aprofundar o tema, dá continuidade à precedente reflexão.

CNBB

“Existe exagero quando as pessoas estão desesperadas.”

Bispos referenciais para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial divulgam manifesto aos missionários do Brasil “Onde há povo, há missão. E onde há missão, há mil razões para ser feliz”, Dom Luciano Mendes de Almeida.

Bispos referenciais da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária e Cooperação Intereclesial nos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

(CNBB), se reuniram para celebrar os dez anos do Documento de Aparecida e avaliar a caminhada missionária da Igreja no Brasil.

Leia o texto na íntegra:

COMUNICADO AO POVO DE DEUS, MISSIONÁRIOS E MISSIONÁRIAS NO BRASIL “Onde há povo, há missão. E onde há missão, há mil razões para ser feliz” (Dom Luciano Mendes de Almeida).

Nós, bispos referenciais para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial nos Regionais da CNBB, fazendo memória dos dez anos do Documento de Aparecida, iluminados pela Evangelii Gaudium, avaliando a caminhada missionária da Igreja no Brasil, percebemos a necessidade de reafirmar e dinamizar a formação missionária de todo o Corpo da nossa Igreja: cristãos leigos e leigas, seminaristas, vida consagrada, diáconos, presbíteros e bispos.

Como formar o discípulo missionário?

Através de uma formação capilar e permanente, bem articulada, de modo que nos torne mais profundamente humanos, radicalmente cristãos e autênticos discípulos missionários, a partir da vocação especifica de cada segmento na Igreja.

Esta formação deve ter por base o encontro pessoal com Jesus Cristo que leve à conversão; que ilumine a mente; que toque o coração e que destrave os pés; que conduza à mística da doação, da renúncia, da cruz, da solidariedade e da verdadeira caridade para com os mais pobres; que esteja mergulhada na realidade; e que leve a comunhão na vida e na missão da Igreja Local.

“O verdadeiro missionário, que não deixa jamais de ser discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele, respira com ele,

trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária” (EG 266).

Comprometemo-nos a colaborar para que a missão seja o paradigma de toda ação evangelizadora. Afirma o Papa Francisco: “Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação” (EG 27).

Agradecemos a Deus pelo Projeto Igrejas-Irmãs e convidamos todos a conhecerem, divulgarem, apoiarem e colaborem com este Projeto que tanto bem tem feito às Igrejas que enviam e as Igrejas que recebem missionários e missionárias.

Convidamos a todos a se engajarem na preparação e na participação do 4º Congresso Missionário Nacional, em Recife – PE, de 07 a 10 de setembro de 2017, cujo tema é: “A Alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”.

Neste Ano Mariano, a Mãe Aparecida nos ajude a um maior engajamento na missão do seu Filho Jesus Cristo, qual pesca abundante, para que nele todos os povos tenham vida em plenitude.

Brasília, 24 de março de 2017, memória do martírio do bem-aventurado Dom Oscar Arnulfo Romero.

CNBB

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Mutirão Diocesano de Comunicação Pastoral Afro-americana e Caribenha supera expectativas, segundo organização prepara XIV Encontro de Pastoral Mais de cinquenta pessoas das paróquias e comunidades da diocese de Guarapuava participaram do encontro que durou três dias.

De 31 de março a 02 de abril, a Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava, sediou a quinta edição do Mutirão Diocesano de Comunicação (Muticom). Mais de cinquenta pessoas das paróquias e comunidades da diocese participaram do evento que contou com palestras, cursos, oficinas e momentos de partilha que, conforme os organizadores enriqueceram os trabalhos durante os três dias.

Segundo Vanessa Paula Pereira coordenadora diocesana da Pastoral da Comunicação (Pascom), que organizou o evento, os objetivos dos trabalhos foram superados e os participantes contaram com qualificação e formação que poderão ser aplicadas em suas comunidades a partir de agora. “O Muticom Diocesano teve a finalidade de preparar os agentes que atuam

na comunicação das comunidades, para que estas possam atender cada vez melhor às pessoas. A participação foi melhor do que a esperada e acredito que os resultados vão aparecer rapidamente em todos os locais de atuação. Foi uma grande experiência nesta caminhada repleta de alegria e de boa vontade”, destacou Vanessa.

As palestras, oficinas e dinâmicas oferecidas no evento servirão como preparação para o Segundo Muticom Paranaense que será realizado em Curitiba, de 07 a 09 de julho e também para o Muticom Nacional, que se realizará em Joinville, Santa Catarina, de 16 a 20 de agosto segundo indicou a organização. Muitos dos assuntos tratados no evento em Guarapuava serão debatidos nos outros dois encontros de níveis estadual e nacional, respectivamente.

O XIV Encontro será realizado de 14 a 20 de julho de 2018, em Cali, Colômbia. Dom Antônio Wagner da Silva, bispo de Guarapuava, é referencial da Pastoral Afro do Regional Sul 2 da CNBB. Membros da Secretaria de Pastoral Afro-americana e Caribenha (SEPAC) estiveram reunidos, entre 3 e 7 de abril, na sede do Conselho Episcopal LatinoAmericano (CELAM) em Bogotá, capital da Colômbia, para revisar o documento de trabalho do XIV Encontro de Pastoral Afro-americana e Caribenha. Na reunião, foram avaliados a revisão da programação 2015-2018, a Vida Religiosa e a Pastoral Afro-americana, entre outros assuntos relacionados aos trabalhos no Continente.

O coordenador Nacional da Pastoral Afro-brasileira na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Jurandyr Azevedo, destaca a importância da presença do secretário Geral do CELAM, Dom Juan Espinoza Jiménez, bispo de Murelia no México. “Ele nos acolheu nesta casa que é o coração afetivo da Igreja Latinoamericana, pois daqui nasce a animação e comunhão para todo o Continente. Uma Igreja pobre para os pobres, em saída de onde brota a Pastoral Afro-americana e Caribenha com seu protagonismo. Temos muito que aprender com eles pelas suas riquezas culturais”.

Segundo padre Jurandyr, os trabalhos foram desenvolvidos num ambiente fraterno e alegre com momentos de vivência litúrgica, conforme programação acordada no encontro do Panamá, em outubro de 2016. A programação contemplou um momento de partilha onde os participantes apresentaram a situação dessa Pastoral em seus países: formação, teologia, imigração, diálogo inter-religioso, racismo, questões sociopolíticas e religiosas, e a importância da conscientização.

Boa parte da reunião foi dedicada à revisão do Texto-base para o XIV

Encontro de Pastoral Afro-americana e Caribenha (EPA) que tem como título “A espiritualidade cristã Afro-americana e os desafios do século XXI”. Este documento foi produzido pelo padre Jurandyr, da Pastoral Afro-brasileira. No encontro do Panamá em 2016 e neste de Bogotá foram acrescentadas sugestões da equipe da Pastoral de Cali na Colômbia.

O XIV Encontro de Pastoral Afroamericana e Caribenha será realizado de 14 a 20 de julho de 2018, na cidade colombiana de Cali. Até o momento, foi aprovados o hino e feito encaminhamentos na organização.

Participam do encontro os padres Efrain de Léon (Panamá), Jurandyr Azevedo Araujo(Brasil), Oscar Lozano(Coordenador do Setor de Educação e Culturas) e Venanzio Mwangi (Colômbia), e a leiga Nieves Méndez (Equador).

CNBB com informações da Pastoral Afro-Brasileira

Comissão Pastoral da Terra lança caderno de Conflitos no Campo 2016 Relatório chama a atenção para o aumento de assassinatos no campo em 2016.

“Esse relatório não é um livro. Não são apenas dados, mas são pessoas que pretendemos mostrar ao Brasil”, dessa forma Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo auxiliar de Brasília se referiu à publicação “Conflitos no Campo Brasil 2016” que a Comissão Pastoral da Terra lançou dia 17 de abril, na presença de jornalistas, lideranças de movimentos sociais e representantes do parlamento brasileiro.

A advogada Divanilce de Sousa Andrade, presente no lançamento, não deixou que a história da sua mãe Nilce de Souza Magalhães, liderança do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), fosse apenas um número do relatório. Divanilce ressaltou aspectos da luta de sua mãe assassinada em 07 de janeiro de 2016, em Rondônia.

Emocionada, ela falou da morosidade da justiça, da ausência do Estado brasileiro e da certeza da impunidade.

O relatório Conflitos no Campo Brasil 2016 organizado pela Comissão Pastoral da Terra, desde 1985, chama a atenção para o aumento de assassinatos. O ano 2016 entra para a história como o ano com o maior número de assassinatos no campo em decorrência de conflitos agrários, de luta pela terra e pela água, nos últimos 13 anos, conforme dados obtidos. O monitoramento da CPT registrou 61 assassinatos no ano passado, 11 a mais que em 2015, com registro de 50 assassinatos.

RIGOR CIENTÍFICO O bispo responsável pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) Dom Enemésio Lazzaris ressaltou a seriedade do trabalho da equipe da CPT na documentação e organização do levantamento e pesquisa dos conflitos no campo. Ele chama a atenção também para o estado de abandono no qual se encontram comunidades tradicionais, as comunidades do campo, os povos originários, os quilombolas e os pescadores. “É necessário pressionar mais para que os direitos adquiridos por essas comunidades sejam mantidos, confirmados e até ampliados”, disse Dom Enemésio.

O relatório destaca ainda que vem aumentando, desde 2015, atos do Executivo e do Legislativo brasileiros, que implicam e resultarão em redução dos direitos já conquistados pela agricultura familiar, indígenas e quilombolas. Um exemplo citado pelo professor da Universidade Federal da Paraíba, Marco Mitidiero, é o fato de o executivo ter retirado do censo agropecuário questões relativas ao uso de agrotóxicos e à agricultura familiar.

Com este relatório a CPT espera que os dados, organizados com rigor científico, sensibilizem as autoridades para que tenham um pouco mais de atenção e facilitem a vida dos camponeses e comunidades indígenas.

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Decanato Laranjeiras

Laranjeiras do Sul • Quedas do Iguaçu • Espigão Alto do Iguaçu • Nova Laranjeiras Marquinho • Rio Bonito do Iguaçu • Porto Barreiro • Virmond • Cantagalo

NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Virmond Celebração da Semana Santa e preparação para a festa de Santo Antão e São Cristóvão são destaques da paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, em Virmond.

QUEDAS DO IGUAÇU: Paróquia Imaculado Coração de Maria faz exposição de réplica do Santo Sudário O material exposto é uma réplica do original que está guardado na Catedral de Turim, na Itália. Catequizandos e alunos das escolas da cidade visitaram a exposição e ouviram explicações do pároco local.

SEMANA SANTA

O mês de abril foi de intensa atividade na paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, em Virmond. Celebrações em preparação para a Páscoa marcaram a Semana Santa naquela comunidade, conforme destacou o agente da Pastoral do Dízimo, Joanes Mierzva. “Neste ano, celebramos com muitas atividades a Semana Santa em Nossa Paróquia.

Via-Sacra, adoração, procissão e encenação da Paixão e Morte de Jesus Cristo pontuaram os trabalhos neste momento especial”, contou Joanes.

FESTA

No dia 07 de maio, a paróquia Nossa Senhora de Monte Claro, em Virmond, celebra a festa de Santo Antão e São Cristóvão. Uma programação com diversas atividades foi preparada para este dia, considerado um dos mais importantes para aquela comunidade.

As festividades terão início às 09 horas, com procissão saindo da marginal da rodovia BR 277, com bênção de automóveis, maquinário agrícola, motos e bicicletas. Cavaleiros também participarão do momento de oração e devoção. Às 10 horas, uma missa será celebrada na Matriz. Ao meio dia, será servido o almoço comunitário à base de churrasco. Às 13 horas, terão início brincadeiras, com jogos e diversões para adultos e crianças. Às 15 horas, o grupo musical Braspol fará uma apresentação aos presentes.

Durante a semana que antecede a festa, haverá diversas atividades na parte da noite na Matriz. No dia 02, a partir das 19 horas, no salão paroquial, serão vendidos produtos da comunidade tais como macarrão, bolachas, pães, doces e salgados. No dia 03, será servido leitão assado com acompanhamentos. Pede-se

para que sejam levados recipientes para acondicionar a comida adquirida.

Toda a renda angariada com a venda dos produtos da festa será revertida em favor da paróquia.

Seguindo as determinações do Regional Sul 2 da CNBB e também da diocese de Guarapuava, não serão vendidas bebidas alcoólicas durante a festa.

DÍZIMO

No mês de abril, foi a vez da Pastoral do Dízimo da paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, em Virmond, visitar a família de Rosa e Vicente Dombroski, na comunidade de Linha do Cavernoso, interior do município. O encontro que foi realizado na casa do casal, faz parte de um projeto da comunidade que, através de sorteio, elege uma casa para ser visitada a cada mês. Na ocasião, as famílias dizimistas são presenteadas pela equipe da Pastoral.

Há momentos de oração e troca de experiências a cada encontro, conforme conta Joanes Mierzva, um dos coordenadores da Pastoral do Dízimo na comunidade.

Durante a visita à casa dos Dombroski, a conversa foi sobre os antepassados da família e a influência dos poloneses na religiosidade de cada um e a contribuição que deram para a criação e desenvolvimento do município. “A visita rendeu muitas histórias sobre os antepassados e a influência dos poloneses na comunidade católica de Virmond. O casal contou que procurou passar para as duas filhas valores cristãos e a importância do Dízimo como elemento de manutenção da Igreja. Para eles, consagrar o Dízimo é uma forma de devolver a Deus um pouco do que foi recebido em forma de graça”, destacou Joanes.

Como forma de reviver a Páscoa e celebrar a ressurreição de Jesus Cristo, a paróquia Imaculado Coração de Maria, em Quedas do Iguaçu, fez a exposição do Santo Sudário na comunidade.

O material exposto é uma réplica do original que está guardado na Catedral de Turim, na Itália e, segundo se acredita, trata-se do lençol de linho, no qual o corpo de Jesus Cristo foi envolto depois de sua morte na cruz.

“Depois das celebrações da Semana Santa e do Tríduo Pascal, que contaram com a participação de um grande número de pessoas da comunidade, chegamos ao dia da Ressurreição do Senhor. Como fala São Paulo ‘a nossa fé seria vazia se Cristo não ressuscitasse’. A Bíblia apresenta vários testemunhos da ressurreição de Jesus, entre eles, o Santo Sudário como um testemunho mudo, um Evangelho escrito com o próprio sangue de Cristo”, destaca a coordenadora da Pastoral da Comunicação (Pascom), Edina Maria Nunes de Faria.

A exposição da réplica do Santo Sudário foi aberta no Domingo de Páscoa, dia 16 de abril. Na missa, o pároco local, padre Andrzej Wojnar, da Congregação Sociedade de Cristo (SCHR), deu explicações sobre o significado do tecido e o que o mesmo representa para os católicos. Durante a semana, vários grupos de crianças da Catequese e alunos das escolas da cidade também visitaram a Matriz e apreciaram a exposição do tecido considerado sagrado para muitas pessoas.

SOBRE O SANTO SUDÁRIO

Conforme a história, a peça de linho mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação. O Sudário está guardado na Catedral de Turim, desde o século XIV. Diversos cientistas fizeram experiências com o tecido para comprovar sua origem, bem como a época em que foi confeccionado.

A última, com base no Carbono 14, foi realizada no dia 21 abril de 1988. Na ocasião, o Arcebispo de Turim, Cardeal Anastácio Ballestrero, com o auxílio do microbiólogo italiano Giovanni Riggi, cortou uma pequena amostra de 10x70 mm do tecido do Sudário, bem distante da figura central e de qualquer área queimada ou remendada. A amostra foi dividida em três partes e enviada a três laboratórios diferentes que analisaram o material. Segundo as análises, o tecido, no entanto, pode ter sido produzido na era medieval, entre os anos 1260 e não na época de Jesus Cristo, conforme se acredita.

NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Cantagalo Centenas de pessoas de Cantagalo e Região participaram da Festa da Misericórdia no último dia 23 de abril.

No último dia 23 de abril, a paróquia Imaculada Conceição, de Cantagalo celebrou a Festa da Misericórdia.

As comemorações tiveram início às 13 horas com orações, apresentações teatrais, pregações, testemunhos e momentos de louvor. Às 16 horas, o pároco local, padre Joaquim Bernardo da Rocha, celebrou uma missa aos presentes. Centenas de pessoas da cidade e da região participaram do momento considerado muito importante para toda a comunidade.

A Festa da Misericórdia, um evento mundial da Igreja Católica, que é

celebrado no primeiro domingo depois da Páscoa, este ano, na diocese de Guarapuava, foi organizada pelos decanatos. Devido à extensão territorial da instituição, mais de uma paróquia de cada decanato podia sediar o evento, como forma de facilitar a presença das pessoas que todos os anos lotam as igrejas; festejam o momento e agradecem por graças recebidas, bem como renovam promessas de uma vida melhor com base nos ensinamentos cristãos.

O evento foi organizado e promovido pela Renovação Carismática Católica (RCC).

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Decanato Pinhão

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Pinhão • Prudentópolis • Entre Rios • Foz do Jordão • Candói • Inácio Martins Palmeirinha • Turvo • Reserva do Iguaçu • Campina do Simão • Goioxim

NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Foz do Jordão Novena do Espírito Santo e celebração da Via-Sacra foram destaques na paróquia São Pedro Apóstolo, em Foz do Jordão.

NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Candói

Durante a abertura da Novena do Espírito Santo, oito padres da diocese atenderam a centenas de confissões.

NOVENA DO ESPÍRITO SANTO

A Renovação Carismática Católica (RCC) da paróquia Santa Clara, em Candói, promoveu, no último dia 03 de abril, a abertura da Novena do Espírito Santo. Mais de quinhentas pessoas participaram do encontro. A coordenadora da RCC na diocese de Guarapuava, Maria Celia Faria Guimarães, foi a pregadora naquela celebração e destacou a importância da aceitação do Espírito Santo na vida dos cristãos. A Novena do Espírito Santo é em preparação para o Dia de Pentecostes, que será celebrado em 04 de junho. “Foi muito bom participar deste encontro em Candói. Muitas pessoas aproveitaram o momento para renovar a fé em Jesus Cristo em preparação para o Dia de Pentecostes. Pudemos falar da importância de os cristãos em aceitar o Espírito Santo em suas vidas. Foram

instantes intensos e libertadores. A RCC da diocese agradece à participação de todos”, destacou Maria Celia.

Durante a abertura da Novena, oito padres da diocese atenderam a centenas de confissões. As celebrações que fazem parte da novena são realizadas todas as segundas-feiras, às 19h30, na Matriz.

Santuário de Passo da Reserva sedia reunião de Decanato

De acordo com o pároco de Reserva do Iguaçu, padre Elizeu Nahm, o encontro representou momentos de grande união entre os presentes.

NOVENA

A paróquia São Pedro Apóstolo, em Foz do Jordão, deu início, no último dia 06 de abril, às 14h30, à Novena do Espírito Santo.

Durante nove semanas, sempre às quintas-feiras, das 14h30 às 16h30, todos são convidados a participar das celebrações, segundo o pároco padre José dos Santos Rodrigues. A Novena do Espírito Santo é em preparação para o Dia de Pentecostes, que este ano será celebrado

em 04 de junho. O evento é uma organização da Renovação Carismática Católica (RCC) da paróquia.

VIA-SACRA

Centenas de pessoas da paróquia São Pedro Apóstolo, em Foz do Jordão, participaram da celebração da Via-Sacra no último dia 14 de abril, Sexta-Feira Santa. Pelas ruas da cidade, as estações da Paixão de Cristo foram relembradas e revividas com foco no contexto atual.

NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Turvo

Diversas comunidades da região participaram da Festa da Misericórdia em Turvo. Houve missa com bênção dos quadros representando Jesus Misericordioso e almoço comunitário.

FESTA DA MISERICÓRDIA

A paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Turvo, celebrou a Festa da Divina Misericórdia no último dia 23 de abril.

Antecedendo o evento, houve a celebração da Novena e do Tríduo. Segundo informações da Pastoral da Comunicação (Pascom) da paróquia, diversas comunidades da região participaram do evento considerado de grande importância para a Igreja.

No dia 23, a festa começou às 09h30, com a Caminhada Vocacional.

Na Matriz, uma missa foi celebrada com bênção dos quadros representando Jesus Misericordioso. Ao meio dia, os presentes participaram de um almoço à base de churrasco. À tarde, diversas atrações como show de prêmios e leilões marcaram o dia festivo na paróquia, segundo os organizadores. A animação do evento foi do Grupo Musical Zanona.

O Conselho Paroquial para Assuntos Econômicos (COPAE), responsável pela preparação e realização da festa, emitiu nota de agradecimento aos colaboradores e ao público que participou. “Em nome do COPAE, quero agradecer a todos pela

O Santuário de Passo da Reserva, em Reserva do Iguaçu sediou, no último dia 05 de abril, a reunião de Decanato da diocese de Guarapuava. O encontro que contou com a presença do bispo diocesano, Dom Antônio Wagner da Silva, foi pontuado por palestras, orações, convivência e celebração. Durante o evento, os presentes discutiram assuntos pertinentes às prioridades da diocese, com destaque para o Dízimo, Missão e Círculos Bíblicos.

De acordo com o pároco de Reserva do Iguaçu, padre Elizeu Nahm, o encontro representou momentos de grande união entre os presentes. “Durante todo o dia, pudemos discutir sobre o andamento dos trabalhos em nossa diocese e também traçar novas metas para o ano

de 2017. Este encontro serviu como base para os novos desafios que virão”, explicou padre Elizeu.

O Santuário de Passo da Reserva é uma comunidade da paróquia Nossa Senhora de Belém, em Reserva do Iguaçu.

Todos os meses há celebração, encontro de formação e visitações naquele local.

Prudentópolis prepara quarta edição do Jantar Polonês

O evento é uma iniciativa da comunidade Brasileiro-Polonesa de Prudentópolis (Braspol). A cada ano, segundo a organização, mais pessoas participam da festa.

colaboração na organização da Semana Santa e nos preparativos para a Festa da Divina Misericórdia. Sem vocês, seria impossível o bom êxito de tudo.

Muito Obrigado. Que Santa Faustina e Jesus Misericordioso abençoem a cada Movimento e Pastorais da nossa comunidade”, agradeceu o presidente do COPAE, Juliano Penteado.

O pároco local, padre Jozef Tomaszko, da Congregação dos Padres Marianos (MIC), grifou que a festa deste ano foi um sucesso e agradeceu a todos os que participaram que ajudaram nos preparativos e organização do evento.

Conforme o pároco, sem a dedicação das pessoas, nada seria possível.

A comunidade Brasileiro-Polonesa de Prudentópolis (Braspol) comemora seu quarto ano de fundação. Para celebrar a data, os membros do grupo prepararam uma festa que será realizada no dia 20 de maio, no Centro Social Nossa Senhora das Graças, local que pertence à paróquia São João Batista.

Espetáculos de danças e resgate cultural farão parte do evento que, segundo os organizadores, vem crescendo todos os anos e atraindo interesse de outras comunidades do Paraná.

A festa terá início às 20 horas. Comidas típicas polonesas serão servidas. Depois do jantar, haverá dança com animação de Teodósio e Antonio e os Guris de Tchê.

Ingressos podem ser adquiridos na Casa Paroquial ou através do telefone 42 99976-3288. Adultos pagam R$ 30,00 e crianças de até dez anos pagam R$ 15,00. Todos São convidados a participar, segundo os organizadores do evento.

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Maio - 2017

Pitanga • Palmital • Barra Santa Salete • Cândido de Abreu • Rosário do Ivaí • Nova Tebas • Mato Rico Altamira do Paraná • Santa Maria D’Oeste • Laranjal • Boa Ventura de São Roque • Rio Branco do Ivaí • Manoel Ribas

Decanato Pitanga

NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Cândido de Abreu

NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Laranjal

Ao todo, 162 pessoas receberam o sacramento da crisma em Cândido de Abreu. Destas, 20 são adultas. A preparação durou dois anos.

A encenação da Via-Sacra emocionou aos moradores de Laranjal, segundo os organizadores. Na madrugada do Domingo de Páscoa, os atores enceram a ressurreição de Jesus Cristo.

CRISMA

A paróquia Senhor Bom Jesus, em Cândido de Abreu realizou crisma no último dia 26 de março. Ao todo cento e sessenta e duas pessoas receberam o sacramento. Destas, vinte são adultas. A cerimônia foi presidida pelo bispo da diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva.

Conforme destacou a Pastoral Catequética da paróquia, os jovens e adultos, antes de receberem o sacramento, participaram de uma longa preparação a fim entenderem o verdadeiro significado da crisma. “Os jovens e adultos crismados tiveram uma caminhada de catequese em preparação para receber o sacramento. Foram dois anos de serviço com muita dedicação dos catequistas que

acompanharam cada uma destas pessoas na formação cristã. Não podemos deixar de citar a ampla colaboração e dedicação do pároco, padre Zdzislaw Nabialczyk. Com este ato, fica confirmado o batismo de cada um em Jesus Cristo”, destaca Adriana Bührer Taques Strassacapa, coordenadora da Pastoral Catequética da paróquia.

Padre Zdzislaw Nabialczyk comemora trinta anos de ordenação sacerdotal

O sacerdote, que atua como pároco da paróquia Senhor Bom Jesus, em Cândido de Abreu, será homenageado com novena e missa em Ação de Graças pelas três décadas de trabalhos sacerdotais.

A paróquia Senhor Bom Jesus, em Cândido de Abreu prepara a celebração de trinta anos de ordenação do pároco, padre Zdzislaw Nabialczyk. O evento será realizado no dia 19 de maio, às 19 horas, com missa na Matriz, mas desde o dia 11 do mesmo mês, uma novena reforça os preparativos para a festa. As celebrações da novena serão realizadas às 19 horas durante a semana e no domingo, a celebração será às 08h30.

Padre Zdzislaw Nabialczyk nasceu no dia 19 de dezembro de 1961, na aldeia de Sirzelce Wielkie, na Polônia. Ele é filho de Zdzislaw Stanislaw Nabialczyk e Janina Kazimiera Nabialczyk.

Depois de se formar no colégio na cidade de Lopuszno, o adolescente decidiu entrar para o seminário da congregação Sociedade de Cristo (ECHR), para migrantes poloneses. Depois de um período, ele começou o noviciado na cidade de Kiekrz, região que pertence a Poznan, cidade considerada de médio porte para os padrões europeus, com uma população com mais de 550 mil habitantes.

Depois de concluir seu estudo no seminário, com Mestrado em Teologia, Zdzislaw foi ordenado padre no dia 19 de maio de 1987.

O novo sacerdote foi enviado à paróquia de Santo Otto Pyzyce, onde exerceu as funções de vigário daquela comunidade por três anos. Em 1990, foi designado a trabalhar no Brasil em missão pastoral. Ele exerceu suas funções religiosas em Balsa Nova, Paraná, por um curto período de tempo, quando foi trabalhar em Ijuí, Rio Grande do Sul. No dia 28 de fevereiro de 1993, padre Zdzislaw foi transferido para a paróquia São Peter, em Mallet, Paraná. Lá, o padre permaneceu até fevereiro de 2003, quando foi nomeado pároco da paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Rio Claro do Sul, Paraná.

PAIXÃO DE CRISTO

A encenação da Via-Sacra na paróquia São Pedro Apóstolo, em Laranjal, na Sexta-Feira Santa, dia 14 de abril, chamou a atenção da cidade este ano. As estações da trajetória de Jesus Cristo até a crucificação no Calvário foram representadas nas ruas da cidade, com paradas em pontos estratégicos. Todos os moradores puderam acompanhar a história e reviver o sofrimento do Salvador, segundo os organizadores do evento.

Dezenas de atores voluntários se empenharam nos ensaios para desenvolver seus papéis durante a Via-Sacra que teve início às 15h30. Quatorze estações foram percorridas na sexta-feira.

Na madrugada de domingo, os atores

retornaram aos seus postos e deram continuidade aos trabalhos envolvendo arte e religiosidade para representar a ressurreição de Jesus Cristo como sinal de vitória e salvação da humanidade.

“Muita gente participou da ViaSacra este ano. Os atores, depois de muitos ensaios, desempenharam com beleza e fé seus papéis na Sexta-Feira Santa, durante a paixão e morte de Cristo e também no Domingo de Páscoa, na ressurreição. A cidade acolheu o evento que emocionou a todos”, detalhou Laressa Brugnarotto, que trabalha na secretaria paroquial e que participou da encenação.

NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Boa Ventura de São Roque O Almoço em comemoração ao Dias das Mães na paróquia São Roque, será no dia 07 de maio. Ingressos podem ser adquiridos com a coordenação ou na secretaria da paróquia.

Desde 1995, o religioso atua como professor de História da Igreja, no Seminário Maior em União da Vitória.

No final de fevereiro de 2011, padre Zdzislaw passou a exercer seu ofício na paróquia Sant’Ana, em Cruz Machado, Paraná. Um ano depois, em 2012, o sacerdote começou a atuar na diocese de Guarapuava, na paróquia Imaculado Coração de Maria, em Quedas do Iguaçu. No dia 29 de abril de 2015, padre Zdzislaw assumiu as funções de vigário paroquial em Cândido de Abreu.

Pouco mais de seis meses depois, no dia 11 de novembro de 2015, o sacerdote assumiu as funções de pároco daquela comunidade, no lugar de padre Jair dos Santos Arruda, que atualmente atua como missionário na prelazia de São Félix do Araguaia, Mato Grosso.

Padre Zdzislaw se tornou sacerdote diocesano, através de entendimento pré -estabelecido entra a Congregação à qual pertencia e a diocese de Guarapuava.

DIA DAS MÃES

No próximo dia 07 de maio, a paróquia São Roque, em Boa Ventura de São Roque, promove um almoço em homenagem às mães.

O evento que já se tornou tradicional naquela comunidade cresce todos os anos, segundo a organização.

Os ingressos para crianças de 08 a 12 anos custam R$ 8,00 e para adultos, R$ 15,00 se comprados antecipados e R$ 20,00 para quem preferir adquirir no local, na hora do evento.

Os organizadores pedem para que os participantes levem pratos e talheres.

Mais informações podem ser obtidas na secretaria paroquial, através do telefone: 42 3652-1001.

TERÇO DOS HOMENS

O Movimento “Terço dos Homens” da paróquia São Roque, em Boa Ventura de São Roque, tem ganhado mais participantes a cada edição, conforme a coordenação. O grupo se reúne às segundasfeiras, sempre às 19 horas, para rezar o

terço na Matriz. Durante os encontros, os membros do Movimento promovem reflexões acerca da vivência cristã, com base na bíblia. Assuntos atuais também são tratados pelos participantes. “A cada dia que passa, sentimos a alegria de acolher novas pessoas no Movimento Terço dos Homens. São pessoas que aderem aos ensinamentos de Nossa Senhora e Jesus Cristo e passam a viver esta experiência única. Todos os homens da comunidade são convidados a participar conosco”, escreveu Ronaldo Fogaça, um dos integrantes do grupo.

DOMINGO DE RAMOS

Centenas de pessoas participaram da procissão de Domingo de Ramos, em Boa Ventura de São Roque, no último dia 09 de abril. Depois de percorrerem as ruas da cidade, os presentes foram até a Matriz onde houve uma missa. Padre José Manoel Timoteo, coordenador da Pastoral Carcerária na diocese de Guarapuava, foi quem presidiu a celebração.

DECANATO PITANGA

Maio - 2017

Diocese de Guarapuava

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NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Paróquia Sant’Ana (Pitanga) Centenas de pessoas da comunidade prestigiaram a peça teatral que contou sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, com base na realidade atual.

O salão de festas da paróquia Sant’Ana, em Pitanga, foi transformado em teatro no último dia 14 de abril. Na ocasião, um grande espetáculo promovido por integrantes do Acampamento Nossa Senhora Aparecida, que pertence àquela paróquia contou a história da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo com base na realidade atual do país e do mundo. A peça teatral que teve mais de cinquenta pessoas envolvidas, desde equipes de organização, produção e atuação, também destacou a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como tema os Biomas Brasileiros.

Centenas de pessoa participaram do evento que começou às 19 horas e emocionou aos presentes.

NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Altamira do Paraná NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Paróquia Nossa Formação catequética, celebração da Semana Santa com Tríduo Senhora do Perpétuo Socorro (Pitanga) Pascal, encenação da Paixão de Cristo, e tarde de Louvor são algumas das atividades da paróquia Nossa Senhora Aparecida, no último mês.

CATEQUESE

A paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, promoveu, no último dia 25 de março, um encontro de formação para os catequizandos que já iniciaram seus estudos neste ano. No dia 02 de abril, o grupo que participou do encontro, recebeu o envio durante a missa presidida pelo pároco, padre Paulo Fernando Francini. Na ocasião, padre Paulo agradeceu aos pais, catequistas e catequizandos pela presença e perseverança na caminhada cristã. “Somos gratos a Deus pela dedicação dos catequistas, pela presença e apoio dos pais e pedimos as bênçãos para a perseverança dos catequizandos” destacou o pároco.

TARDE DE LOUVOR

A Comunidade Santo Antonio, na localidade de Dois Irmãos, em Altamira do Paraná, promoveu no último dia 02 de abril, uma tarde de louvor. O evento, que foi realizado pela Renovação Carismática Católica (RCC), reuniu dezenas de pessoas. O encontro foi conduzindo pelos membros da RCC e, ao final, o encerramento foi com uma missa presidida pelo pároco local, padre Paulo Fernando Francini que destacou a importância de se agradecer a Deus todos os dias através do louvor.

SEMANA SANTA

As celebrações da Semana Santa, em Altamira do Paraná, foram alusivas à Campanha da Fraternidade deste ano, que trata dos biomas brasileiros e

chama a tenção para a degradação que vem aumentando nos últimos tempos.

No domingo de ramos, as pessoas se encontraram às margens do lago da cidade onde houve a bênção dos ramos. De lá, os presentes seguiram em procissão até a Matriz. Uma missa foi rezada. Durante a celebração, houve a consagração do Dízimo. Ao final, foram distribuídas ervas medicinais às famílias.

TRÍDUO PASCAL

A celebração do Tríduo Pascal deste ano em Altamira do Paraná, reuniu centenas de pessoas durante os encontros, segundo informações da Pastoral da Comunicação (Pascom) daquela comunidade. Vigílias, adoração e encenação da Paixão de Cristo foram pontos fortes na Semana Santa da paróquia. “Com muito fervor os fiéis vivenciaram o Tríduo Pascal. Houve solenidade de Instituição da Eucaristia, Vigília, Adoração e encenação da Paixão de Cristo com integrantes da Renovação Carismática Católica (RCC), Campistas e outros Movimentos da comunidade. Foram momentos fortes de espiritualidade. Os atores se emocionaram durante a apresentação, mostrando que tudo foi muito mais do que uma simples apresentação artística”, descreve a Pascom.

No Domingo de Páscoa, às 06 horas da manhã, a igreja ficou lotada para a celebração da Ressurreição de Jesus Cristo.

Ao final da missa, os presentes tomaram café da manhã como forma de confraternização e celebração da Páscoa.

Apresentação de Coral, celebração do Domingo de Ramos, encontro de catequistas e encerramento da etapa de terapia, pautaram os trabalhos na paróquia de Pitanguinha.

CORAL DE VOZES DE PITANGA

ENCONTRO DE CATEQUISTAS

Depois de diversos ensaios, o Coral de Vozes de Pitanga mostrou seu trabalho. Os cantores se apresentaram na Quinta-feira Santa, dia 13 de abril na missa de Lava-Pés da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Pitanguinha, em Pitanga. A finalidade do projeto que foi instalado na paróquia no dia 19 de fevereiro deste ano é evangelizar e despertar talentos locais, conforme o idealizador e coordenador dos trabalhos, Odair Delicolli.

Catequistas da Matriz e capelas da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Pitanga se reuniram, no último dia 08 de abril, para reflexão e estudos. Na parte da manhã o pároco padre Gilson José Dembinski trabalhou o tema “A Igreja de Jesus”. À tarde, a coordenadora Célia Maria Teixeira Socoloski fez a avaliação dos trabalhos do dia e abordou assuntos relativos ao planejamento das atividades do ano.

DOMINGO DE RAMOS

O grupo de terapia “Vencendo Medos”, criado na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Pitanga, no final de 2016, encerrou a primeira etapa de trabalhos no último dia 11 de abril. Durante os encontros realizados na paróquia, a psicoterapeuta Rosenilda Euzebio tratou com os participantes de assuntos relativos à compreensão da natureza à sua volta, para assim, perderem os medos ou fobias que pudessem ter.

Os envolvidos no projeto, conforme a coordenação, disseram que o trabalho foi benéfico na vivência diária e bem-estar.

O grupo de psicoterapia faz parte de um trabalho social da paróquia.

Como forma de incentivar a participação das pessoas, no último dia 09 de abril, Domingo de Ramos, a paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Pitanga, distribuiu ervas medicinais a quem estava na missa. O objetivo do gesto, segundo o pároco daquela comunidade, padre Gilson José Dembinski, é mostrar para as pessoas que elas podem evangelizar em todos os lugares, bastando boa vontade. “O objetivo da distribuição das ervas medicinais abençoadas foi o de atrair pessoas a participarem da missa com mais frequência e também de evangelizar em suas comunidades”, contou o padre.

GRUPO DE TERAPIA

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Diocese de Guarapuava

Decanato Centro

Maio - 2017 Paróquias: Catedral Nossa Senhora de Belém • Santa Terezinha • Santa Cruz • Sant’Ana • Santuário Nossa Senhora Aparecida São João Bosco • Nossa Senhora de Fátima • Divino Espírito Santo • Santos Anjos • São Pedro e São Paulo • Bom Jesus Quase-Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro • São Luiz Gonzaga • Assunção de Nossa Senhora (Rito Ucraniano)

Grupo Renascer dos Alcoólicos Anônimos Paróquia Santa Terezinha Comemora trinta e nove anos de fundação celebra Semana Santa As reuniões do Grupo que é chamado pelos seus membros de “Irmandade”, são realizadas na paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava.

O Grupo Renascer, dos Alcoólicos Anônimos, em Guarapuava, completa trinta e nove anos de fundação no mês de abril.

A instituição, que funciona na paróquia Santa Terezinha, é responsável pela recuperação de centenas de pessoas na cidade e região ao longo de seu tempo de atuação.

Para comemorar as quase quatro décadas de existência, os integrantes do grupo desenvolveram uma programação especial.

Centenas de pessoas da comunidade participaram da reunião informativa pública, no dia 22 de abril, sábado, às 20 horas, no Salão Social da Matriz. Durante o evento, que é realizado todos os anos, houve palestras, debates e depoimentos de pessoas que passaram ou passam pelo problema. Familiares dos integrantes do grupo também estiveram presentes e deram testemunhos.

SOBRE OS ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

A instituição “Alcoólicos Anônimos” (AA) se trata de uma comunidade, com carácter voluntário, de homens e mulheres que se reúnem para alcançar e manter a sobriedade através da abstinência total de ingestão de bebidas alcoólicas.

Estes grupos autônomos que surgiram inicialmente em Akron, nos Estados Unidos, tiveram sua raiz em 1935 quando Bill Wilson, um corretor da bolsa de Nova Iorque e o médico, Bob Smith, um cirurgião de Ohio, ambos com graves problemas de alcoolismo, decidiram criar uma comunidade de entreajuda para apoiar os que sofriam com o problema e também para que pudessem se manter sóbrios, eles próprios.

Em pouco tempo, os grupos de AA se difundiram não só pelos Estados Unidos,

mas por diversos países do mundo, sempre com o mesmo objetivo, promover ajuda para que as pessoas com problemas de alcoolismo pudessem se manter sóbrias.

Sem carácter religioso, embora tenha incorporado muitos princípios de diversas religiões, a comunidade recebe pessoas de todas as doutrinas.

A Instituição sobrevive financeiramente através dos seus próprios membros que contribuem espontaneamente, não aceitando financiamento proveniente de fora da própria Irmandade.

Alcoólicos Anônimos funciona com base no programa de doze passos e fundamenta-se no anonimato de seus membros. A irmandade divide-se em grupos locais, que realizam reuniões regulares nas quais os participantes conversam sobre suas experiências com o alcoolismo e com o tratamento da doença. Para ser membro de A.A., o único requisito é ter o desejo de parar de beber.

No Programa de doze passos, é utilizada a oração da serenidade como um meio de aceitação e superação.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS NO BRASIL

No dia 05 de setembro de 1947, por iniciativa de americanos que estavam no Rio de Janeiro (RJ) a trabalho, teve início a atuação dos A.A. Os fundadores eram membros dos A.A. nos EUA, onde o serviço foi criado, em 1935. As primeiras reuniões foram em inglês, e o trabalho sempre foi o mesmo: ajudar os alcoólatras.

Desde então, o grupo cresceu e, praticamente todas as cidades do país contam com pelo menos um grupo de A.A. que atua em favor da comunidade.

Mais notícias da diocese no site:

www.diopuava.org.br

Todos os anos, as pessoas comparecem às celebrações, agradecem pelas graças recebidas e reforçam o compromisso e devoção e amor para com Deus, segundo a coordenação paroquial.

A Semana Santa na paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava foi intensa, conforme a coordenação. Mutirão de confissões, procissão, bênção dos alimentos e celebrações, fizeram parte dos trabalhos em preparação para a Páscoa. Milhares de pessoas participaram das missas e eventos realizados na Matriz e nas capelas que pertencem àquela comunidade.

Segundo destacou a coordenadora da Pastoral da Comunicação (Pascom) na paróquia, Arlete Bini, os trabalhos de preparação refletiram numa Páscoa harmoniosa e repleta de confiança na ressurreição de Jesus Cristo. “Durante toda a Semana Santa, pudemos refletir,

reviver e entender sobre os passos de Jesus Cristo desde sua paixão, morte e ressurreição. Através de muitas ações e celebrações conseguimos nos preparar para a Páscoa e renovar nossa fé e esperança no Salvador. Agradeço de coração a todos os que participaram e demonstraram sua fé”, destacou Arlete.

Celebrar a Semana Santa na paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, tornou-se uma tradição. Todos os anos, as pessoas comparecem, agradecem pelas graças recebidas e reforçam o compromisso de devoção e amor para com Deus, segundo a coordenação paroquial.

Festa de Acies A festa da Acies é a consagração dos legionários a Nossa Senhora.

Individual ou coletivamente, no dia 25 de março ou em outro dia conveniente, a Legião se reúne para renovar sua fidelidade a Maria.

No último dia 26 de março, a paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, comemorou a Festa de Acies. Centenas de pessoas participaram da celebração que foi preparada pelo Movimento Legião de Maria que atua na paróquia. Às 14 horas, houve a consagração a Nossa Senhora e, em seguida, os presentes participaram da missa que foi presidida pelo frei Célio Ferreira.

SOBRE A FESTA DE ACIES

A festa da Acies é a consagração dos legionários a Nossa Senhora. Individual ou coletivamente, no dia 25 de março ou em outro dia conveniente, a Legião como um só corpo se reúne para renovar sua fidelidade a Maria, Rainha da Legião, e dela receber a força e a benção para um novo ano de combate contra o exército do mal.

A Acies é a grande solenidade do ano e a festa central da Legião. Cada legionário como um filho e devoto é convidado e convocado para participar desta festa. É a declaração da união, da dependência e renovação do compromisso de fidelidade da Legião.

Maio - 2017

DECANATO CENTRO

Paróquia Nossa Senhora de Fátima em preparação para a Festa da Padroeira

Diocese de Guarapuava

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Milhares de pessoas assistem ao espetáculo “A Paixão de Cristo” em Guarapuava

Este ano, as comemorações relembram os cem anos de aparições Mais de duzentos e cinquenta atores contaram a história da de Nossa Senhora em Fátima, Portugal aos três pastores de ovelhas. paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo em um palco de mais de quinhentos metros quadrados.

A paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guarapuava celebra mais uma edição da Festa da Padroeira no dia 14 de maio.

O evento deste ano será muito especial, conforme destaca o pároco daquela comunidade, padre Carlos de Oliveira Egler, pois em 2017 se celebram os cem anos de aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. O dia de Nossa Senhora de Fátima é celebrado em 13 de maio. A festa, em Guarapuava será um dia depois, por se tratar de um domingo.

Antecedendo à celebração em honra à padroeira daquela paróquia, a comunidade organizou uma “Trezena” com início no dia 01 e término no dia 13 de maio, sempre às 19h30. Cada celebração será presidida por um sacerdote da diocese.

“Esta foi uma forma singela, mas muito espontânea e bonita que encontramos para celebrar o dia de nossa padroeira. Convido a todos para que venham participar conosco, reforçar a devoção a Nossa Senhora e prestigiar nossa comunidade. Diversos padres de nossa diocese celebrarão missas nestes treze dias que antecedem a festa”, destaca padre Carlos.

PROGRAMAÇÃO

Após as celebrações da “Trezena”, haverá barraquinhas com doces e salgados, além de brinquedos e atrações musicais com artistas da cidade.

Nos dias 12 e 13, das 13h30 às 18 horas, haverá bênção dos carros na Avenida Bandeirantes, Bairro Primavera, em frente à Matriz.

No domingo, dia 14, após a missa, será servido um almoço à base de churrasco. À tarde, um show com a banda Estância Divina e sorteio de prêmios serão destaques nas comemorações.

Colégio de Guarapuava desenvolve projetos com base na Campanha da Fraternidade Alunos do ensino médio do colégio estadual Heitor Rocha Kramer, no bairro Alto Cascavel, desenvolveram trabalhos tendo a CF como base de estudos.

E a Campanha da Fraternidade (CF) deste ano, que trata dos Biomas Brasileiros, já começou a render bons resultados em Guarapuava. No último dia 07 de abril, alunos do ensino médio do colégio estadual Heitor Rocha Kramer, no bairro Alto Cascavel, desenvolveram trabalhos tendo a CF como base de estudos. Na ocasião, os alunos que foram orientados pelo mestre em Planejamento Ambiental e professor daquela instituição, Mauro José Licheta, se disseram satisfeitos com a oportunidade de pesquisar e entender o que se passa com o meio ambiente em dias atuais. “Tivemos a oportunidade única de discutir e estudar sobre os biomas brasileiros neste trabalho que desenvolvemos, sempre com enfoque nos impactos ambientais, sem perder de vista os grupos sociais mais atingidos e que dependem do equilíbrio do Bioma para sobreviver. O tema da Campanha da Fraternidade deste ano nos serviu de base para este trabalho”, destacou Mauro.

Conforme salienta a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Campanha da Fraternidade deve durar o ano todo e não só no período da quaresma, como muitas pessoas pensam.

Desde o ano passado, encontros e palestras promovidos pelo padre Itamar

Abreu Truco, que coordena a Ação Evangelizadora na diocese, pontuaram as tarefas que serão desenvolvidas pelas comunidades durante todo o ano de 2017. Ele lembra também, que o desenvolvimento das atividades em se tratando de preservação e cuidado para com os biomas, deve ter iniciativa dos moradores, em seus pequenos grupos, em ações básicas partindo dos membros das famílias. “Realizamos diversas reuniões com os Decanatos de nossa diocese e apresentamos o Texto Base da Campanha deste ano para as pessoas que irão trabalhar nas paróquias e comunidades. Este material serve como orientação, como espinha dorsal do que será desenvolvido, mas as tarefas deverão ser desenvolvidas pelas pessoas, sempre primando pelo respeito e pelo compromisso para com a região onde vivem”, frisou.

Em um palco com mais de quinhentos metros quadrados, milhares de pessoas de Guarapuava e Região se reuniram na Praça da Fé, em Guarapuava, para assistir à décima quinta edição do espetáculo A Paixão de Cristo.

O evento este ano, foi realizado na noite de 14 de abril, Sexta-Feira Santa e emocionou aos presentes. Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava foi quem abriu os trabalhos teatrais e destacou que contar a história da paixão, morte e ressureição de Jesus Cristo, é muito mais do que apresentar uma peça. Segundo Dom Wagner, através da arte, pode-se entender com clareza o sofrimento do Salvador enquanto homem para que os seres humanos alcancem a redenção e renovem sempre as esperanças através de um Deus vivo e presente.

“Através do sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, podemos ter uma noção do tamanho deste amor destinado a cada um de nós, seres humanos. A Paixão de Cristo não é um espetáculo que você assiste e depois vai embora ou comemorar com os amigos. Este momento é de reflexão, de concentração e de entendimento sobre a vida e a doação em prol de muitos”, detalhou Dom Wagner.

A paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Guarapuava através do pároco, padre Claudemir da Silveira Didek, ficou responsável pela parte artística do espetáculo. Jeverson Dranski, que faz parte daquela paróquia, esteve à frente dos trabalhos desde a concepção e estudo do texto, passando por ensaios até a apresentação do espetáculo. Em entrevista, Jeverson contou que desde o início de março, a exemplo de anos anteriores, as paróquias do Decanato Centro da diocese passaram a trabalhar nos ensaios e estudos de coreografias dos participantes. Os grupos paroquiais, conforme destacou o diretor, montaram oficinas com o intuito de estudar o texto e também as personagens que desempenhariam durante o evento. “Os ensaios da Paixão de Cristo, de início, ocorreram nas paróquias desde o mês de março, conforme programação veiculada nas secretarias. Houve a fase de oficinas, que seria uma preparação

ou ambientação do corpo e mente para os personagens. Posteriormente, os atores mais bem preparados para os papéis foram escolhidos para dar início aos ensaios”, explicou o diretor.

Mais de duzentas e cinquenta pessoas trabalharam na peça no desempenho de diversos papéis com o intuito de dar vida e contar a história de Jesus Cristo, desde os momentos que antecederam sua morte na cruz até a ressurreição. A presença de cada um no palco, conforme detalharam os organizadores, foi de extrema importância, pois através da soma dos trabalhos os resultados surgiram e se mostraram à forma de beleza e fé aos espectadores. “Mais de duzentas pessoas participaram trabalhando diretamente no palco. Os trabalhos de preparação foram duros, mas valeram a pena.

Todos ali tiveram sua importância para o espetáculo e eu agradeço de coração à colaboração destas pessoas que não mediram esforços para trabalhar contando esta bela história. Todos os participantes sempre tiveram a consciência de que não havia personagem mais ou menos importante. Todos possuíam sua relevância dentro do contexto da encenação. Sem a presença sequer de uma das personagens, o evento não estaria completo”, observou Jeverson.

O texto do espetáculo foi dividido em seis núcleos. Cada núcleo, segundo a coordenação, contou com dois diretores que fizeram os ensaios separadamente para depois juntarem as cenas em ensaios gerais. Cada paróquia participante ficou encarregada de cenas específicas.

“Contamos com o envolvimento de todas as paróquias do Decanato Centro. Além da doação no que diz respeito à parte artística, cada integrante deste grande grupo, também fez parte da dinâmica da vida de fé em comunidade. Considero esta encenação como um instrumento de evangelização como um canal aberto em contato direto com a vivência cristã.

Isso tudo formou um mosaico, variado em tamanho, formas e cores, mas que ao final, nos permitiu contemplar o todo e assim entender o sentido de ser e fazer Igreja”; finalizou Jeverson.

Diocese de Guarapuava

DECANATO CENTRO

Jovens recebem o sacramento da Crisma na Paróquia Sant’Ana Ao todo, cinquenta jovens foram crismados na paróquia Sant’Ana, em Guarapuava, no último dia 23 de abril. Dom Antônio Wagner da Silva foi que ministrou o sacramento.

A paróquia Sant’Ana, em Guarapuava ficou lotada na noite de sábado, 22 de abril e na manhã de domingo, 23 de abril, respectivamente. Na ocasião, cinquenta jovens receberam o sacramento da Crisma.

Na noite de sábado, os crismandos comparecerem à missa, acompanhados de seus pais e padrinhos e, em celebração presidida pelo pároco daquela comunidade, padre Itamar Abreu Turco, reforçaram seus compromissos junto à Igreja de permanecer na caminhada cristã, conforme salientaram.

No domingo, os jovens retornaram para receber o sacramento e, desta vez, confirmaram seus compromissos de seguirem no caminho correto de amor e de partilha, segundo o que relataram no momento da cerimônia de Crisma.

Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava, foi quem presidiu a missa, que foi concelebrada pelo pároco, padre Itamar e também pelo reitor do Seminário Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, padre José Amarildo Novacoski.

Com base no Evangelho do dia, extraído do Livro de João, capítulo vinte, versículos de dezenove a trinta e um (Jo 20, 19 – 31), que fala da dúvida de Tomé em relação à ressureição de Jesus Cristo. Durante a homilia, ao dirigir-se aos crismandos, Dom Wagner enfatizou que, a partir da agora, é de cada um, o compromisso para com a Igreja, não dependendo dos pais ou de outros

familiares nesta condução. “A partir de hoje, vocês deixam de ser adolescentes e passam à fase adulta, à juventude.

Cada um que está hoje aqui para receber o sacramento da confirmação precisa estar ciente desta responsabilidade enquanto cristão. Não devemos ser como Tomé que precisou tocar o lado e as marcas dos pregos de Jesus para só então, acreditar que este estava vivo. Cristo vive entre nós e é com esta certeza, com esta alegria que devemos seguir em frente. Em nossos dias, fica difícil acreditar em tantas coisas que nos falam. Mas não podemos nos desviar do caminho. Não devemos ser relapsos para conosco mesmos”, sublinhou Dom Wagner.

Ao final da celebração, os catequistas que acompanharam os catequizandos foram homenageados. Padre Itamar agradeceu a todos pela disponibilidade e pelo tempo aplicado nos ensinamentos dos adolescentes em se tratando de Igreja, de vivência e de partilha. “Hoje, todos vocês mudaram de fase. Mas não é como mudar de fase em um jogo. Vocês cresceram como pessoa. Ontem, para a Igreja, vocês eram adolescentes, mas hoje não, hoje cada um aqui, passou para a fase adulta, a fase da juventude e do compromisso assumido. Devemos agradecer a cada catequista que aqui está, por ter feito parte desta longa, mas agradável caminhada de catequese, patilha e conversão”; reforçou padre Itamar.

Apostolado da Oração promove Encontro de Formação em Guarapuava

O evento foi realizado no dia 02 de abril, na paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores.

Integrantes do Apostolado da Oração da diocese de Guarapuava realizaram encontro de formação no último dia 02 de abril. O evento com os coordenadores e participantes do Movimento, que são chamados de “Zeladores e Zelados”, respectivamente, foi realizado na paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, no Bairro Santa Cruz, em Guarapuava.

Mais de quarenta pessoas participaram do encontro que foi coordenado pelo frei da Congregação dos Frades Menores Missionários, Alderico Machado Noleto.

Na ocasião, o religioso destacou sobre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e a importância do Movimento para vivência cristã. Ivone Dominico e Marlene da Cruz, da Coordenação Diocesana do Movimento, abordaram temas relativos ao Oferecimento Diário, Tesouro

Decanato Centro celebra Festa da Misericórdia Divina Misericórdia é uma devoção religiosa católica de origem polonesa, e cuja divulgação se deve a Santa Faustina Kowalska, que é considerada uma das grandes místicas da Igreja.

No dia 23 de abril, primeiro domingo depois da Páscoa, a Igreja, no mundo inteiro, celebra a Festa da Misericórdia.

Em Guarapuava, a celebração que atrai centenas de pessoas todos os anos, foi realizada na Nova Catedral Nossa Senhora de Belém com grande participação do público, conforme a organização.

Em entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC), Maria Celia Faria Guimaraes, coordenadora da Renovação Carismática Católica (RCC) na diocese, responsável pela festa, contou que este ano, o evento foi realizado pelos decanatos. “Agradeço a todos que participaram desta festa marcante da Igreja.

Foi um grande momento de renovação das promessas de amor e perseverança em nome de Jesus Cristo. O evento este ano, foi realizado nos decanatos.

Moradores que pertencem ao Decanato Centro da diocese celebraram a Festa da Misericórdia na Nova Catedral Nossa Senhora de Belém. Moradores de outras localidades participaram do dia importante para a Igreja nas paróquias escolhidas pelos Decanatos. Devido à extensão da diocese, em alguns decanatos, mais de uma paróquia acolheu o evento”, detalhou Maria Celia.

Em Guarapuava, o encontro teve início às 08 horas e encerramento às 16 horas. O padre Fernando Bauwelz da Comunidade Copiosa Redenção de Ponta Grossa foi o pregador durante a festa que teve entrada franca.

SOBRE A FESTA

Espiritual e as doze promessas do Coração de Jesus. O encontro foi organizado pela coordenação do Apostolado da Oração da Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores.

Para o mês de maio mais dois encontros estão previstos: nas paróquias Santa Terezinha e Dom Bosco, ambas do Decanato Centro da diocese de Guarapuava.

Maio - 2017

Fotos: Walter Unger

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Divina Misericórdia é uma devoção religiosa católica de origem polonesa, e cuja divulgação se deve a Santa Faustina Kowalska, que é considerada uma das grandes místicas da Igreja Católica. Em seu Diário, a religiosa relatou ter recebido instruções de Jesus Cristo, através de aparições, para que desse a conhecer ao mundo a Sua Misericórdia. O processo de beatificação da religiosa foi uma iniciativa

do então, Cardeal Arcebispo de Cracóvia, Karol Wojtila, e, posteriormente, foi canonizada pelo mesmo bispo, agora como Papa João Paulo II. Mais tarde, a devoção à Divina Misericórdia foi reforçada pelos apelos feitos por Jesus à famosa mística italiana Mamma Carmela Carabelli.

Segundo os católicos, Jesus Cristo não apenas ensinou à Irmã Faustina Kowalska os pontos fundamentais da confiança e da misericórdia para com os outros, mas também revelou maneiras especiais para vivenciar a resposta à Sua Misericórdia. A isso chamam de devoção à Divina Misericórdia. A palavra “devoção” significa o cumprimento das nossas promessas. É uma entrega da vida ao Senhor, que é a própria Misericórdia.

Entregando a vida à Divina Misericórdia - ao próprio Jesus Cristo - a pessoa se torna instrumento da Sua Misericórdia para com os outros, assim podendo vivenciar o mandamento Bíblico: “Sede misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso”.

(Lucas 6:36) Acreditam ainda, que, através da Irmã Faustina Kowalska, Jesus Cristo deu aos fiéis meios especiais de fazer uso da Sua Misericórdia: O Papa João Paulo II, em maio de 2000, instituiu a Festa da Divina Misericórdia para toda a Igreja, decretando que a partir de então o segundo Domingo da Páscoa se passasse a chamar Domingo da Divina Misericórdia. Segundo os católicos, por meio desta apóstola, a Irmã Faustina Kowalska, Jesus prometeu: “Neste dia, estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das penas e culpas. Neste dia, estão abertas todas as comportas divinas pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim”.

Círculos Bíblicos

Maio - 2017

Diocese de Guarapuava

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1º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE MATEUS Jesus chama o pecador Mateus para o seguimento. (Mateus 9,9-13) • Introdução para todos os dias (Página) • Preparando o ambiente: colocar no centro a imagem do Sagrado Coração de Jesus ou do Bom Pastor, exemplo de misericórdia.

1. ORAÇÃO INICIAL Coordenador (a): É bom estarmos aqui, reunidos numa só família. Que a graça, a paz e a misericórdia de Deus estejam em nosso meio.

Todos: Bendito seja Deus que nos reúne no amor de Cristo.

Coordenador (a): Somos irmãos e irmãs uns dos outros; saudemo-nos, então, no amor e na paz de Cristo (todos se cumprimentam).

Obs: Se houver alguém que esteja participando do grupo pela primeira vez, seja acolhido com muita alegria e carinho; Canto (à escolha) Coordenador (a): Irmãos e irmãs, comecemos o nosso encontro invocando a Santíssima Trindade: Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Coordenador (a): Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro com a sua luz e a sua sabedoria: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.

Coordenador(a): Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Coordenador (a): Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém.

2. OLHANDO A PRÁTICA DA NOSSA COMUNIDADE 1. Na nossa comunidade existem pessoas excluídas? Quem é excluído?

2. Quais as consequências da exclusão na vida dessas pessoas?

3. Percebemos em nossa comunidade verdadeiros gestos de misericórdia? De que maneira?

4. Você recebeu ou praticou atitudes de misericórdia? Conte!

3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS Vamos ouvir atentamente a Palavra de Deus. Durante a leitura, feche os olhos e faça de conta que você está na casa de Mateus, sentado a mesa, olhando para Jesus acompanhando os seus gestos e escutando atentamente a sua palavra.

Mateus 9,9-13. (Ler duas vezes o texto, e deixar alguns minutos de silêncio).

4. PARTILHANDO A PALAVRA Cada pessoa procura no texto as respostas.

(Aqui as pessoas devem se ajudar dizendo em que versículo encontrou a resposta e ajudar a encontrar na bíblia da pessoa) 1. Qual a atitude de Jesus com os publicamos e pecadores que se sentam a mesa com Ele e seus discípulos?

2. Ao ver Jesus junto aos pecadores, qual a atitude dos fariseus?

3. Ao ouvir tal comentário qual a resposta de Jesus?

4. Qual o ensinamento que você leva para o seu dia a dia deste círculo bíblico?

5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: O que este texto nos faz dizer a Deus? Colocar em forma de prece, de maneira espontânea, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida.

Resposta: ‘Deus da vida, dai-me a graça de ser misericordioso, no dia a dia, junto aos meus irmãos e irmãs’ Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso Oração do Salmo 23 (22): ‘‘O Senhor é meu Pastor e nada me faltará!’’

6. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO • Ler: Mt 10,16-25 • Levar para o próximo encontro a imagem de Jesus crucificado; e recortes de revistas com missionários perseguidos pela fé.

• Distribuir as tarefas/leitores: • Próximo Encontro/data: • Local: Oração final para todo o encontro Aprofundamento do encontro Naquele tempo, os judeus viviam separados dos pagãos e dos pecadores e não comiam na mesma mesa (Sl 1,1). Os judeus cristãos deviam romper com esse isolamento e criar comunhão na mesa com os pagãos e impuros. Foi isso que Jesus ensinou no Sermão da Montanha como sendo uma expressão do amor universal de Deus Pai (Mt 5,44-48).

Jesus vivencia esse Amor comendo com publicanos e pecadores na mesma casa e na mesma mesa.

Como os rabinos da época, Jesus reúne discípulos. Todos eles “seguem Jesus”. Seguir era um terno que se usava para indicar o relacionamento entre o discípulo e a mestre. Para os primeiros, Seguir Jesus significava três coisas muito importantes.

1 – Imitar o exemplo do Mestre: Na “Escola de Jesus” só se ensinava uma única matéria: o Reino! E este reino se reconhecia na vida e na prática de Jesus.

2 – Participar do destino do mestre: Quem seguia Jesus devia comprometerse com ele no caminho duro da missão.

3 - Ter a vida de Jesus dentro de si: Trata-se aqui da dimensão mística do seguimento de Jesus, fruto da ação do Espírito. Ir até o extremo no seguimento de Jesus, se necessário caminhar para a morte como Ele fez, doando a vida a serviço do reino.

Pe. Gilson José Dembinski

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Círculos Bíblicos

Diocese de Guarapuava

Maio - 2017

2º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE MATEUS Fortaleza do discípulo nas perseguições. (Mateus 10,16-25) • Introdução para todos os dias (Página) • Preparando o ambiente: colocar no centro a imagem do crucificado, e se possível também ilustrações de pessoas perseguidas por causa de Jesus.

1. ORAÇÃO INICIAL Coordenador (a): É bom estarmos aqui, reunidos numa só família. Que a graça, a paz e a misericórdia de Deus estejam em nosso meio.

Todos: Bendito seja Deus que nos reúne no amor de Cristo.

Coordenador (a): Somos irmãos e irmãs uns dos outros; saudemo-nos, então, no amor e na paz de Cristo (todos se cumprimentam).

Obs: Se houver alguém que esteja participando do grupo pela primeira vez, seja acolhido com muita alegria e carinho; Canto (à escolha) Coordenador (a): Irmãos e irmãs, comecemos o nosso encontro invocando a Santíssima Trindade: Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Coordenador (a): Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro com a sua luz e a sua sabedoria: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.

Coordenador(a): Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Coordenador (a): Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém.

2. OLHANDO A PRÁTICA DA NOSSA COMUNIDADE a) Percebemos em nossa comunidade perseguições a aqueles que procuram seguir Jesus? Conte o fato. b) Você sofreu perseguição na comunidade, na família, no trabalho por causa de Jesus? Conte.

3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS Diante do anuncio de Jesus sobre as perseguições, nem um apostolo estaria em condições de suportar tudo isso. Só com o auxilio divino. Jesus confirma a presença do Pai. Ele fala da sua própria experiência.

Mateus 10,16-25 (Ler duas vezes, com bastante calma. Depois deixar um tempo para o silêncio).

4. PARTILHANDO A PALAVRA Cada pessoa procura na sua bíblia, no texto as respostas. (Aqui as pessoas devem se ajudar partilhando o versículo que encontrou a resposta) 1. Por que Jesus pede aos apóstolos: sede prudentes como serpentes e simples como as pombas?

2. Por que Jesus pede para ter cuidado com as pessoas?

3. Quem falara pelos apóstolos diante dos governadores e reis?

4. Ao serem perseguidos numa cidade qual o conselho de Jesus? Por quê?

5. Qual o ensinamento que você leva para a sua vida e missão deste Círculo?

5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: O que este texto nos faz dizer a Deus? Colocar em forma de prece, de maneira espontânea, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida.

Resposta: Pai reveste-me com a força do Espírito Santo para cumprir a missão de Jesus até o fim.

Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso Oração do Salmo 126 (125): ‘‘Prece da restauração!’’

6. EM CASA E PARA O PROXIMO ENCONTRO • Ler: Mt 11,25-30 • Organizar para o próximo encontro alguma carga, que lembre algo pesado de carregar (Pode ser uma bolsa cheia).

Também ilustrações de crianças e pessoas simples.

• Distribuir as tarefas/leitores: • Próximo Encontro/data: • Local: Oração final para todo o encontro Aprofundamento do encontro Percebemos que uma das principais causas da briga de Jesus com os escribas era a expulsão dos demônios. Eles o acusavam dizendo: “Ele expulsa os demônios por Belzebu, o príncipe dos demônios!” (Mt 12,24).

Um dos objetivos da Boa Nova de Jesus é ajudar as pessoas a se libertar do medo do diabo. A vinda do Reino de Deus significou a chegada de um poder mais forte. “Se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então o Reino de Deus chegou para vocês!” (Lc 11,20).O apóstolo Paulo resume tudo isto de seguinte maneira: “Nada nos pode separar do Amor de Deus que se manifestou em Cristo Jesus, nosso Senhor!”(Rm8,39).

E ele faz a enumeração de todos os possíveis poderes ou demônios que poderiam ameaçar-nos: “Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem os poderes, nem a altura, nem a profundeza, nem qualquer outra criatura!” (Rm 8,38-39). Nada mesmo! A quem acredita na ressurreição é proibido ter medo do diabo.

Pe. Gilson José Dembinski

Reflexões Dominicais

Maio - 2017

Diocese de Guarapuava

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SOLENIDADE DE PENTECOSTES

SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE

04 de junho de 2017

11 de junho de 2017

At 2,1-11 | 1Cor 12,3b-7.12-13 | Jo 20,19-23

Êx 34, 4b-6. 8-9 | 2Cor 13, 11-13 | Jo 3, 16-18

“QUANDO CHEGOU O DIA DE PENTECOSTES, OS DISCÍPULOS ESTAVAM TODOS REUNIDOS NO MESMO LUGAR” (AT 2,1).

Vivenciamos neste dia a Solenidade de Pentecostes. “No dia de Pentecostes, a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo que Se manifestou, Se deu e Se comunicou como Pessoa divina: da sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito (CAIC 731). O Evangelho nos sublinha a ideia que Cristo vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã, é a volta do Senhor que faz com que a comunidade se estruture, é Dele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e perseguições. É nesta experiência comunitária que a veracidade da promessa feita aos discípulos, a da ressurreição, se concretiza. É revelado também na liturgia de hoje, que Cristo caminha lado a lado com a Igreja que Ele firmou, e é através desta certeza que todos os cristãos, firmamse para enfrentar os desafios.

A primeira leitura de hoje dos Atos dos Apóstolos, nos apresenta o Espírito Santo que vem sobre os discípulos.

Temos, neste texto, os elementos essenciais que definem a Igreja: uma comunidade de irmãos reunidos por causa de Jesus, animada pelo Espírito do Senhor ressuscitado e que testemunha na história o projeto libertador de Jesus. Desse testemunho resulta a comunidade universal da salvação, que vive no amor e na partilha, apesar das diferenças culturais e étnicas.

A segunda leitura de hoje, é da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios. Diz o mesmo que: “Ninguém pode dizer Jesus é o Senhor a não ser pela ação do Espírito Santo” (1Cor 12,3b). É necessário ter consciência da presença do Espírito: é Ele que

alimenta, que dá vida, que anima, que distribui os dons de acordo com as necessidades; é Ele que conduz as comunidades na sua marcha pela história.

Ele foi distribuído a todos os crentes e reside na totalidade da comunidade.

O Evangelho de hoje, nos relata a presença de Cristo que se manifesta em meio a um contexto de tensão e medo daqueles que foram escolhidos e viveram com Cristo. É interessante que o evangelista nos destaca que Jesus apareceu no meio deles, ou seja, mostra assim, que Jesus é o centro da mensagem que se deve anunciar, não é o servo maior que o seu senhor, mas, aquele que deve desaparecer para que o Senhor apareça.

E Jesus nesta aparição aos discípulos, recorda a sua missão de enviado pelo Pai, e envia os seus discípulos. Agora chegou o momento de eles darem continuidade ao anúncio do Reino de Deus. Mas, nesta missão, os discípulos não se encontram sozinhos, pois o Espírito Santo de Deus desce sobre os mesmos e através deste Espírito estes ganham poder para perdoar os pecados.

Portanto, “como o Pai me enviou, também eu vos envio”(Jo 20, 21b), possamos nós também ter a firme convicção da ressurreição de Cristo, e possamos anunciar a todos esta certeza, para que aqueles que vivem na dúvida, possam atestar a veracidade de que Cristo se faz presente em nosso meio, na nossa comunidade. E assim imploramos: “Vinde, ó santo Espírito, vinde, Amor ardente, acendei na terra vossa luz fulgente. Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições, vinde encher de gozo nossos corações” (Sequência de Pentecostes).

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

“O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO COMO UM” Neste domingo celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade, Deus Pai, Filho e Espírito Santo, é o mistério central da fé e da vida cristã. Porém, quando se pensa na Trindade, vem em mente o aspecto do mistério: São Três e é Um, um só Deus em três pessoas. Na realidade, Deus não pode ser outro que um mistério para nós na sua grandeza e, todavia, Ele se revelou. Podemos conhecê-lo no seu Filho, assim também, conhecer o Pai e o Espírito Santo. Celebrar essa Solenidade é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e por isso criou os homens para que possam comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, percebemos o Deus da comunhão e da aliança, que estabelece laços familiares com o homem e se autoapresenta. E nesta apresentação, Deus não menciona a sua grandeza e onipotência, o seu poder, mas vemos as qualidades que fazem com que Ele seja o parceiro ideal na aliança: Pois, “o Senhor é um Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel”. Assim, a questão essencial é que Deus ama o seu povo e por isso os cuida com bondade e ternura.

E, apesar do povo ter violado os compromissos que assumiu, Deus não só perdoa os seus pecados, como propõe refazer a aliança. Vemos que a sua misericórdia não tem limites e mesmo diante de tudo o que acontecer, o povo sempre irá triunfar, pois o Senhor não abandona os seus.

Já na segunda leitura, de início, Paulo deixa algumas recomendações de carácter geral aos membros da comunidade.

Pede-lhes que sejam alegres, e com perseverança busquem chegar à perfeição.

Quanto as relações fraternas, se animem mutuamente, tendo os mesmos sentimentos e vivendo em paz. É um convite à comunidade cristã a descobrir que Deus é

amor, e Paulo expressa a realidade de um Deus que é comunhão dizendo: “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”. Essa saudação constitui uma impressionante confissão de fé no Deus trino, manifestando a fé dos crentes em Deus que é amor.

No Evangelho, João nos convida a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único para apresentar aos seres humanos a proposta de felicidade plena. Jesus, cumprindo o mandato do Pai, fez da sua vida um dom, até a morte na cruz, para mostrar a todos o caminho da vida eterna. Por isso, no dia em que celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade, somos convidados a contemplar, esta história de amor.

Cabe a todos nós, católicos, ser testemunhas desse Deus que é amor, e, assim, as nossas comunidades serem a expressão viva do amor trinitário.

Cremos na Trindade santa e perfeita, que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

O Pai cria todas as coisas por meio do verbo, no Espírito Santo e, assim, se afirma a unidade da Santíssima Trindade.

Portanto, a liturgia de hoje leva a nossa atenção ao mistério central da fé e da vida cristã, e principalmente a realidade de amor que é contida neste supremo mistério. O Pai, o Filho e o Espírito Santo como Um, porque é amor e o amor é a força vivificante absoluta, a unidade criada do amor é reconhecimento, e o Espírito Santo é como o fruto deste amor recíproco entre o Pai e o Filho. Portanto, a Solenidade da Santíssima Trindade deve ser sobretudo a contemplação de um Deus que é amor, que é comunidade.

E esse amor se traduz na oferta ao homem de vida plena, é amor gratuidade, incondicional e absoluto.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

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Reflexões Dominicais

Diocese de Guarapuava

Maio - 2017

11º DOMINGO DO TEMPO COMUM

12º DOMINGO DO TEMPO COMUM

18 de junho de 2017

25 de junho de 2017

Ex 19, 22-6a | Rm 5, 6-11 | Mt 9, 36-10, 8

Jr 20, 10-13 | Rm 5, 12-15 | Mt 10, 26-33

PEDI AO SENHOR DA MESSE, QUE ENVIE OPERÁRIOS! A liturgia do terceiro domingo do Tempo Comum nos ajuda a refletir sobre um pedido muito especial que o Senhor nos faz: é preciso pedir ao Senhor da messe que envie operários para a Sua messe.

A prece vocacional só pode ser entendida no contexto total das leituras, que apresentam um panorama eclesial muito profundo, qual seja, Deus constitui para Si um povo, que somos nós.

Nesse sentido, a primeira leitura do Livro do Êxodo, nos permite entender que após a libertação do Egito, que é o evento fundamental para a vida e a fé de Israel, Deus pede que o povo ouça Sua voz e guarde a Aliança, para que, a partir dessa fidelidade, sejam o povo escolhido e a nação santa.

Da mesma maneira, na carta aos Romanos, Paulo exorta aquela comunidade a manterem viva a memória acerca do sacrifício de Cristo, que nos reconcilia

que roguemos a Deus para que mande

SEGUIR E ANUNCIAR O REINO DE DEUS

Já na Segunda Leitura, da Carta de

trabalhadores para a Sua obra. A caridade

Estamos vivenciando o Tempo Comum

Paulo aos Romanos, encontramos uma

e nos detemos em um ambiente muito

imagem histórica. Paulo relembra que

propício para o anúncio e acolhida do Reino

de Adão até Moisés, reinou a morte. De

de Deus, já que há pouco celebrávamos o

Moisés até Cristo, reinou a Aliança de

Tempo Pascal. Aliás, esta é uma característi-

Deus com a humanidade e a prepara-

da oração. E só na oração podem perseve-

ca do Tempo Comum: o anúncio do reino e a

ção do Reino que era feito pela profecia.

rar e dar frutos” afirmou o Papa Francisco

preparação para o seguimento das virtudes

Agora, a partir de Cristo, reina a graça

de Jesus Cristo a sermos fiéis nesta caminha-

obtida pela morte do Justo, Nosso Senhor,

da de fé. E neste 12º Domingo do Tempo

para a remissão do pecado que assolava a

Comum a liturgia nos apresenta a ideia de

humanidade que não tinha possibilidade

que Deus se preocupa tanto com a humani-

da salvação. Cristo, aquele que é o con-

dade que não deixa os seus perecerem por

teúdo de toda profecia, resgatou a todos

causa do seu Nome.

copiosamente pelo mistério da sua Paixão.

pastoral impele a nos comprometermos com a realidade vocacional de toda a Igreja: “As vocações nascem na oração e

em 2013, asseverando o papel fundamental da oração para que tenhamos uma Igreja toda vocacional e vocacionante.

A missão que decorre da prece vocacional é relatada no Evangelho quando

Na Primeira Leitura, do profeta Jeremias,

A perspectiva do Reino continua no dis-

percebe-se um grande conflito entre o povo

curso que ouvimos no Evangelho, onde uma

incrédulo e o próprio profeta. Aqueles que

promessa é manifestada por Jesus. No Reino

expulsar os demônios, vivendo a gratui-

não temem a Deus e não acolhem o anúncio

de Deus, tudo será claro e luminoso. Nada

dade total do projeto de Cristo. Tudo isso

de Jeremias se revoltam contra toda e qual-

haverá mais nas trevas, na obscuridade, tudo

quer manifestação divina. Jeremias profetizou

será revelado plenamente. Ao dizer que seja

no período de grande deportação do povo de

publicado por sobre os telhados tudo o que

Judá para a Babilônia. Enfim, o povo retirado

for dito na intimidade, aqui expressada por

de sua terra está indignado. Mas o profeta

uma conversa ao pé do ouvido, Jesus quer

Nesse sentido, o Papa Francisco es-

os alertou que esta situação é consequência

que todos saibam da Boa Nova, da graça que

creveu na mensagem para o Dia Mundial

da infidelidade a Deus e de alianças políticas

Ele e seu Reino nos proporcionarão.

Jesus chama os doze e os envia para anunciar o Reino de Deus, curar os doentes e

só foi possível porque o fundamento foi obedecido: pedi ao Senhor da messe que envie operários para a Sua messe.

de Oração pelas Vocações: “Com renovado entusiasmo missionário, são chama-

injustas. Se o povo está descontente ameaça

Tudo está sendo cuidado pelo Pai.

o profeta, pois pensam que foi ele quem cau-

Nenhum cabelo cai da cabeça sem ser do co-

sou tal situação.

nhecimento de Deus, ou seja, Deus vê tudo,

com Deus e nos dá vida nova: assim como

dos a sair dos recintos sagrados do tem-

Jeremias, por sua vez, conhecendo

nos conhece e sabe sobre nós. Além disso,

a libertação do Egito constituiu a Aliança

plo, para consentir à ternura de Deus de

a bondade de Deus que não o deixaria

Cristo também expressa que a humanidade

de Deus com o seu povo, agora é a Páscoa

transbordar a favor dos homens.” Apenas

ser castigado pelo povo, rende graças ao

é muito valiosa aos olhos de Deus, tanto que não há porque temer, pois aquele que ama

de Cristo, que estabelece a Eterna Aliança

com a firme consciência de que o Senhor

Senhor, sua segurança. Sendo fiel, consegue ver a misericórdia de Javé que não o

e segue a Cristo tem vez com o Pai, porque

entre Deus e toda a humanidade, pois do-

nos constitui seu povo, e que a oração

abandonou, embora o profeta tenha quase

será justificado por Nosso senhor Jesus

ravante o povo de Deus será toda a Igreja.

nos ajuda a termos consciência da pró-

abandonado o seu ministério pela opressão

Cristo. Assim, o convite que nos é feito é de

A partir disso, podemos entender o

pria vocação, é que poderemos expressar

que sofria de alguns membros de seu povo.

sermos discípulos do Mestre, seguidores

Evangelho deste domingo, que começa

todo o ardor missionário daquele que se

Aqui, fica claro para todos nós, a necessi-

que anunciam a Cristo e dão testemunho.

compadecer das ovelhas sem pastor que

dade de anunciar o Reino mesmo estando

E isso, seja feito inclusive nos momentos

narrando a compaixão que Jesus sentiu ao

em situações desafiadoras. Aliás, nestes

difíceis, pois Deus nos dá força e nos renova

olhar as ovelhas sem pastor, e então, pede

falava Jesus.

momentos é que a missão se fortalece.

nestes momentos.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

Maio - 2017

Diocese de Guarapuava

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Teologia em gotas

A finalidade da teologia católica, hoje, “é apresentar em circunstâncias atuais, o Evangelho vivo” (Papa Francisco).

As religiões monoteístas acreditam no mesmo Deus?

Teologia em gotas é uma brevíssima exposição sobre “dar razão da minha fé aos outros e a mim mesmo”. (1Pe 3,15b).

No artigo anterior, (Boletim 454) nós tratamos a seguinte pergunta: Em que Deus creem os que não creem em Deus? Hoje a pergunta é: As religiões monoteístas acreditam no mesmo Deus? Em outras palavras: É o Deus único e verdadeiro igual para as religiões monoteístas?

De início a pergunta pode ser respondida assim: adoram um Deus único, porém é percebido de forma diferente pelas três.

Abraçadas, as três religiões, enxergaríamos não um só Deus, mas três. Não obstante as três têm elementos fundamentais comuns. Vejamos: PRESSUPOSTOS PARA ENTENDER: A palavra monoteísmo vem do grego: μονοθεισμός. mónos, “único”, e θεός, deus.

Monoteísmo é a doutrina que aceita, apenas, sem confusões ou ambiguidades um só deus e um só universo. Esse deus é onipotente, onisciente e onipresente e é criador e soberano do que existe.

As religiões monoteístas são três: o Judaísmo, o Cristianismo e a Islâmica. As três reivindicam ser “Fés Abrâmicas”. Tem como pai da fé a Abraão. As três têm elementos fundamentais em comum e diferenças profundas e irreconciliáveis.

A PERCEPÇÃO DE DEUS As percepções diferentes do que seja Deus das três religiões monoteístas dificultam aproximação, diálogo, amizade, fraternidade e a construção de uma cidadania universal, juntas, associadas ou unidas, de forma sadia, construtiva e amorosa.

Na Bíblia hebraica, comum a judeus e cristãos o Nome de Deus é representado por quatro letras ou caracteres hebraicos ‫הוהי‬, transli-

terados YHWH, conhecidos como o Santo Tetragrama. Os cristãos leem: YAVEH e os integrantes das Testemunhas de Jeová leem Jeová.

Os cristãos chamam à divindade “Deus”. Na fé cristã Deus é cada uma das três pessoas distintas existentes em um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo.

Os católicos invocam a Deus com o nome de “Senhor”, “Pai”, “Deus de misericórdia e amor”.

Na religião muçulmana, Deus é denominado com a palavra árabe Alá, equivalente à palavra portuguesa Deus, Senhor. Não tem plural. Seu livro Sagrado é o Alcorão que recolhe a doutrina do Profeta Maomé, que era analfabeto.

No judaísmo o nome de Deus em hebraico é ‫( הוהי‬he, waw, he, yod) YHWH (Ex 3,14, Sl 135,13) que aparece 5.410 vezes na Bíblia e que os judeus não pronunciam por respeito.

Também se usa o conceito Adonai (‫יָנֹדֲא‬, Adon:Senhor, Amo) e segundo a Kabbalah existem 72 nomes para nomear Deus.

JUDAÍSMO E CRISTIANISMO O judaísmo e a fé cristã vêm da mesma fonte. Nos primórdios o cristianismo considerado uma seita judaica, adquiriu sua personalidade formal sendo a Igreja cristã com doutrina, crenças, moral e práticas próprias.

Jesus é a figura central da fé cristã. Ele é Deus, porque é o Filho de Deus, personificação de um Deus Trino.

O judaísmo não aceita que Deus seja uma Trindade, que tenha um filho e que esse Filho seja o Messias.

O judaísmo nunca aceitará que a Lei judaica seja substituída pelo Messias, morto e ressuscitado. O judaísmo e o cristianismo têm diferenças na sua doutrina sobre o pecado e o que aconteça depois da morte, porém, eles têm em comum a Bíblia

hebraica. Agora o Deus bíblico dos judeus e dos cristãos diferencia-se grandemente do deus do Islã, Alá.

MUÇULMANOS E CRISTÃOS O Deus cristão e o Deus do Islã, Alá, não é percebido da mesma forma. Se em teoria é o mesmo Deus único e misericordioso de Abraão, porém na doutrina e na moral têm grandes diferenças. Alá (Allat, Al Uzza e Al Manat: deus da Lua, deus da guerra, da espada) e YHVH, pai de Jesus Cristo (Deus da vida). (Site: Shalom Israel). Vejamos o que diz o Alcorão: O Islã acusa os cristãos de politeístas. Rejeita um Deus Trino.

“São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade! Portanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles.” (Alcorão, sura 5,73).

Também, o Islã rejeita a Encarnação do Filho de Deus: “São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria. Dize-lhes: Quem possuiria o mínimo poder para impedir que Deus, assim querendo, aniquilasse o Messias, filho de Maria, sua mãe e todos os que estão na terra? Só a Deus pertence o reino dos céus e da terra, e tudo quanto há entre ambos. Ele cria o que Lhe apraz, porque é Onipotente.” (Alcorão, Sura 5,17).

ENQUANTO À MORAL E A ÉTICA O ALCORÃO ENSINA: -As mulheres são inferiores aos homens. Os homens podem, e até mesmo deveriam, “bater” em suas mulheres em algumas circunstâncias (Surata 4: 34) -A crença na crucificação e ressurreição de Cristo é falso (Surata 4:157-159).

-A crença na divindade de Cristo é blasfêmia (Surata 5:72).

-A crença em Jesus Cristo como “o Filho de Deus” é grave erro (Surata 19: 35; 10:68).

-Guerra santa: “Combatei os que não creem em Alá e no Dia do Juízo Final, e não proíbem o que Deus e Seu Mensageiro proíbem, e não professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, humilhados paguem o tributo”. (Surata 9,29).

UNIÃO COM DEUS Santo Agostinho de Hipona (354-430) na sua obra “a Trindade” conclui que nós, devido à nossa mente extremamente limitada, nunca poderíamos compreender e assimilar plenamente a dimensão (infinita) de Deus somente com as nossas próprias forças e o nosso raciocínio. A compreensão plena e definitiva deste grande enigma só é possível quando, na vida eterna, nos encontrarmos no Paraíso com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

CONCLUSÃO No início do século XXI havia 3,8 bilhões de seguidores das três principais religiões abraâmicas e estima-se que 54% da população mundial considere-se adepta de uma dessas religiões, cerca de 30% de outras religiões e 16% é não religiosa.

Os católicos estão convidados a ler os Documentos do Concilio Vaticano II. Para o tema das três religiões monoteístas, recomendamos a leitura do documento do Concilio Vaticano II “Declaração Nostra Aetate sobre a relação da Igreja com as religiões não-Cristãs”.

Por Germán Calderón Calderón

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Diocese de Guarapuava

Maio - 2017

CNBB realiza 55ª Assembleia Geral dos Bispos em Aparecida Dom Antônio Wagner da Silva, bispo de Guarapuava, confirmou presença no evento.

Segundo ele, a Assembleia é um ambiente propenso a novas ideia e vivência cristã.

Pelo sétimo ano consecutivo, o Santuário Nacional de Aparecida (SP) sedia o maior encontro do episcopado brasileiro.

Trata-se da 55ª edição da Assembleia Geral dos Bispos (55ª AG), que se realiza de 26 de abril a 04 de maio, no Centro de Eventos “Padre Vítor Coelho de Almeida”, onde são esperados mais de 400 bispos ativos e eméritos de todo o país, que compõem as 18 regionais da CNBB. O tema geral da Assembleia este ano é “Iniciação Cristã”. O presidente da CNBB e arcebispo de Brasília, cardeal Dom Sérgio da Rocha, explica a escolha desse tema: “Vamos recordar que estão em vigor as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja e que nelas uma das cinco prioridades é a Igreja como casa da iniciação cristã. Portanto, a Assembleia deste ano pretende trabalhar de maneira especial esse desafio [...], pois a iniciação cristã se aplica àqueles que estão sendo iniciados na fé, sejam crianças, adultos ou jovens. Nós estamos precisando dar mais atenção à iniciação cristã, isto é, à catequese primeiramente, aos ritos de iniciação cristã, a começar pelo Batismo que precisa ser mais valorizado, mais bem preparado e vivenciado”, disse.

Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário-geral da CNBB, explica como será trabalhado o tema na 55ª AG: “O tema central da assembleia deste ano já vem sendo trabalhado em nossas comunidades há vários anos. Vamos retomar a reflexão sobre a ‘Iniciação à Vida Cristã’.

Uma comissão especial, instituída pela Presidência da CNBB, tem trabalhado o assunto nos últimos meses. Durante a Assembleia, todos os bispos terão oportunidade de se manifestar diante

do tema. Um texto de trabalho já está em ampla discussão, e teremos, seguramente, uma oportunidade frutuosa para aprofundar essa questão central na caminhada da Igreja”.

Segundo o artigo 27 do Estatuto Canônico da CNBB, a Assembleia, órgão supremo da CNBB, “é a expressão e a realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”. Reúne-se, ordinariamente, uma vez por ano e, extraordinariamente, quando, para fim determinado e urgente, se sua convocação for requerida (cf. art. 31 Estatuto Canônico da CNBB).

São tratados assuntos pastorais de ordem espiritual, temporal e os problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, na perspectiva da evangelização. (Estatuto Canônico da CNBB, artigo 29).

“Esse grande encontro marca, fortemente, a caminhada da Igreja em nosso país, porque nele nos debruçamos sobre assuntos pastorais, sociais, políticos e econômicos, tudo isso na perspectiva da evangelização. Celebramos nossa caminhada e renovamos nossa força por meio da reflexão e da oração. Todos os anos, durante a Assembleia, participamos de um retiro espiritual, no qual se aprofunda o ministério do bispo em nossas Igrejas Particulares”, afirmou Dom Leonardo.

Quanto à infraestrutura do evento, disponibilizada pelo Santuário Nacional, os números são surpreendentes: são mais de 150 profissionais envolvidos na organização, entre funcionários do Santuário e prestadores de serviços. E toda a estrutura da AG leva quinze dias para sua montagem e cinco para sua desmontagem.

“O Santuário Nacional, desde 2011, acolhe a AG e coloca toda a sua infraestrutura à disposição dos bispos, colaborando na organização do evento. Disponibilizamos profissionais das diversas áreas, como a equipe de Eventos, Imprensa, Segurança, Limpeza, Casa do Pão, Ambulatório, além do Hotel Rainha do Brasil, que nos dias do evento fica exclusivamente para a hospedagem dos bispos”, afirmou Aline Costa, gestora do núcleo de eventos do Santuário Nacional de Aparecida.

Após o encontro, a CNBB elaborará e aprovará um documento oficial da Assembleia, que, a partir de sua publicação, será um novo referencial sobre a Iniciação Cristã para as comunidades, paróquias e dioceses de todo o Brasil.

“A Igreja está em contínuo estado de missão, como nos adverte as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil. Isso significa que, a partir de uma reflexão sobre todo o conteúdo que traz o tema da iniciação à vida cristã, teremos também de renovar os compromissos de uma ação missionária mais efetiva e iluminadora no âmbito de nossas comunidades e dentro da sociedade em que vivemos. O Brasil precisa de cristãos atuantes e animados, corajosos e misericordiosos, para que as sementes do evangelho sejam plantadas no coração do Brasil e, ao brotar e crescer espantem as ervas daninhas do egoísmo, da injustiça e da desigualdade que tanto flagelam a vida de nossas comunidades”, finalizou Dom Leonardo.

CNBB Foto da 54ª Assembleia Geral dos Bispos Thiago Leon/Santuário Nacional

Guarapuava sedia 8º Encontro Regional das Pastorais Sociais Cerca de cinquenta pessoas representando as Pastorais do Paraná participaram do encontro.

Durante os três dias, a realidade atual da sociedade foi discutida.

De 21 a 23 de abril, o Centro de Formação São João Diego, em Guarapuava, sediou o oitavo Encontro Regional das Pastorais Sociais do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Cerca de cinquenta pessoas representantes das diversas Pastorais ligadas à Igreja no Paraná, participaram do encontro. O evento teve como tema: “Uma Pastoral Social Sociotransformadora”.

Conforme explicou o coordenador das Pastorais Sociais do Regional Sul 2, Jardel Neves Lopes, em entrevista à repórter Céci Maciel, da Central Cultura de Comunicação, o encontro foi uma forma de provocar as coordenações e instigar para que se busquem novos caminhos com melhores saídas para a situação das Pastorais que, segundo ele, vivem momentos de crise em todo o país.

“Os trabalhos das Pastorais Sociais estão bastante fragilizados não só no Paraná, mas em todo o país. Falta de recursos e também de interesse por parte da comunidade, interferem neste processo. Temos muitos desafios internos e externos, pois precisamos buscar saídas através das discussões e trocas de experiências. Os encontros em nível regional

nos trazem informações ampliadas sobre os trabalhos e as realidades vividas, tanto fora quanto dentro da Igreja”, destacou Jardel.

O coordenador também abordou assuntos políticos como empecilhos para o desenvolvimento das Pastorais sociais.

Ele classificou a instabilidade econômica como um grande entrave para o desenvolvimento dos projetos que possam beneficiar os mais pobres. “Devido às crises políticas e instabilidade econômica, muitos projetos sequer saem do papel.

Tornam-se inviáveis e isto desmotiva

quem, de fato, quer trabalhar em favor das causas sociais e de quem mais precisa”, abreviou.

André Langer, da Associação Vitoriana de Ensino Superior (FAVI), foi quem coordenou o encontro.

Durante os três dias, os participantes discutiram diversos assuntos referentes às situações sociais no país. Um dos textos estudados foi o do padre Francisco de Aquino Júnior, que versa sobre as Pastorais de Conjunto – Algumas provocações. No texto, há detalhes sobre planejamentos e coordenações, bem como detalhes sobre voluntariado e ativismo.

Joceli Ramos Zeni, coordenadora da Pastoral da Criança na diocese de Guarapuava também participou do encontro e disse que as discussões foram proveitosas e de extrema importância para o momento pelo qual passam as Pastorais no Paraná e também no Brasil. “Vivemos em uma época de grandes mudanças e isto reflete também nos trabalhos pastorais de uma forma geral. Durante o Encontro, vários temas foram discutidos e a necessidade de se buscar novas formas de trabalhar com a sociedade foi algo que prevaleceu”, contou Joceli.

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ABORTO: nova nota de condenação da CNBB “O aborto jamais pode ser considerado um direito da mulher ou do homem, sobre a vida do nascituro”, afirmam os bispos.

“Afasta-te de causas mentirosas.

Não mates o inocente e o justo, pois não vou declarar justo o culpado.” Êxodo 23:7

ATITUDES ANTIDEMOCRÁTICAS

Na tarde do último dia 11 de abril, terça-feira, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu Nota Oficial “Pela vida, contra o aborto”. Os bispos reafirmam posição firme e clara da Igreja “em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural” e, desse modo, condenam “todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”.

“O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu”, sublinham os bispos.

Eles ainda lembram que “o respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas. A Igreja quer acolher com misericórdia e prestar assistência pastoral às mulheres que sofreram a triste experiência do aborto”.

E afirmam: “A sociedade é devedora da mulher, particularmente quando ela exerce a maternidade”.

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL Presidência NOTA DA CNBB PELA VIDA, CONTRA O ABORTO “Não matarás, mediante o aborto, o fruto do seu seio” (Didaquê, século I) A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através da sua Presidência, reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural. Condena, assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil.

O direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana. O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu. Na realidade, desde quando o óvulo é fecundado, encontra-se inaugurada uma nova vida, que não é nem a do pai, nem a da mãe, mas a de um novo ser humano.

Contém em si a singularidade e o dinamismo da pessoa humana: um ser que recebe a tarefa de vir a ser. Ele não viria jamais a tornar-se humano, se não o fosse desde início. Esta verdade é de caráter antropológico, ético e científico. Não se restringe à argumentação de cunho teológico ou religioso.

Na Nota, os bispos afirmam: “Neste tempo de grave crise política e econômica, a CNBB tem se empenhado na defesa dos mais vulneráveis da sociedade, particularmente dos empobrecidos. A vida do nascituro está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso éticocristão, repudiamos atitudes antidemocráticas que, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal-STF uma função que não lhe cabe, que é legislar”.

A CNBB pede: “O Projeto de Lei 478/2007 – ‘Estatuto do Nascituro’, em tramitação no Congresso Nacional, que garante o direito à vida desde a concepção, deve ser urgentemente apreciado, aprovado e aplicado”. E conclama: as “comunidades a unirem-se em oração e a se mobilizarem, promovendo atividades pelo respeito da dignidade integral da vida humana”.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:

A defesa incondicional da vida, fundamentada na razão e na natureza da pessoa humana, encontra o seu sentido mais profundo e a sua comprovação à luz da fé. A tradição judaico-cristã defende incondicionalmente a vida humana. A sapiência e o arcabouço moral do Povo Eleito, com relação à vida, encontram sua plenitude em Jesus Cristo. As primeiras comunidades cristãs e a Tradição da Igreja consolidaram esses valores. O Concílio Vaticano II assim sintetiza a postura cristã, transmitida pela Igreja, ao longo dos séculos, e proclamada ao nosso tempo: “A vida deve ser defendida com extremos cuidados, desde a concepção: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis”.

O respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas. A Igreja quer acolher com misericórdia e prestar assistência pastoral às mulheres que sofreram a triste experiência do aborto. O aborto jamais pode ser considerado um direito da mulher ou do homem, sobre a vida do nascituro. A ninguém pode ser dado o direito de eliminar outra pessoa. A sociedade é devedora da mulher, particularmente quando ela exerce a maternidade. O Papa Francisco afirma que “as mães são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta. ‘Indivíduo’ quer dizer ‘que não se pode dividir’. As mães, em vez disso, se ‘dividem’ a partir de quando hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer”.

Neste tempo de grave crise política e econômica, a CNBB tem se empenhado na defesa dos mais vulneráveis da sociedade,

particularmente dos empobrecidos. A vida do nascituro está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso ético-cristão, repudiamos atitudes antidemocráticas que, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal-STF uma função que não lhe cabe, que é legislar.

O direito à vida é o mais fundamental dos direitos e, por isso, mais do que qualquer outro, deve ser protegido. Ele é um direito intrínseco à condição humana e não uma concessão do Estado. Os Poderes da República têm obrigação de garanti-lo e defendê-lo.

O Projeto de Lei 478/2007 - “Estatuto do Nascituro”, em tramitação no Congresso Nacional, que garante o direito à vida desde a concepção, deve ser urgentemente apreciado, aprovado e aplicado.

Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros.

Essa discriminação é iníqua e excludente; “causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto”. São imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando, direta ou indiretamente, na prática do aborto. É um grave equívoco pretender resolver problemas, como o das precárias condições sanitárias, através da descriminalização do aborto. Urge combater as causas do aborto, através da implementação e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros,

especialmente nas localidades mais pobres do Brasil. Espera-se do Estado maior investimento e atuação eficaz no cuidado das gestantes e das crianças. É preciso assegurar às mulheres pobres o direito de ter seus filhos. Ao invés de aborto seguro, o Sistema Público de Saúde deve garantir o direito ao parto seguro e à saúde das mães e de seus filhos.

Conclamamos nossas comunidades a unirem-se em oração e a se mobilizarem, promovendo atividades pelo respeito da dignidade integral da vida humana.

Neste Ano Mariano Nacional, confiamos a Maria, Mãe de Jesus, o povo brasileiro, pedindo as bênçãos de Deus para as nossas famílias, especialmente para as mães e os nascituros.

Brasília-DF, 11 de abril de 2017.

Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília Presidente da CNBB Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ Arcebispo de São Salvador Vice-Presidente da CNBB Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM Bispo Auxiliar de Brasília Secretário-Geral da CNBB CNBB FOTO: Ana Pratas Fotografia Aveiro - Portugal

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Bispado de Guarapuava emite Declaração Pública sobre “Operação Sacrilégio”

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O documento, que foi assinado pelo bispo diocesano de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva e pelos membros dos Conselhos da Igreja, dá detalhes das investigações.

A diocese de Guarapuava, através de seu bispo, Dom Antônio Wagner da Silva, emitiu, no último dia 21 de fevereiro deste ano, uma Declaração Pública com a finalidade de explicar com detalhes, sobre a “Operação Sacrilégio”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) em novembro de 2014, que apurava possíveis desvios de recursos das obras da Mitra Diocesana de Guarapuava.

Na nota, o bispado explica com detalhes sobre vistorias e investigações internas realizadas desde o início do processo, contatando, no entanto, que não houve desvio algum, tampouco superfaturamento em obras da Mitra Diocesana. Na nota, o bispado também pede a absolvição dos acusados, com base no fato de que estes não causaram dano algum à Igreja nem a qualquer outra pessoa.

Na nota, Dom Wagner também sublinha que foram auditadas todas as situações que constam do processo, bem como, indagado dos Conselhos da Igreja, tais como: Conselho Diocesano para Assuntos Econômicos (CODAE); Conselho Presbiteral (CP); Colégio dos Consultores (CC) e nada de irregular ou passível de suspeita foram encontrados. O bispo grifa ainda, o fato de que pessoas com o intuito de se promover, usando de inverdades e de denúncias anônimas, desencadearam a elaboração da citada operação.

O documento foi assinado por Dom Wagner e por todos os membros dos Conselhos instituídos pela Igreja no território de abrangência da diocese de Guarapuava.

Em anexo, a íntegra da Declaração Pública:

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Evento nacional reúne mais de cem escolas católicas em Aparecida V Encontro de Escolas Católicas abordou ações para uma cultura de paz.

Representantes de 130 escolas cristãs do Brasil se reuniram entre os dias 4 e 6 de abril, em Aparecida (SP), para discutir os projetos, desafios e conquistas das escolas católicas no país. Dentro de um evento voltado às entidades conveniadas ao Sistema Positivo de Ensino, leigos e consagrados debateram sobre “Carisma e Negócio” com o objetivo de fortalecer as atividades educacionais e fomentar uma cultura de paz. Cerca de 20 Estados brasileiros estiveram representados no encontro, que ocorreu no Hotel Rainha do Brasil. O evento foi promovido pela Editora Positivo.

A historiadora, especialista em Ensino Superior pela UP, e em História da Arte Renascentista pela Academia de Florença (Itália), Lysvania Villela Cordeiro, coordenadora editorial da Editora Positivo, explicou sobre a importância do evento ao falar sobre a necessidade da integração da comunidade escolar em prol de uma sociedade mais justa, agregadora e menos preconceituosa, especialmente em relação às questões que envolvem o tema religião no Brasil atualmente. Segundo ela, partindo da premissa de que a discriminação se instala como fruto do desconhecimento e do medo, o objetivo do Ensino Religioso nas escolas é levar conhecimento, compreensão e aceitação das diversas religiões e práticas religiosas. “Só assim podemos ter a esperança de uma sociedade mais harmônica e inclusiva”, ressalta.

O mesmo acredita o Padre José Alves de Melo Neto, mestrando em teologia e educação e um dos palestrantes convidados que participou do evento: “é preciso conhecer para respeitar”. Para ele, na perspectiva da diversidade cultural, religiosa e dos direitos humanos, o Ensino Religioso não pode ser concebido como ensino de uma religião ou das religiões na escola. Segundo ele, o estudo dos conhecimentos religiosos assegura a promoção e a defesa da dignidade humana. “A disciplina busca desconstruir significados e experiências colonialistas, reconstruindo atitudes de valoração e respeito às diversidades, ao mesmo tempo em que instiga a problematização das relações

de saberes e poderes de caráter religioso, presentes na sociedade e respectivamente no cotidiano escolar”.

A diretora pedagógica da Editora Positivo, Acedriana Vicente Sandi, argumenta que, no contexto atual, caracterizado pela difusão de novas linguagens tecnológicas que ampliam os canais de acesso à informação, o papel da escola cristã se expande e toma novos contornos. Assim, além de promover a reflexão sobre o perfil e a função das escolas cristãs no cenário atual, fortalecendo-as tanto no aspecto do carisma, como no de negócio, o encontro teve o papel de renovar a paixão pelo ato de educar. “O evento cumpriu seu objetivo de discutir qual o papel da escola cristã na educação, reforçando o respeito às diversidades no cotidiano escolar e além dele”, concluiu.

SETOR

As 130 organizações que participaram do V Encontro de Escolas Católicas respondem por cerca de 58 mil alunos no Brasil. Dados da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) – que congrega instituições mantenedoras de estabelecimentos confessionais católicos de educação em todos os níveis, graus e modalidades –, mostram que, atualmente, existem no país mais de 430 mantenedoras, duas mil escolas, 130 instituições de ensino superior e 100 de obras sociais, totalizando 2,5 milhões de alunos atendidos e aproximadamente 100 mil professores e funcionários representados.

PLURALIDADE

Além de apresentar painéis sobre os cenários e perspectivas da educação brasileira, o V Encontro de Escolas Católicas contemplou uma série de debates e momentos de formação que envolvem temas como diversidade e formação religiosa, escola e família, trabalhos pastorais e campanha da Fraternidade. Uma mesa-redonda chamada “para além das fronteiras do ensino religioso na escola”, mediada pelo Professor Sérgio Junqueira, Pós-Doutor em Ciência da Religião e líder do Grupo de Pesquisa Educação e Religião, também promoveu o diálogo inter-religioso.

Participaram desta mesa o Rabino Pablo Berman (da Sinagoga Beit Yacoov e líder espiritual do Centro Israelita do Paraná); o professor de Sociologia e Teologia da Faculdade Leocádio José Correia (Falec), Rui Simon Paz; o coordenador de Pastoral do Colégio e Faculdade Bagozzi, padre José Alves de Melo Neto; o doutorando em Geografia da Religião pela UFPR, Elói Correa; e o pastor Ênio Starosky, diretor dos Colégios Luteranos de São Paulo e doutorando em Ciências da Religião pela Umesp.

SOBRE O SISTEMA POSITIVO DE ENSINO

É o maior e mais tradicional sistema voltado ao ensino particular no Brasil.

Com um projeto sempre atual e inovador,

ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversas disciplinas, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

SOBRE A EDITORA POSITIVO

Fundada há 37 anos, a Editora Positivo tem a missão de construir um mundo melhor por meio da educação.

Tendo as boas práticas de ensino como seu DNA, a Editora especializou-se ao longo dos anos e tornou-se referência no segmento educacional, desenvolvendo livros didáticos, literatura infantil e juvenil, sistemas de ensino e dicionários. A Editora Positivo está presente em milhares de escolas públicas e particulares com os seus sistemas de ensino. Amplamente recomendados pela área pedagógica e reconhecidos pelos seus resultados, os sistemas foram criados de modo a atender a realidade de cada unidade escolar.

Para a rede pública a editora disponibiliza o Sistema de Ensino Aprende Brasil.

Já as escolas particulares contam com o Sistema Positivo de Ensino e com o Conquista. Cerca de dois milhões de alunos utilizam os sistemas de ensino da Editora em escolas públicas e particulares, no Brasil e no Japão.

Por Marlise Groth Assessoria de comunicação

TURISMO RELIGIOSO: Campina Grande do Sul sedia encontro com reitores de santuários Na conclusão do evento, Dom João Mamede expressou seu contentamento e entusiasmo pela organização e caminhada que está sendo realizada no Paraná, referente aos santuários.

Campina Grande do Sul, a 30 km de Curitiba, sediou, nos dias 3 e 4 de abril, o encontro de Reitores e pessoas que atuam nos Santuários do Paraná.

Participaram 35 pessoas, dentre as quais, Dom João Mamede Filho, bispo da diocese de Umuarama e referencial para a Pastoral do Turismo no Paraná.

Os Reitores de Santuários do Regional Sul 2 encontram-se duas vezes ao ano, sempre no contexto de algum santuário, para conhecerem a realidade local e também os atrativos turísticos da região, pois os santuários, ao promoverem o Turismo Religioso, alavancam o artesanato e também o comércio local.

Desta vez, o grupo foi acolhido pelo padre José Messias Almeida Santos, reitor do Santuário Nossa Senhora de Fátima.

Fez parte da programação uma visita ao Santuário, ainda em construção, mas que, conforme os idealizadores do projeto, “desde já irradia a presença de Deus e manifesta o zelo e a dedicação das pessoas que o estão construindo”.

Também participaram do encontro técnicos da Paraná Turismo, do Senac e Sesc, com os quais a Pastoral do Turismo e a CNBB Regional Sul 2 estabeleceram parcerias. Deise Bezerra e Alessandra Xavier fizeram um relatório das atividades realizadas no biênio 2015/2016, como também discorreram sobre a programação para o biênio 2017/2018. A Paraná Turismo, conforme detalharam os representantes, tem trabalhado em parceria com o Senac para a realização de cursos que envolvam os representantes e funcionários dos santuários. Depois de formadas estas pessoas estão aptas a trabalhar como agentes receptivos locais.

Até o momento foram realizados cinco cursos, com a presença de 30 participantes em média, em cada turma.

No decorrer do evento, foi oferecido um jantar que contou com a participação do prefeito da cidade de Campina Grande do Sul, Bihl Zanetti, com o secretário de turismo da Secretaria de

Desenvolvimento Econômico, Frederico Bernardi, além de mais de 40 empresários e lideranças da Igreja Católica local.

O intuito da confraternização, conforme os organizadores foi fortalecer a parceria entre a Igreja e o Poder Público, em se tratando de turismo no município.

Os participantes do encontro manifestaram alegria pela caminhada que vem sendo realizada há cinco anos no Regional Sul 2, na Pastoral do Turismo.

Dentre os resultados obtidos, destaca-se a Rota do Rosário, projeto pioneiro no Paraná, que contempla 12 santuários, que têm tido uma crescente procura pelos peregrinos a partir da iniciativa.

Na conclusão do evento, Dom João Mamede expressou seu contentamento e entusiasmo pela organização e caminhada que está sendo realizada no Paraná, referente aos santuários.

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Através da ação “Brinquedos e Brincadeiras na Comunidade”, a Pastoral valoriza, incentiva, promove e defende o brincar das crianças acompanhadas. Nas oficinas de confecção de brinquedos com materiais recicláveis, líderes, mães e crianças participam com interesse e muita criatividade.

No último dia 10 de abril, na Paróquia Santa Maria, de Santa Maria do Oeste, realizou um Retiro Espiritual assessorado por Irmã Laura Marcelino, com o tema “Viver o seguimento de Jesus”. As líderes participaram com alegria, agradecendo a Deus tamanha graça.

Com muita alegria, as líderes da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Campina do Simão, juntamente com o pároco Padre Reinaldo Cardoso e equipe diocesana, realizaram Assembleia Eletiva. Marilene Kerknoff dos Santos foi reconduzida ao cargo que ocupava. Com ela, Luciane Padilha e Lucimara Lara Novakonski darão continuidade às atividades nos próximos dois anos.

Comunidade Voraz de Cima, de Pitanguinha, se reuniu para uma palestra sobre a “Importância do Aleitamento Materno”. O evento foi assessorado pela coordenadora paroquial Lucia de Camargo.

HAMBÚRGUER DE ABOBRINHA INGREDIENTES • 4 xícaras (chá) abobrinha ralada • 2 dentes de alho • 8 colheres (sopa) de farinha de trigo • 1 colher (sobremesa) de salsa • Sal a gosto • 4 colheres (sopa) de óleo MODO DE PREPARO Em uma tigela, misture todos os ingredientes e tempere com sal. Mexa bem.

Modele os hambúrgueres e leve para assar. Sirva ainda quente.

Anair e Maria, líderes da Comunidade Paiquerê da Paróquia Imaculada Conceição de Maria de Palmeirinha – FIDELIDADE E PERSEVERANÇA NA MISSÃO!

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Rosário do Ivaí promove encontro da Pastoral Vocacional

Durante todo o dia, integrantes da Rede Diocesana de Animação Vocacional trabalharam com jovens e adultos e falaram das vocações. Padre José Amarildo Novacoski coordenou o encontro.

A Rede Diocesana de Animação Vocacional (REAVIVE) da diocese de Guarapuava participou, no último dia 25 de março, de um encontro na paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Rosário do Ivaí. O pároco local, padre Adalto José Bona, foi quem pediu a presença dos seminaristas que fazem parte da REAVIVE na diocese para que, com a comunidade, discutissem o tema “vocação”. Durante todo o dia, houve trabalhos com zeladoras de capelinhas, catequistas, jovens de várias etapas da catequese e coroinhas.

As palestras e dinâmicas de grupo foram conduzidas pelo reitor do Seminário Menor Nossa Senhora de Belém, padre José Amarildo Novacoski. Os seminaristas que cursam o Propedêutico na instituição, Nicolas Thanrique, Tiago Rosa, Valdinei Paes, Eduardo Nassar, João Henrique da Silva, Emerson Luis Morici e Henrique Alcantara Stuani foram os coordenadores do encontro que, segundo os participantes, deixou legado de muito aprendizado e harmonia, além de discernimento sobre as vocações.

“O encontro começou com a missa, às nove e meia da manhã. Na ocasião, padre Amarildo, que presidiu a celebração, esclareceu que o tema trabalhado durante todo o dia, seria vocação e sua importância para os cristãos. Depois da missa, os catequizandos e coroinhas começaram

a trabalhar o assunto proposto, com base na Bíblia, tendo como foco o Antigo Testamento. Na ocasião, se abordou sobre as vocações de Abraão e Elias. O primeiro tem o desígnio de ser o pai da Fé, e o segundo é encaminhado a converter uma cidade. Os estudos também versaram com base no Novo Testamento, discorrendo sobre as vocações dos discípulos, como, a quem Jesus chamou, por que Ele chamou.

Por fim falou-se das vocações especificas,

procurando mostrar um pouco mais sobre a vocação sacerdotal e religiosa, mas ao mesmo tempo, tirando uma visão deturpada que se tem, de que vocação é somente ser padre ou irmã religiosa. Não é isso.

A partir do momento em que nascemos, somos vocacionados à vida e chamados a sermos discípulos missionários de Cristo, e que, quando decidimos seguir Jesus, seja como padre, irmã religiosa, pai ou mãe de família, missionário, leigo

engajado, aparecerão dificuldades e muitas provações”, detalha a coordenação da REAVIVE em nota.

Dinâmica de grupo, brincadeiras, música e competições com o objetivo de promover e instigar as vocações pontuaram os trabalhos em Rosário do Ivaí na parte da tarde, conforme destacam os organizadores do encontro daquela paróquia.

“Ao final dos trabalhos, a exemplo de outros encontros, a lição que ficou foi a de que todas as provações na vida de cada um podem ser vencidas com a ajuda de Deus. Ele sempre se mostra nos amigos que nos cercam. Nunca estamos sozinhos, esta é a verdade. Diante do mundo que se apresenta, muitas vezes com descasos pelas coisas cristãs, o trabalho da REAVIVE vem propor uma visão mais aberta e cativar novas vocações para servir a Jesus Cristo. Para isso, se utiliza de pessoas que estejam dispostas a se engajar nesse projeto dinâmico, que é ser animador vocacional, através de um método que procura mostrar não somente através de palavras, mas pelas atitudes, quando se vai trabalhar com as pessoas. Por meio de interação e atitudes, fica claro que vocação não é somente sacrifício, mas, acima de tudo é alegria”, finaliza a REAVIVE em nota.

Seminário Nossa Senhora de Belém promove primeiro encontro de coroinhas da diocese O objetivo dos trabalhos é estreitar a convivência entre os coroinhas das diversas paróquias da diocese.

Centenas de pessoas são esperadas para o evento.

No dia 21 de maio, o Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, promove o primeiro encontro de coroinhas em nível de diocese.

Centenas de coroinhas que atuam nas paróquias da instituição são esperados para o evento considerado de grande importância para a Igreja.

Durante o encontro, além de gincanas e brincadeiras, haverá momentos de espiritualidade e formação. Dinâmicas e palestras, segundo os organizadores, procurarão ressaltar que os coroinhas estão a serviço de Deus junto às comunidades onde atuam. “Todo coroinha, em suas comunidades, além de auxiliar o sacerdote na celebração eucarística, tabém participa do Mistério Pascal de Cristo, vivendo sua fé com alegria, disposição e testemunhando o Deus da vida que se faz pão e comunhão”, destacou o reitor do Seminário em Guarapuava, padre José Amarildo Novacoski.

SOBRE O ENCONTRO

O encontro será nas dependências do Seminário, Rua Wilson Luiz Silvério Martins, 243, Bairro Santana, em Guarapuava. Os trabalhos terão início às 08 horas do domingo, dia 21 de maio, com término previsto para as 16 horas do mesmo dia. Coroinhas que moram em outras cidades poderão pernoitar no Seminário, devendo entrar nas dependências da instituição a partir das 18 horas do dia 20 de maio. Para quem vai pernoitar, será necessário levar roupa de cama e itens de higiene pessoal.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 18 de maio, pelo telefone:

42 3623-4406 ou pelo e-mail: reavivediopuava@gmail.com.

SEMINARISTA ANIVERSARIANTE DO MÊS Felipe de Lima: 28 de maio

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Jovens do Decanato Centro da diocese de Guarapuava celebram JDJ O encontro que reuniu mais de cem integrantes dos Grupos de Jovens das paróquias da cidade foi realizado na Catedral Nossa Senhora de Belém, na tarde do Domingo de Ramos.

Mais de cem jovens das paróquias do Decanato Centro da diocese de Guarapuava participaram da Jornada Diocesana da Juventude (JDJ), no último dia 09 de abril, Domingo de Ramos. O encontro foi na Catedral Nossa Senhora de Belém, e esteve em conformidade com as instruções do Vaticano sobre evento celebrado anualmente em nível mundial através das dioceses.

Em Guarapuava, os Decanatos ficaram responsáveis pela organização do encontro. Houve o envolvimento das paróquias com a coordenação da Pastoral Juvenil da diocese. A JDJ, conforme a organização teve como meta principal discutir o papel do jovem na sociedade e analisar suas realidades na medida em que o tempo passa.

Na diocese de Guarapuava, as paróquias participantes, através dos grupos de jovens, organizaram diversas atividades para serem apresentadas no dia 09.

Os do Decanato Centro optaram por celebrar a JDJ na Catedral Nossa Senhora de Belém como forma de facilitar o acesso a todos. Segundo a assessora da Pastoral Juvenil na diocese, Daniela Souza, por se tratar de um Ano Mariano, em comemoração aos Trezentos Anos de Aparecida e aos Cem Anos de Fátima, o tema tratado no encontro foi sobre Maria e sua importância para a caminhada cristã no mundo, com base no Livro de Lucas, capítulo 1, versículo 49, que diz: “O Poderoso fez

para mim coisas grandiosas” (Lc 1, 49).

Além do tema deste ano, os trabalhos de 2018 na JDJ, bem como o tema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que será realizada no Panamá em 2019, também tratarão de Maria.

Em entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC), Daniela explicou que realizar o evento em uma única paróquia, no Decanato Centro, foi um acordo entre os grupos de jovens, para facilitar o acesso de todos. “Os responsáveis juvenis das paróquias do Decanato Centro em reunião no dia 06 de março optaram por fazer o evento em uma única paróquia. Por unanimidade, os grupos optaram por realizar a JDJ na Catedral Nossa Senhora do Belém como forma de facilitar a presença de todos” detalhou a assessora.

Em se tratando dos trabalhos desenvolvidos, segundo a organização, as equipes tomaram como base o subsídio enviado pela coordenação da Pastoral Juvenil Nacional. Dentre as atividades desenvolvidas durante a tarde, do dia 09, os jovens participaram da oração do Terço, Lectio Divina e Ofício Divino da Juventude. A animação do evento no Decanato Centro foi da Banda Força e Vitória. Os temas catequéticos tratados na JDJ foram: Igreja casa de Misericórdia; Juventude Missionária e Misericordiosa; Maria Virgem, Mãe, Modelo da Igreja; Maria Modelo e Missionária do Amor.

MENSAGEM DO PAPA No último dia 21 de março, o Papa Francisco enviou uma mensagem a todas as dioceses do mundo, com destaque para as atividades da JDJ deste ano. O Papa escreveu: Queridos jovens!

Eis-nos de novo em caminho, depois do nosso encontro maravilhoso em Cracóvia, onde celebramos juntos a XXXI Jornada Mundial da Juventude e o Jubileu dos Jovens, no contexto do Ano Santo da Misericórdia.

Deixamo-nos guiar por São João Paulo II e Santa Faustina Kowalska, apóstolos da misericórdia divina, para dar uma resposta concreta aos desafios do nosso tempo. Vivemos uma intensa experiência de fraternidade e alegria, e demos ao mundo um sinal de esperança; as bandeiras e as línguas diferentes não eram motivo de discórdia e divisão, mas ocasião para abrir as portas dos corações, para construir pontes.

No final da JMJ de Cracóvia, indiquei o próximo destino da nossa peregrinação que, com a ajuda de Deus, nos levará ao Panamá em 2019.

Neste caminho, acompanhar-nos-á a Virgem Maria, Aquela que todas as gerações chamam bem-aventurada (cf. Lc 1, 48). O novo trecho do nosso itinerário liga-se ao anterior, que estava centrado nas Bem-aventuranças, mas impelenos a avançar. Na realidade, tenho a peito que vós, jovens, possais caminhar, não só fazendo memória do passado, mas tendo também coragem no presente e esperança no futuro. Estas atitudes, sempre vivas na jovem Mulher de Nazaré, aparecem claramente expressas nos temas escolhidos para as próximas três JMJ. Neste ano (2017), refletiremos sobre a fé de Maria, quando disse no Magnificat: “O Todo-poderoso fez em Mim maravilhas” (Lc 1, 49). O tema do próximo ano (2018) – “Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus” (Lc 1, 30) – farnos-á meditar sobre a caridade, cheia de cora-

gem, com que a Virgem acolheu o anúncio do anjo. A JMJ de 2019 inspirar-se-á nas palavras “Eis a serva do Senhor, faça-se em Mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38), a resposta de Maria ao anjo, cheia de esperança.

Em outubro de 2018, a Igreja celebrará o Sínodo dos Bispos sobre o tema: Os jovens, a fé e o discernimento vocacional.

Interrogar-nos-emos sobre o modo como vós, jovens, viveis a experiência da fé no meio dos desafios do nosso tempo. E abordaremos também a questão das possibilidades que tendes de maturar um projeto de vida, discernindo a vossa vocação – entendida em toda a sua amplitude de destinação – ao matrimônio, no âmbito laical e profissional, ou então à vida consagrada e ao sacerdócio. Desejo que haja uma grande sintonia entre o percurso para a JMJ do Panamá e o caminho sinodal.

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Diocese de Guarapuava

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Pastoral Catequética da diocese de Guarapuava promove encontro O evento será realizado na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, nos dias 27 e 28 de maio.

A formação é destinada aos assessores da Catequese nas paróquias e comunidades.

A Pastoral Catequética da diocese de Guarapuava promove o Encontro Bíblico Catequético. O evento será nos dias 27 e 28 de maio, na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, Bairro Santana, em Guarapuava.

O encontro que é destinado a assessores da Catequese nas paróquias da diocese visa instruir e reforçar os

compromissos entre os catequistas e a comunidade na caminhada cristã.

Conforme destaca o coordenador da Pastoral Catequética na diocese, padre Adriano Toczek, é importante que as paróquias enviem seus assessores, pois através destes, os trabalhos poderão ser repassados aos catequistas que, por sua vez,

trabalharão com os catequizandos no período de formação.

Cada paróquia ou comunidade poderá enviar até quatro pessoas para a formação. Os trabalhos terão início às 08 horas de sábado, dia 27 e se estendem até a tarde de domingo, dia 28.

Quem precisar pernoitar deverá levar roupa de cama e itens de higiene

pessoal. Mais informações podem ser obtidas com a Ação Evangelizadora, através do telefone: 42 3626 4348, com Julio Cesar Pereira.

A Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe fica na Rua Wilson Luiz Silvério Martins, 395, Bairro Santana, em Guarapuava.

Contagem regressiva para o Segundo Muticom Paranaense

“Comunicação e Evangelização” será tema do evento que será realizado em Curitiba, de 07 a 09 de julho.

De 07 a 09 de julho, Curitiba será sede da segunda edição do Mutirão de Comunicação (Muticom) do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que compreende a Igreja Católica no Paraná.

O tema deste ano será: “A arte de comunicar a Palavra”. Durante os três dias de trabalhos, representantes das Pastorais de Comunicação (Pascom) além de membros dos diversos Movimentos da Igreja, poderão participar de palestras, debates e oficinas com foco na comunicação católica.

Em conversa com o coordenador do evento, Antonio Kayser, este destacou que as equipes estão trabalhando muito para que o cronograma seja cumprido dentro do esperado. Kayser, juntamente com sua equipe, fez o lançamento do Segundo Muticom Paranaense em Campo Mourão, durante o encontro de Comunicação que foi realizado naquela cidade, nos dias 17 e 18 de fevereiro deste ano. “Temos muito trabalho pela frente e isto requer muitas responsabilidades, mas estamos confiantes e motivados para atender a todas as necessidades. Esperamos todos em Curitiba”, convidou Kayser.

Já confirmaram participação no evento os palestrantes Daniel Godri Júnior, Jair Passos, frei Rogério Soares e Hudson Roberto José. Conforme os organizadores, as palestras serão enriquecedoras para os participantes e os aprendizados poderão ser aplicados para além da comunicação na Igreja.

SOBRE OS PALESTRANTES

Daniel Godri Júnior é palestrante há mais de dezoito anos. Ele atua em diversas áreas, principalmente em treinamentos motivacionais para empresários e funcionários de diversas empresas e segmentos. Suas conferências procuram levar conhecimento e embasamento em se tratando de mercado e novas perspectivas, além de espiritualidade.

Jair Passos é professor e doutorando em Psicologia Clínica pela UCES

de Buenos Aires. Ele também ministra aulas de pós-graduação e de formação continuada para professores na área da comunicação.

Frei Rogério Soares é o criador da Pastoral do Empreendedor Nacional.

Ele também é palestrante e mantém um blog com experiências e reflexões sobre diversos temas.

Hudson Roberto José é jornalista, com especialização em Marketing.

Atualmente, atua como diretor de

Marketing da Rede Evangelizar de Comunicação.

SOBRE O EVENTO

O Segundo Muticom do Regional Sul 2 será realizado no Colégio Bom Jesus, Avenida Visconde de Guarapuava, 3.300, Curitiba, Paraná.

Informações e inscrições: www.muticompr.com.br.

Entrevista

Maio - 2017

Diocese de Guarapuava

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Padre Carlos de Oliveira Egler fala sobre Missão

Padre Carlos é pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guarapuava e responsável pelos Conselhos Missionários Paroquiais (COMIPA).

Desde que assumiu seu Pontificado em 13 de março de 2013, o Papa Francisco foi enfático em pedir e até mesmo exigir de todos, que a Igreja fosse uma fonte inesgotável de Missão e Misericórdia. De acordo com o Papa, evangelizar para além dos muros e das paredes dos templos, se faz necessário e vital para toda a sociedade em dias atuais.

Nesta edição do Jornal A Igreja na Diocese de Guarapuava – Boletim Diocesano, a reportagem do Centro Diocesano de Comunicação (CDC), destaca o trabalho missionário como um dos grandes pilares de sustentação da Igreja, sendo que, na diocese de Guarapuava, este figura como uma das três prioridades. Além da Missão, Círculos Bíblicos e Dízimo reforçam a tríade estudada e praticada na diocese.

Responsável pelos Conselhos Missionários Paroquiais (COMIPA), o pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guarapuava, padre Carlos de Oliveira Egler, falou sobre Missão e os trabalhos desenvolvidos até então, bem como os caminhos a serem trilhados em se tratando de Igreja.

Confira a entrevista: C.D.C.: Há quanto tempo o senhor trabalha como coordenador das Missões?

Pe. Carlos: Quando estava como coordenador da ação evangelizadora da diocese, à luz da V Conferência de Aparecida, optou-se por realizar as Santas Missões Populares. Foi em Abril de 2010. Os trabalhos começaram assim.

C.D.C.: Como você avalia os trabalhos missionários na diocese de Guarapuava?

Pe. Carlos: O projeto Santas Missões Populares veio para fortalecer uma caminhada de Igreja já existente. Percebi que nas etapas das Santas Missões houve um grande despertar missionário em todas as comunidades.

C.D.C.: Qual a maior dificuldade encontrada quanto à implantação dos trabalhos missionários nas comunidades? É difícil convencer os jovens a encararem estes desafios?

Pe. Carlos: As dificuldades encontradas são as mesmas que encontramos em cada necessidade de evangelização. Também as dificuldades mudam, de acordo com cada realidade paroquial. Penso que a maior dificuldade é a que foi fortemente debatida na V Conferência de Aparecida em 2007, que trata da conscientização missionária. Quanto aos jovens, estes sempre estiveram muito abertos a contribuir na dimensão missionária. É claro que é necessário oportunizar e incentivá -los. Temos belíssimas experiências de envolvimento da juventude na Ação Missionária de nossa diocese.

C.D.C.: Recentemente, encerraram-se as Santas Missões Populares na diocese. Como você avalia os resultados?

Pe. Carlos: Encerraram as etapas que propõem o projeto Santas Missões Populares. Mas a Missão Continua.

Este projeto missionário não termina, ele é cíclico. Houve períodos fortes de evangelização com prazos e temáticas que ajudaram em cada momento específico. Isto funcionou como verdadeiro suporte para a caminhada da Igreja.

Percebi nestes anos de Santas Missões Populares um forte despertar missionário. Quanto ao aproveitamento, este dependeu de cada realidade paroquial.

Como qualquer projeto evangelizador, algumas aproveitam mais, outras menos. No cenário geral, foram perceptíveis as duas necessidades abordadas

com grande ênfase na V Conferência de Aparecida: O despertar missionário e a Renovação Paroquial. Foi possível ver acontecer uma Igreja em Saída. Reforço também, que nosso projeto que está em andamento chama-se: “A Missão continua”. Nesta etapa, cada paróquia precisa perceber quais são suas maiores necessidades e com espírito missionário ajudar no suprimento das mesmas.

Por isso, um dos grandes frutos das Santas Missões Populares é a criação/ estruturação do COMIPA: Conselho Missionário Paroquial.

C.D.C.: A paróquia Nossa Senhora de Fátima sediará a próxima Missão Diocesana Juvenil (MDJ). Como estão os preparativos?

Pe. Carlos: Já foi realizada a Assembleia Diocesana na paróquia. O assunto está sempre em pauta nas reuniões do Conselho Pastoral Comunitário (CPC) e Conselho Missionário Paroquial (COMIPA). É o momento do anúncio e motivação da comunidade para acolher a Missão Juvenil. Também a elaboração de um projeto geral.

C.D.C.: Diante de tantas mudanças e, ao mesmo tempo, de tantas facilidades em dias atuais, o que deve ser feito por parte da Igreja para atrair os jovens de um modo geral, para questões humanitárias e de missão?

Pe. Carlos: É necessário dar oportunidades de evangelização aos jovens.

Quanto mais inseridos na comunidade, maiores as possibilidades para um crescimento espiritual e comunitário. Sem dúvida, a partir da fé, darão respostas concretas nas questões humanitárias.

C.D.C.: A partir do momento em que uma missão passa pela comunidade, em quanto tempo pode-se notar as transformações?

Pe. Carlos: As transformações são notórias desde a organização de uma missão. As experiências pessoais adquiridas no desenvolvimento da missão fortalece a pessoa que faz a experiência e, automaticamente a comunidade que recebe este trabalho. Com a missão, desperta na comunidade a consciência missionária e, com isso, desencadeiam muitas criatividades de evangelização.

C.D.C.: Como é feita a preparação das comunidades para receber os missionários?

Pe. Carlos: São realizadas reuniões, seguidas de orações e conscientização da importância de acolher bem os missionários. Quem acolhe de coração a missão, também está fazendo a mesma, é parte do processo.

C.D.C.: Há muita diferença entre missões urbanas e nas áreas rurais?

Pe. Carlos: Hoje, as realidades estão muito próximas. Muito mais do que o espaço físico, são as ideias que unem as pessoas. Tudo o que chega até as realidades urbanas, ao mesmo tempo, também estão presentes nas realidades rurais.

C.D.C.: Para finalizar: Em seu entendimento, qual o papel dos catequistas em se tratando de missões?

Pe. Carlos: As lideranças das comunidades também devem sentir-se como catequistas. É importante ressaltar que a Missão realizada em uma paróquia/comunidade não é um projeto isolado. Todas as lideranças devem assumir este compromisso. Cabe às Pastorais e Movimentos aproveitarem-se destes momentos para enfatizar a missão. Com isso, acabam por despertar em cada um, a necessidade de se atualizar a grande missão que tem como base Jesus Cristo.

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Diocese de Guarapuava

Maio - 2017

Paróquia São João Bosco celebra quarenta anos em 2017 Em quatro décadas, a paróquia sempre manteve sua missão de unir a comunidade em torno da vivência cristã e preparar pessoas para a vida profissional através de suas obras sociais.

Como temos feito todos os meses, desde 2015, através do Centro Diocesano de Comunicação (CDC), contar histórias das paróquias e comunidades da diocese tornou-se algo indispensável ao jornal A Igreja na Diocese de Guarapuava, o conhecido Boletim Diocesano. Este mês, para nossa edição de número 455, falaremos um poucoda paróquia São João Bosco, que pertence ao Decanato Centro, da diocese. A Matriz está situada à Rua Padre Honorino João Muraro, 208, bairro Vila Carli. A paróquia possui quatro comunidades e atende a uma população de mais de dez mil habitantes em seu entorno.

A paróquia São João Bosco foi criada no dia 04 de setembro de 1977. À época, a diocese de Guarapuava tinha onze anos de existência e os trabalhos pastorais da jovem instituição estavam a cargo de seu primeiro bispo, Dom Frederico Helmel.

O território da nova paróquia foi desmembrado da Paróquia Santa Terezinha. A sede, à época, era a capela São José, não bairro que se chamava Vila Helena.

Ao se tornar paróquia, o padroeiro da comunidade foi mudado, através de acordo entre os paroquianos, passando a se chamar paróquia São João Bosco, em homenagem ao patrono da Congregação Salesianos de Dom Bosco (SDB). Padre Honorino João Muraro (SDB), foi o primeiro pároco a assumir os trabalhos naquela Matriz.

Em princípio, oito comunidades pertenciam à paróquia. Depois de 2006, quatro dessas comunidades passaram a pertencer à recém-criada paróquia São Pedro e São Paulo, no Bairro Xarquinho, em Guarapuava, ficando quatro comunidades a cargo da paróquia São João Bosco.

Já nos primeiro anos de trabalho, outros padres passaram a ajudar o pároco nas atividades paroquiais.

Porém, em 2006, quase três décadas depois de sua fundação, quatro sacerdotes trabalhavam na paróquia, desenvolvendo diversas atividades pastorais em favor da população que crescia cada vez mais, conforme estatísticas.

Além da paróquia, os Salesianos também passaram a coordenar trabalhos pedagógicos em duas escolas, ministrando ensino gratuito a crianças e adolescentes da região no entorno. Os padres Salesianos também criaram e mantiveram o Centro Juvenil, onde começaram a ofertar, também gratuitamente, ensino profissionalizante a adolescentes e jovens. Os resultados dos trabalhos foram imediatos e, muitas pessoas dão depoimentos dizendo que “se hoje têm uma profissão, foi graças aos ensinamentos Salesianos”. Algumas escolas públicas na região de abrangência da paróquia, também recebem apoio e atendimento por parte da Igreja, quando necessário.

PRIMEIRA DIRETORIA

Em 1977, depois da criação da nova paróquia, uma diretoria foi instituída com a finalidade de iniciar os trabalhos e priorizar as metas a serem alcançadas em se tratando de comunidade.

Padre Honorino João Muraro era o pároco. Vitor Domingos Mores, presidente; Antonio Carlos de Oliveira, vice-presidente; Rubens César, Isauro Bahls e Hélio Chiquito, secretários; Valmor Brasil e Waldomiro Czovuy tesoureiros; Horácio Pires Machado, José Sebastião dos Santos, Antonio Sidor, Miguel Korsune, Anildo Zanete, João Otávio Netto, Trajano Batista e Alfredo Murnich, conselheiros.

Mesmo antes de ser paróquia, conforme descrito no Livro Tombo da comunidade, cogitava-se a possibilidade de se construir uma nova igreja. Em 1965, a capela São José foi projetada e as obras em madeira foram iniciadas. Dois anos depois, em 02 de setembro de 1967, os trabalhos foram concluídos e houve a inauguração da igreja com a presença do bispo diocesano Dom Frederico Helmel. Dez anos depois, com a chegada das Obras Salesianas para atender à comunidade da nova paróquia, a capela São José foi eleita como Matriz, devido à sua infraestrutura. Neste mesmo período, o nome da comunidade foi trocado para o do patrono da Congregação, São João Bosco.

Em seguida, o jovem Honorino passou a estudar no Seminário Maior da Congregação, em São Leopoldo (RS). Naquela instituição, ele permaneceu de 1939 até 1941, quando prosseguiu com os estudos sacerdotais em vários seminários e instituições da Congregação. Padre Honorino João Muraro foi ordenado no dia 08 de dezembro de 1949.

Seus trabalhos estavam apenas no início e o legado deixado pelo sacerdote em favor das pessoas é muito grande, sobretudo, na Região Sul do Brasil.

A igreja, conforme relatos dos moradores; tornouse pequena para abrigar a tanta gente que participava naquela comunidade. Construir uma nova Matriz, conforme os dirigentes da comunidade à época era questão de urgência e necessidade básica.

No mês de março de 1984, a comunidade partia para um projeto considerado ousado, em tamanho e em valores, a construção da nova Matriz.

As obras foram iniciadas e, no decorrer da construção houve diversas mudanças, conforme documentos da paróquia. Alguns anos depois, as celebrações passaram a ser realizadas na nova igreja; mesmo esta não estando concluída. Em 2000, em vista dos vinte e cinco anos da paróquia que seriam celebrados em 2002, a comunidade deu início ao projeto de ampliação da Matriz, principalmente em se tratando de espaço interno para que mais pessoas pudessem ser abrigadas durante as celebrações.

Nova fachada, piso moderno, instalação do forro e luminárias, foram alguns dos serviços desenvolvidos em preparação para as comemorações paroquiais. No dia da celebração dos vinte e cinco anos da paróquia, também foi inaugurado um monumento em homenagem a São João Bosco, na rotatória da Rua Padre Honorino João Muraro, rua esta que passa em frente à igreja e que recebeu este nome em homenagem ao primeiro pároco.

CHEGADA DO PÁROCO

Padre Honorino João Muraro chegou a Guarapuava no dia 15 de fevereiro de 1977, acompanhado do produtor rural Rodolfo Botelho, que deu assistência ao religioso desde sua vinda até seu estabelecimento na cidade. Rodolfo também apresentou padre Honrino a diversas pessoas de Guarapuava e, em pouco tempo ele se tornou conhecido por muitos nas várias paróquias e comunidades.

“Padre Honorino começou seus trabalhos em nossa comunidade no dia 23 de fevereiro de 1977, uma Quarta-Feira de Cinzas. Desde o início, ele celebrou e atendeu às pessoas das capelas e da Matriz, sempre com muita alegria e boa vontade. Durante o tempo em que permaneceu em nossa paróquia, ele fez muito por todos à sua volta. Padre Honrino só deixou esta comunidade com sua morte em 2003”, diz uma nota elaborada pela equipe de Liturgia da comunidade Maria Mãe da Igreja, que pertence àquela paróquia.

SOBRE O PRIMEIRO PÁROCO

Padre Honorino João Muraro (SDB) nasceu no dia 19 de novembro de 1918, em São Paulo (SP). Filho de Victoria Maria Muraro e José Muraro, desde cedo (segundo relatos familiares e que constam de documentos eclesiais), o menino manifestou interesse pelo sacerdócio e este interesse foi acatado pela família de ascendência italiana.

Na adolescência, aos quinze anos, entrou para o Seminário Menor da Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos) em Santa Maria, (RS). Lá, ele permaneceu de 1933 até 1938.

• Em 1950, fundou o Seminário Coração Eucarístico em Campo Grande, (MS).

• De 1951 a 1953, passa a trabalhar em Lorena, (SP), como vigário coadjutor.

• De 1955 a 1963, atuou como vigário coadjutor em Bajé, (RS), trabalhando na paróquia Nossa Senhora Auxiliadora daquela cidade.

• De 1963 a 1972, foi pároco da paróquia São Pedro, também em Bagé (RS).

• Entre o ano de 1972 a 1975, foi vigário coadjutor da Paróquia Dom Bosco, em Santa Rosa, (RS).

• Um ano depois, em 1976, trabalhou como pároco da paróquia Santa Rosa, em Cruzeiro (RS).

• Em 1977, chega a Guarapuava para dar início aos trabalhos da recém-criada paróquia São João Bosco, bairro Vila Carli. Padre Honorino ficou na cidade até 1981 e trabalhou como pároco e vigário coadjutor.

• Retorna a Bajé (RS) em 1981 e permanece até 1986, desempenhando diversas funções junto às instituições da Congregação.

• Em 1987, o sacerdote retorna a Guarapuava, para a mesma paróquia que ajudou a fundar. Desta vez, ele desempenhou as funções de vigário paroquial.

• Dez anos depois, em 1997, assume a função de Assistente Religioso da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), em nível diocesano. Nesta etapa de seus trabalhos, padre Honorino foi assistente da Legião de Maria, do Cursilho e também do Santuário de Schöenstatt em Guarapuava.

• Em 2003, depois de ter lutado muito contra problemas de saúde, padre Honorino não resiste e morre no dia 12 de outubro. Ele foi sepultado no Cemitério Municipal de Guarapuava.

A semente plantada pelo primeiro pároco da paróquia São João Bosco continua a germinar e a dar muitos frutos. Os trabalhos do sacerdote que viveu intensamente os ensinamentos cristãos são referência para todos daquela comunidade. A diocese de Guarapuava celebra e agradece imensamente à Congregação Salesiana pelos incansáveis trabalhos desenvolvidos em favor de todas as pessoas, principalmente das que mais precisam, através dos serviços de seus sacerdotes e religiosos.

Paróquia Dom Bosco em Guarapuava.

Horários de missas na matriz e nas comunidades: MATRIZ DOM BOSCO Domingos: 19h Sábados: 19h Segunda a sexta: 19h30 COMUNIDADE MARIA MÃE DA IGREJA Domingos: 9h Sábados: 19h Primeira sexta do mês: 19h30 Quartas-feiras: 19h30 COMUNIDADE DOMINGO SÁVIO Domingos: 8h30 Sábados: 18h COMUNIDADE AUXÍLIO DOS CRISTÃOS Domingos: 10h Mais informações na secretaria da paróquia: (42) 3624-2131.

Maio - 2017

Diocese de Guarapuava

ARTIGO: Desafios das escolas cristãs No contexto atual, caracterizado pela difusão de novas linguagens tecnológicas que ampliam os canais de acesso à informação, o papel da escola cristã se expande e toma novos contornos.

Imersos em uma sociedade de rápidas mudanças e intensas transformações que envolvem o tempo, o espaço e as linguagens, a escola precisa reavaliar as suas práticas, a fim de que faça sentido nesse cenário. Todos os envolvidos no trabalho pedagógico são impactados pelas novas realidades apresentadas, muito especialmente, as crianças e os adolescentes. Neste contexto, se expande ainda mais as expectativas acerca da atuação das escolas cristãs, que diante de situações tão desafiadoras precisam se posicionar diante da comunidade escolar. Qual o papel das escolas cristãs que as diferencia das demais?

Dados da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), que congrega instituições mantenedoras de estabelecimentos confessionais católicos de educação em todos os níveis, graus e modalidades, mostram que, atualmente, existem no país cerca de quatrocentas e trinta mantenedoras, duas mil escolas, cento e trinta instituições de ensino superior e cem de obras sociais, totalizando cerca de dois milhões e meio de alunos atendidos e, aproximadamente, cem mil professores e funcionários representados. Diante desses números é inegável a grande abrangência social do trabalho das escolas católicas, bem como imensa expectativa que se deposita nesse trabalho em favor da formação de pessoas mais humanizadas, engajadas em ações que promovam o bem comum.

Neste sentido, é importante observar que as escolas católicas são comunidades educativas em que o aprendizado se alimenta da integração entre a pesquisa, o pensamento e a vida, fomentando uma cultura que valorize e compreenda as diferenças, além de estimular o diálogo e o acolhimento. Para tanto, necessita de professores alinhados com a máxima cristã que entende o amor como verbo: ação que converte o ensino em serviço para promoção humana, a partir da realidade do aluno.

No contexto atual, caracterizado pela difusão de novas linguagens tecnológicas que ampliam os canais de acesso à informação, o papel da escola cristã se expande e toma novos contornos. Transforma-se, também, em um espaço de reflexão que promove a construção de

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Força, inspiração, determinação e fé podem ser resumidas em uma única palavra:

Mãe “filtros” para a sua comunidade, amparados em valores cristãos, que a ajude a discernir entre “o joio e o trigo”.

Por fim, o desafio da formação cristã que deve ser continuamente renovado. Educar para Cristo representa o saber e o acreditar: a fé. A fé na vida, a fé no outro e a fé no que virá... As escolas católicas precisam ser capazes de construir um conhecimento respeitoso sobre todas as religiões presentes em nossa sociedade, visando à formação do cidadão livre, solidário, compassivo, responsável diante da compreensão e das interrogações humanas. Afinal, o ensino em uma escola católica não está só a serviço da construção de conhecimentos, mas deve favorecer a descoberta de si e do outro, o desenvolvimento da competência profissional, das responsabilidades intelectuais, sociais e políticas na comunidade.

Os novos desafios das escolas cristãs são incontáveis.

Porém, antes de tudo, é importante renovar a paixão em educar, como lembrou o Papa Francisco: “Não, não desanimeis diante das dificuldades apresentadas pelo desafio educativo! Educar não é uma profissão, mas uma atitude, um modo de ser; para educar é preciso sair de si mesmo e permanecer no meio dos jovens, acompanhá-los nas etapas do seu crescimento, pondo-se ao seu lado.” Essa é uma missão para todas as escolas, sobretudo as cristãs.

Acedriana Vicente Sandi Diretora pedagógica da Editora Positivo.

14 de maio - Dia das Mães Dicas de Leitura Biblioteca Diocesana Nossa Senhora de Belém Edifício Nossa Senhora de Belém Rua XV de Novembro 7466 - Sala 04 Centro - Guarapuava Fone: (42) 3626-4348 Sim, Sim !

Não, Não!

Autor: Padre Jonas Abib Editora: Canção Nova A publicação apresenta orações de renúncia e os passos para a libertação.

Segundo o autor, “Caminho é Jesus, a Verdade é Jesus, e a Vida é Jesus. É só através dele que encontramos a Verdadeira Salvação”.

O Silêncio de Maria Inácio Larrañaga Editora: Paulinas Delicada, concentrada, silenciosa.

Assim, frei Inácio Larrañaga sintetiza a personalidade da jovem escolhida para ser Mãe de Deus e de toda a humanidade. O autor convida o leitor a ir ao encontro de Maria “caminhando sobre terra firme”, isto é, a partir de uma investigação histórica de sua intimidade, retratada nos evangelhos. Frei Inácio procura refletir sobre o silêncio de Maria, sua missão e, sobretudo, sobre seu infinito amor. O estilo sincero e transparente.

Livro: O Livro da Vida!

Da Ilusão à Verdade Autora: Gloria Polo Editora América Glória Polo, segundo sua biografia, teve uma das mais fantásticas experiências já vividas por uma pessoa.

Quando se viu com o corpo em profundas queimaduras internas e externas, os dois seios quase desaparecidos, seus órgãos internos corroídos, se deu conta de que fora atingida por um raio. Conforme detalha em suas palestras, foi pelo poder de Deus que recebeu a graça de retornar a terra, mas antes, durante a experiência que julga transcendental, ela afirma que viu Jesus Cristo. A experiência foi registrada em livro, ao qual deu o título de: “O Livro da Vida! Da Ilusão à Verdade”.

Filme Fátima Distribuição: Paulinas Multimídia Formato: DVD De maio a outubro de 1917, em pleno desenrolar da primeira guerra mundial, a Virgem Maria aparece aos três pastores, Lúcia, Francisco e Jacinta, em Fátima, Portugal.

O filme retrata, sem precedentes, uma aldeia, três crianças, uma Senhora vestida de luz, a perplexidade dos pais, a desconfiança dos vizinhos, a raiva das autoridades, a incerteza diplomática da Igreja. Junta harmoniosamente estes elementos com a interpretação de artistas de excelente qualidade. o DVD está disponível para locação na Biblioteca Diocesana.

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31 - Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ 32 - Pe. Aleixo Vera Armas, SX 33 - Pe. Sebastião Pereira 34 - Pe. José dos Santos Rodrigues 35 - Pe. João Alceu Perin, CP 36 - Pe. Cícero Pereira de Souza 37 - Pe. Frei Levi Jones Botke, FMM 38 - Pe. Agenor Batista França 39 - Pe. Casemiro Heupa 40 - Pe. Lori Olenik 41 - Pe. Sebastião José Gulart 42 - Pe. Acácio Evêncio de Oliveira 43 - Pe. Cristovam Iubel 44 - Pe. Heitor Girardi, SDB 45 - Pe. Mateus Gonçalves da Silva

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46 - Pe. Francisco Pontarollo Neto 47 - Pe. Gilson José Dembinski 48 - Pe. José de Paulo Bessa 49 - Pe. Leon Grzyska, SVD 50 - Pe. Fernando Antônio Stasiak 51 - Pe. Alan Hildeu Felício, CP 52 - Pe. Elizeu Nahm 53 - Pe. Frei Célio Ferreira, OM 54 - Pe. Paulo Fernando Francini 55 - Pe. Jean Patrik Soares 56 - Pe. João Inácio Kolling 57 - Pe. Agostinho Orlei Grande 58 - Pe. Estanislau Galant, MIC 59 - Pe. Marcos Dabkowski, MIC 60 - Pe. Erondi Alves da Silva

Não aparecem na foto: Dom Giovanni Zerbini, SDB (Araçatuba - SP), Pe. José Werth (Fundos da foto), Pe. Wieslaw Morawski (Fundos da foto), Pe. Adriano Wierzyski Toczek (Fundos da foto), Pe. Paulo Carlos de Souza (Fundos da foto), Pe. Jackson Luís Tozetto (Fundos da foto), Pe. André Ricardo Santos Lima (Fundos da foto), Pe. Giovanni Cammarotta (Itália), Pe. Antônio Aílson Aurélio (Itália), Pe. Felipe Fabiane (Itália), Pe. Jair dos Santos Arruda (São Feliz do Xingu, MT) e Pe. Érico Gabriel Gurkowski (São Feliz do Xingu, MT).

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16 - Pe. Benediktus Jemiun, SVD 17 - Pe. Reinaldo Cardoso, SVD 18 - Pe. Piotr Poszwa, SCHR 19 - Pe. Nivaldo da Silva, SVD 20 - Pe. José Manoel Timoteo 21 - Pe. Andrzej Wojteczek, SCHR 22 - Pe. Miguel Delgado Cedillo, SX 23 - Pe. Carlos de Oliveira Egler 24 - Pe. Cristovão Eredzik, MIC 25 - Pe. Thiago Alberto Grande 26 - Diác. Horácio Miguel Sampaio, CSS 27 - Pe. Itamar Abreu Turco 28 - Pe. Vinicios Araújo, CSS 29 - Pe. Sércio Ribeiro Catafesta 30 - Pe. Cláudio Gomes dos Santos, MIC

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61 - Pe. Mário Zavirski 62 - Pe. Frei Domingos Sávio Francisco, FMM 63 - Pe. Paulo Sérgio Vieira 64 - Pe. Valdecir Badzinski 65 - Pe. Marco Aurélio S. da Costa, CM 66 - Pe. Joaquim Bernardo da Rocha 67 - Pe. Avelino Oestreich, MIC 68 - Pe. Joubert Luciano Ferrarezi, CM 69 - Pe. José Garibaldi, SVD 70 - Pe. Joelcio Saibot, CM 71 - Pe. Sebastião Teixeira, CSS 72 - Pe. José Amarildo Novakoski 73 - Pe. Sebastião Guina 74 - Pe. Frei Alderico Machado Noleto, FMM 75 - Pe. Domênico Barroti

A celebração foi realizada na Catedral Nossa Senhora de Belém, no dia 13 de abril, Quinta-Feira Santa.

Diocese de Guarapuava

Em celebração presidida pelo bispo Dom Antônio Wagner da Silva, os padres da diocese de Guarapuava renovaram seus compromissos sacerdotais na Missa dos Santos Óleos.

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1 - Pe. Reonaldo Pereira da Cruz 2 - Pe. ZDZislaw Nabialczyk, SCHR 3 - Pe. Mauro Aparecido Sávio, CP 4 - Pe. Adalto José Bona 5 - Pe. Jozef Tomaszko, MIC 6 - Pe. João Rocha, IMD 7 - Pe. Osmar Duarte do Nascimento 8 - Pe. Marcos Antônio Mirek, CM 9 - Pe. Marek Dadkowski 10 - Pe. Fábio Castelli, SX 11 - Pe. Ângelo Altair de Oliveira 12 - Pe. Valdir Sloboda 13 - Pe. Kleber Dias de Oliveira, CSS 14 - Pe. Claudemir da Silveira Didek 15 - Pe. José Alir Moreira

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Maio - 2017