Boletim Diocesano. Edição 460. Guarapuava.

Diocese de Guarapuava

Aparecida Três séculos de uma história de amor, devoção e reforço da fé no Brasil.

Cuide do meio ambiente. Não jogue este jornal em vias públicas, não queime e recicle sempre!

Página 28

Entrevista: Irmã Rosana e Antônio do Rozario falam sobre a Pastoral Indígena Página 27

Assembleia do Povo de Deus reúne mais de duzentas pessoas

Festa de Nossa Senhora do Rocio em Paranaguá terá novidades

Página 14

Página 22

Mensagem final do 4º Congresso Missionário Nacional

Saiba mais sobre a chácara do projeto Vidas por Vidas

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Diocese de Guarapuava

Outubro - 2017

Editorial O tempo e suas rápidas impressões Sempre deve haver um tempo para parar, contemplar e sentir a obra de Deus que é vida, amor e sabedoria.

A impressão que se tem é de que tudo urge e, quando nos damos conta, coisas, situações e acontecimentos ficaram no passado, em um lugar longínquo, esquecido. É preciso que observemos e registremos tudo com nossos olhos, mas também com nossa mente e coração para que de fato, as coisas não passem como num raio em nossas vidas.

Nesta edição de número 460 do Jornal A Igreja na Diocese de Guarapuava, nosso (Boletim Diocesano), são tantos e importantes os registros e lembretes que fazemos para que nada em se tratando da Igreja passe despercebido, incompreendido, enfim.

Os trezentos anos de encontro da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo, ocasião que deu origem ao Santuário Nacional de Aparecida e a devoção a Nossa Senhora, a Virgem Maria com as características do povo brasileiro, sofrido, escravizado, massacrado, mas que enfrenta as agruras com coragem e fé se mostra nesta ocasião como um das grandes comemorações em nossa diocese. Nas páginas 28 e 29, teremos um contato ainda mais próximo com a Mãe de Cristo, da Igreja e nossa Mãe e poderemos, à luz do Espírito Santo, refletir sobre a importância da mulher na vida cristã em todas as épocas.

De igual forma, destacamos os quarenta anos do Santuário de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá. Uma grande festa será realizada em honra à Padroeira do Paraná de 04 a 19 de novembro deste ano. No último dia 17 de outubro, a diocese de Guarapuava promoveu uma romaria até aquele Santuário para devolver a imagem peregrina da Virgem Maria que visitou as paróquias e comunidades da diocese desde o dia 01 de maio deste ano.

A visita é realizada nas dioceses e arquidioceses do Estado a cada dois anos e tem o objetivo de avivar a devoção a Nossa Senhora e fortalecer os laços das pessoas com o santuário dedicado à Virgem do Rocio. Confira matéria e curiosidades sobre a devoção a Nossa Senhora do Rocio na página 22.

O Ano Nacional do Laicato, comemorado na Solenidade de Cristo Rei, de 26 de novembro de 2017 a 25 de novembro de 2018, se mostra como uma grande luz para as vocações e para a vivência cristã.

O projeto tem como base o clamor do Papa Francisco que pede, implora e trabalha por uma Igreja em Saída, reforçando a ideia de que todos podem servir a Deus e à sociedade, vivendo com intensidade sua vocação.

O tema vocação também foi intensamente discutido e estudado durante a 38ª edição da Assembleia do Povo de Deus, que este ano se realizou nas províncias do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nos dias 23 e 24 de setembro. O tema deste ano foi: “Cada comunidade uma nova vocação”. A diocese de Guarapuava pertence à província de Curitiba e possibilitou que quarenta pessoas fossem à capital paranaense para os dois dias de estudos e reflexões. Ao todo, mais de duzentas pessoas participaram do encontro.

Simultaneamente, a Assembleia do Povo de Deus também foi realizada nas províncias de Maringá, Cascavel e Londrina.

Em sua terceira etapa, o Projeto Vidas por Vidas da paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, conquista mais um espaço para trabalhar a inclusão e a dignidade humana. Em menos de quatro meses de sua implantação, a coordenação dos trabalhos alugou uma chácara no bairro Vila Operária e lá, com a ajuda da comunidade, dá sequência aos serviços de acolhimento de pessoas que vivem nas ruas e que buscam uma chance de se recuperar. “Estamos felizes pelo trabalho de todos os voluntários que não medem esforços para avançar neste projeto humano e de resgate da dignidade. Esta chácara é uma nova conquista e precisamos celebrar este momento.

Sabemos do trabalho que teremos pela frente, pois estamos apenas no início, mas com a providência divina e a ajuda das pessoas e empresas de bem da cidade e da região, vamos conseguir ultrapassar todas as barreiras e ajudar a quem tanto precisa e que por vezes, se torna invisível em nossa sociedade”, contou o pároco, padre Alan Hildeu Felício.

Neste ritmo rápido e, muitas vezes imperceptível do tempo e dos acontecimentos à nossa volta, não podemos nos furtar de parar, mesmo que por um instante, contemplar e registrar em nossos olhos, mentes e corações a grandeza que é fazer parte do projeto de um Deus Vivo e que aponta caminhos com sabedoria e beleza, bastando apenas que queiramos estar inseridos neste contexto. Ótima leitura a todos com as bênçãos de Deus e da padroeira de Nossa diocese, Nossa Senhora de Belém.

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO

Nesta edição, expressamos nossos sinceros agradecimentos às seguintes pessoas, empresas e instituições: Portal A12 (www.a12.com), Radio Vaticano (www.br.radiovaticana.va), CNBB (www.cnbb.org.br), CNBB Regional Sul 2 (www.cnbbs2.org.br), AFP, Agência Lusa, Agência Arias/Agência EFE, Agência Reuters, Portal “A Tribuna”, Blog paraíbadosulrio.blogspot.com.br, Central Cultura de Comunicação, Pontifícias Obras Missionárias, Andressa Collet, Agência AP, Franklin Machado (CNBB Sul 4), Cáritas Brasileira Regional Paraná, Dida Sampaio (Estadão), Carlos Penteado (CPI-SP), L’Osservatore Romano, Adilson Nogueira.

Agradecemos também, aos agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) das paróquias e comunidades que, com seus trabalhos voluntários e evangelizadores, nos ajudam a fazer, todos os meses, este jornal.

Através destes agentes, as notícias chegam à redação e são transformadas em matérias. Muito obrigado a todos vocês e que Deus e Nossa Senhora de Belém, continuem abençoando a cada um.

NOTA DE FALECIMENTO Aos 83 anos de idade, morreu em Cândido de Abreu no dia 25 de setembro de 2017, Hilda dos Santos. Dona Hilda, como era conhecida por todos na cidade, era mãe do padre da diocese de Guarapuava, Jair dos Santos Arruda, que atualmente trabalha como missionário na prelazia de São Félix do Araguaia, em Mato Grosso. Hilda sofria de trombose, estava internada havia dias e não resistiu aos tratamentos.

Rua XV de Novembro 7466 • 4º Andar • Sala 405 Caixa Postal 300 • CEP 85010-000 • Guarapuava • PR Fone: (42) 3626-4348 jornaldiocese@gmail.com centrodiocesanoguarapuava@gmail.com

Hora de acreditar As metas de maximizar a qualidade e o alcance do sinal da TV Humaitá, têm sido alvos constantes e também esforços que vão sendo coroados de sucesso.

Você lembra? Faz sete meses. Uma notícia que gerava admiração, desconfiança, dúvida e perplexidade, se fazia ouvida em nosso meio. Há sete meses, assumimos novos empreendimentos no campo da COMUNICAÇÃO. TV HUMAITÁ. Um projeto arriscado! Inicialmente uma ousadia de poucos, que nos meses passados foi alcançando mais credibilidade, mais apoio. Já foram enfrentadas e superadas muitas dificuldades. As metas de maximizar a qualidade e o alcance do sinal da TV têm sido alvos constantes e também esforços que vão sendo coroados de sucesso. Quero lembrar, além do mais, que essa é uma OBRA DE EVANGELIZAÇÃO com alcance real inimaginável, imensurável.

Bom, agora quero confessar-lhes uma verdade: não queremos continuar com “POUCOS” protagonistas desta MISSÃO evangelizadora. Tomamos a liberdade de nos dirigirmos a cada um de VOCÊS! O PROJETO EVANGELIZAÇÃO PELA TV HUMAITÁ precisa da sua ajuda! Torne-se um colaborador. Participe da campanha: DEVOTOS DE NOSSA SENHORA DE BELÉM! Sua contribuição fará a diferença neste projeto.

Quanto? Conforme o Senhor inspirar o seu coração. Importante que cada mês, daqui para frente, possamos contar com sua ajuda. Você sentirá, nós o informaremos das maravilhas que faremos com sua colaboração, pilar de sustentação desta obra.

Nas próximas semanas e meses teremos boas novidades na programação, na utilização de novos equipamentos, na digitalização e outras melhorias. Que tal se inscrever como parceiro (a) dessa nova etapa? Contando com você, já não somos poucos.

Somos muitos e muitos mesmo, unidos numa MISSÃO importante e fundamental para nossa IGREJA DIOCESANA. Uma Igreja em saída como nos pede Papa Francisco. Corajosa, dinâmica a serviço do evangelho, da vida e do bem comum.

Com a materna intercessão de Nossa Senhora de Belém alcançaremos as luzes e as bênçãos do Senhor! É HORA DE ACREDITAR! É HORA DE PARTICIPAR! CONTAMOS COM VOCÊ! OBRIGADO!

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Bispo da diocese de Guarapuava - PR

Padre Jair, assim que foi informado, se deslocou daquela região para se despedir da mãe. Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava estendeu condolências à família enlutada e foi até Cândido de Abreu, ocasião em que participou do velório e enterro. “Estendo ao padre Jair e a todos da família da Hilda meus sentimentos e orações. Na certeza de que ela descansa agora, ao lado do Pai, devemos nos alegrar e sentir a misericórdia divina”; observou Dom Wagner.

CONSELHO EDITORIAL

BOLETIM DIOCESANO / INFORME INTERNO

Voz do Pastor

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Padre Itamar Abreu Turco Padre Jean Patrik Soares José Luiz dos Santos Mauricio Toczek Vanessa Paula Pereira

O corpo de Hilda foi velado na capela São Pedro e São Paulo na comunidade de Três Bicos da paróquia Senhor Bom Jesus de Cândido de Abreu. Após a missa de exéquias, com a participação de onze padres da diocese e dezenas de amigos e familiares, o corpo foi levado ao cemitério.

O sepultamento se deu na mesma comunidade (Três Bicos), às 11 horas do dia 27 de setembro de 2017, no jazigo da família.

Editor: Padre Jean Patrik Soares (Jornalista) Diagramação: Mauricio Toczek Impressão: Grafinorte - Apucarana - PR Distribuição: Mitra Diocesana de Guarapuava Tiragem: 36.000 exemplares Fechamento da Edição: 26/09/17

É permitida a reprodução total ou parcial das matérias veiculadas no Boletim A IGREJA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA, desde que citada a fonte.

Outubro - 2017

Diocese de Guarapuava

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PAPA FRANCISCO Papa encerra 20ª Viagem Apostólica Internacional em 10 de setembro A passagem de Francisco pela Colômbia reforçou a reconciliação entre as vítimas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ex-guerrilheiros, foi uma “lição de como pedir e oferecer perdão”.

Apostolado da Oração Intenções de oração do Papa Francisco confiadas ao apostolado da oração (Rede Mundial de Oração).

Enquanto saudava a multidão que se aglomerava nas ruas, o Papa bateu o rosto contra a coluna de proteção de vidro do papamóvel durante uma freada, o que resultou em um corte no supercílio.

O Papa Francisco foi conquistado pelo sorriso dos colombianos na visita ao país, afirmou no dia 08 de setembro, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke. O jornalista falou à mídia local que o Papa está “muito contente” com a viagem, que terminou no domingo, 10 de setembro. Depois de visitar Medellín sábado, 09 de setembro, o Pontífice encerrou a visita em Cartagena.

Para Burke, o importante da viagem são a “alegria e a esperança” de Francisco, como demonstrado na primeira noite na Colômbia, quando pediu aos jovens que o aguardavam na Nunciatura que “não se deixassem roubar as esperanças”. Burke afirmou ainda que o encontro em Villavivencio dedicado à reconciliação entre as vítimas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ex-guerrilheiros, foi uma “lição de como pedir e oferecer perdão”.

ENCONTROS DA NUNCIATURA SÃO DESTAQUE

Outro evento destacado, a seu ver, foi a noite de quinta-feira, 07 de setembro, quando um grupo de meninas com síndrome de Down falou sobre a vulnerabilidade. Para ele, a mensagem foi uma “lição de pura teologia de que todos somos vulneráveis”.

O porta-voz ainda garantiu que apesar da longa viagem, Francisco está muito bem e suportou com boa disposição o calor em Villavivencio. Uma prova disso, conforme relatou, foi o período dedicado depois do almoço para tirar fotos com seminaristas e outros fiéis sob o sol.

Em declaração exclusiva à Rádio Vaticano, Greg Burke se concentrou nos temas do perdão e da misericórdia, centrais na sexta-feira, em Villavicencio.

“Desde o início de seu Pontificado, o Papa fala do perdão e da misericórdia. Nós o vemos sempre diante de Deus, pedindo perdão. Não existe um dia mais importante do que outro, mas claramente este dia teve algo de especial”.

Rádio Vaticano

Sínodo é caminhar juntos para encontrar as respostas, diz jovem brasileiro

A mensagem de Francisco chega uma semana após o Seminário Internacional em preparação ao Sínodo dos Bispos sobre os jovens em 2018, que reuniu 82 convidados em Roma.

O Papa Francisco dedicou a Audiência Geral do dia 20 de setembro ao tema “Educar à esperança”, simulando em sua catequese um diálogo com um jovem ou “qualquer pessoa aberta a aprender”.

Francisco dá vários conselhos ao seu interlocutor imaginário: viva, ame, sonhe, acredite, cultive ideais, seja paciente, sinta-se responsável por este mundo e pela vida de cada ser humano. Deus não decepciona. Tudo nasce para florescer numa eterna primavera. Confia em Deus Criador, confia no Espírito Santo que tudo move para o bem, confia no abraço de Cristo que espera cada pessoa no fim da sua existência.

Esta mensagem de Francisco chega uma semana após o Seminário Internacional em preparação ao Sínodo dos Bispos sobre os jovens a ser realizado em 2018, e que reuniu em Roma 82 convidados

Oferecimento diário: Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês.

Outubro: Pelo mundo do trabalho!

Para que sejam assegurados a todos o respeito e a tutela dos direitos e seja dada aos desempregados a possibilidade de contribuírem para a edificação do bem comum.

Aniversariantes do mês Presbíteros - Nascimento Pe. Jorge Antônio Villagómez Reyes, SX - 02/10/1958 Pe. Jackson Luís Tozetto - 03/10/1961 Pe. Joélcio Saibot, CM - 04/10/1984 Pe. Marek Figurski - 08/10/1965 Pe. Luiz Grudzinski, MIC - 09/10/1942 Pe. Antônio Aílson Aurélio (Itália) - 10/10/1968 Pe. André Lach - 30/10/1957 Pe. Renato dos Santos, SDB (Itália) - 12/10/1952 Pe. Erondi Alves da Silva - 18/10/1963 Pe. Heitor Girardi, SDB - 20/10/1938 Pe. Elizeu Nahm - 20/10/1973 Pe. Avelino Oestreich, MIC - 22/10/1970 Pe. Mário Tognali, SX - 27/10/1941 Presbíteros - Ordenação Pe. Gilson José Dembinski - 03/10/2009 Pe. Érico Gabriel Gurkowski - 13/10/2012 Pe. José dos Santos Rodrigues - 14/10/1995 Frei José Antônio de Lima, OM - 16/10/2004 Pe. Paulo Carlos de Souza - 21/10/1995 Pe. Adriano Wierzyski Toczek - 23/10/2010 Pe. Ângelo Altair de Oliveira - 23/10/2010 Pe. Jean Patrik Soares - 23/10/2010

provenientes dos cinco continentes: 21 jovens, 17 especialistas de Universidades eclesiásticas, 15 especialistas de outras universidades, 20 formadores e agentes de pastoral juvenil e vocacional e 09 representantes de organismos da Santa Sé.

Religiosas - Nascimento Ir. Ivone Camerini, FC -17/10/45 Religiosas - Profissão Religiosa Ir. Gentil Macagnnam, CSTJ - 20/10/57

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Outubro - 2017

Papa encontra padre Thomas Uzhunnalil, sequestrado no Iêmen

Polícia prende fazendeiro condenado pela morte de Dorothy Stang

Segundo o jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, padre Thomas se abaixou para beijar os pés do Papa Francisco que o ajudou a se levantar e beijou suas mãos.

Segundo a Promotoria, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região.

Após a Audiência Geral do último dia 13 de setembro, o Papa Francisco encontrou-se com o salesiano padre Thomas Uzhunnalil, sequestrado em Áden, no Iêmen, em 2016.

O religioso foi libertado recentemente. Atualmente, encontra-se em Roma, de onde partirá para a Índia.

Segundo o jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, padre Thomas se abaixou para beijar os pés do Papa Francisco que o ajudou a se levantar e beijou suas mãos. Esta imagem fala do encontro entre o Pontífice e o sacerdote indiano. Após a Audiência Geral, Francisco o acolheu na Casa Santa Marta, o abraçou e incentivou, garantindo-lhe que continuará rezando por ele como fez durante seu sequestro. Emocionado, o Papa o abençoou.

Por sua vez, padre Tom como é familiarmente chamado, agradeceu ao Papa, dizendo-lhe que “rezou todos os dias por ele, oferecendo seus sofrimentos por sua missão e pelo bem da Igreja”. Essas palavras comoveram o Papa.

O religioso, sequestrado em 04 de março de 2016, em Áden, no ataque terrorista contra o lar de idosos das Missionárias da Caridade, disse ao Papa que naquele período “não podia celebrar a Eucaristia”, mas que todos os dias, repetia dentro de si, em seu coração, as palavras da celebração.

Padre Tom disse ainda que agora continuará “rezando por todos aqueles que estiveram junto dele espiritualmente”. Ele recordou, particularmente, as quatro religiosas e outras doze pessoas assassinadas no momento do sequestro.

O sacerdote agradeceu ao Sultanado de Omã que trabalhou por sua libertação.

Agradeceu também à Santa Sé que, por meio de um comunicado, expressou sua gratidão “a todos aqueles que se empenharam pela sua libertação, em particular, Sua Majestade o Sultão de Omã e as Autoridades competentes do Sultanato”.

A Polícia prendeu na quarta-feira, dia 13 de setembro, em Altamira, sudeste do Pará, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, pela participação no assassinato da missionária norte americana Dorothy Stang, no município de Anapu, em 2005.

Segundo informações do G1, ele prestou depoimento na Polícia Federal, foi encaminhado para o IML do município, onde fez exames, e foi levado para a penitenciária de Altamira.

De acordo com a Polícia Federal, a prisão foi em cumprimento a um mandado expedido em junho deste ano.

Galvão tinha sido condenado a 30 anos de prisão, em 30 de abril de 2010, mas aguardava o julgamento de recurso em liberdade até que o Superior Tribunal Federal (STF) determinou a revogação do habeas corpus.

A missionária norte-americana Dorothy Stang foi morta a tiros em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu (PA).

Segundo a Promotoria, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região.

Outros quatro acusados de participação no caso, entre executores e mandantes, foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 27 anos de reclusão.

Os julgamentos começaram um ano após os assassinatos, em 2006.

Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão, apontados como mandantes do crime, foram condenados a 30 anos de prisão.

Bida, que teria oferecido R$ 50 mil pela morte da missionária, sentou quatro vezes no banco dos réus. Desde outubro de 2015 ele cumpre pena em regime domiciliar, por determinação do juiz Luiz Trindade Junior, da 5ª Vara Penal de Altamira; Amair Feijoli da Cunha pegou 18 anos de cadeia por ter contratado os pistoleiros Rayfran e Clodoaldo Carlos Batista. Ele cumpre pena em regime domiciliar, desde

Na Audiência Geral, o salesiano estava acompanhado pelo Arcebispo de Mumbai, Cardeal Oswald Gracias. “Depois dessa experiência terrível, a mensagem que padre Tom quer deixar é que Jesus é grande e nos ama”, disse o purpurado.

O sacerdote acrescentou: “Realmente, todos os dias, eu senti Jesus perto de mim.

Sempre soube e sentia em meu coração que não estava sozinho”.

Agora, o religioso fará alguns exames médicos, em Roma. “As suas condições de saúde são boas”, ressaltou o Cardeal Gracias, garantindo que “no período de cativeiro não teve problemas de saúde e foi bem tratado”.

O sacerdote de 57 anos, nascido em Kerala, na Índia, contou que foi educado na fé cristã por sua família, profundamente católica. O seu tio Mateus, salesiano, morto em 2015, foi o fundador da missão no Iêmen. No momento em que foi sequestrado, padre Tom se encontrava naquele país há quatro anos.

Rádio Vaticano. Foto: Reuters

maio de 2010, por determinação do juiz João Augusto de Oliveira Júnior, da 2ª Vara de Execução Penal de Belém.

Rayfran das Neves Sales foi condenado a 27 anos de prisão, cumpriu aproximadamente nove anos de prisão e teve direito à progressão de regime domiciliar. Mas em 2014 foi detido novamente acusado de envolvimento em outro assassinato e está preso no Centro de Recuperação do Coqueiro, em Belém, desde o dia 20 de setembro de 2014; Clodoaldo Batista foi condenado a 18 anos de prisão e está solto desde julho de 2012. O alvará de liberdade provisória foi concedido pelo juiz Antonio Jose dos Santos, da Comarca de Novo Progresso.

Regivaldo Pereira Galvão também condenado a 30 anos de prisão está solto desde o dia 22 de agosto de 2012, por meio de um habeas corpus concedido pela desembargadora Eliana Rita Daher Abufaiad, da Câmara Criminal Isolada da Capital. No dia 21 de junho deste ano, o habeas corpus que o mantinha solto foi negado pelo Supremo Tribunal Federal que revogou o seu direito de aguardar a tramitação do recurso em liberdade.

Rádio Vaticano

Vaticano e Liga Muçulmana Mundial contra o fundamentalismo

Divulgada programação da canonização dos protomártires do Brasil

Existem situações nas quais a liberdade de consciência e a liberdade de religião não são plenamente respeitadas e tuteladas.

Os protomártires do Brasil foram os primeiros cristãos católicos assassinados em razão de sua fé no país.

O secretário geral da Liga Muçulmana Mundial, Muhammad Al-Issa, em visita ao Vaticano encontrou-se com o Papa Francisco no dia 20 de setembro e, no dia seguinte, 21, teve uma reunião na sede do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso com o Cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Dicastério.

Durante o encontro com o purpurado, foi reiterado que: religião e violência são incompatíveis; as religiões têm recursos morais capazes de contribuir para a fraternidade e a paz; o fenômeno do fundamentalismo, em particular o fundamentalismo violento, é preocupante e necessita de um esforço conjunto para contrastá-lo.

Ademais, existem situações nas quais a liberdade de consciência e a

A arquidiocese de Natal (RJ) divulgou a programação da canonização dos protomártires do Brasil e das celebrações de ação de graças, que serão realizadas em Roma e no Brasil. As atividades no Vaticano serão no Colégio Pio Brasileiro e na Basílica de São Pedro, onde o Papa Francisco presidirá a cerimônia de canonização, no dia 15, e o arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, presidirá uma missa em ação de graças. Já no Brasil, as atividades estão marcadas para o Monumento dos Mártires, em Uruaçu, São Gonçalo do Amarante (RN), no Santuário dos Mártires, em Natal (RN), e na capela Nossa Senhora das Candeias, em Cunhaú, Canguaretama (RN).

Os protomártires do Brasil foram os primeiros cristãos católicos assassinados

liberdade de religião não são plenamente respeitadas e tuteladas. Daí, a urgência de remediar tais situações, renovando o “discurso religioso” e revendo os textos escolares. As partes concordaram estabelecer num futuro próximo um comitê permanente conjunto.

Rádio Vaticano. Foto: Reuters

em razão de sua fé no país. André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e 27 companheiros mártires morreram no século XVII nas mãos de holandeses calvinistas e índios.

CNBB

Outubro - 2017

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Pedal da fé na Itália: grupo de brasileiros católicos percorre Via Francigena

Bispos eméritos se encontram no Rio em seu 4º Encontro Nacional

Um grupo de católicos formado por brasileiros e italianos, decidiu percorrer o trajeto de bicicleta e no sentido inverso do tradicional.

Em consonância com a primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco, a Evangelii Gaudium, a temática do encontro expressou o apelo do pontífice para que a Igreja seja uma “Igreja em Saída”.

Não são peregrinos, apenas, que percorrem a Via Francigena na Itália, uma estrada que liga a França até Roma, passando por países como Inglaterra e Suíça.

A história lembra que, na época medieval, esta foi uma importante rota de peregrinação para quem queria visitar a Santa Sé e os túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo.

Um grupo de católicos formado por brasileiros e italianos, decidiu percorrer o trajeto de bicicleta e no sentido inverso do tradicional. A jornada começou em Roma, uma semana antes e a chegada foi no dia 04 de setembro, no Lago de Garda, região de Verona. Evandro Anziliero, jovem empresário da cidade de Erechim/ RS e presidente da entidade promotora do projeto, a Associação Veronesi nel Mondo, conta que decidiram partir de Roma, para acompanhar o Angelus e receber a bênção do “Papa que vem revolucionando a Igreja católica com suas ideias”, numa inspiração de fé e superação de dificuldades pelo caminho.

“Não é qualquer pessoa que tem essa oportunidade e bênção de ouvir a mensagem do Papa, que nos leva a refletir sobre muitas coisas, inclusive para procurar ser sempre uma pessoa melhor e deixar algo melhor para aqueles que nos rodeiam. Poder receber a mensagem de um Papa tão carismático como é o Papa Francisco é muito emocionante e uma honra para nós. Poder ter visto uma pessoa que faz tanta diferença no mundo como o Papa Francisco é fantástico”, observou Evandro.

Nei Zulian também se disse emocionado em ter revisto o Papa, em plena Praça São Pedro. “Como cursilhista e muito fã do Papa, já o tinha visto durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Rio de Janeiro, mas, estando aqui no Vaticano, foi realmente emocionante. Chegaram a me correr lágrimas, ao expressar a sua bondade, a sua paz, para todo o povo que estava ali presente na Praça São Pedro.”, grifou Nei.

A cidade de Roma é apenas a primeira das oito etapas do projeto que está em sua quarta edição. A cada dia, os ciclistas percorrem cerca de 100 quilômetros e aproveitam para contemplar as belezas naturais da Itália e também para superar os obstáculos encontrados por todos os peregrinos, como calor, chuva, subidas longas, ventos contrários, estradas de chão, entre mar e montanhas. O grupo pôde conferir o quanto a estrada é utilizada pelos fiéis que se beneficiam da boa infraestrutura italiana, como comenta Evandro.

“Dá para se ver o quanto a Itália tem uma estrutura bacana para o turista, para as pessoas que são peregrinas. É um benefício para quem pedala e quer se aventurar por essas estradas. Se pudesse dar um conselho, eu diria para que todos pudessem fazer esse percurso tanto a pé quanto de bicicleta. É uma oportunidade única para se meditar e contemplar a natureza. Sem dúvida nenhuma, Jesus está do nosso lado, São Paulo nos protege”, reforça Evandro.

Padre Edson Roberto Menegazi, da diocese de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, também participou da aventura sobre duas rodas. Ele ressalta que percorrer o trajeto foi também sinônimo de partilha e de oração. “Para mim, como padre, é uma oportunidade de reforçar a fé e de buscar proteção divina para todos à minha volta. Andar por estes caminhos traz paz e tranquilidade. Recomendo a quem puder, para que faça este percurso”, indicou o padre.

Andressa Collet / Rádio Vaticano

Com o tema “O bispo emérito numa Igreja em Saída”, a Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou, de 11 a 14 de setembro, o 4º Encontro Nacional dos Bispos Eméritos, no Centro de Estudos do Sumaré, no Rio de Janeiro (RJ). A iniciativa pretendeu reunir todos os bispos eméritos do Brasil, hoje mais de 170, para a ‘troca de experiências e partilhas’.

Em consonância com a primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco, a Evangelii Gaudium, a temática do encontro expressou o apelo do pontífice para que a Igreja seja uma “Igreja em Saída”.

“Estamos analisando qual é o papel do bispo emérito neste contexto de Igreja em Saída e, acima de tudo, estamos falando sobre o aspecto missionário que o bispo emérito tem em termos de evangelização e missão”, afirmou Dom Luiz Soares vieira, presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, que organizou o encontro.

Com uma programação especial, o encontro levou em consideração assuntos relevantes para a vida, saúde e missão do bispo emérito. Um dos temas abordados foi a questão da situação dos migrantes e refugiados, que segundo Dom Luiz é uma “problemática atual”.

Outra questão a ser levada em consideração é a saúde dos eméritos, para isso os bispos tiveram palestras com médicos e especialistas no assunto. Também ainda dentro da programação, houve exibição de filmes e discussões sobre questões jurídicas que envolvem os eméritos, como a elaboração de testamentos.

“Neste encontro os bispos manifestaram suas preocupações, as suas necessidades, partilhando um pouco as suas experiências porque temos muitos bispos eméritos ainda com muitas atividades pastorais”, finaliza o assessor da comissão, padre João Cândido da Silva Neto.

CNBB

Segundo Encontro Nacional revitaliza compromissos da Pastoral Juvenil O Regional Sul 2, foi representado por diversas dioceses/arquidioceses, além de dois membros da equipe da Pastoral Juvenil.

CARTA FINAL DO ENCONTRO

Dom Vilson Basso, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, na missa de encerramento do Segundo Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil (ENRPJ), celebrada na Paróquia Dom Bosco, em Brasília (DF), dia 09 de setembro, destacou o sentido da missionariedade dos jovens: ser simples e doar-se à causa comum. “Saímos do encontro vendo um rumo comum e respeitando as especificidades de cada trabalho com os jovens na Igreja”, disse.

O encontro reuniu cerca de 300 pessoas, entre jovens e religiosos dos setores arquidiocesanos e diocesanos de 17 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de 07 a 09 de setembro, com o objetivo de atualizar as propostas de formação, estruturas de acompanhamento e missionariedade da pastoral juvenil. A carta do final do encontro, cuja íntegra segue abaixo, resume os compromissos assumidos pela juventude. O documento afirma ainda que são os jovens os que mais sentem a insegurança e o peso de um futuro incerto.

Nós, Lideranças dos Setores Arqui/Diocesanos da Juventude do Brasil, no 2º Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil (ENRPJ), reunidos em Brasília, entre os dias 07 a 09 de Setembro de 2017, neste contexto desafiador que estamos como país, a crise atual, em suas dimensões ética, política, econômica, social, religiosa e existencial, nas quais os jovens são os que mais sentem a insegurança e o peso de um futuro incerto.

Atentos (as) às realidades trazidas e partilhadas pelos regionais, inspirados no pontificado do Papa Francisco, respaldados pelo Magistério através do Documento de Aparecida, da Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas (Doc. n.85), das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) e dos Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade (Doc. n.105), reafirmamos nosso compromisso de aprofundar as Linhas de Ação assumidas no 1º ENRPJ realizado em Dezembro de 2013, sendo: estruturas de acompanhamento, formação e missão.

Disse-nos o Papa Francisco, por ocasião da celebração do encerramento do projeto Rota 300: “Vocês podem redescobrir a criatividade e a força para serem protagonistas de uma cultura de aliança e assim gerar novos paradigmas (…)”.

A partir disto, reiteramos o compromisso de aprofundar o caminho assumido no 1º ENRPJ:

Formação – continuarmos a ampliarmos as formações de assessoria adulta e jovem nos âmbitos Nacional, Regional e Diocesano; formação de Lideranças Juvenis em todos os âmbitos; elaboração de subsídios que permitam compreender os processos.

Estruturas de Acompanhamento – aprimorar a sua organização em todos os níveis; Missionariedade – busca do estado permanente de missão, com atenção às novas linguagens e ambientes do mundo juvenil.

Por fim, ampliando nossos horizontes e acreditando que somos portadores dos sonhos e da Alegria do Evangelho, vivendo uma Igreja em saída, em comunhão com a Laudato Si, assumimos o compromisso ante as Políticas Públicas e a Ecologia Integral, na perspectiva da participação nos conselhos paritários, na defesa e promoção da vida. Ainda nos propomos a acolher à luz da fé, nos abrindo ao projeto de vida pensado e sonhado por Deus.

Neste Ano Nacional Mariano, em que celebramos os 300 anos de Aparecida, pedimos à Mãe Maria pela nossa juventude, a proteção e benção de Deus.

Brasília, Distrito Federal, 08 de Setembro, festa de Natividade de Nossa Senhora.

Integrantes da Pastoral Juvenil

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Diocese de Guarapuava

Regional Sul 2 da CNBB - A Igreja no Paraná

Outubro - 2017

Cáritas Brasileira Regional Paraná em defesa Curitiba celebrou o dia da Padroeira com a chegada de dois bispos da conservação da Escarpa Devoniana De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPE) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) o PL 527/2016 representa retrocessos e é inconstitucional.

Mais um patrimônio natural do Brasil está ameaçado neste momento, trata-se da Escarpa Devoniana, uma formação rochosa localizada no estado do Paraná.

A área de proteção ambiental (APA) é formada por trechos de vegetação única como Florestas com Araucária e campos naturais, além de cavernas, algumas ainda intocadas, rios e cachoeiras. O Projeto de Lei 527/2016 que está em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado pode acabar com a proteção desse monumento natural de 260 quilômetros de extensão.

O QUE ESTÁ EM JOGO

O potencial da Escarpa é tão grande que recentemente um grupo de pesquisas investigou apenas um quilômetro da formação geológica e descobriu dez cavernas, até então desconhecidas. A formação geológica tem 260 quilômetros de extensão, com várias atrações turísticas.

As rochas que a sustentam foram formadas há 400 milhões de anos, no chamado período devoniano.

O PL 527/2016 prevê redução de 70% da Área de Proteção (APA) da Escarpa Devoniana, que passa por 12 municípios do Paraná. Os municípios que recebem um conjunto de serviços ecossistêmicos e recursos de ICMS Ecológico por garantirem a proteção da vegetação nativa também perderiam um volume considerável de arrecadação em virtude da alteração.

PROPOSTA INCONSTITUCIONAL

De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPE) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) o PL 527/2016 representa retrocessos e é inconstitucional por ferir os compromissos que o Brasil assumiu com a proteção dos recursos naturais e da biodiversidade e colocar em risco importantes ecossistemas associados à área da escarpa.

Em matéria publicada no site do Observatório de Justiça e Proteção o promotor de justiça do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do MPE Alexandre Gaio, chamou a atenção para as ilegalidades no processo. “Para ser formulada, a proposta também não observou requisitos técnicos e procedimentos participativos que devem ser considerados em casos de alteração de limites de unidades de conservação”, destacou.

EM DEFESA DA ESCARPA DEVONIANA

Com o título “Reduzir a APA da Escarpa Devoniana é colocar em risco a vida”, a Cáritas Brasileira Regional Paraná, manifestou-se por meio de nota a respeito do PL 527/2016. Um trecho da nota diz: “A Cáritas Brasileira Regional Paraná considera uma temeridade a aprovação desse Projeto de Lei. Para a Cáritas, lutar pela preservação dos limites da APA é garantir vida aos pequenos agricultores, garantir segurança alimentar e nutricional, o agro extrativismo consciente e sustentável, a qualidade da água e o equilíbrio ambiental na região da Escarpa Devoniana. E assim continuaremos nossa luta em favor dos Direitos da Natureza”.

Cáritas Brasileira Regional Paraná

Cerca de 200 seminaristas participam de encontro na Arquidiocese de Maringá O evento foi realizado no Centro de Formação Bom Pastor (Anexo ao Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória de Maringá).

A Arquidiocese de Maringá sediou, no dia 07 de setembro, o IX Encontro Interprovincial de Seminaristas que reuniu aproximadamente 200 participantes. Todos os anos os seminaristas e formadores das províncias eclesiásticas de Londrina e Maringá se reúnem para um encontro de confraternização, formação, oração e esporte.

Os seminaristas e formadores das respectivas províncias se reuniram em Maringá, iluminados pela nova Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis: O dom da vocação presbiteral. A abordagem do tema do encontro foi realizada através de uma palestra proferida pelo Padre Claudemir Afonso Caprioli, reitor do Seminário de Teologia da Diocese de

Umuarama e professor da PUC Paraná – Campus Londrina.

A celebração da Santa Missa no IX Encontro Interprovincial de Seminaristas foi presidida pelo Arcebispo de Londrina, Dom Geremias Steinmetz. No período da tarde os seminaristas e formadores participaram de um torneio esportivo. O evento foi realizado no Centro de Formação Bom Pastor (Anexo ao Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória de Maringá).

Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava, também participou da celebração que foi marcada por alegrias e agradecimentos, segundo os organizadores.

Em 08 de setembro Curitiba comemorou o dia da padroeira da cidade e da Arquidiocese, Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Neste ano de 2017, o dia que já é especial, teve um fator a mais para comemoração: a chegada de dois novos bispos para atuarem na Arquidiocese de Curitiba: Dom Amilton Manoel da Silva e Dom Francisco Cota de Oliveira.

A acolhida foi calorosa. Centenas de fiéis estiveram na Catedral Basílica para a Celebração Eucarística às 10h e para conhecer os novos bispos auxiliares da Arquidiocese de Curitiba. A missa foi celebrada pelo Arcebispo Dom José Antônio Peruzzo e co-celebrada pelo arcebispo emérito, Dom Pedro Fedalto.

A celebração foi marcada pela presença de integrantes do clero da arquidiocese de Curitiba, além de familiares e amigos dos novos bispos.

Também estiveram presentes na missa de recepção, os bispos Dom José Carlos Souza Campo (Divinópolis), Dom Eduardo Vieira dos Santos (auxiliar de São Paulo), Dom Rafael Biernaski (Blumenau), Dom Mauro Aparecido dos Santos (Cascavel), Dom Antônio Wagner da Silva (Guarapuava), Dom Moacir Silva Arantes (auxiliar de Goiânia).

Para Dom Peruzzo, a data da chegada dos dois bispos foi muito significativa para todos da comunidade. “Foi uma feliz coincidência a chegada deles no início de setembro, próximo ao dia de Nossa Senhora da Luz, para podermos realizar nesta data tão simbólica esta acolhida”.

Durante a homilia, Dom Peruzzo ainda ressaltou a presença do arcebispo emérito como inspiração: “Que alegria é vê-los ao lado de Dom Pedro Fedalto, servo humilde, que vive pela missão e entrega sua própria história pessoal para os desígnios que o Senhor o traçou. Que possamos sempre tê-lo por perto para nos inspirarmos por sua presença”.

Dom Amilton e Dom Francisco receberam as boas vindas de Dom Mauro, que falou pela CNBB Regional Sul 2; do Padre Rivael de Jesus Nascimento, coordenador do Clero da Arquidiocese de Curitiba; do irmão Pedro da CRB; e do Conselho de Leigos de Curitiba, representado por André Luz e Ana Josiele.

Dom Amilton falou sobre a alegria em seu regresso a Arquidiocese, comentando que já esteve e Curitiba em épocas anteriores. “Eu residi em Colombo por onze anos, deixei estas terras há dez anos e não esperava ter a alegria de voltar como bispo. Estou feliz por servir

e amar a Deus e dizer sim a Ele, sem reservas. Aqui estou, aberto para junto com Dom Francisco, colaborar com Dom Peruzzo no pastoreio desta querida arquidiocese de Curitiba”. O bispo, que é da Congregação dos Passionistas, ainda comentou sobre sua expectativa: “O que proponho é seguir o que escolhi como meu lema episcopal – Gloriar-se na Cruz de Cristo. Meu ministério episcopal será na ótica de Jesus Crucificado, sendo que em Cristo, me faço um com vocês”.

A alegria em estar com o povo de Curitiba também foi comentada por Dom Francisco, que ainda ressaltou um belo sinal de Deus. “Hoje, comemoro quarenta e oito anos de batismo. Neste dia, no ano de 1969, Dia de Nossa Senhora da Luz, nasci para a Vida da Igreja. Deus vai dando seus sinais e nos convocando de várias formas. Não obstante nossos temores; procuramos responder generosamente com o sim”, observou.

Sobre a expectativa, Dom Francisco reforçou que seu lema episcopal já retrata a explicação de sua vinda: “Vim para Servir – O processo inicial será o de aproximação, se fazer presente por todas as comunidades em que passaremos”.

Dom Amilton Manoel da Silva, 54 anos, nasceu em Osvaldo Cruz, SP e estava atuando como padre na Paróquia São Paulo da Cruz, em São Paulo – Capital Dom Francisco Cota de Oliveira, 48 anos, é natural de Onça do Pitangui/MG e vem da diocese de Divinópolis-MG

LANÇAMENTO DA BÍBLIA E DOS SÍMBOLOS MISSIONÁRIOS

A celebração contou também com uma grande novidade para a arquidiocese de Curitiba, o lançamento de uma campanha permanente de peregrinação de uma bíblia, uma Cruz e da imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais por todas as paróquias e comunidades católicas da área da abrangência da arquidiocese. O objetivo, conforme o projeto, é incentivar o aspecto missionário da Igreja Católica, para levar celebrações a mais pessoas, incluindo atividades fora dos templos.

Durante a celebração a bíblia e os símbolos foram levados ao altar por representantes da Infância e Adolescência Missionária de Curitiba. Coordenadores de cada setor da arquidiocese receberam exemplares do livro sagrado. Na ocasião, também foi realizada a entrega dos símbolos ao setor pinhais, local de início da peregrinação.

CNBB Regional Sul 2

Outubro - 2017

Regional Sul 2 da CNBB - A Igreja no Paraná

Curitiba sedia Terceiro Encontro da Juventude Xaveriana (EJUMIX) O evento foi assessorado pelo padre Adriano Cunha Lima e pelo irmão consagrado, Marcelo Ávila. Os dois trabalharam a “figura” de Maria e sua importância para os cristãos.

Com o tema: “Nossa Senhora de todas as cores” e o lema “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5), foi realizado em Curitiba, de 25 a 27 de agosto, o Terceiro Encontro da Juventude Xaveriana (EJUMIX). O evento reuniu mais de 250 jovens dos Estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Da diocese de Guarapuava, 28 jovens da paróquia Sant’Ana, em Laranjeiras do Sul estiveram no encontro formativo.

Os trabalhos começaram no início da noite de sexta-feira, 25, com uma missa celebrada na paróquia Bom Pastor, no Bairro Vista Alegre na capital paranaense.

O evento foi assessorado pelo padre Adriano Cunha Lima e pelo irmão consagrado, Marcelo Ávila. Os dois trabalharam a “figura” de Maria e sua importância para os cristãos de todas as denominações religiosas, bem como sua vivência missionária e de perseverança, descrita da bíblia.

Padre Adriano trabalha no Chade, um país do centro-norte da África com um dos índices de desenvolvimento humano (IDH) mais baixo do mundo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mas que possui uma das maiores riquezas culturais, de acordo com o sacerdote. Padre Adriano deu testemunho de seu trabalho e falou aos presentes que se sente feliz em atuar como missionário naquela região.

Marcelo Ávila também é missionário na África. Ele cursa teologia e trabalha em Camarões. Em sua palestra, Marcelo falou do Pequeno Cotolengo, uma instituição que acolhe deficientes físicos e mentais em Curitiba, e da importância daquele trabalho junto à população do Paraná.

Segundo Elizete da Aparecida Toledo, membro da Juventude Xaveriana em Laranjeiras do Sul e que atuou como missionária na Guiné-Bissau por dois meses, em 2016, os testemunhos no encontro de jovens foram intensos e motivadores, capazes de mostrar com clareza que há muita bondade nas pessoas. “Com a presença e testemunho do irmão Marcelo Ávila, foi possível experimentar a ação providente de Deus quando suscita o surgimento de uma congregação para cuidar de pessoas com necessidades especiais, como faz o Pequeno Cotolengo.

Na ocasião, os jovens participantes do encontro puderam perceber e entender sobre a beleza que é poder fazer a missão e também ser parte dela. Foi uma experiência única sentir o contato dos jovens com as diferentes necessidades especiais e partilhar do carinho e atenção para com os internos”, sublinhou Elizete.

O tema Mariano também foi base para a noite cultural do Sábado dia 26 de Agosto, quando foi apresentada uma peça teatral contando a história do encontro da imagem de da Virgem no Rio Paraíba do Sul, há trezentos anos, dando origem à devoção a Nossa Senhora Aparecida. A encenação contou com a participação de jovens atores das paróquias Xaverianas que se encarregaram de ensaiar partes da peça para ser mostrada em sua totalidade no palco, dando sentido, portanto à história do encontro da imagem. À noite, os participantes tiveram momentos de adoração e de partilha de experiências.

Diocese de Guarapuava

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Simpósio Mariológico Ecumênico em Curitiba Os luteranos reconhecem Maria como a Mãe de Deus, segundo a ótica bíblica e a amam. Como também os católicos reconhecem que precisam mudar seu olhar para com Martin Lutero, o reformador.

No domingo de manhã, dia 27, foram escolhidos representantes de cada paróquia para a montagem de um grupo de trabalho. A nova equipe será responsável pela preparação do quarto EJUMIX que será realizado na cidade mineira de Coronel Fabricino (MG) de 07 a 09 de setembro de 2018.

PEQUENO COTOLENGO

Fundado por São Luis Orione, na Itália, o Pequeno Cotolengo chegou a Curitiba, Paraná, em 1965. A fé e a caridade de religiosos e a dedicação da comunidade serviram de impulso inicial para a construção do que, no início, era visto como apenas um sonho.

A ideia se tonou realidade e os deficientes físicos abandonados passaram a contar com um lar e a proteção de que tanto precisam.

“Por isso, no Pequeno Cotolengo, cada morador é recebido como um filho, um irmão, um membro de uma grande família onde o laço que une a todos, moradores, funcionários e voluntários, não é o sangue ou o sobrenome, mas o amor. Hoje são cerca de 200 moradores com deficiências múltiplas (físicas e intelectuais) de todas as idades que foram abandonados por suas famílias, sofreram maus tratos ou viviam em situação de risco, e que recebem na instituição acolhimento, educação e saúde, tudo feito com muito carinho para oferecer qualidade de vida a cada um deles”, diz um texto publicado no site da instituição.

Todo o atendimento realizado pelo Pequeno Cotolengo é gratuito para os moradores. A instituição se mantém com o apoio de empresas e de toda a sociedade. Os prêmios recebidos pela instituição, entre eles o Selo Portal da Transparência e dois Selos ODM (Objetivos do Milênio) concedido pela ONU, certificam que o trabalho prestado está sendo feito com seriedade e construído com o apoio de toda a sociedade, conforme grifa a instituição.

SÃO LUIS ORIONE

Dom Orione nasceu em uma pequena cidade da Itália onde teve uma infância pobre e cercada de carinho. Tornou-se padre e fez da sua vida uma obra da caridade.

O sacerdote construiu escolas, asilos, hospitais, casas de caridade e Pequenos Cotolengos. Depois de sua morte, deixou a missão para que seus irmãos continuassem cuidando dos mais necessitados.

Foi proclamado santo pelo Papa João Paulo II no ano de 2004. Seu ideal de “fazer o bem sempre, o bem a todos” permanece vivo em seus filhos que continuam difundindo seu carisma em obras presentes nos mais de trinta países de todo o mundo.

Com informações e fotos de Elizete da Aparecida Toledo

Numa realização da Comissão de Diálogo Bilateral Católico-Luterano, da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso da CNBB e do Núcleo Ecumênico e Inter-religioso e PUCPR, foi realizado, de 01 a 03 de setembro, em Curitiba, um Simpósio Ecumênico Mariológico, que reuniu bispos, padres, pastores, leigos e estudantes de Teologia de diversas partes do Brasil. Duas datas motivaram a realização do evento: os 500 anos da Reforma Protestante e os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora nas águas do rio Paraíba do Sul, em São Paulo e que originou o Santuário Nacional de Aparecida.

O tema principal que fundamentou as conferências do Simpósio foi o comentário de Martinho Lutero sobre o Magnificat.

Segundo Dom Francisco Biasin, bispo de Volta Redonda (RJ) e Presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso, foi possível “encontrar pontos em comum muito bonitos e fundamentados, sobretudo, na Bíblia, que podem nos ajudar a crescer na unidade entre as duas Igrejas”.

O primeiro dia do Simpósio foi no auditório Thomas Morus da PUCPR, e teve duas conferências: “Apresentação da Documento: Do Conflito à Comunhão”, assessorado pelo pastor Leandro Hofstatter e pelo padre Erico Hammes; e “Há 500 anos da Reforma, o que Lutero tem a nos dizer, hoje?”, assessorado pelo padre alemão, Hubertus Blaumeiser, que veio da Europa especialmente para o simpósio. A palestra de Blaumeiser foi muito apreciada, pois ele, vindo de Roma, sendo católico, perito em Lutero e fazendo parte do Movimento dos

Focolares, que no mundo inteiro promove a unidade entre os cristãos, expôs, de maneira clara e atraente, pontos do pensamento de Lutero que são atuais e renovadores, como também fez uma síntese sobre o ponto atual do diálogo entre católicos e luteranos, evidenciando o maravilhoso caminho que tem se desenvolvido ultimamente.

No sábado (02), o evento foi realizado no Instituto Salete e teve mais três conferências: “A Espiritualidade Luterana da Cruz”; “A Teologia de Lutero sobre Maria a partir do seu Comentário ao Magnificat”, na abordagem luterana e na abordagem católica.

No domingo (03), foi o momento de católicos e luteranos celebrarem juntos a fé em Cristo e concluírem os trabalhos pensando em ações Ecumênicas para o futuro. Para o pastor Yedo Brandenburg, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, a credibilidade da Igreja depende de cada um de nós: “Depende do nosso testemunho, do nosso caminhar de mãos dadas, do respeito à alteridade e isso está ocorrendo.

Claro que não buscamos uma unidade institucional, mas sim uma diversidade reconciliada a partir da Cruz de Cristo”.

No clima de fraternidade e unidade veio em evidência que os luteranos reconhecem Maria como a Mãe de Deus, segundo a ótica bíblica e a amam. Como também os católicos reconhecem que precisam mudar seu olhar para com Martin Lutero, o reformador.

O enfoque de ambas as partes se dá naquilo que os une e não naquilo que os divide.

Regional Sul 2 da CNBB

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Diocese de Guarapuava

Outubro - 2017

Decanato Laranjeiras

Laranjeiras do Sul • Quedas do Iguaçu • Espigão Alto do Iguaçu • Nova Laranjeiras Marquinho • Rio Bonito do Iguaçu • Porto Barreiro • Virmond • Cantagalo

Paróquia Sant’Ana sedia reunião do Decanato Laranjeiras Dezenas de pessoas das paróquias que fazem parte do Decanato Laranjeiras participaram do encontro. Os trabalhos durante todo o dia foram sobre Dízimo, Círculos Bíblicos e Missão.

A paróquia Santa’Ana, em Laranjeiras do Sul, sediou, no último dia 09 de setembro, a Primeira Assembleia de 2017 do Decanato Laranjeiras.

Dezenas de pessoas participaram do encontro que foi realizado na Casa de Líderes da paróquia teve por objetivo discutir e planejar sobre as prioridades da diocese, com foco no Dízimo, Círculos Bíblicos e Missões. Dez paróquias enviaram representantes à reunião, nove que pertencem à diocese de Guarapuava e a paróquia São José, que faz parte da comunidade Católica de Rito Ucraniano, em Cantagalo.

De acordo com o padre Itamar Abreu Turco, coordenador da Ação Evangelizadora na diocese, os encontros reforçam os compromissos das pessoas para com as prioridades da Igreja em nível diocesano. “A cada encontro que realizamos por decanato, sempre há um reforço destas prioridades que são a força de nossa Igreja na diocese. Os resultados são ótimos. A cada conversa e partilha com a comunidade, novos caminhos a serem seguidos nos são apontados e isto é muito gratificante. Sempre tratamos dos três pilares de sustentação da Igreja que se são o Dízimo, os Círculos Bíblicos e a Missão”, destacou padre Itamar.

Durante a celebração da missa de encerramento dos trabalhos, foi encenada uma peça teatral contando a história do encontro da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba do Sul. A representação artística foi em homenagem ao Jubileu dos trezentos anos do Santuário Nacional de Aparecida e da devoção à padroeira do Brasil.

LARANJEIRAS DO SUL: notícias paroquiais Formação catequética e visita a santuários pelas integrantes da Legião de Maria são destaques na paróquia Sant’Ana.

FORMAÇÃO

A Pastoral da Catequese da paróquia Sant’Ana, em Laranjeiras do Sul, promoveu um encontro de formação para cerca de cem catequistas no último dia 16 de setembro. Participaram responsáveis pela catequese da cidade e do interior do município.

Os trabalhos tiveram início pela manhã, às 09 horas e se encerraram às 16 horas. O evento foi realizado no Centro Catequético da paróquia e foi presidido pelo reitor do Seminário Xaveriano em Laranjeiras do Sul, o padre Crispin Luhinvo Mugalihya.

Durante os trabalhos, houve momentos de animação, oração, espiritualidade e formação. Segundo os participantes, o encontro formativo foi “uma verdadeira injeção de ânimo nos catequistas” que também participaram de brincadeiras e descontração.

LEGIÃO DE MARIA

Integrantes do movimento religioso católico, Legião de Maria da Paróquia Sant’Ana, em Laranjeiras do Sul, realizaram seu passeio anual. No início de setembro, mais de sessenta integrantes do movimento viajaram até Guarapuava e rezaram nos Santuários de Aparecida, no bairro Bonsucesso e de Schöenstatt, na PR 170, saída para Pinhão.

A escolha dos locais a serem visitados é realizada durante o ano, em reuniões do grupo. Durante as visitas, as legionárias aproveitam para rezar, agradecer por graças alcançadas e também para fazer pedidos e renovar a fé em Maria.

Com informações de Adilson Nogueira Fotos: Adélia Capazi

NOVA LARANJEIRAS: notícias paroquiais

IV JORNADA PAROQUIAL DA JUVENTUDE

Mais de 250 jovens, segundo a coordenação, participaram da IV edição da Jornada Paroquial da Juventude, em Nova Laranjeiras nos dia 16 e 17 de setembro. O encontro, conforme a coordenação; foi um sucesso e superou as expectativas. “A IV Jornada Paroquial da Juventude foi um sucesso em nossa paróquia. Mais de 250 jovens das cidades de Ibema, Laranjeiras do Sul, Guaraniaçu e de Nova Laranjeiras, participaram do encontro que foi marcado por muitas

experiências e encontro com Deus através dos trabalhos, palestras e orações”, destacou Daiane Antoniazzi Chusca, uma das coordenadoras dos trabalhos.

Durante os dois dias, os jovens ouviram palestras e participaram de diversas atividades educativas e de evangelização.

Os trabalhos foram realizados no salão paroquial e tiveram a assessoria do pároco local, padre Miguel Delgado Cedillo, da Congregação dos Missionários Xaverianos (SX). O evento foi animado pelo grupo Aliança da Misericórdia, da cidade de Quedas do Iguaçu. “Agradecemos de todo coração às famílias da cidade que acolheram os jovens de outras regiões para pernoite. Estendemos nossos agradecimentos e respeito ao pároco, padre Miguel, que não mediu esforços para que tudo corresse a contento em nossa comunidade. Aos jovens que vieram celebrar conosco, nosso muito obrigado de coração em nome de toda a equipe que organizou este importante encontro”, sublinhou Daiane.

encontro de regularização matrimonial

Onze casais que vivem juntos e que pretendem regularizar a situação matrimonial perante a Igreja Católica participaram de um encontro de preparação para o casamento na paróquia São João Batista, em Nova Laranjeiras, nos dias 23 e 24 de setembro.

O evento foi realizado no Centro Catequético da matriz e coordenado pelo casal Luís Carlos Dufeck e Soeli Olkoski.

As palestras e partilha de informações tiveram como tema: “A importância da família na sociedade católica e a convivência conjugal”.

VIRMOND: notícias paroquiais

Segundo os coordenadores, dentre os objetivos da Pastoral Familiar, destacam-se a acolhida e a evangelização das famílias independente da situação em que esta se encontre. “A Pastoral Familiar, seguindo as orientações do Papa Francisco, tem a missão de acolher a família independente da situação em que se encontra. Nosso trabalho rendeu muitas ideias boas. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que, de uma forma ou de outra, colaboraram para que este encontro de dois dias fosse realizado com qualidade, com amor e com confiança em Deus, sempre alicerçado na família”, ressalta Luís Carlos.

O pároco local, padre Miguel Delgado Cedillo, da Congregação dos Missionários Xaverianos (SX) colaborou para que o encontro fosse realizado, segundo a Pastoral Familiar. “Contamos com o apoio do padre Miguel e também dos agentes da Pastoral Familiar. A eles, agradecemos pelo apoio para esta caminhada que deve ser contínua na estruturação familiar”, sublinhou Luís Carlos.

A cada visita, os integrantes da Pastoral do Dízimo rezam, cantam e conversam com as famílias. Eles também levam presentes aos dizimistas.

No mês de setembro, a Pastoral do Dízimo da paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, em Virmond, visitou as famílias de Celestino Mitikeviski, Darci Dias de Oliveira e de Luiz Hamilton Svartz. A família de Luiz Amilton, de acordo com informações da comunidade, foi a primeira a trabalhar a Pastoral do Dízimo, na Paróquia. “Além de fazer parte da Pastoral do Dízimo desde o início, a família do senhor Luiz Amilton também integra a Pastoral Familiar. Para nós, é motivo de muitas alegrias visitar estas pessoas que nunca mediram esforços para trabalhar em favor de nossa Igreja e dos projetos de evangelização”, destacou Joanes Mierzva, coordenador da Pastoral do Dízimo em Virmond.

A cada visita, os integrantes da Pastoral do Dízimo rezam, cantam e conversam com as famílias. Eles também levam um presente como símbolo de afeto e respeito para com o compromisso mantido pela família sorteada em favor da Igreja. Os visitados em setembro foram sorteados no mês de agosto.

Outubro - 2017

Decanato Pinhão

Diocese de Guarapuava

Pinhão • Prudentópolis • Entre Rios • Foz do Jordão • Candói • Inácio Martins Palmeirinha • Turvo • Reserva do Iguaçu • Campina do Simão • Goioxim

Decanato Pinhão realiza encontro com funcionários em Candói Os trabalhos foram assessorados pelo padre Sebastião Pereira, pároco da paróquia São Sebastião, em Goioxim.

No dia 26 de setembro, funcionários das paróquias e comunidades que pertencem ao decanato Pinhão da diocese de Guarapuava, participaram de um encontro de formação confraternização em Candói. A reunião foi realizada no salão social da paróquia Santa Clara e reuniu dezenas de funcionários das onze paróquias que compõem o decanato.

O padre Sebastião Pereira, pároco da paróquia São Sebastião, em Goioxim, foi o assessor do encontro. Na oportunidade, padre Sebastião falou sobre a Assembleia do Povo de Deus, realizada em Curitiba nos dias 23 e 24 de setembro e também destacou sobre a importância da participação das paróquias na Assembleia Diocesana.

Josiane Koliski trabalha na secretaria da paróquia São João Batista, em

Prudentópolis e para ela, o encontro foi muito importante, pois possibilitou o contato com outras realidades e também se inteirar dos assuntos inerentes à diocese de Guarapuava. “Nossa paróquia participou do encontro com seis funcionários. Considero que o momento foi de muita reflexão, confraternização e aprendizado. Em sua palestra, padre Sebastião abordou diversos assuntos que dizem respeito ao nosso trabalho no dia a dia e também à diocese, ao decanato e às comunidades. Ele destacou o que foi trabalhado na Assembleia do Povo de Deus em Curitiba e adiantou alguns pontos sobre a Assembleia Diocesana. Foi um dia de muito trabalho, aprendizado e confraternização”, considerou Josiane.

Paróquia de Inácio Martins promove a 42ª edição da Festa da Padroeira Novena de preparação, missa em ação de graças, além de praça de alimentação fazem parte da programação da festa em honra a Nossa Senhora Aparecida.

A paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Inácio Martins, se prepara para mais uma edição da Festa da Padroeira. Esta será a 42ª vez que o evento é realizado na paróquia.

De 03 a 11 de outubro, às 19 horas, na matriz, será realizada a novena com missa. A cada edição, um tema diferente será abordado, sempre com alusão a Nossa Senhora Aparecida em celebração aos trezentos anos de encontro da imagem no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo.

Em 12 de outubro, Dia da Padroeira, haverá celebração às 10 horas da manhã para as crianças e às 15 horas, para toda a população. As duas celebrações serão na matriz e todos são convidados a participar, conforme a organização das festividades. À noite, às 20 horas, será realizada uma procissão luminosa pelas ruas da cidade terminando com a coroação de Nossa Senhora, uma tradição na paróquia.

No dia 14 de outubro, sábado, haverá celebração às 19 horas, na matriz, em ação de graças aos benfeitores e

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colaborados do evento. Depois da celebração, será realizada a Noite do Pastel no Salão paroquial.

No domingo, dia 15, as comemorações em hora à Padroeira começam às 06 horas, com Alvorada Festiva. Às 08 horas, será servido um café da manhã aos participantes. Às 10 horas, uma missa será celebrada em ação de graças aos devotos e paroquianos. Ao meio dia, a comunidade servirá um almoço à base de churrasco. À tarde, a festa continua com jogos e brincadeiras.

RESERVA DO IGUAÇU: Santuário de Passo da Reserva celebra mais uma edição da Festa da Padroeira O Santuário de Passo da Reserva pertence à paróquia Nossa Senhora de Belém, em Reserva do Iguaçu. O local é um dos lugares de turismo religioso mais visitado do Paraná.

O Santuário Nossa Senhora Aparecida, na localidade de Passo da Reserva, em Reserva do Iguaçu, prepara mais uma edição da Festa da Padroeira.

O evento será celebrado em 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

A programação religiosa terá início às 13 horas com a reza do terço. Às 15 horas, uma missa será celebrada em homenagem à Padroeira.

Pessoas de várias regiões já confirmaram presença no evento. De acordo com o padre Elizeu Nahm, pároco de Reserva do Iguaçu, paróquia à qual o santuário pertence, todos são convidados a celebrar este momento importante de devoção e agradecimento a Nossa Senhora.

“Convido a todos para que venham rezar conosco e celebrar este momento importante para a Igreja que é o Dia de Nossa Senhora Aparecida. Todos os anos, ficamos surpresos com o aumento de pessoas que participam conosco. É a devoção à mãe de Deus mostrando os caminhos corretos no seguimento de Jesus Cristo. Não podemos esquecer de que em 2017, comemoramos os trezentos anos de encontro da Imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba do Sul. São três séculos que precisam ser lembrados”, sublinhou padre Elizeu.

Este ano, não haverá venda de churrasco, mas haverá praça de alimentação a partir das 09 horas da manhã. “Teremos praça de alimentação com vendas de doces, salgados e refrigerantes. Será um espaço para toda a família. Convido a todos para que venham participar conosco deste momento importante para nossa comunidade. Juntos, vamos avivar a devoção a Nossa Senhora e agradecer por mais um ano de bênçãos”, convida padre Elizeu.

SEM ÁLCOOL

A organização da festa alerta que não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas nem a utilização de som alto, conforme orientação da diocese de Guarapuava e também do Regional Sul 2 da CNBB.

SANTUÁRIO

O Santuário do Passo da Reserva é um dos lugares de turismo religioso mais visitado do Paraná. Em dias de festa, caravanas de várias regiões chegam até o local que é repleto de belezas naturais e tem uma história fascinante. Muitos romeiros vão agradecer a Nossa Senhora Aparecida por graças alcançadas e outros, em procissão, renovam seus pedidos e votos de devoção à Virgem.

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Diocese de Guarapuava

Decanato Pitanga

Outubro - 2017

Pitanga • Palmital • Barra Santa Salete • Cândido de Abreu • Rosário do Ivaí • Nova Tebas • Mato Rico Altamira do Paraná • Santa Maria D’Oeste • Laranjal • Boa Ventura de São Roque • Rio Branco do Ivaí • Manoel Ribas

MANOEL RIBAS: notícias paroquiais

A paróquia Santo Antônio, em Manoel Ribas, já prepara o planejamento para 2018. O assunto vem sendo discutido em assembleia com a participação de representantes das comunidades.

Representantes das trinta comunidades da paróquia Santo Antônio, em Manoel Ribas, além de membros das pastorais e movimentos da comunidade, participaram de uma Assembleia no último dia 25 de agosto, na matriz. Os trabalhos foram conduzidos pelo pároco local, padre Marek Dabkowski, da Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição (MIC) e teve por objetivo tratar do planejamento paroquial para 2018, com base na avaliação do desempenho dos trabalhos realizados em 2017.

Na oportunidade, cada coordenador paroquial falou dos serviços desenvolvidos até agora e do que deveria ser trabalhado no próximo ano.

Serão realizadas outras assembleias no decorrer de 2017, segundo o pároco para que as questões sejam debatidas e, após aprovação, aplicadas em 2018.

Os assuntos levantados nas assembleias paroquiais são levados à assembleia diocesana e, novamente discutidos num contexto maior.

CATEQUESE

Cerca de setenta catequistas da matriz e das capelas da paróquia Santo Antônio, em Manoel Ribas, participaram de um retiro no último dia 26 de agosto.

O evento foi em comemoração ao Dia do Catequista, celebrado pela Igreja em 25 de agosto. Os trabalhos foram coordenados pelo pároco, padre Marek Dabkowski.

Na ocasião, os participantes trabalharam a espiritualidade como fator principal na experiência catequética. Durante todo o dia, os catequistas tiveram momentos de partilha e confraternização. O retiro foi promovido pela Pastoral Catequética da paróquia e faz parte do calendário de eventos daquela comunidade.

ENCONTRO

De 06 a 10 de setembro, a paróquia Santo Antônio, em Manoel Ribas, acolheu mais uma edição do Encontro dos Jovens Marianos.

O evento é realizado todos os anos e tem por objetivo unir as casas de formação da Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição (MIC) e trabalhar com jovens que cursam o postulado, noviciado e seminário maior.

De acordo com o padre Cláudio Gomes dos Santos (MIC), o encontro motiva a partilha, a oração e a fraternidade, além de estimular em cada participante o espírito missionário. “Estes encontros são sempre muito especiais para todos nós que fazemos parte desta irmandade.

Foram momentos de missão e partilha.

Juntamente com os missionários da paróquia Santo Antonio, no dia 09, foram realizadas visitas às famílias da comunidade Santa Rita. Rendo graças a Deus por estes dias intensos que com certeza fortalece nossa vocação com o desejo de servir ao Senhor onde necessário for. Que a Mãe Imaculada com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nos indique o caminho de Seu Filho e caminhe sempre conosco para que possamos lançar as redes, principalmente nos locais onde as águas estão turvas e as esperanças se desvaem. Conduzidos pelas Mãos do Cristo, a pesca será abundante.

Contamos sempre com as orações de todos”, escreve padre Cláudio em uma nota.

MISSÕES

A paróquia Santo Antônio, em Manoel Ribas, realizou mais uma etapa das Santas Missões Populares no último dia 09 de setembro. Na ocasião, o bairro Jardim Santa Rita foi a comunidade que acolheu os missionários. Os trabalhos começaram às 08 horas com visita às casas.

Em cada residência, os missionários rezavam, cantavam e conversavam com os moradores sobre o objetivo da missão e da evangelização. Os serviços se estenderam até às 19 horas, quando centenas de pessoas participaram de uma procissão luminosa pelas ruas da cidade, seguida de missa na matriz.

ROSÁRIO DO IVAÍ: notícias paroquiais Três anos do Movimento Terço dos Homens e os vinte e cinco anos da Renovação Carismática Católica na paróquia Nossa Senhora do Rosário, foram comemorados com festa e oração.

TERÇO DOS HOMENS

O grupo de oração Terço dos Homens de Rosário do Ivaí completou três anos no último dia 22 de agosto. Para festejar a data, após a oração do terço, um jantar foi oferecido aos integrantes do grupo e aos seus familiares.

Luiz Carlos Lazaretti, um dos coordenadores do movimento na paróquia Nossa Senhora do Rosário, grifou que celebrar a data é fator fundamental para reforçar a fé e a esperança com base na oração.

“Agradecemos a Deus por essa maravilha em nossa cidade. No começo, eram vinte e dois participantes. Atualmente, são mais de cem homens que rezam conosco todas as terças-feiras às 19 horas, na matriz. Estendemos nossos agradecimentos ao pároco, padre Adalto (José Bona) e também ao irmão João Batista de Viveiros, da TV Aparecida, que muito nos incentivam e apoiam. Irmão Viveiros tem familiares em nossa cidade e sempre que pode, faz visitas. Ele já prestigiou e abrilhantou nossos encontros com sua presença”, sublinhou Luiz.

A coordenação do movimento também ressaltou que rezar pelos homens integrantes do grupo é necessário, pois sem a presença dos mesmos, nada se concretizaria. “Quero aqui agradecer aos homens de nossa comunidade que não medem esforços e participam das orações todas as semanas. É um verdadeiro encontro com Deus através da reza do terço”, finalizou Luiz.

RENOVAÇÃO

Nos dias 26 e 27 de agosto, a Renovação Carismática Católica (RCC) da paróquia Nossa Senhora do Rosário,

em Rosário do Ivaí, promoveu um retiro espiritual em celebração aos vinte e cinco anos de existência do movimento na comunidade. Mais de cem pessoas, integrantes da RCC de diversas cidades da região participaram do encontro que foi coordenado por Edson José Guimarães da cidade de Guarapuava. Os trabalhos foram marcados por oração, animação e troca de experiências. Na ocasião, também se celebrou os quarenta anos da RCC na diocese de Guarapuava e os cinquenta anos do movimento no mundo.

JOVENS

No início do mês de setembro, integrantes do Grupo de Jovens Unidos pela Força de Cristo (UFC), da paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Rosário do Ivaí, realizaram sua reunião semanal na praça onde há um monumento em homenagem à padroeira, na entrada da cidade.

Durante o encontro, o pároco local, padre Adalto José Bona coordenou as orações do grupo. Na ocasião, uma foto do momento foi tirada e divulgada na internet.

Em pouco tempo, segundo informações da Pastoral da Comunicação (Pascom) da paróquia, milhares de pessoas confirmaram que visualizaram a imagem e repercutiram a informação, fazendo com que mais pessoas tivessem conhecimento do encontro dos jovens e, por conseguinte, dos trabalhos que realizam “Entendemos que isso mostra a importância de se utilizar as diferentes mídias para divulgar os acontecimentos da Igreja”, escreve a Pastoral da Comunicação, em nota.

Com informações e fotos de Leandro Bermudes de Oliveira

www.diopuava.org.br #diopuava

DECANATO PITANGA

Outubro - 2017

BOA VENTURA DE SÃO ROQUE : notícias paroquiais

Diocese de Guarapuava

CÂNDIDO DE ABREU: notícias paroquiais

Curso de regularização matrimonial e preparação para a Jornada Diocesana Juvenil foram destaques na paróquia São Roque no mês de setembro.

Em celebração aos 300 da padroeira do Brasil, a paróquia de Cândido de abreu promoveu uma romaria à cidade de Altamira do Paraná onde se rezou a Nossa Senhora Aparecida.

VISITA

MATRIMÔNIO

A Pastoral Familiar da paróquia São Roque, em Boa Ventura de São Roque, promoveu um encontro de preparação para regularização matrimonial.

Os trabalhos foram realizados no dia 10 de setembro, na sala de catequese da matriz. Oito casais que vivem juntos, mas que não são casados na Igreja, participaram do encontro e receberam informações sobre o assunto.

Durante todo o dia, as dezesseis pessoas que manifestaram interesse em regulariza a situação matrimonial ouviram palestras e depoimentos sobre planejamento familiar, planejamento financeiro, plano de Deus, sexualidade humana e sacramento do matrimônio. “Os assuntos trabalhados no encontro foram de muita importância para a vida desses casais.

Agentes da Pastoral Familiar da paróquia São Roque e também da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Turvo coordenaram os trabalhos durante todo o dia. Houve muita troca de experiências entre os presentes. O próximo passo para estas pessoas será o casamento.

A paróquia também vem cuidando deste assunto”, descreve a Pastoral da Comunicação (Pascom) em nota.

JOVENS Com o intuito de preparar os jovens para a próxima Missão Diocesana Juvenil (MDJ), que será realizada em janeiro de 2018 na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guarapuava, a Pastoral da Catequese da paróquia São Roque, em Boa Ventura de São Roque, promoveu um encontro no último dia 02 de setembro. Cerca de oitenta jovens da região, crismados ou que se preparam para a crisma, participaram do encontro que foi conduzido pela Banda Efésios VI, da cidade de Guarapuava.

Animação; troca de experiências e espiritualidade fizeram parte dos trabalhos do dia. Na ocasião, também foi detalhado sobre o tema da MDJ “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). “Durante os trabalhos, muitos jovens manifestaram interesse em participar da MDJ. Os organizadores destacaram que esta etapa foi muito especial, pois motivou e chamou a atenção dos jovens para a Missão, uma das prioridades de Igreja”, escreve a Pastoral da Comunicação (Pascom) em nota.

Integrantes do Conselho Missionário Paroquial (COMIPA), ministros e leigos da paróquia Senhor Bom Jesus, em Cândido de Abreu, viajaram em romaria a Altamira do Paraná, no dia 28 de agosto, onde visitaram a matriz daquela comunidade. Na ocasião, os romeiros homenagearam Nossa Senhora Aparecida, padroeira local, em celebração aos trezentos anos de encontro da imagem de Nossa Senhora, no Rio Paraíba do Sul, em Aparecida, São Paulo, celebrados em 12 de outubro de 2017.

Conforme contou Luana Lendzion, integrante da Pastoral da Comunicação (Pascom), os visitantes saíram de Cândido de Abreu às 04 horas da manhã e foram até a paróquia vizinha com o intuito de receber indulgências, conforme orientação do Papa Francisco por conta da ocasião especial. “Os romeiros buscaram a indulgência plenária, em resposta à proposta do Papa Francisco e da CNBB, por ocasião dos trezentos anos do encontro da imagem da padroeira do Brasil. Neste dia, o pároco de Cândido de Abreu, padre Zdzislaw Nabialczyk rezou a Santa Missa com o padre Paulo Fernando Francini, pároco de Altamira do Paraná. Durante a celebração, os romeiros receberam o perdão dos seus pecados e agradeceram pela oportunidade”, destacou Luana.

PITANGUINHA: notícias paroquiais Novena, retiro espiritual e devoção a Santa Rita pontuaram os trabalhos na paróquia no mês de setembro.

NOVENA

No dia 13 de setembro a paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Pitanga, deu inicio à novena das Mãos Ensanguentadas de Jesus. São nove quartas-feiras de encontro com Deus e oração, segundo a organização.

Na abertura da novena, uma equipe missionária do movimento Mãos Ensanguentadas de Jesus, da TV Século 21, participou das orações. Na ocasião, a missa foi presidida pelo padre Robson Antônio da Silva, da equipe missionária que difunde a novena pelo Brasil. Conforme o pároco local, padre Gilson José Dembinski, o momento foi especial e repleto de significado para toda a comunidade. “A novena em si tem um significado muito forte para todos da nossa paróquia. A abertura foi um momento muito especial e de bênçãos para a comunidade de Pitanguinha”, grifou o pároco.

RETIRO

Nos dias 17 e 18 de setembro, a paróquia Imaculada Conceição do bairro Pitanguinha, em Pitanga, realizou um retiro de Experiência de Oração. Dezenas de pessoas participaram do encontro que foi coordenado pela equipe de oração Sagrada Família da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná. Conforme contou o pároco, padre Gilson José Dembinski, os dois dias de trabalho foram de suma importância para o crescimento espiritual da comunidade. “Foi um momento de oração e encontro com Deus. Um verdadeiro despertar da fé, fortalecendo o coração de cada um que participou”, abreviou padre Gilson.

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Passeio pela cidade e momentos de oração também fizeram parte da romaria.

“A paróquia Senhor Bom Jesus agradece ao padre Paulo e a toda comunidade de Altamira pela acolhida e pelo carinho para com os romeiros. Foi um dia de muita oração, paz e alegria”, finaliza Luana.

IMAGEM PEREGRINA

A imagem peregrina de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, foi recepciona pela comunidade de Rio do Leão, em Cândido de Abreu, no dia 18 de agosto. Na ocasião, houve a celebração de uma missa e, em seguida, foi rezado o terço juntamente com a comunidade de Sabugueiro II. No dia 19, a imagem foi levada em procissão à comunidade do Lajeado. Lá, foi rezada uma missa e houve vigília até o período da tarde. Daquela capela, a imagem foi transferida, também em procissão, à comunidade de Marumbi. Além da recepção com missa, naquela ocasião, também houve a primeira comunhão de várias crianças e o envio da nova ministra da eucaristia. Às 19 horas, a imagem foi leva à matriz, quando foi rezada outra missa, seguida de vigília até às 22 horas.

“Foram momentos de muita devoção e espiritualidade. Que Nossa Senhora do Rocio interceda pelo povo paranaense, sendo o orvalho de bênção que se espalha por meio da fé”, sublinha Luana Lendzion, integrante da Pastoral da Comunicação (Pascom) daquela paróquia.

ALTAMIRA DO PARANÁ: notícias paroquiais Visita da imagem de Nossa Senhora Aparecida e encontro bíblico são os destaques da paróquia

PEREGRINAÇÃO

DEVOÇÃO A SANTA RITA

Conforme a coordenação da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Pitanguinha, em Pitanga, a devoção a Santa Rita é crescente naquela comunidade. Para participar de mais uma edição da novena dedicada à santa, no dia 22 de setembro, o padre Luiz Pereira da diocese de Apucarana, conhecido como padre Luizinho, presidiu uma missa em honra à Santa Rita. A igreja ficou lotada para o encontro, segundo representantes da paróquia. “Devemos apreciar a religiosidade popular do nosso povo e, fazendo uso desta, levar cada vez mais pessoas ao encontro com Jesus Cristo através da missão de evangelizar”, grifou o pároco local, padre Gilson José Dembinski.

A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi levada em peregrinação pelas comunidades de Altamira do Paraná no mês de setembro. Este é o décimo sexto ano que a peregrinação é realizada em homenagem à padroeira do Brasil e também daquela paróquia. Durante as visitas, houve celebração e manifestação de devoção à Virgem.

MÊS DA BÍBLIA

Em celebração ao Mês da Bíblia, no dia 11 de setembro, a coordenação dos Círculos Bíblicos da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, promoveu um encontro com os integrantes deste Movimento.

Houve leitura e meditação de textos sagrados. Depois do estudo, foi rezado um terço. Ao final, houve confraternização entre os presentes. (Foto na página 32.)

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Diocese de Guarapuava

Decanato Centro

Outubro - 2017 Paróquias: Catedral Nossa Senhora de Belém • Santa Terezinha • Santa Cruz • Sant’Ana • Santuário Nossa Senhora Aparecida São João Bosco • Nossa Senhora de Fátima • Divino Espírito Santo • Santos Anjos • São Pedro e São Paulo • Bom Jesus Quase-Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro • São Luiz Gonzaga • Assunção de Nossa Senhora (Rito Ucraniano)

Cerca de cem pessoas participam da XI edição da Caminhada Bíblica

Paróquia Santa Terezinha realiza mais uma etapa das Missões Verbitas

Padre Jean Patrik Soares, vigário da Catedral Nossa Senhora de Belém proferiu bênção aos participantes e às bíblias levadas até aquele local.

Desta vez, a comunidade Menino Jesus de Praga, do bairro Jardim Pinheirinho, recebeu a presença dos missionários que visitaram as casas e rezaram com as famílias.

Aproximadamente cem pessoas participaram da XI edição da Caminhada Bíblica no último dia 10 de setembro, em Guarapuava.

Na ocasião, o evento abordou o Ano Mariano, por conta dos trezentos anos de encontro da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo.

O evento que já se tornou uma tradição na diocese, teve saída às 15 horas em frente à Catedral Nossa Senhora de Belém, Rua Visconde de Guarapuava, 236.

Em oração, as pessoas percorreram o trajeto de quase quatro quilômetros, passando pelo centro da cidade, até a Avenida Aragão de Mattos Leão, às margens do Rio Cascavelzinho, local onde se situa o Bosque Bíblico Santo Arnaldo

Janssen, espaço que é uma referência em se tratando de santuário e de ecologia na região. Durante o percurso, houve muitos momentos de oração, louvor e agradecimento. Também se falou de ecologia e da importância vital que é a preservação.

Jair Golinhaki (Betinho), idealizador e coordenador do evento, destacou que a caminhada é formada por participantes de todas as paróquias e de todas as idades, que se unem em favor de uma causa maior, todos os anos. O objetivo desta reflexão, conforme sublinha o coordenador, é proporcionar muitos momentos de fé, devoção e reconhecimento do poder da Palavra de Deus para a comunidade. “Em todas as edições de nossa Caminhada Bíblica, em celebração ao Mês da Bíblia, sentimos o valor de nossa missão enquanto cristãos e nosso dever de preservar e restaurar as coisas da terra, as obras de Deus. Notamos a preocupação das pessoas para com sua cidade, para com a vida em si, a cada ano que passa.

Em todas as caminhadas, percebemos que as famílias se empenham nesta luta diária pela vida, pela preservação do nosso planeta” salienta Jair.

Este ano, a caminhada refletiu sobre a Campanha da Fraternidade: “Biomas Brasileiros e defesa da vida”. Cada paróquia do Decanato Centro recebeu uma tábua onde foram escritos versículos bíblicos. Ao final do encontro, as tábuas foram pregadas numa árvore central do Bosque Bíblico Santo Arnaldo Janssen, ponto de chegada e de devoção de quem visita o espaço.

Os padres Itamar Abreu Turco, Agostinho Grande e Jean Patrik Soares participaram do encontro.

De 15 a 17 de setembro, a comunidade Menino Jesus de Praga, no bairro Jardim Pinheirinho, que pertence à paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, acolheu mais uma etapa das Missões Verbitas.

Os trabalhos começaram no dia 15, com momentos de adoração ao Santíssimo na capela. As orações, segundo a coordenação das Missões, foram em preparação para os trabalhos nos dias seguintes.

No dia 16, os moradores que pertencem às outras comunidades da paróquia se reuniram na capela Menino Jesus de Praga e, levando velas acesas, saíram em procissão pelos arredores da igreja. Durante a caminhada, houve paradas para orações em altares montados pelos moradores.

As visitas às casas começaram na manhã do dia 17 de setembro. Cerca de oitenta missionários se encontraram no salão da comunidade, rezaram, tomaram café e começaram os trabalhos.

“As famílias estavam à espera dos missionários que conversaram com as pessoas, rezaram, cantaram e falaram da importância desse trabalho para a vivência cristã. As Missões Verbitas nunca terminam. É um trabalho de avivamento da fé e da esperança. Em nome dos missionários, agradecemos a todos pela acolhida”, destacou Arlete Bini, agente da Pastoral da Comunicação (Pascom) na paróquia Santa Terezinha.

Comunidade Santa Rita implanta Apostolado da Oração Na ocasião, as coordenadoras do Apostolado da Oração na diocese, Ivone Domínico e Marlene Cruz, apresentaram o Movimento à comunidade.

A comunidade Santa Rita, no bairro Dois Mil, em Guarapuava, que pertence à comunidade autônoma São Luiz Gonzaga, sediou uma tarde de formação com o Apostolado da Oração no dia 10 de setembro. O encontro foi com o intuito de implantar um grupo do Apostolado da Oração naquela comunidade.

Na ocasião, as coordenadoras do Apostolado da Oração na diocese, Ivone Domínico e Marlene Cruz, apresentaram o Movimento à comunidade e detalharam as atividades desenvolvidas pelo grupo a partir de sua formação.

Segundo informações do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), dezessete participantes se fizeram presentes e entenderam um pouco mais sobre a função do Apostolado da Oração na comunidade.

Na ocasião, Bernadete de Fátima Maier foi eleita coordenadora do Movimento naquela capela. O intuito agora, conforme a coordenação; é mostrar os trabalhos à comunidade e fazer com que o Movimento cresça e se desenvolva e que mais pessoas passem a frequentar os encontros semanais.

DECANATO CENTRO

Outubro - 2017

Diocese de Guarapuava

Decanato Centro realiza último encontro de formação do ano

Decanato Centro da diocese de Guarapuava realiza Formação Bíblica

Os trabalhos foram na paróquia Santa’Ana e teve a coordenação do padre Paulo Carlos de Souza, da comunidade São Luiz Gonzaga. Felicidade foi o tema da palestra.

O encontro reuniu aproximadamente cinquenta pessoas. Os estudos foram focados nas cartas do Apóstolo Paulo.

Mais de cinquenta funcionários das paróquias e comunidades do Decanato Centro da diocese de Guarapuava participaram de um encontro de formação no último dia 9 de setembro. O evento foi realizado no auditório da paróquia Sant’Ana, Bairro Santana e teve a coordenação do pároco da paróquia São Luiz Gonzaga, padre Paulo Carlos de Souza.

Felicidade foi o tema principal da palestra. Conforme ressaltou padre Paulo, a felicidade é uma questão de escolha e, muitas vezes, as pessoas escolhem se acovardar para não viver a verdadeira felicidade, criando a ilusão de que com isso, a vida se torna mais fácil. “A felicidade não está em ter, no poder, na fama, no sucesso a qualquer custo. A felicidade é uma questão de querer e de buscar esta condição enquanto seres humanos que somos.

Temos o direito adquirido à felicidade.

De nada adianta um pai ou uma mãe de família ser exemplo na comunidade, na igreja, mas ser um verdadeiro desastre dentro de casa. De igual forma, os filhos também precisam entender que a felicidade está nas pequenas coisas, no dia a dia, no respeito aos pais, na colaboração com as tarefas corriqueiras. Vivemos de momentos e estes momentos precisam ser satisfatórios, nos dar prazer e alegria de viver”, enfatizou.

Durante a palestra, assuntos relacionados ao poder, à corrupção também foram destacados por padre Paulo. “Ante tanta corrupção, podemos achar que a felicidade é impossível, mas não é.

Precisamos começar esta mudança a partir de nós mesmos. Em apenas trinta segundos de insanidade, muitos crimes já foram cometidos. A insanidade bloqueia a inteligência. O descanso deve ser prioridade em nossas vidas. É preciso dormir, recarregar as energias para só então, recomeçar com vontade, com paz. Por muitas vezes, pensamos em tudo, menos em nós mesmos. Isto está errado e precisa ser corrigido”, esclareceu o padre.

Os participantes do encontro também refletiram sobre a caminhada junto à Igreja e os compromissos enquanto trabalhadores da diocese.

Ao meio dia um almoço foi servido e à tarde, assuntos referentes à confraternização de fim de ano e ao encontro bíblico foram discutidos. Aniversariantes receberam presentes ao final dos trabalhos.

Seminário São Francisco de Paula promove feijoada O evento será no dia 10 de outubro e cada porção de feijoada custa R$ 30,00. A promoção tem a finalidade de manter a instituição, segundo o reitor, frei Célio Ferreira (OM).

O Seminário São Francisco de Paula, em Guarapuava, mantido pela congregação Ordem dos Mínimos (OM), convida a todos para participarem de uma feijoada no dia 07 de outubro, a partir das 11 horas da manhã.

As porções são para retirar, custam R$ 30,00 e é aconselhável que se leve vasilha. O evento tem a finalidade de ajudar na manutenção do Seminário, conforme destacou o reitor da instituição, frei Célio Ferreira (OM). “Esta promoção é para ajudar na manutenção da nossa obra. Como todos sabem, as despesas são muitas todos os meses e temos que manter nossos seminaristas. As promoções.

Precisamos de ajuda da comunidade para continuarmos com nossa missão.

Convido a todos para que participem conosco. É aconselhável que as pessoas levem vasilhas para acondicionar a feijoada. Também compramos algumas embalagens, caso alguém precise”, observou frei Célio.

SERVIÇO Os ingressos podem ser adquiridos no dia do evento ou antecipadamente na secretaria do Seminário, no seguinte endereço: Rua Presidente Arthur Costa e Silva, número 285, Alto da XV, em Guarapuava.

Mais informações sobre o Seminário, bem como suas atividades e possibilidades de ajuda à instituição podem ser obtidas pelo telefone: 42 3623 3136.

De 22 a 24 de setembro, a Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava, sediou mais uma etapa da Formação Bíblica do Decanato Centro.

Cerca de cinquenta pessoas participaram dos três dias de encontro que contou com estudos, oração e partilha de conhecimentos acerca da Bíblia. Os trabalhos foram assessorados pelos padres Sercio Ribeiro Catafesta, ecônomo da diocese de Guarapuava e Mateus Gonçalves da Silva, pároco da paróquia São Pedro e São Paulo, no bairro Xarquinho.

Sidney Ida, funcionário da Biblioteca Diocesana Nossa Senhora de Belém, destacou em entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC), que o encontro foi uma grande oportunidade de aprendizado e também de entendimento das

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mensagens do Apóstolo Paulo em suas cartas. “Estudamos as cartas do Apóstolo Paulo e pudemos entender a missão que cada cristão carrega em si. Foi um encontro proveitoso, cheio de significados.

Estudar a Bíblia é sempre sinônimo de alegria. Nossos palestrantes, padre Sercio e padre Mateus, demonstraram amplo conhecimento no assunto e conduziram os trabalhos com simplicidade e dedicação”, apontou Sidney.

Muitos participantes optaram por pernoitar na Casa de Líderes e aproveitaram a oportunidade para trocar ideias nos momentos de intervalo dos trabalhos.

A formação bíblica foi encerrada ao meio dia de domingo, 24 de setembro, com uma missa presidida pelo padre Sercio e um almoço de confraternização.

Mais de cem jovens da Crisma participam de gincana bíblica na paróquia Santos Anjos A promoção de gincanas envolvendo integrantes da Catequese da paróquia Santos Anjos, começou nos primeiros meses de 2017, de acordo com a Pascom.

A paróquia Santos Anjos, em Guarapuava, promoveu, de 16 a 23 de setembro uma gincana bíblica com a participação de catequizandos da Crisma.

Mais de cem jovens das duas etapas de preparação para a confirmação do batismo se uniram nas competições de cunho educativo e evangelizador. Os trabalhos duraram uma semana e promoveram a união entre os catequizandos, os catequistas e a comunidade, segundo a coordenação do projeto. Em texto publicado no blog da paróquia, a Pastoral da Comunicação (Pascom) ressaltou que as várias provas da gincana envolveram a Bíblia e o conhecimento sobre seus textos, bem como a mensagem que estes passam a cada leitura nas diferentes épocas da vida das pessoas. “Foram tardes com muita diversão e com várias provas que envolveram questões bíblicas trabalhadas ao longo da catequese de preparação para a Crisma”, destaca Viviane Sartori, agente da Pascom na comunidade.

A promoção de gincanas envolvendo integrantes da Catequese da paróquia Santos Anjos, começou nos primeiros meses de 2017, de acordo com a Pascom.

Desde então, a prática ganhou força e envolveu diversos setores da comunidade. As provas têm cunho evangelizador e também promovem o gesto concreto, como arrecadação de roupas, alimentos, a conscientização sobre a consagração do Dízimo como pilar de sustentação da Igreja, dentre outras atitudes que fazem a diferença junto à comunidade. “A cada gincana, os catequizandos buscam se integrar à comunidade e arrecadam

roupas, alimentos e promovem a consciência do Dízimo. É um trabalho necessário e muito bonito que reforça a união das pessoas e faz com que a Catequese seja um dos períodos mais importantes para estas pessoas”, considera Viviane.

GANHADORES

As equipes ganhadoras do primeiro ano da Crisma foram: • 1º lugar “Amiguinhos de Jesus” turma dos catequistas Ellen e Joilson; • 2º lugar “Os ninjas do evangelho” turma das catequistas Milena e Francieli Os ganhadores do segundo ano da crisma foram: • 1º lugar “Os soldadinhos de Cristo” turma dos catequistas Andréia e Renato; • 2º lugar – “Fazendo a diferença” turma da catequista Vanessa.

“Parabéns a todos pelos esforços e dedicação. Sem este comprometimento nada seria realizado”, finaliza Viviane.

Com informações e foto de Viviane Sartori Ellen Karolynne Responsável pelo blog da paróquia

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Diocese de Guarapuava

Outubro - 2017

Assembleia do Povo de Deus reúne mais de duzentas pessoas em Curitiba O encontro em nível de província foi realizado na paróquia Santo Antônio de Orleans, na capital paranaense.

Quarenta pessoas da diocese de Guarapuava participaram do evento.

Mais de duzentas pessoas das dioceses que pertencem à Província de Curitiba participaram da 38ª edição da Assembleia do Povo de Deus realizada na paróquia Santo Antônio de Orleans nos dias 23 e 24 de setembro, na capital paranaense. Da diocese de Guarapuava, quarenta pessoas estiveram no evento e, durante dois dias, estudaram as prioridades da Igreja em nível de Estado. Além da diocese de Guarapuava, representantes das dioceses de Ponta Grossa, São José dos Pinhais, União da Vitória, Paranaguá, eparquia ucraniana de Prudentópolis e a arquidiocese de Curitiba, também participaram do encontro e discutiram os noRepresentantes da diocese de Guarapuava que participaram da 38ª Assembleia do Povo de Deus. vos rumos que a Igreja do Paraná tomará de acordo com a realidade vivida e tamPadre Itamar Abreu Turco, coorde- parte de nossa vida na atualidade. É nebém de acordo com a proposta do Papa nador da Ação Evangelizadora da diocese cessário que vejamos quem grita, pede e, Francisco para uma Igreja em Saída.

O encontro é realizado em todo o de Guarapuava destacou a Missão, o muitas vezes implora para ser acolhido, Brasil pela Conferência Nacional dos Dízimo e os Círculos Bíblicos como orga- para ser aceito em nosso meio. Devemos Bispos do Brasil (CNBB), através dos nismos de sustentação da Igreja. Segundo estar prontos para ir ao encontro da Regionais, com apoio e desenvolvimento padre Itamar, sem reforçar esses pilares, ovelha desgarrada, daquele que precisa da Ação Evangelizadora e este ano trou- não há como avivar as vocações, uma de nós, mas que por um motivo ou outro, xe como tema: “Cada comunidade uma prioridade e uma necessidade da Igreja não sabe como pedir ajuda ou não se senna atualidade. “Em nossa diocese, damos te bem em fazê-lo. Quem está no fundo do nova vocação”.

Simultaneamente, as Províncias de prioridade para os Círculos Bíblicos, poço, já perdeu todas as forças e, sozinho, Maringá, Cascavel e Londrina que inte- para a Missão e para a consagração do jamais conseguirá chegar até a parte gram o Regional Sul 2 da CNBB também Dízimo. Sem estes elementos, não temos superior. Cristo, muitas vezes foi até mal realizaram a Assembleia e discutiram os como despertar as vocações que surgem compreendido, pela forma incisiva e demesmos temas. O encontro por províncias nas famílias e são alimentadas e traba- cidida com que chamou a atenção das é um pedido do Papa Francisco, com o in- lhadas na Catequese. Sem Catequese, pessoas principalmente dos Apóstolos. tuito de priorizar as necessidades e anseios não há como despertar nos jovens e nos Mas era necessário. Chamar a atenção adultos esta chama bo- é preciso em todos os tempos, em todas da Igreja local, para que, nita chamada vocação. as realidades. A partir do choque, vem o no ano seguinte, se reali“Temos que estudar São passos lentos, mas entendimento. Sem entendimento, nada ze uma nova Assembleia, em nível Regional. a Bíblia e possibilitar que precisam ser dados se concretiza”, observou Dom Peruzzo. com segurança, com O bispo da diocese Em entrevista ao jornalista e direque a Palavra faça firmeza”, salientou pade Guarapuava, Dom tor da Central Cultura de Comunicação, parte de nossa vida dre Itamar.

Antônio Wagner da Jorge Teles dos Passos para o programa Dom José Antônio na atualidade.”

Silva, explicou a situsemanal “A Voz do Pastor” Dom Wagner ação e assentiu que da Peruzzo, arcebispo de Dom Peruzzo disse que a Assembleia do Povo de Deus maneira que ficaram Curitiba, trabalhou foi um momento “especialíssimo” para se acertados os encontros, o Documento 107 da compreender e se trabalhar as necessitodas as dioceses ganham em qualidade Conferência Nacional dos Bispos do dades e as urgências da Igreja. A oração, e em participação. “Até o ano de 2016, Brasil, que fala da Iniciação à vida crisera realizada uma Assembleia por ano tã. Dom Peruzzo, usando de linguagem COMO ATUAR A INICIAÇÃO À e estes encontros se davam nas diversas dinâmica e divertida, fez com que os parVIDA CRISTÃ cidades do Estado, com a presença de ticipantes da Assembleia se inserissem pessoas de todas as dioceses do Regional no contexto histórico e entendessem, ALÉM DA CATEQUESE (Sul 2). Com o intuito de facilitar a parti- de forma clara o verdadeiro sentido de • Capacitação quanto ao próprio docucipação de mais lideranças, ficou acerta- ser cristão e de viver esta experiência. mento da Iniciação à Vida Cristã para formar discípulos missionários, em espírito do, no ano passado, em Curitiba, que os “Iniciação à vida cristã não é algo novo, de sinodalidade e comunhão com os moencontros seriam descentralizados, ou mas precisa ser aventado, alimentado vimentos, pastorais, serviços, presbíteros seja, a cada dois anos, os encontros se- para que fecunde, germine e dê frutos. e todos os envolvidos no processo de riam realizados nas províncias e, no ano Viver a experiência, se permitir conheiniciação à vida cristã de modo especial a seguinte, todos se reuniriam em uma cer além do que se vê é o primeiro passo Pastoral do Batismo; assembleia geral, para todo o Paraná. para se inserir na vida cristã e, de fato, • Oportunizar por ocasião do Ano Com isso, tenho certeza de que mais pes- conhecer Jesus Cristo. A partir da vivênNacional do Laicato para que as ações sesoas poderão participar e entender os cia, da experiência, superamos distânjam efetivadas, estimulando a correspontrabalhos da Igreja nos mais diferentes cias, barreiras e os caminhos se abrem. sabilidade eclesial e laical com o processo locais”; destacou Dom Wagner, quando A fadiga, em se tratando de linguagem de iniciação à vida cristã que deve abarda preparação para a Assembleia. bíblica, não significa cansaço, apenas. car todos os envolvidos, especialmente O evento em Curitiba começou às 08 Uma pessoa fatigada é aquela que está os leigos visando aprofundar sua identihoras da manhã de sábado, com um café da disposta a evangelizar, a falar de Deus dade, vocação, espiritualidade e missão manhã, credenciamento e uma celebração em todos os âmbitos, sem se importar testemunhando Jesus Cristo e seu reino presidida pelo bispo da eparquia ucrania- com as condições do ouvinte ou a que na sociedade; na Nossa Senhora Imaculada Conceição, meio ele pertence. É preciso que vivamos • Adoção da preparação personalizada para o Batismo com a Pastoral do de Prudentópolis, Dom Meron Mazur, da esta experiência do inusitado, do difeBatismo; Ordem de São Basílio Magno (OSBM). rente”, sublinhou Dom Peruzzo.

• Adoção da preparação personalizaDepois da celebração, integrantes da Ação A palestra do arcebispo possibilitou da para o Casamento com a Pastoral Evangelizadora das dioceses participantes questionamentos e entendimento da reaFamiliar; falaram dos trabalhos que vêm desenvol- lidade vivida nas comunidades por parte • Adotar como possibilidade o Itinerário vendo desde a última Assembleia realizada dos participantes, segundo destacaram ao Catequético para o processo de personaem 2016, bem como dos trabalhos desen- longo dos trabalhos. “Temos que estudar lização do Batismo e Casamento. a Bíblia e possibilitar que a Palavra faça volvidos ao longo do ano de 2017.

conforme Dom Wagner, é o caminho correto para a construção de uma Igreja renovada, cheia de amor e responsabilidades. “Percebemos que cada diocese trouxe sua contribuição daquilo que viveu durante todo o ano em se tratando de Igreja. Ouvimos e vimos aqui, que cada diocese trabalhou um ponto necessário àquilo que se fazia urgente. É interessante ressaltar que as outras províncias também estão trabalhando os mesmos assuntos que possibilitarão troca de ideias e entendimentos que serão levados às Assembleias Diocesanas e também à Assembleia dos bispos do Paraná”, discorreu Dom Wagner.

Em setembro a Igreja celebra o Mês da Bíblia. Durante o programa, Dom Wagner lembrou que a Palavra precisa ser estudada com aprofundamento e amor para que renda bons frutos junto à comunidade.

“A Bíblia se faz cada vez mais necessária em nosso meio. Vivemos um momento abençoado de primavera, ocasião em que celebramos também o Mês da Bíblia.

Temos a alegria de partilhar esses ensinamentos em Assembleia e cada um que aqui está, pôde viver esta experiência de encontro com Deus através da Palavra e também dos gestos concretos que vêm de longos tempos, mas que a cada dia se renovam no meio de nós. Devemos valorizar a Bíblia sempre em nossas orações e reflexões”, ressaltou Dom Wagner.

No domingo, dia 24, integrantes de cada diocese formaram grupos de estudos e discutiram suas prioridades.

Depois, os representantes explanaram para os demais as propostas que serão executadas ao longo do ano.

A diocese de Guarapuava preparou uma síntese dos assuntos discutidos e as ações que serão desenvolvidas a partir de então, com destaque para a atuação na vida cristã além da Catequese.

AÇÃO EVANGELIZADORA CADA COMUNIDADE UMA NOVA VOCAÇÃO

• Estimular, apoiar, divulgar para que cada cristão batizado assuma o compromisso pessoal colocando-se em oração, como um único corpo, pedindo ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, uma nova vocação para a Igreja.

• Adoção da oração da dezena do terço como oração inicial de cada encontro na intenção pelas vocações religiosas, sacerdotais, leigas e missionárias; • Realização do 1º Congresso para os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão que acontecerá no dia 15 de novembro de 2017 para estímulo e repasse aos ministros a guarda da ação evangelizadora; • Utilização da PASCOM Diocesana e Paroquial e TV Humaitá como divulgadoras das ações realizadas; • Revitalização da Pastoral Vocacional; • A Pastoral Catequética – catequistas como protagonistas da ação evangelizadora; • Pastoral Juvenil como comunicadores privilegiados para a comunicação das ações.

Outubro - 2017

Círculos Bíblicos

Diocese de Guarapuava

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1º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE MATEUS As Aparências enganam. Jesus condena a Incoerência - Mt 23,1-12 Preparando o ambiente: Colocar no centro uma caixinha de presente vazia.

1. Oração inicial - invocação ao espírito santo Animador: É bom estarmos aqui, reunidos numa só família. Que a graça, a paz e a misericórdia de Deus estejam em nosso meio.

Todos: Bendito seja Deus que nos reúne no amor de Cristo.

Animador: Somos irmãos e irmãs uns dos outros; saudemo-nos, então, no amor e na paz de Cristo (todos se cumprimentam).

Obs: Se houver alguém que esteja participando do grupo pela primeira vez, seja acolhido com muita alegria e carinho; Canto (à escolha) Animador: Irmãos e irmãs, comecemos o nosso encontro invocando a Santíssima Trindade: Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Animador: Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro com a sua luz e a sua sabedoria: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.

Animador: Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Animador: Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém.

2. OlhaNDO a Prática dA Nossa Comunidade No Círculo de hoje vamos meditar sobre as palavras que Jesus falou contra a postura das pessoas que gostavam de aparecer. Ele diz que na comunidade todos são iguais, irmãos e irmãs uns dos outros. Mas sempre tem gente que gosta de aparecer e de se promover à custa da

comunidade. Às vezes, estas pessoas até se mostram severas e exigentes com os outros, mas o fazem só para aparecer e ser louvadas. Vamos conversar sobre isso. a) Quais as motivações que eu tenho para viver e trabalhar na comunidade? b) Como a comunidade vem me ajudando a corrigir e melhorar minhas motivações?

3. Olhando a prática de jesus Introdução à Leitura do Texto Vamos ouvir as palavras de Jesus sobre a sinceridade e a transparência que devem existir na comunidade. Durante a leitura, feche os olhos e faça de conta que Jesus está falando para você hoje.

• Canto de aclamação • Leitura do texto: Mateus 23,1-12 (Ler com calma duas vezes o texto).

• Momento de silêncio para retomar o texto lido.

4. PARTILHANDO A PALAVRA Vamos lembrar juntos o texto. O que mais chamou sua atenção? a) Conforme o texto, o que os escribas e os fariseus faziam e buscavam? b) Qual o caminho que Jesus aponta e recomenda? c) Eu, olhando para mim, consigo caminhar no caminho que Jesus apontou?

5. oração da comunidade Momento das Preces: O que este texto nos faz dizer a Deus? Colocar em forma de prece, de maneira espontânea, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida.

Resposta: ‘’Ajudai-nos, Senhor, a sermos cristãos autênticos!’’

Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso Oração do Salmo 94(93): ‘‘O Senhor não rejeita seu povo!’’

6. ORAÇÃO FINAL Animador: Rezemos juntos a Oração por essa família que nos acolhe e por todas famílias de nossa Paróquia Todos: ó Deus, abençoai e protegei os moradores dessa casa. Abençoai tudo o que se encontra em nossa casa. Os que nela entram e os que dela saem.

Guardai nossa casa e dai-nos vossa paz.

Dai-nos coragem para enfrentar, com sabedoria e amor, a luta do dia – a – dia, transformando-nos em instrumento de

vossa vontade. Enfim, vos pedimos Senhor que, pela intercessão de São Pedro e São Paulo e N. Sra de Belém, proteja todas as famílias de nossa Paróquia. Amém Animador: O Deus da esperança nos encha de toda alegria e paz (Cf. Rm 15,13) Terminemos o nosso encontro em nome do Pai, do Filho e do Espírito, amém (canto final, à escolha).

7. em casa e para o próximo encontro • Ler: Mt 24,32-44 • Trazer para o próximo encontro uma imagem ou ilustração do Cristo Rei. • Responsáveis pelo encontro/ leitores: Próximo encontro/data: Local: • Oração final para todos os encontros Aprofundamento do encontro Aqui culmina a polêmica da comunidade cristã com as autoridades religiosas judaicas. A redação provavelmente reflete a época que os cristãos já tinham sido excluídos da comunidade judaica. O gênero de polêmicas explica a separação da comunidade judaica e o grupo dos primeiros cristãos.

A descrição sobre os fariseus não deve ser aplicada a todo grupo, mas parte desses. Por outro, é possível e conveniente tomar o texto como descrição de tipos que podem se encontrar em outros grupos religiosos, inclusive na comunidade.

O hipócrita como tipo humano fica desmascarado.

Em suma, a crítica de Jesus tem como foco a religiosidade pautada na aparência, ou seja, na exterioridade. Jesus exige uma postura religiosa baseada na interioridade. Infelizmente ainda hoje a vivência religiosa de muitos de nós é caracterizada pela aparência.

Retiros, promessas, peregrinações em santuários são práticas válidas, mas sem compromisso com Deus e com o próximo é em vão. Do mesmo modo, observamos hoje uma multidão de católicos fazendo filas para batizar, festa de primeira eucaristia e busca da bênção do padre no velório de um membro da família. Quando esses gestos não geram adesão a comunidade e fidelidade a Deus, não passa de rituais vazios, carregado de hipocrisia.

Pe. Gilson José Dembinski

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Diocese de Guarapuava

Círculos Bíblicos

Outubro - 2017

2º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE MATEUS A chegada do fim do mundo. Atenção! Deus chega a cada momento - Mt 24,32-44 Preparando o ambiente: Colocar no centro a ilustração do Cristo Rei. 1. Oração inicial - invocação ao espírito santo Animador: É bom estarmos aqui, reunidos numa só família. Que a graça, a paz e a misericórdia de Deus estejam em nosso meio.

Todos: Bendito seja Deus que nos reúne no amor de Cristo.

Animador: Somos irmãos e irmãs uns dos outros; saudemo-nos, então, no amor e na paz de Cristo (todos se cumprimentam).

Obs: Se houver alguém que esteja participando do grupo pela primeira vez, seja acolhido com muita alegria e carinho; Canto (à escolha) Animador: Irmãos e irmãs, comecemos o nosso encontro invocando a Santíssima Trindade: Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Animador: Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro com a sua luz e a sua sabedoria: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.

Animador: Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Animador: Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém.

2. OlhaNDO A PRÁTICA DA NOSSA COMUNIDADE No Círculo de hoje vamos ouvir uma parte do discurso de Jesus sobre o fim do mundo. O ano 2000 já chegou.

Muita gente dizia: O fim do mundo está próximo. As reações foram as mais variadas. Alguns tiveram medo. Outros ficaram indiferentes e não ligaram. Outros começaram a viver com mais seriedade.

Vamos conversar sobre isso.

a) O que o nosso povo em geral pensa sobre o fim do mundo? b) E você o que pensa? Tem medo? Por quê?

3. Olhando a prática de jesus 1º Introdução à Leitura do Texto Vamos ouvir um trecho do discurso de Jesus sobre o fim do mundo.

Durante a leitura prestemos atenção nas comparações que Jesus usou para transmitir sua mensagem.

• Canto de aclamação • Leitura do texto: Mateus 24,32-44 (Ler com calma duas vezes o texto).

• Momento de silêncio para retomar o texto lido.

4. PARTILHANDO A PALAVRA a) Vamos lembrar juntos o texto. O que mais chamou sua atenção? Por quê? b) Jesus diz claramente que ninguém conhece a data do fim do mundo. Nem os anjos, nem o filho, mas só o Pai. Então o que ele nos quer ensinar com as comparações da figueira e da história de Noé? c) Uma pessoa é tomada, a outra é deixada! O que Jesus quer ensinar com esta frase? d) As comunidades no tempo de Mateus esperavam a vinda do Filho do Homem.

E hoje, como nós esperamos a vinda de Jesus?

5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: O que este texto nos faz dizer a Deus? Colocar em forma de prece, de maneira espontânea, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida.

Resposta: ‘’Abri, Senhor, nossos olhos, para perceber vossa presença!’’

Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso Oração do Salmo 94(93): ‘‘O Senhor não rejeita o seu povo!’’

6. ORAÇÃO FINAL Animador: Rezemos juntos a Oração por essa família que nos acolhe e por todas famílias de nossa Paróquia Todos: ó Deus, abençoai e protegei os moradores dessa casa. Abençoai tudo o que se encontra em nossa casa. Os que nela entram e os que dela saem.

Guardai nossa casa e dai-nos vossa paz.

Dai-nos coragem para enfrentar, com

sabedoria e amor, a luta do dia – a – dia, transformando-nos em instrumento de vossa vontade. Enfim, vos pedimos Senhor que, pela intercessão de São Pedro e São Paulo e N. Sra de Belém, proteja todas as famílias de nossa Paróquia. Amém Animador: O Deus da esperança nos encha de toda alegria e paz (Cf. Rm 15,13) Terminemos o nosso encontro em nome do Pai, do Filho e do Espírito, amém (canto final, à escolha).

7. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO • Ler: Mt 25,14-30 • Trazer para o próximo encontro uma cartolina com alguns dons escritos nela.

• Responsáveis pelo encontro/ leitores: Próximo encontro/data: Local: Aprofundamento do encontro Muita gente já consumiu parte do seu tempo, com a especulação do fim do mundo. O fim que o evangelho relata faz referência a segunda vinda de Jesus a este mundo, para julgar vivos e mortos. A Bíblia apresenta sinais para falar do fim.

Em todas as épocas alguns pregadores se atreveram a concluir, a partir dos sinais observados, a data do fim dos tempos.

Um pregador atrevido chamado William Miller, agendou a data do fim do mundo para 1843. Como nada aconteceu o pregador caiu em descrédito, mas seus seguidores deram início a Igreja Adventista, a partir de uma falha profética. No passado, alguns pregadores da Igreja Católica cometeram o mesmo erro.

Jesus adverte que nem mesmo Ele sabia do fim, o que era de competência exclusiva do Pai. Um santo muito sábio, Santo Efrém dizia que “Os sinais dos tempos ocorrem em todos os tempos, com o objetivo de gerar conversão em nós”.

Os exemplos do evangelho nos ilustram a incerteza: quando? A quem caberá? No tempo de Noé (Gn 6,9-12), a vida continuava quando sobreveio a catástrofe; assim são as catástrofes naturais.

Outras desgraças chegam em plena vida e atividade sem dar razões. Enquanto o homem dorme, ladrão vigia (Jó 24,1516; 27,20). A incerteza é a única certeza.

Portanto, uma só conclusão: em lugar de curiosidade, vigilância (1 Ts 5,2; 2 Pd 3,10; Ap 3,3; 16,15).

Pe. Gilson José Dembinski

Reflexões Dominicais

Outubro - 2017

Diocese de Guarapuava

Solenidade de todos os Santos e Santas

32º Domingo do Tempo Comum

5 de novembro de 2017

12 de novembro de 2017

Ap 7, 2-4.9-14 | 1Jo 3, 1-3 | Mt 5, 1-12a

Sb 6, 12-16 | 1Ts 4, 13-18 | Mt 25, 1-13

TODOS SOMOS CHAMADOS À SANTIDADE

A liturgia deste domingo nos propõe uma reflexão sobre o caminho da santidade. Sabemos que todos são chamados à santidade, cada um a seu modo. Ser santo não é privilégio de alguns, mas daqueles que se voltam para Deus e seu projeto. Isso consiste, em procurar uma vida íntima com o Senhor através da oração e a escuta da sua Palavra, procurando a realização de um mundo novo. A partir das leituras de hoje podemos perceber que além de tantos santos canonizados pela Igreja, existe uma multidão vestida de branco e com palmas nas mãos.

Quanto às bem-aventuranças, olhamos como o meio para fazer a vontade de Deus e traçar o caminho para se alcançar a santidade.

A primeira leitura do Apocalipse revela a base celeste da salvação e da esperança cristã. É fundamental percebermos aqui o contexto da Igreja em tal período, pois, as perseguições deixaram destruídas as comunidades cristãs que estavam começando a sua missão. Com a preocupação de que essas desaparecessem, o profeta tem por objetivo trazer uma mensagem de esperança diante das provações. Por isso, nos mostra uma multidão vinda de toda terra, louvando o cordeiro. É universal, pois pertence a todas as nações e inumerável, pois ninguém podia contar. Todos entoavam louvores e agitavam palmas, sinal de vitória; é uma multidão diante de Deus.

O Cordeiro transformou o caminho de morte em caminho de vida para aqueles que o seguiram, em particular pelo martírio, e eles são numerosos; participam doravante ao seu triunfo, numa festa eterna.

Na Segunda Leitura vemos que desde o batismo, somos chamados Filhos de Deus, e o futuro de cada um tem a marca da eternidade. Por isso, somos convidados a permanecer em Deus e assim, nosso futuro será sem

medo, pois a santidade de nossas vidas provará que somos filho de Deus. É isso, precisamente que somos agora pelo amor de Deus. E nos tornaremos filhos ainda mais íntimos quando, vendo-o como Ele é, formos semelhantes a Ele. Se ao menos permanecermos puros como ele é, santo como o Filho é santo.

O Evangelho nos mostra Jesus instruindo as multidões com o célebre discurso da montanha. As bem-aventuranças constituem o caminho proposto por Jesus para uma vida coerente com o Reino de Deus nesta terra, com vista à comunhão eterna com Deus no céu. Essa solene declaração constitui a abertura do discurso, no qual Jesus propõe um estilo de vida que se faz presente com a chegada do Reino. No conjunto, é uma mensagem de esperança, e uma palavra de alento, para descobrir a presença do Reino e desejar ardentemente a sua chegada definitiva. É nesse contexto de pregação sobre o Reino que precisam ser entendidas as “bem-aventuranças”. Jesus proclama “bem-aventurados” aqueles que estão numa situação de debilidade, de pobreza, pois com a instauração do Reino a situação destes vai mudar. Do mesmo modo, são bem-aventurados porque, na sua fragilidade e dependência, estão de espírito aberto e coração disponível para acolher a proposta de salvação e libertação que Deus lhes oferece em Jesus.

Nesse sentido, o Papa Francisco nos reitera que Cristo ensinava a nova lei, que não suprime a antiga, mas a aperfeiçoa, levando-a “à sua plenitude”: “Esta é a nova lei, que chamamos as bem-aventuranças, que o Senhor deu para nós, é o guia do caminho, do itinerário, a bússola da vida cristã”.

Parece ser um caminho difícil porque vai contra a corrente, mas o Senhor nos garante que quem vai por esta estrada é feliz.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga, Rodrigo Campanharo e José Vitor Cozechen Seller

FICAI VIGIANDO, POIS NÃO SABEIS QUAL SERÁ O DIA, NEM A HORA O 32º Domingo do Tempo Comum traz um convite muito especial através da Liturgia: o convite à vigilância, tão necessária para aqueles que se colocam no seguimento de Jesus Cristo. A leitura do Livro da Sabedoria, bem como a Carta de Paulo aos Tessalonicenses, são entendidas à luz da Parábola das Jovens Previdentes, com a qual Jesus nos chama a estarmos sempre prontos para nos apresentarmos diante de Deus com nossas lâmpadas acesas, isto é, cheios dos valores e ações do Reino de Deus.

A primeira leitura é retirada do livro da Sabedoria, que contém uma série de princípios e orientações para viver bem e em harmonia. Nesse sentido, é também um dom de Deus, que se dá àqueles que a procuram e buscam viver de acordo com os mandamentos do Senhor, garantia de fidelidade a Deus. É fundamental para o ser humano manter-se atento e pronto a receber a Sabedoria que vem do Céu.

Já na segunda leitura, Paulo exorta à comunidade de Tessalônica quanto àquilo que há de vir, ou seja, a Ressurreição daqueles que creram em Cristo, pois Ele é quem coroa a história humana, uma vez que todos, vivos ou mortos, estão contemplados

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no seu plano de salvação, que alcança toda a criatura. Por isso mesmo, a vida humana tem sentido até mesmo nos momentos difíceis, desde que encarada sob essa perspectiva.

O Evangelho de Mateus narra a Parábola das Jovens Previdentes, que faz parte do último grande discurso de Jesus, o “discurso escatológico”, e se refere em grande parte ao Reino que há de vir, numa alusão a uma festa de casamento, em que o noivo é o próprio Jesus, e uma parte das jovens representam a sua Igreja, previdente e vigilante, que aguarda pela vinda do Senhor, por outro lado, as jovens imprevidentes representam aqueles que se deixaram levar pelos valores que não são os do Evangelho e, portanto, não podem se apresentar diante do noivo.

Portanto, nesta Liturgia, somos convidados a manter uma atitude de real vigilância, espera e abertura para o dom de Deus que nos é dado gratuitamente, sua Sabedoria que nos ajuda a bem viver e a agir de acordo com os seus mandamentos. Uma vida justa, que tenha como centro a fidelidade ao Senhor, é a melhor atitude de previdência para todos nós, que nos apresentamos diariamente a Cristo, oferecendo aquilo que temos e somos.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga, Rodrigo Campanharo e José Vitor Cozechen Seller

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Diocese de Guarapuava

Reflexões Dominicais

33º Domingo do Tempo Comum 19 de novembro de 2017 Pr 31, 10-13. 19-20. 30-31 | 1Ts 5, 1-6 | Mt 25, 14-30 “OS TALENTOS” Nesta liturgia nos deparamos com a parábola narrada por Jesus no Evangelho em que um homem confiou bens aos que trabalhavam com ele, depois conferiu os resultados daquilo que cada um havia feito com o que havia recebido. Do mesmo modo que na parábola, ocorre com cada um de nós, com cada filho de Deus.

Todos nós recebemos dons preciosos, a vida, a inteligência com toda a capacidade de pensar, a saúde, a família, a vocação, a liberdade, e as virtudes.

Todos estes elementos que Deus concedeu Ele assim fez para que pudéssemos trilhar o caminho para nosso fim último, isto é, para chegarmos à felicidade plena que é contemplar a Deus, e isto implica nossa vocação universal à santidade. Para exercermos nossa vocação àa santidade trilhando assim nosso caminho para nosso fim último, temos estes dons que Deus concedeu como meio, com auxílio para vivermos sempre buscando nossa conversão e assim nos santificando e santificando aos outros. Deste modo, a nós seria proferida a frase “Vem participar da minha alegria”. Pois, buscando a santidade e a santificação de outros estaremos sendo servos bons e fiéis, estaremos fazendo efeitos positivos dos dons que Deus concedeu e sendo seus cooperadores, cooperadores do Reino, servos bons e fiéis do Senhor da Vida que convida a participar da alegria eterna por termos sido eficazes com o que nos transmitiu.

São Paulo exorta para que sejamos vigilantes e sóbrios, isto é, vigiar para que possamos manter bons rendimentos, bons efeitos dos dons que

Deus nos concedeu, vigiar para que nossa vida esteja de acordo com a vontade de Deus para assim chegarmos à santificação. Quanto a ser sóbrios, isto é, ser moderado, prudente no pensar e no agir. Neste sentido, como indica São Paulo, não estaremos nas trevas, mas sim na luz, na luz de Deus que ilumina a todo aquele que lhe serve fielmente e segue seus caminhos, pois, o dia do Senhor vem de maneira surpreendente, por isso, para aqueles que estiverem sóbrios, vigilantes e fiéis na luz e nos caminhos do Senhor declara o salmo que são “Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!”.

Devemos ainda fazer tudo para a maior glória de Deus, glorificar a Deus pelos dons que nos concede e como diz o livro dos Provérbios: uma mulher forte, sábia, temente a Deus é preciosa. Entre esta mulher e seu esposo deve haver confiança e assim reinará a alegria e a vida será um grande louvor a Deus. A Família como dizia São João Paulo II é o “santuário da vida”, por isso devemos, através dela, render louvores a Deus com a vida familiar íntegra, repleta de confiança, de fé, de amor. Busquemos a sabedoria, busquemos a fortaleza, busquemos a fé, busquemos a vontade de Deus e ser guiados pelo Espírito Santo e faremos que nossa família seja um dom que irradia santificação de modo que Nosso Senhor Jesus Cristo convidará a participar da alegria eterna a Família que foi fiel ao Senhor.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga, Rodrigo Campanharo e José Vitor Cozechen Seller

Outubro - 2017

Solenidade de nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo 26 de novembro de 2017 Ez 34, 11-12.15-17 | 1Cor 15, 20-26.28 | Mt 25, 31-46 “VINDE BENDITOS DE MEU PAI” Com a Solenidade de Cristo, Rei do Universo, encerramos o Ano Litúrgico. No próximo domingo, será o primeiro domingo do Advento, um novo Ano Litúrgico, início da preparação para o Natal. Ainda que as festas da Epifania, Páscoa e Ascensão sejam também festas de Cristo Rei e Senhor de todas as coisas criadas, a festa de hoje foi especialmente instituída para nos mostrar Jesus como único soberano de uma sociedade que parece querer viver de costas para Deus.

Jesus veio ao mundo para buscar e salvar o que estava perdido; veio em busca dos homens dispersos e afastados de Deus pelo pecado. E como estavam feridos e doentes, curou-os de suas feridas. Tanto os amou que deu a vida por eles. Como Rei, vem para revelar o amor de Deus, para ser o Mediador da Nova Aliança, o Redentor do homem. No Antífona de entrada da Santa missa fala-se de Jesus que ofereceu ao Pai “um reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz”.

Assim é o Reino de Cristo, do qual somos chamados a participar e que somos convidados a dilatar mediante um apostolado fecundo. O Senhor deve estar presente nos nossos familiares, amigos, vizinhos companheiros de trabalho… Disse um Santo da Igreja: “Perante os que reduzem a religião a um cúmulo de negações, ou se conformam com um catolicismo de meiastintas; perante os que querem pôr o Senhor de cara contra a parede, ou colocá-Lo num canto da alma…, temos de afirmar, com as nossas palavras e com as nossas obras, que aspiramos a fazer de Cristo um autêntico Rei de todos os corações, também dos deles”.

Disse São João Paulo II: “A Igreja tem necessidade sobretudo de grandes correntes, movimentos e testemunhos de santidade entre os fiéis, porque é da santidade que nasce toda a autêntica renovação da Igreja, todo o enriquecimento da fé e do seguimento cristão, uma reatualização vital e fecunda do cristianismo com as necessidades dos homens, uma renovada forma de presença no coração da existência humana e da cultura das nações”.

A atitude do cristão não pode ser de mera passividade em relação ao reinado de Cristo no mundo. Nós desejamos ardentemente esse reinado. É necessário que Cristo reine em primeiro lugar na nossa inteligência, mediante o conhecimento da sua doutrina e o acatamento amoroso dessas verdades reveladas. É necessário que reine na nossa vontade, para que se identifique cada vez mais plenamente com a vontade divina. É necessário que reine no nosso coração, para

que nenhum amor se anteponha ao amor de Deus. É necessário que reine no nosso corpo, templo do Espírito Santo; no nosso trabalho profissional, caminho de santidade.

Cristo é um Rei que recebeu todo o poder no Céu e na terra, e governa sendo manso e humilde de coração, servindo a todos, porque não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para a redenção de muitos.

O evangelho deste domingo fala de reunir os homens todas as nações, isto é, todas as raças, culturas e mesmo religiões diferentes estarão diante de Jesus.

Aquele que faz o bem ao irmão, mesmo sem reconhecer nele Jesus, mesmo sem aderir a comunidade cristã receberá a recompensa. Já os Santos Padres falavam das “Sementes do Verbo” que são as sementes da Palavra de Deus espalhadas na criação e nos homens que buscam de coração a verdade e o bem. São os cristãos implícitos, pois pelo seu comportamento de justiça, busca do bem comum e amor aos irmãos aderem ao essencial da mensagem de Jesus. E, portanto irão para a festa do Reino! O critério do exame final não será a ortodoxia de doutrina, mas a prática do amor fraterno. No entardecer da vida seremos examinados sobre o amor. É o amor a todo ser humano, e quanto mais necessitado mais ele é nosso próximo!

Assim a chave para não perder a vida é o amor ao irmão! Não adianta só dizer “Senhor, Senhor”, mas é preciso amar concretamente. Jesus já dizia que o sinal que distingue seu discípulo é justamente o amor fraterno. Seremos julgados conforme nossa aceitação a Cristo, que não vemos, mas que se identifica com os irmãos mais pequenos.

Na sua entrega dolorosa, podemos experimentar o quanto o Senhor ama a cada um de nós. Ama e nos pede que amemonos como ele amou. Amar na prática do dia a dia deve ser o nosso valor maior. Mas não basta para nós uma ação caritativa apenas assistencialista. Há ocasiões que temos apenas que dar de comer, são situações extremas. Mas a caridade irá mais longe, na promoção da pessoa, na busca de uma melhor educação, na possibilidade de trabalho, e na transformação das estruturas sociais que diminuem o ser humano.

Que cada dia mais possamos ser testemunhas vivas do Reino de Deus. Sejamos mensageiros desse Reino, na família, na rua, na sociedade, no ambiente de trabalho… E, que Maria, a Mãe Santa do nosso rei, Rainha da Paz, Rainha do nosso coração, cuide de nós como só Ela o sabe fazer.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga, Rodrigo Campanharo e José Vitor Cozechen Seller

Outubro - 2017

Diocese de Guarapuava

Teologia em gotas

A finalidade da teologia católica, hoje, “é apresentar em circunstâncias atuais, o Evangelho vivo” (Papa Francisco).

Como mãe de Jesus Cristo, Maria é crente, discípula e missionária?

No anterior artigo (Boletim 459), tratamos da seguinte pergunta: Como eu acredito e testemunho minha fé na Igreja Católica, Apostólica? Hoje a reflexão é: “Como Mãe de Jesus Cristo, Maria é crente, discípula e missionária?”.

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Encontro de Arte Sacra em Curitiba abordou a pintura nos espaços de celebração A formação foi realizada de 19 a 23 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

PRESSUPOSTOS PARA ENTENDER

Quando falamos de Maria, estamos falando pontualmente da Senhora Santa Maria de Nazaré, esposa de José, Mãe do Messias, o Filho de Deus. Então, Maria é um feixe de luz para conhecer, entender, nos aproximarmos e nos familiarizarmos com Jesus e temos de fato, um relacionado com Ele. Por exemplo, se conhecemos bem a Carlota Joaquina de Bourbon, conheceremos melhor seu filho Dom Pedro I Imperador do Brasil. Isso é uma evidência.

O Salmo 139,13, afirma: “Tu criaste cada célula do meu corpo, tu me formaste no seio da minha mãe”. Isto é, o Criador chamou a cada um pelo seu nome. O Criador pensou na mãe do seu Filho.

Paulo nos lembra: “No tempo certo, o Filho de Deus se fez um homem de uma mulher do povo de Israel” (Gl 4,4). Maria uma mulher do povo, Maria filha desta terra.

O evangelista Lucas nos conta que, os pais de Jesus eram crentes participantes da fé do seu povo de Israel (Lc 2,22-52).

Quer dizer que a Santa Maria era na sua aldeia Nazaré, ativa, conhecedora da bíblia, da fé e presente nas esperanças, obras, sofrimentos e lutas da sua comunidade. Também a vemos presente no ministério de Jesus (Mc 3,33), junto a Cruz (Jo 19,27) e até sua morte presente, junto, com a comunidade apostólica (At 1,14; 2,1;). E, os seguidores de Jesus têm sentido sua companhia ao longo da história, até hoje, aqui e agora. Com ela, junto a ela o seguimento de Jesus, sua cruz é um caminho de esperança e luz. (Mt 11,29).

QUEM É MARIA DE NAZARÉ?

Conhecemos a personalidade e a missão da Senhora Santa Maria de Nazaré através da história do povo de Israel, como era a família Israelita no século I, através dos evangelistas, da comunidade apostólica, a teologia patrística, os concílios ecumênicos e a tradição da Igreja cristã tanto oriental como ocidental. Com o Evangelista Lucas, Maria aparece em plena luz: ela, entre os discípulos e missionários de Jesus, tem um papel fundamental e marcante na vida e difusão da comunidade cristã. Tanto em Canaã da Galileia, como no calvário, ela aparece como conselheira, como crente e como mãe dos discípulos. Isto indica uma inteligência cada vez mais profunda do mistério mesmo de Jesus, inseparável da mulher da qual tinha desejado nascer (Gl 4,4).

Continuando com Lucas, Maria não é uma mulher judaica qualquer; vejamos como nos acontecimentos da anunciação e da visitação (Lc 1,26-56) apresentam a Maria como a Filha de Sião no sentido que esta expressão tinha no Antigo Testamento: personificação do Povo de Deus. A saudação do anjo “Alegra-te” Maria, não é uma saudação comum, mas uma evocação das promessas da vinda do Senhor à cidade santa: “Grita de alegria, Filha de Sião, brada aclamações, Israel, rejubila-te, ri com gosto, filha de Jerusalém”. (Sofonias 3,14; Zacarias 9,9).

O título: “Cheia de graça”, sujeito por excelência do amor divino, indica à esposa do Cantar dos Cânticos e o Magnificat é uma explosão de gratidão pessoal para emprestar sua voz ao povo de Abraão com reconhecimento e júbilo (Lc 1,50-55).

Por outra parte, os evangelistas mostram a grandeza da Mãe de Deus não com holofotes brilhantes e extraordinários, mas como uma crente simples com as mesmas limitações e incertezas da vivência e compromisso da fé que o mais humilde dos fiéis (Lc 1,45). Observemos a vida de Maria em Nazaré.

Na sua época, Nazaré, era povoado obscuro e insignificante com até oitenta famílias, mal viviam trabalhando a terra que não era sua e pagando pesados impostos, taxas, dízimos e tributos. Alguns dos seus habitantes viviam em cavernas escavadas nas encostas. A maioria em casas baixas e primitivas, paredes de pedra, telhado de ramos secos e chão de terra batida. Só tinham um cômodo no qual se alojava e dormia toda a família, inclusive os animais. (Lc 11,5-8). Maria e a sua família viveram em uma destas casas (Mt 1,18; Mt 13,53-58; Mc 6,16; Lc 4,16-3 Lc 1,27; 2,51; 4,29; Jo 1,46; 19,19). A família deveria ser grande, não necessariamente todos os membros, irmãos, tios e sobrinhos, morando na mesma casa (Mt 13:55, 56; Lc 4:16). O certo é que Maria está no coração desta pequena comunidade, pelo menos durante 30 anos, metade da sua vida (Lc 3,23). Ela fazia o que toda mãe israelita fazia: cuidar, tecer, plantar a horta, ensinar, educar ao seu filho único e seus meios-irmãos com profunda dedicação, sabedoria, generosidade e alegria (Lc. 2,51). Frequentar a sinagoga aos sábados, e presidir o Sabá todos os entardeceres de sexta-fei-

ra, participar das festas religiosas do povo e realizar as grandes caminhadas ao templo de Jerusalém nas festas de libertação. Estes afazeres eram próprios da sua missão maternal.

Agora, o que melhor define a personalidade e o papel da Senhora Santa Maria Virgem é a sua maternidade divina, a sua relação com seu filho Jesus, filho de Deus e Messias.

“A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus.” (CIC, Nº 495) A Virgem Maria é a Mãe não apenas da carne de Jesus, mas de toda a realidade do Seu Filho, que tem duas naturezas (Humana e divina), mas uma só Pessoa completa (divina). Por isso, Maria é a mãe de Deus: Porque gerou em seu corpo o Deus-homem. Maria é Mãe de Deus porque, da sua própria carne, comunica ao Verbo uma natureza semelhante à sua. Isto é, se Maria é Mãe do homem Jesus de Nazaré e se Jesus é homem e Deus, logo, a Virgem Maria é Mãe de Deus.

A Comunidade apostólica, os padres da Igreja, a tradição e o magistério têm entendido assim a realidade de Maria.

Esta compreensão foi definida, explicitada e proposta como verdade de fé revelada nas Escrituras pelos concílios ecumênicos Constantinopla (381) e de Éfeso (431), onde Maria recebe o nome de Theotokos (Mãe de Deus), depois o de Calcedônia (451).

A Comunidade apostólica, os padres da Igreja, a tradição e o magistério, tem entendido assim a realidade de Maria. O Concílio Vaticano II, no Documento Lumen Gentium capítulo VIII, inseriu Maria “no coração do mistério de Cristo e da Igreja, pois Deus quis que Jesus, Cabeça da Igreja, nascesse de suas entranhas.” Aqui Maria não é considerada de forma isolada como uma santa poderosíssima, a rainha e intercessora infalível, mas sim no contexto da história da salvação, em relação a Jesus e como referência para a comunidade de seus discípulos e missionários, sendo ela esperança e mapa para o povo de Deus peregrino.

MARIA TESTEMUNHA DA FÉ

Podemos imitar a Maria como discípula e missionária do Messias?

Imitar a alguém ou seguir o exemplo de alguém que testemunha valores, conhecimentos, práticas e crenças que humanizam; que promovem crescimento pessoal e vontade de ser melhor são atividades excelentes para encontrar o que seu coração deseja na busca da verdade, da beleza, do dom amoroso e do que dá plenitude à vida. Imitar servilmente ou de forma alienada e inconsciente é uma imbecilidade na conquista do que seu coração deseja. Jesus é o homem perfeito (Ef. 4,15). Quem o educou? Sua mãe Maria. Logo a Senhora Santa Maria tem muito a ensinar, a comunicar, a indicar, a testemunhar, a iluminar. Ela é a Mestra da Igreja.

Partindo do seu Magnificat, Maria é uma grandiosa inspiração, luz e motivação para ser discípulo e missionário.

Hoje, mais do que nunca. Vejamos uma amostra: - Maria é uma pessoa organizada e com tempo para tudo: “Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1,38).

- Pessoa disposta a sofrimentos e riscos para fazer o que se deve fazer de acordo com sua consciência, que é a voz de Deus: aceita as suspeitas graves da sua família, e vizinhos que a podem levar à morte ou riscar o abandono do seu prometido devido ao compromisso de ser a mãe do Messias. (Mt 1,19-20).

- É imensamente feliz porque acredita em Deus (Lc 1,48).

- Enfrenta com sabedoria, maturidade e valentia o desabrigo em Belém e também ser imigrante no Egito, por causa de sua missão de mãe responsável.

- Ela é a discípula incondicional de Jesus a todas as horas do dia e da vida (Mc 3,21).

- Muitas vezes não entendeu todos os aspectos do ministério do seu filho, mas esteve presente, na Cruz, na Ressurreição, na vida da Igreja nascente e no hoje da Igreja.

LEITURA

Indicamos como leitura o Livro de Afonso Murad. Maria, Toda de Deus e tão humana. Edições Paulinas e Santuário, 2012.

Por Germán Calderón Calderón

Com o tema “Fé e arte: programa iconográfico nos espaços de celebração”, o encontro teve por objetivo promover um debate acadêmico e interdisciplinar sobre a dignidade dos espaços de celebração, bem como a importância da preservação do patrimônio artístico e cultural da Igreja. A formação ocorreu de 19 a 23 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba (PR).

De acordo com o perito do Setor Espaço Litúrgico, padre Thiago Faccini, a ideia da escolha da temática se deu devido à grande quantidade de igrejas e capelas que estão sendo construídas e artistas que estão se dedicando ao tema. “Nós temos percebido que se tem feito muitas pinturas, muitas obras, porém sem critério; pessoas com talento, porém sem uma orientação adequada”, avalia.

“Muitas pinturas,

muitas obras, porém sem critério...”

Padre Thiago Faccini O religioso adverte que para pintar um espaço litúrgico ou para colocar uma imagem dentro do espaço litúrgico não basta ser apenas uma imagem ornamentativa, uma simples decoração. “Nós temos que ter uma arte litúrgica, uma arte a serviço da liturgia”, explicou.

Além de oferecer o intercâmbio de experiências e formação, o encontro, conforme os organizadores, possibilitou ainda a realização de apresentação de comunicações e trabalhos acadêmicos, que promoverão a troca de pesquisas na área da Arquitetura e Arte Sacra. A conferência principal foi ministrada pelo padre Ivan Marko Rupnik, atualmente diretor do Centro Aletti, localizado em Roma, dedicado à arte e espiritualidade.

“O encontro foi uma oportunidade ímpar para reunir todos os profissionais, artistas e aqueles que trabalham com a questão do Espaço Litúrgico, com a Arte Sacra para realmente refletir sobre o tema, a importância dos espaços celebrativos para a Liturgia e para as comunidades e também promover a partilha, o intercâmbio, a formação desses profissionais envolvidos e a troca de experiência, aonde um vai conhecendo o outro”, completa o perito.

ENCONTROS Os Encontros Nacionais sobre Artes Sacras começaram a ser desenhados em 1967, mas foi só em 1996 que de fato houve a formação de uma equipe e os encontros foram estruturados. Desde então, atinge cada vez um maior número de participantes, tornando-se um evento oficial para a Igreja e o mundo acadêmico.

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Outubro - 2017

Santa Catarina acolhe 24ª edição da Romaria da Terra e das Águas O evento foi realizado às margens da BR 101, no CTG do Tio Preto, município de Pescaria Brava (SC) e teve como tema “Mata Atlântica, Nossa Casa Comum”.

Mais de 10 mil pessoas das dez dioceses do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), participaram no último dia 10 de setembro, da 24ª edição da Romaria da Terra e das Águas do Estado de Santa Catarina.

O evento foi realizado às margens da BR 101, no CTG do Tio Preto, município de Pescaria Brava (SC) e teve como tema “Mata Atlântica, Nossa Casa Comum” e lema “Visitas a terra e a regas, enchendo -a com tuas riquezas” (Sl 65,10ª).

Diante dos apelos do Papa Francisco para um olhar cuidadoso com a Criação e os objetivos da Campanha da Fraternidade 2017, a Romaria da Terra e das Águas foi um espaço de grande comunhão. Dentro das propostas desta edição da Romaria, o cuidado com a Casa Comum e o comprometimento dos participantes no zelo pelo bioma Mata Atlântica foram enfatizados ganhando destaque nos momentos de oração, reflexão, discursos e apresentações culturais.

A programação começou a partir das seis da manhã com a acolhida, conduzida pela Pastoral Juvenil, dos mais 150 ônibus de romeiros vindos de todo o Estado.

Para o presidente do Regional Sul 4 da CNBB e bispo da diocese de Tubarão, Dom João Francisco Salm, a Romaria foi um momento de graça para todo o território catarinense. Segundo o bispo, ver a multidão de romeiros e romeiras participantes do evento é a certeza de que Deus tudo criou e que o povo tem consciência que é de todos a responsabilidade do cuidado com a Criação. “Tudo que foi criado faz parte do plano do amor de Deus para conosco. Na medida em que vamos constatando que o meio ambiente está sendo degradado por causa de um modo errado de agirmos e usufruirmos daquilo que Ele nos deu, chega a hora de mudar as atitudes e conscientizar-nos de que somos os jardineiros deste grande jardim”, declarou.

CAMINHADA

Um dos momentos mais marcantes da Romaria foi a grande caminhada de todos os participantes por cerca de três quilômetros. Durante a caminhada foram realizada três paradas com orações e meditações sobre a temática do evento. Na primeira parada os participantes foram convidados a refletir sobre a importância do reflorestamento, tendo como ato concreto a criação de um bosque com mudas nativas do bioma Mata Atlântica presente no Estado de Santa Catarina que ficará como um legado da Romaria. A segunda parada foi marcada pela benção de sementes que foram distribuídas para todos os romeiros e romeiras. Na última parada, foi fincada uma cruz de cedro, uma tradição desde a primeira edição da Romaria.

Durante a Celebração Eucarística da Romaria, presidida por Dom João Francisco Salm, foi reforçado a necessidade de conversão diante dos grandes desafios no cuidado da Casa Comum.

Também estiveram presentes na celebração e durante toda a programação da Romaria, Dom Nelson Westrupp, administrador apostólico da diocese de Lages, Dom Francisco Carlo Bach, bispo de Joinville, Dom Rafael Biernaski, bispo de Blumenau, Dom Onécimo Alberton, bispo de Rio do Sul, Dom Severino Clasen, bispo de Caçador, Dom Jacinto Inácio Flach, Bispo de Criciúma, Dom Wilson Tadeu Jönck, arcebispo de Florianópolis e o pastor luterano Inácio Lemke, do Sínodo Norte Catarinense.

CARTA

Os participantes da 24ª Romaria da Terra e das Águas do Estado de Santa Catarina, emitiram uma carta fruto de experiências vividas durante a preparação

para o evento e ao mesmo tempo se comprometeram com ações concretas na defesa da Criação. Na carta, a partir de reflexões profundas a convite do Papa Francisco na encíclica Laudato Si e da temática trabalhada pela Campanha da Fraternidade 2017, os romeiros assumiram um compromisso maior no cuidado com a Casa Comum e com o Bioma Mata Atlântica, levando em conta o papel do povo e do poder político e econômico neste processo.

Através da carta, com o título ‘CARTA DA 24ª ROMARIA DA TERRA E DAS ÁGUAS”, cinco tarefas foram assumidas pelos romeiros e romeiras: formar pequenos bosques, promover um caminho educativo, assumir uma Espiritualidade Ecológica, assumir um novo modo de vida e agir politicamente. A carta, aprovada por todos, foi lida no final da Celebração Eucarística pelo secretário executivo do Regional Sul 4 da CNBB, padre Luciano dos Santos.

AGRADECIMENTOS

Após a caminhada, finalizando as atividades da 24ª Romaria da Terra e das Águas, padre Lino Brunel, coordenador de pastoral da diocese de Tubarão, que acolheu e organizou o evento, agradeceu a todos pela presença e de forma especial ao senhor Tio Preto, dono do CTG onde foi realizado a Romaria e a todas as equipes de trabalhos, que desde março de 2016 se articularam na preparação deste grande momento. Padre Lino disse ainda que o sucesso do evento se deve ao comprometimento de muitos voluntários e voluntárias que assumiram com responsabilidade este compromisso com a Igreja do Estado de Santa Catarina.

Com a palavra final, Dom Joao Francisco Salm abençoou e enviou os participantes para a grande missão de cuidar da Casa Comum e a responsabilidade para com o próximo.

Texto e fotos: Franklin Machado/CNBB Sul 4

Ação Evangelizadora em prol das vocações é apresentada à Pastoral Vocacional da Igreja catarinense Essa Ação Evangelizadora já foi acolhida pela Igreja catarinense durante a Assembleia Regional de Pastoral, realizada em agosto passado, com a presença de todos os bispos do Estado.

Cerca de 70 membros da Pastoral Vocacional e do Serviço de Animação Vocacional (SAV) do Regional Sul 4 da CNBB (Santa Catarina) reuniram-se nos dias 15 a 17 de setembro, em Lages (SC), para o encontro regional. Na tarde do sábado, 16, o secretário executivo do Regional Sul 2 da CNBB, padre Mário Spaki, juntamente com o Coordenador da Pastoral Vocacional e SAV em Santa Catarina, padre Marlon Malacoske, apresentaram a Ação Evangelizadora: “Cada Comunidade uma Nova Vocação”.

Essa Ação Evangelizadora já foi acolhida pela Igreja catarinense durante a Assembleia Regional de Pastoral, realizada em agosto passado, com a presença de todos os bispos do Estado. Agora foi a vez daqueles que trabalham diretamente com as vocações conhecerem melhor a Ação, a fim de que possam articular sua efetivação em suas comunidades e dioceses. Na Igreja de Santa Catarina,

diferentemente do Paraná e Rio Grande do Sul, a Ação Evangelizadora terá início no próximo dia 02 de fevereiro, Dia Mundial da Vida Consagrada e, durante o ano de 2018, será realizada uma Jornada Vocacional, que terá um ícone (imagem do discípulo amado) e um símbolo (barco) que percorrerá cada diocese promovendo momentos celebrativos.

Os participantes do encontro acolheram a iniciativa com muito entusiasmo, segundo a coordenação. Irmã Izabel Bittencourt Pereira, Filha do Divino Zelo, testemunhou: “Eu senti uma alegria imensa no meu coração ao escutar sobre uma ação dessa que irá acontecer na Igreja. Na minha congregação nós fazemos um quarto voto de rezar pelas vocações. E agora nossa oração terá ainda mais força, pois a Igreja estará rezando como um único corpo”.

CNBB Regional Sul 2

“Nossa oração terá ainda mais força, pois a Igreja estará rezando como um único corpo.”

Irmã Izabel Bittencourt Pereira

Outubro - 2017

Diocese de Guarapuava

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Muitas devoções a Maria, mas com o mesmo objetivo...

Neste itinerário vocacional, Maria faz parte da própria espiritualidade diocesana.

VOCAÇÃO: Amar e servir O verbo dar que nos recorda o servir é próprio de quem assume o chamado de Deus. A felicidade é garantida, plena e verdadeira. Em tempos que muitos buscam a felicidade em horóscopos, prazeres momentâneos, lugares distintos e desconhecidos, entre outros, é perceptível o crescente número de pessoas angustiadas que não tenham encontrado um sentido para a vida e que, na maioria das vezes, desenvolveram patologias como depressão e outras perturbações mentais.

Como batizado, sou chamado à santidade e a “[...] fazer a vontade daquele que me enviou” (cf. Jo 4, 34). Este é o convite feito a cada cristão que ouve a palavra de Deus e a põe em prática. Por isso que das vocações que conhecemos (laical, religiosa, familiar e sacerdotal), uma deve ser assumida pelo indivíduo com total liberdade e disposição. Poucos são os que se realizam completamente em suas escolhas, por isso, não deixemos de pedir, incessantemente, “[...] ao Senhor da colheita que envie operários para sua colheita” (cf. Lc 10, 2).

A nossa meta comum, nosso ideal deve ser Deus antes de qualquer escolha, pois “[...] tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1, 16c). Cada um de nós deve responder da melhor forma possível, à chamada do Senhor para construir o seu Corpo, que é a Igreja.

O Papa Francisco em sua mensagem para o dia Mundial de Oração pelas Vocações do ano passado, diz que a Igreja é a mãe das Vocações. É nela que nasce, cresce e se sustenta a vocação. O serviço à mãe Igreja deve ser desinteressado, um verdadeiro ato de amor e doação a ela e

ao próximo. Entender como próximo cada ser humano, não apenas aqueles que estão na Igreja. É no cotidiano que o evangelho se concretiza, com gestos e boas ações que alegram o coração e enche-nos de esperanças.

Em visita aos Estados Unidos, o Papa Francisco disse que a sociedade não é mais cristã, que no fundo, com todos os seus defeitos, no passado salvava os valores cristãos e que agora vemos toda esta confluência de culturas diferentes.

Precisamos assumir com responsabilidade nossa vocação e sermos fiéis até o fim, assim como Maria foi.

Dizia-me um santo padre que devemos ser capazes de morrer para nós mesmos, por aqueles que encontramos e ser somente amor, ser comunhão, salvar a mim e a todos, reciprocamente.

Que a exemplo de Maria e de tantos santos, santas e mártires que ouviram o forte e suave convite de Deus, encontremos a verdadeira felicidade que está naquele que diz “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 13, 6).

Sabemos que “[...] muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mt 22, 14).

Será por causa do medo?! Talvez. Mas, Jesus mesmo diz: “Tende confiança, sou eu, não tenhais medo” (Mt 14, 27).

Sejamos ousados em seguir Cristo, nadar contra a correnteza, servir e amar sem medidas. Amar os inimigos. Ser o primeiro a amar. Fazer-se um, colocando-se no lugar do outro. Amar Jesus no próximo, enfim, amar e servir a todos.

Seminarista Matheus Kurta

Tantas são as devoções a Maria, porém, todas com o mesmo objetivo: levarnos a Deus! Estamos vivendo na Igreja o ano mariano, dedicado aos 300 anos de encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo e também aos 100 anos da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. Enfim, um ano repleto de graças e devoções. Em celebração ao Ano Mariano e dessa devoção à Mãe de Deus, a diocese de Guarapuava partiu em romaria, no dia 17 de setembro de 2017, rumo ao Santuário de Nossa Senhora do Rosário do Rocio.

Para quem não sabe; no litoral do Paraná se localiza o Santuário dedicado a Nossa Senhora do Rocio, que também é considerada a Padroeira do Paraná.

Existem duas versões históricas de como se iniciou a devoção a esse título de Maria: a primeira versão, sendo esta a mais conhecida, fala da história do Pai Berê, humilde pescador que do mar tirava seu sustento. Certo dia, com algumas necessidades, suplicou ao céu que não o desamparasse e atirou a rede. Espantado, verificou que o recolhido das águas era uma pequena imagem de Nossa Senhora, medindo 20 ou 30 centímetros de altura, coberta de gotículas de água que brilhavam como pérolas. Levou-a para sua humilde choça onde, a partir daquele dia, os demais pescadores reuniam-se para rezar e agradecer, pois passaram a recolher muitos frutos do mar. Menos divulgada, a outra história foi chamada de lenda das Rosas-Loucas. Diz-se que na região onde hoje é o santuário existiam viçosas touceiras de rosas, que floresciam sempre em novembro. Eram chamadas de loucas pela facilidade com que se despetalavam, mesmo ante a mais suave brisa vinda do mar. Certa noite, a partir das canoas, os pescadores viram um facho luminoso que, saindo do mar, descrevia uma curva

e mergulhava nas moitas das rosas perfumadas. Acreditando num aviso divino que indicasse a existência de algum tesouro enterrado, no dia seguinte os pescadores foram até o local onde antes viram a luz.

Lá, encontraram uma pequena imagem de Nossa Senhora, igualmente coberta de gotículas de orvalho e assim, originando a devoção a Nossa Senhora. É grande a devoção à Virgem do Rocio, nesta caminhada de fé, oração e entrega a Deus.

Maria é um exemplo a ser seguido.

Maria é modelo daquele culto que consiste em fazer da própria vontade uma entrega a Deus: “Exemplar de toda Igreja, no exercício do culto divino, Maria é também, evidentemente, mestra de vida espiritual para cada um dos cristãos” (PAULO VI, 1997, p.341). Além disso, Maria está presente como aquela que caminha com a Igreja segundo os projetos do Pai. É um encontro com Cristo, simplesmente pelo fato de ver este Cristo no outro, nessa caminhada vocacional, pela qual buscamos responder ao chamado, somos igualmente desafiados como Maria foi. A mesma resposta que a mãe do Rocio trouxe e traz para o povo de Paranaguá, do Paraná e do Brasil. Ela nos orienta, através dos gestos simples, a sermos anunciadores da palavra de Deus. Neste itinerário vocacional, Maria faz parte da própria espiritualidade diocesana. Esta mesma mãe que sempre apareceu para o povo que mais precisava, continua a aparecer em nossas casas, em nossos trabalhos e em nossa vocação. Que a exemplo da Virgem do Rocio, padroeira do Paraná, possamos pedir forças e proteção. Guia-nos Mãe e intercede por cada filho e filha que roga pela mãe do Rocio...

Nossa Senhora do Rocio, rogai por nós!

Seminarista Júnior Rodrigues dos Santos

Ela nos orienta, através dos gestos simples, a sermos anunciadores da Palavra de Deus.

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Santuário Estadual

Outubro - 2017

Festa de 2017 no Santuário do Rocio é anunciada com novidades Novos eventos e calendário estendido de 4 a 19 de novembro, foram as novidades do planejamento e da programação da 204ª Festa em louvor a Nossa Senhora do Rocio.

Para lembrar os 40 anos do registro no Vaticano da declaração de Nossa Senhora do Rocio como Padroeira do Paraná para o presente e futuro, “ad aeternum”, a equipe do Santuário, liderada pelo missionário redentorista padre Joaquim Parron e tendo como coordenador da festa o empresário Milton Araújo, apresentaram uma programação e um planejamento estrutural diferenciado para a festa de 2017.

Na coletiva de imprensa, o reitor e o coordenador, estavam acompanhados pelo vice-prefeito Arnaldo Maranhão, pelo Secretário de Cultura e Turismo Harrison Camargo “Canela” e pela secretária de comunicação Camila Roque.

Neste ano o tema escolhido é: “Com a Mãe do Rocio sigamos Jesus Cristo, aprofundando a fé”.

O reitor iniciou a coletiva falando sobre a devoção antiga e enraizada na cultura dos paranaenses, com registros históricos importantes, onde destacou o fato do Paraná ser o único Estado brasileiro a ter uma santa padroeira (Maria, com o título de Nossa Senhora do Rocio) registrada de forma oficial pela Igreja Católica no papado de Paulo VI em 1977.

Padre Parron comentou ainda sobre a parte religiosa da comemoração “Vamos ter cinco encontros religiosos por dia durante a festa: três missas, às 6, 9 e 19 horas e duas novenas, às 15h e 18h.

Para atender espiritualmente os devotos, romeiros e turistas teremos a ajuda valiosa de bispos e sacerdotes de todo o Estado”, lembra o missionário.

Milton Araújo, coordenador de 2017, falou em seguida da área que será utilizada para festa, grande parte coberta e com local reservado para o artesanato local. Quanto ao planejamento das procissões e do material de promoção e divulgação, Araújo comentou que “Não faltarão as tradicionais procissões: marítima, ciclística e motorizada. Pretendemos ainda aumentar os participantes da cavalgada que terá sua 4ª edição e incluímos a 1ª Corrida de Nossa Senhora do Rocio”, observou.

Sobre a procissão solene, ponto alto da festa, os organizadores disseram que são esperados mais de 150 mil participantes e o trajeto será mantido do início ao final da Rua Professor Cleto. “Da forma

como está registrada no Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, Ifhan, em vias de ser declarada como patrimônio imaterial do Brasil”, explica o Padre Joaquim Parron.

O secretário de Cultura e Turismo Harrison Camargo “Canela”, comentou que está confirmada a dupla católica “Álvaro e Daniel” no show de abertura e como novidade será realizado, na época da festa, o Festival de Música do Litoral, Femul, “O palco da Praça da Fé será uma oportunidade para apresentar e projetar nacionalmente ótimos artistas da região no início de sua carreira musical”, afirmou Canela. Já Camila Roque, secretária de Comunicação pôs sua equipe à disposição dos veículos de comunicação para qualquer auxílio na cobertura dos eventos.

O vice-prefeito Arnaldo Maranhão, contou que participa da organização da festa há muitos anos e agora, com sua equipe da Secretaria de Obras, vai viabilizar ações de melhoria no acesso e no entorno do Santuário. “Temos a festa do Rocio no calendário oficial de eventos do município desde 2007, a parceria é contínua e este ano será ainda mais efetiva”, combinou Maranhão.

Outra novidade para a festa é apresentar a nova pintura e revitalização da igreja. A expectativa é terminar a obra em outubro. O reitor, Padre Parron falou também desta ação, iniciada no dia 04 de setembro. “A igreja ficará com uma aparência semelhante àquela da época de sua construção, conforme o projeto do arquiteto Luiz Marcelo Bertoli. Terá uma cor que lembra o pôr-do-sol, para nos lembrar como a Mãe do Rocio faz brilhar o amor a Jesus Cristo em nossos corações” afirma o reitor.

SOBRE O TERMO “PADROEIRA”

Padroeira é a palavra que corresponde ao feminino de padroeiro, termo que evoluiu de patronariu - patronus, “patrono”, aquele que protege, que defende.

Os santos e santas por serem invocados por muitos cristãos de um determinado local, passaram a ser tidos como protetores desses lugares, tornando-se assim padroeiros ou padroeiras. É daí que vem

DATAS MARCANTES DO SANTUÁRIO

1813 - Primeira festa em louvor a Nossa Senhora do Rocio 1922 - Inauguração da Igreja no local onde permanece até hoje 1939 - Nossa Senhora do Rocio foi declarada Padroeira do Estado pelos bispos do Paraná 1977 - Nossa Senhora do Rocio fora proclamada Padroeira Perpétua do Estado do Paraná, no dia 11 de março de 1977. A declaração foi feita pelo Papa Paulo VI, através do decreto, Protocolo CD 768/77 da Sagrada Congregação para os sacramentos e o culto Divino, a iniciativa ratificada pelo governador Jaime Canet 1999 - Foi sancionada pelo Governador Jaime Lerner a Lei Estadual de nº 12814 instituindo o Santuário do Rocio e o município de Paranaguá como Polo de Turismo Religioso.

2007 - A lei 2808 inclui no calendário de eventos oficiais de Paranaguá a Festa de Nossa Senhora do Rocio 2014 - O governador em exercício Flávio Arns sanciona a lei que inclui a Festa da Padroeira do Paraná no calendário oficial do estado. a tradição usada principalmente na igreja católica, de escolher um santo ou santa como padroeiros de uma cidade, país, diocese, igrejas. Na verdade, a escolha é feita pelo povo, pois é o apelo popular ligado às tradições e costumes locais que “firma” o nome de um padroeiro/padroeira. Isto é marcante principalmente quando ligado a um fato histórico contado oralmente por gerações e/ou registrado em documentos religiosos ou seculares (civis).

- Nossa Senhora do Rosário: padroeira da cidade, devoção provavelmente trazida dos portugueses que inicialmente povoaram o lugar.

- Nossa Senhora do Rocio: padroeira do Estado, que tem seu santuário também na cidade de Paranaguá. A tradição traz o registro do encontro de uma imagem de Nossa Senhora do Rosário, por um pescador chamado Pai Berê, na Baía de Paranaguá, próximo a um lugar chamado rocio.

- Nossa Senhora Aparecida: padroeira do país, cuja devoção remonta ao ano de 1717 com a imagem de Nossa Senhora da Conceição “aparecida”, encontrada no rio Paraíba do Sul em São Paulo.

Giolete Babinski Pascom do Santuário Estadual

Romaria a Paranaguá reúne cerca de 400 pessoas da diocese de Guarapuava A viagem ao litoral paranaense foi para devolver a imagem peregrina de Nossa Senhora do Rocio que percorreu as paróquias e comunidades da diocese desde o dia 01 de maio de 2017.

Aproximadamente quatrocentas pessoas de Guarapuava e região participaram da Romaria a Paranaguá no último dia 17 de setembro, para a devolução da imagem de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Estado, que esteve em peregrinação pela diocese desde o dia 01 de maio deste ano.

Os romeiros saíram de Guarapuava às três horas da manhã em nove ônibus e quatro vans e seguiram até o Santuário no litoral do Paraná. Lá, todos foram recepcionados pelo reitor da instituição, o padre redentorista, Joaquim Parron.

O bispo de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva, presidiu a missa às 11 horas. Na ocasião, Dom Wagner ressaltou a importância do canto litúrgico para unir a comunidade e também refletiu, na homilia, sobre o Salmo 102, principalmente no trecho que diz: “O Senhor é bondoso e compassivo”.

Dom Wagner também falou da festa que é para o Brasil celebrar, este ano, os trezentos anos de Aparecida e os quarenta anos do Santuário de Nossa Senhora do Rocio, comemorados em novembro deste ano. “É um momento de pensarmos sobre o significado que este encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição representa para cada um de nós. Este evento foi um divisor de águas e demonstra o amor, a verdade e a luta constante que precisamos ter enquanto povo, enquanto cristãos que sofremos com as perseguições, com os desmandos, a escravidão e a pobreza. O início da devoção a Nossa Senhora do Rocio também vem de um período de sofrimentos e de doenças. Não devemos, nunca, nos esquecer destas situações. Mas precisamos seguir em frente e transformar os sofrimentos em alegrias, trabalhando nosso amor a Deus e a busca pela justiça em todos os lugares”; grifou Dom Wagner.

Segundo padre Itamar Abreu Turco, coordenador da Ação Evangelizadora, do Centro Diocesano de Comunicação (CDC) e administrador da paróquia Sant’Ana, em Guarapuava, a romaria atingiu seus objetivos, que foi o de unir as pessoas através da devoção.

“A viagem em romaria até o Santuário de Paranaguá não foi o encerramento de um projeto de evangelização, mas sim, a sequência deste trabalho que deve ser contínuo em nossa diocese, em nosso Estado. A peregrinação pelas paróquias e comunidades proporcionou um avivamento da fé e possibilitou que mais pessoas

entendessem o significado dos santuários enquanto locais de encontro e de projetos evangelizadores”; indicou padre Itamar.

A imagem da padroeira do Paraná visita as dioceses do Estado a cada dois anos. A próxima peregrinação na diocese de Guarapuava será em 2019.

Missões

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Divulgada Mensagem Final do 4º Congresso Missionário Nacional Elizete da Aparecida Toledo foi a única representante da diocese de Guarapuava no encontro.

Ela viajou a Recife com outros integrantes do Regional Sul 2 da CNBB. Os participantes do 4º Congresso Missionário Nacional aprovaram no final do evento, na manhã do último dia 10 de setembro, uma mensagem enviada às Comunidades eclesiais do Brasil. Na mensagem, os congressistas reafirmam o compromisso com uma Igreja sinodal, de comunhão e em saída, que leva a alegria do Evangelho a todos os povos.

“Impulsionados pela Santíssima Trindade, viveremos esta nossa vocação na sinodalidade e na comunhão, comprometidos com a Igreja em saída que promove o encontro e anuncia a alegria do Evangelho a todos”, diz um dos trechos da mensagem.

Organizado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), em parceria com a Comissão Episcopal Pastoral para Animação Missionária da CNBB e a arquidiocese de Olinda e Recife, o Congresso teve início na quinta-feira, 07 de setembro, em Recife (PE), e reuniu 700 pessoas de todo o Brasil.

Do Paraná, representando o Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vinte e sete pessoas estiveram no evento. Elizete da Aparecida Toledo, que mora em de Laranjeiras do Sul, foi a única representante da diocese de Guarapuava no evento. Segundo sublinhou Elizete, foram momentos de aprendizado, de trocas de experiências, mas, sobretudo, de encontro com Deus através da oração e da missão que cabe a cada cristão. “A missão que recebemos pelo Batismo precisa ser despertada nos diferentes espaços ora eclesiais ora na própria sociedade. Percebi um verdadeiro encontro com Deus em meio tantos missionários com o mesmo objetivo, servir a quem precisa. Foi um momento especial de esperança na Igreja sinodal e fraterna comunhão para uma saída, primeiro de si para o encontro do outro nas periferias existenciais e geográficas”, relatou Elizete.

Leia, abaixo, a íntegra da mensagem:

A laranjeireise-do-sul Elizete da Aparecida Toledo, segunda a partir da esquerda, representou a diocese de Guarapuava no 4º Congresso Missionário Nacional.

Mensagem do quarto Congresso Missionário Nacional às Comunidades Eclesiais do Brasil Vocês serão minhas testemunhas até os confins da terra (cf. At 1,8).

Reunidos no 4º Congresso Missionário Nacional, de 7 a 10 de setembro de 2017, no Colégio Damas, em Recife (PE), nós, os 700 missionários e missionárias, vindos de todas as regiões do Brasil, fomos fortemente desafiados a testemunhar “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”. A Arquidiocese de Olinda e Recife, com calorosa e fraterna acolhida, levou nosso Congresso para as ruas, antes mesmo de ele ser aberto, com a realização da Semana Missionária, nos seus oito vicariatos, atitude pioneira que enriqueceu nosso encontro. Seremos sempre agradecidos a esta Arquidiocese pela generosidade e disponibilidade que nos dispensou, nesses dias, no autêntico espírito de serviço amoroso e gratuito.

Aprendemos com o Papa Francisco que “a alegria é o bilhete de identidade do cristão”. Essa alegria foi o espírito que marcou os quatro dias em que estivemos juntos.

Ela nasce do Evangelho que liberta e salva; expressa-se na sinodalidade e na comunhão que impulsionam a vida e a missão da Igreja; anima o testemunho e o profetismo que, a partir da cruz de Cristo, apontam para o nosso compromisso de discípulos missionários e missionárias.

Contemplar a realidade com o olhar de discípulo missionário O exemplo dos mártires e profetas, como Dom Helder Câmara, ajudou-nos a olhar para o Brasil, mergulhado numa profunda crise que fere, no coração e na alma, a nós e a tantos irmãos e irmãs empobrecidos, excluídos e descartados.

Como se estivesse anestesiada, a população brasileira assiste ao fortalecimento de políticas neoliberais que retiram direitos e agrava a situação dos trabalhadores/as, dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores e dos que vivem em outras periferias geográficas e existenciais. As reformas trabalhistas, previdenciária, política e da educação, bem como a retomada das privatizações mostram que o governo e o Congresso Nacional viraram as costas ao povo. A corrupção e a falta de ética, que atingem tanto a classe política, quanto empresarial e outros setores da sociedade, têm levado o desencanto e a desesperança aos brasileiros e brasileiras.

Causam-nos indignação a devastação da Amazônia, a degradação da natureza e a violência que ceifa a vida de lideranças, como o assassinato do casal Terezinha Rios Pedrosa e Aloísio da Silva Lara, ocorrido no Mato Grosso nesta semana, e o massacre de indígenas, em agosto deste ano, no Vale do Javari, Amazonas, divulgado enquanto acontecia o Congresso. O decreto do governo que extingue a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) é um duro golpe nos direitos dos povos indígenas e no bioma amazônico.

Essa realidade, longe de nos desanimar, cobra-nos uma ação missionária vigorosa, transformadora, libertadora. Revigorados pelo espírito da Conferência de Medellín que, há 50 anos, deu à Igreja Latino-americana o rosto de uma Igreja em saída, pobre, missionária e pascal, somos motivados a vencer a tentação da indiferença, do comodismo, do desencanto, do desânimo e do clericalismo presentes em muitas de nossas comunidades. Somos guiados pela fé e pela esperança cristãs capazes de reacender, no coração de todos, a chama do amor pela vida, pela justiça e pela paz.

Discernir os caminhos da missão que gera alegria A palavra de Deus é luz, sabedoria e força que nos tornam discípulos missionários e missionárias ousados e criativos, mais capazes de colaborar com a transformação de estruturas caducas e a construção de uma nova sociedade, que seja sinal do Reino de Deus em nosso meio. Os documentos da Igreja são também fonte salutar que nos ajudam a compreender melhor a natureza missionária da Igreja. Nesse particular, destacamos as palavras e gestos do Papa Francisco, base do conteúdo deste Congresso. É surpreendente como ele se coloca à nossa frente, a passos largos e rápidos. Ele é, verdadeiramente, um profeta missionário que nos anima na caminhada.

A missão constitui verdadeiro kairòs, tempo propício de salvação na história. Somos provocados a sair de nós mesmos, deixar nossa ter-

ra, tirar as sandálias para “pisar” o solo sagrado do outro, como hóspedes, aqui e além-fronteiras. A proximidade e a reciprocidade levam ao encontro com o outro que faz contemplar o horizonte escatológico do Reino de Deus.

Na missão, animam-nos o testemunho e o profetismo de tantas mulheres e homens que encontraram sua alegria no Evangelho e a partilharam com os prediletos de Deus na radicalidade da doação de sua vida. Os profetas e mártires são exemplo de coragem e de fidelidade a Cristo e ao Evangelho até o extremo de entregar a própria vida: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 13). Sustentados pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, os missionários e missionárias têm, hoje e sempre, a responsabilidade de não deixar morrer a profecia, lembrando que “o sangue dos mártires é semente de novos cristãos”.

Na missão, Aquele que chama e envia, bem como a mensagem enviada e seu destinatário são maiores que o enviado, isto é, o missionário. Sem este, no entanto, não há quem seja enviado e a mensagem do amor de Deus não chega a seus destinatários. O missionário, porém, só cumpre autenticamente a missão se caminhar junto com outros missionários, vencendo a tentação do monopólio da Boa Nova, reconhecendo a riqueza da unidade na diversidade e ultrapassando os estreitos limites da Igreja particular para lançar-se ao mundo. No cumprimento da missão, os evangelizadores se lembrem de que sua alegria não está nos prodígios que possam realizar, no sucesso que venham a alcançar, mas em saber que seus nomes estarão inscritos na “memória afetiva de Deus” por terem sido fieis mensageiros do Evangelho (cf. Lc 10,17-20).

Comprometer-se com Jesus Cristo e o Reino de Deus para uma Igreja em saída O 4º Congresso Missionário Nacional foi o encontro de irmãs e irmãos que partilharam sua fé, suas lutas, suas angústias, seus sonhos, suas esperanças. Durante todo o tempo, sentimos agir em nós o Espírito

Santo, protagonista da missão, reforçando nossa convicção de que ser missionário é uma graça e uma responsabilidade. Por isso, renovamos nosso compromisso com a Infância e Adolescência Missionária e com a Juventude Missionária, em união com as demais expressões juvenis, a fim de que crianças, adolescentes e jovens sejam protagonistas da missão onde quer que estejam.

Reafirmamos a vocação dos cristãos leigos e leigas como sujeitos na missão.

Confirmamos o testemunho das consagradas e consagrados, dos seminaristas, dos ministros ordenados – diáconos, padres e bispos – que cada vez mais assumem a missão como resposta ao chamado de Deus.

Impulsionados pela Santíssima Trindade, viveremos esta nossa vocação na sinodalidade e na comunhão, comprometidos com a Igreja em saída que promove o encontro e anuncia a alegria do Evangelho a todos. Assumimos a tarefa de apostar, cada vez mais, nos espaços que nos ajudam a ser uma Igreja sinodal, fortalecendo os organismos e conselhos missionários em todas as instâncias.

Para a vivência da missionariedade é imprescindível a atitude da escuta. Contribui para isso a formação missionária contínua que alimenta nossa espiritualidade, cria a cultura da missão e contribui para que todos os batizados assumam sua vocação missionária. Assim, onde estivermos iremos ecoar o refrão que ficou gravado em nossos corações: “Tudo com missão, nada sem missão”.

Deixemos arder em nosso peito o apelo do Papa Francisco: “Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! (…)

Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’ (Mc 6, 37)” (EG, 49).

Maria, Mãe Aparecida, comunicadora da alegria do Evangelho, caminhe conosco!

Recife, 10 de setembro de 2017 Participantes do 4º Congresso Missionário Nacional.

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Outubro - 2017

Outubro - 2017

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“MAIS OPERÁRIOS PARA A MESSE.” No dia doze de setembro, na Comunidade São Gabriel, da paróquia Santa Cruz de Guarapuava, 15 novas líderes concluíram a capacitação e foram enviadas para a missão.

Parabéns à equipe de coordenação, líderes e capacitadoras!

Com o objetivo de atualizar, animar e esclarecer dúvidas, líderes da paroquia São João Batista de Nova Laranjeiras participaram de uma Oficina do Caderno do Líder.

Roseli Terezinha Ternoviski Bayer, é a nova coordenadora da paróquia Santa Clara, de Candói. Emocionada e com muita alegria, recebeu a nova missão confiada por Deus para atuar junto às famílias acompanhadas.

Líderes das paróquias Nossa Senhora Aparecida de Turvo e Inácio Martins, participaram de retiro espiritual, assessorado por Irmã Clotilde R. Bonfim. Momento onde cada participante teve a oportunidade de refletir e rezar pela sua missão.

ROCAMBOLE DE FOLHAS E TALOS

INGREDIENTES • 1 colher de fermento • 1 xícara de água morna • 1/2 xícara de óleo • 1 colher (sobremesa) de sal • 1/2 kg de farinha de trigo RECHEIO • 1 cebola picada • 1 dente de alho • Tempero verde picado • 3 tomates • Óleo • Talos de folhas de beterraba, cenoura, nabo, rabanete, brócolis, espinafre etc.

As reuniões realizadas mensalmente, une e fortalece as equipes em uma escolha diária pela vida plena das crianças e gestantes.

MODO DE PREPARO Recheio: Faça um refogado com alho, cebola, folhas e talos diversos (beterraba, nabo, espinafre, couve etc.). Deixe esfriar.

Massa: Dissolva o fermento na água. Junte o óleo, o sal e aos poucos acrescente a farinha. Amasse tudo até que massa não grude nas mãos. Deixe crescer até dobrar de volume. Abra a massa, espalhe o recheio já frio, enrole e deixe descansar até dobrar de volume. Leve para assar em forno pré-aquecido.

OBS: Se desejar pode acrescentar no recheio sobras de carne ou pedacinhos de queijo.

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Dia da Celebração da Vida – Testemunho vivo de fé! Um dia abençoado por Deus, pois mostra a solidariedade e a participação da comunidade cuidando de crianças e gestantes.

A capacitadora Suely T. Pereira Ceccon, assessorou Oficina de Práticas de Alimentação Saudável para lideres das paróquias Sant’Ana e Santa Cruz(Comunidade São Gabriel).

Uma alimentação saudável contém alimentos variados, frescos, em quantidade suficiente e bem lavados. É muito importante se preocupar com a qualidade e a quantidade dos alimentos. Tanto a falta quanto o excesso de comida podem fazer mal à saúde.

Conheça melhor a Pastoral da Criança. Acesse:

www.pastoraldacrianca.org.br

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Projeto Vidas por Vidas conquista uma chácara para acolhimento Uma missa foi celebrada no novo espaço no último dia 03 de setembro.

A chácara fica na Vila Operária, em Guarapuava e o objetivo é acolher um maior número de pessoas de rua.

O Projeto Vidas por Vidas encampado pela paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, em Guarapuava ganha nova força em menos de quatro meses de sua implantação. Nesta etapa, o aluguel de uma chácara no bairro Vila Operária, em Guarapuava será um novo espaço de acolhimento de pessoas que vivem nas ruas e que buscam uma chance de se recuperar.

Na manhã do dia 03 de setembro, uma missa no local marcou a abertura dos trabalhos no novo ambiente.

Voluntários de vários pontos da cidade foram em procissão até a chácara, marcaram presença no evento e se mostraram dispostos a trabalhar em favor da causa que tem mobilizado muitas pessoas e empresas da região e que não conta com o apoio da prefeitura.

Depois da missa, um almoço comunitário foi servido aos participantes em comemoração ao novo passo dado pelo projeto que tem feito a diferença na vida de muitas pessoas, conforme destaca o pároco da paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, padre Alan Hildeu Felício, da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (CP). “Estamos felizes pelo trabalho de todos os voluntários que não medem esforços para avançar neste projeto humano e de resgate da dignidade. Esta chácara é uma nova conquista e precisamos celebrar este momento.

Sabemos do trabalho que teremos pela frente, pois estamos só no início, mas com a providência divina e a ajuda das pessoas e empresas de bem da cidade e da região, vamos conseguir ultrapassar todas as barreiras e ajudar a quem tanto precisa e que por vezes, se torna invisível em nossa sociedade”, contou padre Alan.

Esta é a terceira etapa do Projeto Vidas por Vidas, que tem a finalidade de resgatar pessoas que vivem nas ruas e devolver-lhes a dignidade. A obra de caridade sobrevive exclusivamente através de doações. São arrecadados roupas, alimentos e remédios. Os doadores são pessoas e empresas que acreditam na obra.

O projeto não tem nenhum envolvimento político e não recebe ajuda da prefeitura de Guarapuava, conforme explica padre Alan. “Nossa sobrevivência e avanço neste serviço de resgate de vidas e da dignidade humana só é possível através das doações da comunidade e das empresas que acreditam neste projeto evangelizador e humano. Sempre reforço que não temos ajuda alguma do poder público da cidade. Nossa providência vem da generosidade humana e esta atitude torna o trabalho cada vez mais forte, consistente e renovador”, sublinha padre Alan.

A primeira etapa do projeto se iniciou há pouco mais de um ano, quando um grupo de voluntários, em sua maioria campistas, passaram a produzir alimentos e distribuir aos moradores de rua da cidade de Guarapuava. Junto com a distribuição, os voluntários também levavam cobertores e agasalho aos necessitados. A ideia, segundo os membros do projeto, resultou na confiança das pessoas atendidas e o vínculo possibilitou que os voluntários dessem novo passo. Isto ocorreu no mês de maio de 2017. “Nesta aproximação, foi possível identificar que existem muitas pessoas que atualmente estão em total exclusão social, somados

“A aquisição da chácara permitirá

que o projeto se expanda e que mais pessoas possam ser atendidas.”

Pe. Alan Hildeu Felício, CP

à violação de direitos e dificuldade de sobrevivência, que anseiam por ajuda, para sair dessa vida. Foi a partir desta constatação que os Voluntários do Projeto Vidas por Vidas foram buscar o que hoje chamamos de segunda etapa do seu desenvolvimento”, sublinha a coordenação em nota.

Na segunda etapa, há menos de quatro meses, a coordenação do Projeto Vidas por Vidas firmou uma parceria com a paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores que cedeu um espaço para que fosse construída ali, uma casa de acolhida e passagem. O projeto funciona no mesmo prédio onde foi instalada, há mais de um ano, a Casa de Acolhida Nazaré, que hospeda familiares de pessoas internadas em hospitais da cidade ou que passam por tratamento médico. “São projetos totalmente independentes. Usamos o mesmo prédio por questões de espaço físico.

Trabalhamos com o que temos disponível no momento. No entanto, para que um morador de rua pernoite na casa, ele precisa seguir regras básicas e uma delas é não estar embriagado e nem drogado com outras substâncias. A triagem é feita previamente pelos voluntários, que em sua maioria são campistas e os serviços

são oferecidos para aquelas pessoas que realmente querem a chance de transformar suas vidas para melhor. Aqui, nós alimentamos os necessitados, oferecemos abrigo e direcionamento para aqueles que querem mudar de condição social e resgatar sua dignidade. Temos capacidade para o pernoite de onze pessoas nos dois quartos. O espaço é destinado a homens, uma vez que a maioria dos moradores de rua de Guarapuava é do sexo masculino. Aqueles que não ficam para dormir, podem se alimentar e tomar banho. Eles também recebem roupas e cobertores.

A aquisição da chácara permitirá que o projeto se expanda e que mais pessoas possam ser atendidas através de novos serviços naquele local”, grifou padre Alan.

Nesta etapa, considerada a terceira, os integrantes do projeto buscam parcerias para que o número de voluntários aumente e, por conseguinte, o projeto possa atender a mais pessoas.

“Esta etapa tão sonhada por todos agora é uma realidade. De posse da Chácara Vidas por Vidas que também foi o resultado exclusivo da caridade e do amor cristão, a paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores já iniciou sua construção e preparo de todo o espaço

que visa acolher um maior número de pessoas vindas das ruas. Nesta etapa, que configura mais uma no processo de ressocialização e reinserção à sociedade destas pessoas tão sofridas, tem como objetivo abrigar, restaurar a dignidade, resgatar vínculos familiares e tratar a dependência química dos seus acolhidos.

Neste local serão construído alojamentos, refeitório e oficinas. Para que a ideia se concretize, será preciso tocar o coração de muitas pessoas e receber doações das mais variadas naturezas”, explicam os coordenadores em nota.

Atualmente, os integrantes do Projeto Vidas por Vidas realizam cadastro de pessoas que vivem nas ruas. A partir do cadastramento, será possível, segundo eles, conhecer e entender sobre as necessidades de cada um, para agir com eficiência na solução dos problemas.

O processo ainda terá a sua quarta etapa. Nesta ocasião, o objetivo será a reinserção dos acolhidos na sociedade, com a devolução de sua dignidade através do restabelecimento de seus direitos e deveres como cidadãos.

Com informações e fotos da Central Cultura de Comunicação

SERVIÇO

O Projeto Vidas por Vidas está situados junto à paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores.

O endereço é: Rua Padre Salvador Renna, 961, Bairro Santa Cruz, em Guarapuava.

Informações sobre doações e colaborações para com as obra caritativa podem ser obtidas através do telefone: 42 3623 1801, na secretaria paroquial.

Curta o Projeto Vidas por Vidas no facebook: facebook.com/associacaovidasporvidas

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ENTREVISTA: Coordenadores da Pastoral Indígena e Indigenista do Paraná falam de seus trabalhos Irmã Rosana Morais e Antonio Cesar do Rozario explanaram sobre a situação do indígena no Estado em entrevista ao Centro Diocesano de comunicação (CDC).

O Centro Diocesano de Comunicação (CDC), realizou uma entrevista especial com representantes da Pastoral Indígena e Indigenista do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Os assessores da Pastoral para o Paraná, irmã Rosana Morais, da Congregação Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus (ASCJ) e Antonio Cesar do Rozario, responderam às perguntas da reportagem e falaram das dificuldades e também da alegria que é trabalhar em favor dos indígenas no Estado. Eles também abordaram os problemas enfrentados diariamente nas aldeias e a falta de reconhecimento e demarcação do território indígena por parte das autoridades e da população.

HISTÓRICO

A pastoral Indígena e Indigenista Missionária; foi organizada pelos bispos do Paraná em 1985 com o objetivo de, através da enculturação, fortalecer o entendimento do Evangelho por meio das místicas e das culturas existentes entre os povos indígenas do Estado. Para isso, a Congregação dos Missionários Sociedade do Verbo Divino (SVD), Província Brasil Sul, liberou um sacerdote para atender às comunidades indígenas do Paraná. Nessa época, o Bispo Referencial do Regional Sul 2 para a Pastoral Indígena era Dom Conrado Walter. Desta forma, os trabalhos foram iniciados pelo padre João Adolfo Barandse, juntamente com a Congregação das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus (ASCJ) que liberou a Irmã Cristina Mario para a realização desta função. Padre João Adolfo trabalhou até sua morte, em 1991. Em seguida, o padre Miesko Dzuba SVD, assumiu as funções junto à Pastoral e permaneceu no posto até 1994, quando cedeu lugar ao padre Carlito Colett SVD. Padre Carlito ficou à frente dos serviços até o ano 2000. Na sequência, as tarefas foram assumidas pelo padre Ercio Luiz dos Santos SVD. Ele permaneceu no cargo até 2002, quando então, a Congregação entregou os serviços ao Regional Sul 2 da CNBB, que passou a se responsabilizar em sua totalidade pela obra.

Com o propósito de dar sequência aos serviços da Pastoral Indígena, foi contratado o funcionário Antonio Cesar do Rozario. No ano de 2012 a Irmã Cristina (ASCJ) deixou de atuar na Pastoral.

Com o propósito de ajudar Antonio nos serviços pastorais, a irmã Rosana Morais (ASCJ), através do Regional Sul 2 da CNBB, tendo como Bispo Referencial Dom Antonio Wagner da Silva passou a trabalhar em período integral com a Pastoral Indígena, desenvolvendo as várias tarefas inerentes à função em todo o Paraná.

LOCALIZAÇÃO

Por se situar no centro do Paraná, e com isso, proporcionar facilidade quanto à mobilização e também a locomoção das lideranças, a diocese de Guarapuava foi eleita para sediar a Pastoral Indígena e Indigenista.

Segundo Antonio e irmã Rosana, algumas dioceses do Estado possuem equipes treinadas para trabalhar com os povos indígenas e isto, conforme sublinham, ajuda muito nos atendimentos emergenciais.

Desde 1985, conforme informações e documentos da instituição, a Pastoral Indígena trabalha diretamente com os povos Kaingang, Guarani e Xetá que estão distribuídos em setenta e cinco comunidades, localizadas em quinze dioceses e vinte e seis paróquias.

bém, neste tempo em que trabalho com os indígenas, que quando saem em busca de mais conhecimento, sofrem com a discriminação. Isto acarreta em uma grande evasão escolar, principalmente em se tratando do ensino superior. A discriminação faz com que o indígena não se adapte à vida fora da aldeia. Percebo que a população não indígena pouco ou nada faz para mudar o rumo desta realidade. É triste. Inaceitável.

Em sua maioria, os indígenas destas regiões dizem professar o catolicismo, sem, no entanto, deixar de lado a cultura, costumes e língua nativos.

A influência Cristã e Católica entre os indígenas é visível e a dimensão religiosa é fundamental na articulação dos diversos aspectos que compõe a vida das aldeias. “A Pastoral se propõem a realizar a missão com os indígenas reconhecendo-os como sujeitos e protagonistas da Evangelização. Em suma, o Evangelho é um dom para todos e nossa tarefa é distribuir, partilhar, mas sem impor, a Boa Nova do Reino que deve brotar dentro da cultura (Novo Millennio Ineunte, n.56 e n.

58)”, observa irmã Rosana.

“A ‘Pastoral Indígena e Indigenista Missionária’ surge como instrumento de comunhão, participação e transformação. Entre os vários aspectos que compõe a proposta de trabalho é fundamental a defesa da economia de reciprocidade e a partilha da produção entre os povos, valores essenciais nas sociedades indígenas. Com isso, além de mantermos o respeito recíproco, também se evita a perda de identidade como povo e como pessoa, superando assim, a maléfica fragmentação e despersonalização. Os problemas ecológicos trazem ruptura entre o indígena, seu mundo e sua cosmovisão. De igual maneira, a mercantilização também atinge a terra, que de provedora de vida e de mãe, passa a ser um objeto de compra e venda, acirrando ainda mais o conflito entre estes povos. A questão da mudança de muitos indígenas para as grandes cidades e suas estadias para venda de artesanato, faz com que passem a viver em situação de mendicância e riscos. Esta é uma das situações mais sérias com que temos que lidar todos os dias. Tal problema merece atenção especial através de estudos culturais e discernimento crítico”, salienta Antonio.

DIREITO ADQUIRIDO

Conforme sublinha irmã Rosana, a Constituição Brasileira, no Capítulo VIII, (artigos 232 e 233), garante aos povos indígenas existir como nação, como povo e receber tratamento diferenciado. Assim sendo, é missão da Pastoral Indígena e Indigenista, exercer seu trabalho entre estes povos, mediante o diálogo profético e o esforço de enculturação.

Também é dever destes agentes, se unir em lutas diárias pela manutenção e disseminação de suas culturas, línguas e identidades.

Dentre os objetivos e prioridade, destacamse a busca por encontrar pistas que ajudem os povos nativos a conseguir seu desenvolvimento integral enquanto seres humanos.

“Temos como desafio conhecer e vivenciar melhor a cultura indígena e motivados pela fé em Jesus Cristo, trabalhar com esses povos para que superem sua situação de miséria, marginalização e discriminação.

Dimensão igualmente relevante e essencial em nossa missão é o trabalho com a sociedade envolvente, com os chamados ‘não índios’, superando os preconceitos e discriminações, possibilitando que indígenas e não indígenas descubram-se mutuamente como importan-

tes e necessários na construção de um mundo novo e plural, onde as diferenças sejam vistas como complemento e enriquecimento do todo”, detalha Irmã Rosana.

ENTREVISTA

CDC: Qual a situação do índio hoje no Paraná? Qual a importância que os governos dão a este assunto (índios)?

Antonio: Atualmente, convivemos com muitos Indígenas da Etnia Guarani vivendo precariamente em acampamentos sem o mínimo de infraestrutura básica para a sobrevivência.

São famílias inteiras em busca de suas terras tradicionais. Também convivemos com muitas famílias Guarani vivendo em terras Kaingang e, algumas famílias Kaingang lutando pelo direito de suas terras. Os Povos da etnia Xetá, por vários anos aguarda a demarcação de suas terras. São muitos os conflitos e de difícil entendimento para quem está de fora ou que não se interessa por esta realidade. Em se tratando da importância que os governos deveriam dar a este assunto, seria a demarcação de suas terras e o apoio para seu desenvolvimento, respeitando a cultura e as místicas existentes em cada povo.

CDC: Atualmente, quantos indígenas são atendidos pela Pastoral?

Irmã Rosana: Atualmente, a Pastoral Indígena e Indigenista atende entre trinta e cinco e quarenta mil indígenas nas várias regiões do Paraná.

CDC: Como está a saúde do índio de um modo geral? Eles recebem assistência médica? Aceitam assistência?

Antonio: A saúde das tribos varia muito entre as regiões ou comunidades. Todas as aldeias recebem assistência médica e aceitam o tratamento, mas eles jamais deixam de lado seus costumes e a medicina natural. É um fator que faz parte da cultura e é preciso que permaneça como manutenção de sua identidade.

CDC: Em se tratando de organização, de comunidade, em teu ponto de vista, em quê os povos indígenas precisam melhorar?

Irmã Rosana: Numa sociedade capitalista e discriminatória, nós como Pastoral e pessoas não indígenas, temos muito a aprender e a desenvolver em nosso meio, partindo dos ensinamentos dos indígenas. O respeito aos mais velhos que os indígenas levam muito a sério é um dos melhores exemplos a ser aprendido e seguido por quem não faz parte desta etnia. Penso que eles precisam melhorar em se tratando do contato com os outros povos, pois há sempre pessoas querendo se aproveitar da condição e da situação, por vezes fragilizada e vulnerável em que vivem.

CDC: Você nota uma preocupação por parte dos índios em relação à educação? Eles gostam de estudar?

Antonio: Percebo que no geral, eles gostam de estudar. Em algumas aldeias, há escolas que ensinam até o nono ano. Percebo tam-

CDC: Como a Igreja pode trabalhar com os indígenas sem ser invasiva em sua cultura, em seus costumes?

Irmã Rosana: Respeitando-os como filhos de Deus, dentro de sua cultura, costumes e suas místicas. Somando valores espirituais entre os índios e não índios, na busca por uma vivência de paz, harmonia e respeito mútuo.

CDC: Partindo de teu trabalho pastoral, o que você observa como positivo em se tratando de Igreja junto aos índios?

Antonio: A visão de um todo, num Deus vivo, presente das mais variadas formas e consequentemente o exemplo de partilha entre uma sociedade e as diversas comunidades.

CDC: Há nas tribos uma preocupação quanto à invasão e roubo de suas terras?

O índio defende seu território?

Irmã Rosana: Há muitas preocupações, visto a expansão desenfreada do agronegócio em regiões onde há territórios indígenas. Os indígenas defendem seus territórios partindo da visão de que a terra é mãe e não objeto para negócio. Isto gera muitos conflitos e os resultados são péssimos em todos os sentidos, principalmente em se tratando da vida cristã, de partilha, enfim.

CDC: Nota-se que os índios absorvem muito as culturas dos outros povos. Há alguém nas tribos, preocupado com isso, principalmente no que diz respeito ao consumismo?

Antonio: O consumismo na sociedade capitalista afeta todas as culturas. No entanto, o povo Guarani através de seus rezadores e integrantes mais velhos, se preocupa com o futuro cultural e místico das novas gerações. Com os integrantes da etnia Kaingang, a preocupação maior é em relação à sobrevivência do idioma materno. Já em se tratando do povo Xetá, enquanto aguardam a demarcação de suas terras, vivem em comunidades diversas conseguindo preservar o mínimo de sua cultura.

CDC: Para finalizar: em tua opinião, o que poderia ser feito com certa urgência para que a situação do índio mudasse para melhor e seus direitos fossem garantidos?

Irmã Rosana: Eu diria que para que isso ocorresse, seria necessário haver respeito pelo diferente. Também se faz urgente políticas voltadas aos povos indígenas, respeitando suas culturas e maneiras de viver. Uma presença mais atuante da Igreja visando a preservação e o conhecimento dos povos também se faz necessário, com foco nos estudos e formação voltados a um passado não muito distante de como viviam, e os entender como vivem hoje.

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Aparecida

Três séculos de uma história de amor, devoção e reforço da fé no Brasil. #diopuava #nossasenhoraaparecida

No ano em que o Santuário Nacional de Aparecida completa trezentos anos, reviver a história e os acontecimentos da época se faz necessário para que se compreenda o hoje e seja possível traçar os rumos a serem percorridos no futuro.

A devoção a Nossa Senhora Aparecida instiga a fé das pessoas para além do Brasil e faz daquele Santuário erguido em homenagem à Virgem um dos lugares do mundo mais visitados e lembrados em oração.

O Brasil é considerado o maior país católico do planeta. Esta estatística é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em 2013.

Dados apontam que há mais de 123 milhões de brasileiros seguidores do catolicismo, número que representa mais de 60% da população. Entre os santos de devoção, se destaca Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e que tem seu dia celebrado em 12 de outubro. Neste ano de 2017, o santuário dedicado à padroeira completa três séculos de existência.

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, começou em 1717, quando três pescadores lançaram suas redes no Rio Paraíba do Sul, no interior de São Paulo. A época não estava boa para pesca, até que na

leitura da obra do jornalista Rodrigo Alvarez, com o título de: “Aparecida - A biografia da santa que perdeu a cabeça, ficou negra, foi roubada, cobiçada pelos políticos e conquistou o Brasil”. “Eu ainda não acabei de ler, mas tem um trecho que gosto muito que diz que Nossa Senhora Aparecida se tornou um símbolo nacional antes do samba e do futebol”, dimensiona.

MILAGRES MAIS CONHECIDOS

rede apareceram, separadamente, o corpo e a cabeça da estátua de Imaculada Conceição, mãe de Jesus.

A partir daí, peixes surgiram em abundância nas redes dos pescadores, segundo a história. Este é tido como o primeiro milagre da Padroeira. Em seguida, o povo nomeou a imagem como Aparecida para indicar as circunstâncias misteriosas de seu achado.

Em 1745, a primeira capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida foi aberta para visitação. Anos depois, em 1834, construíram uma igreja maior. Já em 1930, a Santa foi proclamada pelo papa Pio XI como Rainha do Brasil e Padroeira Oficial do País.

POPULARIDADE

O padre Carlos Miranda, da Igreja Nossa Senhora da Lapa, de Cubatão, em São Paulo, entende que a popularização da santa no Brasil ocorre, entre outros motivos, pela mensagem que ela passa aos fiéis.

“A história diz que Nossa Senhora Aparecida não pronuncia uma palavra. É tudo muito discreto e faz lembrar Maria (mãe de Jesus). A imagem dela retirada do rio tem uma cor enegrecida, que simboliza os irmãos escravos da época e mostra que, para Deus, somos todos iguais. Não há distinção”, detalha o sacerdote.

Para destacar ainda mais sua presença no País, o padre recomenda a

Alguns milagres são associados a Nossa Senhora Aparecida. Um deles teria ocorrido na década de 1730, quando duas velas que iluminavam uma imagem da santa se apagaram e, logo depois, se acenderam sem que ninguém as tocasse.

Por volta de 1850, há informações de que, ao passar por uma igreja com a imagem da Padroeira, um escravo preso a correntes pediu para rezar. No momento em que proferia suas orações, as correntes se soltaram sozinhas, dando liberdade ao escravo.

Outra graça que teria sido alcançada ocorreu em 1874. Uma mãe caminhava às margens do Rio Paraíba do Sul com a filha, cega de nascença. Quando estavam próximas à Basílica Velha, a menina teria comentado: “Mãe, como é linda esta igreja”. Daquele momento em diante, a jovem passou a enxergar.

“Nossa Senhora Aparecida: Um símbolo nacional antes do samba e do futebol.”

Rodrigo Alvarez

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Imagem da Padroeira do Brasil já foi quebrada em mais de 200 pedaços Imagem de Nossa Senhora Aparecida sofreu atentado em 1978.

História está presente no livro do jornalista Rodrigo Alvarez.

SOBRE O RIO

O rio Paraíba do Sul banha os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ele nasce na confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, no município de Paraibuna, São Paulo, percorre um pequeno trecho do sudeste de Minas Gerais, fazendo a divisa natural deste com o Estado do Rio de Janeiro, atravessa grande parte desse último e tem sua foz no Oceano Atlântico próximo à cidade de São João da Barra. Seu percurso total é de 1.120 km, no sentido oeste para leste.

Os principais afluentes do rio Paraíba do Sul são o Jaguari, o Buquira, o Paraibuna, o Piabanha, o Pomba e o Muriaé. Esses dois últimos são os maiores e deságuam, respectivamente, a 140 e a 50 quilômetros da foz. Entre os sub-afluentes, está o rio Carangola, importante rio da bacia do rio Paraíba do Sul, posto que serve a duas unidades da federação, o Estado de Minas Gerais e o Estado do Rio de Janeiro.

Em Volta Redonda o Rio foi muito importante, pois sua “curva” deu o nome da cidade.

Atualmente, somente dois trechos do Paraíba do Sul podem ser navegados: o trecho inferior e o médio superior. O trecho inferior, entre a foz e São Fidélis, numa extensão de aproximadamente 90 quilômetros, possui uma declividade de 22 cm/km. Existe uma navegação incipiente feita por pequenas embarcações que transportam, essencialmente, materiais de construção para o município de Campos dos Goytacazes. No trecho médio superior, entre Cachoeira Paulista e Guararema, numa extensão de aproximadamente 280 quilômetros, apesar da pequena declividade de 19 cm/km, a navegação restringe-se a embarcações de turismo.

Diversos acidentes prejudicam a navegação no Paraíba do Sul: saltos, corredeiras, trechos de forte declividade, bem como obras efetuadas para fins hidrelétricos sem previsão de transposição de níveis. Outros fatores impeditivos são a existência de um número apreciável de pontes rodoviárias e ferroviárias, a proximidade de rodovias e ferrovias margeando o rio e a localização de várias cidades junto às suas margens.

Na diocese de Guarapuava... ...existem cinco paróquias que tem como padroeira Nossa Senhora Aparecida. Elas estão nas cidades de Guarapuava, no bairro Bonsucesso, Altamira do Paraná, Inácio Martins, Campina do Simão e Turvo. Além das paróquias, diversas comunidades e capelas também são dedicadas à padroeira do Brasil, incluindo o santuário de Nossa Senhora Aparecida em Reserva do Iguaçu.

Nem todo mundo sabe, mas a imagem de Nossa Senhora Aparecida, a que foi encontrada por pescadores no rio Paraíba do Sul, em São Paulo há trezentos anos, e é considerada símbolo da fé católica no país, já sofreu um atentado que a quebrou em mais de 200 pedaços. ‘Salva’ após restaurações, atualmente ela é protegida por um nicho e atrai mais de 10 milhões de devotos por ano ao Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo.

O atentado à imagem da Padroeira do Brasil aconteceu em 16 de maio de 1978 na Basílica Velha em Aparecida. Enquanto a missa das 20h era celebrada, os fiéis não poderiam imaginar que estavam prestes a vivenciar uma “tragédia religiosa”.

Durante a missa, um jovem visivelmente transtornado, avançou em direção à Santa no altar. Saltou a uma altura de dois metros até o cofre de ouro com frente de vidro onde estava a imagem. Na terceira tentativa, a força do “possesso” deixou os vidros em estilhaços e a imagem de Nossa Senhora foi tirada do altar.

O homem correu até a rua e apesar de ser alcançado por um guarda, conseguiu jogar a imagem da santa no chão. A pequena estátua se quebrou em centenas de pedaços. O suspeito foi detido e tratado como doente mental. Já a imagem, àquela altura, tinha seu futuro incerto.

A história está registrada em diários de padres e memórias de católicos da cidade. O assunto volta a ser abordado pelo jornalista Rodrigo Alvarez, correspondente da TV Globo em Jerusalém e autor do livro “Aparecida: a biografia da santa que perdeu a cabeça, ficou negra, foi roubada, cobiçada pelos políticos e conquistou o Brasil”, em que são relatados casos curiosos ligados à Padroeira.

Neste episódio em que a imagem é quebrada, ele conta que foi necessário reconstruí-la. “Nem dá para chamar de restauração, foi uma reconstrução. Nossa Senhora teve que ser refeita. Ela não tinha pequenos defeitos, problemas de pintura ou um nariz quebrado. Ela não existia mais”, afirma Rodrigo Alvarez.

RESTAURAÇÃO E HOMENAGENS

Entre os dias 05 de setembro e 24 de novembro de 2016, a imagem de Nossa Senhora Aparecida cedida pelo Santuário Nacional peregrinou por todas as paróquias da diocese de Guarapuava. Hoje a imagem está na Catedral Nossa Senhora de Belém.

Depois de a imagem ser quebrada, a Igreja cogitou sobre a possibilidade de restaurá-la no Vaticano. A ideia foi demovida e o trabalho acabou sendo feito pela artista plástica brasileira Maria Helena Chartuni, hoje com 74 anos, e que à época, trabalhava no Museu de Arte de São Paulo (Masp). “Ela estava toda quebrada em uma caixinha. O que eu senti na hora não foi nada agradável, foi uma espécie de pânico. Pensei: o que eu vou fazer agora? Aí, falei a ela: a senhora me colocou em um problemão e precisa me ajudar a sair dele”, conta a restauradora.

O processo de revitalização da imagem foi minucioso e para ter maior agilidade, Maria Helena utilizou uma cola especial, com fixação mais rápida. Foram 33 dias ininterruptos de trabalho reorganizando a escultura da santa. As partes que

faltaram, como detalhes da cabeça, por exemplo, foram reconstituídas e igualadas às demais.

Após os trabalhos, a imagem foi devolvida ao Santuário Nacional. No dia 19 de agosto de 1978, um cortejo do Corpo de Bombeiros levou a imagem da Padroeira do Brasil à Basílica. Na ocasião, milhares de fieis acompanharam o trajeto pela via Dutra. “Foi um verdadeiro corredor humano até Aparecida. Foi a coisa mais emocionante que eu vi. Não foi marketing, foi uma explosão de fé verdadeira. Com toda emoção que houve, começou a cair minha ficha e tive o sentimento de dever cumprido. Certamente restaurou minha fé, e abençoou muito meu trabalho. Foi a restauração mais importante que fiz na vida”, afirma a artista.

Na volta da Padroeira ao Santuário Nacional, cerca de 100 mil pessoas foram até lá para homenagear a Santa em uma cerimônia que também contou com apresentação de Renato Teixeira, compositor da canção “Romaria”. “Me emocionei ao cantar ‘Romaria’ para aquela multidão. A imagem é como se fosse um totem nacional. É agregadora e tem uma espiritualidade brasileira ímpar”, recorda o cantor.

Pouco depois da volta, a imagem passou por um novo processo de restauração.

Descontente com a cor escura da Santa, o reitor do Santuário à época, padre Izildo Santos, a escondeu em um quarto por vários dias seguidos para retocá-la. Alterou os traços do olho direito da Padroeira e deu a ela o tom de canela. O padre desistiu da mudança antes que alguém notasse e, novamente, pouco depois, Maria Helena foi chamada para trabalhar na imagem de Nossa Senhora novamente.

Atualmente, quase 40 anos após o ocorrido e três séculos após ser encontrada no rio Paraíba do Sul, a Padroeira permanece exposta no Santuário. A imagem da santa que já se dividiu em centenas de pedaços voltou a ser uma só e atrai pessoa do mundo inteiro para visitação.

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Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores: Evangelização com gesto concreto Grupos de oração, apoio às pastorais, fundação da Casa de Acolhida Nazaré e Projeto Vidas por Vidas são alguns dos exemplos na comunidade que há 53 anos dissemina o amor cristão em Guarapuava.

Em todos os tempos, a formação de uma comunidade diz-se das necessidades de um grupo de pessoas que anseiam pelo desenvolvimento, pelo trabalho coletivo, pelo bem comum, enfim. O nascimento de uma comunidade é o prenúncio da boa nova. Uma história passa a se construir ao longo dos tempos, calcada na dedicação de seus agentes. Com as comunidades religiosas, não é diferente. O desejo e a fé de um povo se mostram propulsores do avivamento e do respeito para com as obras divinas e, ao mesmo tempo, humanas, através dos gestos concretos, da ação em si, como é o caso das igrejas.

Nesta ocasião falaremos um pouco de uma das paróquias mais atuantes na diocese de Guarapuava, a paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores. Nesta comunidade, o amor pelas pessoas se torna cada vez mais pujante e seguir os passos de Jesus Cristo é a grande meta que todos almejam e trabalham para alcançar.

HISTÓRIA

De acordo com anotações no Livro Tombo da paróquia, a história da comunidade Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores começou em 1963, quando o bispo da diocese de Ponta Grossa, à qual Guarapuava pertencia, Dom Antônio Mazzarotto decidiu, juntamente com o provincial da Congregação dos Salvatorianos (SDS), padre Quiliano Mitracht, enviar um sacerdote para trabalhar em Guarapuava.

O indicado para a nova tarefa foi o padre Egidio Ragassi SDS. Ele chegou à cidade no começo de abril de 1963, com o objetivo de cuidar da fundação de uma nova paróquia e também de um seminário da Ordem dos Salvatorianos.

Sem um lugar para ficar, padre Egidio permaneceu por seis meses hospedado na casa paroquial da então paróquia Nossa Senhora de Belém, atual Catedral da diocese de Guarapuava. Padre Egidio também morou por algum tempo nas dependências do hospital São Vicente de Paulo.

Aos poucos, o sacerdote passou a conhecer as autoridades e o povo com quem trabalharia. Neste ínterim, ele estudou as possibilidades e o melhor local para se construir uma fundação salvatoriana. Por indicação de amigos e sugestão e permissão da autoridade eclesiástica, com o apoio do amigo padre Antônio Karemann SVD, que à época era vigário da paróquia Nossa Senhora de Belém, foi confiada aos Salvatorianos

para a instalação de uma nova paróquia, a Vila Rita, no final da cidade saída para a Madeirit, estrada para Palmas. A área de terreno que mede mais de nove mil metros quadrados foi doada pela Mitra Diocesana de Ponta Grossa, ainda no ano de 1963.

A partir de então, padre Egidio Ragassi, com a ajuda de amigos e benfeitores da cidade e de outras regiões, deu início à construção de um salão de mais de quinhentos metros quadrados. O salão serviria provisoriamente de igreja e as missas e encontros passaram a ser realizados naquele local.

O padre buscou mais ajuda e contraiu empréstimos da província dos Salvatorianos, em São Paulo para dar início à fundação e erguer as paredes da nova matriz.

Um ano depois, em 1964, o padre Dionísio Chacon, SDS, que trabalhava em Fortaleza, no Ceará, foi transferido para Guarapuava e passou a ajudar padre Egidio em suas tarefas que, segundo informações da comunidade, eram muitas e cresciam todos os dias. Padre Dionísio passou a atuar como vigário paroquial, ainda que não nomeado pelo bispo.

No dia 03 de maio de 1964, a paróquia foi, de fato, instalada e os desafios estavam só começando, conforme descrito nos documentos oficiais da matriz.

Os dois padres passaram a visitar as capelas da paróquia que era considerada muito grande em se tratando de extensão territorial. À época, as capelas da região de Candói e Inácio Martins pertenciam à paróquia Santa Cruz. Regiões que não eram municípios, como Reserva do Iguaçu e Foz do Jordão também eram atendidas pela paróquia Santa Cruz.

E as obras não pararam na nova comunidade. A casa paroquial era uma prioridade e foi construída em pouco tempo. Os trabalhos para conclusão e melhorias da

obra do salão paroquial também avançaram. As benfeitorias eram necessárias, segundo os pioneiros.

Com a presença do bispo diocesano de Ponta Grossa, Dom Antônio Mazzarotto, do Provincial, padre Quiliano Mitracht, SDS, além de vários sacerdotes, autoridades e convidados, no dia 03 de maio de 1964, a paróquia foi oficialmente instalada. Na ocasião, foi lido o decreto de fundação da comunidade. No mesmo dia, o bispo deu posse ao padre Dionísio Chacon como primeiro vigário da paróquia Santa Cruz.

Dias depois, em 17 de maio de 1964, Dom Antônio retornou a Guarapuava para o lançamento da pedra fundamental do Seminário Santa Cruz, que funcionaria ao lado da paróquia. O local seria destinado à formação dos futuros sacerdotes da congregação.

No mesmo dia, quatrocentas e sessenta pessoas das diversas comunidades da paróquia foram crismadas por Dom Antônio.

Os trabalhos não pararam e as melhorias no salão paroquial e no entorno da igreja eram visíveis, conforme relatos no Livro Tombo da matriz.

MOVIMENTOS

Com o tempo, as pastorais e movimentos foram surgindo na paróquia. No dia 05 de julho de 1964, foi fundado o Apostolado da Oração. De início cerca de quarenta pessoas faziam parte do grupo.

No mesmo mês, no dia 20 de julho, o padre Emílio Barbieri SDS, foi transferido de São Paulo para Guarapuava e passou a colaborar na função de vigário, uma vez que o padre Egidio Ragassi assumira a função de pároco na paróquia São Pedro Apóstolo, hoje, Foz do Jordão, mas que à época, pertencia ao distrito de Candói. Padre Emílio foi o segundo vigário a trabalhar na paróquia Santa Cruz.

Em agosto, as missas de domingo passaram a ser transmitidas pelo rádio e a audiência nas comunidades do interior

era maciça, conforme relatos dos moradores mais antigos. Além da transmissão da missa, padre Emílio também apresentava um programa três vezes por semana na mesma emissora, com o título de “Irradiações da Cruz”.

“Informação, orientação e instruções religiosas faziam parte do conteúdo do programa. Alguns dias depois, devido à boa aceitação por parte dos radiouvintes, as missas das tardes de domingo também passaram a ser transmitidas pelo rádio”, diz o Livro Tombo.

No dia 20 de setembro foi celebrada a primeira festa em hora a Nossa Senhora da Salete na paróquia.

A partir de então, a caminhada da paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores avançou e passou a atender muito mais pessoas.

Em 2014, os padres fundadores da paróquia retornaram à Itália e os trabalhos passaram a ser exercidos por padres brasileiros da mesma congregação.

Em setembro de 2016, com autorização da diocese de Guarapuava, “Nossa Senhora das Dores” também foi incorporada como padroeira da paróquia que passou a ser chamada de “Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores”.

Projetos sociais com destaque para atendimento aos mais podres, além de apoio às famílias necessitadas da cidade, são prioridades na paróquia. Atualmente, a paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores possui oito comunidades e atende a milhares de pessoas do município de Guarapuava. Há pouco mais de um ano, o prédio onde funcionava a casa paroquial, passou a abrigar a Casa de Acolhida Nazaré, um local de assistência a parentes de pacientes internados na cidade ou que estão em tratamento médico de outro município. Recentemente, a comunidade também encampou um serviço ousado e que vem ao encontro dos mais necessitados com o Projeto Vida por Vidas, responsável por acolher e direcionar moradores de rua, devolvendo-lhes a dignidade e o amor próprio.

Atualmente, o pároco da paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores é o padre Alan Hildeu Felício. Com ele, trabalham os padres João Alceu Perin e Mauro Aparecido Sávio.

SERVIÇO:

A paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores fica na Rua Padre Salvador Renna, 961, Bairro Santa Cruz, em Guarapuava.

Mais informações sobre os trabalhos desenvolvidos pela paróquia podem ser obtidas pelo telefone: 42 3623 1801, na secretaria paroquial.

HORÁRIOS DE MISSAS NA MATRIZ: Domingos: 7h30, 10h e 19h Segunda a sábado: 19h

Outubro - 2017

Diocese de Guarapuava

Ecônomo da diocese de Guarapuava conclui segundo Mestrado em Direito Padre Sercio Ribeiro Catafesta é Mestre em Direito pelas instituições UNIVALI em Santa Catarina e Universidade do Minho, em Portugal.

Com dois livros publicados, além de artigos em jornais e revistas, o ecônomo da diocese de Guarapuava, padre Sercio Ribeiro Catafesta se mostra como um grande estudioso e entendedor dos acontecimentos cotidianos.

Com formação em Filosofia, Teologia e Direito, o sacerdote disse que sentiu que precisava aprender mais acerca da sociedade e das pessoas, com embasamento nas leis e também nos documentos da Igreja.

Padre Sercio disse que viu no estudo a solução para sanar suas dúvidas e a oportunidade para difundir seu aprendizado junto às demais pessoas da comunidade.

Ele então, conforme contou em entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC), passou a estudar pós-graduação em Direito do Trabalho e Previdência Social, na Faculdade Campo Real, em Guarapuava.

Depois de concluir o curso de pós-graduação, matriculou-se no curso de Mestrado em Direito na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), em Santa Catarina. Ele concluiu o mestrado na universidade catarinense no dia 10 de setembro de 2015.

Perseguido pelo desafio, conforme sublinhou, o religioso havia se matriculado em outro curso de mestrado, desta vez, na Universidade do Minho, em Braga, Portugal.

“Eu amo estudar. Vejo no estudo que temos uma missão de oferecer ao nosso povo a evangelização de que tanto precisam. Com estudo, se podem dar orientações com coerência, trazendo à luz, os deveres e os direitos do povo de Deus, inclusive garantidos pelas leis”, ressalta o presbítero.

Depois de diversas viagens, muito esforço e, segundo contou, várias barreiras ultrapassadas, chegou a recompensa em forma de diploma europeu. Pela segunda vez, padre Sercio recebeu o grau de Mestre no dia 04 de julho de 2016. “Esta conquista não é só minha, mas de todos. O que aprendi, vai ser aplicado na sociedade, em defesa dos interesses das pessoas e da Igreja. Zelar pelos patrimônios eclesiais faz parte da vida de todos os sacerdotes, de todo cristão. Eu me sinto muito feliz em poder contribuir para com este zelo, através do meu trabalho. Acredito que com conhecimento, poderei colaborar cada vez mais para com a obra de Deus, através de uma Igreja viva”, grifou padre Sercio.

O presbítero também agradeceu a todos os que rezaram em favor dos seus estudos. “Eu agradeço e rezo por todos os que me apoiaram nesta caminhada. Muita gente rezou por mim e torceu a meu favor. Obrigado de coração e saibam todos, que estarão sempre em minhas orações”, finalizou.

SERVIÇO

Os dois títulos de padre Sercio, “História da Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Guarapuava – PR” e “Liberdade Religiosa, Estado Laico e Imunidade Tributária para Templos de Qualquer Culto”, estão disponíveis na Livraria Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, Edifício Nossa Senhora de Belém, Rua XV de Novembro, 7466, centro de Guarapuava, telefone: (42) 3304 8220.

PROVÍNCIA DE CURITIBA: Ano Nacional do Laicato é explanado na 38ª Assembleia do Povo de Deus

Tales Falleiros Lemos, da diocese de Guarapuava, disse que envolver a sociedade no projeto é aproximar cada vez mais a igreja de quem precisa, como pede sempre o Papa Francisco.

De 26 de novembro de 2017 a 25 de novembro de 2018, a Igreja no Brasil celebra o Ano Nacional do Laicato. O tema que servirá como base para o período é: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino”. O trabalho tem como inspiração o livro de Mateus, capítulo 5, versículos 13 – 14 que diz: “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14).

Mesmo não estando na pauta de discussões da 38ª edição da Assembleia do Povo de Deus, que este ano foi realizada nas Províncias, nos dias 23 e 24 de setembro, o assunto foi explanado na manhã do dia 24, último dia do encontro, na paróquia Santo Antônio de Orleans, na capital do Paraná, aos representantes das dioceses que fazem parte da Província de Curitiba.

Na ocasião, todos os bispos participantes do encontro concordaram em abrir espaço para que coordenadores do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) do Regional Sul 2 da CNBB, falassem do projeto que tem por objetivo principal, “celebrar a presença e a organização dos cristão leigos e leigas no Brasil” e assim, “aprofundar sua identidade, vocação, espiritualidade e missão”, para que em seguida, possam “testemunhar Jesus Cristo e seu Reina na sociedade”.

Durante a explanação dos trabalhos que serão desenvolvidos ao longo de um ano, mas que servirão de inspiração para sempre, conforme a proposta, o integrante do Conselho de Leigos do Regional Sul 2 da CNBB, Tales Falleiros Lemos, que faz parte da diocese de Guarapuava, disse que envolver a sociedade no projeto é aproximar cada vez mais a igreja de quem precisa, como pede sempre o Papa Francisco.

“O trabalho será o de envolver toda a Igreja do Paraná em favor deste projeto que além de evangelizador, é vital para o crescimento de cada um em se tratando de cristianismo e de sociedade. A participação popular nos projetos é de fundamental importância, pois só através deste envolvimento é que podemos entender o que se passa com cada comunidade e trabalhar diretamente suas necessidades e anseios”, grifa Tales.

Durante a explanação, Tales também reforçou a importância de se criar a cultura do laicato na sociedade e assim, reformular a temática, bem como formar uma equipe

de trabalho consistente ao longo do percurso. “Antes de qualquer ação, é preciso que se tenha capacitação.

Devemos pensar e estudar a metodologia e incentivar a criação dos Conselhos de Leigos nas dioceses, paróquias e comunidades para que os assuntos de interesse público, bem como os documentos, possam ser estudados, vistos e disseminados com clareza por todos. Neste contexto, também se pretende despertar as vocações, com espaço para as vocações tardias dentro da sociedade, levando em conta a realidade de cada um”, sublinhou Tales.

DOCUMENTO Nº 105

O Ano Nacional do Laicato pretende ainda “Dinamizar o estudo e a prática do documento 105: ‘Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade’ e demais documentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; e estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, ‘verdadeiros sujeitos eclesiais’ (DAp, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na Sociedade.

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Dicas de Leitura Biblioteca Diocesana Nossa Senhora de Belém Edifício Nossa Senhora de Belém Rua XV de Novembro 7466 - Sala 04 Centro - Guarapuava Fone: (42) 3626-4348 Livro: O Irmão De Assis Autor: Inácio Larrañaga Editora: Paulinas Nesta obra, o autor retrata a biografia de São Francisco de Assis, seu modo de viver e sua espiritualidade. Ele fala também da verdadeira face de um homem, que soube despojar-se de toda riqueza, e de todos os vícios, por amor ao Amor.

Francisco de Assis, modelo de simplicidade e humildade, tão humano quanto cada um de nós, sujeito a fraquezas e tentações, soube vencer a si mesmo, confiando na nunca desmentida Misericórdia de Deus.

Poeta, Francisco rompe com as barreiras de seu tempo e se mostra um grande ser humano, capaz de grandes feitos em favor do amor e da alegria de se estar vivo.

Livro: Santo Antônio Claret (Traços Biográficos) Autor: Antônio Maria Claret Editora: Ave Maria Nesta obra, o leitor pode compreender sobre a vida de um santo e por ele mesmo escrita, inspirada pelos seus sentimentos, publicada por uma quase intimação de seu amigo do peito, o padre José Xifré, primeiro superior geral dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (Clarentianos).

Claret é um Santo da juventude, que muito escreveu para os jovens na idade e no espírito, sem os separar ou dissociar do povo, tão popular que foi.

Livro: Deus me fez assim Autor: Daisy Maria Rockenbach Fachin Editora: Do autor O objetivo deste texto é compartilhar alguns dos principais fatos, momentos e experiências da vida de Daisy Maria Rockenbach Fachin, uma mulher simples, porém, guerreira, sábia, bondosa, fiel a Deus e aos seus princípios, que ao lado do marido batalhador, Luiz Fachin, superou diversas intempéries de seu tempo. Daisy nunca mediu esforços para ajudar aos necessitados, mesmo diante do pesado fardo que precisou carregar, ante a deficiência física do filho. Ela, conforme descrito na obra, se aproveitou do sofrimento para crescer e superar seus próprios medos.

Filme: A travessia da Serra que Chora Gênero: Drama Direção: Zéca Portella e Vicente Abreu Produção: TVs Aparecida e Século 21 Num momento de desespero, Zé faz um pedido a Nossa Senhora e promete ir a pé de sua cidade até o Santuário de Aparecida, caso seja atendido. Sua oração é atendida de maneira surpreendente e ele precisa começar sua jornada.

O que ele não imaginava é que esta caminhada mudaria sua vida para sempre.

Gravado em meio à natureza exuberante da Serra da Mantiqueira, o filme conta uma história emocionante onde a fé e a perseverança resgatam os valores mais importantes da vida. Uma história de redescoberta pessoal, reconciliação e fé.

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Diocese de Guarapuava

Outubro - 2017

Palavras de amor. Palavras de vida. Palavras de paz. Palavras de Deus.

O mês de setembro foi dedicado à leitura mais atenta dos Textos Sagrados.

Cada comunidade de nossa diocese o fez de seu modo, mas a alegria de conhecer as histórias do povo de Deus é sempre a mesma.

Encontro de Formação Bíblica do decanato centro na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe. 22 a 24 de setembro de 2017.

XI Caminhada Bíblica. Bosque São Arnaldo Janssen, Guarapuava. 10 de setembro de 2017.

Encontro de estudo bíblico em Altamira do Paraná. 11 de setembro de 2017.