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MEDICINA HOJE - Suplemento especial Chiesi • janeiro de 2007
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à classe médica
I Simpósio Internacional de Insuficiência Respiratória Neonatal
Prof. Dr. Ola D. Saugstad (Noruega)
“É possível ressuscitar o recém-nascido apenas com ar ambiente.”
Novos protocolos para o uso do oxigênio em neonatalogia
página 2
Prof. Dr. Henry L. Halliday (Reino Unido)
“Corticoesteróides em pós-natal devem ser usados na dose mais baixa pelo menor período possível, e evitados nos quatro primeiros dias de vida.” página 6
Prof. Dr. Christian Speer (Alemanha)
“A recomendação agora é manter a saturação de oxigênio entre 85 e 92% durante as primeiras semanas de vida, evitar flutuações do O2 e fazer ressuscitações de urgência.”
página 3
Da esquerda à direita: Prof. Dr. Rangasamy Ramanathan (Estados Unidos), Prof. Dr. Christian Speer (Alemanha), Profa. Dra. Edna Diniz (Brasil), Prof. Dr. Ola D. Saugstad (Noruega), Prof. Dr. Renato Fiori (Brasil), Prof. Dr. Henry L. Halliday (Reino Unido), Prof. Dr. Tore Curstedt (Suécia).
O I Simpósio Internacional de Insuficiência Respiratória Neonatal, realizado no Rio de Janeiro nos dias 3 e 4 de novembro, reuniu alguns dos mais renomados pesquisadores do mundo inteiro da área de medicina intensiva neonatal. O grande destaque do evento girou em torno das questões sobre o uso do oxigênio, método mais usado na ressuscitação de recém-nascido, bem como a terapia com uso de surfactantes, mais indicada, de acordo com estudos controlados, em
crianças com menos de 27 ou 28 semanas, sempre nas primeiras horas de vida. Os especialistas ainda não obtiveram resultados satisfatórios sobre a produção de novos surfactantes sintéticos, necessitando ainda de novos estudos controlados. Os recentes resultados obtidos nessa “jovem” disciplina mostra as rápidas mudanças ocorridas nos últimos 20 anos. O evento foi organizado pelo laboratório farmacêutico Chiesi e contou com os patrocínios da Fiocruz, UFRJ e UERJ.
Mais de 200 pediatras e especialistas de medicina intensiva neonatal participaram do evento.
Prevenção e tratamento da Um teste simples para avaliar displasia pulmonar crônica a maturidade pulmonar Prof. Dr. Renato Fiori (PUCRS, Porto Alegre) desenvolveu um teste simples, rápido e pouco oneroso, o teste das microbolhas estáveis, para avaliar a maturidade pulmonar do bebê prematuro e decidir sobre a administração do surfactante.
Prof. Dr. Tore Curstedt (Suécia)
”Mutações genéticas raras são responsáveis por deficiências graves e geralmente fatais de surfactante.”
página 5
página 7
Novas indicações do surfactante Prof. Dr. Rangasamy Ramanathan (Estados Unidos)
“Entre 400 a 600 bebês ficam cegos, por ano, devido a retinopatia da prematuridade, nos Estados Unidos.” página 4
Para o Prof. Dr. José Luiz Muniz Duarte Bandeira (Hospital universitário Pedro Ernesto, Rio de Janeiro), evitar a infecção, a desnutrição e respeitar um ambiente sem estresse são primordiais na prevenção da BPD.
Profa. Dra. Edna Diniz (USP, São Paulo) estudou o uso dos surfactantes em várias doenças do récem-nascido como na síndrome de aspiração de mecônio, nas infecções pulmonares ou na hérnia diafragmática congênita.
página 3
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