Resenha do texto de Sérgio Ifa

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IFA, S. Estágio Supervisionado em Língua Inglesa: experiências significativas para a construção de conhecimento sobre a prática docente. Estudos Linguísticos e Literários. n. 50. p. 100-119, 2014. Maurício Coelho Este artigo é dividido nos tópicos: introdução, formação docente no estágio supervisionado, contextualizando a disciplina e interpretando o relatório de Jack. Na primeira seção, o autor nos informa sua preocupação com “a qualidade de formação” em Estágio Supervisionado de Língua Inglesa (ESLI), objetivando descrever e interpretar uma experiência realizada por um aluno-professor e o próprio autor do texto. Ele deseja mostrar que mesmo em um cenário negativo, o processo de ensinoaprendizagem ainda pode ocorrer nas aulas. É interessante traçarmos paralelos, neste caso ocorrido em Alagoas, com nossa disciplina na UFPA, pois a realidade de sala de aula é diferente da que estamos acostumados ao lermos os teóricos ou quando ensinamos nos cursos livres. Isso pode gerar um desestímulo nos alunos-professores. Mas ainda assim, o ensino-aprendizagem de língua inglesa é eficaz, por isso Ifa está sempre buscando estimular a reflexão crítica dos alunos dele. Na segunda seção, Ifa utiliza os teóricos Vygotsky, Garcia e Dewey para explorar a formação de professores. Ao citar Garcia1, Ifa concorda que a formação é contínua. Ao longo do curso – e também na disciplina Estágio Supervisionado I – vimos o quanto é importante o feedback do professor e da turma para que nós possamos estar sempre melhorando e refletindo sobre nossa prática docente. Na terceira seção, o autor descreve ao leitor como é ministrado, a carga horária e as leituras da disciplina ESLI (1,2,3 e 4). Ifa sempre procura questões norteadoras para os alunos refletirem. Mesmo na UFPA sendo dois semestres, Estágio Supervisionado I e II são semelhantes ao ESLI, na qual é abordado a teoria e a prática da disciplina. Estas duas disciplinas também contam como avaliação, um relatório final. Ifa deixou os alunos “livres” ao fazê-lo e utilizasse de uma linguagem simples, para tornar a leitura agradável, podendo se utilizar até de metáforas, por exemplo, como foi o caso do relatório de Jack. 1 GARCIA, Carlos M. A Formação de Professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, António. (Ed.) Os Professores e a Sua Formação. Lisboa: Publicações Don Quixote, Lda, 1992, p. 51-76.


Na penúltima seção, Ifa comenta sobre o relatório de seu aluno-professor, que como dito, fez uso de metáforas, comparando o professor a uma árvore frutífera. Ifa salienta que Jack fez o uso eficaz da teoria, nesse caso o texto de Rubem Alves, e também consegue textualizar suas próprias experiências em um outro cenário escolar, como professor de inglês em um Projeto de Extensão. Ao final, Ifa aponta que pelo relatório de Jack, o ensino-aprendizado foi eficiente, pois ele conseguiu compreender que a formação é contínua e “reconhece a complexidade e as várias possibilidades que envolvem” este processo.


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