High Tech - Pós modernismo arquitetônico / Teoria da Arquitetura

TECH

HIGHT

HIGHT

ERA PÓS E AGORA?

TECH

Hight Tech - saída pela alta tecnologia + consumo

RENZO PIANO NORMANFOSTER RICHARDROGERS

Para elucidar os novos paradigmas que moldaram os conceitos de arquitetura que conhecemos hoje, é necessário contextualizar os acontecimentos que alteraram a dinâmica da sociedade. A crise do movimento moderno gerada pela rejeição da linguagem totalizadora e universal que a maquina de morar levantou nos CIAM’s de 1933, levaram a novas discussões sobre identidade e as necessidades de cada indivíduo. Com o passar dos anos, o efeito ‘‘ baby boom’’ conseqüência do fim da segunda guerra mundial em 1945, altera o panorama socioecônomico no crescimento populacional urbano decorrente do êxodo rural. Somado a isso,pouco tempo depois em 1947,a guerra fria condiciona uma nova reflexão sobre a arquitetura a partir da corrida espacial

Globalização x Regionalismo crítico e o discurso do lugar; Alta tecnologia + ecologismos e certificação digital; A continuidade do racionalismo e princípios modernistas;

que polarizava o globo frente a disputa entre um país capitalista e socialista pelo título de potencia mundial, através da tecnologia.Em meio aos desdobramentos no final da década de 50, com a influencia dos CIAMS, o Team X e o inicio da década de 60, as críticas sobre o historicismo pós moderno se revela nas obras do neoracionalismo de Aldo Rossi que estabelecia padrões projetuais para definir uma lógica de contexto entre arquitetura e urbanismo; enquanto o neorealismo de Robert Venturi , influenciado pelo pop art , estabelece, através da mistura de formas e do vérnaculo, uma compreensão sobre arquitetura popular, pautando conceitos que seriam usados por Frampton em 1983 no

regionalismo crítico. A sociedade do pós-guerra, surge com novos comportamentos e novos pensamentos como o movimento Archigram que a partir de ideias utópicas discute a expansão das cidades, inseridas no contexto tecnológico.

Com a expansão dessas cidades, a necessidade de novas infraestruturas como shoppings, aeroportos, etc, insere novas estruturas n o High Tech com a estilização das fachadas tecnológicas e a ressignificação da arquitetura como arte. A crise do petróleo, a queda do Pruitt Igoe e a crise imobiliária, marcam na arquitetura, um novo paradigma na nova abstração formal guiada por Peter Einsman e desafia a tecnologia com sustentação formal.

materialidade

forma civica colagem urbana

morfologia sustentabilidade

modelagem algebrica teoria do grafos modelagem de superficies

1960 NF - Creek Vean 1966

RR - ZipUp House 1967 NF - Reliance Controls 1967

RP - IBM Pilot Head Office 1971 RP RR - Centre Pompidou 1971

RICHARD ROGERS RENZO PIANO

RENZO PIANO

RICHAR D ROGERS

NORMAN FOSTER

Nascido em Gênova, na Itália, em 1937, em uma família de construtores. A tradição da família de Piano levava a crer que ele seria mais um construtor, no entanto, Renzo optou por estudar arquitetura em Milão. Contudo, até hoje, Piano se mantém céticoquanto a academia; defato,osprocessosartesanaiseaexperimentaçãosãoos pilares da arquitetura de Renzo Piano. Então, o arquiteto graduou-se na Escola de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão. Após a graduação,em1964,continuou estudando arquitetura por meio de viagens pela Grã-Bretanha e América, até 1970, quando fundou seu primeiro escritório de arquitetura, com Richard Rogers, o Piano & Rogers. Ao lado de Rogers que Renzo Piano em1971 criou uma de suas mais famosas obras,o Centro Pompidou,marco da arquitetura contemporânea de Paris. Inconstante como seu estilo, em 1977 inicia uma nova parceria, desta vez com Peter Rice, no Piano & Rice, escritório no qual permaneceu até a morte de Rice,em1993.Paralelo a sua atuação ao lado de Rice, RenzoPianohaviafundado, em 1981, seu próprio escritório, o Renzo Piano Building Workshop, onde desenvolve seu trabalho até hoje. Além do Prêmio Pritzker, recebido em 1998, entregue pelo presidente Bill Clinton na Casa Branca nos EUA, um dos mais importantes reconhecimentos que Renzo recebeu foiotítulode SenadorVitalício,concedidopelo presidente da Itália. Seus projetos são marcados pela ideia da sustentabilidade, “construir pensando no futuro” e pelos experimentos construtivos usando a alta tecnologia nas suas obras.

Nasceu em Florença,Itáliaem1933.EstudouarquiteturanaArchitecturalAssociation School em Londres e se graduou na Universidade de Yale, com o seu colega, Norman Foster. Após retornarem para a Inglaterra, Foster e Rogers, com Wendy Cheeseman e Susan Brumwell, suas esposas, formaram o Team 4, em 1963. Dentre os projetos realizados, fizeram projetos habitacionais, e a Reliance Controles Electronics Factory em Swindon. O Team 4 foi dissolvido em 1967 e Rogers e Foster formaram as suas própriasempresas.Suasobrasrejeitamopassadoclássico,enquantoentusiasticamente abraçam um futuro tecnológico com a sua estética que a acompanha. Embora ele coloque ênfase na tecnologia, acredita que não pode ser um fim em si, mas deve tentar resolver existentes problemas sociais e ecológicos. Na década de 1990 Rogers se envolveu com a política do Reino Unido, vindo a receber um assento na House of Lords e o título de Barão Rogers of Riverside. Isso lhe rendeu um convite do governo para que assumir a direção da Urban Task Force, que em 1998 desenvolveu uma pesquisa sobre as causas da decadência urbana e esboçou uma visão para o futuro das cidadesbritânicas.Por oito anos, RogerstambémassumiuopostodeAssessorChefede Arquitetura e Urbanismo da Prefeitura de Londres. Seu interesse em espaços interiores ininterruptos fez Rogers herdeiro da tradição funcionalista. Sua preocupação com total flexibilidade e imagem técnica óbvia, tem sido chamado de moderno tardio. Noentanto,seus trabalhosmaisrecentesvoltaramparaasimagensdosprimeiros modernistas.Dentresuascondecorações, recebeu o Prêmio Pritzker em 2007.

Nasceu em Manchester, na Inglaterra em 1935. Foster é filho único de um casal da classe trabalhadora inglesa. Sempre se destacou como um aluno aplicado e por seu excelente desempenho nas escolas onde estudou e desde cedo demonstrou certo interesse pela arquitetura, principalmente pelas obras de Frank Lloyd Wright, Ludwig Mies van der Rohe e Le Corbusier. Mas teve de abandonar os estudos aos 16 anos de idade para trabalhar no Manchester City antes de se alistar na Royal Air Force.

Ingressou em 1956 no curso de arquitetura da Faculdade de Manchester. Graduou-se em 1961 e conseguiu uma bolsa para a Faculdade de Yale nos Estados Unidos, onde conheceu seus futuros parceiros Richard Rogers e Susan Brumwell.

Ele fazia parte do grupo de arquitetura Team 4 antes de se ramificar por conta própria para formar o que seria conhecido como Foster + Partners. Os primeiros edifícios de Foster a receber reconhecimento internacional foram o Sainsbury Center for the Visual Arts (1974–78) em Norwich, Inglaterra, e o Sede de Hong Kong e Shanghai BankingCorporation(1979–86) em Hong Kong. Foster foi condecoradocomaOrdem do Mérito em 1997 e em 1999 foi feito elevado à condição de Barão, sendo conhecido atualmente como Barão Foster do Tâmisa. É também o segundo arquiteto britânico a ganhar o Prémio Stirling duas vezes, sendo a primeira vez pelo Museu Imperial de Duxford em 1998 e a segunda pelo 30 St Mary Axe em 2004. Em 2009 foi premiado comoPrémio Príncipe das Astúrias.Ele recebeu uma série de honrasadicionaisque incluema Royal Gold Medal for Architecture de1983 e o Prêmio Pritzker de1999.

1990

1980

1970 RR - Rogers House 1968 RP - Sulphur Extraction 1969

NORMAN FOSTER

RP - Office Building for B&B 1974

RP - Lloyd's Building 1978

NF - Renault Distribution Centre 1982 RP - Lloyd's Building 1978 RP - The Menil Collection - 1983

RR - Thames Reach Housing 1984 RP - Lingotto Factory Conversion 1984

NF - Aeroporto de Stansted 1991

2000

RP - Ponte Ushibuka Bridge 1991

NF - Carré d'Art 1993

RP - Potsdamer Platz 1992 RR - T4 Madrid Barajas Airport 1997

RR - Neo Bankside 2006

RP - The New York Times Building 2007 NF - Yale School of Management 2014 RP -The Isabella Stewart Gardner Museum 2016 NF - Lime Street 2007

PRODUÇÃO ARQUITETÔNICA

INSERÇÃO NO PANORAMA DA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

A produção de Renzo Piano se intensifica na década de 70 quando um concurso na França, surge o Center Pompidou em conjunto com Richard Rogers. Posteriormente, suas obras vão ganhando notoriedade, em destaque para a década de 80 e 90, como o Aeroporto Internacional de Kansai que o rendeu o Pritzker; o Centro Cultural J.M T de 1998, Museu Zentrum Paul Kleej iba de 1999, marcando a virada de um século com edifícios inseridos no tardo-modernismo e uso intenso de formas tecnológicas na composição projetual.

Vencedores do prêmio máximo em arquitetura, as obras dos arquitetos se confundem em meio as descobertas tecnológicas e os desdobramentos do High Tech enviesando os caminhos na arquitetura sustentável. Nessa produção do tardo-modernismo à considerável eco-arquitetura, a produção dos arquitetos ecoa a linguagem tectônica dos materiais e da morfologia; planejando espaços através da eficiência energética e escala humana.

Em meados de 70, Renzo e Rogers fundam o escritório que norteia um dos maiores marcos da arquitetura High Tech. A influência de Renzo Piano no inicio da sua produção arquitetônica, advém de uma arquitetura neo-racionalista, uma das correntes que procuraram rever as premissas do movimento moderno.

A maneira encontrada para avaliar as diversas formas de manifestação, aliadas à tecnologia, foi a de resumir historicamente a produção do arquiteto Norman Foster( intensificada na virada cultural da década de 80 para 90). A sua empresa acumula 190 prêmios, sendo vitoriosa em mais de 50 competições internacionais. Existe uma grande variedade de obras famosas as quais os projetos são de sua autoria, como a Torre do HSBC. a Canada Square em 2002, o viaduto de Millau, 30ST Mary Axe em 2004,ou a Torre Hearst em 2006.

O estúdio Foster+Partners está hoje entre as maiores empresas mundiais de arquitetura e urbanismo, com centenas de projetistas distribuídos entre a matriz em Londres e os estúdios satélites, que vão de Berlim a Tóquio, e de Paris a Milão. .

INSERÇÃO DO ARQUITETO NO PANORAMA DA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

Assim a produção arquitetônica transpõem com referências culturais de sentido regional, numa tentativa de fugir para o universalismo nivelador determinado pelo sistema econômico social, pela força do desenvolvimento tecnológico e funcionalista e pelo consumismo superficial e básico. Isso revela o requisito fundamental do arquiteto em sustentabilidade, criando meios para que o edifício seja funcional ao espaço inserido. Assim como Rogers e Piano, o arquiteto Norman Foster através de materiais rígidos usados como elementos chaves de sua concepção, recusa o ideal totalizador do modernismo, acreditando que cada caso merece um olhar específico de atuação através do uso de um sistema integrado de controle ambiental para alcançar eficiência

energética. Não se rendendo as pressões de produtividade emercado,os arquitetos aqui citados não caem em fórmulas prontas nem em estilos preconcebidas que inevitavelmente inibem qualquer envolvimento e responsabilidade com o programa e o lugar. Em vez disso, o trabalho permanece extraordinariamente diverso, fruto de uma incansável e inventividade e preocupação com as transformações sociais que agridem o meio ambiente, sem a falta de planejamento.

Dessa forma, os arquitetos se inserem nas discussões fundamentais para o futuro das cidades contemporâneas, utilizando-se de estruturas possíveis na era da tecnologia. A partir das soluções estéticas-formais e críticas ao funcionalismo ingênuo, se inserem na contemporaneidade.

Fim da primeira Guerra Mundial (1914 - 1918)

Crack na bolsa de Nova York Outubro de 1929

1930 III CIAM - Bruxelas, Bélgica 1930

Nasce Richard Rogers 1933

Nasce Renzo Piano 1935

1940

Em cada projeto, Piano busca o equilíbrio apropriado entre as especificidades do programa, o lugar e o tempo, além de responder entre ao que está disponível no contexto local e no contexto global. Isso faz com que a sua produção arquitetônica tenha destaque na arquitetura contemporânea, integrando o fazer arquitetura ao ato de realizar experimentos, e desta maneira atinge formas e estruturas inovadoras que muito contribuem para a definição da arquitetura contemporânea. Richard Rogers produz obras com simplificação formal progressiva e de versátil adequação aos lugares e instrumentos tecnológicos. Renzo Piano, já possui formação humanística e um singular talento de origem tecnológica e construtiva.

Norman Foster, possui um sucesso extraordinário, e constrói uma linguagem pessoal fortemente reconhecível. A partir de uma visão ímpar do lugar, com crítica radical ao conceito de tipologia, nasce uma reelaboração profunda do lugar avaliado e assim cria-se um forte respeito ao movimento e fluxo das pessoas dentro dos edifícios. A medida que a tecnologia avança e as adversidades climáticas torna-se uma discussão fundamental e pragmática para a contemporaneidade, os arquitetos supracitados adotam posturas sustentáveis e lançam obras que discutem a necessidade da arquitetura em se adaptar as variáveis de transformação do espaço urbano. Ainda em1990, o arquiteto Norman Foster escreve o artigo Architecture and Sustainability.

No estudo, o arquiteto propõe uma análise crítica do impacto ambiental das construções, discute o papel da arquitetura e engenharia no processo de desenvolvimento urbano e defende a importância de dirigir as questões de produção de projetos para as resoluções do espaço natural em detrimento dos espaços artificiais. Poucos anos depois, em 1995, o arquiteto Richard Rogers, apresenta baseado em suas conferências de Reith, um novo e radical programa de ação para o futuro de nossas cidades. Em cidades para um pequeno planeta, o arquiteto demonstra a influência que exerce a arquitetura e o planejamento urbano sobre nossas vidas cotidianas,e adverte sobre o impactos sobre o meio ambiente.

Fim da segunda guerra mundial (1939 - 1945)

Nasce Norman Foster 1937

ínicio da Guerra Fria (1947 - 1991)

SÍNTESE TEMÁTICA / PROGRAMA - ARQUITETO: RENZO PIANO

Apartheid nos EUA

16

1947

14

1950

12

IX CIAM - Team X 1953

10 8

(vazio)

6

A tectônica de Richard Rogers , está presente na utilização e exposição do material aço, dessa forma introduz uma ligação com a imagem industrial que pertence ao contexto histórico daquele local. Revelando materialidade na sua produção arquitectônica,Rogers,se inspira n condicionamento térmico, isolamento acústico, iluminação natural e artificial; junto com o perfeccionismo e uso da tectônica, não apenas como detalhe decorativo, mas como algo que se adequa a sua arquitetura através da inovação, sustentabilidade e detalhes, como por exemplo Lloyds Building de 1978.

1920

Guerra do Vietnã (1955 - 1975)

1960

4

1970

2

1960

1980

0

1990

Queda do muro de Berlim 13 de agosto de 1961

2000 Operação Apollo 11 1969

2010

1970 Woodstock 1970

Queda do Pruit Iggoe 1972

SÍNTESE TEMÁTICA / PROGRAMA - ARQUITETO: RICHARD ROGERS

SÍNTESE TEMÁTICA / PROGRAMA - ARQUITETO: NORMAN FOSTER

Conferência de Estocolmo 1972

Movimentos sociais década de 70

14

25 20

Crise do petróleo 1979

1960 1970 1980 5 0

Ronald Reagan EUA /1981-1989 Margareth Tatcher UK / 1979-1991

10

15 10

Crise das dividas dos países da América latina em 1980

1980

12

1960

8

1970 1980

6

1990

1990 2000

2000 4

2010

2010 -

1990

O estouro da bolha imobiliária 1980 - 1991

Fim do Apartheid nos EUA 1994

Fim do período industrial

2

LEGENDA NORMAN FOSTER

LEGENDA RICHARD ROGERS

LEGENDA RENZO PIANO

Década de 1960 Década de 1970 Década de 1980 Década de 1990 Década de 2000 Década de 2010

Década de 1960 Década de 1970 Década de 1980 Década de 1990 Década de 2000 Década de 2010

Ínicio da era da informação

0 Master Plan

Serviço (salas de escritórios)

Habitação Unifamiliar

TRANSPORTE

Mixed Used

Indústria

CULTURAL

Cultural + Espaço Espaço Público Público

EDUCACIONAL

Saúde

COMERCIAL

Esportivo

EXPOSIÇÃO

2000

Queda das torres gemeas 11 de setembro de 2001 Guerra do Iraque (2003 - 2011)

Crise mundial do subprime 2008

Década de 1960 Década de 1970 Década de 1980 Década de 1990 Década de 2000 Década de 2010

31 - 40 21 - 30 11 - 20 0 - 10

projetos projetos projetos projetos

O Centro Pompidou consolidou uma corrente de reflexão que

deixando em evidência as instalações no exterior da estrutura,

longo do tempo. Uma das principais é o desnudamento do

marca a relação dos arquitetos e o sistema de produção,

Norman Foster, também com apelo high-tech trabalha com

edifício, colocando as instalações como canos de água,

algumas análises destacam ainda a estética que Rogers e

diversas geometrias. Renzo Piano, baseado em experiências

dutos de fiação elétrica e de ar condicionado e elementos

Piano elaboraram a partir de uma lógica estrutural. O

do passado, alia o uso de materiais tradicionais e técnicas

estruturais do lado externo da edificação.

movimento High Tech provocou uma desventura estilística

sofisticadas, utilizando elementos em geral que

entre os arquitetos na qual os detalhes de montagem

desempenham função estrutural e estética. A linguagem deles

prevalece sobre o procedimento em si em detrimento da

ao mesmo tempo que é conceitual é complexa também,

expressão de uma inteligibilidade da realidade produtiva. No

porque ao mesmo tempo em que eles precisam comunicar

entanto, a diversidade de edifícios que Rogers projetou depois

seus ''princípios'', precisam também de certo modo produzir

do Pompidou mostram um certo distanciamento dele com o

uma arquitetura moldável a diferentes contextos e programas.

movimento High Tech devido ele não se restringir em uma

Por outro lado, trata-se também de um processo contínuo e

linguagem homogênea ou em uma ''doutrina''. Rogers soube

demorado já que envolve testes para comprovar a viabilidade

ainda renovar sua arquitetura no emprego de materiais e nos

das ideias e experimentações. Foster acredita que a

aspectos construtivos, mostrando uma relação entre a

tecnologia na arquitetura é endêmica, ou seja, é parte

arquitetura e a produção. Durante a estadia de Rogers nos

integrante da própria arquitetura e sem ela não pode ser feita.

Estados Unidos, ele teve oportunidade de engajar em uma

Uma das características de suas obras é que a estrutura

colaboração com Norman Foster para o concurso do câmpus

aparece com clareza como elemento definidor da volumetria

de Yale, parceria esta que se estendeu com a fundação do

arquitetônica. Renzo Piano no entanto, modifica o seu

Team 4. Durante a sociedade deles, tiveram a oportunidade de

repertório arquitetônico, mas mantém o uso de alta tecnologia

integrar uma grande quantidade de parâmetros técnicos e

em suas obras. Em seus projetos amplia a relação com o meio

construtivos a concepção dos seus respectivos projetos,

ambiente e busca soluções arquitetônicas mais específicas

desenvolvendo ainda a ideia de uma pluridisciplinariedade e

para o lugar. Richard Rogers que é um dos precursores da

decisões compartilhadas. Um artigo escrito por Lorena

arquitetura High-Tech, utilizou por exemplo no Centro

Petrovich, aborda que Richard Rogers, influenciado pelas

Pompidou, feito em conjunto com Renzo Piano todas as

ideias de Fuller, desenvolveu uma arquitetura pop e high-tech,

características da arquitetura que ele deenvolveria ao

Fundação do Escritório: 1981 - Renzo Piano Building Workshop (RPBW) Filiais: GÊNOVA, PARIS, NOVA YORK Escola e Ano de Formação: Renzo Piano nasceu em Gênova em 1937, e se ingressou na Escola de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão, entre 1964 e 1970. Após sua graduação, Renzo fundou seu escritório com Richard Rogers e assim ambos criaram o edifício marco da arquitetura High Tech, o Centro Pompidou. Em 1981, Renzo Piano funda seu próprio escritório, o Renzo Piano Building Workshop, onde até hoje desenvolve seus projetos.

Principais Parceiros: RENZO PIANO ANTOINE CHAAYA SERGE DROUIN MARK CARROLL Catalogação: 165 TOTAL

Principais Referências:

Fundação do Escritório: 1977 - RSHP - Rogers Stirk Harbour + Partners

Renzo Piano, segue sua carreira considerando a arquitetura como uma “ideia pacifista”, definindo a construção comoumgestocívico,onde a história acontece.Para ele, a construção de edifícios públicos é o mais significativo. Alémdisso,eleimpõem em suas obras,uma diversidade tecnológica relacionando com o meio ambiente.

Filiais: LONDRES, XANGAI, SYDNEY Escola e Ano de Formação:

Atuação como professor: Renzo Piano leciona oficinas, e aulas na Architectural Association-School of Architecture em Londres.

27 NÃO CONSTRUÍDAS

Richard Rogers se formou em arquitetura pela Architectural Association de Londres (19541959), em 1962, uni-se com Renzo Piano e outros arquitetos formam o Team 4, e em 68, o grupo se dissolveu.

Principais Parceiros: RICHARD ROGERS GRAHAM STIRK IVAN HARBOUR ANDREW MORRIS

Principais Referências:

Catalogação:

Atuação como professor:

132 TOTAL 21 NÃO CONSTRUÍDAS

7 PREMIADAS

7 PREMIADAS

5 CONCURSOS

6 CONCURSOS

Programas: INTERV. URBANA (21), MULTIFUNCIONAL (15), EDUCACIONAL (14), CULTURAL (43)

Principais Premiações:

Programas: MASTERPLAN (25), HAB. UNIFAMILIAR (22), ESCRITÓRIOS (22), CULTURAL (7)

Diferente de muitos arquitetos Renzo Piano, não tem uma assinatura que o identifica em suas obras. Ele é único em cada projeto. Sua arquitetura da atenção a questões construtivas, gerando soluções em cada problemática de projeto, usando a tecnologia e efeitos do meio natural em seus projetos. Algumas obras seguem aparência bastante futurista, com usos dos vidros e traços em metais.Vale lembrar, a importância que a sustentabilidade tem em suas obras.

Linguagem Arquitetônica:

Principais Publicações: 1995 - Renzo Piano 1987-1994 1997 - Logbook 2004 - On Tour With Renzo Piano 2007 - Renzo Piano Museums 2017 - The Intesa Sanpaolo Skyscraper. Turin 2017 - Renzo Piano: The Complete Logbook, 1966-2016

Richard Rogers, leciona oficinas, e aulas na Architectural Association - School of Architecture em Londres.

Principais Premiações: 2004 - Eropean Prize For Urban Public Space: Rrenovation Of Paseo Del Oval In Teruel 2010 - ASPRIMA - SIMA AWARDS 2010 – First Prize: Best Urban Action / Best Non-Residential Real Estate Performance 2010 - WAF AWARDS – World Best Civic And Community Building 2011 - ASPRIMA-SIMA AWARDS 2011 – First Prize: Best Non-Residential Real Estate Performance / Honorable mention: Best Non-Residential Real Estate Performance 2011 - Lamp Lighting Solution Awards – First Prize 2012 - Colored Concrete Works Awards 2012 – First Prize 2014 - Building Of The Year 2014 – Commercial Architecture 2014 - Selected Work: PREMIS FAD – CIUTAT I PAISATGE 2014 2014 - AIT Awards 2014 – Special Best

1989 - Medalha de Ouro Real na RIBA em Londres 1990 - Prêmio de Kyoto em Kyoto, Japão 1994 - Embaixador da Boa Vontade da UNESCO 1995 - Praemium Imperiale em Tóquio, Japão 1998 - Prêmio Pritzker de Arquitetura na Casa Branca em Washington 2000 - Leone d'oro alla Carriera em Veneza 2008 - Medalha de Ouro AIA em Washington 2013 - Nomeado senador vitalício pelo presidente italiano Giorgio Napolitano 2014 - Sonning Prêmio em Copenhague

Linguagem Arquitetônica:

Desde a sua graduação em Londres Richard Rogers tem como base caminhos que Frank Lloyd Wright construiu, além de outros mestres modernos. Assim Richard se tornou figura chave no movimento Hight-Tech e segue com suas influências até os dias atuais.

Richard Rogers tem por base uma arquitetura que condiz com o espaço que está inserido, influenciando o entorno e criando outros espaços ao redor do edifício. Além disso, suas obras, tem uma forma que não condiz com o interior, permitindo uma flexibilização. Richard está inserido ao uso da tecnologia e sustentabilidade em sua arquitetura. Sendo uma figura importante do movimento High–Tech, Richard Rogers, acredita na arquitetura que trás o homem para o espaço, trazendo valores históricos e culturais a suas obras. .

Principais Publicações: 2010 - Corporate Projects. B720 Digital Book. Espanhol 2011 - Deutsch B720 Digital Book 2011 - TC 99- B720 Fermín Vazquez Architects. Architecture 1998-2011 2011 - I+D+I B720. Investigacion + Desarrollo + Innovacion 2012 - Concrete and Pigments on the New City of Justice of Barcelona 2014 - Barcelona Arquitectura Contemporanea 1979-2014 / Contemporary Architecture

Correntes Teóricas/temáticas principais: Renzo Piano manifesta em posições distintas, mas sempre apoiadas em usos humanistas e neoartesanal das novas tecnologias. De um lado temos o arquiteto projetando grandes arranhas – céus, tendo como base conceitos do High - Tech autônomo. Mas também temos obras discretas e mais singulares.

Renzo Piano segue uma linha vinda do High – Tech, com conceitos mais racionalista, humanitário e sustável, respeitando o meio em que o edifício está inserido.

Correntes Teóricas/temáticas principais: Richard Rogers se torna uma figura de grande importância para o movimento High-Tech, usando tecnologia e grandes estruturas em aço em suas obras. Com o discurso de sustentabilidade, Richard passa para uma fase chamada eco-tech, que prioriza o uso de soluções ecologias para suas obras.

Obras analisadas:

Obras analisadas:

The New York Times Building (Nova York, 2007 e Comercial) Centro Georges Pompidou (Paris, 1977, cultural)

Lloyd's of London Building (Londres, 1986, institucional) Centro Georges Pompidou (Paris, 1977, cultural)

Filiais: LONDRES, ABU DHABI, BANGKOK, PEQUIM, BUENOS AIRES, XANGAI, SHENZHEN DUBAI, HONG KONG, MADRI, NOVA YORK, SÃO FRANCISCO, CINGAPURA, SYDNEY

Escola e Ano de Formação: Norman Foster formou-se na escola de Arquiteturas da Universidade de Manchester em1961, recebeu uma bolsa para a Universidade de Yale nos Estados Unidos da América, onde se doutorou em Arquitetura. Nesta Universidade conheceu Richard Rogers, um dos autores do célebre centro cultural Centre Georges Pompidou em Paris (1977), com quem fundou o atelier Team 4, vindo a separar-se deste arquiteto em 1967 quando estabeleceu a FosterAssociates.

Principais Referências: O arquiteto inglês Norman Foster surge com uma corrente estética que não estão mais atreladas à forma geométrica, mas sim aos conceitos técnicos da construção. Foster faz com que o espaço construído não predetermine seus resultados, não apague a dimensão aleatória, mas viabilize os acontecimentos como um todo. Norman Foster funde essas qualificações e ajuda a escrever, constantemente, a história da arquitetura tornando-se uma de suas referências absolutas.

Catalogação:

Atuação como professor:

316 TOTAL

Norman Foster não possui uma atuação de destaque como professor, sendo grande parte da sua atuação profissional voltada ao seu escritório e concursos. No entanto no ano de 2010, Foster dá uma aula inaugural como professor convidado na Universidade de Oxford, onde abordou a questão da acomodação sustentável em um mundo cada vez mais populoso, usando sabiamente seus recursos naturais limitados.

Com base em suas experiências com o desenvolvimento da Masdah em Abu Dhabi, Lord Foster apresentou uma visão alternativa de ambientes sustentáveis.

4 NÃO CONSTRUÍDAS 159 PREMIADAS 15 CONCURSOS

Programas: CULTURAL (32), MULTIFUNCIONAL (30), EDUCACIONAL (26), COMERCIAL (23), CÍVICO (16)

UNIVERSIDADE É vista como uma paisagem, deixa de ser um pano de fundo do projeto e passa a ser pensada e transformada.

&

Principais Parceiros: Norman Foster Spencer de Grey

FRAMPTON inserção no contexto relação na forma

Fundação do Escritório: 1967 - FOSTER+PARTNERS

LIVRARIA

DE CALABRIA TOPOGRAFIA

SEABIRD ISLAND ESCOLA SUSTENTABILIDADE Pensar nos materiais de acordo com seu tamanho, cor e textura e não na sua função estrutural em si. Os materiais são portadores de uma parte importante do significado da obra.

O pensar não somente no edifício isolado, mas nele incorporado ao microclima, topografia e vegetação.

Otimização da sombra, luz e ventilação para poupar o uso de energias não renováveis.

BRITÂNICA ARMAZEM RICOLA MATERIALIDADE

Ocupação do solo como forma de moradia, sensação de lar. Cada cultura possui uma ecessibilidade habitacional e assim, uma ocupação do solo diferente.

Espaço ou forma que contemple uma aparência pública como um ideal democrático tanto para a arquitetura quanto para a sociedade. Algo que una a comunidade e a traga um sentido de pertencimento.

Principais Premiações:

A ''carcaça'' que envolve o edifício existe de maneira independente do ue ocorre dentro dele. Ou seja, a construção é alheia a qualquer tipo de forma ou o tecido de sua arquitetura.

TERMINAL PORTUÁRIO

DE YOKOHAMA &

&

FRAMPTON inserção no contexto relação na forma

CARRÉ D’ART &

MATERIALIDADE FORMA CÍVICA

SPERLING relação-edifício mais cidade

TEORIA DOS GRAFOS MODELAGEM ALGÉBRICA

MONTANER processo da configuração espacial

&

A colagem urbana é formada através da criação de uma identidade formal em um espaço, a partir de obras e elementos que se atribuem diferentes funções e formas.

MORFOLOGIA

Norman Foster

FORMA CÍVICA Os edifício-massa ou megaobjetos são definidos por reagrupar a fragmentação e a dispersão de objetos em uma nova forma, podendo também ser aplicado em uma relação vertical do edifício.

1990 - Prêmio Mies van der Rohe 1990 1997 - Cavaleiro nas Honras de Aniversário da Rainha da Inglaterra 1998 - Prêmio Stirlin 1999 - 21º Prêmio Pritzker de Arquitetura 1999 - Pariato Vitalício na Lista de Honras de Aniversário da Rainha, como Lord Foster do Thames Bank 2002 - Prêmio Praemium Imperiale de Arquitetura em Tóquio 2004 - Prêmio Stirlin 2009 - 29º laureado do prêmio Príncipe das Astúrias pelas Artes 2009 - Recebeu a Cruz do Comandante do Cavaleiro a Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha

ELEMENTAL IQUIQUE HABITAT

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2010 - Norman Foster Desenhos de 1958-2008 2011 - Beijing Airport: Foster + Partners 2012 - The Reichstag 2013 - Wembley Stadium

Correntes Teóricas/temáticas principais: Na sua formação inicial de arquiteto, Norman Foster ,a inda na faculdade de Manchester se influencia pelas teorias modernistas inspiradas por Mies Van der Hoe, em que defende a máxima menos é mais; além dos arquitetos Le Corbusier e Frank Lloyd Wright.A sua atuação profissional, no entanto, é crítica em relação ao modernismo, se inserindo no tardo-modernismo ou High Tech e mais tarde na arquitetura sustentável, pela postura que adotou em utilizar-se da tecnologia para criação de formas com eficiencia energética, além de estarem contextualizadas com o espaço onde será inserido . Suas temáticas principais são:materialidade, teoria dos grafos, modelagem algébrica e colagem urbana.

Obra analisada: Carré d'Art (Nîmes - França,1993, cultural)

HAAS HOUSE COLAGEM URBANA

PRAÇA SONY OBJETOS DISPERSOS E SEGREGADOS

&

2007 - Norman 40

SPERLING relação-edifício mais cidade

Norman Foster cria em seus projetos arquitetônicos, a relação entre fluxo e materiais tecnológicos. Sua linguagem arquitetônica se permeia por soluções tecnológicas, com sistemas construtivos complexos. Além disso, o arquiteto aposta na sustentabilidade como base evolutivados projetos,mantendo um diálogo entre o edifico e o meio inserido, além disso, o edifício interage com o local, e a função. Os processos naturais e tecnológicos trabalhando em simbiose. O espaço construído não predetermina seus resultados, mas viabiliza os acontecimentos como um todo.

2007 - Reflections

MONTAGEM

BIBLIOTECA PÚBLICA MEGA-OBJETOS OU EDIFÍCIOS EM MASSA

Principais Publicações:

COLAGEM CITY

Diferente de uma colagem e fragmentação que causa uma relação com o entorno, conflituosa ou não. A dispersão de objetos, causa segregação aos elementos urbanos não relacionados.

DE SEATTLE

Linguagem Arquitetônica:

&

O sistema de montagem tem como base a forma seqüencial vinda do cinema, de modo que o espaço construído seja realizado a parte da montagem seqüencial de cenas.

Surge no campo da arquitetura por meio da modelagem da forma, associada ou não a referências conceituais de outras áreas .

COMPACT CITY COMPLEXOS POLIFUNCIONAIS

O objeto arquitetônico é resultado da manipulação de uma entidade bidimensional, a superfície, a qual não se submete a operações extrínsecas de adição ou de retirada de elementos.

BIBLIOTECA DE LIHUEI METARQUITETURA

Renzo Piano

A forma arquitetônica é vinculada normalmente a geometria, grosso modo, pelos elementos que desta faz uso . Lêem-se proposições dentro do que se chamará de forma estrutural e de estrutura formal.

&

THE INSTITUTE FOR

MONTANER processo da configuração espacial COLAGEM URBANA

&

THE NEW & YORK TIMES BUILDING &

FRAMPTON inserção no contexto relação na forma MATERIALIDADE MORFOLOGIA SUSTENTABILIDADE

Um grafo é a representação gráfica que utiliza pontos e segmentos de reta, para denotar, com os primeiros elementos que estão em relação e com os segundos, as relações entre os elementos.

ASSEMBLEIA

NACIONAL DACCA TEORIA DOS GRAFOS

BIBLIOTECA DE

FRESH H2O EXPO

JUSSIEU

Processo de criação e representação em arquitetura que de algum modo expressam interfaces com os processos de geração de superfícies em topologia.

MODELAGEM DE SUPERFÍCIES

ARQUITETURA EFÊMERA OU MUTÁVEL Surge no campo da física e matemática, na procura de formas e perfis de mínima energia, expressa-se no objeto arquitetônico pelo binômio cobertura-vedação que ganha ares de totalidade do objeto.

MUSEU DE BILBAO

GUGGEINHEIM MODELAGEM ALGÉBRICA

LLOYD’S BUILDING Richard Rogers

SPERLING relação-edifício mais cidade MODELAGEM ALGÉBRICA TEORIA DOS GRAFOS

FRAMPTON inserção no contexto relação na forma MATERIALIDADE SUSTENTABILIDADE MONTANER processo da configuração espacial COLAGEM URBANA SPERLING relação-edifício mais cidade MODELAGEM ALGÉBRICA TEORIA DOS GRAFOS

ELETRONIC CLOTHIN AS 3+N DIMENSÕES ESPACIAIS

&

MONTANER processo da configuração espacial COLAGEM URBANA

&

FRAMPTON inserção no contexto relação na forma FORMA CÍVICA MORFOLOGIA

&

MONTANER processo da configuração espacial COLAGEM URBANA

&

SPERLING relação-edifício mais cidade MODELAGEM ALGÉBRICA TEORIA DOS GRAFOS

CENTRE POMPIDOU Richard Rogers + Renzo Piano

THE NEW YORK TIMES BUILDING

FICHA TÉCNICA

INSERÇÃO URBANA

Ano de início: 2001 Ano de conclusão: 2007 Andares: 52 pavimentos Tipo: Escritório Cliente: The New York Times / Empresas de Forest City Ratner Local: Nova Iorque, Estados Unidos Arquitetura: Renzo Piano Site: http://www.rpbw.com/

O edifício construído por Renzo Piano, além de ter um programa para escritórios, o seu partido tem conseqüências na atuação do jornal New York Times na cidade de Nova Iorque. O edifício, ocupa a frente do quarteirão, do lado leste da Oitava Avenida, no canto sudoeste da Times Square. O recuo que a implantação é projetada, permite a circulação de pedestres, e ao mesmo tempo uma maior visibilidade do edifício no perímetro urbano.

FICHA TÉCNICA Conforme o edifício vai ganhando altura e com a diferença de volumes em sua entrada principal, a sede do New York Times, se torna uma identidade formal em seu perímetro urbano. Isso acontece, pois, o edifício respeita a sua entrada, com o recuo,e com o espaço público no térreo, fazendo com que o meio urbano entre em seu espaço. Além disso, o uso de vidros, permite uma transparência entres as salas, fazendo com que toda cidade seja vista.

CENTER POMPIDOU

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

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O edifício reúne os temas que caracterizaram a arquitetura de Rogers na década de 1960 como estrutura, tecnologia e flexibilidade, movimento e uma das principais, antimonumentalismo. A propostados arquitetosparao Pompidou como em outros projetos deles, envolvia uma comodidade cultural abrangente e um local verdadeiramente flexível, no qual todos os espaços interiores podiam ser reorganizados à vontade e os elementos exteriores podiam ser facilmente cortados a vida útil do edifício. Como já foi dito, os ideais de Rogers e Piano foram traduzidos com eficiência e nitidez nesse projeto. Essa possibilidade dos edifícios de poder mudar para permitir às pessoas a liberdade de ajustar seu ambiente conforme necessário. Além disso, a relação entre a ordem e a escala que foram derivadas do processo de construção do edifício, demonstram o modo que cada elemento individual está expresso no todo. Como resultado, o edifício se torna uma verdadeira expressão de seu objetivo.

PARTIDO

PARTIDO

O conceito do edifício vem basicamente do uso de tecnologias como o vidro, e estruturas em aço. O Térreo possui um jardim e escritórios que se estendem até o 50º andar. Os andares da cobertura, são deixados para espaços técnicos e de conferência. No térreo, tem-se um saguão comum, e auditórios. O átrio, entre os edifícios, cria-se uma praça, criandoumapaisagemurbanaaberta.O edifício como um todo recebe parede de cortina de vedro com material térmico duplo, que vai aumentando sua estrutura térmica com tubos cerâmicos a medida que o edifício vai ganhando altura. As hastes horizontais espaçadas irregularmente refletem a luz do dia até o teto, jogando-a no interior da torre. Em cada painel, as hastes são interrompidas ao nível dos olhos, criando um espaço de visualização aberto para que aqueles dentro do edifício não vejam a cidade atrás das grades. Além de permitir um alto grau de eficiência energética no aquecimento e no resfriamento do edifício, os tubos de cerâmica assumem a cor variável do céu durante o curso do dia, à medida que a luz o focaliza de diferentes ângulos.

O projeto expressa o pensamento de que os edifícios devem poder mudar para permitir às pessoas a liberdade de ajustar o seu ambiente conforme necessário. A entrada do edifício fica no nível da rua e da praça e se relaciona com a vida de ambos. O acesso alternativo é através dos elevadores, escadas rolantes e escadas ligadas à fachada oeste. Cada um dos cinco principais andares é ininterrupto por estrutura, serviços ou circulação. Esses espaços enormes, abertos e em estilo de loft são atendidos tanto de cima quanto do piso elevado, para máxima flexibilidade no layout. Os corredores, dutos, escadas de incêndio, escadas rolantes, elevadores e colunas que normalmente interrompem os pisos estão expostos no exterior. O movimento é comemorado em todo o edifício e oferece vistas espetaculares sobre Paris. A transparência da fachada, as galerias e, especialmente, as escadas rolantes que serpenteiam pela lateral do edifício combinam-se e revelam um edifício flexível, um mecanismo funcional, transparente e de dentro para fora-no outro.

Ano de início: 1971 Ano de conclusão: 1977 Área: 100.000m² Andares: 3 pavimentos Tipo: Centro Cultural Cliente: Georges Pompidou Local: Paris, França Arquitetura: Richard Rogers e Renzo Piano Site: https://www.rsh-p.com/

INSERÇÃO URBANA O Centro Pompidou está localizado no centro de Paris, a um quilômetro da Catedral de Notre Dame e do Museu do Louvre. Foi planejado como uma conexão importante na renovação do coração histórico da capital e concebido como um local democrático para todas as pessoas e também a peça central de um bairro regenerado da cidade. Metade da área total disponível do local foi reservada como praça pública para a população.

Aconquista é tanto urbanística quanto arquitetônica. O edifício e a grande praça pretendiam revitalizar uma área de Paris em declínio. O bairro vizinho de Marais, passou a ser vibrante e multicultural, destaca o sucesso do papel de Pompidou como catalisador da regeneração urbana. O resultado foi

impressionante, mais de sete milhões de pessoas visitam o prédio todos os anos. A entrada principal do edifício não saiu da forma que os arquitetos esperavam já que os mesmos planejavam um piso térreo permeável onde a entrada para todas a s p artes do edifício poderia ser f eita. No entanto, o arranjo do edifício e sua relação com a cidade permaneceram como os arquitetos pretendiam.

CARRÉ D’ART

FICHA TÉCNICA

FICHA TÉCNICA

INSERÇÃO URBANA

Ano de contrato: 1984 Ano de conclusão: 1993 Área: 20.400m² Capacidade: 300 pessoas Tipo: Museu de arte contemporânea e biblioteca Cliente: Ville de Nimes Local: Place de la Maison Carrée, Nimes, França.

Engenheiro estrutural: Arup, OTH Mediterrâneo Supervisor de qualidade: Thorne Wheatley Associates Engenheiro ambiental: OTH Mechanical Engenheiro de iluminação: Claude Engle Arquitetura: Foster + Patnerns Associates

Nimes é uma cidade antiga, composta de quarteirões de morfologia medieval. No seu entorno, existem monumentos históricos como as arenas. Na frente do edifício, há a Maison Carrée, servindo-se como um templo romano dedicado ao imperador Augusto e seus filhos Caius e Lucius César; o Tour Magne, o templo de Diane etc. No local onde está inserido, havia um teatro, mas que foi devastado por um incêndio em 1952. O projeto portanto, era criar um prédio que abrigasse o Museu de Arte Contemporânea e a Biblioteca Municipal, enquanto incorporava o símbolo de um Nimes moderno, que liga a capacidade da arquitetura do Carré d'Art de informar o local com novas realidades materiais e programáticas, graças a

uma mistura consistente deusosdeterminadospeloprojetoepor tecno-imagens colocadas no sítio. O arquiteto então, insere o edifício se atentando ao entorno: o edifício tem a mesma altura dos edifícios circundantes e com isso, se encaixa no ambiente. Também assume a forma retangular, típica da Antiguidade, com o exemplo da Maison Carrée. A referência com os edifícios se repete na fachada principal, através dos cortes, com a mesma repetição de colunas do edifício na frente. Por fim, o arquiteto insere uma praça, criando através da forma cívica, um local de convívio que reúne as paisagens da antiguidade com a contemporaneidade; traz ainda transparência e leveza em meio à mineralidade.

LLOYD’S BUILDING

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

O arquiteto através da obra, estipula teorias para sua inserção e sua composição formal. Através da materialidade, o arquiteto consegue integrar o edifício ao entorno, de modo que não o torne isolado à paisagem, mas relacionado ao meio inserido e sendo assim, o diagnóstico de microclima para conforto térmico é estudada para atingir o ideal de eficiência energética, através da otimização de espaço, da relação de sombras e luz. Com isso, o arquiteto intervém no local, utilizando-se da forma cívica, compondo um espaço público que reflete a ideia democrática dos usos de convivência e a Praça da Arte, então, representa a modernidade da cidade antiga. Além disso, o arquiteto busca uma aproximação visual com o edifício antigo através de uma linguagem formal clássica, criando um espelho aos edifícios circundantes a partir da transparência e para isso, ele se utiliza da teoria dos grafos a fim de buscar as proporções que vão trazer a semelhança entre os edifícios. Inserido na arquitetura contemporânea, o arquiteto consegue alcançar todas essas composições através ainda da modelagem algébrica.

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Pavimento superior

Pavimento térreo

Croqui da contextualização espacial do edifício cm a pré-existência do entorno

PARTIDO Neste projeto, é o museu que procura diluir-se, seja em caixa transparentee leve,sejaemformasqueseespalhampeloespaço urbano ou se escondem por de trás de outros edifícios.

Como uma tipologia que o Montaner designa como formas de desmaterialização. Através da forma, do gabarito do edifício, dos materiais utilizados, bem como o ritmo e repetição dos apoios, seguindo uma linguagem arquitetônica clássica, o edifício contextualiza e se comunica com o entorno. A ruptura arquitetônica foi feita através dos materiais empregados, resolutamente contemporâneos. Concreto e metal para a estrutura e vidro para a cobertura. A praça criada pelo arquiteto, insere o edificio em contexto com os do entorno, de modo que, os edifícios circundantes, no mesmo nível que o museu contemporâneo, pode ser igualmente apreciado e não é ofuscado pela contemporaneidade da sua estrutura. Essa mesma ideia segue para o interior do edifício,que oferece um amplo espaço aberto que quando se entra no Carré d'Art, tem como vista o templo agostiniano.Desta forma, o partido se esgueira na contextualização formal com o entorno;

PARTIDO Fachada frontal

Fachada lateral

Croqui da implantação

Corte transversal

Corte longitudinal

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Ano de contrato: 1978 Ano de conclusão: 1986 Área: 40.000m² Andares: 14 pavimentos Tipo: Instituição sede de seguros Lloyds de Londres Cliente: Ping An Insurance Local: Leadenhall St, London EC3A 4AX, United Kingdom Engenheiro estrutural: Arup, Peter Rice Supervisor de qualidade: Arup Empreiteiro principal: Bóvis Arquitetura: Richard Rogers and Partners Site: https://www.lloyds.com/about-lloyds/uk-building-

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PENSAMENTO Ambos os três arquitetos, aplicam na sua obra todos os conceitos teóricos. A proposta dos arquitetos é, através do uso da tecnologia contemporânea dar continuidade à utilização de métodos e renovações de processos e além disso, criar um ambiente que contextualize com a préexistência, de modo a utilizar os diagnósticos do local, tais como : orientação solar, sentido de ventos predominantes, para criar atender a especificidade do local e gerar conforto e por conseqüência disso, uma eficiência energética. Por exemplo, para Foster, a questão da materialidade torna-se essencial, pois, o arquiteto afirma que: “a única constante é a modificação”, e cada um de seus projetos é marcado por um esforço para manter a arquitetura aberta à transformação, como reelaboração profunda do sentido e do caráter do lugar. Nos seus croquis e no processo de produção dos seus projetos, é possível observar que Foster, utiliza-se da geometria, de planos, pontos e segmentos de reta, para estabelecer relações de proporção com o entorno imediato, prezando pela inserção do edifício integrado à paisagem; nesse caso, o arquiteto segue a teoria dos grafos, aplicada na produção do Carré D’art. kjsdkljdkjsdkjdsksdjksdjkldsjksdj Renzo Piano se concentra nas experimentações construtivas em um primeiro momento, onde, através da morfologia, a estrutura construtiva tornava-se alheia ao tecido de sua arquitetura. Geralmente, essas estruturas eram concebidas com um número mínimo de componentes, repetidos diversas vezes, projetados e construídos de acordo com as especificidades de cada material. Além do destaque ao caráter morfológico de suas obras, evidenciando a estrutura, Renzo, também irá buscar integrar o edifício ao local onde

CONSIDERAÇÕES FINAIS

está inserido, analisando as variantes como entorno, orientação solar e ventilação natural por exemplo, para conseguir atender as necessidades de conforto. A medida que seus projetos se desenvolvem, Renzo adquire um requisito de sustentabilidade em seus projetos, de modo à escolher os materiais de acordo com seu tamanho, cor e textura e não mais na sua função estrutural; isso se dá pela sua capacidade de na materialidade projetual, buscar no contexto e na relação com o entorno, elementos, texturas e materiais que possam dar continuidade formal ao projeto; através das teorias dos grafos, Renzo possibilita essa conexão, que em seus croquis, está sempre presente, da qual ele denomina a arte de ouvir, compreendendo situações complexas, em vez de ser uma brutal e reducionista imposição de um idioma próprio de projeto e de soluções.

Richard Rogers adota uma postura antagônica nos seus projetos, em relação à inserção urbana do edifício; através da colagem, o arquiteto cria uma identidade formal em um espaço, a partir de obras e elementos que atribuem diferentes funções e formas.Um exemplo disso é o Pompidou, que há uma deliberada colisão com a estrutura formal preexistente em relação ao que o novo edifício tenta impor-se. O arquiteto procede além, com alguns conceitos corbusianos, como: fachada livre, separação de estrutura e fechamento, desprovido de elementos comuns como portas e janelas. Utiliza-se da tecnologia e a expõe realçando seus materiais e sua beleza, concendendo originalidade através da modelagem algébrica, que busca nas formas e perfis adotados, o binômio cobertura/vedação para atingir a ideia de totalidade do objeto. Richard adota uma postura sustentável nos seus projetos, de modo a preocupar-se com o local onde o edifício está inserido.