Epicuro

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Críticas ao Epicurismo 1. Promove uma ética egoísta: só conta o interesse do indivíduo. a) Desencoraja as virtudes familiares e cívicas; b) Não resolve conflitos de interesses (dilemas morais); c) Não permite um “ponto de vista moral” imparcial e racional. 2. Subordina a virtude ao prazer: a única razão para agir bem é por ser um meio para um fim – alcançar o prazer e evitar a dor. 3. Alguns críticos acusam os epicuristas de considerarem que “os seres humanos não são capazes de prazeres para além daqueles de que também os porcos são capazes.” Contudo, John Stuart Mill defende-o, afirmando que para Epicuro o supremo prazer é intelectual, alcançável mediante o domínio das paixões pela razão e a ataraxia. Contudo, Mill reconhece que muitos utilitaristas não apoiam a tese da «superioridade dos prazeres mentais sobre os corporais». Daí considerar que «é melhor ser um humano insatisfeito do que um porco satisfeito». Profª Marina Santos

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