SOBRE.VIVÊNCIAS

arquitetura e urbanismo

1ª edição

conhecendo o Agreste

Anthony M. M. Barbosa • Any K. S. Santos • Erik M. S. Costa • Lorraine M. Madeiro • Milene N. Rocha • Shirley M. Silva

conhecendo o Agreste

Dedicamos esse livro à todos do Residencial Agreste que um dia se sentiram esquecidos, mas que hoje serão eternizados em palavras.

Também àqueles que se esforçaram para fazer deles lembrados.

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SUMÁRIO

Apresentação

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Cidade e Cidadania

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Atividade Curricular de Extensão 1

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Lixeiras sustentáveis

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Pergolado

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Horta residencial Agrestanato

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Pracinha do lazer Terrão do Agreste Colorindo o Agreste

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Atividade Curricular de Extensão 2 Pesquisa Documentário Painéis fotográficos Blog da ACE Livro digital

Atividade Curricular de Extensão 3 Feira de produtos Workshop social Visita à UFAL Instagram

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Fórum Popular

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Agradecimentos

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APRESENTAÇÃO O objetivo que orienta a condução das atividades de extensão que estão nesse documento descritas é o de dotar o aluno do curso de arquitetura e urbanismo da capacidade de pensar o espaço urbano da perspectiva de seu principal protagonista, o cidadão. Tal objetivo percebe-se atingido quando ao folhear as páginas desse documento constata-se que junto à execução das atividades propostas em sala de aula, a turma passou por um processo de amadurecimento e aprendizado que levará anos para se conhecer a extensão do mesmo.

Não foram poucas as dificuldades enfrentadas, os momentos de desânimo tanto por parte dos alunos como dos professores responsáveis por esse conjunto de três disciplinas. A atividade de extensão é talvez hoje uma das frentes mais importantes pra fazer valer o papel de uma universidade comprometida com seu entorno e por isso mesmo dotada de desafios diários.

No caso da turma ingressante em 2018.2 de arquitetura e urbanismo da UFAL/Campus Arapiraca, pensar o espaço urbano e nele intervir foi uma experiência inovadora. Ainda mais quando sabe-se que essa turma foi a primeira a ingressar com esse formato curricular que põe a extensão no lugar que lhe cabe em uma universidade. É com imensa satisfação que podemos hoje como professores que conduziram as três primeiras ACE´s da nova matriz do curso de arquitetura e urbanismo da UFAL/Campus Arapiraca e como alunos, que nossa ação apesar de limitações e deficiências cumpriu seu papel.

Saímos mais humanos e mais solidários com aqueles que estão numa condição de vulnerabilidade social e tão perto de nosso campus, o residencial Agreste. Afinal, humanidade não se aprende em sala de aula antes se aprende fazendo, errando e ainda assim tendo esperança de transformar vidas.

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d Cidade e Cidadan ia

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O Residencial Agreste é um conjunto habitacional da cidade Arapiraca-AL, situado na Fazenda Velha, nas proximidades da UFAL, na rodovia AL-115. Localiza-se cerca de 13,6km de distância do centro.

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O conjunto consta com 999 casas, obtidas pelo programa federal Minha Casa, Minha vida.

Trata-se de uma comunidade carente, composta por pequenas residências, comércios locais e igrejas.

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O residencial, assim como toda a cidade, está situado num local de clima quente e seco.

Entretanto não há arborização, o que contribui para o agravamento da situação.

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Como a comunidade é carente, pouquíssimos moradores possuem transporte próprio. A dificuldade de mobilidade se agrava principalmente em casos emergenciais. Caso seja preciso um atendimento urgente em algum serviço de saúde, dificilmente essa necessidade será atendida.

O residencial não dispõe de muitos equipamentos urbanos comunitários, como escolas, creches, hospitais ou postos de saúde. O acesso a estes serviços básicos é possível apenas se os moradores se deslocarem ao centro da cidade. Contudo, o transporte também é escasso. Há um ônibus gratuito que leva algumas crianças para escolas do centro, e outros ônibus pagos que fazem a linha agreste.

Há escassez de policiamento, tal fato, aliado as condições de pobreza e falta de oportunidade, contribuem para a falta de segurança do lugar e consequentemente a criminalidade.

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Moradores do Agreste também sofrem preconceito pelo restante da cidade. Devido a má reputação do local, nem sempre são bem recebidos quando vem ao centro.

Segundo relato de uma moradora, esta sofreu constrangimento ao precisar utilizar um posto de saúde de outro bairro, a princípio negaram atendimento e sugeriram que fosse procurar um posto de seu bairro.

população piora o já duro cenário existente.

Em relação aos serviços de transporte privado, como Uber ou táxi, motoristas recusam viagens que passem pelo Residencial Agreste.

Segundo relatos de moradores, mesmo ambulâncias negaram atendimento no local afirmando que devido ao horário – madrugada, seria muito perigoso enviar os serviços ao local.

Essa intolerância sofrida pelos moradores também se manifesta na dificuldade para conseguir empregos, em que a rejeição por parte da 22

Grande parte dos moradores não tem perspectivas futuras de mudanças e não participam ativamente na luta pelos seus direitos. Salvo pequenas organizações que batalham por melhorias na comunidade, como a Denise Maria, Presidente da Associação Comunitária das Mulheres do Residencial Agreste, líderes religiosos, entre outros.

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Tendo conhecimento da atual situação do Residencial Agreste, é uma obrigação moral de todos nós contribuirmos de alguma forma para buscarmos melhorias.

Baseado nessa premissa, nós, alunos do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca, orientados pelos professores Simone Moura e Marcelo Karloni, realizamos ações, produtos e eventos a fim de assistir a comunidade, no que tange as nossas possibilidades.

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Atividade i Curricular .......de Extensão 1

As intervenções desenvolvidas durante todo o período de 2018.2 englobaram temas como sustentabilidade, artesanato, diversão e lazer, com o propósito de sensibilizar e incentivar a comunidade a perceber que mudanças pontuais são capazes de trazer melhorias.

E, assim, foram pensados os projetos, sempre buscando promover o bem geral e dar a comunidade o sentimento de que foram notados. Os projetos são: Terrão do Agreste, Lixeiras sustentáveis, Colorindo o agreste, Agrestanato, Horta residencial, Pergolado e Pracinha do lazer.

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As lixeiras sustentáveis, como o próprio nome sugere, foram construídas, na própria comunidade, utilizando materiais recicláveis.

Pneus que seriam descartados se tornaram a base das lindas lixeiras, pintadas para diferenciação de cor dos tipos de materiais a serem descartados, e cordas foram usadas para prender e limitar o movimento dos pneus.

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As lixeiras foram dispostas no centro do Residencial, visando maior abrangência na quantidade de utilizadores na comunidade.

As lixeiras foram pensadas como uma ferramenta para motivar a realização da reciclagem, preservando o meio ambiente e usufruindo os benefícios de um ambiente limpo, como melhorias no ar, afastamento de animais peçonhentos, além de embelezar todo o perímetro da comunidade.

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Muita coisa pode ser feita com o lixo da nação O que não deve acontecer É o aumento da poluição É preciso aceitar Temos que colaborar Colocando cada lixo No seu devido.

Neblina 32

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O pergolado traz consigo um lembrete de que o Residencial Agreste merece ser bem tratado e que todos podem viver em um local bonito. A valorização do espaço através da beleza estética também é importante, ao passo que estimula a comunidade a aumentar o apreço pelo local, o que reflete numa melhoria no tratamento e cuidado.

Feito com a utilização de madeira reflorestada, concreto, plantas para decoração, através de trabalho duro dos integrantes da equipe, o Pergolado conta com uma base retangular de apoio e uma decoração geométrica na parte superior, estilizando e modificando modificar a estética retangular presente nos quarteirões do residencial.

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Posicionado em frente a Caixa D' água, a obra está localizada na rua principal, a fim de que todos possam apreciar e cuidar daquele novo marco feito em homenagem a toda a comunidade.

Esse marco representa o início das ações e a possibilidade de mudança e melhorias no Residencial.

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Querem conhecer a civilização de um povo? Reparem naqueles que erguem monumentos.

Cesare Cantú

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A horta residencial teve como objetivo a implantação de horta nas residências dos moradores, na qual, instruídos pelos alunos, os moradores pudessem plantar mudas,

A intervenção foi feita na casa de uma

cuidar e colher futuramente temperos e ver-

das moradoras do Residencial para ser dis-

duras.

tribuída para as casas que se interessassem

Os recipientes para plantar as mudas foram

em obter e cuidar da horta, podendo tor-

feitos de garrafa pet e neles foram feitos

nar-se uma iniciativa para criação de uma

todos os procedimentos adequados para o

horta comunitária.

não acúmulo da água, evitando a propagação de doenças, e possibilitando que as plantas pudessem crescer saudáveis e prover um alimento bom para consumo.

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sou chamada de raiz transporto alimentação sem a minha parceria não existe arborização. de caule sou chamado me orgulho ao dizer que sustento meus irmãos com todo meu prazer.

digo com toda razão na planta eu represento orgão de reprodução. sou um fruto saboroso sou muito mais de milhão me use com muito respeito na sua alimentação.

agora estando comsou a folha com pleta um pedido vou deixar muita função faço a planta respirar não me corte, nem faço cura, faço me queime ajude a me preservar sombra e um crime me queimar.

Maria Zilda Silva

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Agrestanato surgiu da junção do nome Agreste e Artesanato, pois se trata de uma prática realizada por parte da comunidade há anos. A ação promoveu a socialização saudável dos moradores e os capacitando com novas técnicas e aprimoramento da arte dos artesãos, contribuíndo, assim, para a geração de renda aos que comercializarem os produtos desenvolvidos.

Foram realizadas duas oficinas em campos distintos: o crochê, na confecção de bonequinhos, conhecidos como “amigurume”, ofertada para artesãos que já possuem noção básica dessa técnica de costura; e palitos de picolé, para a confecção de lindas luminárias de diferentes formatos e tamanhos, esta oficina foi aberta para todo o público, independente de possuírem conhecimento prévio.

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Meu poema é artesanato.

E sai-me pronto das mãos.

Coso-o, com muito cuidado, cirzo-o, sem distração. Às vezes, vem das sucatas de contas e velhos botões, de renda e fitas baratas, da fieira dos piões.

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[...]

O poema-artesanato traz ponto-cruz, bordaduras. É sempre um simples retrato de uma notória figura Maria da Graça Almeida

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Lorem ipsum

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As crianças do Residencial são o futuro não só do local, mas também da nação, e por isso representaram o focode duas ações desenvolvidas. A pracinha para as crianças, construída próxima ao pergolado e em frente o campinho, foi criada com o objetivo de proporcionar um espaço de lazer para as crianças, em que possam se reunir, divertir e brincar.

Preservar as brincadeiras e a inocência das crianças é fundamental para o desenvolvimento saudável e para que cresçam longe de caminhos prejucidiais e ilícitos.

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Foram feitos brinquedos como amarelinhas, mesas, uma centopeia de pneus, entre outros, utilizando materiais recicláveis com muitas cores, para atrair e despertar a imaginação das crianças.

Esse espaço foi ganho para a comunidade, ao passo que proporciona um local de interação entre os pais que observam as crianças brincando e das crianças entre si, tornando-se assim, um ambiente mais saudável e unido, trazendo alegria aos pequenos e reforçando o espírito de amizade e do convívio em comunidade.

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[...] na minha imaginação o sol é limão a nuvem é melão a chuva tem gosto de macarrão na minha imaginação o mundo é uma fantasia cheia de cores e frutas repleta de magia.

Anônimo

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O Terrão do Agreste foi uma intervenção focada na escolinha de futebol presente na comunidade, organizada e idealizada pelo treinador Sivanildo, morador da comunidade. O campinho utilizado pelas crianças que jogam no time foi reformado, com a demarcação e limpeza do local, melhorando a concepção de espaço dos jogadores, facilitando posicionamento do time nos treinos para os possíveis campeonatos; e a doação de bancos para serem colocados na lateral do campo, servindo de descanso e de local para a plateia nos jogos e treinos do time.

Sivanildo impõe regras a todos os participantes do time, eles precisam frequentar a escola todos os dias, brigas com os outros jogadores não são permitidas e devem sempre utilizarem do respeito para assim permanecerem no time. Esse trabalho do técnico do time é tão importante na vida desses jovens e a universidade desejou acrescentar a essa iniciativa, reforçando o quanto é importante as crianças estarem fazendo algo dentro de um meio saudável que é o esporte.

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Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.

Roberto Shinyashiki

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Para fechar as intervenções realizadas temos a intervenção Colorindo o Agreste, que através da arte e da diversão, proporcionou um dia de aprendizado e lazer para crianças.

A intervenção contou com vários momentos, como peças teatrais com palhaços que trataram de temas como respeito ao próximo e incentivo aos estudos, outro momento para desenho e pintura, em que retrataram sua casa e família, além de brincadeiras, jogos e lanches que foram partilhados e aproveitados por todos que estavam ali presentes nesse dia que ficou marcado na vida de muitos.

A diversão quando se é aproveitada ao máximo e utilizada para o bem proporciona momentos inesquecíveis, ainda mais para as crianças e esse foi o foco da equipe naquele momento. A ação desejou, acima de tudo, mostrar que apesar da vida ser difícil, aproveitar os momentos fazendo coisas boas é uma das armas para se alcançar o sucesso e de prosperar.

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A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

Friedrich Nietzsche

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Atividade i Curricular ....... de Extensão 2

Para toda ação tem uma reação, e com todas essas ações realizadas não poderia ser diferente.

A partir das intervenções, criamos produtos para divulgar e abranger os trabalhos feitos no residencial agreste e assim propagar e reforçar a união da universidade com a comunidade.

Com todas essas informações que foram compartilhadas e absorvidas por todos os envolvidos nos trabalhos, que tem diferentes realidades, foram propostos meios de mais pessoas conhecerem e tirarem suas próprias conclusões sobre essas interações.

Com isso, temos a criação de produtos de exposição e informação, as reações das intervenções, através de um documentário sobre as vivências da comunidade, desse livro digital que retrata os processos das intervenções, a pesquisa sobre a comunidade, para conhecer cada vez mais a localidade, a exposição de fotos que retratam as belezas e realidades do residencial entre outras que serão apresentadas para todos entenderem como estender seus conhecimentos é algo importante.

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P ESQUISA

A fim de obter dados concretos sobre a vida no Residencial Agreste que possam ser apresentados e utilizados como base para estudos e/ou para buscar melhorias, os alunos realizaram uma pesquisa de campo e coletaram informações pertinentes.

Dispomos aqui de alguns dados relevantes obtidos. O acesso a pesquisa completa se encontra no blog da ACE (siteace.wixsite.com/sobrevivencia).

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Tempo de deslocamento para o trabalho

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mais de 120 minutos

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mais de 60 mintuos

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30 a 60 minutos

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06 a 30 minutos

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5 minutos

10 5 0

Percentual de automóveis para deslocamento

60

Sem veículo

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Automóvel de uso particular

40

Motocicleta de uso particular

30 20 10 0

70

Cor/Etnia dos entrevistados em percentual

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Indígena Pardo Amarelo Preto Branco

Lançamento de esgoto do banheiro em percentual

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OUTRO RIO, LAGO OU MAR

80

VALA

60

FOSSA RUDIMENTAR

40

FOSSA SÉPTICA REDE ESGOTO

20 0

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Gênero dos moradores em percentual

80 70 60 50 40 30 20 10 0

Feminino Masculino

Idade dos moradores em percentual

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49-60

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41-48

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33-40

10

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5

18-25 menos de 18

0

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Retorno diário do local de trabalho

60

SEM TRABALHO

50

NÃO

40

SIM

30 20 10 0

Sensação de sugurança ao andar sozinho na rua ao escurecer

30

Moderadamente inseguro

25

Moderadamente seguro

20

Muito inseguro

15

Nem seguro e nem inseguro

10

Muito seguro

5 0

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Vítima de assalto nos últimos 12 meses

100

Não Sim

80 60 40 20 0

Proporção de aparelhos domésticos e digitais na amostra

1,0 Microcomputador

0,8

Felefone fixo

0,6

Telefone celular

0,4

Geladeira Máquina de lavar roupas

0,2

Televisão

0,0

Rádio

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D OCUMENTÁRIO

Foi produzido um documentário retratando a realidade do Residencial Agreste, usando além das experiências pessoais dos integrantes da equipe e das pesquisas, relatos dos próprios moradores. O foco é abordar as áreas mais carentes, como as da saúde, educação, segurança e trabalho, sem esquecer, no entanto, de olhar para essas pessoas além da superfície. Ao fim, o vídeo se torna além de um relato, uma denúncia sobre as condições de moradia e os direitos negados à essas famílias. O documentário foi exibido no auditório da Ufal – Arapiraca no dia 28/08/2019 e está disponível no Blog da ACE.

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P AINEL FOTOGRÁFICO

A melhor forma de chamar atenção é através da imagem, certo? Imagens são poesias congeladas, através delas podemos contar histórias.

Pensando nisso, foram montados painéis fotográficos que ilustram toda a trajetória do nosso contato com a comunidade, de forma a impactar os visualizadores e comovê-los.

Os painéis foram expostos no dia 28/08/2019 na Ufal – Arapiraca, no qual moradores do Residencial Agreste, visitantes, alunos e professores do campus puderam apreciar as fotografias.

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B LOG DA ACE

O Blog da ACE é um site que vai reunir todos os produtos e lições aprendidas, não só realizados no Residencial Agreste, mas também nas periferias da cidade de Arapiraca e as intervenções que serão realizadas nesse processo de extensão da universidade para com as comunidades da região.

Tendo como objetivo expor os trabalhos, divulgar resultados, tratar de assuntos, sensibilizar os espectadores e mostrar a comunidade o processo de evolução e transformações que os trabalhos realizados na comunidade trouxeram de ganho para os alunos da universidade.

Para acessar basta digitar na barra de pesquisa na internet: siteace.wixsite.com/sobrevivencia

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L IVRO DIGITAL

Neste livro está reunido todo o processo de realização das ACEs 1,2 e 3, comentando o processo de concepção das intervenções, além de seus objetivos, onde e como foram introduzidas na comunidade. O livro representa um local onde é possível analisar e acompanhar toda a trajetória detalhadamente, utilizando fotos e textos que ilustram e relatam a memória de todas as intervenções na comunidade.

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Atividade i Curricular ....... de Extensão 3

A UNIÃO FAZ A FORÇA! Os eventos incluem a Feira de Produtos, a fim de divulgar o artesanato da comunidade e as novas técnicas aprendidas, o grande Workshop Social que une a comunidade, a universidade e os órgãos públicos para compartilhar conhecimentos, a Visita a Ufal pelas crianças do time de futebol a fim de conhecerem a universidade e praticarem esportes com educadores físicos, e por fim a divulgação nas mídias sociais com a criação da conta de instagram @sobre_vivencia.ufal que registra todos os pequenos atos que juntos formaram esse lindo projeto.

Essa frase reflete bem a última fase do nosso trajeto no Residencial Agreste.

Realizamos intervenções pontuais na comunidade, estas eternizadas na memória, pelo de livro, documentário e registros fotográficos.

E como melhor forma para fechar esse ciclo, realizamos eventos capazes de conectar produtos e intervenções em mais de um grau e assim expor à toda a comunidade acadêmica, visitantes e figuras públicas o que foi produzido.

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F EIRA DE PRODUTOS

A feira surge como um meio de divulgação do trabalho dos artesãos da comunidade bem como dos seus produtos, além da partilha de conhecimentos e técnicas aprendidos nas oficinas oferecidas pelos alunos no Residencial e em cursos ofertados pelos patrocinadores do Agrestanato.

Na feira, ocorrida durante toda a manhã do dia 28/08/2019 na Ufal - Arapiraca, os produtos ficaram expostos para venda, abrangendo um maior público consumidor, enquanto expõe a toda a comunidade acadêmica a rica arte do artesanato.

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WORKSHOP SOCIAL

Os workshops realizados no auditório da UFAL buscam expor a evolução dos processos das ações no Residencial e abrir uma discussão sobre os efeitos causados pelas intervenções na comunidade e tratar sobre o futuro após a divulgação de todos os dados levantados e sobre como todos vamos absorver a realidade daquele local. Serão discutidas as propostas das ações, o aprendizado e o aproveitamento efetivo, além de defender que a universidade e a comunidade devem caminhar juntas, pois a universidade é direito de todos e cabe a todos desfrutar dos seus ensinamentos.

Tudo isso será realizado através de uma mesa redonda de discussões onde estarão presentes autoridades da prefeitura de Arapiraca, líderes das associações do Agreste, professores responsáveis por orientar as ações e os alunos que realizaram todo esse evento.

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VISITA À UFAL

No dia 21/08/2019, as crianças do time de futebol do Residencial foram visitar a universidade. O intuito deste evento foi apresentar a universidade, tanto as imediações quanto as informações sobre os cursos, contando com a participação do coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, a fim de motivar e inspirar aqueles jovens a entrarem na universidade futuramente. Além disto, focando no esporte, ocorreu uma oficina de jiu jitsu no ginásio do campus, e uma partida de futsal, visando promover exercícios físicos e diversão.

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I NTAGRAM

Vivemos em um mundo conectado e sabemos que a forma mais efetiva de se comunicar é através das mídias sociais. Foi criada, por tanto, a conta de instagram da disciplina de ACE, ‘Sobre Vivência’. O perfil será dedicado a presente ACE, assim como outras que estão por vir, registrando e divulgando todos os projetos realizados nas comunidades periféricas de Arapiraca.

Para acessar o nosso instagram basta acessar a barra de pesquisa do aplicativo e digitar: @sobre_vivencia.ufal

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Fórum Popular

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Durante os dias 4 a 6 de julho de 2019, ocor-

Foram apontadas as necessidades e dificul-

reu I Congresso do Fórum Popular da Universida-

dades enfrentadas pelos moradores do Residen-

de Federal de Alagoas. O evento cumpre o papel

cial Agreste, nos debates e mesas redondas que

de ouvir as necessidades de várias entidades e

compunham o Fórum.

movimentos sociais, tanto da capital como do

Também foi apontado o trabalho dos artesãos

interior do Estado, uma oportunidade para cons-

em rodas de conversa com alunos do curso de

trução de conhecimentos mais abrangentes e

Design, que discorreram sobre formas de agregar

uma relação mais estreita com os assuntos de-

ao trabalho destes, falando sobre ergonomia,

mandados pelos movimentos locais sediados em

conforto, técnicas de produção, cálculo de preço

Alagoas.

dos produtos e empreendedorismo.

Os debates abordaram os sete eixos: Educação;

Além disto, foram coletadas informações acerca

Saúde; Cultura; Comunicação; Meio Ambiente e

do Residencial Agreste e o contato, para possíveis

Trabalho; Tecnologia e Produção; Direitos Huma-

projetos que possam ser criados a partir das de-

nos, Violência e Justiça.

mandas apresentadas pela comunidade.

Neste evento, tivemos a participação da comunidade do Residencial Agreste, com a representante da comunidade Dona Leda, tesoureira do residencial e alguns alunos envolvidos no projeto.

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AGRADECIMENTOS São muitos os sentimentos e sensações que transitam na mente de todos que participaram, de algum modo, dos projetos de extensão desenvolvidos na matéria de ACE, pois todos, de alguma forma, pensaram em maneiras de ajudar, visto a problemática proposta, e se disponibilizaram a saírem de suas casas, da sua zona de conforto para ajudar ao próximo, as pessoas que formam o Residencial Agreste, a essas pessoas o nosso muito obrigado.

Gostaríamos de agradecer tambem aos professores e orientadores dos projetos Simone Romão e o professor Marcelo Karlloni, e também aos professores e coordenadores dos outros cursos que nos ajudaram com seu vasto conhecimento.

Aos patrocinadores que tornaram grande parte do projeto possível através de suas doações e ajuda para execução dos projetos e que embarcaram com cada uma das equipes sem medirem esforços na hora de ajudar o próximo.

E por fim, agradecemos à todos do Residencial Agreste, em especial à Coordenação da Associação das Mulheres que nos receberam de portas abertas em suas casas e possibilitaram de alguma forma a mudança, que ocorreu em vários níveis diferentes em cada uma das pessoas e que trouxe consigo bastante aprendizado na formação dos estudates de arquitetura e urbanismo que idealizaram esses projetos. À todos, o nosso muito obrigado.

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