Rabicho da Tijuca - UM MUNDO AOS SEUS PÉS

Rabicho da Tijuca Um mundo sob seus pĂŠs

Universidade Estรกcio de Sรก Fundamentos ao TFG | 2017.1

Mariana Bittencourt Orientador: Igor Vetyemy Professora: Helena Karpouzas

“A Arquitetura é o jogo sábio, correto e magnífico dos volumes dispostos sob a luz” - Le Corbusier

AGRADECIMENTOS

Acredito que nascemos com uma vocação a seguir, e muitas vezes por acasos da vida mudamos nossos rumos.

Tenho muito a agradecer a minha família e amigos que sempre me ajudaram e, principalmente, a minha mãe que sempre acreditou em mim e sempre me apoiou nas minhas decisões.

Ao meu eterno avô, que sempre esteve do meu lado, independente das circunstâncias.

Meus agradecimentos vão também para aquelas que eu tive o imenso prazer de trabalhar durante quase todo o meu curso de Arquitetura e Urbanismo, as Arquitetas Evangelina Freire e Jussara Olivetti, com elas aprendi muito do que sou hoje em dia, não só na parte técnica e profissional, mas também aprendizados para a vida, além disso sem a parceria e a compreensão nesse período eu não teria conseguido.

Agradeço imensamente aos grandes amigos que conquistei ao longo do curso, na sua grande maioria estando junto desde os primeiros períodos, agradeço ao grande amigo Marcus Borba, que sempre me ajudou nos momentos de dificuldade.

Aos professores que em sua maioria sempre nos ajudam e estão sempre dispostos a nos ensinar e auxiliar em cada detalhe de projeto, principalmente a Professora Helena Karpouzas, nossa querida professora da disciplina e ao meu Orientador Igor Vetyemy, sempre acreditando no potencial do projeto .

RESUMO

A vertente deste projeto tem como intenção ocupar os vazios urbanos deixados pela construção da Estação final do metrô do bairro da Tijuca, zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

Propõe-se um projeto de integração dos diferentes modais e organização dos fluxos já existentes no local, com um novo parque linear subterrâneo na então estação de trem abandonada.

Considerando a natureza e a necessidade de novos espaços de convivência urbana teremos um enorme mezanino na Rua Conde de Bonfim para o Rabicho da Tijuca, dialogando entre o público e o privado, visando sempre uma forma de convívio de vida mais saudável das pessoas da cidade, uma forma distinta dos Parques lineares e soluções para os bairros com grandes densidades e com poucos espaços abertos..

abstract

The strand of this project intends to occupy the urban voids left by the construction of the final station of the subway of the neighborhood ds Tijuca, north zone of the city of Rio de Janeiro.

It is proposed a project of integration of the different modalities and organanization of flows already existing in the place, with a new underground linear park in the then abandoned train station.

Considering the nature and the need for new spaces of urban coexistence we will have a huge mezzanine in Rua Conde de Bonfim for Rabicho da Tijuca, dialoguing between the public and the private, always aiming at a way of living a healthier life of the people of the city, A distinct form of linear parks and solutions for densely populated neighborhoods with few open spaces.

ÍNDICE

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Caracterização do bairro 1.1. Histórico e Formação do bairro da Tijuca 1.2. Criação do Bairro 1.3. Evolução Histórica 1.4. dados Atuais 1.5. Morfologia do Bairro

Referências ARQUITETÔNICAS 5.1.

5.2.

5.3.

5.4.

Low Line Parque Centro Buries Madríd Rio Alaskan Way

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Estrutura da Área

Urbana

2.1. Legislação do Bairro 2.2. Crescimento Populacional e Econômico 2.3. Vazios Urbanos e Espaços Abertos 2.4. Usos 2.5. Gabaritos 2.6. quipamentos Urbanos 2.7. Figura e Fundo 2.8. Sistema Viário 2.9. Trajeto de Transportes públicos

Diretrizes 6.1. Propostas Projetuais 6.2. Camadas do Projeto 6.3. Malha Viária 6.4. Sentidos das ruas 6.6. Ciclovia 6.7. Zoneamento 6.8.Programa de Necessidades 6.9. Espacialização

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O Local da Intervenção 3.1.

3.2.

3.3.

3.4.

3.5.

3.6.

A Rua Conde de Bonfim O Rabicho da Tijuca Estação Uruguai Acessos O Túnel Recorte da Área

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Parques Urbanos 4.1. Origem dos Parques Urbanos 4.2. A importância dos Parques nos Centros Urbanos 4.3. Os Parques no Rio de Janeiro 4.4. Parques Lineares

Palavras-chaves: “Ambiente Urbano” , “Parque”, “Caminhos livres”, Centro Cultural”, “Convivência Urbana”

Introdução

INTRODUÇÃO

O Presente trabalho de graduação de Arquitetura e Urbanismo visa fazer uma releitura de uma área existente que está atualmente degradada e praticamente sem uso.

A área da intervenção é um antigo estacionamento de trens e manutenção do metrô,o mesmo teve o início das obras logo após a inauguração da Estação Praça Saens Pena, a idéia era criar a próxima estação final da Zona Norte, a estação Uruguai, fazendo referência ao nome da rua. Porém por questões projetuais, a nova estação não foi finalizada, deixando no bairro uma enorme extensão subterrânea de um quilômetro e meio no coração da Tijuca.

Atualmente é usada como estacionamento para veículos particulares, mas somente quarenta por cento do total de vagas é utilizada por dia, por desconhecimento do espaço pelos moradores e por pessoas que por ali circulam.

Vale ressaltar que o local aonde está localizada a intervenção é um dos mais importantes e antigos polos comerciais do bairro, e bastante conhecida pela cidade do Rio de Janeiro.

O Projeto tem como diretriz abordar o tema dos Parques Urbanos Lineares, trazendo a peculiaridade de ser um espaço subterrâneo, no Brasil não temos essa cultura de projetos com essa vertente, sendo assim, seria um parque distinto dos que estamos acostumados. Além disso, o bairro em questão tem um déficit de áreas de lazer e contemplação, até mesmo pelo fato de ser um bairro bem antigo com grande densidade demográfica.

1.caracterização do Bairro

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1. 1. histórico e formação do bairro

Início da Ocupação:

Localizada na Zona Norte da cidade ,a Tijuca é um dos mais antigos e Tradicionais Bairros do Rio de Janeiro.

O nome vem de origem Tupi, onde Tijuca significa “água podre, chardo ou brejo”, referindo-se a Lagoa da Tijuca, que possuía muita água parada e mangue, hoje encontra-se separada pelo atual alto da boa vista.

Após a vitória dos Portugueses sobre os Franceses em 1565, os Padres Jesuítas iniciaram a ocupação no atual Bairro da Tijuca, instalando suas imensas fazendas com finalidade de cultivar cana-de-açucar no local, instalando três engenhos de açucar. O primeiro era denominado de Engenho Pequeno, divididos em Andaraí Grande (atual bairro do Andaraí) e Andaraí Pequeno (atual bairro da Tijuca). O segundo era chamado de Engenho Novo e o Terceiro chamado de São Cristóvão, esses engenhos tinham uma grande dimensão, que atualmente estão situados os bairros do Rio Comprido, Estácio,São Cristovão, Maracanã, Tijuca, Alto da Boa Vista, Vila Isabel, Grajaú, Andaraí, Méier, Engenho de Dentro, Engenho Novo e Benfica.

Nesse mesmo período, no ano de 1625 foi construída no perímetro do Engenho Velho a Capela dedicada a São Franciso Xavier, que está no mesmo local até hoje na Praça de mesmo nome. Os Jesuítas logo após a construção da Capela deram o nome da Fazenda que era situada mais próxima ao Centro do Rio de Janeiro com o mesmo nome também.

Segundo o documento do Instituto Pereira Passos: “Os Jesuítas utilizavam grande número de escravos em seus empreendimentos, o que impulsionou a ocupação territorial e a expansão demográfica da área. A colonização teve início nos territórios do Engenho Velho e do Engenho Novo, estendendo-se posteriormente aos núcleos que se formavam no entorno dos templos construídos pelos religiosos, como a Igreja” de São Francisco Xavier”

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1. 1. histórico e formação do bairro

Criação do Bairro:

Os Padres Jesuítas no ano de 1759 foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, nesse período as terras foram confiscadas e batizadas de Sesmaria do Iguaçu e assim, as Fazendas existentes foram vendidas a novos moradores, nesse mesmo ano a região nomeou-se como Bairro da Tijuca.

Com o declíneo da economia açucareira, os grandes engenhos foram se desmembrando em fazendas menores e então com a chegada Corte ao Brasil, essas fazendas foram de suma importância para o abastecimento e para o aumento da população urbana.

Tivemos o início da formação dos bairros, especialmente no Engenho Velho, localizado mais próximo ao Centro do Rio, estes bairros então eram ocupados pelos nobres e ricos estrangeiros, habitando na época as chácaras e vivendas, fugindo das áreas insalubres e com doenças do centro e começaram a explorar a área afim de aumentar suas furtunas.

A Tijuca abrange a terceira maior floresta do mundo, a Floresta da Tijuca, que em meados do século XIX, Dom Pedro II ordenou seu reflorestamento em terras de café desapropriadas, pois seu uso intensivo de plantação causou a devastação das matas, especialmente da mata atlântica, formando grandes espaços vazios que permitiam a ocupação do solo. Para combater a falta de água que se instalará na então capital do Império um replantio total da Floresta, que hoje é conhecida como o Parque Nacional da Tijuca, que para entrar na categoria de Parque a mesma passou por outra Recuperação entre 1943 e 1947, e em 1961 foi considerada a maior floresta urbana do mundo.

No Período de 1859 até 1866, Temos a primeira linha de transporte sobre trilhos por tração animal passando pelo bairro, o mesmo ligavam o Largo do Roccio (atual Praça Tiradentes) ao Alto da Boa Vista.

Algumas ruas e sub-bairros ainda tem o mesmo nome da época, como por exemplo o nome Muda, que é um sub-bairro da Tijuca, este nome faz referência aos animais que puxavam os bondes. Ao chegar nesse ponto do trajeto os animais eram alimentados e “mudados” por outros. Anos mais tarde, esses veículos foram trocados por vapor e energia elétrica, mas o seu nome Muda continuou. Outro sub-bairro que manteve o seu nome original, foi o do bairro da Usina, que foi dado por conta da usina geradora de energia elétrica dos trens para a Estrada Velha da Tijuca, inaugurada em 1898.

Com a crescente industrialização da economia nas primeiras décadas do século XX, a Tijuca ganhou inúmeras fábricas nos arredores do bairro graças a abundância de água na região, uma delas foi a Fábrica de Chitas, que foi fundada em 1830, a mesma estampava tecidos de algodão vindos da Índia, o local instalada a Fábrica hoje é a atual Praça Saens Penã.

O antigo Largo da Fábrica de Chitas foi reformado e transformado na Praça Saens Penã, vindo de uma homenagem ao presidente Argentino Roque Saenz Peña, a mesma foi inaugurada em abril de 1911.

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1. 1. histórico e formação do bairro

Reforma Urbana de 1903:

A partir do século XX, a Tijuca ficou conhecida por suas chácaras e mansões da nobreza e alta sociedade, o mesmo deixou de ser um bairro rural para se tornar um bairro de caráter urbano.

Em 1903, o Rio de Janeiro passou pela Reforma Urbana do Prefeito Pereira Passos, onde o mesmo segue os moldes implementados na cidade de Paris, na França, onde a idéia era dar ao Brasil características mais modernas, retirando a visão de um País atrasado.

Seguindo então esses padrões Parisienses, tivemos um tópico principal nessa reforma que ficou conhecido como “bota abaixo”, que era a demolição dos cortiços para controlar a propagação de doenças e resolver os problemas de saneamento básico que não existiam no centro. Com os cortiços demolidos, as novas vias começaram a aparecer com intuito de conectar o centro do Rio de Janeiro com os outros bairros, nessa época que vemos a chegada da energia elétrica e também a chegada dos automóveis.

Para que ressaltasse a beleza dessas novas vias e ser um modelo de cidade, algumas outras mudanças tiveram que ser feitas, os bairros do subúrbio deixaram de ser destinados as elites e as classes médias, que eram vistos como locais bucólicos, afastados dos aglomerados urbanos e insalubres dos centros, passaram a ser locais de escoamento da população que tiveram suas casas demolidas.

Afim de também expandir o mercado imobiliário para as classes altas, os bairros então com maior valorização se tornaram os localizados próximos ao mar.

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1. 1. histórico e formação do bairro

O auge e o declíneo do bairro:

A Tijuca foi uma das pioneiras na indústria e educação, onde podemos ressaltar as inúmeras fábricas de tecidos e entre outros ramos. Tivemos também a fábrica da cerveja Brahma que se situava na Avenida Maracanã, hoje funciona o Supermercado Extra.

Na educação são inúmeros colégios que foram instalados nas antigas chácaras e alguns funcionam até os dias atuais, entre eles temos o Colégio Santos Anjos, na Rua 18 de Outubro no bairro da Muda, um famoso colégio instalado no ano de 1900, também temos o Colégio Militar que é um edifício de 1830 e hoje em dia tombado pelo Patrimônio Histórico.Temos ainda entre outros como o Colégio Santa Teresa de Jesus no Largo da Segunda Feira, Colégio Maria Raythe na Haddock Lobo, Instituto de Educação próximo a Praça da Bandeira, Colégio Batista na Rua Bom Pastor, Colégio Santa Marcelina localizado no Alto da Boa Vista, Colégio Marista na Rua Conde de Bonfim e entre muitos outros.

Temos como destaque no bairro as salas de cinema, que tomaram a Tijuca em grande proporção em meados do século XX. Na década de 20 Praça Saens Pena foi considerada a nova Cinelândia Carioca, sendo maior em números de salas que a própria Cinelândia, localizada no Centro do Rio. Atualmente alguns dos edifícios que eram dos cinemas ainda existem na Praça que tiveram o gradual fechamento na década de 80, porém com outros usos, como por exemplo o cinema Olinda que ganhou o Shopping 45, o cinema Metro que recebeu uma das lojas da Rede C&A, o cinema Skie atualmente é uma galeria com inúmeras lojas.Atualmente não existe mas nenhuma sala de cinema de rua na grande Tijuca, somente nos shopping Tijuca e Boulevard Shopping, em Vila Isabel.

Em meados da década 70 as obras do metrô se iniciaram para trazer a última estação da Zona Norte, o que fez com que a Praça Saens Pena virasse um enorme canteiro de obras, descaracterizando-a totalmente, somente na década de 90 a mesma foi reaberta como um nova arquitetura.

Na década de 90, podemos dizer que a Tijuca ficou de forma “adormecida”, devido ao processo de favelização, que por questões geográficas, acabou sendo maior que no restante do bairros,as encostas do Maciço da Tijuca e do Andaraí receberam a parte da população que foi removida da ára central da cidade desencadeando grande desvalorização imobiliária.

No bairro temos o Morro do Salgueiro, Casa Branca, Borel, Morro da Formiga, Andaraí, Chácara do Céu, Morro do Cruz e Bananal.

No ano de 2010 foram inauguradas as Unidades de Polícia Pacificadora nas comunidades e nos arredores do Bairro, fazendo com que a Tijuca voltasse a ser procurada pelas classes médias e as classes médias-altas.

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1.2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Ocupação dos Jesuítas para o cultivo de Cana de Açucar no perímeto onde hoje localiza-se a Tijuca e o Alto da Boa Vista

1565

1622 Construção da Igreja de São Francisco Xavier e a Fazenda de São Francisco Xavier

Expulsão dos Padres Jesuíras do Brasil por Marquês de Pombal Criação do Bairro da Tijuca Venda das Fazendas dos Padres a novos moradores

1759

Reforma Urbana Prefeito Pereira Passos

1859

1903

Início do transporte de bondes por tração animal no bairro

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Instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP’s) e gerando grande especulação imobiliária

A partir da década de 50 a Tijuca virou a Cinelândia Carioca, com maior número de salas que a própria cinelândia:

1920 Tijuca conhecida pelos seus inúmeros palacetes e mansões

1950

1980 Fechamento gradual das salas de cinema e início da desvalorização do bairro com o processo de favelização

2010

2015 Bairro em alta com grande valorização imobiliária

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1.3. DADOS ATUAIS DA TIJUCA

1.3. DADOS ATUAIS DA TIJUCA

Número de Habitantes: 182.413 Habitantes Área Total:1.006,56 Ha

De acordo com Censo de 2010 a população feminina é maior do que a poupulação masculina, as mesmas comportam mais de 56% da população tijucana.

Masculino Feminino

Em relação a Faixa Etária do bairro da Tijuca, temos uma quantidade significativa de adultos e maiores de 65 com relação ao restante, isso decorrente ao bairro ser antigo e tradicional, então muitos moradores estão lá desde a infância até o fim da vida.

Sendo um pouco mais de 21 mil adultos e 30 mil idosos.

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1950: “Boom” imobiliário: Densa ocupação de áreas vazias ocasionam a desconoexão com os marcos da paisagem

1976: Obras do metrô: desapropriações criam rasgos no tecido urbano

construção civil, inúmeros prédios foram construídos, expandindo o bairro, paralelo a isso, a ocupação irregular também teve seu início, por classes mais baixas que procuravam moraria próxima ao local de trabalho.

No ano de 1976, o transporte de massa foi introduzido no bairro, com o começo das obras do metrô e suas quatro estações que foram finalizadas em 1982.

Com isso o bairro ganhou inúmeros espaços va-

2014: Implantação da estação final do metrô: Estação Rua Uruguai, restante da extensão subterrânea abandonada

zios por entre os edifícios, que se tornaram perigosos por conta da marginalização frequente do bairro, esvaziando os espaços de natureza e a prioridade do pedestre.

1.4. MORFOLOGIA

Um dos fatores responsáveis pela densa ocupação do bairro foi a proximidade com o centro do Rio de Janeiro, inicialmente essa ocupação pelas classes mais altas.

Na década de 50, os projetos viários entraram em destaque, levando a grandes construções de avenidas, túneis e novas conexões. A tijuca por ser um bairro póximo ao centro sofreu grandes alterações na suas dinâmicas locais.

Um dos maiores investimentos foi na área da

1982: Término das obras: Via é implantada como forma de remendar o tecido urbano, sobrando ainda assim alguns vazios

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1870: Ocupação do bairro

1976: Implantação do Metrô

2016: Vazios e barreiras visuais:

Frente à densificação do bairro, terrenos vazios se tornaram escassos e marcos naturais são afastados. Rios são canalizados e a Floresta da Tijuca e Pedra da Babilônia são cercados de edifícios.

Com a implantação do transporte de massa na Tijuca, o bairro se torna um canteiro de obras, provocando a demolição de edifícios,o efeito desta obra é visto até hoje por uma via central e alguns vazios urbanos por entre os edifícios.

Com a grande densificação gerada conforme os anos, dificultam a troca visual entre o público e marcos da paisagem do local, gerando insegurança e falta de espaços de convivência urbana.

1.4. MORFOLOGIA

Com a expansão da cultura cafeeira a região começa a ser considerada zona urbana e passa a ter significantes melhorias de infraestrutura, como: água encanada, esgoto e iluminação.

1950: Densificação do bairro

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2.Estrutura Urbana da รกrea

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2.1. LEGISLAÇÃO DO BAIRRO

Legislação do bairro:

A Tijuca é um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, está entre os bairros mais caros e populosos da Capital, o mesmo integra a VIII Região Administrativa do Rio de Janeiro, junto com os bairros da Praça da Bandeira e Alto da Boa Vista, além disso, também engloba outros bairros como Maracanã, Andaraí, Gajaú e Vila Isabel.

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2.2. CRESCIMENTO POPULACIONAL

Crescimento Populacional:

No gráfico ao lado podemos afirmar o grande crescimento populacional desde 2000.

A Tijuca no período em que houve o processo de favelização esvaziou de forma considerável, haja vista que a quantidade de favelas e assaltos somente aumentavam.

Após a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora e o “boom” imobiliário, o bairro volta a crescer e receber moradores, deixando de ser visto com periogoso e voltando a ser um local bom para se morar, principalmente pela facilidade dos transportes públicos e a proximidade com o centro do Rio de Janeiro.

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VAZIOS E ESPAÇOS URBANOS

Vazios Urbanos e Espaços Abertos Podemos observar que no bairro em questão temos uma grande falta de espaços abertos, já que no perímetro demarcado só temos a Praça Saens Pena e a Rua das Flores, que na realidade é um afastamento entre dois edifícios, que pela comercialização das flores, a mesma ficou conhecida dessa forma.

A Tijuca é um barro com grande densidade demográfica onde teve o crescimento populacional demasiado fazendo com que o bairro tenha poucos espaços abertos, é composto por grandes paredões de edifícios por entre as ruas que compõem a sua paisagem.

Porém, é um bairro com praticamente todas as ruas arborizadas nos seus canteiros centrais ou em ruas menores pelas calçadas, o que cria uma sensação agradável ao caminhar pela Tijuca, dessa forma, maior parte dos caminhos pelo bairro estão sombreadas.

Legenda: Vazios Urbanos Espaços Abertos Área da Intervenção 38

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MAPA DE USOS

Legenda: Área da Inrervenção Uso Comercial

Mapa de Usos O bairro tem predominância do uso misto, porém no trecho em que está localizada a Praça Saens Penã temos o uso misto com salas comerciais e comércios.

Conforme vamos mudando de trecho temos o uso misto com edifícios residenciais pela Rua Conde de Bonfim.

Por onde passam as vias coletoras e locais a predominância é de uso residencial.

Uso Residencial Uso Misto Uso Empresarial Uso Institucional Igrejas Tijuca Tênis Clube

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MAPA DE GABARITTOS

Mapa de Gabaritos Com a análise do mapa em questão, podemos notar que temos uma padronização nas alturas conforme os quarteirões, temos uma predominãncia de edifícios de até 10 pavimentos.

Temos no bairro muitas ruas com edifícios baixos ou casas, por ser um bairro antigo e tradicional, isso ainda se mantém em algumas ruas da Tijuca.

Até 1 Pavimento (3 metros) Até 4 Pavimento (12 metros) Até 10 Pavimento (30 metros) Até 15 Pavimento (45 metros)

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EQUIPAMENTOS URBANOS

Equipamentos Urbanos Legenda: 1. Praça Saens Peña 2. Shopping 45 3. Tijuca Tênis Clube 4. Café Palheta 5. Igreja Universal 6. Rua das Flores 7. Farmárcia Pacheco 8. Lojas Americanas 9. C&A e Academia Smart Fit 10. Farmácia Granado 11. Agência Bancária Bradesco 12. Agência Bancária Itaú 13. Galeria Praça Shopping Saens Pena 14. Agência Bancaria Satander 15. Supermercado Mundial 16. Agência Bancária Itaú 17. Agência Bancária Itaú (desativada)

18. Igreja Santo Afonso 19. Pronto Atendimento Amil 20. Escola Municipal Laudimia Trotta 21. Clínica & Hospital Tijutrauma 22. Corpo de Bombeiros 23. Hipermercado Extra Maracanã 24. 1º Batalhão de Polícia do Exército - PE 25. Igreja Sagrado Coração 26. Supermercado Rede Ultra 27.Supermercado Prix 28. Colégio Pallas 29.Agência Bancária Banco do Brasil 30. Cartório 31. Igreja Nossa Senhora do Líbano 32. Loteria 33. 171º Zona Eleitoral - TRE 34. Agência Bancária HSBC

Área da Intervenção

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FIGURA E FUNDO

Mapa Figura e Fundo Grande parte do bairro é edificada,com ruas pequenas por entre os grandes edifícios, com as vias arteriais mais largas, o que chamam a atenção no mapa em questão.

Por ser um bairro antigo, as dificações ainda mantém o padrão de serem sem os afastamentos laterais, criando uma grande malha edificada, na sua grande maioria contém o mesmo gabarito e tipologia.

Legenda: Cheios Vazios

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SISTEMA VIÁRIO

Sistema Viário

Legenda:

É notório observar que temos duas vias arteriais que se interligam com os outros bairros, que são a Av. Maracanã que segue por toda a extensão da Tijuca até se conectar com a Praça da Bandeira e a Rua Conde de Bonfim, que também segue por toda a sua extensão , conectando Alto da Boa Vista, onde por ele seguimos para a Zona Oeste da cidade com o Rio Comprido que se interliga com o Centro do Rio de Janeiro e conexões para a Zona Sul. As Vias Coletoras distribuem o tráfego do bairro por ruas paralelas as citadas acima, como a rua Desembargador Izidro e a Rua Santo afonso que estão entre as mesmas. A Rua Santo Afonso é uma via que tem fluxo intenso durante todo o dia, já que para desafogar o trânsito da Praça Saens Pena, muitas linhas de ônibus passam por sua extensão.

A Rua José Higino, rua que passa perpendicularmente as vias arteriais, é uma via coletora do bairro de tráfego bastante intenso também pois a mesma faz ligação entre os sub-bairros e o transporte público tem seu percurso por ela já que faz ligação direta com a Rua Barão de Mesquita, outra Via Arterial do bairro.

Outra rua de suma importância do bairro é a rua Barão de Mesquita, que é a rua que corte da Radial Oeste fazendo conexão para os bairros do subúrbio do Rio de Janeiro e auto-estrada Grajaú-Jacarepaguá.

Via Arterial Via Coletora Via Local Área da Intervenção

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TRANSPORTE PÚBLICO

Legenda: Trajeto do Metrô - Estação Saens Pena até Estação Uruguai Saídas das Estações do Metrô

Transporte Público - Ônibus e Metrô Metrô:

A Estação da Sãens Pena está localizada no coração da Tijuca e também em um dos mais importantes polos comerciais do bairro, a mesma foi inaugurada em 1982, onde logo após se iniciaram as obras para a nova estação da Rua Uruguai, que no período não houve continuidade.

A Estação Uruguai foi inaugurada em 2014, sendo de suma importância para o bairro, a Rua Uruguai, a que originou o nome da estação, é uma via arterial que liga o bairro do grajaú a Rua Conde de Bonfim nos dois sentidos.

Ônibus: BRS Carioca - Sentido Usina/Barra e Sentido Centro (Mão Dupla) BRS Carioca - Sentido Andaraí/Grajaú/ Jacarepaguá/Méier BRS Carioca - Sentido Andaraí/Grajaú/Jacarepaguá/ Méier/Madureira/Lins/Engenho de Dentro

Como podemos notar a Rua Conde de Bonfim é a via principal da rota dos ônibus nos dois sentidos.

A Avenida Maracanã, apesar de ser uma via arterial do bairro, não passa nenhum transporte público, e já é uma via de tráfego intenso em todo o dia.

A Rua José Higino, que é uma via coletora que passa perpedicularmente a Rua Conde de Bonfim e Avenida Maracanã é de fluxo intenso dos ônibus, pois é a rua principal para ligação da Tijuca com os bairros do subúrbio, Andaraí, Grajaú e Jarepaguá.

Temos também na Rua Santo Afonso onde temos um ponto final de ônibus, ali serve de apoio a Rua Conde de Bonfim, desafogando a mesma da quantidadade de linhas de ônibus que passam pelo bairro.

BRS Carioca - Ponto Final - Caxias e Jacarepaguá BRS Carioca - Ponto Final 410 Lapa e Zona Sul Ponto de Ônibus

Área da Intervenção

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3.O Local da Intervenção

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3.1. A RUA CONDE DE BONFIM:

Rua Conde de Bonfim é uma Via Arterial do Bairro que corta toda a grande Tijuca com cinco quilômetros de extensão, desde o Largo da Segunda Feira, aonde se torna Rua Haddock Lobo, até a subida do Alto da Boa Vista.

A mesma originalmente se chamava Caminho do Andaraí Pequeno, em homenagem a um comerciante local que recebeu o título de Conde.

Na década de 20 a rua recebeu inúmeros Palacetes e Mansões da Nobreza e Alta Sociedade Carioca, visto que o bairro era afastado do calor e isalubridade do centro.

Em um dos pontos da sua extensão temos a Praça Saens Pena, um dos mais importantes Polos Comerciais do bairro.

A Praça Saens Pena teve seu inicio por uma Fábrica de tecidos Indianos, a Fábrica da Chi-

tas, nesse periodo então a Praça ficou conhecida como Largo das Chitas.

A mesma veio a mudar de nome em homenagem ao Argentino Roque Saenz Peña, sendo inaugurada em abril de 1911.

O bairro em questão também ganhou destaque por ser a segunda Cinelândia Carioca, onde as salas eram localizadas na Praça.

Em meados da década de 80 houve o seu gradual fechamento das salas, alguns edifícios existentes da época ainda residem no mesmo local porém com outro uso.

A Rua também disponibiliza de Estações do Metrô ao seu longo, com a Estação da Praça Saens Pena e Estação Uruguai.

Tipologia dos quarteirões: Rua Conde de bonfim com duas faixas para cada sentido, e edifícios de uso misto com em média oito andares.

Canteiro central separando os sentidos.

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3.2. O RABICHO DA TIJUCA

O Rabicho da Tijuca, como é conhecido na área, é uma extensão subterrânea de um quilômetro e meio que passa por debaixo da Rua Conde de Bonfim.

Atualmente é usada como estacionamento para veículos gerenciado por empresa do setor privado, porém somente quarenta por cento das suas vagas são ocupadas diariamente. Antes do estacionamento era de uso do metrô como pátio de manobras das composições de trem.

No ano de 1988 esse túnel foi construído a oito metros do solo, o mesmo liga a estação Saens Peña até a Rua Dona Delfina.

A idéia inicial era que os primeiros trezentos metros fosse uma área destinada ao pátio de manobras, e a parte final abrigaria um estacionamento rotativo para automóveis.

Porém a obra foi finalizada mas a extensão ficou parada por anos .

Quando foi anunciada a obra do metrô para receber a última estação em 2011, a idéia era usar parte desse túnel já existente.

A área final da extensão recebeu o mezanino com as bilheterias onde temos um pé direito mais elevado, que era o estacionamento, sendo assim seus acessos foram remodelados para pedestres.

Aonde está localizada as plataformas de embarque, foi necessário remanejar as colunas de sustentação que ficavam localizadas nas laterais para colunas centrais.

Dessa forma os acessos que existiam do antigo estacionamento e pátio de manobras se tornaram acessos da Estação Uruguai que foi inaugurada em 2014.

Essa enorme extensão subterrânea ficou desativada por um tempo, sendo a parte entre a Rua General Roca e Clóvis Beviláqua passou a ser estacionamento de veículos particulares gerenciada por empresa do setor privado.

Esse outro trecho que era após a Rua Clóvis Beviláqua até Rua Itacuruça estava como o pátio de manobras dos trens, foi reutilizada para ser a então estação Uruguai para minimizar os custos da obra.

A estação contém o mezanino para as bilheterias e abaixo as plataformas de embarque.

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3.3. ESTAÇÃO URUGUAI:

Com as análises feitas vemos que o túnel passa abaixo do atual metrô que liga a praça Saens Pena a Estação da Rua Uruguai.

A parte estrutural da plataforma de acesso aos trens foi toda modificada, sendo pilares centrais em forma de árvore, já na parte do estacionamento e a atual bilheteria a estrutura antiga foi mantida.

Para a implantação da estação foi necessário adequar a estrutura existente, que inviabilizava o embarque e desembarque de passageiros, no nível da plataforma. A malha de 138 pilares existentes na plataforma foi substituída por apenas 23 pilares metálicos (em formato de árvore) localizados no centro da plataforma. A substituição da estrutura foi feita em duas etapas: primeiro foram localizados os novos pilares, fazendo a transferência de cargas de forma a não prejudicar a estrutura existente, e posteriormente foram retirados os pilares antigos. Nas extremidades da plataforma, onde os pilares originais foram mantidos, localizam-se os elevadores e escadas de acesso ao mezanino e as salas técnicas.

A Estação da Rua Uruguai é dividida em quatro acessos pela Rua Conde de Bonfim, onde eram os acessos do Estacionamento.

O maior acesso está localizado na esquina da Rua Itacuruça com a Rua Conde de Bonfim, do outro lado temos o acesso da Rua Dona Delfina, e outros dois localizados nos dois sentidos da Rua Conde de Bonfim mais próximo a Rua José Higino.

Nível das bilheterias e acessoa para área de embarque.

Nível das plataformas.

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3.3. ESTAÇÃO URUGUAI:

Os acessos do metrô da Estação Uruguai são no mesmo nível do Rabicho da Tijuca.

O mesmo foi aproveitado para fazer os acessos e as bilheterias para as Plataformas dos trens, que ficam um nível abaixo.

O nível que trabalharemos dispõe da mesma altura do nível das plataformas, os 2 metros e meio de pé direito.

Já as plataformas dos trens tem os oitro metros de pé direito.

No corte podemos compreender esses níveis e a relação que essas alturas interferem na proposta para o projeto.

Primeiro temos o nível da Rua Conde de Bonfim e o acesso ao metrô por escadas comuns e rolantes, um nível abaixo ao da rua temos as bilheterias com o pé direito reduzido de 2,50 m, que é o mesmo do Rabicho, já que as bilheterias são a continuação dessa parte do estacionamento.

Abaixo deles temos as plataformas dos trens, em alguns pontos temos acessos por elevadores e outros por escadas rolantes, dessa forma, impossibilita a hipótese de aumetar o pé direito do Rabicho escavando mais pois temos os trens passando logo abaixo.

A Planta da Rua Conde de Bonfim mostra aonde se distribuem os cinco acessos para a Estação do metrô.

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Nível da Rua Conde de Bonfim Nível das Bilheterias e Rabicho Nível das Plataformas dos Trens

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3.4. O TÚNEL

No mapa podemos visualizar a extensão original do Túnel, onde os trilhos do metrô passam por toda a área demarcada abaixo ao do estacionamento que está em um trecho menor. As estações do metrô atualmente comportam as bilheterias e acessos no nível do Rabicho.

A extensão subterrânea tem um total de 1 quilômetro e meio até a parte que atualmente já é do metrô.

O nível que trabalharemos tem um pé direito reduzido comparado ao andar das plataformas, contando somente com 2,50 m.

Dentro do estacionamento temos duas partes distintas, uma que conta com duas pistas centrais e as vagas nas laterais e outra aonde temos uma maior largura, então as vagas são no meio e as circulações nas laterais.

No corte pondemos visualizar o nível das plataformas (mesmo do Rabicho) e abaixo as plataformas de trem.

Legenda: Trajeto do Metrô - Estação Saens Pena até Estação Uruguai Extensão subterrânea do atual estacionamento Extensão original do túnel

Rabicho da Tijuca atualmente, servindo de área de estacionamento, o mesmo dispõe de duas tipologias, um com as vagas nas laterais, e outra por ser mais larga com as vagas centrais e as circulações de veículos pelas laterais.

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3.5. acessos

área subterrânea da intervenção

Acessos de Pedestres: 1. Rua Conde de Bonfim com Rua General Roca - Sentido Usina 2. Rua Conde de Bonfim - Sentido Usina 3. Rua Conde de Bonfim - Sentido Centro 4. Rua Conde de Bonfim - Sentido Usina 5. Rua Conde de Bonfim com Rua Henry Ford - Sentido Usina

Rampas de acessos de Veículos: 1. Rua Conde de Bonfim com Rua Pinto de Figueiredo - Sentido Usina 2. Rua Conde de Bonfim com a Rua Abelardo Chacrinha Barborsa (Lateral do Tijuca Tênis Clube) - Sentido Centro 3. Rua Clóvis Beviláqua

Área total da intervenção: 26.749 m²

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3.6. recorte da รกrea

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A área da intervenção do projeto contempla uma parte dessa extensão subterrânea que ficou esquecida por algum anos, como uma parte atualmente é do metrô, que é da Rua Uruguai até a José Higino, a outra parte será da intervenção, que é entre as Ruas Clóvis Beviláqua e Rua General Roca.

Andando pela Rua Conde de Bonfim vemos vários usos pelos quarteirões, quanto mais próximo da Praça Saens Penã a pedrominância são dos usos mistos, comércios e empresariais.

Conforme vamos nos afastando, continuamos com a predominância do uso misto, porém como uma mistura com edifícios Residenciais.

Além disso, no perímetro da intervencão temos o Clube Tijuca Tênis Clube, que faz uso de praticamente um quarteirão inteiro, o mesmo é de suma importância para o bairro, sendo um dos maiores clubes da Tijuca e também um local de entretenimento para os moradores. É notório observar que os acessos ao longo da Conde de Bonfim são precários e de pouca visualização, dessa forma, poucas pessoas sabem do funcionamento do estacionamento, que ainda é ativo pela empresa do setor privado.

Legenda:

Predominâncias dos usos por áreas

Predominância do uso comercial e misto empresarial/comercial Predominância do uso comercial e misto Residencial/comercial Predominância do uso Residencial e misto Residencial/comercial

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4.Os Parques Urbanos

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4.1. ORIGEM DOS PARQUES

Origem dos Parques:

O surgimento dos Parques Urbanos vem de forma paralela à formação das cidades no final do século XVIII, com ênfase na Europa e nos Estados Unidos.

No século XIX, a idéia dos parques urbanos ganha força quando o verde passa a ser incorporado na cidade, com a arborização das vias e a criação de anéis verdes.

Com a Urbanização tardia no Brasil, o País não passou pelas mesmas modificações comportamentais como nos Estados Unidos e Europa.

A partir da vinda da Família Real para o Brasil no século XIX, o Brasil tem uma mudança organizacional na sua estrutura.

No Estado do Rio de Janeiro tivemos três primeiros grandes Parques Urbanos, dentre eles temos o Campo de Santana, período do segundo império, projeto de 1873. O mesmo não tem mais seu tamanho orginal e passou por diversas modificações ao longo dos anos.

O Passeio Público que é o Parque Urbano mais antigo do Brasil, projeto de 1783, com traçado inspirado nos Jardins clássicos Franceses, extremamente geométrico. Também temos o Jardim botânico que dispõe de um traçado com grandes eixos geométricos.

Ao final do século XIX, o Planejanto Urbano se insere principalmente na cidade de São Paulo, surgindo assim idéias modernas no planejamento de parques urbanos.

Nesse período os parques e sistemas de parque se tornaram elementos chave no planejamento e do tecido urbano, acrescentando novos usos como o esporte e o recreio ativo.

“a cidade era o berço da poluição, do ar e sonora, e dos maus costumes, e o campo passou a ser um local desejado, uma vez que possuía ar fresco e tranquilidade. Por isso, há o surgimento da valorização do campo e das áreas verdes no urbano […]” (SILVA, 2003, p.

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4.1. ORIGEM DOS PARQUES

No Brasil os primeiros grandes parques foram construídos após a vinda da família real portuguesa, sendo inicialmente bastante elitizados. O estilo brasileiro de criar parques foi influenciado por tendências do estilo norte americano e europeu, porém esteve ligado a necessidades diferentes. Enquanto que nos EUA e na Europa os parques surgem da urgência de se atender as necessidades da massa urbana das cidades do século XIX, no Brasil eles vieram a ser “figura complementar ao cenário das elites emergentes, que controlavam a Nação e procuravam construir uma configuração urbana compatível aos modelos ingleses e franceses”

Parque Sarah Kubitchek, considerado o maior Parque Urbano do mundo

Os Parques durante as passagens dos séculos se tornaram integrados ao contexto urbano, deixando de ser Parques ricamente elaborados e se tornando comum em suas cidades, pois não só as principais capitais dispõem do mesmo, mas também as cidades de pequeno e médio porte.

O início do século XX foi marcado por grandes transformações por características do início da República, inclusive na malha urbana, nesse período, tivemos a criação dos Boulevares, o ajardinamento de avenidas e praças.

A partir da década de 50, o processo de urbanização ganha ênfase no Brasil, caracterizando-se pela crescente concentração da população e das atividades econômicas que, com a chegada das novas formas de produção e consumo, aliadas aos novos padrões econômicos e culturais.

Na década de 50 ainda, afirma-se a tendência do neo paisagismo no plano dos parques, valorizando características cênicas das áreas verdes, com ambientes agradáveis variados, capazes de despertar o interesse e a fantasia dos usuários.

Parque Farroupilha - Porto Alegre

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4.1. ORIGEM DOS PARQUES

Nas décadas de 1920 e 1930 ocorreu grande crescimento dos espaços urbanos e os parques passaram a ser mais democráticos, sendo frequentados por pessoas de diferentes classes sociais, além de apresentar um estilo mais nacionalista.

Parque do Ibirapuera - São Paulo O século XX ficou conhecido como período em que a arquitetura paisagística se consolida, principalmente após a segunda guerra mundial, dessa forma os projetos de espaços livrres que se desprendem das antigas influências européias e a incorporação de um caráter nacionalista, com as suas características próprias e assumindo sua identidade.

O interesse da classe política pela formação dos parques públicos aparece somente no final do século XX, gerado pela crescente urbanização do país, onde a maioria da população é sesidente das grandes cidades.

Nos dias atuais a população cada vez tem menos tempo de sair dos grandes aglomerados urbanos para integrar-se com a natureza, dessa forma que os Parques Urbanos ganham sentido desde os séculos passados, se tornando cada vez mais importantes para a população, sendo um espaço de descompressão e de contato com a natureza, espaços recreativos, contemplação e entre outras funções.

O Parque Urbano é caracterizado com espaço livre de edficações, caráter de espaço público, no qual há abundância de vegetação e áreas não pavimentadas, porém, localizado dentro das regiões urbanas. Para estes locais são proibidas edificações residenciais, estabelecimentos industriais, sendo somente perimitido algumas formas de comercialização, como quiosques e vendedores ambulantes.

Um dos melhores exemplos de parque urbano e sua importância é o Central Park, em Nova York, projetado por Frederik Law Olmsted, considerado o pai da arquitetura paisagística nos Estados Unidos. Possui uma área de 3,4 km² e está localizado no distrito de Manhattan. O parque, que existe há 150 anos, é considerado por muitos nova-iorquinos um oásis dentro da grande floresta de arranha-céus existente na região. É um lugar onde as pessoas podem diminuir o ritmo frenético de Nova York: as pessoas podem sentar em um banco e ler o jornal, conversar com os amigos, jogar, andar de bicicleta ou brincar com as crianças.

O Central Park foi criado com o objetivo de propiciar a população nova-iorquina um espaço para atividades ao ar livre, como uma forma de combater doenças respiratórias e a mortalidade infantil e acabou virando um dos mais conhecidos pontos turísticos dos Estados Unidos.

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4.2. Importância dos parques urbanos

Atualmente precisamos pensar na necessidade de integração das questões urbanas e ambientais, questões que anteriormente eram tratadas de forma separada, nos leva a procurar meios e estratégias que possam resolver esse problema inerente às sociedades urbanas e contemporâneas, entre esses meios e estratégias inclui-se os parques urbanos.

Décadas atrás, as questões referentes ao ambiente urbano ainda não se encontravam definidas como nos dias atuais, a relação entre o crescimento urbano, a preservação ambiental e a qualidade de vida,dessa forma, os parques tinham funções mais voltadas para a estética e o lazer. A partir da década de 1980, surgem as necessidades de tratar o espaço urbano como um espaço em constante evolução, vinculado aos problemas ambientais e à qualidade de vida dos habitantes.

Os Parques urbanos então ganharam relevância no cenário multidisciplinar das ciências ligadas ao urbanismo e meio ambiente. o Ambiente urbano sofreu grandes alterações com a primeira Revolução Industrial, na Inglaterra, Alemanha e nos Estados Unidos.

As grandes fábricas do período tinham a necessidade de mão de obra, dessa forma, eram trazidas dos campos para a cidade, onde ocorreram as modificações no estilo de vida da população.

Os Parques Urbanos ganharam força e importância nesse período, onde, para minimizar as tensões da vida cotidiana, os espaços livres surgiram, para amenizar os problemas sociais e ambientais urbanos, que se tornaram extremamente graves.

Haja vista que muitos outros parques já existiam desde o período do império para as classes altas, os parques foram mudando o seu caráter das pessoas que frequentavam e seus usos, trazendo aos grandes aglomerados urbanos espaços de descompressão com fácil acesso e para todos.

Os Parques são de suma importância para as grandes cidades, visto que, a população tem necessidade de espaços abertos e com vegetação, e a preocupação com esta tipologia de espaços abertos se torna mais forte a cada ano que passa.

Central Park - Nova York

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4.3.Os Parques Urbanos no Rio de JANEIRO

Os Parques Urbanos Cariocas: O primeiro parque construído no Brasil foi o Passeio Público em 1783 na cidade do Rio de Janeiro, projeto de Valentim, remodelado em 1860, por Auguste Marie François Glaziou que projetou também a Quinta da Boa Vista em 1869 e o Campo de Santana em 1873, todos na capital carioca.

No final do século passado, grandes transformações urbanas aconteceram em Paris, promovidas por Haussmann, tendo Alphand como paisagista. Parte significativa destas intervenções, os espaços públicos ajardinados e arborizados foram implantados como símbolos de modernização.

O Rio de Janeiro, sob influência da metrópole francesa, adotou os padrões europeus através das reformas em suas principais áreas verdes, elaboradas por Auguste François Marie Glaziou.

Estas áreas verdes, posteriormente chamadas parques, permitiam uma interação com a população, diferente da proporcionada pelas praças.

As praças eram espaços populares, destinados ao convívio social, à troca e ao comércio, onde predominavam a espontaneidade e a liberdade.

Os parques começaram por estabelecer uma relação mais formal e disciplinada com os usuários, através da contemplação da natureza. No século XX, com a valorização do lazer ao ar livre, os parques passam a ter uma relação mais interativa com seus usuários.

Os parques urbanos no Brasil, podem ser definidos como ecléticos, como o Parque Lage, pois combinam elementos geométricos franceses, com traços sinuosos do paisagismo inglês, Modernos, como o Parque do Flamengo projetado por Roberto Burle Marx , representante do Movimento Modernista no paisagismo e contemporâneos, como o Bosque da Barra e o Parque do Mendanha.

Passeio Público Parque do Flamengo Parque Lage Parque Serra do Mendanha Parque da Cidade Parque Penhasco Dois Irmãos Campo de Santana Parque Ecológico de Marapendi Parque Dakes de Mattos Parque Tom Jobim

Parque Eduardo Guinle Parque Garota de Ipanema Parque Marcello de Ipanema Parque Ari Barroso Parque Chico Mendes Parque Ecológico da Prainha Bosque da Freguesia Bosque da Barra Jardim Zoológico

Aterro do Flamengo

Quinta da Boa Vista

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4.4. Parques Urbanos Lineares

Parques Lineares:

Os parques lineares são uma tipologia de parques essenciais para um planejamento urbano que incorpora recuperação ambiental e convivência urbana.

Envolve novos ambientes agradáveis, ricos em áreas verdes e espaços de lazer e contemplação, normalmenta para a recuperação de uma área da cidade.

A idéia destes parques vão desde o desenvolvimento de grandes eixos, boulevares ou avenidades para estruturar a paisagem das cidades, chegando até a grandes propostas de corredores verdes, ou o que chamamos então de parques lineares.

De forma geral, podemos dizer que os parques são uma rede de espaços que contém elementos lineares planejados e projetados, e pode ser por alguns motivos, como ecológicos, recreativos, recuperação de rios, culturais ou até mesmo estéticos.

O conceito sofreu muitas transformações ao longo das últimas décadas, contribuindo para que se começasse a ver essa tipologia de parque como uma forma de paisagem urbana útil para fazer frente a novas necessidades e desafios em questão de proteção ambiental e dos locais ameaçados nas cidades, como por exemplo, proteção contra riscos de enchentes, controleda erosão, melhora da qualidade da água, entre outros aspectos.

Atualmente, esses desafios coincidem com a realidade da expansão urbana nas cidades.

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4.4. Parques Urbanos Lineares

Nos últimos anos foram registrados uma importante expansão tanto nos grandes centros urbanos como em cidades de médio porte. Caracteriza-se essas expansões em termos gerais por ocupações irregulares do solo. O Brasil apresentou uma urbanização particularmente rápida desde a décade de 1970. Segundo o Censo de 2010, cerca de 84% da população vive em zonas urbanas.

Dessa forma, as regiões com vazios urbanos e áreas naturais protegidas foram pressionadas de forma à serem expandidas.

As cidades basileiras tem uma carácterística que são grandes números de rios e córregos que atravessam as cidades, e na sua Recuperação do Rio Manzares - Madríd maioria se encontram poluídos, aumentando o risco de inundações. É neste cenário que os Parques Lineares inicialmente começaram a aparecer, de forma a revitalizar rios e córregos trazendo outros usos para o que está próximo ao mesmo, trazendo reconfigurações dos espaços urbanos, incentivando as atividades físicas e recreações.

Hoje em dia os parques lineares aparecem em outros cenários, não só em locais com riscos de inundações, mas também em locais que foram abandonados por causa do crescimento desordenado das grandes metrópoles.

Os mesmos aparecem abaixo de viadutos que se tornaram espaços degradados e com riscos de marginalização, linhas de trem e bondes que foram abandonadas com o passar dos anos, ruas e avenidas que foram modificadas para receber caráter de parque e entre outras tipologias.

High Line - linha de trem desativada na cidade Nova York

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4.4. Parques Urbanos Lineares

Underline - recuperação de espaço abaixo de viaduto

cheonggyecheon stream - Córeia do Sul

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5.Referências Arquitetônicas

5.1. LOW LINE . NOVA YORK

O Projeto Low Line, é um projeto que faz refêrencia ao High Line, uma antiga linha de férrea desativada na cidade de Nova York.

O Low Line, é um antigo terminal de bondes subterrâneo que está abandonado desde 1948, com 1,5 quilômetros de extensão e um pé direito de 7 metros, localizado no Lower East Side em Manhattan. A idéia é que o local se torne um Parque Linear, com locais para caminhar, brincar e fazer piquiniques por exemplo.

Dois arquitetos do escritório Raad Studio tiveram a iniciativa de converter este enorme espaço abandonado sob a rua Delancey em Williansburg, o antigo terminal dispõe de seis mil metros quadrados de área não utilizada.

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5.1. LOW LINE . NOVA YORK

O projeto inicialmente teve o nome de Delancey Undergroud, porém ele ficou popularmente conhecido com Low Line.

Ransey e Barasch, os criadores do projeto, tiveram que avaliar inúmeras vezes a viabilidade do projeto com a Metropolitan Transportation Autority, para o Low Line ganhar o financiamento.

Porém, o projeto ganhou enorme proporção dos moradores, que criaram uma organização por trás deste sucesso para arrecadar fundos, mesmo com o projeto ainda não tendo um valor estimado de custo.

A idéia inovadora de transformar um espaço escuro, frio e abandonado em um parque público com vegetação natural gerou adoração por todos.

Estação de bondes desativada em 1948

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5.1. LOW LINE . NOVA YORK

Low Line Lab: Porém, para que esse projeto ganhe vida, foi criado o Lowline Lab, que está localizado em um antigo mercado, o mesmo imita as condições do endereço original.

Dessa forma, os Arquitetos testam a forma com que o Parque ganhará a luz natural e ter o cultivo da vegetação e de árvores, testando a tecnologia da captação de luz solar, que consiste em um sistema que bombeia a luz do sol para o subterrâneo através de cabos de fibra óptica, permitindo então que o Parque se concretize.

Além disso, é necessário arrecadar fundos para que o projeto seja executado, assim moradores de Manhattam podem conhecer a idéia do projeto e fazer doações.

O Low Line já é conhecido e adorado por todos os maradores do bairro, onde tanto as autoridades locais quanto os moradores estão se mobilizando para que a área em questão tenha algum uso público.

A equipe espera tornar Lowline Lab como “um laboratório em todos os sentidos da palavra”. Durante este experimento, a equipe irá reunir dados constantemente e observar o ambiente construído. Ramsey espera utilizar o Laboratório para quatro aspectos principais: testar a habilidade em capturar luz, aprimorar a seleção de plantas, criar uma experiência imersiva e desenvolver seu uso como um espaço público.

Cultivo de vegetação em ambiente fechado por cabos que bombeiam luz solar.

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O sistema de “Clarabóias remotas” perimitem a coleta e distribuição de luz direta de cima do solo para o nível subterrâneo aonde ficará o Parque.

Os tubos permitem a transmissão de luz em comprimentos de onda necessários para suportar a fotossíntese, permitindo o crescimento da vegetação.

Para essa captação de luz solar temos a placa solar como receptora da luz, e paralela a ela o coletor dessa luz que passará pelo cabo de fibra óptica levando a luz para o subterrâneo.

Porém essa teconologia tem algumas restrições , que seria o “sol fixo” aonde a placa capta o sol e joga para o subterrâneo, ela tem um limite de alcance.

No caso do Low Line Lab seriam três deles espalhados pelo laboratório de testes, assim a equipe teve que se adaptar a uma iluminação fixa no espaço.

Medir e mapear essa distribuição se tornou de suma importância no processo do proje-

Mapeamento dos “sóis” e seu alcance horizontal dentro do laboratório

to para que ele venha se tornar real.

Os Arquitetos responsáveis iniciaram o mapeamento de níveis de luz no espaço em unidades de luz, e descobriram que a distribuição de luz foi projetada tanto verticalmente como horizontamnente, com isso, tornou-se indispensável o uso da topografia no projeto.

Vários tipos de plantas de diferentes tamanhos no Low Line Lab

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5.2. PARQUE CENTRO BURIES . MÉXICO

Localizado na cidade de Santa Fé , no México a proposta é revitalizar uma praça já existente no coração do bairro e trazer um shopping subterrâneo com enormes três aberturas na extensão da praça com intuito de trazer iluminação e ventilação natural.

Em seu programa temos na parte de nível da rua grandes espaços abertos de contemplação, ciclovias, espaço para eventos, arborização,espelhos d’agua e entre outros.

Abaixo do nível da rua teremos shopping com toda sua programação de lojas e praças de alimentação.

Manteve-se um parque com jardins e árvores na superfície. Sob ele, são 65 mil metros quadrados de área construída separados em seis níveis: dois para lojas e quatro para estacionamentos.

As aberturas em grande escala na praça trazem a iluminação e ventilação natural para essa estrutura subterrânea, além disso o empreendimento visa a sustentabiilidade, colando ao longo do local placas de captação solar, captadores de águas pluviais, uso de materiais biodegradáveis.

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5.2. PARQUE CENTRO BURIES . MÉXICO

São 65 mil metros quadrados de área construída, em seis níveis: dois para lojas e quatro para estacionamentos abaixo da Praça já existente que foi totalmente modificada para receber os vãos para o Centro Buries.

O nível do shopping está dividido em três pavimentos, e abaixo mais quatro pavimentos de estacionamento que comportam 1.600 veículos.

A Praça aonde se localizará o projeto é um centro comercial da cidade de Santa Fé, e o espaço em questão estava em caráter de abandono, com a revitalização da Praça e o Shopping subterrâneo esta área ganhará vida novamente e novos usos.

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5. Referências Arquitetônicas

Além disso, o projeto do Parque tem como diretriz a Sustentabilidade, iniciando pelas aberturas em grande escala para a estrutura subterrânea, levando iluminação e ventilação natural. Ao longo da praça terão placas de captação solar, captadores de águas pluviais e o uso de materiais biodegradáveis.

No nível da rua temos os grandes espaços abertos com ciclovias,espacos para eventos, espelhos d’agua e entre outros ambientes de contemplação . A idéia do projeto é trazer vida a uma área que perdeu seu uso conforme o passar do tempo.

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5.3. parque educativo san vicent

San Vicente Ferrer é um município localizado ao leste da Antioquia, a 2150 metros acima do nível do mar, em uma região montanhosa com um clima de frio constante. 70% dos seus habitantes são agricultores. Seu pequeno centro é composto por uma estrutura urbana "orgânica", dispostas em uma topografia irregular e íngreme. O lote destinado para o Centro Comunitário está localizado na borda do centro da cidade, e é um fragmento de uma montanha que foi previamente cortada e aplainada em três lados do seu perímetro, deixando uma superfície elevada e inclinada. Os desenhos e petições da comunidade foram consistentes sobre o desejo de ter um edifício com um pátio central e sobre a possibilidade de ter um teatro ao ar livre. as características topográficas do terreno e do programa educativo definido pelo governo.

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5.3. parque educativo san vicent

A via de pedestres e veículos que conecta o parque educativo ao centro urbano articula-se a uma nova rampa de acesso que atravessa o edifício e seu pátio escalonado em direção aos terraços públicos de cobertura a partir dos quais se pode observar a paisagem do entorno e voltar ao circuito na borda urbana.

Cada espaço interno possui uma abertura zenital orientado para receber luz indireta e correntes frias de vento norte-sul obstruídas pelos dois braços do edifício, permitindo um clima ameno no pátio interno, que atua como cenário ao ar livre.

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5.4. promenada

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A “Promenada” de Velenje é um importante espaço da cidade além de ser uma importante via. É um dos eixos centrais do centro de Velenje, uma jovem cidade projetada na década de 1950, com base no ideal modernista da cidade jardim; como tal, é única no espaço esloveno. A renovação do Promenada representa o primeiro passo para a revitalização gradual do centro. Sua função é abastecer a cidade com os programas faltantes e ajudar a recuperar o seu caráter original de uma cidade-em-um-parque. Uma renovação bem sucedida, informado pela consciência das excessivas superfícies destinadas para o circulação deve reunir dois requisitos aparentemente em desacordo com o outro: “Mais verde e mais programa.”

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5.4. promenada

Através da renovação, a grande conexão direta com um início e fim claramente delineado passou por uma transformação de uma seqüência de micro-ambientes, de grandes superfícies conectadas por caminhos mais estreitos, ligeiramente torcidos. Essas instâncias de alargamento (como praças) apresentam elementos concretos atrativos urbanos (como bancos), cujo arranjo cuidadoso diminui o ritmo dos usuários e proporciona foco, enquadrando o espaço para o conteúdo do programa extra acontecer. Como o caminho se retorce ao longo dos edifícios circundantes, dá origem a espaços abertos contidos maiores, permitindo a expansão futura.Na fase inicial, todos esses espaços públicos recém-formados são simples e de grande eficácia em termos de custos, definidos como superfícies de areia ou grama. As superfícies de areia, em particular, representam um meio termo bem-sucedido entre a grama e os demais espaços pavimentados da cidade e permite uma ampla gama de utilização com investimento modesto.

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O passeio existente foi criado pelo fechamento da estrada ao tráfego há quase trinta anos.

Apesar de ter sido re-pavimentado, uma transformação suficientemente profunda nunca ocorreu e a avenida manteve o caráter de uma estrada, demasiado grande e bastante monótono devido à falta de conteúdo. Tem sido uma espécie de espaço híbrido entre uma estrada e uma superfície destinada aos pedestres - principalmente por um percurso reto que conduz rapidamente os usuários do Complexo da Escola Secundária e do Centro de Saúde Comunitário para o interior do centro da cidade, sem fornecer qualquer animação para os transeuntes.

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5.5. estação uruguai

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A Estação Uruguai localizada no Bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, faz parte da extensão da Linha 1 do Metrô, ocupando o antigo estacionamento de trens e carros, conhecido como “Rabicho da Tijuca”. O espaço, com pés direitos reduzidos e vãos estruturais limitados não comportavam as necessidades de uma estação de metrô.

Para a implantação da estação foi necessário adequar a estrutura existente, que inviabilizava o embarque e desembarque de passageiros, no nível da plataforma. A malha de 138 pilares existentes na plataforma foi substituída por apenas 23 pilares metálicos (em formato de árvore) localizados no centro da plataforma. A substituição da estrutura foi feita em duas etapas: primeiro foram localizados os novos pilares, fazendo a transferência de cargas de forma a não prejudicar a estrutura existente, e posteriormente foram retirados os pilares antigos. Nas extremidades da plataforma, onde os pilares originais foram mantidos, localizam-se os elevadores e escadas de acesso ao mezanino e as salas técnicas.

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5.5. estação uruguai

Os mezaninos, divididos em dois (Sul e Norte), estão localizados nas extremidades da estação, abaixo da Rua Conde de Bonfim. Os acessos à estação, implantados na Rua Conde de Bonfim foram executados em estaca prancha metálica, método construtivo utilizado para minimizar desapropriações e reduzir custos. As salas técnicas de ventilação estão localizadas entre os dois mezaninos.

O espaço existente, por se tratar de um estacionamento que não recebia público, possuía muitas irregularidades em sua estrutura. O partido arquitetônico procurou amenizar tais irregularidades através da utilização de luminárias, forros e painéis metálicos. Sobre os painéis e estacas prancha foi desenvolvido um projeto cromático que, aliado aos painéis espelhados, traz amplitude à estação.

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6.Diretrizes

6.1. Propostas Projetuais

Partido: A proposta para este presente trabalho visa modificar e trazer vida a um trecho de um bairro que teve um grande crescimento populacional conforme o passar dos anos e conta com poucos espaços abertos e áreas de lazer no seu entorno.

Por ser um terreno átipico, de forma subterrânea, a busca é termos um caráter de projeto que integre a rua que passa acima do trecho subterrâneo, caminhos livres em forma de parque, unindo esses dois níveis.

Infelizmente no Brasil não temos a cultura de projetos abaixo do nível da rua, até mesmo por que contamos com um calor predominante na maior parte do ano, e dessa forma não se é “atrativo” estar em um local aonde não teríamos ventilação e nem luz natural.

A diretriz desse projeto é ter a Rua Conde de Bonfim como um enorme mezanino para o subterrâneo em questão, onde pode-se caminhar e usurfruir do comércio existente na rua, ou descer pelos grandes acessos e usurfruir dos espaços para caminhar em local mais fresco,sentar num restaurante com uma boa música, ou até mesmo somente sentar e descansar.

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1º Passo: Abertura de Vãos na Rua Conde de Bonfim iniciando o processo de troca visual entre o Rabicho da Tijuca e a Rua.

2º Passo: Trazer comércios para a área subterrânea afim de gerar renda e movimentação na área.

3º Passo: Com a área ocupada,altera-se o traçado viário em alguns trechos e mudança em algumas linhas de ônibus, diminuindo o tráfego na rua, aumentando áreas permeáveis com foco no pedestre.

4º Passo: Implantação da vegetação na área, aproximando a rua com o subterrâneo, gerando espaços de trocas.

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6.2 Camadas de Projeto

Viário: A malha viária não sofre alterações, somente em sua dimensão para priorizarmos o pedestre a aumentar as áreas permeáveis

Ciclovia: A insersão de uma Ciclovia integrada a malha viária do bairro, saindo da Rua Conde de Bonfim o canteiro central para a entrada da mesma, gerando mais uma forma de conexão no bairro,

Aberturas para o Rabicho: A implantação das aberturas pela Rua Conde de Bonfim, afim de integrar com o Rabicho, criando duas malhas de Parque, com a função de valorizar a natureza no bairro.

Camadas interligadas: Temos um cenário na Tijuca que vemos na maioria dos grandes aglomerados urbanos, que são os grandes paredões de edifícios por entre as ruas, empenas, muros e asfalto. No bairro em questão podemos contar com algumas árvores pelas calçadas, minimizando de certa forma a sensação de clautrofobia desses edifícios.

Na intervenção proposta, faz-se necessária o aproveitamento das áreas vazias para novos usos, integrar a esse contexto uma ciclovia, gerar convívio dos moradores com a áreas verdes do bairro e priorizar o pedestre, que nos dias atuais não está em destaque quando falamos de bairros e cidades como contexto geral.

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Espaços de Convivência Praça/Boulevard Anfiteatro Espaço destinos a eventos do bairro Biblioteca Espaço para atividades culturais (exposições e apresentações)

Banheiros Mobiliário urbano integrado a malha projetada Bicicletário Ciclovia e espaço de circulação Restaurantes e Pubs Rampas de acesso ao subterrâneo ao longo da extensão do projeto grandes aberturas ao longo da Rua Conde de Bonfim Vegetação

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6.3. Malha Viรกria

Legenda:

Para podermos criar os vãos para o Rabicho para a entrada de ventilação e iluminação natural, a malha viária da Rua Conde de Bonfim teve que ser alterada.

As aberturas foram criadas mais próximas aos edifícios, ocupando uma parte da calçada a e da rua, de forma alternada.

O número de faixas não foram alterados, sendo duas para cada sentido, porém, o canteiro central saiu para a entrada de uma ciclovia.

Ciclovia Rua Abelardo Chacrinha Barbosa reduzida a somente uma faixa Rua Conde de Bonfim com nova malha, duas faixas em cada sentido

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6.4. Sentidos

Não haverá nenhuma alteração no sentido das ruas, somente o fechamento de uma delas, Rua Abelardo Chacrinha barbosa em somente um trecho.

A Rua Conde de Bonfim que será alterada mantém os mesmos dois sentidos, com as duas faixas de cada lado e a ciclovia central para os dois sentidos também.

Legenda:

Ciclovia Rua Conde de Bonfim com nova malha, duas faixas em cada sentido Indicação do sentido das ruas

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6.5. Ciclovia

No bairro não temos nenhuma forma de transporte alternativo, como as ciclovias, dessa forma, a idéia é criar uma ciclovia na Rua Conde de Bonfim, que é a via principal do bairro.

O Recorte do projeto, que vai da Rua General Roca a Rua Clóvis Beviláqua, teremos a ciclovia que passa entre os dois sentidos da Rua, e também teremos rampas de acesso com as ciclovias para o Rabicho da Tijuca, onde também teremos áreas aonde os ciclistas podem circular.

Legenda:

Ciclovia pela Rua Conde de Bonfim Ciclovia passando pelo Rabicho ds Tijuca Aberturas para o Rabicho

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6.6. Zoneamento

Temos como caráter predominante no zoneamento do projeto a divisão de três zonas: A primeira zona contempla um área com mais movimento por ser mais próximo a Praça Saens Pena, o maior polo comercial do bairro, dessa forma neste perímero será inserido um Polo Gatrônomico contemplando bares e restaurantes gerando renda e movimentação na área. Além disso, com os grandes acessos ao Rabicho, criaremos espaços de convivência e espaços para eventos.

Na zona 2, mais próxima ao Tijuca Tênis Clube, temos na rua vazios urbanos onde podem ser utilizados para maiores vãos, sendo assim , será o corredor cultural e de convivência urbana, com um grande anfite-

atro a céu aberto, espaços para atividades culturais, boulevard e áreas de convivência, teremos também nessa área as decidas/subidas para a ciclovia que será implantada na Rua Conde de Bonfim.

Na última área determinada como zona 3, temos um uso mais residencial, sendo assim, será um setor onde teremos a implantação de uma biblioteca, áreas de descanso e espaços para a contemplação, sendo assim, uma área mais calma destinada a quem prefere locais mais tranquilos.

Haja vista que o parque é de grande extensão, teremos banheiros públicos, bicletários,ciclovia e mobiliários urbanos nas três zonas.

Legenda:

Zona 1: Gatronômica Zona 2: Cultural Zona 3: Contemplativa

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6.7. Programa

Legenda:

Ciclovia

Os acessos para o Rabicho se espalham por toda a Rua Conde de Bonfim por grandes aberturas, trazendo iluminação e ventilação natural, além disso, se cria um atrativo para descer pelas rampas ou escadas e caminhar pelo subterrâneo, visto que, no Brasil não temos a cultura de espaços abaixo do nível da rua.

Todos os acessos contam com grandes espaços de convivência ao descer e também em algum deles com a descida ou subida da ciclovia que passa pela rua.

Anfiteatro Boulevard Parque para crianças Restaurantes e Bares Biblioteca Espaços de lazer e convivência

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Vista área Rua Conde de Bonfim esquina com a Rua General Roca mostrando as primeiras aberturas que darão acesso a primeira zona com os Restaurantes e Pubs, a parte mais movimentada que também terá vida noturna.

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Rua Conde de Bonfim esquina com a Rua General Roca mostrando o primeiro acesso a primeira zona com do lado direito, sentido de quem sobe em direção ao Alto da Boa Vista

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Vista aérea da Rua Conde de Bonfim, mostrando as esquinas da Rua Pinto de Figueiredo e a Rua Abelardo Chacrinha Barbosa, nessa vista podemos ver as grandes aberturas feitas na esquina com a Rua Pinto de Figueiredo pois é a área com maior potencial.

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Rua Conde de Bonfim, mostrando as esquinas da Rua Pinto de Figueiredo, podemos ver a grande abertura feita na esquina com a Rua Pinto de Figueiredo pois ĂŠ a ĂĄrea com maior potencial.

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Vista aĂŠrea da Rua Conde de Bonfim na altura do Tijuca TĂŞnis Clube, mostrando a esquina da Rua Abelardo Chacrinha Barbosa, rua que da acesso ao clube pela lateral.

Nessa imagem podemos visualizar a proporta de grande abertura para a frente do clube e sua lateral.

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Rua Abelardo Chacrinha Barbosa, rua que da acesso ao clube pela lateral.

Podemos visualizar as grandes aberturas propostas para a lateral do clube e as passagens por cima da mesma.

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Abertura feita na Rua Pinto de Figueiredo, nessa imagem podemos ver com a rua se relaciona com os acessos ao subterrâneo.

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Nesta imagem podemos ver a abertura da Rua Conde de Bonfim esquina com a Rua General Roca, onde temos passagens pelos meio dos vãos por passarelas e a área subterrânea

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Nesta imagem podemos ver a abertura da Rua Conde de Bonfim esquina com a Rua General Roca por dentro do Rabicho ds Tijuca, entendendo a relação entre o mesmo e a Rua.

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6.8. ESPACIALIZAÇÃO

Nesta imagem podemos ver a abertura da Rua Conde de Bonfim esquina com a Rua General Roca, na abertura feita olhando para dentro do Rabicho, nessa vista podemos entender a importância dos grandes vãos para atrair o público e trazer iluminação e ventilação natural, já que contamos com o é direito reduzido da área de intervenção.

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Bibliografia

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Trabalho Final de Graduação 2017.1