NA TRINCHEIRA

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NA TRINCHEIRA Bauru, julho de 2016

Jornal do Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

ANO VIII - Nº 372

RUMO A GREVE GERAL

Trabalhadores vão ás ruas protestar no Dia Nacional de Lutas da CSP-Conlutas

Fora Temer, fora todos!!!

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m várias cidades do país os trabalhadores, estudantes e movimentos sociais da cidade e do campo foram às ruas para em atos públicos dizer em uma só voz: - “Nem Temer, nem Dilma! Fora todos eles e novas eleições gerais, com novas regras!”. Em São Paulo, o ato aconteceu no vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo). O ato teve como objetivo denunciar as políticas do governo Temer que pretende retirar direitos dos trabalhadores aprovando reformas, como: a da previdência, a trabalhista, o PLP 257 e o ajuste fiscal. Todos eles vão diminuir drasticamente o investimento em saúde, educação e das áreas sociais. Esses ataques passaram pelo Congresso corrupto e reacionário, que é financiado pelas empreiteiras

investigadas na Lava-Jato. Por esse motivo defendemos a necessidade de eleições gerais, com a previsão de revogação dos mandatos. Ou seja, qualquer parlamentar poderá ter seu mandato revogado, cancelado, a qualquer momento pela população. Só assim não teremos mais figuras repugnantes no poder, como Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Como parte do Dia de Luta promovido pela CSP - Conlutas os profissionais da educação realizaram uma grande passeata na Capital Federal para denunciar o caos da educação pública que contou com a participação de milhares de professores. Esta atividade marcou também o início do 2° ENE da CSP-Conlutas (Encontro Nacional da Educação), que reuniu em Brasília professores de todo o país nos dias 16 a 18 de junho, em Brasília.

Infelizmente, o Sindicato dos Bancários de Bauru não esteve presente nesta jornada de lutas, realizada no dia 16 de junho. Isto porque, alguns diretores preferiram realizar uma “visita” aos bancos da área central de Bauru no dia 10, não por acaso, no mesmo dia em que a CUT, CTB, MST e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizavam atos pelo Brasil. Lamentável a postura da FNOB que não construiu o dia 16 de junho com a CSP-Conlutas e apostou no isolamento. Mas esta postura não é nova. No dia 1° de Maio a FNOB também isolou do debate político nacional os bancários de Bauru e região, quando deixou de participar do ato do Dia dos Trabalhadores da CSP-Conlutas, na avenida Paulista. Com isso o sindicato não deu sua contribuição para ala-

s o m So

MNOB

MOVIMENTO NACIONAL DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA

vancar as lutas em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários. Não é desta forma que vamos derrotar os ataques do governo interino de Michel Temer. Ainda é tempo de participar! #Vamosaluta


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Um jornal a serviço dos bancários

Congresso Nacional do Banco do Brasil aprova pauta da Campanha Nacional de 2016

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27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB) reuniu, em São Paulo, 323 delegados e delegadas entre os dias 17 e 19 de junho, no Parque Anhembi. Na ocasião, foram aprovadas as reivindicações específicas para a Campanha Salarial Nacional de 2016. Também, por unanimidade, foi aprovado o indicativo de greve geral em defesa dos direitos dos trabalhadores e pelo Fora Temer. O Congresso apresentou pequenos avanços, entre eles, a aprovação do fim da imposição de metas, reposição das perdas salariais, aumento real e valorização do piso. Uma novidade foi a aprovação da possibilidade de filmar as negociações para que sejam transmitidas pela internet, uma das reivindicações da categoria. No geral, ficou evidente que o congresso ainda é controlado pela CUT e que a construção da pauta não atingiu seus objetivos, rebaixando as reivindicações da categoria. O centro do Congresso foi a defesa da CONTRAF da existência de um golpe do país que afastou Dilma do governo. Nós do MNOB combatemos está afirmação e mos-

Angelo Argondizzi, conselheiro fiscal da CASSI, Juliana Donato conselheira do CAREF.

tramos que essa política além de não ter nada a ver com realidade divide os trabalhadores. Infelizmente foi aprovado o atual modelo de negociação que dilui os bancos públicos dentro de uma mesa única. Também não foi aprovada na

Bancárias em luta

A grande novidade do Congresso foi a realização de uma reunião com as bancárias cujo objetivo foi discutir as demandas das trabalhadoras em seu ambiente de trabalho e no movimento sindical. A proposta, que não estava prevista na programação do evento, reuniu grande parte das mulheres presentes e gerou uma mobilização que garantiu a aprovação da paridade de gênero para o Congresso de 2017.

dical.

A partir do próximo ano as delegações deverão ter o mesmo número de homens e mulheres. Essa decisão vai aumentar a participação das mulheres, garantindo mais representatividade feminina. Ao fim foram aprovadas moções contra o assédio sexual no ambiente de trabalho e também no movimento sin-

Infelizmente a pauta aprovada na reunião das mulheres e que foi encaminhada para CONTRAF/CUT não pode ser lida em plenário. Em uma atitude que mostra o desprezo pela organização das mulheres o coordenador da CONTRAF/CUT, Wagner Nascimento não permitiu que ela fosse lida em plenário. Participe e dê sua opinião, #Lutamulher

Por que é importante participar dos congressos?

pauta a PLR linear, nem reposição das perdas salariais e nem a luta pela volta do antigo PCS. O resultado dos congressos do Vamos continuar com o markeBB e da CEF mostram como está certing da CONTAF/CUT que diz que luta ta a posição do MNOB de participar por reajuste real quando nossas perdesses eventos. das da era FHC não são nem reivinNo congresso da CEF as opodicadas. sições derrotaram por estreita margem de votos a Articulação, aprovando a entrada na pauta da reposição de perdas salariais e a realização de um encontro de isonomia. No Banco do Brasil, se os sindicatos do Rio Grande do Norte e Bauru levassem o conjunto de delegados que tinham direito teria sido possível também impor derrotas à Articulação. Além disso, a participação ativa das mulheres no congresso demosSaudamos os setores da FNOB trou como existe contradições dentro como Messias de São Paulo e UCS, da corrente majoritária. Foi uma vitóde Pernambuco, que perceberam o ria aprovar uma resolução que critica erro de não participar e resolveram ir a direção da Contraf por colocar muaos congressos. lheres como enfeites nas mesas teEsperamos que FNOB de Baumáticas, sem que estas tivessem paru perceba que o isolamento e o sectarismo não favorecem o avanço na peis de destaques e outra resolução luta pela construção de uma nova di- que critica o assédio sexual dentro do reção de bancários no país. Espera- movimento sindical. O retrocesso foi a ausência do mos que eles percebam também que Sindicado dos Bancários de Bauru e não existe contradição em apresentar Região/CSP-Conlutas, que no último a pauta alternativa e participar dos congresso participou e este ano ficou congressos de bancos e da conferênde fora. cia nacional.

Aplausos


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Cenário político nacional interfere no andamento dos debates do 32º CONECEF

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CONECEF (Congresso Nacional de Empregados da Caixa Econômica Federal) deste ano ocorreu num clima de tensão por causa do cenário imposto pelo impedimento de Dilma/PT e com muitas dúvidas quanto à postura da Articulação/CUT neste cenário. Ainda que as oposições presentes não estivessem em grande número, assim como nos outros anos, a ação em todos os espaços refletiu a construção de uma unidade. Juntamente com outras organizações e centrais sindicais (CTB e INTERSINDICAL), que sempre atuavam como escudo da burocracia sindical conseguiu impor ao campo majoritário da CONTRAF significativas derrotas, como trazer novamente para a pauta de reivindicações a reposição de perdas e a construção do Encontro Nacional de Isonomia. Apesar da burocracia e da falta de democracia no encontro, avançamos no debate de gênero e aprovamos para os próximos CONECEF´s a participação igual entre homens e

Otácilio Ramalho, MNOB Rio de Janeiro

mulheres em todas as mesas. Também foi aprovado o custeio para que mães ou pais com crianças de até 12 anos possam participar do congresso. Construímos uma moção

de repudio à FUNCEF quanto aos participantes com benefícios não saldados que tem tido seu direito a complementação de aposentadorias negadas pelo judiciário (TST). Este ao alterar a súmula 288, na prática

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acabou com as ações contra a FUNCEF, PREVI, PRETROS, POSTALIS, o que na prática ocorreu por pressão, inclusive de caráter financeiro, imposta pelos fundos de pensão. Ressaltamos ainda que a CONTRAF/CUT mesmo tentado dar mostras de que pretende fazer uma unidade contra o governo Temer (ser favorável ao volta Dilma), no que diz respeito aos ataques diretos que a classe trabalhadora vem sofrendo, não convenceu. A confederação deixou claro que não tem condições morais para mobilizar a categoria pela base, para enfrentar ataques deste governo Nós do MNOB e de outras várias organizações que fazem oposição a CONTRAF/CUT acreditamos que é possível avançarmos em nossas pautas de reivindicações na Conferência Nacional de Bancários em 29 de Julho. Neste sentido avaliamos que é preciso uma forte mobilização nas assembleias regionais para elegermos delegados para esta conferência.

Santander continua a desrespeitar funcionários no Brasil Senzala espanhola quer recolonizar trabalhadores e população do país

O Santander, assim como os outros bancos privados no Brasil, vem batendo recordes de lucratividade ano após ano. Só no primeiro semestre deste ano, essa senzala espanhola lucrou R$ 1,66 bilhão, valor 1,7% maior que no primeiro trimestre de 2015 e 3,3% maior que o último trimestre do mesmo ano. Esses números são absurdamente altos, se comparados com a situação econômica do país, e da grande maioria de sua população.

Mesmo diante desse lucro, que vale lembrar, é todo remetido para a Espanha, o Santander não para de demitir trabalhadores. Só no primeiro trimestre deste ano, foram fechados 970 postos de trabalho e ocorreram 4.900 demissões nos últimos doze meses, o que representa cerca de 10% do quadro do banco. Isso, além do trauma para o trabalhador que é demitido injustamente, traz uma sobrecarga de serviço para os que ficam, gerando extrapolação de jornada, devido às filas intermináveis e o conseqüente adoecimento por estresse ou por LER/ DORT. Não por acaso, o Santander lidera o ranking de reclamações no Banco Central desde janeiro, e isso não é culpa dos funcionários, que trabalham da melhor forma possível. Além desse quadro de falta de funcionários, os gerentes são cobrados diariamente por metas absurdas, o que agrava mais ainda as condições de trabalho. Basta lembrar que

no começo do ano, a capataz-mor do banco Ana Botín, enviou correspondência aos funcionários dizendo que além das obrigações que os funcionários do Santander têm no mundo todo, os do Brasil seriam cobrados e avaliados por metas. Isso escancara ainda mais como a direção do banco enxerga os trabalhadores brasileiros. E mesmo o Santander Brasil sendo responsável por 20% do lucro mundial, eles querem esfolar ainda mais os funcionários e os clientes no país. ADITIVO O Santander é o único banco privado no Brasil que possui um aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho, fruto de muita luta dos funcionários. As negociações para a renovação desse acordo começaram há alguns dias, e o banco tem se mostrado intransigente em negociar metas, assédio moral e outras cláusulas, alegando que aceita manter o aditivo atual, sem acréscimos. Isso é inadmissível, pois hoje o grande problema dos

funcionários é a cobrança por metas individuais ou coletivas. Nós do MNOB Bauru, voltamos a reafirmar que bancário não é vendedor e não pode ser avaliado por metas. Defendemos o fim das metas para qualquer segmento de funcionários. Reivindicamos também a contratação de mais bancários e o fim das demissões imotivadas, entre outros pontos. Queremos também que o aditivo seja negociado durante a campanha salarial, onde temos maior poder de mobilização para obter conquistas para os funcionários. Voltamos a alertar os funcionários do banco para que denunciem aos diretores sindicais do MNOB Bauru qualquer pressão ou ameaça que sofram no ambiente de trabalho, para que tomemos medidas contra gerentes que incorporam o discurso do banqueiro. Os funcionários do Santander são os grandes responsáveis por esses lucros e têm de ser tratados com respeito.


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Você já recebeu o cheque da devolução do imposto sindical? Membros da diretoria (MNOB) foram contra demissão do Dr. Arthur Monteiro

Como era tradição no sindicato, antes da gestão da FNOB, desde 1992, todos os anos, os bancários da base de Bauru recebiam seu cheque nominal referente ao desconto arbitrário de um dia de trabalho. No entanto, já estamos entrando no mês de julho e nada dos cheques chegarem ás nossas mãos. O sindicato de Bauru é um dos poucos sindicatos do país que há décadas fazia a devolução dos 60%, referentes ao repasse feito ao sindicato, a todos os trabalhadores da base, sindicalizados e não sindicalizados. Nós devolvíamos por princípios políticos! Fazíamos isso para garantir a independência econômica em relação aos governos e banqueiros. Sendo assim, o financiamento das atividades e da estrutura do sindicato vinha exclusivamente da contribuição voluntária dos bancários, através da sindicalização. Infelizmente, os dirigentes da FNOB têm uma posição diferente e agem de forma pouco transparente e ardilosa. Por exemplo: para que a categoria não saiba que este dinheiro já está nas contas do sindicato, pararam de apresentar o balancete trimestral e se calaram sobre o assunto. No passado isso era motivo de manchete porque nos orgulhávamos dessa atitude.

Este ano a CSP-Conlutas, que não recebe dinheiro do imposto sindical, está desenvolvendo uma campanha de esclarecimento e conscientização dos trabalhadores sobre a natureza deste imposto e sua finalidade. Desde a sua criação, no governo Vargas, o objetivo do imposto era de atrelar os sindicatos ao Estado e frear as lutas dos trabalhadores. Nesta campanha inclusive, o sindicato dos bancários de Bauru aparece no vídeo de divulgação como referência nacional de luta contra o famigerado imposto. A pergunta que não quer calar é a seguinte: Se vivíamos e lutávamos sem o imposto sindical, por que depois de tantos anos agora vamos usar este dinheiro? Esperamos uma resposta da FNOB. Portanto, fazemos um chamado à base: vamos juntos defender a devolução integral e para todos! Vamos Juntos derrotar o Imposto Sindical.Participe! #fnobkdmeucheque

Assista ao vídeo da campanha contra o imposto sindical da CSPConlutas no link: https://www.youtube.com/watch?v=BYstb4N3AMA

Colabore com a edição deste jornal

Desde a primeira discussão em torno da demissão do Dr. Arthur, o MNOB se posicionou contra. Questionamos qual seria o motivo e ficamos sem resposta. Em nossa opinião, esta demissão é uma clara perseguição política, porque além de ser imotivada apresenta outros problemas que vão do aspecto político ao econômico. O fato da FNOB ter demitido o Dr. Arthur já é um contra-senso, ainda mais quando se negam a pagar pelo rompimento do contrato. Tentam argumentar de todas as formas, mas não tem explicação: senão tinha recursos financeiro, porque demitiu? A respeito de quando foi celebrado o contrato, pouco importa! Pois o Dr. Arthur o cumpriu exemplarmente durante todos esses anos. E se deve a um

trabalhador, tem que pagar! Mais uma vez nos solidarizamos com o Dr. Arthur. Esperamos sinceramente que esta posição da FNOB seja revista. Estão agindo como verdadeiros liberais, usando a lógica do patrão: da demissão, do não pagamento de verbas rescisórias e do assédio moral. Todas essas posturas pode ser vista no editorial da FNOB , “A mentira não há de prevalecer”, de 07/06/2014 que ainda está disponível no site do sindicato. O sindicato não é empresa, e muito menos pertence a quem quer que seja. Neste sentido, o Dr. Arthur, pelos anos de bons serviços prestados se tornou um patrimônio da categoria e não merecia este tratamento. #Pagaeufnob

Campanha de solidariedade em favor do diretor do sindicato Marcos Assis, da CEF

O companheiro Marcos Assis, o Marcão da CEF, teve retirada a sua função quando do retorno da liberação sindical. Faltava apenas 13 meses para incorporação automática e a Fnob não aceitou o rodízio entre ele e Alexandre Morales. Por conta disso, nos últimos meses tem recibo holerites muito abaixo do seu vencimento habitual. Nós do MNOB, estamos desenvolvendo uma campanha de solidariedade através de uma Ação Entre Amigos para ajudá -lo neste primeiro momento. A Ação consiste na Rifa de uma linda Fritadeira Elétrica Air Fryer, no valor de R$ 10,00 o número. Esta rifa correrá pela Loteria Federal no

dia 13/08. Participe desta Campanha: adquira a rifa, ajude e concorra!!! No entanto, esta é uma iniciativa emergencial. Uma vez que a ação para a incorporação de função pode levar algum tempo, exigimos isonomia no tratamento que já tiveram outros diretores e delegados sindicais da entidade, como no caso do próprio Alexandre Morales da CEF, antes delegado e agora diretor da Fnob. Ou seja, que se chame uma assembleia e discuta, francamente, com a categoria, e que ela decida, sobre a necessidade de se apoiar o companheiro neste momento difícil e que após a tramitação da ação, Marcão devolva os valores recebidos ao sindicato. #tmj_marcao

No começo do mês de junho a companheira Maria Bueno, diretora do sindicato, que trabalha no Banco Santander foi transferida arbitrariamente de Bauru para a cidade de Gália. Maria tem família, trabalha no banco desde 1988 e sempre trabalhou e residiu em Bauru. A transferência causou transtornos na sua vida familiar e aumentou os custos para ele chegar ao trabalho, caracterizando redução salarial. A advogada Maria Elvira Mariano en-

trou com ação judicial para reverter a situação. A transferência ocorreu como forma de perseguição a sindicalista que luta pelos direitos dos bancários. A atitude do banco é uma forma de assédio moral e uma prática antisindical. Não podemos aceitar calados o que está ocorrendo com a companheira. Precisamos ser solidários porque amanhã a vítima pode ser qualquer um de nós.

Transferência arbitrária

Sindicato dos Bancários de Bauru e Região-Oposição/CSP-Conlutas Site: www.mnobbauru.org - Facebook: mnobconlutas E-mail: seebbauru.oposicao@gmail.com


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