A
R I A U E L I G
arquitetura interiores e reabilitação M M
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A R I A UE L IG M M
SOBRE MIM
Sou natural das Caldas da Rainha, nascida em 27/05/2000.
Para além da paixão pela Arquitetura, Interiores e Reabilitação, gosto de viajar e tenho interesse por fotografia, desenho e dança - desde 2015, faço parte de um grupo dedicado a Musicais
Estou motivada para abraçar novos desafios e aprofundar os meus conhecimentos num ambiente dinâmico e criativo, que me permita aprender e crescer profissionalmente.
FORMAÇÃO ACADÉMICA
Mestrado Integrado em Arquitetura com especialização em Interiores e Reabilitação do Edificado Faculdade de Arquitetura, Universidade de Lisboa | 2018 - 2024
COMPETÊNCIAS de SOFTWARE
Rinoceros (CAD, Modelação 3D) Revit (BIM)
Twinmotion
Sketchup
COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Trabalho em equipa Pontualidade
Organização
Comunicação
Criatividade
LINGUAS
Português (Nativo)
917170072 mariamiguel arq int@gmail com Lisboa, Portugal
Inglês
currículo
desenho na cidade sotory-board
Lisboa
2º ano
casa de chá
Jardim das Necessidades
2º ano
habitação coletiva agregação
Portela de Sintra
3º ano
reabilitação do MUNHAC
Lisboa
4º ano (Mestrado)
reabilitação dos Pavilhões do Parque Caldas da Rainha
Projeto Final de Mestrado
desenho na cidade story-board
Um olhar atento sobre os detalhes que compõem a alma da cidade de Lisboa através das ruas e escadinhas, onde cada degrau guarda uma história e cada esquina revela um novo detalhe. As escadinhas, elementos tão característicos da cidade, tornaram-se o fio condutor desta exploração. Através do desenho, captou-se a sua essência: as texturas das fachadas, a irregularidade dos becos e a surpresa das vistas que se abrem no horizonte. Um exercício de observação e interpretação, onde o traço traduz não apenas a topografia urbana, mas também o caráter intimista e orgânico que torna a cidade tão única.
CASA DE CHÀ
Tapada das Necessidades 2º ano 1º semestre 2019/2020
Este projeto, inspirado na tradição japonesa, tem como área de intervenção o Jardim da Tapada das Necessidades, especificamente na zona dos Canis D Carlos
A proposta desenvolve três espaços principais: uma Casa de Chá, um pátio e um dojo, concebidos para acolher pessoas que procuram um ambiente de meditação, convívio ou apreciação do chá.
O dojo, localizado na cota mais elevada, é destinado à meditação e à prática de yoga, integrando balneários de apoio aos utilizadores Este espaço estabelece uma ligação com o exterior através da sua materialidade: fachadas compostas por ripas de madeira dispostas na vertical e horizontal que permitem a entrada controlada de luz, criando um jogo de luz e sombra que reforça o ambiente contemplativo
Na cota inferior, situa-se a Casa de Chá, que inclui uma kitchenette e instalações sanitárias Este espaço foi concebido para promover o convívio, a apreciação do chá e a contemplação do ambiente envolvente, onde se encontra uma esplanada, bancos e uma pequena plantação de chá destinada a servir a própria Casa Este espaço é delimitado por pilares laterais que sustentam o acesso à cobertura, feita a partir do dojo, oferecendo um miradouro para contemplar o Jardim da Tapada e parte da cidade de Lisboa, numa relação harmoniosa com as pré-existências.
maquete 1:200
cortes transversais
corte longitudinal
alçados
HABITAÇÃO COLETIVA | AGREGAÇÃO EM CONTEXTO
de Sintra 3º ano 2020/2021
O trabalho desenvolvido no V semestre, no âmbito da unidade curricular de Laboratório de Projeto II, teve como objetivo aprofundar as aptidões de projeto, centrando-se na reflexão sobre o tema da habitação coletiva. A proposta partiu de um contexto urbano específico para a definição de um edifício, abordando desafios projetuais que refletem a contemporaneidade e as suas exigências
A área de estudo foi a Portela de Sintra, com a intervenção localizada entre a Rua Dr. Félix Alves Pereira e a Rua Mira Serra. O exercício suscitou questões relevantes, como a criação de um novo projeto urbano que respeitasse o sentido de continuidade e definisse novas frentes de rua, promovendo uma relação harmoniosa entre o existente e o proposto
A proposta procurou responder à resolução funcional de um programa de habitação coletiva que integrasse, obrigatoriamente, dois usos distintos habitacional e comercial, organizados em pisos separados
Como ponto de partida, foi concebido um protótipo habitacional com dimensões mínimas, capaz de garantir privacidade e condições adequadas para recolhimento, descanso e trabalho, num contexto de compromisso “académico” Este protótipo serviu de base para a criação de um sistema de repetição e agregação, permitindo gerar unidade, extensão e diversidade no conjunto habitacional
Portela
maquete 1:500
REABILITAÇÃO DO MUSEU NACIONALDE HISTÓRIA
NATURAL E DA CIÊNCIA
O Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), localizado na Rua da Escola Politécnica e integrando o Jardim Botânico de Lisboa, é um edifício histórico, tendo acolhido várias instituições ao longo dos anos antes de se tornar Museu
O projeto de reabilitação do MUHNAC teve como objetivo estabelecer um equilíbrio entre continuidade e contraste em relação ao existente Pretende-se preservar e respeitar o valor intrínseco do edifício, honrando a sua essência histórica (continuidade), mas também introduzir uma intervenção contemporânea que, inevitavelmente, diverge do seu caráter original (contraste)
A primeira fase do projeto focou-se na seleção de espaços específicos do Museu para intervenção, atribuindo-lhes novas funcionalidades e uma linguagem plástica que refletisse as “Ideias de Arquitetura”.
Numa segunda fase, foi realizada a caracterização e qualificação dos ambientes propostos, detalhando revestimentos, acabamentos e materiais Estes elementos foram representados em plantas de pavimento e cortes perspectivados coloridos, destacando a relação entre o novo e o pré-existente.
O desafio principal consistiu em criar espaços que valorizassem e inovassem o Museu, incorporando elementos de continuidade, como a forma em arco, presente em diversos espaços do edifício e reinterpretada nas Ideias de Arquitetura A escolha de materiais, embora diferente dos originais, procurou dialogar com estes através da cor e textura, reforçando a harmonia entre o passado e o presente.
Lisboa 4º ano 2021/2022
ideias de arquitetura
LEGENDA DE ESPAÇOS
0 01 - Expos ção pe manen e 0 02 - C rcu ação expos ção permanente e espaço de es ar
0 03 - Armazém staff
0 04 - C rcu ação staf
0 05 - Arrumos
0 06 - S Senhoras
0 07 - S Homens
0 08 - Gab netes
0 09 - C rcu ação
0 10 - A rumos
0 11 - Átr o de segurança s af
0 12 - Gabinete
0 13 - Gab nete
0 14 - Gab nete
0 15 - Lo a
0 16 - Ci culação staff
0 17 - C rcu ação vert ca sta f
0 18 - C rcu ação ver ica staff
0 19 - Gab nete
0 20 - C rcu ação
0 21 - Gabinete
0 22 - Átr o e bi hete a
0 23 - Espaço adm n strat vo 0 24 - C rcu ação ver cal s af 0 25 - C rcu ação
0 26 - C rcu ação
0 27 - S Senhoras
0 28 - S Homens 0 29 - Espos ção emporár a 0 30 - Expos ção pe manen e 0 31 - Laborató io 0 32 - Expos ção pe manen e 0 33 - Expos ção permanente
0 34 - C rcu ação expos ção permanente e espaço de
0 38 - Expos ção
a 0 39 - A rumos/Depós os 0 40 - Arrumos ca etar a
0 41 - Ci culação vert ca
0 42 - C rcu ação
0 43 - Expos ção pe manen e 0 44 - Espaço de confecção cafe ar a
0 45 - S Senhoras
0 46 - S Homens
0 47 - Cafeta a
0 48 - S cafe ar a
0 49 - Túmulo Fernão Menezes
0 50 - Ha C rcu ação
0 51 - Arrumos
0 52 - C rcu ação ve t ca p so 1 púb co
0 53 - Arrumos
0 54 - C rcu ação
0 55 - Espaço para exposições emporár as 0 56 - Ar umos
0 57 - Expos ção emporár a 0 58 - C rcu ação vert ca sta f
0 59 - Ar umos
0 60 - Labo ató io Chim co 0 61 - A rumos
0 62 - Arrumos Depós tos
0 63 - Anf teatro Ch m co
0 64 - Arrumos
0 65 - C rcu ação vert ca p so 1 púb co 0 66 - C rcu ação
0 67 - Arrumos
0 68 - Labo atór o (ex stente)
0 69 - Sa a António For az ex sten e)
0 70 - Sa a José Júl o Rodr gues ex stente
0 71 - Ar umos
0 72 - Arrumos
0 73 - Ga e ia de c rcu ação
0 74 - Pá o, espaço para exposições emporár as e espaço de es ar
0 75 - Ga er a de ci culação
LEGENDA DE ESPAÇOS
1 01 - Espaço de exposição permanente
1 02 - C cu ação
1 03 - C rcu ação ve t ca p so 2 sta f 1 04 - Sa a de expos ção emporár a 1 05 - P anetár o
1 06 - Ci culação
1 07 - Laboratór o Cyr o Soares
1 08 - Aud tó io
1 09 - Ci culação
1 10 - Labo ató o
1 11 - C rcu ação
1 12 - Arrumos
1 13 - Cicu ação vert ca sta f
1 14 - S Homens
1 15 - I S Senhoras
1 16 - Gab nete
1 17 - Gab ne e
1 18 - Ha C cu ação
1 19 - C rcu ação vert ca sta f
1 20 - Labora ór p
1 21 - Sa a de expos ção pe manente
1 22 - Expos ção tempo ár a 1 23 - C rcu ação
1 24 - S Senhoras
1 25 - S Homens
1 26 - Ci culação
1 27 - Sa a de expos ção permanente
1 28 - C rculação ver ica p so 2 staf
1 29 - Sa a de expos ção permamen e
1 30 - C rcu ação ve t ca p so 2 sta f 1 31 - Sa a de exposição permanente
1 32 - C rcu ação ve t ca púb co 1 33 - Ci culação
1 34 - Sa a de expos ção temporár a
1 35 - C rcu ação vert ca 1 36 - C rcu ação
1 37 - Expos ção permanente
1 38 - S Senhoras
1 42 -C rcu ação ve t cal púb co 1 43 - Ar umos
1 44 - Arrumos
1 45 - Exposição 1 46 - Expos ção 1 47 - Arrumos 1 48 - Exposição
1 49 - Expos ção 1 50 - Exposição
1 51 - Arrumos 1 52 - Arrumos
1 53 - Ci culação
1 54 - Arrumos Depós tos 1 55 - Ar umos
1 56 - An i ea ro Ch mico
1 57 - C rcu ação ver cal púb co 1 58 - Laboratór o Ch m co
1 59 - Arrumos Depós tos
1 39 - S Homens 1 40 - Ci culação 1 41 - Expo ção N
corte
corte
alçado sul alçado nascente
Pv2(e)
LEGENDA DE ACABAMENTOS
Pavimentos
Pv2 - Lajetas de pedra ioz 96x40cm (existente)
Paredes
P2 - Parede rebocada e pintada cor NCS S 2020-R20B
P4 - Parede em gesso cartonado, p ntada cor NCS S 2040-Y90R
P5 - Parede em gesso cartonado, cor S 2500-N
Rodapés
R1 - Rodapé em pedra ioz (ex stente)
Tetos
T5 - Gesso cartonado suspenso cor NCS S 2040-Y90R
P4
P2
R1(e)
P5
HABITAÇÃO COOPERATIVA COMO PROGRAMA INSTRUMENTAL PARA A INTERVENÇÃO NO PATRIMÓNIO
Reabilitação dos Pavilhões do Parque, Caldas da Rainha
Projeto Final de Mestrado
2023/2024
Este projeto alia a necessidade de criar uma solução acessível para residência temporária aos elevados custos habitacionais atuais, com o objetivo de valorizar o património ameaçado pela degradação, abandono ou, alternativamente, pela alienação para fins privados, frequentemente em detrimento do interesse público Propõe-se a revitalização dos Pavilhões do Parque, edifícios com um valor patrimonial inquestionável, originalmente concebidos para consolidar as Caldas da Rainha como uma grande estância termal um desígnio que nunca se concretizou. Atualmente abandonados, os pavilhões enfrentam uma degradação contínua devido à indefinição programática que os privou de um uso adequado
Este trabalho explora a possibilidade de antecipar um novo futuro para estas pré-existências devolutas, resgatando-as do abandono e devolvendo-as à comunidade Pretende-se, assim, reabilitar o património enquanto bem comum, acessível e valorizado pela sociedade
A intervenção mínima ou suficiente é defendida como um dos princípios chave para a reabilitação, através de um projeto reversível, que não comprometa apropriações alternativas futuras ao edifício, fazendo-se adoção de estratégias flexíveis, chave mestra para a sustentabilidade presente e futura
