PORTFÓLIO
MARIA BOTELHO
“Caminhos”, Série de #5 - 2022, Técnica mista s/papel, 50x50cm (Pintura 30x30cm)
•“Caminhos”
•Série de #1/5
•2022
•Técnica mista s/tela
•50x40cm
Este projeto artístico deriva de um desafio de uma paleta totalmente diferente dos trabalhos anteriores.
Numa primeira abordagem às cores, verde-escuro e o rosa de Veneza, sobre o papel, e sem qualquer conceito ou ideia formada, começa por uni-las, como que a promover um diálogo.
As cores, circulam do verde para o rosa, e do rosa para o verde, misturando-se, fundindo-se, como que da técnica de cangiante se tratasse.
Parece haver comunicação entre elas, que sugere ao pintor a ideia de céu e terra. Sim, porque não!? Um céu verde de esperança e uma terra rosa de amor, ou vice-versa. São metáforas da qual o artista se apropria e desenvolve o trabalho nesse sentido.
A pintura vai tendo forma. Surge o branco (tinta) para suavizar algumas passagens, e o preto (tinta 3D) para acentuar outras.
Ao aplicar a tinta, com a espatula, a sua forma por vezes disforme é agressiva. Fá-lo pensar na desconstrução da paisagem que vamos tendo no decorrer dos tempos, e sugere uma nova realidade, como que a criar uma consciência humana.
“Mas, quanto mais horrendo é este mundo, mais a arte se torna abstrata” * e surrealista. Talvez para aquietar, ou não, alguns caminhos da vida.
Assim, surgem os arrendados dos caminhos, quer através da pintura, como da colagem de materiais com o efeito de suavizar essa mesma “paisagem” e o próprio EU inquietante do pintor.
No entanto, parecer haver uma trama conflituosa, que se vai diluindo com a suavidade das cores e dos “caminhos”, onde a calmaria vence o tumulto.
*Autor desconhecido.
“Caminhos”
“TRILHOS”
•4ªSérie
•2022
•Técnica mista s/papel
•65x50cm
“TRILHOS”
•3ªSérie
•2022
•Técnica mista
s/papel
•70x100cm
“TRILHOS”
•3ª Série
•2022
•Técnica mista s/papel
•70x100cm
“TRILHOS”
•2ª Série
•2022
•Técnica mista s/papel
•20,5x28,5cm
•“TRILHOS”
•1ª Série
•2022
•Técnica mista s/papel
•29x40cm
Série “Trilhos”
Este trabalho surge de uma atitude puramente formal, fruto de variadas experiências de materiais e técnicas e sem qualquer necessidade de um conceito prévio, deixando-se levar e dirigir, através da reação das cores das tintas sobre o papel, numa incessante procura, onde o acidental, o casual, o imprevisto, parece remeter para um ambiente enigmático, sonhador, talvez metafísico. Há uma boa oportunidade para o mistério, surpresas e descobertas surreais.
As cores – que remetem para a Natureza - misturam-se, entrelaçam-se, através das sucessivas camadas de tinta, criando formas espontâneas, onde nada parecia existir, nem era esperado ver. As formas reúnem-se e abrem brechas, como trilhos que fossem, uma ramificação de caminhos inquietos, e que convidam a percorrê-los e a avançar até novos enredos, por vezes conflituosos, no entanto, diluídos pela própria pintura que assim serenam. O desassossego, o alvoroço das áreas mais trabalhadas, dá lugar a um vazio que os últimos trabalhos tratam de explorar. Uma associação surge inevitavelmente: a dos trilhos da vida com as suas planícies de calmaria, de paz, mas também de emaranhados dilemas
Embora abstrata, estas pinturas sugerem uma simbiose do mundo natural com o surreal. Um universo em fusão da natureza com formas emaranhadas inexistentes. A subtileza da linguagem, porventura a mais-valia destes trabalhos, poderá ser a forma ideal de os reunir.
•Série de 10 quadros
•2017
•Técnica mista s/papel e madeira
•29x22cm
•“OFUSCAÇÃO”
Exposição coletiva “Fonte improvável” Museu de São Roque - 2017
Ofuscação
O meu projeto relaciona-se com uma determinada experiência do lugar.
O deslumbramento provocado pela luz e beleza das capelas da igreja de S. Roque acionaram em mim um jogo entre a beleza material (que se sobrepõe) e a espiritualidade e devoção (que se ocultam). Neste sentido, as imagens que apresento referem-se à dicotomia entre o material e o imaterial, entre o visível e o invisível, conjugando elementos formais e plásticos (“retirados” da própria igreja) que assentam neste diálogo que procura debater o ato de olhar sem ver.
•“Mãos com história”
•Série de 5 quadros
•2017
•Aguarela e tinta da china s/papel
•20x30cm
Mãos com história
Estes trabalhos refletem, uma vez mais, a tendência para mãos.
Mãos com uma história, que ao retratá-las, tento depreender como seriam essas mesmas mãos nas suas vidas a cores.
Cores, que aqui as restrinjo ao preto (e branco), numa técnica em aguarela e tinta-da-china.
•Série de 15 quadros
•2014
•Acrílico s/tela
•40x40cm
•Exposição individual na J.F. de Alvalade, com a mentoria do pintor António Faria
“Hands on the strings”
Hands on the strings
Esta série nasce do meu fascínio por mãos.
Vejo nas mãos, alguma história para, ou por contar.
As mãos delicadas ou rudes, novas ou já cansadas…. Todas elas me fascinam.
Decidi escolher as já enquadradas, num ambiente mais subtil, a música, e dar-lhes o merecido protagonismo.
As mãos, como que a “beliscarem” suavemente, ou não, as cordas, reproduzem um som harmonioso que me atrai.
Tentei reproduzir vários instrumentos que de algum modo elevam as mãos que os tocam.
Assim nasceu “Hands on the strings”, apropriando-me de parte de alguns trabalhos de artistas, já conhecidos.
Biografia
Desde sempre demonstrou tendência para o desenho, no entanto, a vida levou-a por outra via profissional.
Já com mais tempo para si, há cerca de dez anos, inscreveu-se no Nextart. Foi o despertar das memórias em relação ao desenho e a descoberta de inúmeras técnicas de pintura. Não mais largou esta área tão abrangente, ficando rendida a toda a arte de pintar e desenhar. Frequentou também aulas orientadas pelo pintor António Faria.
Numa incessante procura, como forma de se superar, utiliza variadas técnicas de pintura e suportes que, de alguma forma lhe possam trazer uma mais-valia ao seu trabalho.
Atualmente dedica-se à pintura abstrata onde a cor é a protagonista. Mantém o gosto pelo figurativo, sentindo uma atração, não só pela natureza, como por mãos e rostos.
Expôs na Junta de Freguesia de Alvalade, coletivamente de 2012 a 2014, sendo convidada para expor individualmente em Setembro de 2014.
Desde 2014, expõe, anualmente, na Nextart, tendo participado em 2017, na exposição coletiva no Museu de São Roque.
Em Abril de 2022, expôs na Capital Culture House, Madrid, exposição virtual com três trabalhos.
Recentemente, em Dezembro, expôs na Galeria Monumental –Pequenos Formatos 2022.
Nasceu em Lisboa, cidade onde vive e trabalha.
Currículo Maria Botelho
Lisboa, Portugal
Formação: 2019/2022 Curso de pintura abstrata (intermédio, avançado e atelier/projeto), com o pintor
Rui Tavares
2021 Núcleo Academy, artes visuais
2018/2019 Curso de pintura avançado (projeto), Nextart, com Letícia Barreto
2017/2018 Curso de pintura avançado, Nextart, com Filipe Matos
2016/2017 Aguarela, Nextart
2014/2016 Curso de pintura II, III e IV (projeto de São Roque), Nextart, com Paula Nobre
2014 Introdução ao retrato a óleo, Nextart, com Martinho da Costa
2012/2014 Atelier da JF de Alvalade, orientado pelo pintor António Faria.
2011 Curso de pintura e desenho, Nextart, com Maria
Piterson
2011 Introdução ao desenho, Nextart, com Isabel Santos
2011 Introdução a óleo, Nextart, com Paula Nobre
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