3 minute read

Acia doa bicicletas e celulares para rondas da PM no Ipiranga

Patrulhamento já é realizado há 4 anos no Centro e agora chega à base do bairro

AAcia (Associação Comercial e Industrial de Americana) fez a entrega de uma bicicleta e reformou outras três que serão utilizadas pela PM (Polícia Militar) para a ampliação do patrulhamento na região do Jardim Ipiranga. Além disso houve também a distribuição de celulares que foram recuperados.

Advertisement

O patrulhamento por meio de bicicletas já vinha sendo realizado há quatro anos na região central da cidade, mas agora com a entrega desses equipamentos o serviço será estendido para o Ipiranga e bairros vizinhos. E a proposta é a de atender, com o tempo, também a outros bairros da cidade.

O capitão Tiago Augusto Costa e Silva, comandante da 1ª Companhia da PM, informou que uma equipe terá como sede a unidade do Centro e a outra estará instalada na Base Comunitária de Segurança, na Avenida Iacanga, no Jardim Ipiranga.

“Através dessa parceria da Acia será possível ampliar nosso trabalho preventivo com as bicicletas e assim garantir o aumento da segurança da população”, afirmou o capitão.

Ele disse ainda que com essa ação será possível trabalhar de forma direta com o programa Vizinhança Solidária, que consiste em criar grupos de contato para aproximar as pessoas. O projeto existe em toda a cidade e cada região possui o seu tutor. No caso do Centro de Americana a Acia desempenha esta função de tutor e nos demais bairros um policial militar tem esta atribuição.

A Parceria

O presidente da Acia, Marcelo Fernandes, disse que a parceria da entidade com a PM é de fundamental importância. “Estamos felizes com esse trabalho porque podemos de certa forma ajudar a corporação com as bicicletas e os celulares. Isso tudo contribui para proporcionar segurança à comunidade porque o policial fica mais perto das pessoas”, explicou.

Como retribuição, a Acia recebeu um certificado das mãos do capitão Tiago Augusto. Estiveram presentes na ceri- mônia a vice-presidente da Acia, Elza Cassitas Sferra, primeira vice-presidente da entidade; o terceiro vice-presidente Diogo Mentor; o presidente da Câmara de Americana, Thiago Brochi (sem partido), e o vereador Lucas Leoncine (PSDB), que é conselheiro da associação e representou o prefeito Chico Sardelli (PV), como seu líder de governo.

“Esse trabalho realizado pela PM ajuda o cidadão de bem e a Acia dá a sua contribuição com a doação das bicicletas e dos celulares”, afirmou Brochi. Leoncine ressaltou que essa parceria estende a mão de modo geral para comunidade.

“Enxerguei na proposta do Capitão Augusto benefícios não só para a população de nossa cidade, mas também para o comercio local. Por este motivo, busquei o presidente da ACIA e hoje podemos comemorar esta parceria que, com certeza, será benéfica para Americana”, avaliou o parlamentar.

A Papirus trabalha para que o papelcartão utilizado na indústria gráfica e de embalagens percorra um ciclo econômico ideal, criando um futuro melhor para todos.

Oaterro particular da UTGR Americana –localizado no Pós-Represa – vai enterrar 94,8 mil toneladas de lixo de Hortolândia e Santa Bárbara em 2023. O aterro – instalado ainda na administração Omar Najar (MDB) – firmou contratos milionários com as cidades vizinhas, as quais passam as destinar seus resíduos para Americana.

Somente com Hortolândia, a UTGR vai receber o montante de R$ 41,8 milhões por ano cuja licitação já foi homologada. Santa Bárbara vai pagar R$ 5,7 milhões anuais para enterrar seu lixo em terras americanenses.

A vinda de resíduos de outros municípios causou polêmica na Câmara de Americana já que a região do Pós-Represa é uma das únicas áreas de Americana ainda com grandes espaços sem ocupação. Além disso, o aterro pode afastar empresários aptos a investir no crescimento sustentável da região.

O vereador Gualter Amado (Republicanos) explica que Americana é umas das cidades com menor território em toda RMC (Região Metropolitana de Campinas). “Na época da instalação do aterro, em 2018, já alertávamos sobre o risco de enterrar lixo na única região que Americana dispõe para crescer. Imagine agora com dezenas de caminhões de lixo transitando no Pós-Represa”, questiona o parlamentar. Segundo ele, o grande problema é que o lixo é enterrado sem que seja realizada a separação do material reciclado. “Ainda na administração passada houve a promessa que antes de enterrar o lixo orgânico uma usina de reciclagem iria separar o material reciclável. Isso ficou somente na promessa”, explica.

Americana já vinha recebendo lixo de Santa Bárbara desde 5 de maio do ano passado. O Aterro Municipal da cidade vizinha está interditado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) por falta de licenças.

Em junho, a administração barbarense e a UTGR Americana firmaram um contrato emergencial por seis meses no valor de R$ 2,1 milhões. Após abertura de licitação, a empresa conseguiu por definitivo um contrato de 48 meses.

No caso de Hortolândia, o processo visava a contratação de um sistema integrado de limpeza pública, ou seja, os serviços previstos no edital incluem coleta, transporte e destinação final de resíduos domiciliares e limpeza de vias públicas, por isso, segundo a prefeitura de Hortolândia, o valor do contrato é alto.

This article is from: