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Movimento #2 com Marcos Haas
E se existisse um mundo hipotético onde nós tivéssemos que nos mover seguindo uma sequência e uma ordem de sons?
Onde nós tivéssemos que ser definidos de uma única forma, desde nosso nascimento até a morte?
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Onde não haveria espaço para reconhecimentos, pois todos seríamos iguais dentro daquilo que foi definido por outros, a respeito de nós?
E que apesar de existir um som, fosse proibido dançar ou se mover fora desse ritmo?
E se em meio a esse certo mundo, enquadrarmos um corpo dançante.
E contrariando a ordem que vem sendo imposta à esse mundo, tal corpo não se definisse nem como feminino, nem como masculino?
E se, ao invés de se deixar definir pelos outros, seduzisse e brincasse com o próprio reflexo, como em um jogo, onde o objetivo não é se classificar, mas sim contrariar o seu próprio Eu?
E se ele conseguisse inverter as intenções até mesmo deste vídeo, e fugisse do compasso lógico das batidas que definem um ritmo?
Subverter a ordem considerada como a natural das coisas é um Movimento.
Com Marcos Haas e Jefferson Silveira
Direção: Thiago Merces e Marcos Haas
Imagens: Thiago Merces
Edição: Marcos Haas
Texto Descritivo: Thiago Merces
Agradecimentos: Ianah Maia
