INTRODUÇÃO O Amélia Teles, 315 nasceu com o desafio de equacionar em sua arquitetura 3 fatores chave para sua viabilidade: 1) Os aspectos pragmáticos e financeiros inerentes a um “negócio imobiliário”, especialmente sensíveis em um edifício de pequena escala (1190m2 de área construída e 860m2 de área privativa) 2) A obsessão criativa em estabelecer uma arquitetura de qualidade tanto em termos plásticos quanto técnicos, 3) Extrair riqueza formal apesar dos limitantes legais impostos por um lote com 9,90m de frente (39m de profundidade) Aos arquitetos, que atuaram também como incorporadores coube a responsabilidade de garantir o equilíbrio necessário nesta tríplice balança. Buscou-se desenvolver um edifício de baixa altura, linhas puras e singelas, neutro e atemporal. Uma arquitetura que estabelecesse um diálogo com seu entorno, regido pela escala humana, sem ostentação, integrando-se e interagindo com a rua. Elementos conceituais presentes na arquitetura modernista de Porto alegre dos anos 50 e 60, articulados sob uma ótica contemporânea. Um projeto que explora de forma contemporânea o diálogo entre individualidade e vivência urbana em meio à constante dinâmica dos dias atuais. Memória dos autores Arq. Ricardo Ruschel, Arq. Márcio Carvalho, Eng. Carlos Eduardo Voegeli
AMÉLIA TELES,315
EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR BRASIL - Porto Alegre / RS
9,90m