04/09/2015
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Últimos dias de inscrições para a Universidade Antropófaga Inscrições da cinquentenária companhia Teat®o Oficina se encerram nesta quartafeira (8/7). A atriz Camila Mota dá dicas para quem pretende se aventurar neste processo
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Marcio Moraes, do cmais+ 06/07/15 16:57 Atualizado em 06/07/15 18:16
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Oficina e seu duplo: o corpo sem órgãos do teat(r)o brasileiro Pra dar um fim no juízo de Deus é remontada pela companhia Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona e traz consigo uma reflexão cruel contra os monoteísmos de um corpo cerceado de possibilidades
Entrevista: Pra dar um Fim no Juízo de Deus do Teat(r)o Oficina Processo seletivo da primeira turma, em 2011 (Foto: Reprodução)
Teat(r)o Oficina abre suas portas para receber os atuadores que farão parte da segunda turma da Universidade Antropófaga. As inscrições começaram no dia 24/6 e vão até esta quartafeira (8/7). Maiores de 18 anos com interesse nas áreas de atuação, som, vídeo, arquitetura e urbanismo cênico, direção de cena, figurino, camareiragem, comunicação/difusão, música e dança/corografia estão convocados para integrar o processo aberto de criação das Oswaldianas – Teato na Cidade Seca sobre Rios.
O icônico diretor Zé Celso e os atores Camila Mota e Roderick Himeros contam um pouco ao cmais+ sobre a remontagem de Pra dar um Fim no Juízo de Deus que esta em curta temporada no Teat(r)o Oficina, de 21 de março a 05 de abril.
“A pessoa não entrará como aluno, ela entrará como criador”, explica a atriz Camila Mota ao referir se ao processo pedagógico da Universidade. É a criação de uma grande força de trabalho colaborativo, em que os papéis mestre/aprendiz se mesclam ao fazer do teato. Os atuadores estarão imersos no processo de uma companhia que trabalha com muitas contradições e tabus, conteúdo/combustível intrínseco das montagens, que fazem parte desta Uzyna Uzona. O programa curricular da primeira estação, para os selecionados, é composto por: teato, roteiro (ambas com participação de todas as áreas) e laboratórios de áreas específicas. “A gente estará dividido (em áreas) na primeira estação, não pretendemos ensaiar o espetáculo novo (nesta estação), pois queremos dar uma grande base da universidade antropófoga, que é o Oswald de Andrade [...] necessária, hoje em dia, num mundo em que estamos vivendo muita intolerância, cada vez mais as diferenças radicais entre as pessoas. O Oswald e a Antropofagia propõem exatamente a adoração do inimigo, ver a força daquilo e se misturar”, pontua Camila a respeito da universidade e também conta que logo na primeira inscrição, nas cenas da triagem, as pessoas tem uma tendência a entender a antropofagia como a oposição índio/europeu, mas que na verdade a liga antropófaga está justamente na mistura, no encontro total. Em entrevista, Camila Mota explica o funcionamento da Universidade Antropófaga, a experiência de anos de Uzyna Uzona se preparando para se encontrar com os novos atuadores, além de dicas para o processo seletivo, as quais acabarão com qualquer insegurança.
http://cmais.com.br/arteecultura/noticias/ultimosdiasdeinscricoesparaauniversidadeantropofaga
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