Nem melhor, nem pior, apenas uma Escola diferente: Os Acadêmicos do Salgueiro e as transformações es

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Revista Litteris – Ciências Humanas – História – Número 6 – Novembro de 2010

Nem melhor, nem pior, apenas uma Escola diferente: Os Acadêmicos do Salgueiro e as transformações estéticas e ideológicas na cultura brasileira (1959-1971) Guilherme José Motta Faria1* Resumo O início dos anos sessenta, na história do carnaval carioca representou a chegada de uma fase de transformações ideológicas e estéticas. A ousadia coube a GRES Acadêmicos do Salgueiro, que sintetizou suas ambições artísticas e culturais na frase do seu presidente, Nelson Andrade “Nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente”. Ressaltando personagens em sua maioria negros e mulatos, o Salgueiro trouxe para a linguagem visual e discursiva dos desfiles toda uma gama de representações que exaltavam a origem africana desses personagens e a própria discussão sobre a participação dos negros na formação cultural do Brasil.

1 Mestre em História Política pela UERJ – RJ e Doutorando em História pela UFF.

Revista Litteris – www.revistaliteris.com.br

ISSN: 1983- 7429


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