Relatório CPI da Água

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ESTADO DO AMAZONAS CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS

Pesquisa Sênior do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico, do Ministério do Planejamento; Diretor do Centro de Empresas Transnacionais da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, no período de agosto de 1983 a dezembro de 1984; Diretor do Departamento de Economia Internacional e Assuntos Sociais da ONU, em Nova Iorque, no período de janeiro de 1985 a outubro de 1986; Diretor Executivo junto ao Banco Mundial, no período de 1986 a 1990 e de 1992 a 1993; Diretor Executivo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento, no período de 1990 a 1992; Consultor Especial e Negociador-Chefe para Assuntos da Dívida Externa - Ministério da Fazenda, no período de 1991 a 1993. Atual ministro da Fazenda, antes foi presidente do nosso Banco Central. No governo Collor, foi nomeado pelo ministro Marcílio Marques Moreira como negociador-chefe da dívida externa brasileira. É um dos técnicos do governo FHC de maior prestígio junto a bancos internacionais e organismos multilaterais. Era diretor executivo do Banco Mundial quando ocorreu, em Washington, em novembro de 1989, a famosa reunião patrocinada pelo FMI, Banco Mundial e governo dos EUA que estabeleceu o chamado Consenso de Washington, à qual compareceu representando o Banco Mundial. Suspeita-se de que ele tenha se naturalizado norte-americano em data entre 1983 e 1993. - MARQUES MOREIRA, MARCÍLIO - Misto de banqueiro, diplomata e burocrata, várias vezes trocou de posições entre o setor público e o setor privado. Foi ministro da Economia, Fazenda e Planejamento no governo Collor. Já foi Executivo da Salomon Brothers e trabalhou para o banco de investimentos norte-americano Merril Lynch, além de integrar conselhos consultivos da General Eletric, Hoechst e American Bank Note. Durante dezoito anos foi diretor do Unibanco. Como ministro da Economia de Collor retomou a negociação da dívida externa brasileira nos termos do Plano Brady, formulado pelo Secretário do Tesouro dos EUA, Nícholas Brady. Foi Marcílio quem nomeou Pedro Malan, – na época funcionário contratado do Banco Mundial – negociador-chefe da dívida externa junto ao comitê dos bancos credores com o qual o Brasil fechou um acordo, em fins de 1993, já no governo Itamar, e que foi a pré-condição mais importante para a implantação do Plano Real. Em novembro de 1989, a embaixada do Brasil nos EUA, da qual Marcílio era titular, se fez representar na famosa reunião que estabeleceu o chamado Consenso de Washington. Em dezembro de 1991, já havia fechado acordo com o FMI comprometendo-se a realizar no país "ajuste fiscal" respaldado em 225


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