ARTE CINEMA & DESIGN M A N U E L A C A R VA L H O
Arte, cinema e design de interiores: Uma análise fílmica do “Grande Hotel Budapeste” de Wes Anderson Manuela Cristina Rêgo de Carvalho Arquiteta e Urbanista Design de Interiores: Ambientação e Produção do Espaço Instituto de Pós-Graduação - IPOG Contato: manu_cristina40@hotmail.com Natal, RN, 11 de março de 2021
RESUMO
Este artigo analisa a concepção dos espaços interiores como elemento estético e comunicativo no filme O Grande Hotel Budapeste lançado no Brasil em julho 2014. Trata-se de um filme teuto-americano do gênero comédia dramática dirigido por Wes Anderson com roteiro dele e Hugo Guinness, baseado em textos de Stefan Zweig, tendo 9 indicações para este Oscar de 2015. A narrativa cinematográfica se apresenta a partir de um misto de elementos comunicativos, o que nos traz uma ambiência que retrata três décadas diferentes a partir de uma assertiva combinação de móveis, elementos, cores e texturas. Diante disso, este estudo se realiza a partir de referências bibliográficas guiadas pelos seguintes temas: (1) Ambiência e análise da composição espacial dos ambientes apresentados no filme; (2) Uso da iluminação natural e artificial; (3) A cor aplicada ao design de interiores; (4) Materiais e revestimentos; e (5) Paisagismo presente na obra. Parta-se do pressuposto que, mesmo que virtualmente, ou seja, imagético, os ambientes construídos a partir do cinema também são capazes de transmitir sensações aos seus expectadores. Busca-se, com isso, compreender como a composição desses elementos no design de interiores contribuem para uma melhor apreensão das subjetividades e da própria experimentação cinematográfica pelo espectador a partir dessa ambiência fictícia. Palavras-chave: Arquitetura. Design de interiores. Arte. Cinema.
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Capítulo I