MAR 2000
NBR 14488
Tampos de vidro para mesa Requisitos ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br
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Origem: Projeto 37:000.02-001:1999 ABNT/CB-37 - Comitê Brasileiro de Vidros Planos CE-37:000.02 - Comissão de Estudo de Vidros e suas Aplicações na Indústria Moveleira NBR 14488 - Glass for furniture - Table tops - Requirements Descriptors: Glass. Table tops Válida a partir de 02.05.2000 Palavras-chave: Vidro. Tampo. Mesa
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Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos 5 Manuseio, armazenamento e transporte ANEXO A Determinação da massa do tampo Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. O anexo A desta Norma é de caráter informativo. 1 Objetivo Esta Norma especifica as exigências de desempenho e as medidas lineares necessárias para garantir a segurança da 2 aplicação de vidro plano maior que 0,02 m , utilizado na composição de mesas que tenham o vidro como componente de uso aplicado à sua utilização. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 8261:1983 - Perfil tubular de aço carbono, formado a frio, com ou sem costura, de seção circular quadrada ou retangular para usos industriais - Especificação
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NBR 13821:1997 - Vidros de segurança temperados e laminados para a construção civil - Determinação das propriedades mecânicas e óticas NBR 13866:1997 - Aparelho doméstico de cocção - Vidros de segurança temperados - Requisitos e métodos de ensaio NBR 14111:1998 - Móveis para escritório - Mesas - Ensaios de estabilidade, resistência e durabilidade NBR 14355:1999 - Vidros para móveis - Terminologia, classificação e defeitos 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 14355. 4 Requisitos 4.1 Vidro de segurança 4.1.1 Os vidros de segurança temperado e laminado devem atender aos ensaios de desempenho da NBR 13821, salvo a condição prevista em 4.1.2. 4.1.2 A mesa que tiver como componentes um aparelho de aquecimento embutido e o vidro, deve somente utilizar vidro de segurança temperado que atenda aos ensaios da NBR 13866. 4.2 Estrutura da mesa A estrutura da mesa deve ser projetada de forma a atender aos requisitos da NBR 14111 e sustentar fisicamente o tampo sem oferecer riscos de injúria mecânica aos seu usuários. A densidade do vidro é de 2 500 kg/m3 (ver anexo A). 4.2.1 Madeira maciça 4.2.1.1 Deve possuir as características físicas e mecânicas da imbuia, mogno e outras madeiras similares. 4.2.1.2 Não deve conter nós soltos, rachaduras, concentração de alburno (o branco da madeira) ou outros tipos de defeitos que desfigurem a estrutura da madeira. 4.2.1.3 Deve ter umidade máxima de 15%. 4.2.2 Metais, seus derivados e similares 4.2.2.1 Deve ser em tubo de aço industrial de seção circular, quadrada ou retangular, desde que atenda aos requisitos de fabricação da NBR 8261. 4.2.2.2 Não deve conter injúrias físicas. 4.2.2.3 A espessura mínima da parede deve ser de 1,20 mm. 4.2.3 Outros materiais Devem atender aos padrões estruturais e de desempenho exigidos pelo grau de severidade na utilização da mesa. 4.3 Estabilidade As mesas devem incorporar dispositivos apropriados que garantam a estabilidade vertical e horizontal do tampo, principalmente quando as bordas do tampo não são encaixilhadas. 4.4 Bordas O tampo, pela exigência de uso na estrutura do móvel e pela necessidade ergonômica de uso, requer que fisicamente as bordas sejam lapidadas ou lixadas. A forma das bordas utilizadas deve ser tal que elas não ofereçam riscos de injúria mecânica. 4.5 Cantos O tampo, pela exigência de uso na estrutura do móvel e pela necessidade ergonômica de uso, requer que os cantos expostos sejam arredondados com um raio mínimo de 5 mm. 4.6 Apoio para o tampo O(s) apoio(s) para o tampo possui(em) a função física de sustentá-lo e mantê-lo sob condições estáveis. 4.6.1 Os apoios devem ser projetados para garantir as condições previstas em 4.2.
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4.6.2 O tampo pode ser deslocado em qualquer direção horizontal, desde que ele sobreponha simultaneamente cada apoio, no limite mínimo especificado pela seguinte equação: ∆s = 1,5 x E onde: ∆s é a sobreposição por apoio; E é a espessura do vidro utilizado. 4.6.3 Os apoios para tampos que não sejam fabricados com vidros de segurança devem ser determinados a apoiar no mínimo 50% do perímetro do tampo, estando presentes em pelo menos duas regiões diametralmente opostas e distantes no máximo a 100 mm da borda do tampo. 4.7 Contato com outros materiais O tampo deve ser separado através de intercalários adequados da estrutura que o suporta, quando o material de contato oferecer qualquer possibilidade de dano físico ao vidro. 4.8 Tolerância A tolerância de contato do tampo com os elementos que o suportam deve levar em consideração o coeficiente de expansão térmica do vidro e dos componentes ao seu redor, bem como as tolerâncias dimensionais do projeto do tampo. 4.9 Espessura nominal A espessura nominal deve ser a média aritmética de quatro medidas, determinadas duas a duas, diametralmente opostas, com micrômetro de tolerância de 0,01 mm calibrado (ver tabela 1 e figura 1). Tabela 1 - Tolerância na espessura nominal Dimensões em mm Espessura nominal
Tolerância para vidro plano
Tolerância para vidro impresso
3,0 a 6,0
± 0,2
± 0,5
8,0 a 12,0
± 0,3
± 0,8
15,0
± 0,5
19,0 a 25,0
± 1,0
Tampo triangular
Tampo retangular
Tampo redondo
NOTA - São mostrados apenas alguns tipos de tampos. As demais formas existentes devem ser introduzidas dentro de um círculo para determinação dos pontos de medição, conforme demonstrado nas figuras acima. Os pontos de medição são apontados pelas setas.
Figura 1 - Tipos de tampo
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4 4.10 Montagem 4.10.1 Tampos que não tenham toda a superfície apoiada As espessuras de vidro utilizadas estão especificadas na tabela 2. 4.10.2 Tampos que tenham toda a superfície apoiada As espessuras de vidro utilizadas estão especificadas na tabela 3. 4.11 Ensaios 4.11.1 Tampo de vidro de segurança 4.11.1.1 Estabilidade vertical e horizontal 4.11.1.1.1 Devem ser de acordo com 5.1 da NBR 14111:1998.
4.11.1.1.2 O tampo não deve manifestar deslocamento seguido de queda ou quebra na sua constituição. 4.11.1.2 Resistência e durabilidade Deve ser de acordo com 5.2, ao nível 3, da NBR 14111:1998. 4.11.2 Tampo de vidro comum 4.11.2.1 Estabilidade vertical e horizontal 4.11.2.1.1 Devem ser de acordo com 5.1 da NBR 14111:1998. 4.11.2.1.2 O tampo não deve manifestar deslocamento seguido de queda ou quebra na sua constituição. 4.11.2.2 Resistência e durabilidade Devem ser de acordo com 5.2, ao nível 5, da NBR 14111:1998. NOTA - Os ensaios e as especificações expostas na NBR 14111 atendem às exigências mínimas para o uso do tampo de vidro em qualquer tipo de mesa, quando observado o exposto nesta Norma.
Tabela 2 - Espessura nominal para tampos que não tenham toda a sua superfície apoiada
Área do vidro
Temperado (espessura)
Laminado (espessura)
Comum (espessura)
m2
mm
mm
mm
≤ 0,25
≥ 4,0
≥ 6,4
≥ 6,0
> 0,25 a ≤ 0,50
≥ 4,0
≥ 6,4
≥ 6,0
> 0,50 a ≤ 0,75
≥ 4,0
≥ 6,4
≥ 6,0
> 0,75 a ≤ 0,95
≥ 4,0
≥ 6,4
≥ 6,0
> 0,95 a ≤ 1,15
≥ 5,0
≥ 8,4
≥ 8,0
> 1,15 a ≤ 1,50
≥ 6,0
≥ 10,4
≥ 10,0
> 1,50 a ≤ 1,75
≥ 8,0
≥ 12,4
≥ 12,0
> 1,75 a ≤ 2,00
≥ 10,0
≥ 16,4
≥ 15,0
> 2,00
≥ 12,0
≥ 20,4
≥ 19,0
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Tabela 3 - Espessura nominal para tampos que tenham toda a sua superfície apoiada Área do vidro
Temperado (espessura)
Laminado (espessura)
Comum (espessura)
m2
mm
mm
mm
≤ 0,50
≥ 3,0
≥ 5,4
≥ 4,0
> 0,50 a ≤ 1,00
≥ 3,0
≥ 5,4
≥ 5,0
> 1,00 a ≤ 1,50
≥ 3,0
≥ 5,4
≥ 6,0
> 1,50
≥ 3,0
≥ 5,4
≥ 8,0
5 Manuseio, armazenamento e transporte 5.1 Os tampos de vidro devem ser manuseados sem permitir a ocorrência de injúrias mecânicas em suas superfícies ou bordas. 5.2 Os tampos devem ser transportados ou armazenados com inclinação de 6% a 8% em relação ao plano vertical. É recomendável o uso de cavaletes apropriados. 5.3 Os tampos, quando transportados ou armazenados, devem ser intercalados por materiais que protejam as superfícies do vidro. 5.4 Os tampos devem ser armazenados em local protegido de poeira e umidade, evitando o surgimento de condensações ou contatos físicos que possam danificar as superfícies do vidro. 5.5 Cada unidade de acondicionamento deve identificar o tipo de tampo e suas dimensões, bem como conter símbolos convencionais de manuseio, proteção contra umidade e choques mecânicos. 5.6 Os fabricantes de móveis devem fornecer um manual ou um folheto com informações relativas ao uso, manutenção e cuidados com o tampo. Estas informações devem incluir o descrito em 5.6.1 e 5.6.2. 5.6.1 Informações sobre o móvel e seu fabricante: a) modelo, número do lote e data da fabricação do móvel; b) nome, endereço e CNPJ do fabricante do móvel; c) número e ano desta Norma e os resultados do ensaio tipo; d) tipo de vidro do tampo e suas dimensões. NOTA - No caso de o móvel ser importado, os dados do agente importador e do distribuidor devem ser fornecidos.
5.6.2 Informações sobre o uso e cuidados com o tampo: a) o tampo, quando lascado ou quebrado, deve ser substituído por outro conforme 5.6.1-d); b) o choque de objetos duros e pontiagudos com o tampo pode danificá-lo; c) o contato direto de objetos quentes ou frios com a superfície do vidro deve ser evitado, sob risco de quebra do mesmo; d) a limpeza do tampo deve ser feita somente utilizando-se um pano umedecido com água e sabão ou detergente neutro, ou um produto comercial apropriado para limpeza do vidro; e) não sentar ou ficar em pé sobre o tampo.
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/ANEXO A
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6 Anexo A (informativo) Determinação da massa do tampo A.1 Toda e qualquer peça de vidro pode ter sua massa determinada pela seguinte equação: -3
M = A x E x δ x 10 onde:
M é a massa, em quilogramas; 3 δ é a densidade do vidro = 2 500 kg/m ;
A é a área da peça, em metros quadrados; E é a espessura, em milímetros. A.2 Ilustrativamente, é fornecida nesta Norma a tabela A.1 para determinação da massa de tampos redondos. A.2.1 Para a tabela A.1 foram consideradas as informações demonstradas na tabela 2 desta Norma, utilizando-se o vidro comum. A.2.2 A massa determinada na tabela A.1 pode ser calculada pela seguinte equação: -3
M = A x E x δ x 10
(kg)
A.2.3 A área de uma circunferência é dada pela seguinte equação: 2 -6 2 A = π x R x 10 (m )
onde: A é a área de uma peça redonda, em metros quadrados; π é o número pi = 3,1416; δ é a densidade do vidro, em quilogramas por metros cúbicos; R é o raio, em milímetros; E é a espessura, em milímetros; M é a massa, em quilogramas. Tabela A.1 - Área e massa de um dado tampo de mesa redondo Diâmetro mm
Raio
Espessura
Densidade 3
Área m
2
Massa kg
mm
mm
kg/m
100
50
6,00
2 500
0,0079
0,12
200
100
6,00
2 500
0,0314
0,47
300
150
6,00
2 500
0,0707
1,06
400
200
6,00
2 500
0,1257
1,89
500
250
6,00
2 500
0,1963
2,94
600
300
6,00
2 500
0,2827
4,24
700
350
6,00
2 500
0,3848
5,77
800
400
6,00
2 500
0,5027
7,54
900
450
6,00
2 500
0,6362
9,54
1 000
500
6,00
2 500
0,7854
11,78
1 100
550
8,00
2 500
0,9503
19,01
1 200
600
8,00
2 500
1,1310
22,62
1 300
650
10,00
2 500
1,3273
33,18
1 400
700
12,00
2 500
1,5394
46,18
1 500
750
15,00
2 500
1,7671
66,27
1 600
800
19,00
2 500
2,0106
95,50
1 700
850
19,00
2 500
2,2698
107,82
1 800
900
19,00
2 500
2,5447
120,87
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