GUIA PRÁTICO DE LINGUAGEM GRÁFICA

LAYURI SILVA, JHESSYKA AIDA, MARIA LUÍZA LUGÃO E MARIA
EDUARDA LINHARES
LAYURI SILVA, JHESSYKA AIDA, MARIA LUÍZA LUGÃO E MARIA
EDUARDA LINHARES
Oii Caloureco!
Se você está lendo essa carta significa que agora você faz parte da maior federal do Brasil, parabénsss!
Esse material foi feito com o intuito de tornar as aulas de linguagem gráfica um pouco mais tranquilas pra você, introduzindo alguns conteúdos e desmistificando alguns outros pra você chegar na aula já ligado na matéria, mais tranquilo sobre tudo que envolve a linguagem gráfica e arrasar nesse período! A gente promete que é mais tranquilo do que parece.
Esperamos que esse conteúdo seja útil, que você possa carregá-lo pra todos os lugares e que ele torne a sua experiência com essa disciplina mais tranquila. Bom período e bem-vinde à escola de comunicação da UFRJ!
Chegou o momento de usar o InDesign e você está encarando a tela do computador da ECO se perguntando em que momento da sua vida você errou? CALMA!
Repete comigo:
O InDesign não é um monstro de 7 cabeças.
O InDesign não é um monstro de 7 cabeças.
O InDesign não é um monstro de 7 cabeças.
Respirou? Agora vem comigo entender conceitos básicos do programa que vão facilitar sua experiência.
Primeiramente, vale explicar que o InDesign é um software usado para organização do layout de designs e editoração, ou seja, um
aplicativo mais destinado para produção de livros e revistas.
(Caso você não seja aluno de Produção Editorial, eu aposto que agora você pensou “Ah, mas eu não preciso disso”. Talvez você realmente não use isso com tanta frequência, mas confia em mim, vai ser importante para sua graduação.)
O 1º passo é abrir um novo arquivo nas dimensões solicitadas seguindo os seguintes passos:
1. Aperte ‘File’ na parte superior da sua tela
2. Selecione New > Document
3. Defina dimensões, margens e resolução que serão usados
4. Aperte OK.
O 2º passo é entender o que está sendo apresentado na sua tela: É importante entender o que as margens marcadas na página significam. A imagem abaixo pode te auxiliar nesse caso:
A partir daqui, é preciso que você trabalhe em cima do trabalho que foi proposto, mas aqui vão mais algumas dicas que podem ser úteis:
Para colocar cor no plano de fundo
1. A ferramenta “RETÂNGULO” vai ser a sua maior aliada, clicando nesta ferramenta, selecione a cor que você deseja.
Fique atento: o InDesign disponibilizado na ECO não aceita código para definir as cores. Caso precise de uma
cor específica, você deverá saber o RGB dela.
2. Abra um retângulo que abranja toda a sua página ou a porcentagem que você precisa colorir.
Para colocar texto no seu arquivo
1. Selecione a ferramenta ‘Texto’, representada por um “T” na barra de ferramentas.
2. Abra a caixa de texto na parte externa do seu projeto, escreva seu texto e então arraste o texto para seu projeto.
Para usar uma fonte que não está instalada no InDesign
1. Abra seu navegador e procure a fonte de sua preferência
2. Faça o download da fonte escolhida
3. Após concluir o download, execute o arquivo de tipo TrueType
4. Clique no botão instalar e aguarde a instalação da fonte na máquina
5. Reinicie o Indesign para que a fonte apareça entre as opções.
Para salvar seu arquivo de forma que você consiga trabalhar em outro computador
Para trabalhar seu projeto do InDesign em outra máquina é necessário fazer um Package do seu trabalho. Tendo a garantia de que seu arquivo não tem erros, por meio do indicativo da bolinha verde, desta forma:
Então, Siga os passos abaixo:
1. Salve sua publicação e escolha File > Package.
2. Clique em Package > Continue
3. Escolha um local e batize a pasta com o nome do projeto
4. Configure o que você deseja "empacotar"
5. Clique em Package para salvar o folder com todos os arquivos da publicação.
Pode confessar, você está olhando o InDesign com outros olhos agora né? Eu avisei que não era um monstro de 7 cabeças!
Agora que você sabe um pouco mais, desejo boa sorte na sua jornada!
Ah, e lembre-se, esse tipo de software se torna mais fácil conforme a gente segue utilizando, então não deixe de praticar.
Primeiro, para entender o que é o Layout, precisamos saber o que são elementos visuais
Elementos visuais são as substâncias que compõem uma figura: ponto, linha, forma e plano, direção, escala e proporção, dimensão, movimento, textura, tom e cor.
Esses elementos organizados de modo a transmitir conceitos constituem o Layout
Mas, como criar um bom layout?
1.Considere o formato
Para onde essa peça está sendo produzida?
Digital ou Impresso? Qual as dimensões desse material? É vertical ou horizontal? Pense
no layout dentro das dimensões do meio onde ele será veiculado.
2. Estabeleça diagramas
Diagramas são sistemas que definem a posição dos conteúdos no espaço de trabalho, pense no seu diagrama para criar um layout organizado
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3. Estabeleça relações entre os elementos
Elementos dispostos mais próximos, representam união
enquanto os mais distantes representam desconexão. Por isso, elementos que devem ser considerados juntos ou possuem a mesma temática devem ser dispostos próximos uns dos outros.
A hierarquia direciona o leitor, indicando o que deve ser visto primeiro e o que deve ser visto depois. Use o contraste de formas, tamanhos e cores para determinar a hierarquia na sua composição.
Principalmente entre os elementos, deixe espaços em branco para evitar a poluição visual e facilitar a compreensão do conteúdo, e evite colocar o conteúdo rente às bordas.
Escolha uma paleta de cores e 2 ou 3 fontes para utilizar em todo o design. Isso vai ajudar a manter uma harmonia dentro da composição e fazer todas as partes serem compreendidas como um todo.
O alinhamento te ajuda a organizar a página e tornar o design mais agradável aos olhos.
Eu sei, parece muita coisa, mas é mais fácil do que parece, mantenha esse documento de lado para consultar sempre que necessário.
6. Pense na hierarquia 7. Mantenha a unidade visualTá bom, Tá bom. Eu sei que essa pergunta parece óbvia demais, mas aqui neste capítulo iremos entender como funcionam as cores de forma bem mais técnica.
O dicionário descreve cor de diferentes formas:
1. coloração predominante de um ser, de um conjunto etc.; colorido.
2. propriedade de uma radiação eletromagnética, com comprimento de onda pertencente ao espectro visível, capaz de produzir no olho uma sensação característica.
Para entender melhor esse conceito e como ele se aplica na Línguagem Gráfica, vamos falar de Cor-Luz e Cor-Pigmento
Ela é a radiação luminosa visível que tem como síntese aditiva a luz branca.
Tá, mas o que seria isso?
A Cor-Luz é basicamente aquela formada pela emissão direta de luz.
São as cores emitidas por lâmpadas e lanternas, por canhões de luz usados em shows e teatros e por telas de televisores e celulares.
Ela é a substância material que, conforme sua natureza, absorve, refrata e reflete os raios luminosos componentes da luz que se difundem sobre ela.
Ou seja, a Cor-Pigmento é a cor refletida por um objeto
iluminado e percebida pelo olho humano.
Agora que já entendemos melhor como funciona o básico sobre luz e pigmento, precisamos entender essas duas siglinhas aí, que por mais que pareçam complicadas, são bem tranquilas de entender. RGB E CMYK são os padrões de cores utilizados para a formação de imagens. RBG para cores em meios digitais e CMYK para cores em meios impressos.
Como dito anteriormente, o sistema RGB é o sistema de reprodução das cores em meios digitais e sua representação numérica vai de 0 a 255, sendo 256
o valor de cada cor primária.
CMYK
Ciano
Magenta
Yellow
Key
Já o CMYK para reprodução das cores em meios impressos tem sua representação numérica de 0 a 100, sendo 101 valores percentuais para cada cor primária.
Falando mais sobre a aplicação das cores na linguagem gráfica, existem três conceitos importantes de serem pensados: a matiz, a saturação e o brilho.
Matiz
Propriedade da cor relacionada ao comprimento de onda. O que define as tonalidades das cores. a cor pura, sólida, vibrante.
Trata-se do grau de vivacidade da cor. As cores não saturadas são acinzentadas.
Brilho
Valor de uma cor a partir da adição de preto ou branco a um matiz.
Agora iremos falar de um assunto que, para muitos, pode se tornar uma grande dificuldade: Como combinar cores? Como usá-las de forma correta? Vamos lá , iremos te explicar!
Para entender como combinar cores, precisamos entender primeiro um pouco de harmonia cromática. A harmonia cromática é uma
combinação de cores que equilibradas mantém o olho confortável.
Para que esse equilíbrio aconteça é necessário que as cores possuam um contraste entre si.
Assim, os esquemas cromáticos são divididos em 4 principais, sendo eles:
Esquema triádico
Três cores que igualmente espaçados no círculo cromático.
Esquema monocromático
Variações de uma mesma cor
Esquema complementar
Cores opostas no círculo cromático.
A tipografia é expressão visual das letras. Essa palavra é derivada do grego typos = forma graphein = escrita. Logo, tenha em mente que esse é um conceito que abrange o estudo, a criação e a aplicação dos caracteres, estilos, formatos e arranjos visuais das palavras.
As escolhas acerca da tipografia são de extrema relevância para a construção do sentido do projeto que você está elaborando. Vamos fazer um raciocínio juntos: Se você está lendo uma propaganda, as letras em bold ou MAIÚSCULAS irão chamar mais a sua atenção do que as letras minúsculas ou letras em sua forma simplificada.
Ou seja, a tipografia auxilia a construir a hierarquia no design. Além disso, a tipografia escolhida pode ser responsável por passar a mensagem ou proporcionar a associação imediata a algo.
Se apenas com as letras acima você automaticamente associou as marcas às quais elas pertencem, você entendeu o quanto as tipografias são importantes.
Os tipos de tipografia mais comuns
Serif (serifadas): Conhecidas por seus prolongamentos e
pequenos traços. Ideais para livros e textos grandes impressos, pois auxiliam na leitura, dando uma maior continuidade e sem causar cansaço visual.
Sans Serif (sem serifa): Sem prolongamentos e mais minimalistas. São adequadas para títulos, chamadas e textos digitais.
Anatomia
Assim como a anatomia de um corpo, a anatomia da da tipografia dá nomes aos possíveis elementos da fonte, como nos exemplos abaixo:
serifada sem serifa
Script (caligrafia): Simula a escrita à mão, logo é mais indicada para ser usada em títulos e assinaturas.
Fantasia (artísticas): Mais enfeitadas. São as mais indicadas para construção de marcas.
O formato desses elementos será essencial para a decisão da fonte usada no seu projeto, já que dependendo do seu propósito certos elementos são ideais para sua arte.
Por exemplo, a fonte com serifa é ideal para textos longos, porque facilita a leitura do texto que fica mais contínuo para o leitor.
script fantasia
Enquanto a sem serifa funciona muito bem dentro do digital.