Revista Eletrolar News, ED 89

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calidades”, diz João Claudino Fernandes Júnior, um dos cinco filhos de João, diretor da rede e membro do conselho administrativo do Grupo Claudino.

de cinco anos de resultado, por isso, não temos interesse ou a intenção de ir para outras regiões”, acrescenta o executivo.

A maior parte das filiais da varejista, 65%, está em municípios com popu-

A estratégia de consolidação começou a ser implementada a partir

Menos é mais

“O que tenho de mais precioso é minha marca e equipe, o resto é consequência.” João Claudino Fernandes Júnior lação abaixo de 20 mil habitantes – há apenas seis em cidades com mais de 100 mil habitantes e 20 em locais com população entre 20 mil e 50 mil pessoas. “Em agosto, abriremos lojas virtuais em municípios de até sete mil habitantes, próximos às localidades onde já estamos, a fim de abrangermos praticamente a totalidade do Maranhão e do Piauí. Os dois Estados, trabalhados da forma como desejamos, ainda dão mais

de 2004, quando os negócios dos irmãos Claudino passaram por reestruturação, através da partilha de suas empresas e lojas, a fim de dar força às atividades do grupo por meio da criação de nova holding, a Sociedade Comercial Irmãs Claudino (Socic). O processo foi conduzido por Valdecy Claudino, que na divisão ficou com as unidades do Armazém Paraíba em Tocantins e na capital do Maranhão.

Fotos: Divulgação

Teresina Shopping

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O executivo, que sonhava ser médico, mas acabou cursando administração e economia nos Estados Unidos, tem um jeito particular de operar as redes. No início dos anos 2000, o faturamento do Armazém Paraíba crescia 22% ao ano. Como a concessão de crédito é condicionante para as vendas do varejo na região e corresponde a 70% dos negócios da varejista, Claudino Júnior fez uma reestruturação com o objetivo de oferecer crédito sem o intermédio de instituições financeiras, o que limitou o crescimento a taxas mais modestas, entre 7% e 8%. Este ano, a expectativa é faturar pelo menos 10% a mais do que em 2012. A varejista optou por reformar as lojas existentes em vez de ampliar o número de filiais ou migrar para novos mercados. “Em seis anos não abrimos mais do que 25 lojas, mas nosso faturamento por unidade aumentou em média até 35%. Nesse período, refizemos 50 delas, sem reaproveitar sequer a estrutura, e investimos entre R$ 30 milhões e R$ 35 milhões anuais”, diz o executivo. A maioria das filiais, com área entre 1.200 e 1.300 m², já foi praticamente refeita. Das unidades que estão em municípios menores, com 500 a 300 m², metade foi reformada, e muitos representantes, que atuavam em regiões sem estrutura física, ganharão lojas do segundo porte ou de modelo virtual. No total, serão 20 novas lojas. “Um dos pontos altos dessas mudanças é o investimento em novo padrão de layout, que apresenta modernos conceitos de arquitetura e decoração para o varejo”, diz Paulo Rubens, gerente de marketing. Esse modelo está sendo adotado, sobretudo, nas lojas de departamentos, presentes em 30 municípios e que comercializam, além de eletroeletrônicos, cama, mesa, banho e vestuário, e têm, em média, 1.400 m² – a maior delas foi inaugurada este ano, em Imperatriz (MA).


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