Revista Eletrolar News - Ed111

Ano 17 - nº 111 – 2016

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

Dia das Mães Cuidados pessoais: alto potencial de vendas

VESTÍVEIS Produtos têm forte apelo de consumo

DIVIDIR PARA LUCRAR

Varejistas trocam experiências em busca de maior rentabilidade

CLIMATIZADORES & CIA. Categorias que esquentam o lucro

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SUMÁRIO ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 111

MATÉRIA DE CAPA

DIA DAS MÃES

Cuidados Pessoais: alto potencial de vendas

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EDITORIAL

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11ª ELETROLAR SHOW

26

GRUPO DE VAREJO: DIVIDIR PARA LUCRAR

32

Varejistas trocam experiências em busca de maior rentabilidade

REDUÇÃO DE PERDAS

46

Hora de aparar as arestas, prevenir perdas e ampliar os lucros

ENTREVISTA

52

Camila Securato

DOSSIÊ COOKTOPS

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Modernos e estilosos, são os produtos do momento

LANÇAMENTOS

CLIMATIZADORES & CIA Categorias que esquentam os lucros

16 VESTÍVEIS Produtos têm forte apelo de consumo

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72 76

MOBILE WORLD CONGRESS

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FEIRA – CHICAGO

84

MERCADO ALE Notícias do setor

87 94

PERFIL VAREJO Leolar Maxxim

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ARTIGOS

56 12

Produtos Lenovo

Eletros Abradisti Suframa

91 92 93

EDITORIAL

D

atas comemorativas aquecem o comércio, e o Dia das Mães, pelo seu alto potencial de vendas, pode dar novo ânimo ao varejo. A data privilegia alguns produtos, como é o caso da categoria de cuidados pessoais. Secadores, modeladores e depiladores, por exemplo, ajudam a mulher a se manter bonita e a economizar, pois custam muito menos do que os serviços prestados por profissionais. Por isso, estão na matéria de capa desta edição.

Maio tem a data das mães e junho, o Dia dos Namorados, quando muda o perfil dos presentes. Dispositivos vestíveis, como relógios inteligentes e pulseiras de monitoramento da condição física, são as estrelas da vez, mostra uma matéria deste número. O avanço desses produtos se dá em todos os países, tanto que, este ano, 276 milhões de unidades devem ser comercializadas no mundo, volume 18,4% maior do que em 2015, segundo previsões da consultoria Gartner.

Mais duas matérias importantes estão nas páginas seguintes. Uma delas é sobre as perdas do varejo – originárias de vários fatores, como má gestão do estoque e furtos – e traz as formas de saná-las para tornar o negócio mais rentável e competitivo. Outra é sobre um grupo de varejistas que vêm se reunindo para trocar informações e experiências, bem como encontrar caminhos para o novo cenário, desafiador e mutável, que se impõe ao setor.

Os climatizadores de ar, aquecedores e umidificadores para o próximo inverno também estão nesta edição, que tem ainda o cooktop no centro do Dossiê e as novidades da 11ª Eletrolar Show e da Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis (ALE), criada para estreitar o intercâmbio comercial e de ideias entre empresas de diferentes países que queiram internacionalizar e ampliar suas atividades.

EXPEDIENTE - ANO 17 - Nº 111 Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Editora-chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) - leda@editoracec.com.br Chefe de Redação - Neusa Japiassu - redacao@editoracec.com.br Repórter - Igor Carvalho - igor@editoracec.com.br Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi Fotógrafos: Bruna Gobbi, Roberto Assem e Studio Thiago Henrique Direção de Arte - Fernando Gouvea, Luiz Gustavo Silviano e Mariela Ponce Coordenadora de Marketing - Carolina Figueiredo Gerente de Marketing Internacional - Roberta Zogbi Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana Lopes Publicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Andréa Soares e Valquiria Macedo Gerente Operacional - Marcus Ferrari

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda.

Rua Luigi Galvani, 42 – 5º andar CEP 04575-020 - São Paulo - SP Tel: (55 11) 3035 1030 Fax: (55 11) 3035 1034 www.editoracec.com.br info@editoracec.com.br Editora C&C - Argentina Av. Córdoba, 5.869, 1º A (C1414BBE) CABA Tels. (54 11) 4773-5656 / 7371 / 8737 www.editoracyc.com.ar info@editoracyc.com.ar ELETROLAR NEWS é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, utilidades domésticas e TI. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade.

ELETROLAR NEWS não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

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CONFORTO TÉRMICO

O REI DO INVERNO A categoria de climatizadores vem destronando produtos tradicionais da estação mais fria do ano, como os aquecedores e umidificadores de ar.

Mesmo com o aumento da concorrência entre eles, as oportunidades de venda são boas para os três segmentos. por Igor Carvalho

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aís tropical em sua totalidade, ao longo do ano os termômetros no Brasil oscilam pouco – particularidade que faz o mercado de conforto térmico se concentrar em produtos que espantam o calor. Por conta de um inverno mais quente, os climatizadores, categoria que ameniza o frio e, ainda, dá uma trégua ao calor, vêm ganhando cada vez mais espaço, a ponto de começarem a competir com os aquecedores – nicho bastante explorado pelos varejistas em regiões mais frias, como no Sul e em partes do Sudeste.

A oferta de produtos curinga, que oferecem conforto térmico em dias de inverno e verão, tem crescido nos últimos tempos. “Acreditamos que o mercado de climatizadores tem se tornado mais conhecido e popular nos últimos anos pelo baixo custo, acessível, principalmente, à classe C”, afirma Andrea Denise de Lima, gerente de produtos da Elgin. Há também opções de ar-condicionado com a função de aquecer e resfriar o ambiente.

Embora sejam considerados produtos mais completos pelos consumidores, quando junho se aproxima o varejo precisa estar com os estoques preparados para suprir as necessidades dos clientes, sejam elas quais forem. Por serem vendas sazonais, não há espaço para errar. As demandas variam de uma região para outra, mas, segundo as projeções para o inverno de 2016, em muitos lugares do País a estação não deve passar despercebida como no ano passado.

Se as projeções da Climatempo se confirmarem, em maio a temperatura oceânica-atmosférica deverá atingir a sua neutralidade, após o fenômeno climático El Niño, resultando em condições climáticas típicas do inverno – com maior variação dos termômetros a partir da chegada de massas polares, previstas para meados do outono. “As

A mudança de temperatura é pré-requisito para o aumento da demanda, mas novas tecnologias incorporadas por essas categorias são

Andrea Denise de Lima, gerente de produtos da Elgin

fundamentais para a conversão de vendas.

previsões apontam para um inverno rigoroso em 2016, por isso deveremos ter um aumento de demanda”, comenta Mariana Stangherlin Rigo, gerente administrativa da Anodilar.

UMA ESTAÇÃO, CINCO INVERNOS Embora o frio nem sempre se estenda pelas cinco regiões do País, há outro traço marcante do inverno brasileiro, a ausência de chuvas e a predominância da sequidão, o que serve de estímulo às vendas de umidificadores – outra categoria com forte apelo no varejo durante o inverno e que também concorre com os climatizadores nas gôndolas. “Os umidificadores são altamente indicados para minimizar os efeitos do tempo seco e da poluição, problema que atinge, principalmente, as grandes cidades ao longo do ano”, diz Marcelo Pellegrinelli, gerente de marketing de eletrodomésticos da Black+Decker.

Particularidades climáticas regionais distinguem o mercado de conforto térmico direcionado ao inverno. “O Sul e o Sudeste demandam aquecedores, enquanto o Centro-Oeste, Norte e Nordeste, umidificadores.

Nessa linha, observamos os climatizadores em pleno desenvolvimento”,

Mariana Stangherlin Rigo, gerente administrativa da Anodilar

Marcelo Pellegrinelli, gerente de marketing de eletrodomésticos da Black+Decker

Fernanda Cândido, gerente comercial da Ventisol

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CONFORTO TÉRMICO

conta Fernanda Cândido, gerente comercial da Ventisol. Essas diferenças norteiam o trabalho da indústria e do varejo ao compor seu mix.

Com o frio marcando presença, há espaço para a venda dos diferentes produtos. “Todas essas categorias ainda apresentam uma baixa taxa de penetração, demonstrando muitas oportunidades para crescimento. Os consumidores vêm conhecendo-as cada vez mais. Em 2016 não será diferente, principalmente devido à maior oferta de produtos pelos fabricantes, mais espaço no ponto de venda, na internet e na divulgação de seus benefícios”, observa Mariana Marcondes, gerente de produto home comfort da Electrolux.

Mariana Marcondes, gerente de produto home comfort da Electrolux

Fotos: Divulgação

Rui Gustavo Dzialoschinsky, presidente do Grupo De’Longhi

Rodrigo Teixeira, gerente de marketing da Midea Carrier

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A mudança de temperatura é pré-requisito para o aumento da demanda, mas novas tecnologias incorporadas por essas categorias são fundamentais para a conversão de vendas. O presidente do Grupo De’Longhi no Brasil, Rui Gustavo Dzialoschinsky, acrescenta que, mesmo em locais que não têm um inverno muito rigoroso, surgem necessidades por parte dos clientes. “As vendas aumentam nessa época do ano, principalmente para as pessoas que têm bebês e crianças em casa. Nossa estratégia é oferecer produtos que atendam a todos os tipos de consumidores.”

O executivo da De’Longhi aponta soluções que geram conforto. No quarto do bebê, o aquecedor a óleo; em ambientes mais frios, que precisam de aquecimento rápido, o aquecedor cerâmico; e nos banheiros, o termoventilador. Cada um desses tipos de produto deve ser levado em conta na composição do mix pelo varejo e, principalmente, deve ser trabalhado de forma diferenciada nas lojas. Para uma boa estratégia de divulgação no ponto de venda, o gerente de marketing da Midea Carrier, Rodrigo Teixeira, destaca: “boa exposição dos

Quando junho se aproxima, o varejo precisa ter os estoques preparados para suprir as necessidades dos clientes. As vendas são sazonais, não há espaço para errar, e a previsão é de um inverno forte este ano.

produtos e a experiência do consumidor antes da compra, com demonstrações que funcionem bem”.

Uma alternativa que traz bons resultados é empilhar os produtos na porta da loja. “Como alguns aparelhos não ocupam espaço e têm preço de revenda abaixo de outros itens de linha branca, sugerimos a exposição em balcões, próximo da entrada ou do check-out para favorecer a compra por impulso no período sazonal”, explica Mariana, da Electrolux. No caso dos umidificadores, a demonstração deles em funcionamento chama a atenção. “A névoa que eles produzem é visível e cria um efeito interessante no ponto de venda”, acrescenta Pellegrinelli, da Black+Decker.

TECNOLOGIA EMBARCADA Para cada necessidade imposta pelo inverno, o segmento de conforto térmico incorpora uma tecnologia que visa amenizar os efeitos do frio – seja para trazer conforto ou benefícios para a saúde. A categoria de climatizadores acaba sobressaindo por agregar diferentes funções – aquece, resfria, umidifica, filtra e ainda é portátil, mas todas têm se sofisticado.

Existem diferenciais, como os da linha da Black+Decker, que permitem incluir no umidificador, por exemplo, essências e fragrâncias sem óleo.

“Tecnologias que oferecem conforto térmico sem prejuízo para a qualidade do ar são a principal tendência, como os aquecedores que não queimam oxigênio, bem como os modelos a óleo ou halógenos, e os climatizadores, que refrescam e ao mesmo tempo repõem a umidade”, afirma Fernanda, da Ventisol. O executivo da Midea destaca outros diferenciais que podem incrementar a venda, por serem demandas constantes dos consumidores. “Eficiência energética e conectividade estão entre as características que mais se buscam hoje em dia”, comenta Teixeira.

Essas inovações mostram que o mercado está amadurecendo, em

Uma estratégia que traz bons resultados nas vendas é a exposição diferenciada desses produtos, que podem ser empilhados na porta da loja ou ao lado do check-out.

Mostrá-los em funcionamento também é essencial.

especial o de aquecedores, que vinha sofrendo com a concorrência da produção asiática que era trazida

ao País. “Felizmente, a certificação compulsória de segurança elétrica do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) vem organizando o mercado desde 2011, mantendo um padrão de qualidade para esses produtos que, antigamente, entravam sem nenhum rigor”, pondera Mariana, da Anodilar.

A gerente de produtos da Elgin é otimista com o avanço do segmento no Brasil. “Em geral, o mercado de conforto térmico está em desenvolvimento. Ainda temos muitas residências não preparadas para os dias de frio mais intenso – ou mesmo de calor. Os climatizadores e splits de ciclo reverso se apresentam como uma excelente solução”, diz Andrea. Confira na sequência as novidades que a indústria prepara para o varejo visando à temporada do inverno de 2016:

ANODILAR Seu portfólio para o inverno inclui, além do aquecedor de ar Stang, a secadora de roupas com o mesmo nome. Como em parte do País, principalmente no litoral, os meses de inverno podem ser úmidos (diferentemente do restante do território nacional), a demanda por essa categoria tende a aumentar. A secadora é um modelo 3 em 1, com varal, capa e aquecedor de ar.

• Secadora de roupas Ar Stang

A linha Stang foi desenvolvida e tem seus produtos fabricados localmente. O aquecedor que a integra conta com sistema de circulação de ar que não queima o oxigênio e, por isso, pode ser utilizado em ambientes pequenos, inclusive por onde transitam pessoas alérgicas. Compacto, seu design não ocupa muito espaço e também não interfere na decoração do cômodo.

Para a gerente administrativa da Anodilar, os vendedores exercem papel relevante ao orientarem o consumidor sobre o produto. “A melhor estratégia é deixar claro, na hora da venda, o consumo energético e o tipo de sistema de aquecimento, caso interfira ou não na oxigenação e qualidade do ar. Os aquecedores, principalmente, têm uma relação muito maior com a saúde e o bem-estar”, diz Mariana.

• Aquecedor de Ar Stang

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CONFORTO TÉRMICO

BLACK+DECKER A marca traz novidades para a sua linha de umidificadores em 2016 e aposta não só na influência do clima para as vendas de conforto térmico.

“Existe uma oportunidade de aumentar a penetração da categoria, e estamos preparados para atender o mercado”, conta Pellegrinelli. A empresa investe, além de fragrâncias para o vapor d’água, em sistema ultrassônico, que intensifica a camada de névoa que pode ser direcionada, e filtro, que elimina 99,9% das impurezas.

• Umidificador Air 1000

Destaque para o modelo Air 1000, umidificador com capacidade de 2,5 litros, autonomia média de 20 horas, baixo consumo de energia, saída de vapor direcionável, controle de intensidade e sensor flutuante, para impedir a saída de água durante a sua reposição. Outra novidade é a versão Air 750, com as mesmas funções do primeiro umidificador, mas com menor capacidade, de 1 litro, e 10 horas de autonomia.

• Umidificador Air 750

DE’LONGHI

• Aquecedor a óleo EW7707 Black

Oferece várias soluções para aquecimento, entre elas o termoventilador Verticale Young HVY1030, que se destaca por ser uma opção de produto com proteção antirrespingo, qualificando-o para a utilização em ambientes como o banheiro. Tem dois ajustes de temperatura (100 W e 200 W) e função anticongelante. Esta é acionada quando a temperatura atinge 5ºC.

• Aquecedor cerâmico DCH5090ER • Termoventilador Verticale Young HVY1030

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Na linha de aquecedores, apresenta as versões EW7707 Black e DCH5090ER. O primeiro é um modelo a óleo, com função que mantém a temperatura desejada, além de tecnologia exclusiva (thermal slots) que minimiza acidentes. O DCH5090ER, por sua vez, é um aquecedor cerâmico, de duas potências (100 W e 200 W), que ventila ar fresco e filtra poeira, deixando o ambiente mais limpo e agradável. Conta com a função Eco-Energy, que economiza de 20% a 40% de energia.

ELECTROLUX

• Climatizador CL07R

• Purificador de ar PR10E

Fotos: Divulgação

Além de produtos tradicionais para a estação, a marca disponibiliza ao varejista o purificador de ar PR10E. Segundo a empresa, o produto tem o único sistema quíntuplo de filtragem, capaz de eliminar 99% das bactérias e vírus presentes no ar, além de reter partículas, poeira, fungos e ácaros do ambiente. Cada etapa dessa tecnologia faz um tipo de filtragem, inclusive desodorização e esterilização do ambiente – uma vez que a incidência de problemas alérgicos aumenta no inverno.

“O consumidor procura modelos com design diferenciado e funções que atendam de forma simples às suas necessidades. A Electrolux compreende essa demanda do mercado e, por isso, vem investindo em pesquisas e testes de usabilidade para alinhar as novas tecnologias com os anseios dos clientes”, diz Mariana.

Em solução para aquecimento, destaca o CL07R – que, além de climatizar, ventilar e filtrar o ambiente, por meio do sistema de tripla filtragem, retém até 99% das bactérias. O produto tem display digital que mostra a programação selecionada, controle remoto e timer. Outro item da marca é o umidificador ultrassônico UM04E, de 4,5 litros, também com tratamento antifungos e antibactérias, para evitar o acúmulo de impurezas no tanque, três níveis de névoa e autonomia de 28 horas.

• Umidificador UM04E

ELGIN • Climatizador Apolo quente e frio

“Apesar do ano de 2015 não ter sido muito positivo para o mercado em geral, nós acreditamos que os produtos voltados ao inverno têm muito potencial, em especial nas regiões mais frias”, avalia Andrea.

A marca oferece as principais categorias de produtos para a temporada de baixas temperaturas. Os climatizadores e ar-condicionado da Elgin são versáteis e contam com opções quente e frio.

Dentre os produtos, destaca o Apolo, climatizador versátil, com tanque removível de 6 litros, que possibilita identificar o nível da água, acionável via controle remoto. Tem timer e temporizador, além de rodinhas 360º, que facilitam o seu transporte. Outro destaque é o ar-condicionado portátil Mobile, de 9.000 BTU/h, que tem gás refrigerante ecológico e opera em quatro modos – refrigera e aquece dentro e fora do ambiente, um diferencial, pois poucos produtos são resistentes ao sol e à chuva, informa a Elgin.

• Ar-condicionado portátil Mobile

Para melhorar a qualidade do ar, oferece também o umidificador digital de 2,5 litros, com três intensidades de névoa, indicação de falta d’água via alerta sonoro e sinal no visor. Possui, ainda, a função que possibilita programar a umidade relativa do ar, dentro dos níveis aceitáveis e recomendados (entre 40% e 60%), evitando a proliferação de micro-organismos.

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MIDEA CARRIER Os aparelhos de ar-condicionado da companhia trazem o chamado ciclo reverso, ou seja, operam nas funções quente e frio. O principal destaque é o modelo conectado Midea Liva Inverter Wi-Fi, que economiza até 40% de energia, em comparação com os splits comuns, segundo a empresa. O produto pode ser controlado via aplicativo, além da opção de desligar a luz do display e o som dos bips para não incomodar o usuário durante o sono.

• Climatizador Springer Wind

• Ar-condicionado Midea Liva Inverter Wi-Fi Fotos: Divulgação

Da Springer, mais uma marca da joint venture, chama a atenção um dos menores aparelhos da categoria, o Springer Split, nas versões 9 mil e 12 mil BTU/h, 13% mais econômico. Em climatizadores, tem também a versão Springer Wind, que, além de aquecer e resfriar, umidifica com o diferencial de ser portátil. Dispõe, ainda, da função oscilar, para ajuste automático da direção do ar, e timer para programar o funcionamento.

“Como o Brasil é um país tropical, há mais regiões onde o clima permanece quente quase todo o ano. A procura por aquecedores, climatizadores e condicionadores de ar no inverno é maior em regiões historicamente mais frias, como o Sul e o Sudeste do País”, reforça Teixeira.

• Climatizador Eletrônico

VENTISOL Para o segmento de umidificação, oferece ao varejo o modelo U-02, que pode ser utilizado como complemento para ambientes climatizados com ar-condicionado.

Com 1,8 litro de capacidade e autonomia de até 7 horas, não consome muita energia e possibilita controlar a intensidade da névoa.

• Umidificador U-02

Na categoria de aquecimento, a Ventisol destaca o Aquecedor Halógeno, cuja base é reforçada, tem grade de segurança e dispositivo contra quedas. O produto possui oscilação, o que lhe permite distribuir melhor o ar quente, três níveis de aquecimento e alça que facilita o seu transporte de um lugar a outro.

A empresa acredita na força desses produtos este ano. “As previsões apontam para um inverno com frio rigoroso e seco.

Por esse motivo, deveremos ter aquecimento nas vendas em 2016”, prevê Fernanda. Um reforço é dado pelo Climatizador Eletrônico, nove vezes mais econômico que um ar-condicionado, informa a empresa. Com reservatório de 6 litros, é fácil de transportar e tem funções acionadas via controle remoto, além de velocidade e timer programáveis.

• Aquecedor Halógeno

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INFINITAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO

Maior feira de negócios B2B da América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, UD e TI PERFIL DO VISITANTE Médios varejistas Indústria Grandes varejistas Pequenos varejistas Mercado corporativo E-commerce Importadores Distribuidores Atacadistas Home centers Lojas de departamento

CATEGORIAS DE PRODUTOS 15% 15% 13% 11% 10% 9% 4% 4% 4% 3% 2%

PÚBLICO Compradores / Gerentes de compras 43% Diretores 16% 15% Executivos de vendas 15% Supervisores 9% Presidentes / CEO’s 2% Imprensa

Celulares & Telecom Portáteis Linha Branca Linha Marrom TI / Computadores & Acessórios Áudio & Vídeo Cuidados Pessoais & Beleza Bem-estar & Fitness Utilidades Domésticas Ferramentas Brinquedos & Games Automotivo Decoraçâo Tecnologías Vestíveis Instrumentos Musicais

15% 15% 13% 11% 10% 9% 4% 4% 4% 3% 3% 3% 2% 2% 2%

REGIÃO DO PAÍS Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte

60% 16% 11% 8% 5%

COMO FOI A EDIÇÃO 2015 400

Expositores

600

Marcas

+10mil

Produtos Compradores que decidem por

26mil PDV’s 2500

CEO’s

36mil m2 de área

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EVENTO PARALELO: Presença de compradores latino-americanos

11ª ELETROLAR SHOW

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ALIADA DE BONS NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO Uma feira como a Eletrolar Show otimiza investimentos, reduz custos e abre novos canais de negócios para o segmento de eletros.

Foto: Arquivo

A

o longo de 10 edições, a Eletrolar Show se firmou como a maior feira B2B da América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, utilidades domésticas e TI por encurtar as distâncias entre a indústria e as redes varejistas desses setores. Em um momento em que as empresas precisam otimizar seus investimentos, reduzindo custos e buscando novos canais de negócios, a participação em feiras e eventos tem se mostrado uma alternativa viável e positiva. Levantamento realizado pela União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), feito no ano passado com 817 entrevistados, constatou que 56% das empresas que marcam presença nesses eventos participam com o intuito de captar novos clientes.

Visitação qualificada é, portanto, essencial para viabilizar bons negócios.

Para o Grupo Eletrolar, que promove a Eletrolar Show, esta é uma preocupação constante a cada edição – no ano passado, a feira reuniu cerca de 30 mil visitantes. Na feira de 2016, que será realizada de 18 a 21 de julho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, a empresa se preocupa não só em aumentar o número de visitantes como, principalmente, em garantir a presença de profissionais que decidem as compras de mais de 26 mil pontos de venda em todo o País.

Para esta edição, o Grupo Eletrolar praticamente duplicou o investimento e trará, com o patrocínio de passagem aérea e hospedagem, 1.000

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11ª ELETROLAR SHOW

Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

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compradores de fora, número bem superior ao da edição anterior. Desse total, 800 são de grandes redes de varejo que não têm sede em São Paulo e 200 de países da América do Sul, entre eles Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela. O patrocínio à viagem desses profissionais do setor de compras é uma iniciativa feita em conjunto com a Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis (ALE), que atua na promoção de produtos e empresas brasileiras no exterior.

afirma Carlos Clur, diretor do Grupo Eletrolar. A visitação qualificada e diversificada é um diferencial da feira, o que é atestado pelos expositores.

“A cada ano, investimos para ampliar a qualidade do nosso público e as condições para que a Eletrolar Show seja um bom ambiente gerador de negócios para a indústria e o varejo de eletros”,

GRANDE EXPERIÊNCIA A Eletrolar Show ganhou notoriedade entre os varejistas por ser a principal vitrine de produtos do setor. A feira antecipa as novidades que irão para

Para ampliar o mercado da indústria nacional de eletros, a organização da feira aumentou neste ano o investimento em marketing e comunicação. Com isso, as empresas participantes terão condições de elevar suas vendas para o segundo semestre, tradicionalmente mais forte do que os primeiros seis meses do ano.

as lojas no segundo semestre e propicia um relacionamento mais estreito entre expositores e profissionais de compras. Não só alavanca as vendas como é estratégica para as empresas dos segmentos que abrange – eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, utilidades domésticas e TI. Compradores dos vários estados brasileiros consideram a feira essencial para o seu trabalho. Classificam-na como evento importante porque também encurta a distância entre o comprador e o fabricante, elimina barreiras comerciais, otimiza o tempo, o que é essencial num país com as dimensões do Brasil, e permite definir estratégias para o segundo semestre, devido à época em que é realizada.

Para mais informações sobre a feira, acesse www.eletrolarshow.com.br. No site estão, também, o vídeo da décima edição, realizada em 2015, com os depoimentos e os estandes dos expositores, bem como dados que mostram a evolução do evento ao longo de 10 anos.

Em 2016, a Eletrolar Show apresentará 600 marcas e 10 mil produtos.

‘‘

O investimento na feira

garante o retorno nas vendas do final do ano, uma vez que os fabricantes apresentam suas novidades e se reúnem, ao longo de

quatro dias, com profissionais de compras de todo o País,

‘‘

sem contar a possibilidade de ampliar seu networking Carlos Clur

Fotos: Arquivo

no mercado internacional.

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VAREJO

COMPARTILHANDO O QUE DÁ CERTO

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O varejo exige um reaprendizado a cada dia e, no caso do segmento de eletromóveis, foram tantas mudanças nos últimos anos, que há empresas compartilhando informações para repensar o negócio e fazer ajustes de estrutura para buscar maior lucratividade. por Leda Cavalcanti

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egmento que se sai melhor do que todos os outros quando a economia vai bem, o varejo também é o mais prejudicado em tempos de dinheiro curto. Sua situação é uma quando há incentivo ao consumo, crédito farto e juros baixos, cenário com o qual conviveu de 2005 a 2012, e totalmente outra quando o consumidor perde renda e teme o desemprego. “O varejo está acostumado a crescer e não a dar ré”, diz o consultor Eugenio Foganholo, diretor da Mixxer, que coordena o Grupo Estratégico do Varejo de Eletromóvel (Geve), do qual participam empresas que se reúnem cinco vezes ao ano para discutir práticas estratégicas e vocacionais e para compartilhar informações.

Nos últimos anos, nenhum outro segmento sofreu tantas mudanças no formato como o de eletromóvel, a começar pela alteração do meio de pagamento. As lojas perderam parte de seu poder e renda quando o cartão de crédito possibilitou o parcelamento das compras e ganhou boa parte do espaço ocupado pelos carnês. O consumidor, que até então não tinha muito poder de barganha e privilegiava quem lhe dava crédito, adotou o cartão. Com isso, as vendas pelo carnê, que chegaram a ser de 80% a 90% de uma loja, caíram para cerca de 15% a 20%. Em resumo, o varejista deixou de ter lucratividade no juro.

“Esse segmento não pode viver da esperança de que o mercado vai voltar ao que era. Ele tem que se dar uma autorresposta, se reinventar”, afirma o consultor.

Outros fatores também afetaram o varejo de eletromóveis, como o menor ciclo de vida nos catálogos de vários produtos e o consumidor mais bem

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VAREJO

As lojas de eletromóveis perderam parte de seu poder e renda quando o cartão de crédito possibilitou o parcelamento das compras e ganhou boa parte do espaço ocupado pelos carnês.

Eugenio Foganholo, diretor da Mixxer e coordenador do Geve

informado, que às vezes sabe mais sobre o item que quer comprar do que o próprio vendedor. Há cerca de cinco anos, os móveis representavam até 35% do total das vendas das redes do segmento, mas hoje não passam da casa dos 12%. “Isso ocorreu por causa do varejo de móveis planejados populares, que deu ao consumidor uma nova abordagem com produtos feitos sob medida. Essas mudanças foram corroendo a receita aos poucos”, explica Foganholo.

Antonio Azevedo, diretor comercial da TVLar

Márcio Queiroz, diretor comercial de Lojas Guaibim

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O NEGÓCIO É NÃO PARAR Diante de um beco quase sem saída e da possibilidade de dar marcha à ré, uma vez que a alavancagem do varejo é sensível a aspectos como a perspectiva de emprego e renda, um grupo de empresas se uniu, há três anos, em torno do Geve para adotar medidas que poderiam vencer os erros cometidos. Guaibim, Deltasul, Edmil e Zema, redes que não são concorrentes nos estados em que atuam, passaram a compartilhar informações, ou seja, a trocar ideias com parâmetros bem definidos nas cinco reuniões anuais.

O grupo não quer, e nem é a premissa, fazer compra conjunta, mas sim maximizar as vendas e a produtivi-

dade, por exemplo. Cada encontro tem um tema central, que é discutido até o seu esgotamento, e cada empresa contribui com sua experiência. Na reunião à qual teve acesso Eletrolar News, o tema foi a produtividade em todas as áreas, e as redes, representadas no máximo por dois diretores de cada uma, exemplificaram as ações implementadas com resultados positivos, ou seja, que permitiram maior produtividade ou maximizaram as vendas, principalmente de categorias de alta rentabilidade.

“As empresas que participam são mais abertas e empreendedoras, sem dúvida, pois nas reuniões demonstram as ações que realizaram. Cada uma absorve conhecimentos, uma aprende com a outra. É claro o objetivo de aumentar a rentabilidade através de um processo estruturado, sistêmico”, conta o consultor. As redes podem entrar e sair do projeto a qualquer momento. A Zema, por exemplo, se desligou recentemente do grupo. As reuniões têm, também, indicadores de desempenho que permitem comparar e analisar as performances das empresas participantes.

CONFIANÇA MÚTUA Nos encontros, é notória a avidez dos presentes em conhecer a prática dos outros, o que permite a discussão em torno dos métodos e medidas adotados, bem como o esclarecimento de dúvidas. Há uma confiança mútua dentro desse processo de compartilhamento das melhores práticas, diz Foganholo. “Existe hoje o claro entendimento de que o concorrente do eletromóvel não é uma loja, mas sim outras categorias, como o automóvel e a confecção.”

O que cada um quer é adaptar a sua operação ao novo estilo de venda.

Na busca do aumento da produtividade não há uma ou duas ações únicas, mas um conjunto delas – como

O modelo e a maneira de operar e servir o cliente precisam ser repensados pelo varejo do segmento de eletromóvel. Esse é o caminho para sobreviver e entrar em novo ciclo

readequar a empresa para um novo estilo de faturamento, renegociar contratos de locação e de serviços, remodelar a logística, tirar das filiais e montar no centro de distribuição determinados produtos para diminuir o custo de terceirização, fechar lojas que aos domingos não têm faturamento expressivo, criar programas de treinamento com vários cursos, atualizados automaticamente, como se fossem trilhas, capacitar funcionários e, na condição de dono, ser mais presente na empresa. A tecnologia eliminou vagas, mas, por outro lado, valorizou profissionais bem preparados e envolvidos com as metas.

Para agregar receita, são muitos os caminhos, e a escolha acertada depende, e muito, do que foi apreendido ao longo das reuniões. “O processo de desoneração da folha emperrou, não estávamos sabendo interpretar a lei, e o representante de uma empresa que participa do grupo me ajudou a fazer a alteração no contrato social. Aprendemos uns com os outros”, conta Ramiro Junior, diretor de gestão e planejamento da Guaibim. “O grupo tem um tipo de

Fotos: Divulgação

de desenvolvimento.

troca relevante, nesse espaço pensamos estrategicamente a empresa”, acrescenta Márcio Queiroz, diretor comercial da Guaibim, que pertence ao Grupo Ramiro Campelo.

Apesar de estarem em regiões distintas, os membros do grupo afirmam que muitas vezes os problemas são comuns. “O que muda é o endereço, mas nessas reuniões a gente aprende. Às vezes, um colega está começando com uma dificuldade e chegamos a ele com a solução pronta. Em outra, vemos que alguém está fazendo melhor do que nós. Remodelamos nosso processo de crédito, que já tinha 35 anos”, diz Adaoney Pereira Valias, diretor comercial da Edmil. “Não somos concorrentes diretos, então aproveitamos as boas práticas. O varejo se parece, mas tem particularidades, o consumidor do Sul do Brasil é diferente daquele de Manaus. A maior parte do grupo atua no interior e nós, que temos 99% das lojas em Manaus (AM), estamos seguindo o mesmo caminho e ouvindo as ideias. Aqui temos tempo de pensar o negócio de forma coordenada”, relata Antonio Azevedo, diretor comercial da TVLar.

Ramiro Junior, diretor de gestão e planejamento de Lojas Guaibim

Adaoney Pereira Valias, diretor comercial de Lojas Edmil

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DIA DAS MÃES

INVISTA NESTA DATA É hora de preparar a loja, os produtos e motivar os funcionários para receberem um consumidor mais sensibilizado e propenso a comprar.

Poucas datas festivas são tão fortes quanto o Dia das Mães. Por isso, o bom senso recomenda arregaçar as mangas e estimular os negócios em categorias como a de cuidados pessoais, que é muito competitiva e bastante procurada nesta época do ano. por Leda Cavalcanti

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atas comemorativas são estratégicas porque aquecem o comércio e lhe dão fôlego para atravessar períodos em que o consumo se mostra mais fraco.

Em síntese, são sinônimo de boas vendas. O varejo, por sua vez, tem a responsabilidade de desenvolver um trabalho para seduzir o consumidor, que espera encontrar produtos adequados à época e à disponibilidade atual do seu bolso, além de atendimento diferenciado. Mesmo estando mais atento à quantia que vai desembolsar, ele não compra baseado apenas em preços baixos, deseja valor agregado e quer ver atendidas as suas necessidades.

O Dia das Mães tem alto potencial de vendas, diz Alina Asiminei, diretora de marketing da área de saúde pessoal da Philips para a América Latina.

“Produtos relevantes para o dia a dia das pessoas, com inovações, seguirão apresentando crescimento de vendas. Itens do segmento de beleza estão entre os mais procurados para presentear.” O apelo é realmente forte, garante o diretor comercial e de vendas de portáteis da Britânia, Iberê Martello. “Que maior apelo pode haver para uma mãe do que melhorar a sua aparência? São produtos que agradam e com custo de aquisição relativamente baixo”, diz.

As brasileiras são vaidosas naturalmente, o que é um alento para o mercado nacional de cuidados pessoais, que está entre os três maiores do mundo, caminhando praticamente em paralelo com os do Japão e dos Estados Unidos. Tradicionalmente, a categoria tem desempenho positivo nesta época do ano. “O Dia das Mães aquece o mercado e traz bons resultados”, atesta Dirceu Brugalli, diretor comercial da JCS Brasil, detentora da marca Cadence. “Esses produtos são os mais desejados pelas mulheres, pois

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DIA DAS MÃES

Alina Asiminei, diretora de marketing da área de saúde pessoal da Philips para a América Latina

Iberê Martello, diretor comercial e de vendas de portáteis da Britânia

Dirceu Brugalli, diretor comercial da JCS Brasil, que detém a marca Cadence

Jacques Ivo Krause, diretor técnico e de comércio exterior da Mondial

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embelezam com facilidade”, acrescenta Jacques Ivo Krause, diretor técnico e de comércio exterior da Mondial.

afirma Felipe Nabuco, que este ano espera incremento de 5% sobre as vendas do mesmo período de 2015.

Estudos como a pesquisa feita pela Conectaí, empresa do Grupo Ibope, para a marca Arno, com mulheres de 18 a 45 anos, demonstram o perfil das consumidoras de produtos de cuidados pessoais. “Das entrevistadas, 46% gastam de 30 minutos a uma hora por dia com atividades de beleza, e os motivos pelos quais fazem isso em casa são vários: 17% não têm tempo para ir ao salão de beleza; 33% gostam de se arrumar sozinhas; 27% acham muito caro ir a um profissional; e 20% não querem se locomover até outro local”, conta Sophie Lejard, gerente de marketing do Grupo SEB, que detém a marca Arno.

É certo e notório que os consumidores estão mais racionais e pesam os prós e contras da compra, mas a categoria de cuidados pessoais leva uma vantagem, diz Vinícius M. Ligocky, diretor comercial da Zeex.

“Como a crise não desfaz a vaidade da mulher, entre o salão de beleza e ter o produto em casa, a relação custo-benefício da segunda alternativa acaba atraindo o consumidor para a compra dos produtos. Mesmo com o custo de energia, eles se pagam em um prazo muito curto, na comparação com os gastos em um salão de beleza.”

VAIDADE TEM PREÇO Muita ou pouca, não importa o tamanho, o fato é que a vaidade tem que caber dentro de um orçamento hoje muito mais controlado por todos, e por isso, desta vez, a economia terá influência na escolha do presente para a data, diz Gustavo Sindeaux, gerente de marketing da Mallory.

“As mães se enchem de orgulho ao receber um elogio dos filhos quanto à sua aparência, mas o que vai motivar a compra, este ano, é o fato de que a situação econômica atual fez as famílias cortarem ou diminuírem alguns custos considerados supérfluos ou de segunda necessidade e, nesse caso, está incluso o salão de beleza.”

A mesma opinião é compartilhada pelo diretor da NKS. “O fluxo de ida aos salões de beleza diminui em contraponto à crescente vaidade da mulher, o que faz aumentar a demanda direta ou indireta. Em época de crise, todos os mercados são afetados, mas o de cuidados pessoais tem um reator, que é a possibilidade de trocar a fonte dos benefícios. Antes, os salões. Agora, a própria consumidora”,

Todos os produtos ligados à imagem estética têm um apelo grande na data dedicada às mães, não há dúvida, lembra Mariel Sandri, coordenadora de marketing da Ello. “Assim, nada melhor do que dar um presente para deixá-las mais bonitas e, se for acompanhado por um preço competitivo, será mais atraente ao consumidor.”

As brasileiras são vaidosas naturalmente, o que é um alento para o mercado nacional de cuidados pessoais, que está entre os três maiores do mundo, caminhando praticamente em paralelo com os do Japão e dos Estados Unidos.

Secadores de cabelo com preço maior ou igual a R$ 150 vêm aumentando a sua participação no mercado.

No ano passado, representaram 36,7% das vendas da categoria.

Este ano, a empresa atua pela primeira vez com um produto da categoria de cuidados pessoais.

ESTÍMULO ÀS VENDAS As indústrias, que vêm apresentando produtos para conquistar diferentes públicos, prometem propiciar ao varejo condições para vender mais na data.

Algumas, como a Cadence, apostam nas embalagens de design moderno e com informações importantes para o consumidor. Outras, como a Zeex, concentram as ações em tabloides e campanhas publicitárias na mídia para chamar os consumidores. E há as que, tal como a Arno, optam por promoções especiais dentro das lojas, e a Mallory, que promete estar no varejista para demonstrar os seus produtos.

“Identificamos que 80% das decisões de compras acontecem no ponto de venda, por isso temos um plano de ativação em lojas físicas, com materiais de merchandising e expositores. Também contamos com uma equipe de promotoras que auxiliam no processo decisório de compra ao demonstrar e ensinar como utilizar os produtos da

A NKS também levará ações aos pontos de venda, informa Nabuco. “Elas envolvem anúncios, demonstrações dos produtos no varejo e eventuais premiações em promoções-relâmpago com as equipes de vendas.” A Ello também opta pelo trabalho nas lojas. “Nossas ações são sempre de demonstração e interação do produto com o consumidor, pois é no ponto de venda que ele tem o contato e pode tirar suas dúvidas”, observa Mariel. “A Mondial trabalha em parceria com seus clientes, fazendo planos de ação de trade marketing junto com o ponto de venda”, explica Krause.

O QUE É DESTAQUE Dos primeiros aparelhos inventados em 1920 em Racine, cidade americana do Estado do Wisconsin, até chegar aos atuais, a fabricação de secadores de cabelos passou por grande evolução. Equipamentos pesados, que esquentavam em excesso, deram lugar a outros, leves, portáteis e econômicos. A eles se juntaram modeladores, pranchas, escovas e depiladores, que vêm sendo aprimorados ao longo do tempo e, hoje, como se vê a seguir, formam um diversificado arsenal para o universo feminino.

Fotos: Divulgação

Philips Beauty”, conta Alina. “A Britânia fará anúncios em todos os veículos de comunicação e um trabalho específico com toda a sua equipe de demonstradoras”, adianta Martello.

Sophie Lejard, gerente de marketing do Grupo SEB, detentor da marca Arno

Gustavo Sindeaux, gerente de marketing da Mallory

Felipe Nabuco, diretor da NKS

Vinícius M. Ligocky, diretor comercial da Zeex

Mariel Sandri, coordenadora de marketing da Ello

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DIA DAS MÃES

ARNO Com a exclusiva Straight Optimizer Technology, a Chapa Arno Professional Beauty Respectissim Liss permite um alisamento perfeito a 170°C com a mesma eficiência de 230°C, informa a marca. Dispõe também da tecnologia Respect, que, mediante a escolha do estado do fio (saudável, frágil ou danificado) e do tipo de cabelo (ondulado, cacheado ou crespo), seleciona automaticamente a temperatura ideal de uso.

Outro item é a Chapa Modeladora Arno Professional Beauty Liss & Style Pro*, que alisa e faz cachos devido à tecnologia Pro Curling System, que combina as placas móveis com a curvatura do produto. Tem display digital, para seleção da temperatura entre 130°C e 230°C, e tecnologia Ultrashine Nano Ceramic, revestimento que ativa o brilho dos cabelos. A cobertura de turmalina colabora para reduzir o frizz e potencializa os íons negativos emitidos pela chapa.

• Chapa Modeladora Arno Professional Beauty Liss & Style Pro

• Chapa Arno Professional Beauty Respectissim Liss

BRITÂNIA

• Secador SP2300 - Britânia

• Secador Beauty Shine - Philco

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Um de seus destaques é o Secador SP2300, de alta performance, com duas velocidades, três temperaturas, que podem ser combinadas, e 2.000 W de potência.

Possui a função Cool Shot, jato de ar frio para melhor fixação do penteado, e bocal concentrador que direciona o fluxo de ar, o que facilita a secagem e a modelagem.

O secador da Britânia tem cordão elétrico de 1,9 m, anel para pendurar, garantia de um ano e está disponível em 127 V e 220 V. Com a marca Philco, oferece o Secador Beauty Shine, com potência de 2.000 W, duas velocidades e três temperaturas. Libera íons, cargas elétricas negativas que neutralizam a eletricidade estática dos cabelos e auxiliam no fechamento da cutícula dos fios. Tem motor AC, de alta performance, bocal concentrador, jato de ar frio, anel para pendurar, dispositivo de segurança em caso de sobreaquecimento, cordão elétrico com 3 m e capa do filtro removível.

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Seu Secador Profissional SEC801, também para uso doméstico, tem tecnologia de titanium em sua composição. Com motor AC, que trabalha mais horas sem aquecer, possui design moderno e robusto, três velocidades, dois níveis de temperatura, jato de ar frio, alto desempenho e cabo com fio de 3 m de comprimento. O gerador do produto emite íons, que selam a cutícula dos fios e asseguram mais brilho aos cabelos.

A Cadence disponibiliza, ainda, o Modelador Automático Modellare 360°, com sistema de rotação automática que permite fazer cachos em espiral, rolinhos ou curvar as pontas dos cabelos. Seu tubo modelador tem revestimento cerâmico e tecnologia turmalina, que dá movimento e brilho aos fios. O produto, que é bivolt automático, dispõe de dois níveis de temperatura e atinge 210°C em poucos minutos.

• Secador Profissional Cobreo Pro SEC801

Fotos: Divulgação

CADENCE

• Modelador Automático Modellare 360°

ELLO

• Secador ESC200

Na categoria de cuidados pessoais, apresenta o Secador Hair Dryer 2000 Turbo, superergonômico e leve, pesa 720 g.

O produto, que é o primeiro de atuação da empresa no segmento, é apresentado nos modelos ESC 200, disponibilizados em 127 V, com 1.800 W, e em 220 V, com 2.000 W. O secador da Ello conta com três níveis de temperatura e duas velocidades. Possui baixo nível de ruído, controle de temperatura e acabamento especial em pintura metalizada.

MALLORY O Secador Íon Pro 4000, da Mallory, em vermelho metalizado, atinge até 2.000 W e é bivolt. Tem duas velocidades, três níveis de temperatura, jato de ar frio, grade íon cerâmica, concentrador de estilo profissional e entrada de ar removível, que facilita a limpeza.

Em chapinhas, a Red Diamond possui exclusivo acabamento em strass, placas em titânio ionizado, sistema de trava para facilitar seu acondicionamento e chega a 210°C de temperatura máxima.

Um dos maiores destaques da empresa é a escova rotativa Shine Model Styler, com dupla rotação, duas velocidades e rotação máxima superior a 100 rpm, com difusão de ar quente a 360°C. Essa característica, aliada às cerdas Ultraflex, proporciona rápidos resultados. Conta, também, com a tecnologia Íon Tourmaline. A Mallory oferece, ainda, a escova modeladora rotativa ER-03, com 1.000 W de potência e cobertura de turmalina. Todos os produtos são bivolt.

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• Secador Íon Pro 4000

• Escova rotativa Shine Model Styler

Seu SC-12 é um secador de cabelos vermelho metálico, com 1.900 W de potência, Tourmaline Íon, duas velocidades, três temperaturas e botão de ar frio. Em prata metálico, o SC-17 tem 2.000 W de potência, motor AC profissional, três temperaturas, duas velocidades e botão de ar frio. Oferece, também, duas pranchas alisadoras, a P-11, que possui patins cerâmicos com íons de turmalina e saídas de vapor para uso em cabelos úmidos, e a P-13, com patins de titânio.

Em escovas, a Mondial disponibiliza a modeladora rotativa ER-03, com 1.000 W de potência, duplo sentido de rotação e cobertura de turmalina, que gera íons negativos, beneficiando os fios. Mais um produto, o depilador Wet & Dry pode ser utilizado na pele molhada. Depila diferentes partes do corpo. Tem três cabeças para ajustes – uma delas, a capa biquíni, é para áreas sensíveis – e escova de limpeza. É bivolt automático e utilizado sem fio.

• Secador SC-17

Fotos: Divulgação

MONDIAL

• Escova modeladora Rotativa ER-03

NKS • Secador 2.000 W ML-2000

• Prancha 3 em 1 ML-800

Apresenta a prancha 3 em 1 ML-800, que tem três placas com diferentes tecnologias: uma com turmalina, outra com argan e a terceira com queratina, para deixar os cabelos mais macios e com brilho. Também emite infravermelho, atinge até 220°C e é bivolt. Mais uma prancha da empresa é a Turmalina ML-700, com design ergonômico e fio giratório 360°. Os dois produtos são da Linha Milano.

Da mesma linha, o secador ML-2000 emite íons, que fecham as cutículas dos cabelos e os protegem contra a poluição, por meio de sua grade de turmalina. O produto tem 2.000 W de potência, botão para controle de temperatura e controle de velocidade. É apresentado em 127 V e 220 V.

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DIA DAS MÃES

PHILIPS Destaca sua nova linha de depiladores Philips Satinelle, que permite fazer a depilação em área maior, com 30 mm. Com formato mais ergonômico, o Depilador Satinelle BRE 650 tem discos de cerâmica que removem firmemente os pelos mais finos e curtos (0,5 mm). Sua estrutura em formato de “S” foi projetada para facilitar o manuseio por todo o corpo, evitando cortes. Pode ser utilizado também em peles sensíveis.

Mais uma novidade da Philips é o depilador Lumea Precision Plus, que tem cerca de 15 anos de vida útil. Possui tecnologia com Luz Pulsada Intensa (IPL), a mesma utilizada em aparelhos profissionais de depilação, que evita o crescimento dos pelos por meio de processo indolor. Segundo estudos clínicos, há redução de cerca de 80% dos pelos após quatro tratamentos quinzenais. A manutenção deve ser feita no espaço de quatro a seis semanas.

• Depilador Philips Lumea SC2003

• Depilador Philips Satinelle BRE650

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ZEEX • Modelador Style ME MCB-16

• Prancha cerâmica Titanium Pro 3x1 PCM-3011

Seu modelador de cabelos Style Me MCB-16 tem espiral mais fina, que permite cachear maior número de fios por vez, e cabo giratório.

Atinge 200°C e mantém a temperatura. Conta com indicador luminoso de funcionamento e presilha que prende a ponta da mecha, facilitando a modelagem. A espiral plástica protege contra queimaduras, evitando o contato com as mãos, rosto e couro cabeludo.

A Zeex dispõe, também, da prancha cerâmica Titanium Pro 3 x 1 PCM-3011, que alisa, cacheia e modela. Compacta, leve e bivolt, além das placas de titânio, tem acessórios curvos, que definem os cachos em instantes, e abas que facilitam o manuseio. Outro produto da marca é o depilador Delicato, cuja cabeça tem massageador. Conta com feixe de luz para melhor visão da área depilada.

NÚMEROS DO MERCADO Secadores com preço maior ou igual a R$ 150 aumentaram a sua participação no mercado em 2015: representaram 36,7% das vendas da categoria frente aos 33,7% de 2014. Em unidades, houve queda de 9,8% ante 2014, mas, em valor, as vendas cresceram 0,7%. Em dezembro de 2015, as vendas subiram 40,9% sobre novembro do mesmo ano.

Em depiladores, a faixa de preço de R$ 100 a R$ 150 predominou nas vendas,

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com 48,2% de participação, e a maior representatividade foi no interior de São Paulo (23,8%). A seguir, o interior do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo (17,1%). No total, houve retração de 26,54% em volume e 26% em faturamento.

Na categoria de modeladores, em 2015 o volume de vendas caiu 22% e o faturamento diminuiu em 3%, frente a 2014.

O preço médio dos produtos aumentou 24%, e as vendas se mantiveram estáveis

só na região Sul, que ficou com 16,5% do mercado, mas a maior participação ficou com o interior de São Paulo (22,8%).

Os meses de janeiro, maio e dezembro foram os melhores para as pranchas, ante o mesmo período de 2014. As maiores vendas se deram no interior do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo (14,4%). As pranchas com maior volume de vendas foram as de preço inferior a R$ 50 (31,8%), seguidas pelas de R$ 80 a R$ 120 (25,8%).

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VAREJO

HORA DE APARAR AS ARESTAS Eficiência operacional reduz perdas e gera maior rentabilidade aos negócios.

O momento atual impõe ao varejo a necessidade de identificar e prevenir problemas que corroem os seus resultados e interferem nos ganhos.

Com o consumo estagnado, há pouca margem para errar.

Foto: Divulgação

por Igor Carvalho

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urante um encontro com investidores e analistas de mercado, promovido em dezembro do ano passado, a diretoria executiva do Magazine Luiza revelou como uma das prioridades para 2016 a racionalização de suas despesas ope-

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racionais, esforço empregado ao longo de 2015 para reduzir os gastos com aluguel, reforma de loja, mão de obra e frete, além de melhores condições de negociação com fornecedores. Medida semelhante tem sido adotada por outros varejistas e têm como norte a busca

de rentabilidade em suas operações, forma de minimizar, em parte, as perdas provocadas pela estagnação do consumo das famílias, que coroou 2015 como o período mais traumático para o setor, ao interromper 13 anos de crescimento, de acordo com o Instituto Brasileiro de

A prevenção de muitas dessas perdas ainda é um calcanhar de Aquiles para o mercado brasileiro. Em 2014, roubos, furtos, problemas operacionais e erros administrativos abocanharam 2,89% do faturamento líquido dos varejistas do País, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) e Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA).

O prejuízo gerado equivale a 97% da receita bruta do Carrefour no mesmo ano (R$ 37,9 bilhões) e é um índice alarmante quando se compara à média global (1,36%) ou às perdas registradas na América do Norte (1,49%), Europa (1,27%) e América Latina (1,60%).

DE OLHO NO PROBLEMA O bom desempenho das operações pode ser comprometido diante de perdas financeiras, administrativas, comerciais, de produtividade e estoque. As primeiras correspondem a problemas relacionados à inadimplência, fraudes de cartões e cheques, pagamentos com juros indevidos ou em duplicidade e assaltos, dentro do ponto de venda ou

Cadeado de segurança da Gunnebo Brasil

durante o transporte de mercadorias e valores. O diretor de comunicação da Gunnebo Brasil, Luiz Fernando Sambugaro, explica que, muitas vezes, as atenções estão voltadas apenas para gargalos macro, e isso é um ponto importante a ser considerado. “Não aproveitar uma data de pagamento com desconto também traz perdas.”

Muitos desses problemas financeiros e de estoque, os mais recorrentes, acontecem por ausência de gestão, afirma Antenor Gomes Neto, diretor de negócios da Bematech. Ele cita, por exemplo, a falta de informações que poderiam orientar algumas decisões na hora da compra ou a concessão de descontos por parte do time de vendas, que acaba negociando valores que ficam abaixo do preço de custo. “Os sistemas CRM (Customer Relationship Management) dão bastante poder de negociação aos vendedores, mas é preciso deixar claro os custos e colocar alguns controles para não perder dinheiro e honrar o negócio.”

Quando se olha para as operações de e-commerce, é preciso voltar a atenção às particularidades desse meio. Um dos pontos sensíveis é a não efetivação da compra por problemas técnicos.

“Vemos continuamente exemplos de

Luiz Fernando Sambugaro, diretor de comunicação da Gunnebo Brasil Foto: Divulgação

Estratégia similar foi adotada pelo varejo americano durante a crise de 2008 e ensina aos varejistas brasileiros que uma alternativa para atravessar a tormenta é dar bastante atenção para operações elementares e executá-las da melhor forma possível. É o que se conceituou com a expressão “back to basics” e que pode levar em consideração desde a redefinição do posicionamento de mercado até corte de custos.

Ao buscar maior eficiência operacional e maior rentabilidade, o varejo deve se debruçar, principalmente, sobre os desafios que corroem os seus resultados e interferem nos ganhos.

Fotos: Studio Thiago Henrique

Geografia e Estatística (IBGE). O segmento de móveis e eletrodomésticos, atividade que mais pesou na retração de 4,3% no ano passado, amargou queda de 14%, o pior desempenho desde 2001.

Antenor Gomes Neto, diretor de negócios da Bematech

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VAREJO

e-commerce que até oferecem preços atrativos, mas não conseguem realizar a venda por falta de infraestrutura ou por ferramentas ineficientes”, diz Guilherme Pizzini, diretor da MundiPagg.

Ele cita investimentos em infraestrutura como uma boa hospedagem que suporte o tráfego e um gateway de pagamento que dispõe de recursos para aumentar a conversão, como o multiadquirente. “Com ele, cada transação negada – como indisponibilidade, intermitência ou demora no tempo de resposta – é enviada automaticamente para outra credenciadora, que autoriza o pagamento. Existem outros recursos, como o de divisão do valor em multimeios (cartão e boleto) e pagamento com um clique, que, juntos, aumentam a taxa de conversão em até 25%.”

de 2008, os varejistas daquele País dedicaram-se a minimizar os erros e deram bastante atenção às operações elementares como forma de aumentar sua rentabilidade.

que reúne sites das redes Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, começou a apurar em dezembro irregularidades na conduta de funcionários na gestão de estoques em sete centros de distribuição da empresa. As perdas são estimadas em R$ 110 milhões com o desvio de produtos devolvidos e danificados nos centros de distribuição.

O diretor de comunicação da Gunnebo alerta para os riscos envolvendo furtos nos estoques em dois momentos: na entrada do produto vindo do fornecedor e na hora da transferência do centro de distribuição para a loja. Sambugaro res-

SEGURANÇA NO PDV À primeira vista, “confinar” produtos de alto valor agregado, como smartphones e notebooks, em vitrines pode parecer uma boa opção para evitar roubos dentro da loja. Entretanto, esse procedimento pode impactar negativamente nas vendas. O sócio-diretor da Expolight Expositores, Cleber da Costa Webber, chama a atenção para o conceito de showrooming – hábito adquirido pelos consumidores de pesquisar e experimentar produtos dentro de uma loja física para, depois, fechar a compra no canal online –, que tem transformado as lojas em grandes showrooms. “Se você coloca um produto dentro do balcão, você reduz o volume de vendas. Há estudos que comprovam que, quando eles estão expostos, se tornam mais relevantes para a decisão do consumidor em adquiri-los”, conta. Adequar-se ao Fotos: Divulgação

Em qualquer uma dessas esferas, é preciso criar normas, estabelecer procedimentos e realizar treinamento para que as ferramentas implementadas sejam, de fato, eficazes. “O tema deve ser estratégico e seguido em todos os níveis hierárquicos, a começar pelo presidente. Se não for assim, nenhum investimento trará retorno”, orienta Sambugaro. Isso evita, por exemplo, fraudes e furtos nos estoques. A Cnova, empresa de comércio eletrônico do Grupo GPA

Durante a crise americana

salta a importância do romaneio, processo que registra, item a item, tudo aquilo que entra e sai do varejista, evitando que seja forjada a quantidade de produtos recebidos ou despachados, e alerta que, nessas situações, sempre há envolvimento de funcionários internos e externos. No que diz respeito a furtos, o ponto de venda deve também receber atenção.

Guilherme Pizzini, diretor da MundiPagg

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Vitrines com design curvo da Expolight Expositores

Cleber da Costa Webber, sócio-diretor da Expolight Expositores

showrooming requer investimento e uma mudança de cultura do varejista. “Geralmente, ele não calcula quanto pode vender a mais, por isso é resistente em tomar essa decisão”, acrescenta Webber.

O varejo brasileiro, de modo geral, é muito vulnerável e sujeito a furtos e roubos, na avaliação da executiva.

“Nem mesmo as lojas de shoppings ou galerias escapam dessa situação. Com a tendência do mercado que comporta um mix cada vez mais variado e com maior valor agregado, essas situações tendem a tomar proporções cada vez mais consideráveis”, adverte Paula. O cenário socioeconômico do País, principalmente com o aumento do desemprego, também deve agravar esse quadro, na opinião de Sambugaro, e torna os pontos comerciais mais visados, principalmente às vésperas de datas como Natal, Dia das Mães e Dia das Crianças.

“Quando não se tem nenhum equipamento de segurança, qualquer cliente é um ladrão em potencial. Mas, se você consegue prevenir o furto externo, é possível identificar e dificultar o problema internamente”, diz o diretor da Gunnebo.

Câmeras de segurança são boas aliadas, quando instaladas no local adequado –

Mesa de celular e conveniência da Metal Light Gôndolas

se elas ficam fora do alcance de visão de quem transita pela loja, certamente não serão capazes de registrar o que se passa em todo o ambiente. Para atender às necessidades dos novos pontos de vendas, Paula cita como tendência os alarmes inteligentes, que expõem o produto sem torná-los vulneráveis. “São dispositivos para celulares, smartphones, vitrines, ganchos e sistemas adaptáveis a quase todo o tipo de produto. Escondê-los não é mais necessário.”

SOLUÇÕES E INVESTIMENTO As tecnologias disponíveis para a proteção do mix exposto nas lojas não comprometem o layout do ponto de venda. “Há inúmeros dispositivos de segurança que possuem design extremamente sofisticado e, ao mesmo tempo, muito robusto”, conta Ronald Peach Jr, CEO da Droid. De acordo com o executivo, há vários casos de varejistas que perdem fortunas em mercadorias roubadas, principalmente produtos de alto valor agregado como celulares e tablets. “Elas estão muito mais atentas. A prevenção de perdas, juntamente com o aumento das vendas, é o grande foco da maioria das redes, ainda mais em tempos de crise”, acrescenta.

Nos últimos quatro anos, a Droid instalou mais de 30 mil posições de alarme

Paula Ferro, gerente de marketing e de serviços ao mercado da Metal Light Gôndolas Fotos: Divulgação

“Esconder o produto parece ser o mais adequado. Deixá-lo atrás de um balcão, trancado a chave, pode ser a primeira ideia. Mas tem ocorrido uma mudança de conceito muito rápida. A experiência com o produto é um passo muito importante antes de concretizar uma compra.

Quando o acesso ao item é limitado pelo vendedor, que se sente refém da insegurança, a experiência é pequena e não desperta interesse suficiente para a compra. O cliente quer conhecer, tocar, experimentar, sentir o produto antes de adquiri-lo, esta é uma grande necessidade, e a tecnologia já permite excelentes experiências com o máximo de segurança”, reforça Paula Ferro, gerente de marketing e de serviços ao mercado da Metal Light Gôndolas.

Ronald Peach Jr, CEO da Droid

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VAREJO

A Tyco Integrated Security aponta ganhos de 18% nas vendas de celulares de um de seus clientes, a cooperativa de consumo paulista Coop, após a adoção de cadeados eletrônicos. “Mesmo havendo total liberdade de manuseio do produto em exposição, ele é monitorado integralmente e qualquer tentativa de desconectá-lo do dispositivo de segurança dispara automaticamente um alarme visual e sonoro que pode ser desligado por meio de controle remoto, inibindo assim tentativas de furto sem impacto na operação da loja”, explica Gilberto Quintanilha, gerente de prevenção de perdas da Tyco. Esse varejista também reduziu pela metade os custos com empresas de segurança ao investir em uma central de monitoramento, responsável pela vigilância eletrônica de todas as unidades dos supermercados da rede. Os resultados foram observados um mês após a adoção dessas soluções.

“Câmeras, celulares e tablets são objetos de desejo dos consumidores. O confinamento desses produtos, além de reduzir as vendas, eleva o custo operacional em virtude do atendimento individualizado e impacta de forma negativa a experiência de compra, pois hoje todos querem

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manusear e testar os eletrônicos”, observa Quintanilha. A atenção demandada às perdas estende-se aos varejistas de todos os portes. No que diz respeito à segurança antifurto, Webber observa que as grandes redes estão mais preparadas e têm menor resistência a esses novos sistemas que podem demandar investimento um pouco mais alto, mas que compensam em ganhos a longo prazo. “Alguns varejistas não mensuram o quanto perdem deixando o produto exposto de forma errada e quanto ganhariam a mais. Por isso, eles têm resistência em optar por essa mudança”, diz o sócio-diretor da Expolight Expositores.

OUTRAS SOLUÇÕES O mesmo ocorre com as ferramentas que minimizam avarias financeiro-administrativas. Segundo o diretor de negócios da Bematech, o retorno do investimento depende do nível de maturidade operacional de cada empresa.

Ele estima ganhos de 30% sobre o valor aplicado no ferramental. Gomes Neto explica, entretanto, que não se deve olhar apenas para as melhorias, mas também para a possibilidade de identificar (e solucionar) os erros. “É isso que vai garantir uma alavancagem no negócio, seja em giro dos estoques ou nas vendas com margens adequadas.”

Alarme para vestíveis, da Droid

Gilberto Quintanilha, gerente de prevenção de perdas da Tyco

Dentre as soluções disponíveis no mercado, a Bematech destaca três ferramentas que contribuem, em especial, para a gestão dos estoques. Uma delas é o motor de promoções, que levanta, por exemplo, a quantidade de itens sem giro a fim de municiar a equipe de marketing com informações para criar, executar e gerenciar ações promocionais por região, ponto de venda e categoria de produtos. Outro reforço são os softwares WMS e ER, que apresentam dados que possibilitam maior controle e visibilidade das operações, reduzindo custo, aumentando rentabilidade e visão competitiva no ponto de venda.

No combate a furtos, a Expolight tem em seu portfólio a linha de balcões com

Fotos: Divulgação

em todo o território nacional, soluções direcionadas a diversos tipos de aparelhos eletrônicos, além de acessórios, pilhas e itens de valor agregado mais baixo. “Desenvolvemos gancheiras e dispositivos para proteção de caixas.

Os produtos ficam energizados, protegidos e à mão do consumidor. Outra tendência é ter um sistema operado por chave eletrônica única, que permita controlar toda a loja de forma rápida e segura”, explica Peach Jr. Ao minimizar o risco de furto, sem coibir a exposição, o CEO da Droid aposta em incremento dos negócios em mais de três dígitos.

“O aumento das vendas com exposição aberta varia de 100% a 300%. Os resultados são impressionantes quando se faz o desconfinamento da mercadoria.”

Cadeado eletrônico da Tyco Integrated Security

vidro curvo, de design diferenciado e customizável. A empresa oferece, ainda, expositores para smartphones e tablets com alarme, sistema fornecido por meio de uma parceria com a Gunnebo, além de mesa apropriada para afixar notebooks. A Gunnebo também conta com uma linha exclusiva de cadeados eletrônicos – que servem de proteção e fonte de energia – e estojos acrílicos com etiqueta de proteção em todos os tamanhos, indicados, principalmente, para games e softwares de modo geral.

As câmeras de vigilância, outra solução da marca, são para pontos comerciais e centros de distribuição. Nesses espaços, a Tub Camera, é fixada em um trilho no teto e assegura 100% de área de cobertura, inclusive com opção de zoom.

10 PASSOS PARA PREVENIR PERDAS E AMPLIAR OS LUCROS

A Metal Light disponibiliza ao mercado soluções que minimizam o risco de furtos de celulares, tablets, notebooks e acessórios, de acordo com diversos graus de sinistro. Juntamente com a InVue, oferece soluções como o IR Ecosystem, sistema de chave única que recarrega os itens expostos. Embora essas ferramentas reduzam importantes perdas, é preciso olhar para o negócio de forma ampla.

As perdas podem ser menos evidentes, como burocracia e retrabalho nos processos, demora no atendimento, nos prazos de entrega, distribuição incorreta de mercadoria, além de desperdícios de suprimentos, água, luz e falta de manutenção. Ao aparar todas essas arestas, a diferença certamente aparecerá no balanço do final do mês.

primeiro passo para prevenir 1 Operdas é ter a consciência delas – sejam furtos, diferenças de inventário ou quebras operacionais.

necessário que a alta admi2 Énistração esteja comprometi-

da com as ações planejadas. O êxito do projeto depende do engajamento de toda a equipe.

área de prevenção de perdas 3 Adeve ser independente e subor-

dinada ao diretor ou presidente para evitar constrangimentos com outros setores.

parte das perdas acon4 Gtecerande dentro da própria empresa, resultado de erros operacionais ou de furtos internos e fraudes.

INOVAÇÕES EM SEGURANÇA

os processos, realizar 5 Msuaapear formalização e implantá-los,

A rede Fujioka, presente em Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, instalou em suas filiais de Brasília e Goiânia uma solução da Bycon que produz uma névoa quando um local está em perigo. Como a maioria dos furtos leva menos de 3 minutos, o sistema dispara uma fumaça, atóxica e que não deixa resíduos no ambiente, impedindo que o ladrão fuja antes de a polícia chegar.

ontrole o recebimento de mer6 Ccadorias e faça o inventário de produtos. Só assim é possível identificar as perdas.

de lojas é responsá7 Ovel,gerente mas quem controla imparcialmente e dá o suporte necessário à diretoria é a equipe de prevenção de perdas.

e-commerce também está 8 Oexposto a riscos. Ainda que a

compra aconteça virtualmente, toda operação é executada por pessoas e processos.

tenção às operações e adminis9 Atração do caixa, pois, quanto mais Fonte: Gunnebo Brasil

Outra inovação é o controle dos estoques associando câmeras e softwares. A Axis oferece soluções que detectam mercadorias removidas para demonstração e que não são repostas, acionando o responsável pela loja via celular, ou fazem a contagem de caixas e indicam se houve remoção em horário não permitido e, até mesmo, movimento não previsto.

além de estabelecer uma cultura de prevenção asseguram o retorno do investimento.

automáticas e inteligentes forem, menor o risco de fraudes e erros.

varejista deve encarar a tecno10 Ologia como um investimento com retorno garantido, quebrando o paradigma de que é um custo ou despesa.

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ENTREVISTA

CONSUMIDOR, UM SER MUTANTE Mais imediatista e praticamente “viciado” em tecnologia, o consumidor atual é um desafio. Para se adaptar a esse novo perfil, o varejo tem de ter atenção e disposição, diz a professora Camila Securato, diretora de marketing e sócia da Saint Paul Escola de Negócios. Formada em administração na EAESP/FGV, com MBA na Columbia Business School e mestre pela PUC-SP, ela conta, nesta entrevista, que as empresas devem revisar conceitos, a comunicação e a forma de vender, que, ao gerar boa experiência de compra, cria elos com o consumidor.

por Leda Cavalcanti

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As tendências apontam

que a loja física continuará a existir, bem como a digital. O varejo tem de se adequar no sentido de ofertar produtos nos

dois canais com a agilidade da loja física no digital e flexibilidade e facilidade

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Quais as atuais tendências de comunicação no varejo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos?

CAMILA SECURATO – Há tendências marcantes, como o uso de painéis interativos do tamanho real dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Nas lojas, esses painéis ganham destaque, ocupam menos espaço, e o consumidor tem a oportunidade de ver uma geladeira, por exemplo, em tamanho real e em diferentes perspectivas. É uma experiência de compra parecida com a de quem vê o aparelho em um computador ou tablet, mas com a vantagem de avaliar o seu tamanho real. A grande rede de varejo americana Lowes utilizou painéis quando entrou em Manhattan, Nova York (EUA), onde as lojas são menores devido ao alto valor dos imóveis. Em eletros, a realidade virtual se tornou uma forte tendência, saindo da ideia

do digital na física. Construir a melhor experiência para cada consumidor.

para a prateleira dos varejistas, trazendo a capacidade de transportar as pessoas para outro mundo com o uso de óculos.

Hoje, quem são os grandes consumidores do varejo? Há uma característica comum a todos eles?

CS – Não há necessariamente uma característica comum a esses consumidores, mas a personalização da experiência de compra é um dos fatores que atingem todas as faixas etárias e sociais. A experiência se inicia no primeiro contato com a marca, segue pela fachada da loja, o cheiro, o atendimento e a disponibilidade online e offline, além do conceito da marca.

A informação presente 24 horas na vida de uma pessoa originou um consumidor imediatista?

CS – Sim, temos consumidores mais

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Foto: Divulgação

ENTREVISTA

Esse imediatismo é característico do que se chama de geração millennials?

CS – A millennials, como é conhecida a geração nascida entre 1980 e 2000, está atualmente nos seus primeiros estágios de consumo e tem grande impacto na economia. É mais imediatista do que as gerações anteriores, mas esta questão atingiu também todas as que a antecederam. Hoje, existe uma predisposição de compartilhar ativos e infraestrutura para maior eficiência, tanto em termos financeiros quanto com relação ao tempo. Os consumidores estão à procura de experiências de consumo mais tranquilas, menos intensas e mais eficientes. Em síntese, produtos que tragam sensação ou resolvam este tipo de problema.

Como o varejo deve lidar com a ansiedade do consumidor?

CS – Pode oferecer benefícios e vantagens imediatas ao consumidor, nos quais ele perceba o valor da marca.

Um dos exemplos mais marcantes está nos aplicativos de celular que apresentam ofertas customizadas no momento em que o consumidor entra na loja, por meio do check-in feito por ele ou pelo reconhecimento facial. Outro bom exemplo é o programa de milhas criado pela rede de hotéis Choice Hotels. No momento do check-in, o hóspede recebe as milhas para utilizá-las durante sua estadia para pagar a locomoção com o Uber e tomar um café no Starbucks. Essa geração millennials não quer esperar para acumular milhares de milhas a fim de poder viajar novamente.

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Hoje, temos

consumidores mais imediatistas,

que procuram o produto on e offline, 24 horas por dia, sete dias por semana. Na própria loja, enquanto o consumidor analisa a compra de um

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imediatistas, que procuram o produto on e offline, 24 horas por dia, sete dias por semana. Na própria loja, enquanto analisa a compra de um produto, o consumidor checa, ao mesmo tempo, o preço e sua disponibilidade online.

Isso resulta numa tendência de prazos mais curtos para a entrega de produtos e maior disponibilidade de horários de atendimento.

produto, ao mesmo tempo ele checa o preço e sua disponibilidade online.

Quais adequações devem ser feitas para atender aos anseios desses consumidores?

CS – As tendências apontam que a loja física continuará a existir, bem como a digital. O varejo tem que se adequar no sentido de ofertar produtos nos dois canais com a agilidade da loja física no digital e flexibilidade e facilidade do digital na física. Construir a melhor experiência para cada consumidor. Em termos de adequações, as soluções mais utilizadas são as entregas expressas, os totens em lojas para produtos/tamanhos que não estão à disposição, comprar online e pegar o produto na loja, o que é uma facilidade, e os aplicativos bem-feitos de compra.

Esse conjunto de ações exige alto investimento?

CS – Sim, exige investimento alto em tecnologia e nas lojas físicas, além de treinamentodoscolaboradores.Ovarejonãonecessariamente está disposto a gastar, mas se o retorno sobre esse investimento for o aumento das vendas, ele deve ser feito.

O que fazer para identificar o consumidor com a marca? Como deixar gravada na sua memória uma boa experiência?

Cada vez mais, os consumidores escolhem as empresas de acordo com o propósito em que acreditam. Questionam.

Por que a empresa existe? Qual a causa que defende? Como ela impacta a vida de seus consumidores? É preciso definir os conceitos e a comunicação para deixar os propósitos mais claros, simples, transparentes e lógicos, com o objetivo, também, de levar as pessoas a consumir o produto da empresa. Exemplo disso foi dado por Kevin Plank, CEO da Under Armour, marca de artigos esportivos que adquiriu vários aplicativos de fitness e bem-estar, ao concluir uma apresentação.

“O propósito da marca é promover uma vida melhor e mais saudável aos seus clientes, sem esquecer de vender camisetas e tênis da Under Armour”, disse ele.

A boa experiência faz o consumidor voltar à loja e comprar um produto da mesma marca?

CS – Não, além da boa experiência, é necessário se comunicar com esse consumidor. Quanto mais inteligência na interação com os consumidores e na personalização, eles despenderão mais tempo com a marca. Esta será maior e ganhará mais importância para eles.

Onde a geração millennials mais compra?

CS – Sendo a primeira geração de nativos digitais, a afinidade com a tecnologia muda de acordo com a forma com que fazem compras. O acesso instantâneo e as informações sobre os produtos, comparações de preços, experiências e “reviews” redefinem a forma de promoção e publicidade. O vício por tecnologia é uma característica dessa geração. Sempre com um eletrônico por perto, nos wearables (dispositivos inteligentes vestíveis), no celular ou tablets, esses consumidores se tornaram multitasking (profissionais com capacidade de executar atividades simultâneas). Devemos saber lidar com esta atenção dividida. Um vendedor muito atencioso, por exemplo, pode ser um incômodo e dar a impressão de que está invadindo a vida pessoal do consumidor.

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VESTĂ?VEIS

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NAMORO PERFEITO Os dispositivos vestíveis – ou wearables, em inglês –, juntamente com os smartphones, têm seduzido o consumidor e fomentado as vendas do varejo. No Dia dos Namorados e em outras datas comemorativas com apelo para o consumo, essas categorias são um reforço para as vendas. por Igor Carvalho

O

s vestíveis e os smartphones são o “casal 20” do segmento de tecnologia. Como em todo relacionamento contemporâneo, eles se dão super bem juntos, mas não abrem mão de sua independência. Os dois parecem ter sido criados um para o outro: enquanto os vestíveis diversificam e ampliam as funções dos telefones conectados, tornando-se uma extensão desses aparelhos, os smartphones abrem espaço e criam inúmeras oportunidades de negócios para a categoria de wearables. O namoro promissor tem as bênçãos do mercado, que festeja o avanço dos vestíveis como forma de compensar a acomodação das vendas de celulares inteligentes. Um, porém, não sobrevive sem o outro.

Este ano, 276 milhões de dispositivos vestíveis devem ser comercializados

no mundo, volume 18,4% maior do que o de 2015, com faturamento estimado em US$ 28,7 bilhões, segundo previsões da consultoria Gartner. No caso dos smartphones, as remessas globais previstas totalizam 1,5 bilhão de unidades em 2016 e, nos cálculos da empresa de inteligência de mercado IDC, esse desempenho é um pouco menor do que o observado no ano passado (5,7%). O ritmo de crescimento moderado das vendas de celulares smart, porém, deve ser mantido nos próximos anos.

As vendas da categoria de vestíveis podem ser ainda maiores à medida que fabricantes introduzem novos produtos e outros players passam a atuar nesse mercado, contribuindo para a diversidade do portfólio do segmento. Atualmente, os relógios

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Fotos: Divulgação

VESTÍVEIS

Marcel Balog, gerente de produtos Atrio

inteligentes, juntamente com as pulseiras de monitoramento da condição física do usuário, disputam a atenção do consumidor. Mas as principais feiras de tecnologia do mundo vêm mostrando que os wearables, de modo geral, são um nicho promissor pela capacidade de introduzir inovações no mercado – os óculos de realidade virtual estão aí para provar isso.

Nenhuma novidade oferece garantias de que um novo segmento vai prosperar, vide o exemplo dos televisores 3D, que desapareceram do mercado. Entretanto, o gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil, Renato Citrini, afasta qualquer desconfiança em relação ao entusiasmo com os wearables. “Os smartphones absorveram algumas categorias, como radiorrelógio e até mesmo as câmeras fotográficas. No caso dos vestíveis, é o contrário: são os smartphones indo para outros cam-

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• Monitor cardíaco Altius

Em 2016, 276 milhões de dispositivos vestíveis devem ser comercializados no mundo, volume 18,4% maior do que o registrado em 2015.

pos e oferecendo funcionalidades adicionais”, analisa.

PAIXÃO POR ESPORTE E TECNOLOGIA Como o brasileiro tem se tornado um grande consumidor de tecnologia, mesmo sem ter tanto dinheiro disponível para gastar no momento, as vendas de vestíveis avançam, mas, aquém

• Pulseira Active

do seu potencial. “O mercado ainda é muito tímido se comparado com países da Europa e até mesmo com os Estados Unidos. O apelo tem sido cada vez maior, principalmente entre os mais jovens”, afirma Marcel Balog, gerente de produtos Atrio, marca da Multilaser voltada ao segmento esportivo.

As categorias de aparelhos relacionadas com saúde e bem-estar, como as pulseiras inteligentes que monitoram atividades físicas, têm se destacado não só no País, mas no mundo todo.

De acordo com a Gartner, é esse apelo que tem projetado o segmento – embora a aposta no longo prazo recaia sobre os relógios conectados, que representarão quase metade do faturamento do setor (US$ 11,5 bilhões).

Essa proporção tende a se inverter, principalmente com as investidas da Apple para difundir os smartwatches.

A consultoria acrescenta que, entre 2015 e 2017, a adoção desses dispositivos vai aumentar 48% no mundo.

Foto: Arquivo

• Fênix 3 Safira

“Ainda estamos engatinhando. O que observamos é um crescimento maior dos produtos associados com o segmento esportivo”, diz José Augusto Kaulino, gerente comercial da The Leadership Group. Para o executivo, a relação entre essa tecnologia e a prática de atividades físicas é o que aumenta o seu apelo no País. “Os vestíveis estão presentes nas provas de rua e na maioria das academias de ginástica do Brasil. Não podemos esquecer que ocupamos o segundo lugar em número de academias no mundo – perdemos só para os Estados Unidos – e o primeiro em quantidade de inscritos em provas como corrida, ciclismo e natação em mar aberto”, conta.

O mercado fitness, na opinião de Alexandre Abreu, gerente nacional de vendas da Garmin, já está consolidado e, cada vez mais, os usuários são atraídos por produtos que oferecem mais tecnologia embarcada e design otimizado. Isso fortalece a sua

• Forerunner 235

comercialização no Brasil e aumenta a demanda por novidades. “O consumidor moderno já tem consciência sobre a necessidade de se exercitar com regularidade. Aliar o monitoramento das atividades à possibilidade de checar seus e-mails, mensagens, agenda de compromissos, controle de mídia, entre outros, é o que faz de nossos dispositivos wearables um grande sucesso de venda.”

LUA-DE-MEL COM O VAREJO Mesmo com forte apelo junto ao consumidor, os varejistas subaproveitam o segmento de vestíveis, na avaliação de Júlio Quintela, diretor da TomTom na América Latina. “O potencial existe, o consumidor está preparado para adotar essa nova tendência, mas, infelizmente, o varejo é pouco preparado. Ele não sabe vender esse produto, onde colocá-lo dentro da loja e, principalmente, o espaço que deve ocupar no ponto de venda. Então, se limita a oferecer os fabricantes tradicionais de

Alexandre Abreu, gerente nacional de vendas da Garmin

eletrônicos de consumo, reduzindo a oferta, minimizando também o risco e, por consequência, o seu desempenho comercial.” Quintela comenta que, no exterior, além de marcas que atuam fortemente na área de tecnologia, há espaço no varejo para players cujo portfólio é voltado ao segmento de saúde e bem-estar.

As efemérides ao longo do ano que estimulam o consumo compensam a falta de atenção do varejo para com a categoria de wearables. “Boa exposição e comunicação, deixando claras as funções dos aparelhos, garantem a venda desses itens, que ainda precisam ser mais compreendidos pelo consumidor”, orienta Balog. Para o gerente de produtos da Atrio, a simplicidade de operação, funcionalidades e o status que proporcionam os tornam mais apelativos e interessantes para datas comemorativas. A indústria se une ao varejo e tenta fomentar a comercialização nesses períodos.

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VESTÍVEIS

Júlio Quintela, diretor da TomTom na América Latina

“Sem dúvida, apostamos no Dia dos Namorados. Nossos revendedores criam grandes campanhas, impulsionando o consumo de wearables”, diz Abreu, da Garmin.

A estratégia de grande parte das marcas com vestíveis em seu portfólio inclui, além de peças promocionais direcionadas ao ponto de venda, capacitação da equipe para orientar as compras. “É nossa obrigação, ao trazer uma nova linha ao mercado, incentivá-la por meio de ações para exposição e degustação dos produtos. A presença de promotores e o treinamento intensivo dos vendedores são primordiais para o sucesso da venda”, explica o gerente comercial da The Leadership Group. Essa estratégia também faz parte das ações da Samsung, que enfatiza um e outro produto conforme a data. Citrini comenta que é necessário dar o suporte ao lojista para expor os produtos de forma correta. No caso da linha Gear VR,

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• Spark Music + Cardio

Pulseiras inteligentes dividem a metade do mercado de wearables com os smartwaches, mas novos segmentos chegam ao mercado a cada dia.

além de conteúdo para degustação do dispositivo de realidade virtual, a empresa disponibiliza promotores treinados e cadeira giratória que otimiza a experiência do usuário com a tecnologia.

Mesmo com todo esse suporte, Quintela lembra que o lojista precisa di-

versificar o seu mix, pilar que reforça as demais estratégias, geralmente baseadas em promoção e comunicação.

“O ponto de venda é, hoje, o maior desafio. É importante que a oferta e a exposição estejam de acordo com o que o consumidor procura, e não com aquilo que o varejo acredita que ele quer.” O executivo ressalta ainda que, em alguns casos, o segmento de vestíveis é considerado uma subcategoria do segmento de celulares, embora essa classificação já tenha ficado no passado. “O consumidor já o procura com uma intenção objetiva e não mais como outra telinha para ler as informações de um smartphone”, provoca.

UM PRODUTO PARA CADA MOMENTO Ao compor o seu mix, os varejistas não podem deixar de apostar em dispositivos que auxiliem os usuários a otimizar seu desempenho nas atividades físicas e a cuidar melhor do corpo.

As empresas buscam introduzir cada vez mais acessórios – de camisetas a

Fotos: Divulgação

• Gear VR

Renato Citrini, gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil

• Monitor cardíaco Gear S2 Classic

relógios – que beneficiam a saúde e o bem-estar. A Atrio aposta nesse segmento ao lançar a pulseira Active, com conexão Bluetooth 4.0, que tem como principal função a contagem de passos. Por intermédio de um aplicativo para smartphone, é possivel definir metas de atividades, lembretes para que a pessoa se movimente após um período longo parada, e todas as atividades (inclusive sono) são exibidas em gráficos.

Complementa a linha de vestíveis da marca, o monitor cardíaco Altius, que acompanha os batimentos do coração e mede a queima calórica, além de servir como relógio e cronômetro.

A Garmin, um dos maiores players do mercado, segundo ranking da IDC de 2015, também atua na categoria de vestíveis com linhas destinadas a praticantes de esportes. São relógios com monitoramento de atividades, funções avançadas para vários tipos de práticas esportivas, notificações inteligentes e possibilidade de cus-

Ao compor o seu mix, os varejistas não podem deixar de apostar em dispositivos que auxiliem os consumidores a se exercitar.

tomização. Deste portfólio, destaca o modelo Fênix 3 Safira, disponível em cinco versões, que variam de acordo com a pulseira. Seu display de 1,2’’ diferencia-se pela visibilidade em luz solar. Além disso, o produto é resistente, tem classificação de impermeabilidade a até 100 metros submerso, bateria com autonomia

de até 50 horas no modo econômico, 20 horas no modo GPS e até três semanas no modo smartwatch. Vem equipado com treinamento multiesportivo e recursos inteligentes, como aplicativos.

Outra novidade da Garmin é o Forerunner 235, relógio de corrida com GPS e medição de frequência cardíaca no pulso, além de conectividade, que permite rastreamento em tempo real, avisos de áudio, notificações e compartilhamento em mídias sociais.

Esse e outros modelos mostram uma evolução nos smartwatches, que já reproduzem música. A pioneira, no caso, é a TomTom, com o seu Spark Music + Cardio, que possibilita treinos com áudio, hábito de 70% dos praticantes, sem ter o celular próximo.

Além da música, disponibiliza sensor cardíaco embutido e medidor de atividades diárias, como passos, calorias, tempo em atividade, distância, sono e batimento cardíaco.

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Fotos: Divulgação

VESTÍVEIS

• Boné Running com earphone sem fio

José Augusto Kaulino, gerente comercial da The Leadership Group

A evolução dos vestíveis não se limita a um direcionamento para o universo fitness, pelo contrário. A Samsung, que lançou a sua quinta geração de relógios conectados, prova isso. Entre seus novos modelos, está o Gear S2 Classic, banhado em ouro 18 quilates ou em platina. O portfólio da empresa inclui, ainda, a linha Gear S2, com modelos que possibilitam verificar, de forma rápida e prática, os e-mails, notícias, compromissos no calendário e enviar mensagens de texto. A tela circular de 1,2’’ tem interface customizável, para navegação fácil e intuitiva, e aro giratório com dois botões, que controlam o aparelho sem a necessidade do touch, além de conectividade Bluetooth, Wi-Fi e NFC. Mas nem só de tecnologias afixadas ao pulso sobrevive a categoria de vestíveis. O segmento de realidade virtual, aplicada sobretudo à área de entretenimento e games, vem despontando com força. A Sa-

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• Óculos de sol com câmera Sport HD

Realidade virtual aplicada ao entretenimento, sobretudo no universo gamer, é a grande promessa de negócios para o mercado de vestíveis.

msung é uma que tem se destacado no mercado nacional e trouxe ao País o Gear VR (com comercialização ainda restrita às lojas da Fnac e canais de venda direta da marca). Compatível com os smartphones topo de linha da sul-coreana, a nova versão do aparelho é mais leve, tem forro de espuma para se adaptar ao rosto

do usuário e touchpad que favorece a seleção de filmes, games e vídeos em 360º. No exterior, há opções como o lançamento da Sony, o PlayStation VR e novidades da HTC. A The Leadership Group também oferece mais categorias de vestíveis ao varejo, com destaque para o boné Running com earphone sem fio, produto 2 em 1, direcionado a quem pratica esportes ao ar livre ouvindo músicas – possibilita que o áudio do smartphone seja transmitido para o boné via Bluetooth. Possui painel lateral bordado para controle das músicas, do volume e de chamadas e é produzido com material que proporciona melhor ventilação e menor sensação de calor. Outro produto com dupla função são os óculos de sol com câmera Sport HD: têm lentes polarizadas com proteção UV400 e câmera integrada que registra imagem e som, este por meio de microfone de alta sensibilidade.

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DOSSIÊ

COOKTOPS Modernos e estilosos, os cooktops são os produtos do momento, desejados em todos os tipos de cozinha. Ocupam pouco espaço, fator importante para quem mora em apartamento pequeno, e são fáceis de limpar. A fonte geradora de calor é o que diferencia os modelos – há cooktops a gás, elétricos e por indução, que atingem altas temperaturas e aceleram o preparo dos alimentos. Decorativos, têm diversidade de acabamentos, como aço, inox, vidro e vitrocerâmica. Instalados em bancadas ou ilhas gourmet, dão elegância ao ambiente. Neste Dossiê, estão alguns dos modelos das principais marcas.

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ARIX // COOKTOP A GÁS O cooktop Arix a gás de 60 cm conta com 4 queimadores Sabaf, sendo um auxiliar (1.000 W), 2 semirrápidos (1.750 W) e um rápido (3.000 W).

Possui acendimento automático com comando lateral, grelha esmaltada, comando frontal para otimizar a ergonomia e mesa de aço inox com borda lateral e botões removíveis.

Disponível em 127 V e 220 V.

ATLAS ELETRODOMÉSTICOS // AGILE A Atlas apresenta neste Dossiê a nova versão do cooktop Agile. Mais moderno, o modelo tem mesa de vidro temperado e trempes individuais com base de inox escovado. Possui cinco queimadores, sendo um tripla chama (3.300 W), um megachama (3.000 W) e três queimadores semirrápidos (1.750 W cada).

Vem com acendimento superautomático e é bivolt.

BRASLAR // COOKTOP 5Q Da sua linha de cooktops, a Braslar escolheu o modelo de cinco queimadores com tecnologia italiana, sendo um ultrarrápido (3.000 W) e quatro semirrápidos (2.000 W cada).

Possui mesa de vidro temperado, trempes individuais esmaltadas com suportes feitos de aço escovado, design moderno e seguro. Dispõe de registros de alumínio e acendedor inteligente, que funciona em qualquer ponto. É bivolt e aprovado pelo Inmetro, classificado na faixa A.

BRASTEMP // VITREOUS A Brastemp escolheu para este Dossiê o cooktop Vitreous a gás. O produto tem mesa de vidro temperado branco, trempes de ferro fundido e cinco queimadores: um dupla chama central (3.500 W), um rápido (3.000 W), dois semirrápidos (1.650 W) e um auxiliar (1.000 W).

O cooktop mede 73 x 51 cm (L x P).

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DOSSIÊ

CASAVITRA // EXCELLENCE CROCHÊ A Casavitra, marca da Tecnovitro, apresenta o cooktop de cinco bocas da linha Excellence, com a estampa de crochê. Fabricado com vidro temperado, tem trempes e queimadores esmaltados e acendimento superautomático. O modelo possui tripla chama e um total de 10.500 W de potência nos cinco queimadores. Disponível em 127 V e 220 V, nas cores azul turquesa e bordô.

CHAMALUX // LUANA O modelo escolhido pela Chamalux é o Luana, cooktop com mesa de vidro temperado na cor amarela. Possui quatro queimadores esmaltados, sendo um ultrarrápido, de 2.200 W, e três semirrápidos, de 1.750 W cada.

O produto tem botões de fácil manuseio, acendimento automático e trempes individuais. É bivolt e aprovado pelo Inmetro, classificado na faixa A.

CLARICE // COOKTOP 5 BOCAS A Clarice apresenta o cooktop com 5 queimadores, sendo um tripla chama (3.800 W), dois rápidos (3.000 W cada) e dois semirrápidos (1.750 W cada). Possui mesa de vidro temperado, trempes individuais esmaltadas e acende automaticamente ao se girar e apertar o manípulo. A transformação para gás natural é realizada direto na haste do registro. O produto é bivolt.

CONSUL // FACILITE 5 BOCAS O cooktop da Consul é de vidro temperado preto e vem com botão Controle Fácil, com dicas de uso das potências para diferentes tipos de preparo, como ferver, fritar, cozinhar, refogar e molho. A mesa tem serigrafia indicativa do tamanho ideal de panela para os queimadores.

São três queimadores semirrápidos (1.800 W) e dois rápidos (3.000 W). Funciona a gás, tem acendimento superautomático e é bivolt.

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CRISSAIR // FILOTOP CCB O cooktop da Crissair é de origem italiana e tem visual clean e sofisticado. Seu diferencial é o tampo com acabamento filotop, que alinha com a bancada, sem desnível, o que facilita a limpeza. O produto possui trempes de ferro-gusa e cinco queimadores Sabaf: um tripla chama (3.800 W), um rápido (3.000 W), dois semirrápidos (1.800 W) e um auxiliar (1.050 W). Conta com botões individuais, acendimento automático e acabamento de inox. Disponível em 75 e 90 cm, em 220 V.

ELECTROLUX // DOMINÓ IC30 A Electrolux apresenta o Dominó IC30, modelo com duas zonas de indução, que podem ser utilizadas simultaneamente. Possui painel White Touch com Slider Control, 14 níveis de potência, timer e funções Turbo, Manter Aquecido e Trava Painel. Conta, também, com indicador de calor residual e sistema antiderramamento, que desliga o cooktop quando algum líquido é derramado sobre o painel. Fabricado com mesa vitrocerâmica selada.

ELETTROMEC //QUADRATTO A Elettromec escolheu o Quadratto de 90 cm, com 6 queimadores, sendo dois tripla chama (4.000 W cada), dois semirrápidos (1.750 W cada) e dois auxiliares (1.000 W cada), com trempes de ferro-gusa individuais.

A mesa, de aço inox, tem acabamento e design em formatos quadrados. Dispõe de válvulas de segurança, acendimento automático e suporte para panelas wok. É bivolt. A linha Quadratto conta com cooktops de 60, 75, 90, 110 cm e dominós.

ESMALTEC // COOKTOP 5Q SUPER CHAMA Fabricado com vidro temperado, o cooktop da Esmaltec possui trempes individuais reforçadas e oito apoios, que garantem maior estabilidade, destaca a empresa.

Vem com cinco queimadores Sabaf: três semirrápidos de 1.750 W e dois rápidos de 3.000 W. Conta com acendimento superautomático e botões removíveis. É bivolt e tem a certificação do Inmetro.

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DOSSIÊ

FALMEC // COOKTOP LINHA GOURMET Modelo com mesa de 75 cm x 51 cm e bordas laterais. Dispõe de grelha de ferro-gusa removível e cinco queimadores Sabaf: um dual system (5.500 W), um auxiliar (1.000 W), dois semirrápidos (1.750 W cada) e um rápido (3.000 W). Conta com comando superior, acendimento automático e válvulas de segurança gas stop. É bivolt.

FISCHER // PLATINIUM O cooktop Platinium é atualizado em design, funcionalidade e desempenho, destaca a empresa. O modelo apresenta vidro temperado preto e mesa com frame frontal e posterior em alumínio. Possui duas trempes duplas e uma individual de ferro fundido, cinco queimadores, sendo um tripla chama (3.700 W), dois rápidos (3.000 W cada) e dois semirrápidos (1.750 W cada).

Tem acendimento superautomático. É bivolt e a gás GLP ou GN.

FRANKE // NEPTUNE A Franke apresenta o cooktop Neptune, modelo que mede 80 cm e possui mesa de aço inox com rebaixo, que alinha o produto com a bancada. Dispõe de cinco queimadores, sendo um tripla chama central de 3.800 W, dois dupla chama de 2.500 W, um semirrápido de 2.000 W e um auxiliar de 1.000 W. Vem com grades de ferro fundido.

GORENJE // COOKTOP DE INDUÇÃO IS777USC O modelo da Gorenje é preto com borda chanfrada, com dimensões de 75 × 5 × 51 cm (L x A x P). Conta com quatro zonas de indução e potência total de 7.400 W. Possui XpandZone, zona de expansão que permite cozinhar em toda a sua superfície com panelas maiores, médias e pequenas ou usar uma ou duas áreas por vez. Dispõe de BoilControl (controle de fervura), StayWarm (mantém o alimento aquecido), função timer, controle deslizante, aumento máximo de potência, indicador de calor residual e ChildLock.

ITATIAIA // COOKTOP TRIPLA CHAMA O modelo tem mesa de vidro temperado com grafismos exclusivos Itatiaia e manípulos removíveis com sinalização de posição. Dispõe de cinco queimadores: um tripla chama (3.600 W), um rápido (3.000 W) e três semirrápidos (1.750 W cada). Possui trempes individuais com acabamento exclusivo para maior resistência ao peso das panelas e acendimento automático. O produto é bivolt.

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JUNG // COOKTOP CT400 O modelo escolhido pela Jung é o CT 400, um cooktop com quatro queimadores, sendo dois de 18 cm de diâmetro e 1.800 W cada, e dois com 14 cm de diâmetro e 1.200 W cada.

O produto tem mesa vitrocerâmica, estrutura de aço inoxidável e painel acoplado no vidro. Está disponível em 220 V.

MIDEA // LINHA LIVA O modelo da Midea é o cooktop a gás da Linha Liva, com 4 bocas. É equipado com a Megachama, queimador principal com potência de 3.000 W, para pratos que demandem panelas grandes, e Ecochama, com 1. 000 W de potência, para panelas pequenas, com economia de energia. Possui grades de ferro fundido, que oferecem maior resistência e segurança para o cozimento, e superfície de inox. A primeira conversão a gás é gratuita, desde que feita com rede credenciada.

MUELLER // TRIPLA CHAMA 5 BOCAS O modelo tem mesa de vidro temperado com serigrafias de fácil identificação dos botões para o acendimento automático dos cinco queimadores: um tripla chama (3.600 W), um ultrarrápido (3.000 W) e três semirrápidos (1.700 W cada). Possui encaixe de segurança das grades com anel de vedação e fixação, pontos de apoio e superfícies serrilhadas que garantem maior aderência das panelas durante o uso, destaca a Mueller. Disponível também em branco.

ORBIS // TOPCOOK 745AAB A Orbis apresenta um dos modelos da sua linha Topcook, o 745AAB, com duas opções de tamanho, 75 e 90 cm. O de 90 cm pode ser encontrado em alumínio ou vidro. O produto tem cinco queimadores, sendo um tripla chama, grades e trempes de ferrogusa com trava de segurança e design de linhas retas, niveladas e sem espaços, que facilitam o movimento das panelas. Tem acendimento automático, válvula de segurança e é bivolt.

PHILCO // COOK CHEF O produto escolhido pela Philco é o Cook Chef 5, com tampo de vidro temperado de 6 mm, resistente a altas temperaturas e fácil de limpar. Possui um queimador rápido de 3.000 W e quatro semirrápidos de 1.750 W cada. O cooktop tem acendimento automático snap in (simples giro com leve pulsar) e trempes individuais de aço esmaltado. É bivolt e funciona a gás GLP ou GN.

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DOSSIÊ

REALCE // ATALANTA 5BC O modelo Atalanta 5bc possui trempes individuais de aço QCV de alta resistência e cinco queimadores italianos esmaltados, sendo um central tripla chama (3.500 W), dois super-rápidos (2.800 W cada) e dois rápidos (2.000 W cada). A mesa é de vidro temperado de 6 mm.

Conta com manipuladores ergonômicos, acendimento superautomático e está disponível em duas versões: preto e preto com detalhes em vermelho e branco. É bivolt.

SAFANELLI // COOKTOP DE EMBUTIR 5Q Fabricado com vidro temperado na cor preta, com película protetora, o modelo da Safanelli possui cinco queimadores: quatro semirrápidos de 1.750 W cada e um rápido de 3.000 W e trempes individuais. Conta com acendimento superautomático e controles individuais. É bivolt e tem a certificação do Inmetro.

SMEG // COOKTOP PX140 Cooktop inox linear de 100 cm com 4 queimadores a gás: um ultrarrápido (4.200 W), um semirrápido (1.700 W), um auxiliar (1.000 W) e um rápido (3.000 W). Tem comando frontal, com acendimento automático, acabamento lateral semifilo de 5 mm de altura e válvulas de segurança gas stop. Possui grelha individual de gusa (ferro fundido), com pés de alumínio e acabamento de silicone vermelho. Tensão: 220 V.

SUGGAR // COOKTOP FG5305VP O modelo FG5305VP tem cinco queimadores esmaltados Sabaf, sendo um tripla chama central (3.300 W), um rápido grande (2.800 W), dois semirrápidos médios (1.650 W cada) e um pequeno (950 W).

O produto conta com mesa de vidro temperado, trempes esmaltadas antideslizantes, botões multicontrol removíveis e acendimento superautomático. É bivolt.

TRAMONTINA // DOMINÓ TOUCH 2EI 30 O sistema de indução gera um campo eletromagnético sob a base da panela (que contenha fundo de material ferroso), o que garante rapidez e segurança no preparo dos alimentos, uma vez que a superfície vitrocerâmica não esquenta. O modelo tem dois queimadores controlados pelo sistema Touch Control e nove níveis de potência. Com design exclusivo, é de fácil limpeza.

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Ano 17 - nº 110 – 2016

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LANÇAMENTOS

ARNO

PERFECTGRILL Com design moderno e alta performance, o PerfectGrill é indicado para quem busca grelhados no ponto certo, pois conta com sistema inteligente capaz de identificar a espessura da carne, evitando que o consumidor fique de olho para que ela não passe do ponto desejado, destaca a empresa. Com 1.800 W de potência, tem seis programas automáticos, grelhas removíveis e antiaderentes. Vem com bandeja coletora de gordura de altura regulável e livro ilustrado de 30 receitas.

ATLAS

FOGÃO EXCELLENCE

O fogão Excellence tem mesa de inox brilhante e quatro queimadores, um megachama (3.000 W), acendimento automático, trempe dupla e plana, manípulos removíveis e pés robustos. Outra novidade é o forno de 82,5 litros e Easytec, com acabamento totalmente preto. Dispõe de luz interna, grade deslizante, puxador de alumínio escovado e porta com vidro duplo. O vidro interno é removível, o que facilita a limpeza. Disponível nas versões branca e inox. É bivolt.

CADENCE

MAX TASTY II - GRL801

Com a churrasqueira elétrica Max Tasty II, é possível preparar carnes, grelhados e legumes saudáveis. O modelo, indicado para qualquer tipo de ambiente, possui grelha de 47 cm com regulagem e altura para duas posições diferentes. Dispõe de termostato com ajuste de temperatura e bandeja coletora de gordura, ambos removíveis. Por não utilizar carvão, o produto faz menos fumaça do que as churrasqueiras normais, destaca a empresa.

DEWALT

SOPRADOR/ASPIRADOR

BLACK+DECKER

CHALEIRA ELÉTRICA KX Uma alternativa fácil de utilizar para aquecer a água antes de preparar café e chá. É assim que a Black+Decker apresenta a sua chaleira elétrica KX, com capacidade de 1,8 litro. Tem base com aquecimento, visor do nível de água, lâmpada piloto, tampa com trava de segurança e sistema abre fácil, que funciona com um toque. Possui acabamento em vermelho metálico e porta-fio. Desliga automaticamente quando a água atinge a temperatura ideal.

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A Dewalt lança o DWB800, soprador/aspirador com velocidade variável, voltado, principalmente, à limpeza de áreas com muito pó e de grandes dimensões. Na função soprador de folhas, recolhe também outros tipos de resíduos. O modelo tem motor de 800 W de potência, até 16.000 rpm e botão de bloqueio. Conta com bocal direcional, bolsa coletora de pó e empunhadura emborrachada.

D-LINK

AC DIR-859 O roteador AC DIR-859, para quem consome muita internet, tem a tecnologia wireless AC (a quinta geração do Wi-Fi). Oferece conexão veloz de 1.750 Mbps e grande cobertura de sinal, graças à potência de transmissão de até 1.000 mW. Opera simultaneamente em duas bandas Wi-Fi de alta velocidade (2,4 GHz e 5 GHz). Indicado para áreas com mais de 200 m², conecta de 15 a 25 dispositivos na rede Wi-Fi e oferece suporte ao protocolo IPv6. Tem garantia de 5 anos.

ELECTROLUX

LIQUIDIFICADOR BBR50 A empresa amplia a linha de liquidificadores e lança os modelos BBR40 e BBR50, potentes e eficientes. Ambos têm 550 W de potência e lâminas integradas de aço inoxidável, que se mantêm afiadas por mais tempo. O modelo BBR50 possui três níveis de velocidade, função pulsar+gelo, jarra de plástico San Cristal e filtro de sucos, que separa as sementes da bebida.

Conta com base antiderrapante e local para enrolar o cabo elétrico.

GENERAL HEATER DESUMIDIFICADOR DE AMBIENTE GH

Com design clean, o desumidificador de ambiente GH utiliza gás refrigerante ecológico, é portátil e tem painel digital com sensores de temperatura e umidade, sinal de alerta luminoso, que avisa quando o reservatório está cheio, e funções timer 24 horas, auto reset e autodegelo. Possui compressor rotativo, filtro de ar lavável e baixo nível de ruído. São dois modelos: GHD-1200, que retira 12 litros de água/dia do ambiente, e o GHD-2000, que retira até 20 litros/dia. Disponíveis em 127 V e 220 V.

IBBL

PURIFICADOR DE ÁGUA EVOLUX

ESPETOFLEX

ESPETO MÓDULO SOLAR A gaúcha Espetoflex, que lançou o espeto para churrasco movido a pilha em 2013, apresenta a versão do produto à base de energia solar. Uma pequena placa, colocada acima da bateria de lítio, acumula a energia do sol e dá autonomia de 10 horas ao espeto. O módulo solar faz churrasco e carrega celular, pois vem com entrada e saída mini USB. Pela entrada, ele recebe energia através de um carregador de celular; e pela saída, carrega um telefone móvel.

Com design inovador e compacto, o purificador Evolux, lançamento da IBBL, é apresentado nas cores branca, preta e prata.

Conta com refil bacteriológico CZ+7, que garante água pura, livre de bactérias. A Troca de Refil Inteligente tem um LED que funciona como lembrete, muda de cor na hora de substituir o filtro. Oferece água em três temperaturas (natural, gelada e misturada), tem bica articulável e pingadeira removível, o que facilita a higienização.

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LANÇAMENTOS

LEADERSHIP CASE COD. 0591

Ampliando seu portfólio de acessórios, a Leadership apresenta a capa para tablet de 7”, cod. 0591, que vem com bateria de lítio recarregável. O produto, que conta com apoio para melhor leitura, para ver vídeos e digitar, tem conexão micro USB, que permite, também, recarregar outros equipamentos, como smartphone. A bateria tem capacidade de 4.400 mAh.

MORMAII

LINHA BOLD RX A Mormaii lança a linha de óculos de sol Bold RX, fabricada pela JR-Adamver, com modelos adaptados para receber grau, mantendo o design original. São cinco modelos de óculos com nomes inspirados em cidades famosas da Califórnia (EUA), como San Diego, Monterey e Santa Cruz, e mais o modelo Lances, uma releitura do clássico dos anos 50, com seis opções de cores. Os óculos integram as tendências de moda com a natureza esportiva da marca, destaca a empresa.

MULTIKIDS I DO 3D

A Multikids traz ao mercado a linha I DO 3D (Eu faço 3D). A novidade permite que as crianças desenhem com a caneta sobre a folha plástica, usando um dos moldes que vêm no guia ilustrado ou a imaginação. O resultado é enrijecido com a lanterna. Em seguida, é só juntar as peças e construir o que a imaginação mandar, informa a empresa. A linha I DO 3D está disponível com uma, duas, quatro ou oito canetas, e cada embalagem vem com guia ilustrado, lanterna e folha plástica.

POSITIVO

POSITIVO ONE

MUELLER

LAVADORAS AUTOMÁTICAS A Mueller lança duas lavadoras automáticas: a PopMatic e a Energy. Com capacidade para lavar até 8 kg de roupa. Ambas têm dispenser para sabão em pó ou líquido, amaciante e alvejante, quatro níveis de água (alto, médio, baixo e extrabaixo) e 11 programas: rápido, normal, cama e banho, jeans, branca, tira-manchas, delicadas, pesadas, enxágue, reaproveitamento de água e centrifugação.

A Energy, da Linha Mais, possui design diferenciado, tampa de vidro temperado, botões cromados e filtro de fiapos.

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Com sistema operacional Android Lollipop, o smartphone Positivo One tem tela de 4”, sensível ao toque, processador Dual-Core de 1.3 GHz, 8 GB de memória interna, que pode ser expandida até 32 GB via cartão microSD, 512 MB de RAM e câmeras frontal de 1,3 MP e traseira de 3,2 MP. Possui conectividade 3G, Wi-Fi e Bluetooth 4.0 e sensores acelerômetro e de proximidade. É dual-chip e permite reproduzir vídeos em MP3, 3GP e AVI e áudios em MP3, Midi, Wav e Amr.

SANDISK

CONNECT WIRELESS STICK A SanDisk traz ao Brasil o pen drive com conexão Wi-Fi nas capacidades de 16, 32 e 64 GB. O Connect Wireless Stick funciona conectado ao smartphone, tablet e computador. Permite acesso sem fio a arquivos, compartilhamento de fotos e vídeos, assistir a filmes em HD e ouvir música via stream de dispositivos móveis ou passando para eles. Basta ligar o pen drive, baixar o aplicativo SanDisk Connect (disponível para Android e iOS) e conectar o dispositivo à rede Wi-Fi.

SINGER

FACILITA PRO A Singer lança as máquinas de costura Facilita Pro 2968 e 2918. Contam com 18 pontos, casa de botão de quatro passos, costura com agulha dupla e ajuste da largura e do comprimento dos pontos. Têm base revestida de aço inox, que protege e facilita a passagem do tecido, informa a empresa.

A base da Facilita Pro 2968 é plana e pode ser acoplada a um gabinete, enquanto a 2918 possui braço livre, que facilita a costura em barras, punhos e mangas.

TRACK & BIKES BICICLETA ARO 26 ALUMÍNIO TK 450

Tecnologia e inovação são ingredientes básicos em uma bicicleta, destaca a Track & Bikes ao apresentar o modelo feminino TK 450, aro 26. Tem quadro de alumínio, aros aero, freios a disco nas duas rodas, garfo de suspensão de aço carbono e câmbio Shimano. A bicicleta conta com selim Siam com forqueta, para aliviar impactos, pedais de alumínio com refletores e pneus 26 MTB. Carga máxima: 110 kg.

WAHL BRASIL

CLEAR & CONFIDENT

SKILL

CORTADORA DE PISO E AZULEJO

A Skill, marca de ferramentas elétricas do Grupo Bosch, apresenta dois modelos de cortadoras manuais de piso e azulejo: 0500 e 0750. Ambas foram desenvolvidas para recortar pisos e azulejos em geral, incluindo porcelanato, cortes de rodapé e trabalhos em mosaico. Oferecem qualidade no acabamento e cortes sem rebarba.

Não produzem pó durante o manuseio.

A Wahl lança o Clear & Confident, aparador de pelos à prova d’água, para o público feminino. Tem formato slim, para maior segurança, e é indicado para uso diário e, também, em viagens. Funciona com uma pilha e pode ser utilizado nos pelos do rosto, nas sobrancelhas e na virilha. Em áreas delicadas, faz o corte rente sem puxar a pele. O kit inclui um pente de altura para sobrancelha. O produto tem dois anos de garantia.

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LANÇAMENTOS

COMPUTADOR DE NICHO Ao completar 10 anos de atuação no Brasil, Lenovo amplia seu portfólio de produtos e volta-se para o segmento premium, com novo notebook híbrido, uma versão para o público gamer e novidades para o mercado corporativo. por Igor Carvalho

P

ara reverter a maré baixa pela qual passa o mercado de computadores, a Lenovo amplia sua linha de notebooks híbridos, PCs para o público gamer e, também, direcionados ao segmento corporativo. Seus novos produtos chegam ao Brasil ao mesmo tempo em que estão sendo disponibilizados internacionalmente, estratégia que celebra 10 anos de atuação da empresa no Brasil e redefine a atuação da marca no País. “Começamos um novo capítulo. É a primeira vez que lançamos um portfólio junto com os demais países onde a Lenovo atua”, revela Silvio Stagni, presidente da companhia no Brasil.

A empresa cresceu localmente nos últimos anos graças à comercialização de modelos mais básicos, fruto da aquisição da CCE, em 2012, negócio desfeito no ano passado. Agora, a Lenovo segue um caminho inverso, ao apresentar produtos diferenciados e com maior valor agregado, atenta a oportunidades existentes em nichos específicos. Seus lançamentos terão o suporte de uma campanha de marketing 360º, que contempla comunicação em mídias tradicionais, sobretudo televisiva, ações em marketing digital e, também, direcionadas às lojas.

“Tudo aquilo que preparamos para o ambiente online terá correspondência no ponto de venda. A ideia é impactar diferentes públicos ao mesmo tempo”, conta Sergio Friedheim, diretor de marketing da marca.

LANÇAMENTOS São seis os novos produtos introduzidos no mercado local – dois deles para comercialização no varejo de eletros e, na linha corporativa, a família X1 ganha mais quatro versões.

No segmento de híbridos, produtos que desempenham o papel de computador e tablet, a Lenovo amplia a linha Yoga, com o modelo 900s. Esse lançamento se diferencia pelo design compacto: 12,8 milímetros de espessura e 999 gramas. Segundo a companhia, é o notebook conversível

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Lenovo Yoga 900s

mais fino do mercado e se destaca, também, por conta de sua dobradiça, similar a uma pulseira de relógio, que permite girar a tela em 360º. Além do aspecto estético, esse diferencial contribui para o sistema de refrigeração da CPU. Para o público gamer, a Lenovo traz ao Brasil o Y700, que tem alta performance e proporciona maior imersão durante os jogos, além de oferecer mobilidade ao usuário. Com 15’’, tem processador Intel Quad-Core i7 de sexta geração e tecnologia Intel RealSense na câmera 3D, que permite acompanhar o movimento do jogador e interagir com o dispositivo em tempo real. “O design foi pensado para esse público, que é bastante exigente, e é seguido também em seus acessórios”, conta Hilton Mendes, diretor de produto da Lenovo.

“Queremos que o brasileiro conheça mais o nosso portfólio.

Somos uma das poucas empresas de tecnologia no mundo hoje capazes de levar aos consumidores uma experiência completa em dispositivos, com a qualidade e confiabilidade pelas quais somos reconhecidos globalmente”, afirma Friedheim. No mundo, a companhia chinesa tem a liderança em market share em computadores, com 21,6% de participação. No Brasil, ela lidera há dois anos – e, no que depender dos seus esforços, não vai abrir mão deste posto.

Linha gamer Lenovo Y700

CHINESA QUER MAIS ESPAÇO NO MERCADO DE SMARTPHONES Lenovo Vibe K5

A Lenovo quer, também, reforçar a sua participação no mercado brasileiro de smartphones. Após a aquisição da marca Moto, que segue bem posicionada com a vice-liderança das vendas de telefones conectados no Brasil, a companhia chinesa diversifica seu portfólio de aparelhos com o lançamento do K5, modelo que integra a marca de smartphones Lenovo Vibe.

O novo aparelho, que já está disponível aos varejistas brasileiros simultaneamente à sua distribuição global, tem acabamento metálico de alumínio – que lhe confere aparência de produto premium e reduz o seu peso (142 g). Chega em três versões: branco na parte frontal e prata na parte traseira, preto na frente e grafite atrás e dourado nos dois lados.

Agora, a companhia quer popularizar o nome Lenovo entre os players do segmento de smartphones da região, tentando repetir a força que tem, principalmente, na Ásia e na Rússia.

“A diferença é que os produtos da Moto vão trazer tecnologias disruptivas e antecipar tendências. Os da Lenovo Vibe vão contar com recursos já disponíveis, mas aprimorados”, explica Marcela Lacerda, head de marketing do grupo de negócios mobile da Lenovo.

Um de seus diferenciais é a tecnologia Dolby Atmos, que funciona tanto nos alto-falantes traseiros como nos fones, proporcionando, segundo o fabricante, áudio mais cristalino e imersivo. Assim como no primeiro modelo da linha Lenovo Vibe, lançado no País há pouco mais de um ano, traz também o recurso V-Selfie, que faz autorretratos automaticamente – basta o usuário mostrar os dedos em V. O Vibe K5 conta com tela de 5’’ Full HD, câmera traseira de 13 MP e frontal de 5 MP, processador Octa-Core Qualcomm Snapdragon 616, bateria de 2.750 mAh, 2 GB de RAM, 16 GB de memória com suporte para expansão e conexão 4G. Suporta 2 chips – o sistema Dual seleciona, sem a necessidade de intervenção do usuário, a rede de dados com melhor desempenho.

DUAS MARCAS, UM MERCADO Com a aquisição da hoje intitulada marca Moto, a estratégia da companhia chinesa visava aumentar a presença da Lenovo no mercado de smartphones nas Américas, em especial, na América Latina, onde a Motorola tinha bastante força.

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FEIRAS

MUITO ALÉM DOS SMARTPHONES...

Principal evento global sobre conectividade, a edição 2016 do Mobile World Congress evidencia a diversidade do mercado de tecnologia móvel, que está em constante evolução. Frente a tantas mudanças, é equivocado achar que os telefones estão no centro de tudo. Eles são a ponta do iceberg. por Igor Carvalho

Se há alguns anos os smartphones reinavam no mercado mobile, aos poucos eles vêm sendo destronados por outras categorias, como as de acessórios e

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realidade virtual (VR, em inglês). Isso sem contar o segmento de infraestrutura e outras tecnologias “não palpáveis”, protagonizadas pelas startups. Na edição de 2016 do MWC, foram esses produtos que brilharam e roubaram o protagonismo dos telefones conectados, colocando em xeque a capacidade que as marcas têm de continuar inovando na categoria de smartphones – o que estaria sendo compensado por investimentos em outros nichos, como vestíveis e diversos gadgets, alternativa para continuar gerando valor e estimular o interesse dos consumidores de todo o mundo. É natural que o mercado de celulares vivencie uma acomodação depois do crescimento vigoroso nos últimos anos, tanto no que diz respeito ao volume de vendas, quanto ao desenvolvimento tecnológico. Essa aparente sinuca de bico não chega a ser alarmante, pelo contrário, revela a complexidade e as dimensões superlativas que tem tomado o mercado mobile. As discussões

Foto: Divulgação

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última edição do Mobile World Congress (MWC) deixou a desejar no que diz respeito a grandes inovações. Durante o maior evento de tecnologia móvel do mundo, realizado no final de fevereiro, em Barcelona, na Espanha, muitos dos 100 mil visitantes puderam constatar que as novidades apresentadas, sobretudo pela indústria de smartphones, eram “mais do mesmo”. Do ponto de vista tecnológico, os novos celulares não surpreenderam e podem ser considerados atualizações de linhas anteriores, constatação que não diminui o prestígio e a relevância do evento porque, como ilustrava um painel exposto no pavilhão do centro de exposição, o MWC não é sobre telefones. O mobile, como frisava o slogan do evento, envolve (praticamente) tudo o que existe nos dias de hoje.

Realidade Virtual foi uma das tecnologias que mais se destacaram na edição 2016 do MWC e roubou o protagonismo dos telefones conectados.

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a respeito dessa pauta – muitas delas conduzidas nos quatro dias do MWC – deixam claro que o seu futuro não está calcado apenas em produtos revolucionários e que a indústria de aparelhos se insere em um ecossistema muito maior e diverso. O que tem estado cada vez mais em evidência é como dar sustentação a esses avanços, e os novos paradigmas impostos pelo advento da internet e aprofundados pelos smartphones.

a complexidade e a dimensão do mercado de mobilidade vão além de novos produtos.

fronteiras entre o cumprimento da lei e a privacidade dos usuários têm uma linha muito tênue. Transposta para a realidade brasileira, a discussão é a mesma acerca da prisão do vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Dzodan, em São Paulo.

Garantia de acesso foi outro tema que ganhou a pauta do MWC. O Fa-

Fotos: Divulgação

DESAFIOS DA MOBILIDADE Em meio à polêmica envolvendo a Apple e a Polícia Federal americana, que paira desde o momento em que a empresa criada por Steven Jobs se recusou a desbloquear o iPhone de um dos autores do tiroteio de San Bernardino e a colaborar com as investigações sobre esse atentado terrorista, Google e Facebook se manifestaram favoráveis à postura da Apple, durante o evento em Barcelona.

Ao tomarem partido, ficou claro que as

Evento provou que

cebook vem levantando bandeira pelos 4,2 bilhões de habitantes do planeta (60% da população mundial) que permanecem sem acesso à internet, segundo relatório do Banco Mundial – no Brasil, o sétimo no ranking de nações offline, são 98 milhões de pessoas. A Índia, sucedida pela China, está no topo da lista e é uma das prioridades do projeto de inclusão digital internet.org, idealizado pela rede social. Mas as diretrizes para a neutralidade da rede inviabilizam a chegada do programa Free Basics, cuja proposta é oferecer, gratuitamente, uma versão em texto do Facebook, além de notícias e informações de utilidade pública. A discussão, que não se limita à realidade indiana, recai sobre o fato de que os provedores de acesso não podem favorecer um site em detrimento de outros, sob a desconfiança de priorizar conteúdo dos seus anunciantes.

Evento reuniu mais de 100 mil visitantes, de diferentes partes do mundo, e apresentou novidades, sobretudo, da indústria de smartphones.

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Para Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook, neste momento o importante é assegurar conectividade e não necessariamente se preocupar em disponibilizar maior capacidade – tanto que ele destaca iniciativas menos polêmicas da empresa para promover a inclusão digital. “Acho que a prioridade do nosso trabalho é fazer com que cada pessoa no mundo tenha conexão”, disse. Por outro lado, o alto volume de informações que trafegam cada vez mais pelas redes móveis – seja para conectar dispositivos, fruto da internet das coisas, ou levar entretenimento por meio de vídeos do YouTube ou Netflix, sem considerar o avanço do apelo dos dispositivos de realidade virtual – revela outra necessidade do mercado: a evolução das infraestruturas de rede. O 5G avança, mas ainda precisa percorrer um longo trajeto. Muito se promete, mas nada de concreto se oferece.

O QUE HÁ DE NOVO Embora ainda vá levar algum tempo para os dispositivos de VR se popularizarem como os smartphones, eles já entusiasmam o mercado. A HTC mostrou o Vive, plataforma para rodar o Steam VR, uma versão especial do sistema operacional SteamOS, focado em jogos. O produto é uma versão otimizada do modelo anterior, exposto na CES de 2015. O maior estardalhaço, entretanto, foi causado pelo Gear VR, da Samsung, com direito à aparição-surpresa de Zuckerberg – que circulou pela coletiva de imprensa enquanto os presentes experimentavam a novidade, construída sobre a plataforma Oculus, adquirida pelo Facebook em 2014 e que oferece mais de 200 jogos e aplicativos para o gadget.

Não foi só esse lançamento que reforça a aposta da sul-coreana no segmento de VR. A empresa apresentou seu grande destaque para o evento, o Gear 360, câmera de 360º que permite aos consumidores criar, visualizar e compartilhar vídeos e fotos capturados nesse ângulo, diversificando as fun-

Em sua apresentação, Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook, defendeu acesso à internet e o fim da exclusão digital.

VR começa a ganhar espaço nas feiras de tecnologia com produtos que deixaram de ser protótipos e já entregam funcionalidades aos consumidores.

ções do Gear VR. A Samsung também anunciou os novos membros da linha Galaxy de smartphones, os modelos S7 e S7 edge. Criados para o estilo de vida atual de homens e mulheres, os produtos se diferenciam pelos recursos para foto, capazes de otimizar fotografias em baixa luminosidade, e pela resistência à agua e à poeira.

Este ano, além dos dispositivos de realidade virtual, quem acabou roubando a cena entre os fabricantes de smartphones foram as empresas chinesas. Se antes elas seduziam os consumidores pelo preço, atualmente não deixam de oferecer produtos com qualidade e especificações técnicas que as qualificam para brigar com os líderes de mercado, tanto que, das cinco maiores companhias de celulares do mundo, três são chinesas, de acordo com a consultoria IDC. INTERMEDIÁRIOS VÊM COM TUDO A Xiaomi é um exemplo dessa força e sua vontade de brigar por um lugar ao sol fez com que o Mi5 fosse apresentado, simultaneamente, em Barcelona e na China. Em três versões, a linha é robusta: tem tela Full HD de 5,15’’, bateria de 3000 mAh, com o chamado Quick Charger, da Qualcomm, que acelera o processo de recarga, modelos com até 4 GB de RAM e 128 GB para armazenamento,

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Compõem esse portfólio o Xperia X, Xperia X Performance e Xperia XA.

câmera traseira de 16 megapixels e preços que variam entre US$ 300 e US$ 400.

Entre as chinesas, a Lenovo, que detém os smartphones da Motorola, lançou o Vibe K5 e o Vibe K5 Plus – aparelhos com 5’’, câmera de 13 MP, processador da Qualcomm, 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento expansível. Os principais diferenciais da nova linha são o preço (abaixo de US$ 150) e o corpo de metal, material mais presente em modelos premium. Para esse mercado, a Huawei deixou a desejar em Barcelona. A novidade foi o modelo topo de linha Mate 8, apresentado um mês antes em Las Vegas, na CES. Tem tela de 6’’ e promessa de recarga mais rápida – 30 minutos para um dia de utilização.

Durabilidade de bateria parece ser o ponto crítico dos smartphones atuais – é um feature que recebe investimentos constantes por parte dos fabricantes. A Sony desenvolveu uma tecnologia própria, que garante autonomia por até dois dias de utilização

Se antes os smartphones reinavam soberanos, aos poucos eles vêm sendo destronados por outros segmentos, um reforço para as vendas de eletrônicos.

doaparelho,aomonitorareajustar,emtempo real, as suas necessidades de consumo energético.Essediferencialestánostrêsmodelos quecompõemanovafamíliaXperiaX,todos feitosdealumínio,com5’’ecâmeracujofoco é capaz de prever movimentos do objeto a ser fotografado, evitando, assim, borrões.

Uma das principais novidades do evento – e que evidenciou os lançamentos da LG em relação ao vasto portfólio de aparelhos apresentados – foi o topo de linha G5, aparelho modular. Apesar do seu corpo único de metal, é possível remover a bateria. Por essa entrada, as funções do aparelho podem ser ampliadas a partir de acessórios que, quando acoplados, fazem a vez da bateria. A sul-coreana apresentou, junto com o lançamento do seu smartphone, a câmera LG Cam Plus, com botões dedicados para zoom in e zoom out, foto e vídeo, além de 4 mil mAh, e aparelho de som, produzido pela B&O Play, que reproduz música com alta fidelidade – ambos complementos para o G5, que tem 5,3’’, display que fica permanentemente ligado e gasta apenas 0,8% da bateria por hora, além de duas câmeras traseiras, uma de 16 MP e outra de 8 MP, essa com 135º de abertura.

NOVA LINHA GALAXY CHEGA AO BRASIL Logo após serem apresentados no MWC, a Samsung introduz no mercado brasileiro seus dois smartphones topo de linha, o Galaxy S7 e o Galaxy S7 edge. Além de disponibilizar os novos aparelhos ao varejo, a sul-coreana também vai trazer ao País, ainda este ano, a câmera Gear 360.

Esse portfólio, que inclui ainda o Gear VR (leia mais sobre ele na matéria de vestíveis), terá campanha promocional com abordagem 360º e ações específicas para o ponto de venda.

O Galaxy S7 e o Galaxy S7 edge, ambos com Android 6.0, estão disponíveis em versões prata, uma novidade para o mercado local, dourada e preta. O principal argumento para venda é a qualidade da câmera – com recursos profissionais que otimizam o foco e possibilitam fazer fotos melhores

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em ambientes com baixa luminosidade. A performance dos lançamentos foi otimizada – 4 GB de memória RAM e processador Exynos 8 Octa 8890, de oito núcleos, além de memória interna de 32 GB e microSD de até 200 GB. Para agradar ao público gamer, cada vez mais adepto dos dispositivos móveis, os novos membros da família Galaxy contam, também, com a plataforma gráfica Vulkan, que roda jogos com melhor qualidade, mais agilidade e sem consumir muita bateria (3.000 mAh, para o S7, e 3.600 mAh, para o S7 edge, possíveis de serem carregadas sem fio). Para otimizar a utilização da bateria, o display “reconhece” quando o aparelho está virado para baixo ou no bolso, e a tela desliga. Caso contrário, o display permanece ligado, exibindo data, hora e notificações.

• Galaxy S7

• Galaxy S7 Edge

As duas versões são à prova d’água.

OS NEGÓCIOS DA TECNOLOGIA MÓVEL NO BRASIL Smartphone Congress & Expo discutirá, entre os dias 18 e 21 de julho, as particularidades e demandas locais do mercado de smartphones e da conectividade.

Primeira edição do evento, realizado em 2015, reuniu 400 participantes.

Este ano, o congresso vai mostrar a que veio: se firmar como o melhor evento latino-americano a debater os rumos dos negócios e os impactos do mercado de smartphones na sociedade, indústria e varejo. Além de reunir grandes nomes da área de tecnologia – como Randi Zuckerberg, ex-diretora do Facebook e CEO da Zuckerberg Media, que abriu a edição de 2015 –, o Smartphone Congress deste ano terá, também, uma área de exposição para aumentar as possibilidades de networking e fomentar parcerias comerciais.

“Precisamos olhar com atenção para o mercado brasileiro de smart-

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É tudo muito novo,

e não há limites para

onde a mobilidade pode

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O MWC foi palco de importantes discussões globais a respeito dos desafios e possibilidades existentes no mercado da mobilidade. Tão diversas quanto essas oportunidades são as distinções observadas em um país e outro. Para alavancar o segmento no Brasil, o Grupo Eletrolar, que há mais de uma década realiza a Eletrolar Show, promoverá a segunda edição do Smartphone Congress & Expo, entre os dias 18 e 21 de julho, em São Paulo, no Transamerica Expo Center.

nos levar. O mercado tem

demandas muito urgentes, sobretudo no Brasil.

Carlos Clur

phones, um dos maiores do mundo.

Apesar da sua grandiosidade, ainda há muito espaço para avançar e muito a ser feito. Queremos reunir, em um único local, profissionais do segmento mobile para uma grande discussão sobre como atender e crescer diante das demandas de uma sociedade cada vez mais conectada e entusiasmada com a tecnologia móvel, como a brasileira”, explica Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar e idealizador do evento.

Com a expertise no segmento de feiras e eventos, ao promover a maior feira B2B da América Latina de ele-

troeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, TI e UD, o Grupo Eletrolar entendeu que explorar apenas a comercialização dos aparelhos junto ao varejo era subestimar a força do mobile. Por isso, prepara uma programação repleta de conteúdos relevantes, não só para os lojistas – que veem seu negócio se transformar graças a esses aparelhos –, mas para os diferentes segmentos dessa cadeia, como presidentes e CEOs da indústria, programadores e desenvolvedores, além de representantes desse mercado.

A programação prévia do Smartphone Congress & Expo será apresentada em breve, mas os interessados em participar desse grande evento já podem fazer seu pré-cadastro em smartphonecongress.com.br.

Também é possível acompanhar, diariamente, notícias sobre o setor e assinar gratuitamente a newsletter quinzenal com dados e conjunturas do segmento mobile. Os interessados em ser parceiros do Smartphone Congress & Expo também encontram, na página do congresso, mais informações sobre como associar sua marca ao evento.

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FORTES E PERSONALIZADAS Cores vivas, mescladas aos tons neutros, predominaram na International Home + Housewares Show 2016, realizada em março último, em Chicago (EUA).

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novo estilo de vida das pessoas, principalmente da geração millennials, vem influenciando diretamente as indústrias de eletroportáteis e de utilidades domésticas, como mostrou a International Home + Housewares Show 2016, a mais importante feira do mundo desses segmentos. Do evento participaram 2.200 expositores de 47 países, incluindo empresas europeias tradicionais, que são famosas pelo design de seus produtos nessas duas categorias.

Fotos: Divulgação

As grandes tendências reveladas pela feira foram as cores fortes, misturadas aos tons neutros, e os produtos inteli-

Os produtos estão mais leves e compactos.

Uma tendência atual é a variedade de usos em um mesmo aparelho.

gentes. Para um consumidor multifacetado, que deseja viver bem, mesmo que seja em espaço físico menor, as indústrias apresentaram produtos com elaborado design, integrando estilo, cor e tecnologia.

Abraçar a mudança é crucial para o sucesso, disse em seu seminário Tom Mirabile, um especialista em tendências, vice-presidente sênior da Lifetime Brands Inc. “Pode ser um desafio se manter dentro das últimas tendências, especialmente em utensílios domésticos, mas é importante, é a oportunidade de conhecer uma nova necessidade ou adaptar produtos existentes às atuais exigências”, destacou.

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MILLENNIALS É uma geração que marca presença no mercado. No ano passado, 61% do crescimento das vendas de pequenos eletrodomésticos veio dos millennials, segundo relatório da empresa de pesquisa NPD Group, divulgado na feira. Eles têm intenções fortes de compra, gostam de entretenimento, cuidam da saúde, do bem-estar, não fazem questão de comer fora de casa e querem experiências autênticas e únicas. Além disso, são conscientes ambiental e socialmente.

Na decoração, não têm medo de combinar estilos e, na maior parte das vezes, o rústico contemporâneo é o

Cores fortes valorizam os espaços gourmet, e tons claros, como o rosa, são adequados aos que querem fugir do estresse

preferido. Como seus salários estão em alta, não se importam em gastar com itens de bom design, sendo este essencial em utensílios domésticos, como em copos. No caso dos eletroportáteis, também compram produtos mais caros e elegem a durabilidade como a característica mais importante.

Apesar da importância que o mercado dá à geração millennials, o especialista em tendências lembrou, em Chicago, que homens e mulheres com mais de 50 anos são, hoje, um público que merece a atenção das indústrias, devido ao seu poder de consumo e comportamento. “Eles quebraram estereótipos do que significa ter mais de 50 anos, não levam

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Foto: Divulgação

da vida moderna.

uma vida sedentária e, assim, não aceitam designs ultrapassados.”

O QUE É NOVO O uso de cores nos utensílios domésticos, como o verde – que, por causa de suas nuances, é considerado como a cor da natureza, da saúde e do bem-estar –, valoriza os espaços gourmet e revigora as bancadas das cozinhas. Em contrapartida, como se viu em Chicago, o rosa é adequado aos que querem fugir do estresse da vida moderna e precisam de cores mais tranquilas.

Em produtos, uma das tendências atuais é a variedade de usos em um mesmo aparelho, como a torradeira que também assa o pão. Os itens estão mais

leves e compactos, adaptando-se aos espaços bem menores, caso do mixer da KitchenAid, 20% menor e 25% mais leve que o modelo clássico. Na feira, também foram apresentados talheres feitos de aço preto, batedores dobráveis e copos de medição que se encaixam, não ocupando muito espaço.

A International Home + Housewares Show 2016 também premiou empresas que inovaram ao conseguir uma simbiose perfeita entre casa e utensílios domésticos. Entre elas, Claudia Adorno (da Argentina), Pigeonhole (da Austrália), Etna (do Brasil), Lakehouse (do Canadá), La Trésorerie (da França), Pueme Home (da Itália) e Lords (do Reino Unido).

MERCADO

Foto: Divulgação

HORA DE EXPORTAR

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razer gestores de compras de redes varejistas da América Latina ao Brasil com o objetivo de conhecerem fornecedores locais e assim fomentar os negócios das empresas instaladas no País é uma das principais metas da Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis (ALE). É, sobretudo, uma grande oportunidade de ampliar negócios com outros países, consolidando o Brasil como um polo de intercâmbio, produção e exportação de bens duráveis para toda a região latino-americana. “É importante conectar as empresas brasileiras com compradores dos vários países da América Latina, pois isso permitirá que potenciais clientes conheçam a qualidade dos nossos produtos. O momento é oportuno, e a ALE está pronta para abrir caminhos com o intuito de fixar marcas nacionais, bem como apoiar as empresas que queiram internacionalizar sua atuação”, explica Carlos Clur, presidente da ALE e também do Grupo Eletrolar.

Em sequência a esse trabalho de fomento, a associação propõe uma série de ini-

A Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis está pronta para abrir caminhos no exterior com o intuito de fixar marcas nacionais, bem como apoiar as empresas que queiram internacionalizar sua atuação.

ciativas para estreitar o relacionamento comercial e o intercâmbio de ideias e experiências entre executivos de empresas de diferentes países e culturas, informa Clur. “Em alguns deles, o consumidor está começando a se relacionar com as marcas agora. Então, a hora é adequada para as empresas adotarem estratégias para firmarem seus produtos fora do País.”

EXPORTAÇÕES Devido à queda nos volumes de compra do consumidor nacional, as exportações se tornaram prioritárias. “Temos uma indústria madura, que apresenta produtos de alta qualidade e que merecem ter maior presença no exterior, principalmente em países da América Latina. Hoje, o mercado externo é uma oportunidade ímpar para as empresas melhorarem os seus resultados”, diz Clur.

As indústrias instaladas na Zona Franca de Manaus, por exemplo, já consideram que exportar é uma solução e também uma forma de desovar o estoque, principalmente em épocas de retração do mercado doméstico. Além disso, a América Latina tem, atualmente, mercados muito promissores e abertos aos produtos brasileiros.

Participar da Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis não acarreta qualquer custo às empresas. Mais informações sobre a entidade, que também vem entrando em contato com congêneres em vários países, são encontradas no site www.alebrasil.org.

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PERFIL

UNIDAS PARA VENDER MAIS Leolar Maxxim é a nova rede brasileira de varejo.

Fruto da união de duas varejistas, Leolar e Maxxim Móveis, esse novo player chega para disputar espaço no mercado das Regiões Norte e Centro-Oeste do País. por Igor Carvalho

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Fotos: Arquivo

Loja 01, localizada em Marabá (PA)

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o auge da década de ouro do varejo – período marcado pelo aumento da renda dos brasileiros e, consequentemente, do seu poder de consumo –, as redes varejistas passaram a mirar em oportunidades de fusões e aquisições, uma estratégia eficaz em grande parte dos casos para ganhar mercado. Em um cenário bastante distinto do que foi vivenciado pelos lojistas entre 2003 e 2014, crescer organicamente, agora, é uma tarefa bastante desafiadora e unir-se a empresas com operações complementares continua sendo um caminho viável. Foi o que fizeram a paraense Leolar e a rede Maxxim Móveis, do Paraná.

Filial de Parauapebas (PA)

As varejistas anunciaram, em fevereiro último, a integração de suas operações e a criação de uma nova rede, a Leolar Maxxim – batizada com a junção dos nomes das duas empresas. O negócio foi estruturado em 32 dias, entre a primeira conversa e a assinatura do contrato, e originou uma cadeia de lojas com 50 filiais, 620 funcionários, dois centros de distribuição e faturamento anual estimado em R$ 200 milhões. “Não podemos considerar a crise como o único fator que determina se o momento é ou não propício para uma operação como essa. É preciso enxergar as oportunidades que, normalmente, surgem nesse período”,

explica Julio Lara, CEO da nova rede e o executivo que viabilizou o acordo.

O momento é de integração das operações entre as redes, processo que deve ser concluído em abril, quando as lojas começarão a atuar sob a nova bandeira. A rede planeja, ainda este ano, ultrapassar as fronteiras dos Estados do Pará e Paraná, onde originalmente as duas marcas atuavam, e inaugurar 10 unidades em municípios do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, priorizando aquelas localidades com forte atuação no agronegócio – estratégia semelhante foi adotada por Lara quando o executivo estava à frente da Romera Móveis e Eletrodomésticos, o que contribuiu para a empresa superar R$ 1 bilhão em faturamento.

A fusão da Leolar com a Maxxim contou com um aporte de R$ 20 milhões em investimentos para estruturar e posicionar a nova bandeira no mercado. A cifra inclui a integração da gestão das duas empresas, renovação das fachadas, adequações nos pontos de vendas e plano de mídia. O comando da empresa está nas mãos de Eder Rufato, que já presidia a Maxxim Móveis, e de uma equipe executiva liderada por Lara. A intenção é ampliar o prestígio que a marca tem no Pará para outros Estados, sobretudo no Paraná, onde a empresa paraense já atuava desde 2012.

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Filial Arco Alto, Marabá

Nos últimos anos, a rede paraense vinha registrando crescimento médio de 20%.

Em 2014, o então diretor comercial da Leolar, Alexandre Abrahão Miguel, revelou em entrevista à revista Eletrolar News o sonho de ampliação da rede para outras regiões. A varejista se consolidou aten-

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dendo o público das classes D e E, mas também consumidores da B e C, moradores de municípios beneficiados economicamente pelos negócios da mineração, a partir das operações da Vale. Segundo Lara, essas classes sociais e a estratégia de ampliação continuarão sendo o foco da Leolar após a união com a Maxxim Móveis.

“Seremos uma empresa voltada para a valorização do capital humano, com princípios sólidos e valores pautados pela ética.

A marca já era líder no Estado do Pará e, agora, a desenvolveremos no Paraná, em cidades menores, fidelizando os clientes com uma participação ativa na comunidade local”, diz o CEO da Leolar Maxxim.

Quando questionado sobre os riscos desse movimento em uma época em que o ambiente de negócios não se mostra muito favorável, Lara demonstra otimismo: “A questão é fazer as contas, estar dentro da realidade e ter expectativas plausíveis.

Diante disso, avalia-se o risco, e a decisão é tomada com uma certa segurança”.

Julio Lara, CEO da Leolar Maxxim

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Fusão da Leolar e da

Maxxim Móveis originou uma rede com 50 lojas, 620 funcionários, dois

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Principal varejista paraense, a rede Leolar só conquistou uma posição favorável no mercado graças aos esforços de seu fundador, Leonildo Borges Rocha, que faleceu em 2013. A empresa se beneficiou do ganho de renda da população do Norte do País, mas sua trajetória começou a ser traçada em 1984, quando Leo da Leolar, apelido pelo qual Rocha ficou conhecido, se comprometeu a administrar a pequena loja adquirida por seu pai em Marabá (PA).

Em pouco tempo, o estabelecimento se tornou o maior comércio local para depois extrapolar as fronteiras do município.

Nos anos de 1990 começaram a surgir as primeiras filiais, sempre em cidades do interior de seu estado natal.

centros de distribuição e

faturamento anual estimado em R$ 200 milhões.

Fotos: Arquivo

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ELETROS

Foto: Arquivo

TECNOLOGIA ESTIMULA O MERCADO E ATRAI CONSUMIDORES Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos – Eletros

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indústria de eletroeletrônicos segue ativa na missão de buscar novas ferramentas para aprimorar seus portfólios, acompanhar as tendências e proporcionar ao consumidor produtos revestidos de tecnologia e praticidade. Esse processo tem sido seguido nas últimas duas décadas, período em que a indústria se voltou para a adoção de práticas e métodos cada vez mais eficientes.

produtos voltados para cuidados pessoais com a pele e os cabelos.

Para atender aos diferentes perfis de consumidor, os fabricantes adotaram tecnologias para simplificar as tarefas do dia a dia. Tornaram-se um agente transformador, pois muitos produtos já foram elaborados com design, padrão de cores e estilo para garantir um ambiente mais harmônico, moderno e confortável. Quanto mais os gostos se transformam, mais as empresas trabalham para satisfazer às novas necessidades de seus clientes.

Cada vez mais,

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os fabricantes buscam novas ferramentas

para promover maior competitividade e disponibilizar ao

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Com a proximidade do Dia das Mães, há muitas novidades disponíveis no mercado, e não faltarão opções para agradar aos diferentes estilos e necessidades. A inovação aliada à tecnologia é a receita desse constante processo de evolução.

Um portfólio especialmente elaborado para atender às necessidades de cada mulher. Para aquelas que não dispensam uma boa oportunidade para cuidar da aparência, há uma ampla oferta de

Para a realização das atividades domésticas, há novidades em linhas de liquidificadores, ferros de passar, fornos elétricos, cafeteiras e aspiradores de pó.

consumidor produtos que são sinônimo de qualidade.

Para quem aprecia o prazer de cozinhar, há panelas eletrônicas de pressão, que oferecem 10 dispositivos de segurança.

Na linha marrom, o sucesso fica por conta dos televisores, item indispensável nos lares brasileiros. Nos últimos anos,

foram lançados modelos de smart TVs com recursos altamente inovadores, navegação na internet, telas maiores e mais finas, execução de tarefas por meio de comando de voz, melhor definição de imagem, além de outras vantagens, com menor consumo de energia. E essa evolução não para.

Vale destacar os televisores que contam com sistema Android TV, que se diferenciam dos antecessores pela conectividade com o smartphone e uma gama de aplicativos que permitem personalizar a experiência de entretenimento.

O televisor também oferece um serviço de busca inteligente que funciona com comandos de voz. Para registrar um comando de áudio, basta clicar em um botão no topo do controle, aproximá-lo da boca e dizer o que deseja.

Como complemento, é possível equipar o ambiente com soundbars, que proporcionam melhor qualidade de áudio, com sistema de som com conexão Bluetooth e autonomia de 5 a 12 horas.

A indústria continua dedicada ao avanço da tecnologia nacional, a fim de aprimorar seus portfólios e se fortalecer no mercado. Cada vez mais, os fabricantes buscam novas ferramentas para promover maior competitividade e disponibilizar ao consumidor produtos que são sinônimo de qualidade.

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ABRADISTI

DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES: HORA DE VENDER O PEIXE?

Basta notarmos que os PCs desktops estão praticamente extintos. O mercado de impressão vê quedas bruscas nas vendas de suprimentos e até de equipamentos, com uma tendência de virtualização dos processos em diversos meios, como jurídico, tributário e até cobranças de boletos ao consumidor, cada vez mais digitais.

Smartphones mais completos a cada dia e acessíveis estão substituindo até mesmo o uso de notebooks entre os executivos.

Em um cenário de mudanças constantes e até imprevisíveis, a missão que fica ao fornecedor de tecnologia é provar o seu valor. É hora de o empreendedor vender o seu peixe, mostrar-se fundamental em sua área de atuação ao sair da zona de conforto e analisar as características do negócio que são mais úteis ao mercado, independentemente do produto que é vendido.

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O ponto forte do distribuidor, por exemplo, é sua infraestrutura logística, que deve ser abrangente e efetiva o suficiente para alimentar toda a cadeia regional e levar ao consumidor final os produtos de cada fabricante,

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As pessoas

mudam, a tecnologia evolui, o mercado se transforma.

Muitas empresas custam a acompanhar as tendências porque

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queda de 8% nas vendas de produtos de TI no Brasil em 2015 não foi uma surpresa para o mercado, diante da estagnação da economia brasileira, e deve manter a mesma tendência durante este ano. Entretanto, não podemos culpar totalmente a situação atual do País. Em se tratando de tecnologia, a questão vai mais além, e um fator de total influência é a mudança no comportamento do consumidor.

Foto: Arquivo

Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de TI – Abradisti

se concentram apenas em suas operações internas.

sejam de tecnologia ou não. Já o caráter de consultoria, que o revendedor tem hoje, o posiciona muito mais como um especialista nas tendências e demandas corporativas do que um mero fornecedor.

Bases de dados, com milhares de contatos que permitem saber o que os clientes consomem e quais são suas preferências, ou uma área de projetos fortalecida e qualificada também funcionam como pilares para uma empresa se reinventar.

As pessoas mudam, a tecnologia evolui, o mercado se transforma. Muitas empresas custam a acompanhar as tendências porque se concentram apenas em suas operações internas. O momento é de olhar em volta e pensar fora da caixa. Assim como um profissional versátil, empresas que utilizam seus valores para atender públicos diversificados estão sempre aptas a enxergar novas oportunidades.

SUFRAMA

HÁ 49 ANOS AUXILIANDO NO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL Rebecca Garcia, superintendente da Suframa – Superintendência da Zona Franca de Manaus

Após 49 anos, é necessário fazer uma avaliação rigorosa e isenta a respeito dos resultados propiciados pelo modelo. E, ao fazê-la, não se chega a outra conclusão: trata-se do mais exitoso projeto de desenvolvimento regional.

As empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), base de sustentação desse modelo, colaboram para o fortalecimento da indústria nacional com a substituição de importações, fabricando e levando produtos com tecnologia de ponta a milhões de brasileiros. Além disso, geram quase 600 mil empregos diretos e indiretos no Estado do Amazonas e 2 milhões ao longo da cadeia em todo o Brasil. As exportações também fazem parte do PIM. Em 2015, as vendas externas somaram US$ 614,2 milhões. O setor eletroeletrônico é um dos grandes responsáveis por esse desempenho, pois é o que tem maior participação no faturamento (29,59%) global do PIM e o que mais emprega (38.650 vagas diretas).

Dados da Receita Federal apontam que somente oito Estados devolvem para a União, em arrecadação de tributos federais, valores acima do repasse compulsório que recebem. Graças ao parque fabril de Manaus, o Amazonas devolve 2,5 vezes esse valor e recolhe mais de 50% dos tributos federais da Região Norte, o que demonstra que a ZFM desempenha o importante papel de ser um dos principais pontos da geração de receitas públicas no País.

Além de resultados como a contenção do fluxo migratório da Região Norte para o Sul e o Sudeste, estudos científicos comprovaram o impacto virtuoso do modelo ZFM na preservação do meio ambiente graças às ações geradoras de emprego e renda do PIM. A alternativa econômica, em substituição à exploração predatória dos recursos naturais, ajudou o Amazonas a manter preservada cerca de 98% de sua cobertura vegetal.

Atualmente, enfrentamos uma crise econômica que afetou os resultados de faturamento e mão de obra do PIM em 2015.

Crises fazem parte do ciclo econômico. A ZFM mesmo passou por crises muito piores. Com a abertura econômica, o nível de emprego anterior – que era de quase 77 mil vagas em 1990 – chegou a apenas 37,7 mil postos de trabalho em 1993. Ainda assim, a ZFM superou aquela provação e saiu dela mais robusta. É o que vai acontecer com esta crise. Vamos vencê-la e sairemos dela ainda mais fortalecidos, confirmando a característica de resiliência do modelo.

Foto: Divulgação

A

Zona Franca de Manaus (ZFM) foi idealizada pelo deputado federal Francisco Pereira da Silva e criada pelo Decreto nº 3.173, de 6 de junho de 1957, como um porto livre para depósito de mercadorias estrangeiras destinadas ao consumo interno da Amazônia e de países limítrofes. Após 10 anos, o governo federal, por meio do Decreto-Lei Nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, ampliou essa legislação e reformulou o modelo, estabelecendo incentivos fiscais para implantação de um polo industrial, comercial e agropecuário na Amazônia.

Estamos trabalhando com ênfase na exportação, porque acreditamos que o modelo já tem maturidade e qualidade suficientes para vender para qualquer lugar do mundo. Outro foco é a atração de investimentos. Não queremos tirar emprego de nenhum Estado do Brasil.

Queremos, sim, gerar condições para que novas indústrias se instalem na ZFM e passem a fabricar produtos que ainda não estão sendo feitos no Brasil, como eletroportáteis. É hora de comemorarmos tudo o que já foi realizado. E trabalharmos ainda mais para que, no 50º aniversário do modelo, em 2017, tenhamos superado os desafios da crise e estejamos celebrando novas conquistas.

eletrolarnews

93

MERCADO PILHAS Foto: Bruna Gobbi

MAIS ENERGIA PARA A DURACELL Desde março, a Duracell opera de forma independente no País. Até há pouco ligada à P&G, a marca foi comprada pela Berkshire Hathaway, que a transformou em empresa de energia portátil, com o nome Duracell Company Brasil, e foco em pilhas alcalinas e recarregáveis e carregadores. Líder em pilhas alcalinas, seu próximo passo é investir no lojista. “Vamos fornecer material ao ponto de venda para dar visibilidade ao produto, tanto no check-out como no interior de supermercados e lojas”, diz o gerente-geral no Brasil, Rafael Gisse. Com isso, pode cair a sazonalidade das vendas, hoje concentradas de setembro a dezembro, período que representa até 40% do total do ano. O segundo passo é crescer mais que os 5% estimados do mercado.

MÃOS À OBRA Fotos: Divulgação

ATACADÃO DOS ELETROS QUER VENCER NA CRISE Os produtos mais em conta serão aliados do varejo este ano, acredita o diretor-presidente do Atacadão dos Eletros, Américo Wanderley. A rede de 61 lojas, incluindo o e-commerce, presente em municípios da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Alagoas, está empenhada em reduzir custos para minimizar a baixa do consumo. “Em 2016, vamos reduzir os investimentos e abrir lojas em substituição a filiais com baixa produtividade. O objetivo é melhorar o ganho das unidades por meio de serviços diferenciados e do conhecimento regional, que nos permite criar ações de vendas adequadas a esse mercado.

A hora é de trabalhar mais”, diz o executivo. “A crise traz a oportunidade de nos tornarmos melhores”, acrescenta.

PIM

TVs

FATURAMENTO DE QUASE 5 BI EM JANEIRO

SMART EM ALTA

O Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 4,94 bilhões em janeiro, o que representa decréscimo de 22,4% ante o mesmo mês de 2015 (R$ 6,37 bilhões). O segmento eletroeletrônico continua sendo o maior responsável pelo faturamento global do PIM, com 28,02% de participação, seguido por subsetores de bens de informática (17,14%), químico (15,96%) e duas rodas (13,58%). Entre os meses de janeiro de 2015 e de 2016, cresceu a produção de GPS por satélite (195,05%), aparelho portátil de gravação de áudio, tipo MP3/MP4 (42,20%) e disco digital a laser gravado, inclusive blu-ray (15,38%).

Os televisores smart fizeram bonito em 2015. Responderam por mais de 50% do faturamento da categoria. Os serviços de vídeo Netflix e YouTube contribuíram para o crescimento. As vendas de aparelhos com conexão à internet subiram 10% num ano que registrou retração de 35% no mercado de tela fina, segundo relatório da GfK.

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eletrolarnews

ANIVERSÁRIO

AVANÇO

BRITÂNIA 60 ANOS Há 60 anos começou a ser escrita pelo empresário paranaense Perci Isaacson, por meio da marca Britânia, uma história de confiança e relacionamento com o consumidor brasileiro. Inicialmente fabricante de fogões, exaustores e móveis metálicos, a empresa deu seu primeiro grande passo em 1960, quando iniciou a produção de ventiladores. Na década de 1980, já era reconhecida como uma das principais marcas de eletrodomésticos do País. Hoje, também tem seu nome ligado a eletrônicos. Um selo comemorativo das seis décadas foi lançado pela empresa.

DIA DO CONSUMIDOR

COMPRAS ONLINE CRESCEM 19% Com a intenção de se firmar como mais uma data promocional do varejo brasileiro, a fim de aquecer o comércio durante o mês de março, a terceira edição do Dia do Consumidor registrou crescimento de 19% no volume de vendas do e-commerce em relação a 2015. Totalizou 562 mil pedidos nas 24 horas do dia 16 de março, com faturamento de R$ 224 milhões. Mais de 650 sites participaram da iniciativa do Buscapé Company, inclusive os grandes players do mercado. A categoria de eletrodomésticos teve a segunda maior participação em pedidos.

Telecom liderou em faturamento, como mostram os gráficos.

CATEGORIA

PARTICIPAÇÃO NO FATURAMENTO

CATEGORIA

PARTICIPAÇÃO NO NÚMERO DE PEDIDOS

TELEFONIA/CELULARES

25%

LIVROS/ASSINATURAS E REVISTAS

14%

ELETRODOMÉSTICOS

21%

ELETRODOMÉSTICOS

12%

INFORMÁTICA

12%

COSMÉTICOS E PERFUMARIA/SAÚDE

11%

ELETRÔNICOS

9%

CASA E DECORAÇÃO

10%

CASA E DECORAÇÃO

8%

MODA E ACESSÓRIOS

9%

COSMÉTICOS E PERFUMARIA/SAÚDE

5%

TELEFONIA/CELULARES

9%

MODA E ACESSÓRIOS

4%

INFORMÁTICA

8%

LIVROS/ASINATURAS E REVISTAS

4%

ELETRÔNICOS

5%

BRINQUEDOS/GAMES

3%

ESPORTE E LAZER

4%

ACESSÓRIOS AUTOMOTIVOS

2%

ALIMENTOS E BEBIDAS

3%

PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCE Em janeiro de 2016, a produção da indústria cresceu em oito dos 14 locais que integram a Pesquisa Industrial Mensal, na comparação com dezembro de 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As altas mais fortes foram em Santa Catarina (3,7%) e Pará (3,3%).

Em seguida, vieram Bahia (2,6%), Rio Grande do Sul (2,5%), Ceará (2,4%) e Paraná (2,2%). Em São Paulo, a produção subiu 1,1%. A média nacional foi de 0,4%. Na contramão, Pernambuco, Amazonas e Espírito Santo, com recuo de 2,1%, tiveram as reduções mais intensas no período. Rio de Janeiro (-1,5%), Goiás (-1,0%) e Minas Gerais (-1,0%) também registraram índices negativos.

TABLETS

QUEDA NA VENDA ANUAL As vendas de tablets caíram 38% em 2015 na comparação com 2014. No ano, foram comercializados cerca de 5,8 milhões de aparelhos, revela estudo do IDC Brasil. Desse total, 5,734 milhões (98,8%) foram modelos convencionais e 111 mil (1,2%) eram notebooks com telas destacáveis. Entre os fatores que afetaram a performance dos tablets está a competição com os smartphones de tela maior e preços compatíveis.

Fonte: E-bit/Buscapé

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