Revista Mais Conteúdo - Ed 19

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Por Marisa Walsick

SPMar explica benefícios que o Rodoanel trará para Ribeirão Pires Em agosto de 2011, começou a ser construído o Trecho Leste do Rodoanel Mario Covas, que passará pelas cidades Ribeirão Pires, Mauá, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. A partir desse momento, diversas especulações começaram a surgir, com muitas pessoas criticando o fato da obra estar dificultando a locomoção e afetando os mananciais. Porém, a obra irá trazer grandes benefícios para a cidade. O trecho, quando concluído, será a principal via de acesso entre o Porto de Santos, e o Aeroporto de Guarulhos. “A via reduzirá o tempo a ser percorrido entre Guarulhos e o ABC. Hoje, para realizar esse trajeto o motorista leva em média duas horas e precisa passar por cerca de 30 interferências. Com a implementação da alça Leste, o mesmo trajeto deve durar de 25 a 30 minutos”, conta a SPMar. Por este motivo a região, além de se tornar um grande centro de logística do Estado de São Paulo, será considerada como ponto fundamental nos planos de empresas exportadoras ou importadoras que pretendam se instalar no território brasileiro. Previsto para terminar em março de 2014, o Trecho Leste trará diversos benefícios para a região como a ligação entre os municípios da região metropolitana de São Paulo e o auxílio no desenvolvimento econômico do Estado. “Durante a construção do Trecho Leste, o principal benefício da construção é o auxílio para impulsionar a economia da região devido principalmente à priorização da contratação de mão de obra local, gerando empregos para a população das cidades impactadas pelo Rodoanel”, informou a empresa. Algo muito questionado em Ribeirão Pires é o desmatamento que ocorreu na cidade por conta das obras. A SPMar afirma que tudo foi estudado. “Existe o Plano Básico Ambiental, aprovado pela Cetesb, que elenca uma série de programas, e servirá para evitar desmatamentos desnecessários, controle de poluição, controle de erosão e assoreamentos, plano de contingência em caso de acidentes, plano de monitoramento da vibração, entre outros aspectos, como resgate da flora e fauna”. “Além disso, já foi tratado em 2011 com a Prefeitura de Ribeirão Pires o Termo de Compromisso Ambiental (TCA) que indica inúmeras medidas de preservação, prevenção, recuperação, compensações ambientais e urbanísticas necessárias. Vale ressaltar que a legislação estabelece prazo de até cinco anos após o término da obra para a realização de todas as compensações previstas. No total serão aproximadamente 600 hectares de compensação, com prioridade para áreas localizadas na mesma bacia hidrográfica. Quanto aos mananciais, a SPMar se preocupou em desenvolver um projeto que minimiza em 95% o impacto ambiental da região”. A empresa conclui ressaltando “que todas as etapas da obras são aprovadas pela a Cetesb, com anuência do IBAMA, por meios das licenças ambientais de instalação e que todas as unidades de conservação e Áreas de Proteção Ambiental identificadas estão descritas nos estudos de impacto ambiental e serão respeitadas como exige a legislação”.

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