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NICOLAS NOVA ERA

Onde e como surge a Nova Era?

(O início da Nova Era)

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Quando eu fazia a minha escola secundária, comecei a carreira de produção de Eventos. E, fazendo a faculdade, já a empresa de entretenimento também já ia crescendo.

E, quando terminei a faculdade, decidi abraçar esta área. Eu vi como fazer crescer e trazer capital para movimentar a empresa. E, também, ganhar um pouco daquilo que eu produzia. Mas, hoje, a empresa cresceu bastante.

A empresa ganhou nome. A empresa já controla eventos ao nível de Moçambique.

Já controlamos o mercado do entretenimento. Somos uma empresa muito forte no mercado do entretenimento. Em Moçambique, não só na Beira, mas é no Moçambique.

Somos produtores com um varado e grande impulsão. Fazemos eventos corporativos. Fazemos eventos para o público no geral. Tudo o que é eventos de casamentos, eventos ligados a artistas. Enfim, tudo o que é ramo de entretenimento, de eventos, nós somos responsáveis.

Falo da pessoa do Nicolas, que é o dono da marca Nova Era Entretenimento.

Quais foram as ambições para a criação da Nova Era? (Razões para a criação da NE)

Numa empresa que se chamava Acaru Produções Era uma empresa que tinha lá muitos produtores, muitos sócios. E, pronto, eu não me sentia que a empresa pudesse desenvolver, porque éramos muitos sócios, muitos donos da empresa a trabalharmos num único projecto. Então, eu achei melhor criar uma empresa no mesmo ramo, que se chama hoje Nova Era Entretenimento, que é fruto da Acaru Produções. A Acaru Produções foi como se fosse uma escola, que era para aprender e massificar o entretenimento. Então, pronto, depois decidi criar a Nova Era Entretenimento.

A Nova Era Entretenimento é o filho da Acaru Produções. Tem para quem, na altura, eu fazia eventos, estavam cá pessoas muito importantes, falo de Dominó dos Santos, falo do falecido Teng. Mas são pessoas que eu estava naquele mesmo ritmo de eventos, na altura que era a Acaru Produções.

Então, de noite para o dia, a Acaru Produções esvaiou-se, os membros cada um foi fazer outra actividade, nem todos seguiram o ramo de entretenimento. E eu fui o único, eu e o meu colega Silvio, fomos os únicos que apostamos nesse ramo de entretenimento e acreditamos que era possível fazer o entretenimento. E dali fizemos a Nova Era Entretenimento. Hoje a Nova Era Entretenimento, como eu digo, é uma marca com muita visibilidade ao nível de Moçambique, ao nível de empresas. Hoje trabalhamos com empresas muito grandes, como é o caso da Vodacom, da cornelder de Moçambique, da Jameson, da Cerveja de Moçambique, dos bancos, BCI e etc, Então, hoje somos uma marca com muita força. Com muita força graças à iteração do público. O público garantiu que a marca fosse feita.

Como encaraste as dificuldades do mercado na altura?

Com dificuldade, é como todo mundo encontra dentro do negócio. Com dificuldade. Nós encontramos e passamos por cima. Damos a volta. Temos um objectivo a alcançar. Então, já encontrei dificuldade de não ter pessoas sérias a trabalhar comigo. Já encontrei dificuldade de anunciar um artista, e depois o artista também não vem, porque perdeu o voo, por alguma coisa. Tudo aquilo que é dificuldade de entender, no mundo dos eventos, eu já sei lidar com isso. Já sei o que é um artista perder o voo.

É dizer, olha, como ele perdeu o voo? Ele tem que dar uma volta, tem que dar outro voo, mas garantir que o artista... Damos toda a volta, garantir que o artista apanhe o voo, mesmo que seja para a gente, só o artista pagar depois, ou para a gente voltar a pagar, sei lá. Por tudo que é dificuldade, já tivemos que dar essa volta.

Qual é a razão por apostarem mais em artistas estrangeiros que os nacionais?

Olha, eu sou muito directo e real. Não tenho as dúvidas disso. Não tenho as dúvidas disso. O que acontece? São poucos artistas Mocambicanos que trabalham para poderem ter uma casa ou para poderem fazermos um evento com qualidade. São poucos. Eu conto até com o dedo da mão. Não passam dez. Então, eu sou obrigado a ir buscar os artistas internacionais. Não por minha boa vontade, mas pela vontade do público. Porque quem compra o bilhete, não sou eu, é o público. Então, se o público compra o bilhete, eu tenho que dar ao público aquilo que o público está pedir. Hoje eu posso trazer, por exemplo, trago um artista para o manunes jackson, ok? Porque ele está bater. Amanhã eu vou trazer de novo manunes jackson, porque ele está bater. Mas, no terceiro evento, o público não vai gostar. Nós é que queremos outras coisas. Coisas novas. O público hoje é muito exigente. O público hoje quer coisas novas, quer coisas de fora. O público exige, o público pede coisa nova e coisa diferente. E nós somos obrigados a dar aquilo que o público está pedindo. E, para garantir, estamos a fazer o entretenimento do gênero. Porque, no nosso país, nós nunca fazemos eventos sem artistas Nacionais, nunca podemos fazer isso. Isso pela honra de segurar a nossa bandeira moçambicana. Nós não podemos fazer nenhum evento com artistas estrangeiros sem colocá-los em um artista moçambicano. Isso não podemos fazer. Nem eu, também, não aceito dentro da nova era. Onde se pensa um artista? Vamos lá. Pensamos, por exemplo, numa anna joyce. Logo, olhamos qual é o artista que, mais ou menos, faz o compasso também da anna joyce. Quem? Vamos ver, é o Twenty Finger. Então, o Twenty Finger é quem? É o abuchamo munhoto. Colocamos o abuchamo munhoto é nesse intervalo.

Dicas de como se firmar na sociedade do entretenimento!

Olha, eu só deixo uma dica que é muito importante. Que a pessoa que está a entrar nesse mundo de negócio, que ele faça as coisas com amor, com amor, repito, três vezes com amor, carinho e paixão. Através desses pontos, a pessoa vai perceber que está a fazer um negócio que ele ama e que ele tem que fazer com cuidado. Porque tudo aquilo que amamos, nós fazemos com muito gosto e amor. Com cuidado.

Encontre o Nicolas N. Era, na rede:

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