CIRCUITOS PRODUCTIVOS DE ARGENTINA - Magali Baigorrin.

s o t i u c r i C s o v i t c u d o pr de Argentina

MAGALI BAIGORRIN

5TO AÑO MULTIMEDIA - BETI ROSSO

INDICE

¿QUÉ ES UN CIRCUITO PRODUCTIVO?..................................................PAGINA 2 LOS CIRCUITOS AGROINDUSTRIALES.................................................PAGINA 3/4 LOS CIRCUITOS AGROINDUSTRIALES DEL ÁREA PAMPEANA.............PAGINA 5/10 CIRCUITOS AGROINDUSTRIALES DEL ÁREA EXTRA PAMPEANA.......PAGINA 10/16 ENTRVISTAS.......................................................................................PAGINA 17

PAGINA 1

¿QUÉ ES UN CIRCUITO PRODUCTIVO? U n c ircuito prod u c t i v o e s l a c om b i n a c i ó n d e d i s t i n t a s a c t i v i dades que son n e c e sarias

pa r a

realizar

un

bien

determinado.

Se

i n icia

con

las

a c t i vidades prima r i a s : l a e x t r ac c i ó n d e r e c u r s o s n a t u r a l e s y la obtención de

m aterias

pr i m a s .

C o n t i nú a

con

el

transporte

de

l os

productos

p r i m arios hacia l o s c e n t r o s d e c o n s u m o o l a s f á b r i c a s para elaborar b i e n es secunda r i o s . lu e g o del pr o c e s a m i e n t o i n d u s t r i a l , l o s b i e n e s re s u ltantes (sec u n d a r i o s ) s o n t r a s l a d a d o s a l o s l u g a r e s d e distribución y v e n t a. El circui t o l l e g a a s u f i n c u a n d o e l p r o d u c t o e s c o n s umido.

A l o largo de tod o e l c i r c u i t o , l o s b i e n e s v a n a d q u i r i e n d o v a lor; es decir, c u a n do la mate r i a p r i m a se elabo r a , e n e s a t r an s f o r m a c i ó n e l p r o d u c t o a u m enta su valor p o r q ue se le v a s u m a n d o t r a b a j o , t e c n o l o g í a y t a m b i é n o tros productos p a r a lograr el b i e n t e r m i n a d o .

E l c oncepto de c i r c u i t o p r o d u c t i v o n o s p e r m i t e d i f e r e n c i a r las distintas e t a p as de la pr o d u c c i ó n , o b se r v a r q u é f a c t o r e s i n t e r v i e n en en ellas y c ó m o se relacion a n e n t r e s í . Pa r a e l l o h a y q u e t e n e r e n c uenta la cap a c i d a d q u e t i en e c a d a f a c t o r d e i n f l u i r e n l as actividades d e n t ro del circu i t o p r o d u c t i v o , a t r a v é s d e l a i m p o s i c i ó n d e precios, de la u t i l ización de m a n o d e o b r a y d e t e c n o l o g í a . E n t o n c e s t a m bién podemos a n a l izar las pro b l e m á t i c a s q ue s e g e n e r a n e n t r e l o s f a c tores de cada s e c t or, lo que p u e d e a y u d a r n o s a a n a l i z a r a s u n t o s q u e influyen en la v i d a c otidiana d e l o s t r a b a j a do r e s , d e l o s c o n s u m i d o r e s y hasta de toda la e conomía na c i o n a l .

PAGINA 2

LOS CIRCUITOS AGROINDUSTRIALES La de

a g r o industria dos

proce s o s ,

e s u n sistema d i n á m i c o q u e i m p l i c a l a c o m b i n a c i ó n el

agrícola

y

el

industrial,

con

el

objetivo

de

tran sformar los p r o d u c t o s p ro v e n i e n t e s d e l c a m p o . E s t a integrada por d i s t intas etapa s q u e s e v a n ar t i c u l a n d o : l a f a s e d e p r o d u cción agrícola, el

tra nsporte

de

las

m a t e ri a s

primas

hasta

las

f á b r icas

para

su

p r o c esamiento y l a c o m e r c i a l i z a c i ó n n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l, es decir, to d o e l trayect o q u e r e c o r r e n l o s p r o d u c t o s d e l c a m p o h asta llegar al c o n s umidor.

M u c has regiones d e n u e s t r o p a í s s e a s o c i a n c o n u n d e t e r m inado circuito a g r o productivo , p o r e j e m p l o , l a r e g i ó n d e C u y o s e v i ncula con la p r o d ucción de v i n o s . E s d e c i r , a l g u n a s r e g i o n e s s e h a n e s pecializado en la e la boración d e c i e r t o s p ro d u c t o s y s u e c o n o m í a d e p ende en gran m e d ida de la c o m e r c i a l i z a c ió n d e e s t o s . E n a l g u n o s c asos la fase p r i m aria y la i n d u s t r i a l s e d e s a r r o l l a n d e n t r o d e l a m i s ma región, en o t r o s están se p a r a d a s . D e e s t o d e p e n d e r á e l m o n t o del valor del p r o d ucto que q u e d a e n l a r e gi ó n . H a y q u e c o n s i d e r a r q u e , como dijimos a n t e s, el produc t o t i e n e m á s v a l o r c u a n t o m á s e l a b o r a d o está,

en lo

c u a l las mayor e s g a n a n c i a s s e e n c u e n t r a n e n l o s ú l t i m o s eslabones del c i r c uito.

PAGINA 3

E n l as últimas d é c a d a s l a a g r oi n d u s t r i a n a c i o n a l h a e x p e r i mentado g r a n des transf o r m a c i o n e s c om o c o n s e c u e n c i a d e v a r i o s factores, la a p e r tura y des r e g u l a c i ó n d e l a e c o n o m í a n a c i o n a l d e p r incipios de la d é c a da del 90 ( i m p l i c ó e l i n g r e s o d e g r a n d e s c a p i t a l e s al país sin re s t ricciones) y t a m b i é n d e un a i m p o r t a n t e m o d e r n i z a c i ó n , en el sector d e l a gro, como l a s i e m b r a d i r e c t a , l o s s i l o s b o l s a y l o s transgénicos.

E n t r e los factor e s v i n c u l a d o s a e s t a s t r a n s f o r m a c i o n e s s e encuentran g r a n des empres a r i o s n a c i o n a l e s e i n t e r n a c i o n a l e s a s o c i a d o s con figuras ta l e s

c omo

los

pools

de

siembra.

Han

ingresado

a

los

circuitos

p r o d uctivos nu e v o s a c t o r e s d e i m p o r t a n c i a : l a s g r a n d e s cadenas de s u p e rmercados q u e , p o r s u g r a n c a p a c i d a d d e c o m p r a , p ueden ejercer c i e r to control e n e l p r e c i o d e lo s p r o d u c t o s p r i m arios.

Estos

cambios

han

generado

problemáticas,

muchos

pequeños

y

m e d ianos produ c t o r e s p r i m a r i o s e i n d u s t r i a l e s n o h a n p o dido incorporar to d a la tecnol o g í a r á p i d a m en t e y s e l e s h a c e d i f í c i l c o mpetir en el m e rc ado.

Esta

situación

conduce

a

un

proceso

de

concentración

e c o n ómica de l a p r o d u c c i ó n e n m a n o s d e l o s g r a n d e s p roductores y e m p resarios

qu e

elimina

del

circuito

a

los

pequeños

y

medianos

p r o d uctores.

C o n re specto a l a p o r t e d e l a a g r o i n d u s t r i a a l a e c o n o m í a nacional, cabe d e s t acarla gran c a n t i d a d d e d i v i s a s q u e i n g r e s a n a l p a í s a través de las e x p o rtaciones d e e s t o s p r o d u c t o s , p r o c e s o q u e s e v i e n e acentuando en lo s últimos años .

UNA PROBLEMÁTICA DE LOS CIRCUITOS PRODUCTIVOS ARGENTINOS e n cada una de l a s e t a p a s d e l o s c i r c u i t o s p r o d u c t i v o s y que van desde la obtención de l a m a t e r i a p r i m a h a s t a l a e n t r e g a a l m e rcado final, ya s e a de consumo i n t e r n o , d e c o n s u m o e x t e r n o o d e i n v e r s i ó n , se ha dicho q u e la p rincipa l d e b i l i d a d e n l a e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a y s o c ial regional en la Argentina es q u e l a m a y o r ca p a c i d a d d e v a l o r s e g e n e r a en los puntos d e l legada del p r o c e s o , y n o en l o s p u n t o s d e s a l i d a .

PAGINA 4

LOS CIRCUITOS AGROINDUSTRIALES DEL ÁREA PAMPEANA La

producción

desarrollada

en

las

provincias

p a m p e a nas

ha

sido

h i s t óricamente l a m á s i m p o r ta n t e e n l a e c o n o m í a n a c i o n al; con ella se a f i a nzó la entra d a d e l a A r ge n t i n a a l o s m e r c a d o s i n t e rnacionales a trav és de las e x p o r t a c i o n e s d e c a r n e s y c e r e a l e s . L a cercanía a los p r i n cipales pue r t o s d e l p a í s y a l o s c e n t r o s d e c o n s u m o , como también u n a b uena cone x i ó n g r a c i a s a l a c a n t i d a d y c a l i d a d d e las vías de c o m unicación, l e d a n u n a p o s i c i ó n d e v e n t a j a c o n r e s p e c to al resto de la s regiones del p a í s .

D e n tro de la pr o d u c c i ó n q u e s e d e s a r r o l l a e n e s t a r e g i ó n , se destacan la le c h era (y deriv a d o s l á c t e o s ) , l a s b a s a d a s e n e l t r i g o ( h a r i nas, galletitas, p a s t as frescas, e t c . ) y e n e l g i r a s o l , m a í z y s o j a p a r a l a elaboración de a c e i tes.

C a d a circuito p r o d u c t i v o e n e s t a r e g i ó n s e d e s a r r o l l a y concentra en d e t e rminadas zo n a s y l o s a c t o r e s q u e e s t á n i n v o l u c r a d o s , como también s u s problemática s , s o n d i f e r e nt e s . V e a m o s a l g u n o s c a s o s .

LA PRODUCCIÓN LECHERA La cadena láctea conforma uno de los complejos agroalimentarios más importantes y dinámicos dentro de la economía argentina.

Las principales regiones lecheras del país se especializan para el abasto (producen especialmente leche fresca para consumo) o para la industria (subproductos: leche descremada, cremas, quesos, mantecas, helados, dulce de leche y productos fermentados como yogur).

De acuerdo con datos de la FAO, en 2004 la Argentina ocupó el 11º lugar entre los países exportadores de productos lácteos, con alrededor del 2,6% del total mundial; hacia 2005 ocupó el 3º puesto a nivel mundial, con exportaciones de leche en polvo entera, el 6º con quesos y el 7º con leche en polvo descremada. Entre los países destinatarios de las exportaciones se destacan Brasil, Senegal y Arabia Saudita.

PAGINA 5

L a producción d e l e c h e e n n u e s t r o p a í s s e c a r a c t e r i z ó d e sde sus inicios p o r ser parte d e u n a e c o n o m í a d e p e q u e ñ o s y m e d i a n os productores ta m b eros. Exist i ó s i e m p r e u n g r a n n ú m e r o d e t a m b o s q u e abastecían a u n número red u c i d o d e e m p r e s a s l á c t e a s . E s t a s e m p resas, por su ta m a ño, tenían u n a m a y o r c a p a c i d a d p a r a n e g o c i a r e l p r e cio de la leche c o n los tamber o s . C o m o e s t r a t e g i a , m u c h o s

d e e llos se as o c i a r o n e n

c o o p erativas.

L a situación d e d e s v e n t a j a p a r a l o s p e q u e ñ o s p r o d u c t o res tamberos e m p eoró

a

pa r t i r

de

la

década

de

1960,

cuando

c omenzaron

a

in c o rporarse nu e v a s t e c n o l o g í a s a l s e c t o r ( c o m o l a u s i n a lechera), con lo que aumenta r o n l o s c o s t o s d e p r o d u c c i ó n . E s t o s e a g u dizó con, por e j e m plo, la aper t u r a y l a d e sr e g u l a c i ó n d e l a e c o n o m í a q u e permitieron e l i ngreso de u n n u e v o a c t o r e c o n ó m i c o c o n u n f u e rte poder de n e g o ciación: la s g r a n d e s c a d e n a s d e h i p e r m e r c a d o s y supermercados que

fijan

los

precios

a

su

favor.

Ingresaron

al

c ircuito

firmas

tran snacionales c o n u n a g r a n c a p a c i d a d d e i n c o r p o r a c i ó n de tecnología.

E s t o dio una d i s m i n u c i ó n d e l n ú m e r o d e l o s p e q u e ñ o s y medianos p r o d uctores, c o m petencia.

qu e

no

pudieron

Entonces

se

sostener

fue

dando

su

producción

una

mayor

frente

a

la

concentración

e c o n ómica en m a n o s d e u n r e d u c i d o n ú m e r o d e g r a n d es empresas n a c i onales y tra n s n a c i o n a l e s , d e l a s c u a l e s l o g r a r o n u n a i ntegración que le s permite cont r o l a r e l c i r c u i to p r o d u c t i v o .

PAGINA 6

LA PRODUCCIÓN DE LA HARINA DE TRIGO En la actualidad nuestro país se encuentra en el quinto lugar dentro de la producción mundial de trigo, lo que refleja la gran importancia de esta actividad en el conjunto de la economía nacional. Esta producción se concentró históricamente en las provincias de Buenos Aires, Santa Fe y Córdoba. Aunque se han ido incorporando otras provincias, como La Pampa y Entre Ríos, estas tienen menor participación en la producción nacional.

Como el trigo debe ser molido para la elaboración de harinas, la ubicación de la industria molinera es importante por el costo que implica su traslado.

Entonces la molienda generalmente coincide con las zonas productoras. A su vez, la harina de trigo se utiliza como insumo para realizar otros productos como galletitas y pastas frescas; al igual que la industria molinera, las plantas panificadoras y las fábricas de galletitas se encuentran cercanas a las zonas productoras.

E n c uanto a la c o m e r c i a l i z a c i ó n , c a b e r e s a l t a r q u e e l 9 9 % de la harina q u e se consume e n e l m e rc a d o i n t e r n o e s d e o r i g e n nacional. En re l a ción con el c o m e r c i o i n t e rn a c i o n a l , n u e s t r o s p r i n c i p a l e s compradores s o n Brasil y los E s t a d o s U n i d os .

S i b ien, históri c a m e n t e , l a A r g e n t i n a h a s i d o u n o d e l os principales e x p o rtadores de t r i g o , d e s d e l o s a ñ o s 9 0 e s t a s i t u a c i ó n e s tá cambiando.

E s t o se relacion a c o n e l h ec h o d e q u e l a p r o d u c c i ó n de trigo viene d i s m inuyendo po r d i s t i n t o s mo t i v o s , e n t r e l o s q u e s e d e staca la mayor p r e s encia del cu l t i v o d e s o j a , q u e s e i n c o r p o r ó e n l a r e g i ó n de la mano d e i mportantes i n n o v a c i o n e s t e c n o l ó g i c a s .

PAGINA 7

S e v iene obser v a n d o u n a t e nd e n c i a q u e v a en

aumento,

y

es

la

concentración

e c o n ómica en t o d a s l a s e t a pa s d e l c i r c u i t o .

E n e l eslabón d e l a p r o d u c c i ó n p r i m a r i a , s i bien

existen

numerosos

pequeños

y

m e d ianos produ c t o r e s d e t r i go , s o l o e l 7 % p r o d uce el 50% d e t o d a l a p r o d u c c i ó n d e l país.

En

panificación

a c u m ulan

el

85%

de

tres las

empresas

ventas

y

en

g a l l etitas, otras t r e s e m p r e s a s c o n c e n t r a n e l 8 0 % del merc a d o . E n t o d o s l o s c a s o s s e trat a

de

esto

re sulta

para

emp r e s a s una

aquellas

t r a n s n ac i o n a l e s .

c o m p e t e n ci a pequeñas

o

Todo

muy

difícil

medianas

e m p resas que q u i e r e n i n g r e s a r a l m e r c a d o .

Una

problemá t i c a

r e l a c i o n ad a

con

esta

a c t i vidad es q u e l o s p r o d u c t o r e s d e t r i g o g e n e ralmente p r e f i e r e n e x p o r t a r e l p r o d u c t o q u e venderlo e n e l m e r c a d o l o c a l , p o r q u e lo g r an m ejores p r e c i o s q u e de n t r o d e l p a í s , donde

deben

p r o d ucción

negociar

con

grandes

la

venta

de

industrias

su que

tien en mayor c a p a c i d a d d e c o n t r o l s o b r e l o s p r e c ios. Esta si t u a c i ó n g e n e ra l a n e c e s i d a d d e una intervenc i ó n d e l g o b i e r n o p a r a f r e n a r e n c ierta medida l a e x p o r t a c i ó n d e l g r a n o y e v i t ar

que

se

ponga

en

riesgo

a b a s tecimiento d e l m e r c a d o i n t e r n o .

PAGINA 8

el

EL CIRCUITO DE LA CARNE N u e stro

país

es

el

p r i n c i pa l

consumidor

y

uno

de

los

mayores

p r o d uctores de c a r n e d e l m u n d o . E s t a a c t i v i d a d h a c o n t r i b uido a nuestro d e s a rrollo local y a l a i n s e r c i ó n d e n u e s t r a e c o n o m í a e n los mercados in t e rnacionales. L a z o n a g a n ad e r a p o r e x c e l e n c i a a b a r c a las provincias p a m peanas.

L o s distintos c o r t e s d e c a r n e s e c o m e r c i a l i z a n e n e l m e r c ado interno y e n el e xterno, p e r o t a m b i é n s e u t i l i z a n c o m o i n s u m o p a r a la elaboración d e s ubproductos c o m o g r a s a s p u r i f i c a d a s , p a s t a d e h í g a d o, extractos de c a r n e, cueros pa r a m a r r o q u i n er í a , p e z u ñ a s , e t c .

E l s ector indust r i a l d o n d e s e f a e n a a l o s a n i m a l e s s e c oncentra en la p r o v incia de B u e n o s A i r e s , do n d e s e p r o c e s a c a s i e l 6 0% de toda la p r o d ucción

nac i o n a l .

Esto

genera

grandes

d e s i g u a l d a des

entre

los

p r o d uctores pro p i o s d e l a r e g i ó n y l o s d e l r e s t o d e l p a í s , teniendo en c u e n ta los costo s d e t r a n s p o r te q u e t i e n e q u e s o b r e l l e v a r cada uno.

D e s de l a décad a d e 1 9 7 0 s e o b s e r v a n tran sformacion e s q u e a f e c t a r o n a la p roducción de c a r n e , e n t r e e l l a s u n p r o c e s o d e a g r i c u l t urización que a ú n c ontinúa, e s d e c i r , u n a u m e n t o d e l a p r o d u c c i ó n agrícola en d e t r imento de la g a n a d e r í a b ov i n a . E s t o e s r e s u l t a d o d e u n cambio en la d e m anda de los m e r c a d o s e x t e r n o s , s o b r e t o d o d e l e u r o p eo, que redujo sus

compras

p r o d uctores

de

carne

pr e f i e r e n

y

aumentó

dedicarse

a

las la

de

cereales.

agricultura

Entonces

p e nsando

los

en

la

c o m ercialización d e s u s p r o d uc c i o n e s .

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C o m enzó a dism i n u i r e l s t o c k d e c a r n e s , e s p e c i a l m e n t e p ara el consumo in t e rno, situaci ó n q u e s e ag r a v ó p o r q u e l o s p r o d u c t o r e s ganaderos p r e f ieren vende r l o q u e p r o d u c e n e n e l m e r c a d o e x t e r n o , donde logran m e j o res precios c o n r e s p e c t o a l m e r c a d o i n t e r n o . E s t a s i t u a ción da como re s u ltado un aum e n t o d e l p r e c i o d e l a c a r n e d e n t r o d e l p a ís por la falta d e oferta de est e p r o d u c t o . E s t e e s u n p r o b l e m a p a r a g r an parte de la p o b l ación consu m i d o r a , f u n d a m e n t a l m e n t e d e l o s s e c t o r e s de menores in g r esos, que u t i l i z a n l a m a y or p a r t e d e e l l o s e n l a c o m p r a de alimentos (e n t re los que s e d e s t a c a l a ca r n e ) .

E n este context o , e l g o b i e r no f i j a c a n t i d a d e s p a r a l a e xportación, de m a n era que el m e r c a d o i n t e r n o t a m b i é n p u e d a a b a s t e c e r s e además de m a n tener cierto s n i v e l e s d e p r e c i o s e n e l m e r c a d o l o c a l . T odo esto trae g r a n des conflic t o s q u e v i n c u l an a l g o b i e r n o , l o s p r o d u c t o r e s ganaderos y lo s consumidor e s , d o n d e c a d a u n o r e s p o n d e a s u s d i f e r e n t e s intereses.

CIRCUITOS AGROINDUSTRIALES DEL ÁREA EXTRA PAMPEANA F u e ra

del

área

pampeana,

distintas

regiones

de

n u estro

país

se

c a r a cterizan po r h a b e r d e s a r r o l l a d o d e t e r m i n a d o s p r o d u c t os; muchas de ellas

han

lo g r a d o

una

i mp o r t a n t e

especialización,

incorporando

te c n ología e ing r e s a n d o a l m e r c a d o i n t e r n a c i o n a l . G e n e r almente estos p r o d uctos son i m p o r t a n t í s i m o s e n l a e c o n o m í a d e a l g u n as provincias.

S i n embargo, t a m b i é n s e o b se r v a n p r o b l e m á t i c a s l i g a d a s a su circuito p r o d uctivo y a s u c r e c i m i e n t o .

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LA PRODUCCIÓN DE AZÚCAR DE CAÑA E n n uestro paí s e l c u l t i v o d e c a ñ a d e a z ú c a r s e l o c a l i z a sobre todo en la s provincias d e T u c u m á n , Sa l t a y J u j u y , y e n m e n o r m e d ida en Santa F e y Misiones. E l 4 0 % d e l a z ú c a r q u e s e d e s t i n a a l m e r c a do interno se c o n s ume como t a l . E l 6 0 % r es t a n t e e s u t i l i z a d o c o m o i n s u mo industrial, e n bebidas ga s e o s a s , e n l a i n d u s t r i a d e c a r a m e l o s , l a r epostería, los h e l a dos, las mer m e l a d a s , l o s l á c t e o s y l a s f r u t a s e n c o n s e rva.

Si

b ien

la

pro v i n c i a

con

mayor

producción

es

T u c u mán,

tanto

el

re n d imiento de a z ú c a r p o r h e c t á r e a c o m o l a r e l a c i ó n p r o d u cción/ingenio fa v o recen clara m e n t e a S a l t a y J u j u y , d o n d e n o s o l o e x i s t e n ingenios de g r a n dimensión s i n o t a m b i é n g r a n d e s p r o d u c t o r e s p r i m a r i os que utilizan m o d ernas tecn o l o g í a s e n l a a c t i v i d a d , l o q u e l e s p e r mite obtener m a y ores rendimi e n t o s p o r h ec t á r e a c u l t i v a d a y u n m a y o r poder en el c o n t rol de los p r e c i o s d e l p r o du c t o .

E l c ontexto es d i f e r e n t e e n T u c u m á n , d o n d e l a a c t i v i d a d e s desarrollada p o r pequeños p r o d u c t o r e s c añ e r o s , c o n p o c a d i s p o n i b i l i d ad de tierras y d e tecnologías. S u p o s i c i ó n d e n t r o d e l c i r c u i t o p r o d u c t i vo hizo que la re l a ción con los i n g e n i o s s i e m p r e f u e r a d i f í c i l , d a d o q u e estos últimos s o n u nas pocas g r a n d e s e m p re s a s q u e t i e n e n c o n s i d e r a b l e capacidad de n e g o ciación so b r e e l p r e c i o y l a c a n t i d a d d e c a ñ a q u e c o m pran.

E s t a situación h a g e n e r a d o n u m e r o s a s c r i s i s p a r a e l s ector de los p e q u eños

cañ e r o s ,

sobre

to d o

después

de

1966,

c u a ndo

muchos

in g e nios cerrar o n p o r q u e e l g o b i e r n o d e l m o m e n t o d e j ó d e subsidiarlos por

considerar

que

eran

improductivos.

Tanto

que

el

número

de

p r o d uctores ca ñ e r o s s e h a r e d u c i d o c o n e l t i e m p o , l o q u e ha tenido como c o n s ecuencia u n i m p o r t a n t e p r o c e s o m i g r a t o r i o .

La

situación

del

pequeño

productor

se

agravó

a

partir

de

la

d e s r egulación y a p e r t u r a e c o n ó m i c a d e l o s a ñ o s 9 0 , q u e r esultó en una "m o dernización " d e l a a c t i v i d a d c o n l a p r e s e n c i a d e e m p r e sas y grupos e c o n ómicos aje n o s a l a r e g i ó n q u e r e q u e r í a n m e n o r c a n t i dad de fuerza d e t rabajo. Por u n l a d o , s e el e v ó l a p r o d u c t i v i d a d p r i m a r i a e industrial, c o n niveles de p r o d u c c i ó n y e x p o r t a c i ó n r é c o r d , m i e n t r a s desaparecían p r o d uctores que n o p o d í a n c o m p e t i r c o n l o s n u e v o s a c t ores. Además e m p eoraba la s i t u a c i ó n d e l o s t r a b a j a d o r e s r u r a l e s .

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P a r a m uchos c a ñ e r o s l a s o l uc i ó n h a s i d o l a a g r e miación p e r m ite

en

c o o p e r a t i v as ,

negoci a r

más

lo

firmemente

que

les

con

los

in g e nios, compr a r i n s u m o s e n f o r m a m a s i v a y ta m b ién

accede r

a

mejoras

tecnológicas,

s o b r e to do en f o r m a d e m a q u i n a r i a s d e u s o c o m partido. Pa r a l a m a y o r í a d e l o s p e q u e ñ o s p r o d uctores la s i t u a c i ó n a ú n n o h a m e j o r a d o lo n ecesario.

EL CIRCUITO OLIVÍCOLA L a p roducción d e l o l i v o s e c o n c e n t r a e n l a s p r o v i n c i a s d e Catamarca, La R i o j a, San Juan y M e n d o z a . D e e s t a a c t i v i d a d p u e d e o b t e n erse aceite de o l i v a o aceitun a s d e m e s a . E s p e c í f i c a m e n t e , l a p r o d u c c i ó n de aceitunas d e m esa se real i z a e n M e n d o z a y L a R i o j a , m i e n t r a s q u e la producción d e aceite de oli v a s e c o n c e n tr a e n C a t a m a r c a , M e n d o z a , L a Rioja y San Juan.

E l circuito pro d u c t i v o o l i v í c o l a h a m o s t r a d o d e s d e s i e m p re una fuerte p r e s encia

de

la

pequeña

pr o d u c c i ó n

en

el

primer

e slabón,

en

la

p r o d ucción prima r i a . E s t a s u fr i ó l a c r i s i s d e l a p r o d u c c i ó n de aceite de oliva

que

se

estancó

desde

la

década

de

1970

hasta

1990

a p r o ximadament e . L a s r a z o n e s f u e r o n v a r i a s , e n t r e e l l a s , e l aumento de la producción y e l c o n s u m o d e a c e i t e s d e s e m i l l a s , d e m á s bajo costo y d e b uena calidad , e n d e t r i m e nt o d e l o s a c e i t e s d e o l i v a .

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E s t a situación s e r e v i r t i ó d e s de l o s a ñ o s 9 0 p o r d i s t i n t o s m otivos. Por u n la do, los pr e c i o s i n t e r n a c io n a l e s c o m e n z a r o n a a u m e n tar, por otro d i s m inuyó la pro d u c c i ó n d e l a z o n a d e l M e d i t e r r á n e o ( e s p e cialmente el e u r o peo,

gran

competidor

en

los

mercados

i n t e r n a cionales)

y

fina lmente se ap l i c ó l a L e y de D i f e r i m i e n t o s I m p o s i t i v o s . Tenía como o b j e tivo foment a r d e s d e e l E s t a d o n a c i o n a l l a p r o d u c c i ó n de olivos en z o n a s históricam e n t e p o c o f a v o r e c i d a s , p o r s u s l i m i t a c i o n es naturales o p o r la gran in v e r s i ó n q u e s i gn i f i c a b a c o m e n z a r l a p r o d u c ción allí.

E l E stado deci d i ó p o n e r e n m a r c h a e s t a l e y q u e f a v orecía esta a c t i vidad otorga n d o c r é d i t o s c o n f a c i l i d a d e s d e p a g o y d isminuyendo la s cargas impos i t i v a s . D e e st e m o d o i n g r e s a r o n a l c i r c u i t o productivo lo s valles árido s d e L a R i o j a , C a t a m a r c a y S a n J u a n .

L a gran produc t i v i d a d q u e s e h a l o g r a d o d e s p u é s d e l a i m p lementación d e dicha ley p u e d e c o n v e r t i r a l a A r g e n t i n a e n u n o d e los diez p r i m eros

produ c t o r e s

mundiales

y

a

Catamarca

en

la

principal

p r o d uctora y exp o r t a d o r a d e ac e i t e d e o l i v a d e L a t i n o a m é r i ca.

P a r a lelamente a l c r e c i m i e n t o d e e s t e c u l t i v o , l a s e x p o r t a ciones y los b e n e ficios que t r a e a l a e c o n o m í a n a c i o n a l e n s u c o n j u n t o , también se o b s e rva un pro c e s o d e c o n c e n t r a c i ó n d e l a p r o d u c c i ó n que viene p e r j udicando a l o s p e q u e ñ o s p r o d u c t o r e s , p o r q u e l o s a c t ores que se b e n e ficiaron co n l a l e y f u e r o n u n c í r c u l o r e d u c i d o d e g r a n des capitales q u e ingresaron a l c i r c u i t o d e l o l i v o c o n t o d a l a c a p a c i d a d tecnológica.

E l r e sto de lo s p e q u e ñ o s p ro d u c t o r e s ( n o b e n e f i c i a d o s con la ley) s u f r ieron

el

imp a c t o

de

la

enorme

competencia

de

los

grandes

p r o d uctores, que c o n d u j o a mu c h o s a t e n e r q u e d e j a r e s t a a ctividad.

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E n t r e lo s peque ñ o s p r o d u c t o re s y l o s g r a n d e s e x i s t e n v a r i a s diferencias.

U n a de ellas e s e l d e s t i n o d e s u p r o d u c c i ó n : l o s p r i m e ros producen p r i n cipalmente a c e i t u n a s d e me s a , e n c a m b i o , l o s g r a n d es productores o r i e ntan su prod u c c i ó n a l a i n d u s t r i a a c e i t e r a . E n e s t e ú ltimo caso la p r o d ucción es d e m a y o r c a l i d a d , c o n v a r i e d a d e s d e á r b o les especiales q u e precisan m a y o r c u i d a d o , l o c u a l l e s p e r m i t e o b t e n e r g anancias más c o n s iderables a l a h o r a d e v e n d e r l a p r o d u c c i ó n , q u e a d e más se orienta p r i n cipalmente a l a e x p o r t a c i ón .

L o s pequeños p r o d u c t o r e s v e n d e n s u p r o d u c c i ó n a l o s acopiadores, q u i e nes luego l a v e n d e n a l o s i n d u s t r i a l e s ; e n c a m b i o los grandes p r o d uctores le v e n d e n d i r e ct a m e n t e a l s e c t o r i n d u s t r i a l , con lo que o b t i enen mejor e s p r e c i o s q u e l o s p r i m e r o s .

F i n a lmente, cons i d e r a n d o l a et a p a d e l a c o m e r c i a l i z a c i ó n , la mayor parte d e l aceite de o l i v a y d e la s a c e i t u n a s f r e s c a s s e v enden en los s u p e rmercados, a c t o r e s q u e p u e d e n i n f l u i r e n l o s p r e c i o s del producto p o r su gran capa c i d a d d e c o mp r a y d e v e n t a d e e s t e .

EL CIRCUITO ALGODONERO E l a lgodón es u n c u l t i v o q u e se p r o d u c e p r i n c i p a l m e n t e e n las provincias d e Santa Fe y C h a c o ; s e u t i l i za c o m o m a t e r i a p r i m a e n l a i n dustria textil.

E l p rimer paso l u e g o d e l a c o s e c h a e s e l d e s m o t e ( o b t e nción de las fibr a s); en la r e g i ó n a l g o d o ne r a e x i s t e n a p r o x i m a d a m e n t e 160 equipos d e d e smote, de l o s c u a l e s e l 60 % e s t á s i t u a d o e n l a p r o v i n cia del Chaco.

E n c uanto a las e m p r e s a s t e xt i l e s , e s t a s s e e n c u e n t r a n s o b re todo en la p r o v incia de B u e n o s A i r e s y e s p e c i a l m e n t e e n l a C i u d a d de Buenos A i r e s.

H i s t óricamente l a p r o d u c c i ó n d e a l g o d ó n s e b a s ó e n u n a economía de p e q u eños y med i a n o s p r o d u c t o r e s ; e s t a s i t u a c i ó n f u e c a m biando. Desde la d écada de 1 9 7 0 , l a p r o d u c c i ó n a l g o d o n e r a d e l C h aco (principal re f e rente nacion a l d e l c u l t i v o ) s u f r i ó c a m b i o s q u e f u e r o n m odificando la e s t r uctura de lo s a c t o r e s q u e h i s t ó r i c a m e n t e h a n e s t a d o vinculados a e s t a producción. L o s t r a b a j a do r e s y p r o d u c t o r e s m i n i f u n d i s tas fueron los q u e más sufrie r o n l a s c r i s i s p r o d u c t i v a s y m u c h o s q u e d a ron excluidos d e l sector.

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E s t o se dio co m o c o n s e c u en c i a d e v a r i o s f a c t o r e s , e n primer lugar p o r q ue comenza r o n a i n c o r p o r a r s e a l s e c t o r i m p o r t a n t e s innovaciones te c n ológicas, e n m a q u i n a r i a a g r í c o l a , d e d i f í c i l a c c e s o p a ra el pequeño p r o d uctor; en s e g u n d o l u g a r p o r q u e e n e s o s a ñ o s s e d esarrolló una p o l í tica

econó m i c a

que

permitió

el

ingreso

masivo

de

productos

im p o rtados, en t r e e l l o s t e x t i l e s q u e c o m e n z a r o n a c o m petir con la in d u stria nacio n a l . E s t o m i s mo s i g n i f i c ó u n d u r o g o l p e p ara los textiles n a c i onales y afe c t ó a t o d o s l os e s l a b o n e s d e l c i r c u i t o p r o d u ctivo.

E n l a década d e 1 9 9 0 ( s a l v o u n b r e v e p e r í o d o ) la c aída del pre c i o d e l a l g o d ón s e h i z o n o t a b l e , y

en

2001

ll e g ó

a

una

si t u a c i ó n

que

los

p e q u eños produ c t o r e s n o p u d i e r o n s o s t e n e r , p o r lo que se v i e r o n o b l i g a d o s a d e j a r s u p r o d ucción. M u c h o s m i g r a r on a l a p e r i f e r i a ru r a l o a los s u b u r b i o s d e c i u d a d e s c o m o R e s istencia, Cor r i e n t e s y R o sa r i o .

E n la s últimas d é c a d a s s e h a n i n c o r p o r a d o m á s a v a n c e s t e cnológicos en la producción d e a l g o d ó n , a um e n t a n d o l o s r e n d i m i e n t o s d e l cultivo. Los g r a n des produc t o r e s ( p o s e e d or e s d e i m p o r t a n t e s e x t e n s i o nes de tierras) a c c e dieron

a

fa v o recidos

por

estas el

innovaciones acceso

al

porque

crédito

que

además les

m u chos

permitió

fueron

renovar

su

p r o d ucción. En c a m b i o , e l p e q u e ñ o p r o d u c t o r q u e d ó m a r ginado de los c r é d itos y de es t e p r o c e s o d e m o d e r n i z a c i ó n .

E l pequeño pro d u c t o r m i n i f u nd i s t a a l g o d o n e r o q u e a ú n p rosigue en el c i r c uito suele n o c o n t a r c o n ot r a a l t e r n a t i v a p o s i b l e d e i n serción laboral p o r su edad o p o r s u e s c a s a c a p a c i d a d d e m o d e r n i z a c i ón. Cultiva a e s c a la reducida , e n p e q u e ñ a s p a r c e l a s d e t i e r r a , e n f o r ma manual, sin e q u i pamiento, s i n a c c e s o a f i n a n c i a c i ó n y c o m e r c i a l i z a n d o lo producido s i n opciones de o b t e n e r u n p re c i o c o m p e t i t i v o .

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Muchas veces se intenta paliar la situación de marginación del pequeño productor con la entrega de planes sociales o a partir del fomento de la producción hortícola-ganadera para

el

autoconsumo

capacidad

de

o

de

excedente

reducida para

su

comercialización.

P o r otro lado, e l e s c a s o i n c en t i v o d e l a p r o d ucción,

po r

sus

bajos

precios

n a c i onales e int e r n a c i o n a l e s , l l e v ó a q u e m u c hos

produ c t o r e s

p r o d ucción

hac i a

r e o r i en t a r a n

otros

cultivos,

su

entre

e l l o s la soja.

LOS FRUTALES DEL ALTO VALLE E l A lto Valle de N e u q u é n y Rí o N e g r o e s u n a r e g i ó n f r u t í cola intensiva, p r o d uctora de f r u t a s d e p e p i t a ( p e r a s y m a n z a n a s ) , f r u t a l es de carozo y u v a . L as indus t r i a s a s o c i a d a s s o n l a s d e e m p a q u e y c o n servación de frut a s en fresco , p r o d u c c i ó n d e j u g o s d e f r u t a s y v i n o s . Desde sus in i c ios esta p r o d u c c i ó n s e d i r i g i ó a l m e r c a d o i n t e r n o mediante una p r o d ucción baj o r i e g o . P o c o a p o c o e s t o s e f u e c o m p l e m e ntando con la in s e rción de la m a n z a n a y l a p e r a e n e l m e r c a d o e x t e r i o r tanto para su u s o en la elabor a c i ó n d e j u g o s c o m o p a r a s u c o n s u m o c o m o fruta fresca.

L o s actores qu e d e s a r r o l l a n a c t i v i d a d e s e n e s t e c i r c u i t o productivo son muy

diferentes .

Dentro

de

los

productores

primarios,

hay

quienes

s o l a mente se e n c u e n t r a n e n e l p r i m e r e s l a b ó n d e l c i r c u i t o y venden su p r o d ucción a los e m p a c a d o r e s y c o m e r c i a l i z a d o r e s . D e n t r o de este grupo e s t á n q uienes p r o d u c e n c o n f o r m a s t r a d i c i o n a l e s p o c o tecnificadas; e s t o s no solam e n t e o b t i e n e n b a j o s .

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ENTREVISTA PRIMER ESLABÓN. Nombre y Apellido: Lucas Baigorrin Edad: 39 años ¿en donde trabajas?

Servicios agropecuarios SRL ¿que métodos usan para extraer el mani del suelo? ¿me podes explicar brevemente cómo hacen?

La cosecha del mani es un ciclo largo donde se empieza por la selección del mani.

Una ves seleccionada la semilla pasa al curado de la misma, donde se siembra y se espera su ciclo para la cosecha, una ves cosechado llega a la planta pasando por el laboratorio para identificar que tipo de mani es y con que humedad viene.

Esa carga se trae en camiones luego se pasa por la pre limpieza para sacar palos, tierra, chala, todo lo que venga agregado de la caja del mani, si viene muy húmedo se pasa por el secado y si no dependiendo que tipo de mani sea se acopia en celdas para después ser pelado y tener su proceso para comercializar ya sea pelado, sea maní con sal, con chocolate o en lo que se lo pueda trabajar.

El mani se comercializa a nivel nacional e internacional exportandolo por medio de contenedores en barco a su destino.

A este producto finalizado se le agrega algún impuesto cuando pasa por la aduana... ¿ e s un trabajo a r d u o o e s s e n c i l l o ?

Es un trabajo arduo porque depende del clima, de las maquinarias, etcétera...

Es un proceso largo...

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s o t i u c r i C s o v i t c u d o pr de Argentina

MAGALI BAIGORRIN